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VISÃO
Quiasma óptico >> tratos ópticos com fibras >> fazem sinapse com neurônios de quarta ordem no
núcleo geniculado lateral (no mesencéfalo):
>> partem as fibras que formarão o trato geniculocalcarino >> vai até o córtex visual
primário , nos lábios do sulco calcarino do lobo occipital (área 17 de Brodmann).
>>Outra parte das fibras oriundas do corpo geniculado lateral também segue para o colículo
superior (no mesencéfalo) >> o controle dos movimentos direcionais rápidos dos dois olhos.
• Fibras superiores na retina > Ocupam posições mais altas nas radiações > Lábio Superior do
Sulco.
• Fibras inferiores da retina > Ocupam posições mais baixas nas radiações > Lábio Inferior do Sulco
• Fibras que levam impulsos da mácula > Ocupam posição intermediária > Parte posterior do Sulco.
Fibras Ópticas Retino - Hipotalâmicas: Saem do Quiasma e vão até o núcleo supraquiasmático do
Hipotálamo. São importantes para a regulação dos ritmos biológicos.
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i• Fibras Retino - Tectais : > Colículo Superior > reflexos de movimento dos olhos ou das pálpebras
desencadeados por impulsos visuais. Ex: Reflexo de Piscar.
• Fibras Retino - Prétectais : > área prétectal através do braço do colículo superior >> reflexos
fotomotor direito e consensual.
• Fibras Retino - Geniculadas : São as mais importantes, relacionadas com a visão em si.
Terminam fazendo sinapse com o neurônio IV da via ótica no corpo geniculado lateral.
• Campo Receptor : estimulação faz aumentar ou diminuir os potenciais sinápticos ou a frequência
dos potenciais de ação (quando se registra atividade elétrica).
1. Área 17, Lábios do Sulco Calcarino (superior e inferior): Corresponde a Área Primária da Visão,
V1, córtex visual primário. A ablação desta área leva à cegueira completa. É nesta região que
ocorre a formação da imagem. Processa a visão espacial de cor, movimento, profundidade,
distância.
2. Área Pré - tectal, núcleos subcorticais : Corresponde a área entre o Diencéfalo e Mesencéfalo.
É nesta região que a Tríade de Acomodação é controlada, sendo um reflexo visuomotor. Fibras da
retina são conectadas nesta área. A ativação de neurônios pré - tectais é levada aos nervos
oculomotor e abducente de cada lado, e regulam os músculos reto lateral e medial de cada lado,
para promover a vergência da imagem. Esses neurônios pré - tectais também controlam os
músculos lisos intraoculares para promover a constrição e relaxamento pupilar. Neurônios pré -
tectais Neurônios do núcleo de Edinger - Westphal, no mesenc. cujos axônios se incorporam ao
nervo oculomotor Gânglio Ciliar do SNA Músculos da íris .
3. Núcleo Supraquiasmático: Localiza - se logo depois e acima do quiasma, participa da
sincronização do nosso relógio biológico com o ciclo dia - noite. A informação visual é necessária
para que esta informação se faça
4. Colículo Superior: Participa dos reflexos de orientação dos olhos, da cabeça e do corpo em
relação a estímulos visuais. Os neurônios dessa região projetam vários neurônios para diversos
núcleos motores do tronco encefálico e também para a medula espinhal.
5. Áreas Extratriadas: São V2, V3, V4, V5, V6, V7 e V8. É o córtex visual secundário.
6. V2: Responsável pelo reconhecimento dos objetos, suas formas e cores. Via ventral . V1, sua
dor sal.
7. Córtex inferotemporal: Giro Temporal Inferior. Cerca de 10% dos neurônios são ativados por
figuras que representam mãos e faces, em posições bastante específicas. Esses neurônios são
unidades de reconhecimento de formas complexas. Pacientes com le são nessas regiões deixam
de reconhecer formas e desenhos (agnosias), mesmo aqueles mais comuns. Alguns perdem a
capacidade de reconhecer faces (prosopagnosia), até mesmo sua própria no espelho.
8. Via Dorsal: Vias corticais que ligam o canal M com a área V5 do córtex temporal através de V1,
V2 e V3. Responsável pela percepção espacial.
9. Via Ventral: Vias corticais que ligam o canal K e P com a área V4 do córtex temporal com V1, V2
e V3. Responsável pela percepção de formas e cores que permitem o reconh ecimento dos objetos
do mundo visual.
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Disfunções;
Agnosia ; geralmente causadas por lesões no córtex cerebral. Dependendo da região atingida
podem ser visuais, auditivas ou somestésicas. Menos comuns são as olfatórias e as gustatórias.
Prosopagnosia; incapacidade em reconhecer faces.
Amusia; incapacidade em reconhecer sons musicais.
Agnosia verbal ou afasia receptiva ; portador deixa de compreender a fala emitida por seus
interlocutores.
Assomatognosia ou síndrome da indiferença; indiv íduo não reconhece parte de seu corpo ou
mesmo regiões inteiras do espaço extra corporal .
