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ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica

701
AE-701
Estruturas Aeronáuticas

Flávio Luiz de Silva Bussamra


flaviobu@aer.ita.br
(0xx12) 3947-5977
SUMÁRIO

Introdução..................................................................................................................... I

Objetivo do Curso ........................................................................................................ II

1. Conceitos Fundamentais.........................................................................................1.1
1.1. Idealização estrutural.......................................................................................1.1
1.2. Peças Estruturais..............................................................................................1.1
1.3. Movimento de Corpo Rígido ...........................................................................1.3
1.4. Apoios e Graus de Liberdade ...........................................................................1.4
1.5. Classificação das Estruturas.............................................................................1.6
1.6. Esforços Solicitantes........................................................................................1.7
1.7 Exercícios....................................................................................................... 1.10

2. Cargas em Aeronaves .............................................................................................2.1


2.1. Introdução .......................................................................................................2.1
2.2. Peso e Posição do CG......................................................................................2.4
2.3. Cargas de Inércia .............................................................................................2.6
2.4. Fator de Carga (n) e Diagrama V-n..................................................................2.8
2.5. Cargas no Solo .............................................................................................. 2.12
2.6. Cargas na Empenagem................................................................................... 2.14
2.6.1. Empenagem Horizontal........................................................................... 2.14
2.6.2. Empenagem Vertical............................................................................... 2.14
2.7. Cargas nas Asas............................................................................................. 2.15
2.8. Fuselagem ..................................................................................................... 2.17

3. Bases da Teoria da Elasticidade..............................................................................3.1


3.1. Conceito de Tensão e Deformação...................................................................3.1
3.1.1. Tensão Normal .........................................................................................3.3
3.1.2. Tensão de Cisalhamento ...........................................................................3.4
3.1.3. Conceito de Deformação...........................................................................3.7
3.1.4. Efeito Poisson ...........................................................................................3.9
3.2. Diagrama Tensão x Deformação .................................................................... 3.12
3.3. Estados Planos............................................................................................... 3.15
3.4. Equação de equilíbrio .................................................................................... 3.18
3.5. Equações Constitutivas .................................................................................. 3.19
3.6. Tensões Principais ......................................................................................... 3.20
3.7. Equação de compatibilidade .......................................................................... 3.27
3.8. Teoria da Elasticidade Tridimensional ........................................................... 3.28
3.8.1. Equações de Equilíbrio no Estado Triplo................................................. 3.28
3.9. Exercícios de revisão ..................................................................................... 3.30

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4. Estruturas de Barras................................................................................................4.1
4.1. Diagrama de Esforços Solicitantes...................................................................4.1
4.2. Flexão de Vigas ...............................................................................................4.8
4.2.1. Linha Elástica ...........................................................................................4.8
4.2.2. Equações de Equilíbrio ........................................................................... 4.12
4.3. Tensões na Flexão ......................................................................................... 4.13
4.3.1. Tensão normal ........................................................................................ 4.13
4.3.2. Tensão de Cisalhamento ......................................................................... 4.16
4.4. Estruturas Hiperestáticas................................................................................ 4.17
4.5. Estruturas Geometricamente Simétricas......................................................... 4.21
4.6. Exercícios Propostos...................................................................................... 4.22

5. Torção de Barras ....................................................................................................5.1


5.1. Eixos Circulares ..............................................................................................5.1
5.2. Eixos não Circulares ........................................................................................5.6
5.3. Tubos de Paredes Finas.................................................................................. 5.10
5.3.1. Perfis Fechados...................................................................................... 5.10
5.3.2. Perfis Abertos ....................................................................................... 5.14
5.4. Exercícios Propostos...................................................................................... 5.19

