Você está na página 1de 9

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Márcia Pereira de Lima Perez Grazielle Souza Lobo Renan Sabino Castro Alves Vanessa
de Souza Lima Vasti Lemos Porto

RA: B920DI-7 RA: B7873B-4 RA: B967GJ-3 RA: B8195A-0 RA: B721HF9

Dissertação e reflexão sobre o livro “Pinóquio as Avessas” do autor Rubens Alves e


o ilustrador Maurício de Souza.

UNIP – PSICOLOGIA 2º SEMESTRE - 2013


UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Márcia Pereira de Lima Perez Grazielle Souza Lobo Renan Sabino Castro Alves Vanessa
de Souza Lima Vasti Lemos Porto

RA: B920DI-7 RA: B7873B-4 RA: B967GJ-3 RA: B8195A-0 RA: B721HF9

Dissertação e reflexão sobre o livro “Pinóquio as Avessas” do autor Rubens Alves e


o ilustrador Maurício de Souza.

Trabalho apresentado a disciplina PDTA – Psicologia do desenvolviento e teorias da


aprendizagem sob a orientação e supervisão da professora Eliana sobre o livro
Pinóquio as avessas e os modelos pedagógicos/ educacionais.

UNIP – PSICOLOGIA 2º SEMESTRE - 2013


INDICE
Introdução Reflexão Conclusão Bibliografia 1 2 4 5
INTRODUÇÃO

A ideia principal que se aborda no livro é como o modelo pedagógico tradicional


interfere diretamente na vida de um individuo. Podemos ver com clareza como esse
tipo de ensino acaba por formar indivíduos não pensantes, mais sim maquinas de
copia. Na abordagem tradicional o conhecimento está do lado externo fora do aluno
(ou seja, no professor), sempre o professor é quem manda e o aluno deve obedecer.
Dessa forma o aluno não aprende ele decora somente pra fazer a prova e passar de
ano, tudo isso contribui para que o aluno perca o interesse de ir para a escola,
ele fica desmotivado e acaba esquecendo-se de seus sonhos e objetivos simplesmente
por não ser condicionado a originar ideias e/ou coloca-las em pratica.
REFLEXÃO

A ideia principal que se aborda no livro é como o modelo pedagógico tradicional


interfere diretamente na vida de um individuo. Podemos ver com clareza como esse
tipo de ensino acaba por formar indivíduos não pensantes, apenas operantes de
acordo com o maquinário que devem operar. É como se a vida fosse uma empresa onde
todos exercem suas funções de acordo com o objetivo a ser alcançado. No livro isso
é evidenciado antes mesmo que Felipe tenha consciência de si mesmo, quando os pais
já no inicio de sua infância começaram a fazer planos para sua carreira e criar
expectativas sobre o seu futuro. O pai de Felipe em seus diálogos com o filho já da
indícios que foi educado seguindo este modelo e foi condicionando seu filho a se
adaptar ao modelo a qual o mundo esta formado e segue: O modelo tradicional. De
inicio Felipe apresenta questionamentos incomuns na infância como qual a
funcionalidade das notas, questionamento esse que deveria existir em todos durante
qualquer fase da vida estabelecendo um pensamento lógico entre até onde as notas
podem dizer o que eu sou ou se sou pior ou melhor que alguém por que tirei tal
nota. Quando Felipe chega à escola logo de cara fica desiludido porque imaginava
que a escola seria um lugar aonde responderiam os seus questionamentos porem
percebe o contrario, ele percebe que a escola não permite questionamentos muito
menos distrações, inclusive sua curiosidade e foco no mundo exterior (aqueles fora
do limite/ambiente escolar) é taxado como um distúrbio. Diante de todos os
questionamentos ignorados, diante de toda a intimidação que sentia vinda de seus
professores e da não compreensão de sua família Felipe foi pressionado e obrigado a
se adaptar aquele mundo. Felipe conquistou tudo o que se era esperado pelo modelo
tradicional e por sua família porem no fim de sua vida não havia encontrado o auto-
conhecimento, a auto-satisfação pois ele passou tanto tempo operando as maquinas
que esqueceu do seu lado humano, esqueceu de pensar, de refletir sobre o mundo a
sua volta e quando no fim livro consegue responder o questionamento pelo qual
ansiou pela vida toda ele sentiu a liberdade, a força do poder de expressão de ser
livre ara refletir, para pensar, para questionar fora dos limites que lhe foram
incumbidos e estipulados durante toda a sua vida. O Modelo tradicional com todo o
seu autoritarismo não permite o desenvolvimento sociointelectual da criança. Ele
apenas condiciona aquele
individuo para um teste, é basicamente um aprendizado sobre pressão onde ele estuda
, aprende o necessário, aplica, e apaga para assim abrir espaço ara o novo conteúdo
a ser absorvido. Falando um pouco mais sobre a pressão do ambiente pedagógico
tradicional poder fazer uma ponte sobre as outras pressões que podem fazer parte da
vida daquele individuo como problemas familiares, problemas de autoimagem,
problemas “da idade”. Muitas crianças acabam se punindo por não serem aquilo que o
modelo pede, algumas acabam desenvolvendo transtornos graves de comportamento
simplesmente por não conseguirem atingir a meta ou ficar na media da sala. Esses
tipos de pressão se acumulam durante toda a vida infantil e perduram durante a
adolescência onde o numero de adolescentes que cometem automutilação (Self-harm),
sofrem bullying, passam por transtornos alimentares como anorexia e bulimia e
cometem suicídio aumentam assustadoramente. A pressão do mundo sufoca essas
crianças e o modelo tradicional só salienta esse autoritarismo que é imposto pela
escola e pelo mundo em que vivemos. Esse tipo de pensamento pode ser até um pouco
sensacionalista mas mostra um pouco do drama vivido por Felipe que esquece de ser o
que ele é para atender as expectativas do mundo que ele vive. Se adaptar ao modelo
tradicional é uma questão de sobrevivência, ele precisava se adaptar para ter uma
vida. Ele foi condicionado a ser assim e dificilmente consegue se libertar daquela
rotina de não reflexão, de não questionamento, onde ele guarda aquilo que é
necessário naquele momento e descarta-o assim que o julga não reutilizável. Isso é
algo fácil de perceber, basta apenas perguntar para um aluno o que ele aprendeu da
ultima prova que fez e o que se lembra dela, certamente ele vai alegar
categoricamente que não se lembra, que estudou apenas para fazer a prova. Agora
pergunte algo que ele aprendeu por prazer, ele pode demorar um pouco para responder
mais vai conseguir responder com exatidão aquilo que aprendeu. Os modelos
pedagógicos e suas diferentes abordagens servem para nos ensinar a entender os
diferentes tipos de ensino de aprendizagem. Serve principalmente para entendermos a
complexidade do ser humano na fase mais importante da sua vida e a única que ele
vai levar pelo resto de sua vida, o conhecer. Aquilo que se aprende não pode ser
tirado de você desde que você se aproprie do seu conhecimento, se aproprie daquilo
que você aprendeu e conquistou por mérito próprio.
CONCLUSÃO