AUDIÇÃO
Após a despolarização das células ciliadas o potencial de ação gerado percorre as seguintes
estruturas: Gânglio espiral de Corti >>> Nervo Coclear >>> Nervo Vestíbulo Coclear >>>Núcleos
Cocleares Dorsal e Ventral (parte superior do Bulbo) >>> Núcleo Olivar Superior (certa percepção
da localização do som) (Ponte) >>> Núcleo do Leminisco Medial (Ponte) >>> Colículo Inferior
(Mesencéfalo) >>> Núcleo Geniculado Medial (Tálamo) >>>
CORTEX AUDITIVO.
área de percepção primária (A1) > superfície superior do lobo temporal no sulco lateral
área de associação secundária > ou área de Wernicke > situada posteriormente a área primária
ao fim do sulco lateral no hemisfério esquerdo, ocupa parte do giro temporal superior >
compreensão e o significado de cada palavra. (diversos aspectos)
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o No núcleo olivar superior lateral ocorre a comparação de intensidade da onda sonora nos
diferentes lados
o Núcleo olivar superior medial detecta o intervalo de tempo dos sinais acústicos nos
diferentes lados.
o Após essa determinação espacial os sinais são transmitidos para o córtex e, dependendo
do lado, cada área é mais ativada que a outra.
OLFATO
Neurônio 1ª > neurônio de 2ª ordem (células mitrais e células tufosas ativadas) >> O dendrito e as
Sinapses formam os glomérulos olfatórios
>> Os axônios das células olfatórias, com a mesma proteína receptora, formam glomérulos com
um ou poucas células mitrais.
>> Os axônios das células mitrais, situados na superfície basal, formam o trato olfatório.
Os axônios que se projetam nessa área continuam – se:
Ø Para o córtex olfatório, mas, também, atingem outros núcleos no SNC.
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Ø Ramos colaterais dos axônios das células mitrais estendem - se até as células
granulosas
Ø Tanto as células granulosas quanto as células periglomerulares inibem a atividade
das células mitrais >> menos sensações são enviadas para o SNC. Esses processos
inibitórios aumentam a criação de um contraste, servindo, dessa maneira, à
percepção olfatória exata.
Trato olfatório >> se divide em uma estria olfatória lateral e uma medial; no ponto de bifurcação
localiza - se o trígono olfatório.
• Uma primeira parte dos axônios >> estria olfatória lateral >> centros olfatórios: o corpo
amigdaloide , o giro semilunar e o giro ambiente .
• A área pré - piriforme (área 28 de Brodmann) é considerada como córtex olfatório primário
, no sentido estrito. Aqui se situam os neurônios de terceira ordem do córtex olfatório
primário.
• Uma segunda parte dos axônios >> estria olfatória medial >> núcleos na área septal
(subcalosa) >> representa porção do sistema límbico >> tubérculo olfatório
• Uma terceira parte dos axônios >> termina no núcleo olfatório anterior , onde as fibras
cruzam para o lado oposto. A partir daí, estabelecem sinapses e sofrem ramificações. Este núcleo
localiza - se no trígono olfatório, situado entre os dois pilares das estrias olfatórias e anteriormente
à substância perfurada anterior.
OBSERVAÇÃO: Nenhum desses tratos passa pelo tálamo , portanto, o sistema olfatório é o
único sistema sensitivo que não estabelece sinapses no tálamo, antes de chegar ao córtex.
Entretanto, através do tálamo existe um caminho indireto: >> neocórtex >> córtex olfatório primário
>> tálamo >> prosencéfalo basal (processadas as análises da impressão olfatória).
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GUSTAÇÃO
>> para o bulbo >> núcleo do trato solitário >> informação passa pelo tálamo (núcleo
ventral posterior medial) >> córtex (região dentro do sulco lateral do encéfalo) >>
chamado CORTEX INSULAR >> A DISCRIMINAÇÃO DOS SABORE É
TOTALMENTE HIPOTÉTICA >> depende de combinação neural dos neurônios
mobilizados?? >> combinação percebida por níveis superiores >> córtex?
>> padrão de atividade neural de uma certa população de quimiorreceptores >>
memória desse padrão >> reconhecimento do sabor
Existe um fenômeno cerebral conhecido por fome especifica , que é o desejo por
determinada substância quando o seu organismo percebe sua falta, como quando
está faltando ferro e o indivíduo sente o desejo de comer feijão.
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SOMESTESIA
Na histologia:
• Fibras mielínicas (tipo A): são de dois tipos e diferenciadas pela espessura do
axônio – quanto mais espesso, mais rápido ele é. A implicação funcional é a
transmissão mais rápida em relação à fibra tipo C e a condução do impulso é
saltatória.
• Fibra tipo A - alfa;
• Fibra tipo A - beta ou I: grande e mielinizada. Velocidade de transmissão de 80 -
120m/s.. Associada com proprioceptor es do músculo esquelético.