6. Flexão de Placas Finas............................................................................................6.1


6.1. Comportamento Geral das Placas.....................................................................6.1
6.2. Hipóteses.........................................................................................................6.2
6.3. Relações entre Deformações e Deslocamentos.................................................6.2
6.4 Relações entre Tensões e Deformações.............................................................6.3
6.5 Relações entre Tensões e Deslocamentos..........................................................6.3
6.6 Relações entre Momentos e Deslocamentos......................................................6.3
6.7. Equação de Equilíbrio......................................................................................6.5
6.8. Distribuição de tensões ....................................................................................6.6
6.9. Condições de Contorno....................................................................................6.7
6.10. Métodos de Resolução ...................................................................................6.8
6.11. Exercício Resolvido..................................................................................... 6.11
6.12. Placas Circulares ......................................................................................... 6.13
6.13. Cascas e Membranas.................................................................................... 6.14

7. Bibliografia ............................................................................................................7.1

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Introdução
Uma aeronave é basicamente uma estrutura. As estruturas são definidas para que as
partes externas tenham determinadas características aerodinâmicas. A fuselagem, as
asas, a empenagem vertical e horizontal são estruturas. Internamente, os assentos, as
janelas, as tubulações e até o piso são estruturas.

Projetar estruturas aeronáuticas não seria tão desafiador se não fossem dois objetivos
antagônicos: a minimização do peso e o aumento da segurança. Quanto menor o peso
próprio da aeronave, maior a carga útil (paga ou não), ou maior a velocidade.
Entretanto, estruturas leves requerem análise cuidadosa para manterem-se dentro dos
altos padrões de segurança requeridos pela atividade aeronáutica.

Projetar estruturas aeronáuticas envolve a determinação das cargas atuantes, o projeto


do lay-out, o dimensionamento, a escolha de materiais e a otimização de formas.

A análise estrutural é uma fase essencial no projeto de uma estrutura. A Mecânica dos
Sólidos é a ciência que estuda as formas de um objeto sólido resistir ou transmitir
cargas. Os sólidos são compostos de partículas, que se aproximam ou se afastam em
função de esforços aplicados.

A figura a seguir ilustra resumidamente as etapas de um projeto estrutural. Na etapa da


Análise Estrutural serão calculados as tensões, as deformações e os deslocamentos de
cada peça estrutural, de modo a atender; de um lado, requisitos de flexibilidade e
segurança, e de outro, minimização de peso.

A análise estrutural é pré-requisito


para o dimensionamento das peças e,
portanto, para o detalhamento e projeto Concepção
executivo. Critérios de dimensio-
namento e de detalhamento podem
necessitar nova análise estrutural. Este Cargas
ciclo deve se repetir até que haja
convergência de soluções das equipes
de análise, dimensionamento e Análise estrutural
detalhamento.

Evidentemente, não é possível dimen- Dimensionamento


sionar uma estrutura sem conhecermos
quais as cargas envolvidas. A deter-
minação das cargas requer atenção Detalhamento
especial, sendo regulamentada por ór-
gãos internacionais. Etapas de um projeto

Vários exercícios resolvidos são apresentados ao longo do curso, e outros são propostos
ao final dos capítulos. Recomenda-se fortemente que o aluno consulte a bibliografia e
que resolva o maior número de exercícios, recorrendo ao professor sempre que tiver
dúvidas.

_________________________________________________________________________________ I
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Objetivo do Curso
O curso de AE-701 tem como objetivo apresentar os fundamentos da análise de
estruturas e introduzir conceitos básicos sobre cargas em aeronaves. Ao final do curso, o
aluno terá desenvolvido a habilidade de analisar estruturas simples e compreendido as
origens das cargas atuantes em uma aeronave.

Esta disciplina fornecerá subsídios para que o aluno se aprofunde no estudo de


estruturas aeronáuticas. Somente após ter consolidado seu embasamento teórico sobre o
tema, estará capacitado a utilizar programas computacionais como ferramentas
auxiliares, lembrando que o engenheiro nunca deve utilizar um software para análise e
projeto de estruturas se não souber modelar o problema sem ter o computador!

