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Dimas A. Künsch
Doutor em Ciências da Comunicação (USP)
Coordenador da Pós-graduação em
Comunicação da Faculdade Cásper Líbero
E-mail: dimas.kunsch@casperlibero.edu.br
estudos comunicacionais: é este o propósito Restrepo investe, sem dó, contra “a in-
primordial deste texto. tolerância do discurso total, aniquilador da
O crédito oferecido à imaginação, linhas diferença e inimigo do crescimento e da sin-
antes, combina muito bem com a proposta gularidade”. Lamenta que “há vários séculos
do ensaio. Porque a renúncia, exigida pela a ternura e a afetividade” tenham sido “des-
ciência dita madura, a todo tipo de puro de- terradas do palácio do conhecimento”:
lírio intelectual e a aceitação das exigências
de método e rigor – como se argumentará
adiante –, não se podem fazer às custas da
No território cognitivo
liberdade de se pensar, nem tampouco do vi-
gor que as linguagens do afeto e da compre- do “aquém e além
ensão sugerem. do conceito”, o poder
É preciso “assumir plenamente a qualida- do afeto se deixa
de e a insuficiência que o termo ‘ensaísta’ con- aproximar e cria
tém”, propõe Morin (1998:13-14). O ensaio, vínculos com a atitude
com efeito, “não pode senão tentar atingir um
compreensiva
conhecimento pertinente, e deve tentá-lo cor-
rendo os seus riscos intelectuais”. Inclusive o
risco da autoria, que o exercício responsável
do ensaio estimula e pode tornar visível. Desde as precoces experiências da escola,
Nesse sentido, a crítica à “ditadura do adestra-se a criança num saber de guerra,
que pretende uma neutralidade sem emo-
conceito”, se por um lado direciona o olhar
ções, para que adquira sobre o objeto de
do pesquisador para o que está “aquém e conhecimento um domínio absoluto, igual
além do conceito” e, nele (no conceito), ao que pretendem obter os generais que se
para a possível absolutização de seu poten- apossam das populações inimigas sob a di-
cial explicativo, também, por outro, não está visa de terra arrasada (Restrepo, 1998:14).
autorizada a negar a possibilidade real de
uma “democracia” da razão e do conceito. A não-dialogia que o logos, a razão ou
De uma razão fértil, dialógica. De uma ética o conceito, no contexto desse discurso, em
capaz de pensar a razão, o conceito e o não- maior ou menor dose revelam ou assumem
conceito, o conhecimento e a vida, complexa não lhes pode ser imputada, sem mais, como
(sentidos que se tecem e entretecem) e com- propriedades suas. A não-dialogia, a frieza, o
preensivamente (no sentido de juntar, inte- mecanicismo e o determinismo, que se vêem
grar, pôr em conversação, em diálogo). “Aliar em geral associados à razão e ao conceito, são
razão iluminadora e amor à humanidade, lú- entendidos, antes, como resultantes de mo-
cida compreensão dos fenômenos naturais e dos e modelos de com eles e a partir deles se
procura da felicidade terrena, ciência e ética”, pensar o mundo, o conhecimento, a ciência.
ensinava Epicuro (Pessanha, 1992:59). Questão de uso. Ou de ab-uso. Morin tem
muito clara essa percepção, em sua crítica ao
racionalismo. Para ele (1984:125), “a verda-
Um estatuto epistêmico para a ternura
deira Aufklärung está muito ligada à tolerân-
A crítica à “dureza do logos” – o logos cia”, e “a verdadeira racionalidade é profun-
não dialógico – se expressa, em Restrepo damente tolerante em relação às formas de
(1998:10), na exigência de reconhecimento pensamento que não se lhe assemelham”.