Fibra tipo A - beta ou II: grande e mielinizada. Velocidade de transmissão de 35 -
75m/s.. Associada com mecanoceptores da pele.
• Fibra tipo A - delta ou III: pequena e mielinizada. Velocidade de transmissão de 5 -
30 m/s.. Associada co m temperatura e dor rápida.
• Fibra amielínica (tipo C ou IV): fina e tem uma única camada de mielina. A
implicação funcional é que transmite a informação de maneira lenta (0,5 - 2 m/s); a
condução do impulso é contínua. Associ ada com dor lenta, calor, frio, prurido e
estímulos mecânicos.
ORGANIZAÇÃO NA MEDULA
Ocupa o centro da medula espinal e forma uma estrutura que lembra uma borboleta
ou a letra H, com regiões denominadas: substância cinzenta intermédia e cornos
(colunas) anterior, lateral e posterior.
• O corno posterior é ocupado pelos axônios dos neurônios sensoriais, neurônios
de associação e células gliais, e, funcionalmente, relaciona - se à sensibilidade
somática e visceral.
• O corno anterior é ocupado por corpos celulares de neurônios motores
somáticos, neurônios de associação e células gliais; funcionalmente, relaciona - se à
motricidade somática.
• O corno lateral , presente apenas nas regiões torácica e parte da lombar (até o
segundo segmento lombar), apresenta corpos de neurônios motores autonômicos
que se destinam à musculatura lisa, estriada cardíaca e glândulas e, dessa fo rma,
está funcionalmente relacionado à motricidade visceral.
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VIAS NERVOSAS
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Os receptores do tato (pele), da propriocepção (músculos e articulações) e da
sensibilidade vibratória (pele) geram impulsos que vão para a medula espinal através
dos neurônios sensitivos (primeira ordem) , cujos prolongamentos periféricos são
longos e formam os nervos, que se dirigem para os gânglios sensitivos e, destes,
para o prolongamento central que alcança a medula espinal e dirige - se para os
fascículos grácil e cuneiforme . Nesses fascículos, os axônios alcançam o tronco
encefálico e terminam fazendo sinapse com neurônios do núcleo grácil e núcleo
cuneiforme , localizados no tronco encefálico. Os neurônios desses núcleos são os
neurônios de segunda ordem , cujos axônios passam para o lado oposto do bulbo
e originam um trato denominado lemnisco medial , que termina no tálamo
(diencéfalo), no qual já se tornam conscientes. Nesse local, os axônios desses
neurônios constituem as radiações talâmicas (neurônios de terceira ordem) que p
assam pela cápsula interna e, em seguida, constituem a coroa radiada que
ascendem para o córtex cerebral (giro pós - central – telencéfalo), onde se inicia o
processo de interpretação. Esta via tem função de dar consciência à sensação
somestésicas . No caso de lesão nesta via, a perda de função é no mesmo lado da
lesão.
Os receptores do tato e da pressão (pele) geram impulsos que vão para a medula
espinal através dos neurônios sensitivos (primeira ordem), cujos prolongamentos
periféricos são longos e formam os nervos que dirigem para os gânglios sensitivos
e, deste, para o prolongamento central que alcança o corno posterior da medula
espinal . Desse local saem axônios (neurônios de segunda ordem) que formam o
trato espinotalâmico anterior que termina no tálamo. Nesse local, os neurônios
constituem as radiações talâmicas (neurônios de terceira ordem) e passam pela
cápsula interna, em seguida, constituem a coroa radiada que ascendem para o
córtex cerebral (gir o pós - central – telencéfalo), onde se inicia o processo de
interpretação.
Parece que existem duas vias para conduzir informações de dor e temperatura para
o córtex cerebral. A via paleoespinotalâmica reticular (trato espinorreticular e fibras
reticulotalâmicas) e
a via neoespinotalâmica (trato espinotalamico lateral). Aqui será descrita esta
última.
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SENSIBILIDADE TÁTIL
Receptor específico neurônio primário específico via específica local do tálamo
específico porção específica do córtex neurônio terciário específico.
Este neurônio terciário só sente aquela sensação, daquele local e daquele
receptor , o que permite um alto grau de especificidade em sua função. Os neurônios
terciários formam as colunas corticais, que nos respondem a classes específicas de
receptores. Uma modalidade, representada em uma única coluna, pode ser
conectada a diferentes regiões do encéfalo por meio de projeções. Projeções das
áreas somestésicas para o córtex parietal posterior e córtex motor primário são
importantes na integração das sensações e na organização motora,
respectivamente.
SENSIBILIDADE TÉRMICA
Propriocepção consciente
Propriocepção inconsciente
São as vias que levam ao cerebelo os impulsos originados na musculatura e
nos tendões.
Trato espinocerebelar posterior :Penetra no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar
inf., avalia o grau de contração, a posição e a velocidade dos movimentos
musculares, da tensão nas cápsulas articulares e nos tendões.
Trato espinocerebelar anterior: Penetra no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar
sup., avalia a atividade do trato córtico-espinhal.
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