Estrutura do Bandeirante EMB-110K1 – Cortesia EMBRAER

_________________________________________________________________________________ II
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1. Conceitos Fundamentais

1.1. Idealização estrutural


É praticamente impossível analisar peças estruturais com suas características físicas e
geométricas exatas. É necessária uma simplificação, possibilitando o estudo de modelos
estruturais. Assim, por exemplo, o modelo de viga estudada por Galileu Galilei, na
figura abaixo, pode ser idealizado por uma viga bidimensional, com contornos
absolutamente retos, de material homogêneo, com engastamento perfeito, de tal forma
que a viga não gire no apoio A-B. Evidentemente, nenhuma destas simplificações são
rigorosamente corretas, mas em geral conduzem a resultados plenamente satisfatórios,
do ponto de vista da engenharia. Caberá ao engenheiro realizar uma adequada
idealização estrutural, tendo um compromisso entre erros gerados por simplificações e
viabilização do cálculo.

Modelo idealizado da viga de Galileu

1.2. Peças Estruturais


Praticamente qualquer estrutura pode ser idealizada como uma composição de peças
estruturais simples. A figura a seguir ilustra peças unidimensionais, geralmente
denominadas de barras. Barras sujeitas a cargas não alinhadas no seu eixo sofrem
flexão, e se chamam vigas. Barras apenas sujeitas a cargas axiais são chamadas de
tirantes, caso a carga seja de tração, e coluna, caso compressão.

_________________________________________________________________________________ 1.1
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tirante

Viga engastada
(Cantilever)
viga bi-apoiada

Peças bidimensionais (figura a seguir) são chamadas de placas quando são planas e
possuem cargas normais ao seu plano. Casca é o nome dado a peças bidimensionais não
planas, que possuem cargas normais à sua superfície média. Chapas são superfícies
planas com cargas no seu plano. E membrana é a peça não plana que resiste somente a
esforços tangentes à superfície média.

casca
placa

Chapa
membrana

O caso mais geral de peça estrutural é o bloco, onde não há qualquer dimensão que
predomine sobre as outras. Um exemplo de bloco é dado na figura a seguir.

_________________________________________________________________________________ 1.2
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1.3. Movimento de Corpo Rígido
Um movimento qualquer de um corpo rígido no espaço tridimensional pode ser
decomposto em seis movimentos independentes: três translações e três rotações,
conforme figura a seguir. Cada um destes possíveis movimentos é chamado de grau de
liberdade. No total, um sólido locomovendo-se livremente no espaço possui 6 graus de
liberdade.

translações

uy rotações

ux θy

uz
y

z θx

Regra da mão direita!

θz
Quando o sólido está restrito a mover em um plano, a análise dos graus de liberdade
pode ser simplificada, conforme figura a seguir. Nota-se que agora há três possíveis
movimentos independentes: 1 rotação e 2 translações. Qualquer movimento do corpo no
plano pode ser obtido com uma combinação lineaar destes 3 movimentos.

y
Translações no plano
x

z
uy
Rotação no plano
ux

θz

_________________________________________________________________________________ 1.3
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Para impedir movimentos de corpo rígido das estruturas, é necessário restringir os graus
de liberdade. Isso é feito com apoios. Os apoios são vínculos da estrutura com alguma
superfície (rígida ou flexível), de forma a impedir pelo menos um grau de liberdade. Os
apoios geralmente são idealizados em formas simplificadas.

1.4. Apoios e Graus de Liberdade


Estruturas planas requerem vínculos planos. A figura abaixo mostra um vínculo
simples, chamado apoio simples. Sua função é impedir o movimento na direção y. O
apoio duplo tem como objetivo restringir dois graus de liberdade; movimentos nas
direções x e y. Assim, no apoio simples, a estrutura ainda possui dois graus de
liberdade: rotação em torno do eixo z e translação em x. No apoio duplo, a estrutura
ainda pode se mover através da rotação em torno do eixo z.

a) Simples b) Duplo

θz

y
θz

ux

x
z

A viga a seguir possui 3 graus de liberdade (supondo-se problema plano). O vínculo da


esquerda suprime 2 graus, e o da direita 1 grau. Somado os dois apoios, a viga teve
todos os seus 3 graus de liberdade restritos, não podendo mais se movimentar como um
corpo rígido (desde que não surja nenhuma carga na direção z!). A aplicação de cargas
no plano x-y fará então que a estrutura se deforme.