da “dimensão fundante do afetivo”. O autor Isso não o impede de brandir a espada
colombiano acredita que a tradição ociden- contra as “assustadoras doenças do espíri-
tal de pensamento é herdeira de algo a que to”, provocadas, como ele argumenta, exata-
chama de “lógica arrasadora da guerra”. mente pelo desvirtuamento do melhor que
a razão e a ciência podem oferecer à huma- para ele, “nesta dicotomia, a dimensão sensí-
nidade: “A grande doença é o idealismo, que vel é sistematicamente isolada para dar lugar
esquece que as idéias são mediadores e tra- à pura lógica calculante e à total dependência
dutores; é a reificação das idéias, em que a do conhecimento frente ao capital”.
idéia se toma pelo real. A grande doença da Constitui um imenso desafio, para Res-
razão é a racionalização, que encerra o real trepo, “a integração da ternura às perspecti-
num sistema lógico coerente, ao preço de vas cognitivas e acadêmicas”. O autor enten-
terríveis mutilações” (Morin, 1984:32). de que precisamos nos articular “a formas
expressivas distantes da pretensão universal
do significado e mais próximas à dinâmi-
Não se pode perder de ca do contexto”. A ternura e o afeto podem
igualmente impregnar a linguagem, sem
vista nem a necessidade desprezo pelo rigor. “As palavras podem ser
e utilidade dos ternas”. A verdade tem, sim, como “assumir a
conceitos, nem a forma sugestiva de uma expressão calorosa e
vitalidade e fertilida- acariciadora”.
de desses no processo Restrepo avalia que a frieza do discurso
de conhecimento científico representa “uma expressão das ló-
gicas de guerra que se inseriram na geração
do conhecimento”. Não se deve, no entanto,
“converter esta deformação histórica num
Voltemos a Restrepo, em sua defesa de único parâmetro de validade”: “É, pois, a
um estatuto epistemológico para a ternura. capacidade de gerar crítica e reflexão, e não
Trata-se, para ele, de um enorme equívoco o empobrecimento discursivo e literário, a
– uma “falácia epistemológica” – a idéia de característica que permite distinguir o pen-
que a expulsão da ternura constitua “uma samento científico da repetição dogmática e
condição sine qua non para a geração do co- da charlatania” (1998:16-17).
nhecimento”: O discurso “pode encher-se de ternura,
sendo possível acariciar com a palavra”. A
Muito mais que o isolamento de uma cer-
solidez argumentativa não está condenada
ta percepção subjetiva e emocional que
turva nosso acesso à verdade, o que fica a a sofrer danos “por fazer-se acompanhar da
descoberto nesse modelo epistemológico é vitalidade emotiva” (Restrepo, 1998:17). Na
a presença da afetividade plana e definida proposta do estudioso colombiano, portanto,
do guerreiro, preparado para submeter a não existe nenhuma relação de necessidade na
um domínio homogeneizador a multipli- ruptura entre razão e afeto, ciência e ternura.
cidade da vida sem se importar com sua
É possível, ao conceito, ser terno. Boaventura
redução a um enunciado abstrato ou a um
esquema (Restrepo, 1998:14). de Sousa Santos (1989:35), nessa mesma linha
de pensamento, sugere a ruptura com um pa-
O torpor afetivo associa-se à exaltação da radigma de ciência “que produz um discurso
explicação causal. A dissociação entre cogni- que se pretende rigoroso, antiliterário, sem
ção e sensibilidade veste-se com o manto de imaginação nem metáforas” – “um paradig-
axioma filosófico central na produção do sa- ma que pressupõe uma única forma de co-
ber (científico). Dominam, enfim, o abstrato nhecimento válida, o conhecimento científi-
e o universal. O conceito. Sodré (2006:12) se co”, como ele deixa explícito, linhas antes. Um
refere, nesse mesmo contexto, a “um velho discurso que corre o risco de se tornar “desen-
contencioso da metafísica, que se irradiou cantado, triste e sem imaginação”.