O livro desperta as debatidas e atuais questões, em busca de mudanças: a


importância da contribuição da educação informal dos pais para a transformação da
criança para a vida. A proposta de educação das escolas e dos professores, no
modelo de formatação com o foco apenas para o mercado de trabalho, a insistência
dos professores em praticar um ensino conteúdista, descontextualizado, sem
significado para a criança e sua vida, mas que garante a profissionalização, e, por
fim, o processo de alienação da criançaaluno em adulto-profissional com sucesso,
mas infeliz, por ter tido seus sonhos e desejos reprimidos, sem realização.
Correlacionando à atualidade, diria até, que o autor utilizou o termo “às avessas”
porque a escola apresenta uma proposta de ensino de formação para a vida e termina
por praticar uma educação formatada, com base em um processo de avaliação na
perspectiva do aprendizado para a vida, através de índices numéricos, conteúdos
programados e decisões quanto a vida da criança e dos adultos. Restringe o
aprendizado a um número (nota) e o seu desenvolvimento a decisões quantificadas e
padronizadas. Através do personagem Felipe, em suas perguntas e seus sonhos, nos
desperta a questão dos programas curriculares formatados para serem ensinados a
todos e ao mesmo tempo. Esse ensino não contextualizado que gera a aprendizagem não
significativa e causa a limitação do pensamento, inibição da criatividade e o
convencimento da necessidade de alienação como melhor alternativa para viver.
Conclui-se que a educação verdadeira é aquela que edifique e preserve nas crianças
e no ser humano a capacidade de sonhar, de criar, de transformar e de realizar. Não
é nem especial, nem regular, nem para “normais”, nem para “deficientes” apenas
educação.
BIBLIOGRAFIA

- Livro: Pinóquio às Avessas - Rubem Alves. • https://groups.google.com/d/topic/fg-


pedag/qOe-Xybgyls

- Imagens: • • • • www.aloestudantil.com.br filosofonet.wordpress.com


www.sintepp.org.br filosofialimite.blogspot.com

- Web: • • http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S141385572003000100008&script=sci_arttext
http://noticias.r7.com/educacao/fotos/bullying-causa-a-morte-de-bonsalunos-e-
futuros-atletas-veja-os-casos-mais-serios-dos-eua20130326.html
http://www.independente.com.br/player.php?cod=37806
http://noticias.terra.com.br/educacao/aluno-alega-bullying-e-atira-contradois-
colegas-em-escola-demg,2778241ba3aaf310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html
http://www.bullying.pro.br/

• •

Você também pode gostar