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Questionário:

1- O método cartesiano para fazer ciência é composto de quatro etapas. Quais


são e como elas estão relacionadas com a matemática? (pag28)
As quatro etapas são:
a) Evitar a precipitação e o preconceito, nunca tomar algo como evidente, claro e
distinto, a tal ponto, que ele não precisasse duvidar;
b) Dividir as dificuldades para poder melhor examiná-las e resolvê-las;
c) Ordenar seus pensamentos dos mais simples aos mais complexos;
d) Recapitular tudo, enumerar tudo a fim de ter certeza de que nada foi omitido;
Esses critérios são retirados da matemática e servem para aplicar aos objetos,
ordenando, enumerando e para obter a clareza após os exames da razão.

2- Como a noção de pessoa cartesiana difere da noção aristotélica e como o


“eu” pensante influência a filosofia contemporânea? (pag34)

A dúvida é, portanto, um momento necessário para a descoberta da substância


pensante, da realidade do sujeito que pensa. Através da dúvida metódica, o filósofo
chega à descoberta de sua própria existência enquanto substância pensante. A
palavra cogito (penso) deriva da expressão penso logo existo e remete à auto
evidência do sujeito pensante. O cogito é a certeza que o sujeito pensante tem da
sua existência enquanto tal, o eu penso, dormindo ou acordado é sempre o eu
pensante.

3- Segundo Francis Bacon, qual a finalidade da ciência? E como essa


concepção difere da concepção de Aristóteles e Descartes? (pag37)
A finalidade do conhecimento científico, para Bacon, é para servir o homem e dar-lhe
poder sobre a natureza, usando-se do método indutivo (parte do particular para o
universal). A concepção de Bacon se difere do método utilizado por Aristóteles (ele
uso da dedução lógica) e Descartes pelo método da dedução, enquanto de Bacon é
o método da indução. Os três tem em comum que o conhecimento é universal e
necessário . empiristas vão pelo método indutivo.

4- O que são ideias para John Locke? Como ele refuta a existência de ideias
inatas, defendidas por Descartes?

Ideias para Locke, são os objetos imediatos de todo pensamento, o significado ou


significação de todas as palavras, e os representantes mentais de todas as coisas. O
principal argumento de Locke está em apontar que nenhum dos conteúdos mentais
supostamente inatos é universalmente compartilhado por todos os seres humanos.
Observa que as crianças e os deficientes mentais, por exemplo, não têm em suas
mentes um pensamento complexo supostamente inato como "iguais tirados de iguais
saem iguais". Ele também usa evidências da literatura de viagens para salientar que
muitos não-europeus negam o que foram considerados máximas morais inatas e que
alguns grupos ainda não têm a ideia de um Deus. Para ele, a mente tem inúmeras
capacidades, predisposições e inclinações inerentes antes de receber qualquer ideia
da sensação, e que nada disso é desencadeado ou exercitado até que a mente receba
ideias da sensação.

5- De acordo com David Hume, como se compreende a substituição do


principio de causalidade pela noção de hábito?

Para Hume, a experiencia fundamenta todos os raciocínios sobre causa e efeito, e


aquilo que se fundamenta pela experiência tem a base chamada hábito. Esse
fundamento é obtido pelo exame da natureza humana, ou seja, as pessoas tiram
conclusões com base em experiências passadas, com base no hábito ou costume.

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