para o pensamento social: a oposição entre o Sodré, mais uma vez, com o foco in-
logos e o pathos, a razão e a paixão”. Também telectual no “aquém e além do conceito”,
a axiomas e postulados”, como sugere Irene uma tradição de pensamento que assume
Machado, ao apresentar o ensaio como “pos- um viés de tipo divino, onipotente”. Esta é
sibilidade interpretativa” na construção de a tese defendida em trabalho apresentado
conhecimentos, “fora dos limites restritivos ao GT “Epistemologia da Comunicação” da
do rigor da lógica tal como consagrada pela Compós, em seu XIX Encontro Nacional,
retórica clássica” (Machado, 2008:2). na PUC-RJ, em junho de 2010. No apro-
fundamento da trajetória de busca do autor
por tentar compreender a compreensão nas
O mal mais visível antessalas e salas da epistemologia da comu-
nicação, o texto traz como argumento prin-
de todo pensamento
cipal que, “pela via da racionalização, essa
dualista é exatamente tradição acaba por aproximar ciência e teo-
o de dividir logia, verdade e dogma, disciplina e doutri-
rigorosamente as na, remetendo ao limbo do esquecimento a
idéias entre certas própria idéia da possibilidade de formas me-
e erradas nos avassaladoras de produção do conheci-
mento, mais afetas ao diálogo, democráticas,
compreensivas” (Künsch, 2010:1).
Ocupando-se com alguns momentos sa-
A proximidade entre as visões das duas lientes dessa tradição – de Descartes em dire-
pesquisadoras se faz ainda mais estreita ção ao passado, para uma rápida visita a Par-
quando se leva em conta o que afirma Ferra- mênides, a Sócrates, a Platão com sua defesa
ra (2008:1) sobre o objeto da comunicação, de um “saber total”, a Plotino e a Santo Agos-
que é, “sobretudo, ambivalente: imprevisível, tinho, este com a percepção de que “mundus
mas complexo; móvel, mas indetermina- est imundus” –, o artigo tece igualmente a
do; instigante, mas banal”. Está posta, pois, crítica às “pretensões universalistas e absolu-
a tarefa, ainda continuando com Ferrara tas do saber e propõe, para a ciência em geral
(2008:1), de se “pensar uma epistemologia e a comunicação em particular, uma atitude
fluida e em constante revisão do postulado cognitiva aberta à experiência do coletivo, ao
de inteireza e totalidade que tem consagrado diálogo entre teorias e à compreensão”. E o
a ciência ocidental desde o século das Luzes”. faz, compreensivamente, no sentido do “res-
A crítica aberta ao racionalismo e ao pen- gate do que a cultura científica sempre fez
samento dos universais oferece uma base am- questão de preservar: o princípio de que não
pla para o diálogo com a idéia de que é pos- existem pontos finais nem certezas absolutas
sível resgatar a nobreza do ensaio no campo na área do conhecimento” (Künsch, 2010:1):
adubável das múltiplas possibilidades inter-
pretativas, como quer Machado. Sem abdicar A maior ou menor aproximação cogniti-
va entre Verdade e Bem, Alma, Luz, Razão
do “paradigma do rigor”, é possível acreditar
e Deus – qualquer que seja a arquitetura
no “vigor de uma linguagem pouco favorável que o discurso termine de fato por assu-
ao rigor da lógica”, mas “muito aberta, contu- mir [...] – é tão antiga quanto a história
do, ao diálogo interpretativo” dos diferentes das idéias filosóficas do Ocidente. Pene-
pontos de vida, o que o ensaio, enfim, se não trou fortemente o pensamento filosófico
garante, possibilita (Machado, 2008:3-4). e teológico. Serviu como base para a afir-
mação categórica da existência de Deus
– um Deus único, tal como a verdade – e
Um Deus perfeito e único ajudou a moldar a mais nobre herança
científica, essa que Pondé (2007:A3) cha-
“Na base dos conceitos de rigor, certe- ma de “supremo fetiche da modernidade”,
za e verdade científica pode-se identificar “seu senso comum científico, normal-
mente dotado de grande carga emocional ramente esforçar-se para julgar apenas de
e dogmática” (Künsch, 2010:3). modo justo: portanto, deveria primeiro pen-
sar e depois falar”.
“Talvez o mais odiável, no dogmatismo, A arrogância, como de resto é sabido, não
seja identificar sua presença e ação perver- convém. O mal mais visível de todo pensa-
sas exatamente lá, onde se afirma a preten- mento dualista é exatamente o de dividir ri-
são de negar um estatuto à sua existência.” O gorosamente as idéias entre certas e erradas,
comentário, feito oralmente pelo autor, po- como divide a realidade e as pessoas numa
siciona-se respeitosamente frente à questão, lista enorme de pares antagônicos. Vale, para
levantada por um dos interlocutores do GT, esse modelo de pensamento, a hierarquia
do dogmatismo da crítica ao dogmatismo, dos desiguais, numa atitude diametralmente
assente, segundo essa visão, em “Do con- oposta à do cultivo da idéia de uma sinfo-
ceito de um Deus perfeito e único a teorias nia dos diferentes. “Humanos e não máqui-
que não dialogam”. No mesmo percurso ar- nas” (Charlie Chaplin, no discurso final em
gumentativo, interrogava-se ao autor se não O grande ditador), limitados e não divinos,
haveria brechas, pelo menos, para um habeas revelamos mais facilidade em ceder aos im-
corpus para o conceito. pulsos da “lógica arrasadora da guerra”, que
A compreensão impõe que se prestem as impregna e corrompe o pensamento (Res-
mais elevadas honras à crítica, nunca tentan- trepo), que ao virtuoso conselho de “primei-
do escapar de fininho ao apelo de se compre- ro pensar e depois falar” (Schopenhauer).
ender as razões do outro. Por outro lado, o A aposta na compreensão constitui, de fato,
texto que aqui se propõe parece ter deixado um desafio dos maiores. Quase, talvez, como
suficientemente claro que o pedido de um um salto no escuro. Haverá garantias?
habeas corpus para o conceito é não só per- “Não há valores automáticos na conver-
tinente, como contribui à sua maneira para sação”, expõe José Luiz Braga, em comen-
o entendimento e a experiência da própria tário crítico ao texto de Künsch, ainda que
idéia de uma atitude cognitiva compreensi- defendendo também os encaminhamentos
va. Por outro lado, não é o caso de se pen- dialógicos. “Tudo depende de como os con-
sar, rapidamente, que tenha sido resolvido versadores encaminham sua interação. A
dessa forma o problema, nem tampouco de questão mais geral seria: que exigências fazer,
se assustar com a acusação de dogmatismo. que critérios estabelecer para que se possam
Talvez seja bom escutar, sem pré-juízos e em assegurar produtivas as trocas propostas?”
silêncio, o que pensa Schopenhauer sobre a Mais: “Há sempre o risco, na conversação,
arte da disputa – ou dialética, em sua con- da prevalência do argumento da autoridade
cepção –, quando ele diz que “a verdade ob- – que nos faz regredir, não raramente, para
jetiva de uma proposição e sua validade na circunstâncias pré-cartesianas. Como evitar
aprovação dos litigantes e ouvintes são duas essa prevalência?” (Braga, 2010:3).
coisas distintas”. É impossível não prestar um mérito à in-
Estigmatizado por certa tradição de pen- teligência dessa observação. Como também a
samento com o selo maldito de pessimista essas outras: “Não podemos desconhecer que
incurável, Schopenhauer (2009:3-4), em A há limites nas convergências possíveis; e que
arte de ter razão, merece ser ouvido com re- hipóteses e interpretações concorrentes po-
verência quando ousa propor que se reflita dem não ser igualmente plausíveis.” Há um
sobre a questão da “maldade natural do gê- outro lado do diálogo, “que não é nem pode
nero humano”: “Se ela não existisse, se fôsse- ser apenas agregador e de convergência, mas
mos inteiramente honestos, em todo debate se faz também de embate, de tensionamento,
visaríamos apenas a trazer a verdade à luz de processo agonístico entre as diferenças”
[...]. Se fosse assim, cada um deveria me- (Braga, 2010:3-4).
Referências
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