5 kN/m

y
L=0,8m
2 kN 2 kN
x
z
deformada

_________________________________________________________________________________ 1.4
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Outro exemplo de vínculo pode ser visto na estrutura abaixo. Trata-se de um
engastamento perfeito. Este vínculo impede a estrutura de girar e de se locomover em x
e em y. A estrutura abaixo possui seus 3 graus de liberdade restritos.

x
z

Quando a estrutura for considerada espacial, devemos usar vínculos espaciais, que são
análogos aos planos, conforme figuras a seguir.

a) Apoio simples
espacial b) Rótula espacial
y

z
Graus de liberdade:
Graus de liberdade: θx , θy , θz
ux , uz , θx , θy , θz
Graus impedidos:
Grau impedido: uy ux , uy , uz

c) Engastamento espacial
y
Graus de liberdade:
não há

x Graus impedidos:
z
ux , uy , uz , θx , θy , θz

_________________________________________________________________________________ 1.5
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1.5. Classificação das Estruturas
Um vínculo tem como objetivo suprimir graus de liberdade de uma estrutura. Caso não
haja vínculos suficientes em uma estrutura, esta simplesmente se locomoverá com a
aplicação da carga, adquirindo aceleração. Neste caso, diz-se que a estrutura é
hipoestática.

Caso haja a quantidade mínima suficiente para que a estrutura (ou partes dela) não se
mova como um corpo rígido, a estrutura é dita isostática, conforme exemplificado na
figura abaixo.

Treliça
Qualquer vínculo que for retirado das estruturas acima deixará a estrutura hipoestática.
Por outro lado, ao acrescentarmos vínculos às estruturas isostáticas, tornar-se-ão
hiperestáticas, conforme figura a seguir.

_________________________________________________________________________________ 1.6
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As estruturas hiperestáticas apresentam deslocamentos menores que as respectivas
estruturas hipoestáticas. Do ponto de vista da segurança estrutural, apresenta a
vantagem de não ocorrer ruína quando se rompe um vínculo (obviamente, se
devidamente projetada para isso). Em compensação, irá transmitir esforços adicionais
aos apoios, que deverão ser dimensionados para receber esta carga.

A seguir, vêem-se típicas estruturas hiperestáticas:

arco

Pórtico
Pórtico
plano
espacial

1.6. Esforços Solicitantes


As ações que atuam sobre uma estrutura são chamadas genericamente de esforços. Os
esforços externos são aqueles que resultam da interação entre a estrutura e o meio. Estes
esforços são chamados de reativos se originados pelos apoios, e ativos se são cargas
diretas sobre as peças estruturais. A tabela a seguir apresenta um detalhamento da
classificação das cargas externas.

pontuais (N, kgf)


Ativos
de superfície (N/m2, kgf/m2)
Externos:
de volume (N/m3, kgf/m3)

Reativos (reações dos apoios)

Quando uma estrutura este em equilíbrio, então qualquer parte dela também está em
equilíbrio. Através da estrutura, as cargas externas ativas são transmitidas até os apoios.
Estas solicitações que “atravessam” as estruturas são chamadas de esforços internos. O
esquema a seguir ilustra os possíveis esforços internos. Ao longo deste curso,
estudaremos detalhadamente os efeitos de cada um destes esforços nas estruturas.

_________________________________________________________________________________ 1.7
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Normal (N)

Solicitantes: Cortante (S ou V)

Momento Fletor (M)


Internos

Tensão normal (σ)


Resistentes
Tensão de cisalhamento (τ)

A figura a seguir ilustra o esforço normal, e a convenção adotada para o sinal positivo.
A figura intermediária mostra uma parte da estrutura toda. Esta parte isolada também
deve estar em equilíbrio. A influência da parte da direita (que foi retirada) foi então
substituída pela força N. Para que a parte remanescente fique em equilíbrio, então
devemos ter P=N. N é chamado de esforço normal na seção considerada.

a) Esforço Normal: Tração é positiva

P>0 P>0

P>0 N>0

P<0 P<0

O esforço cortante e seus sinais podem ser vistos na figura a seguir.


Esforço cortante (S)

S>0 S>0

S<0 S<0

_________________________________________________________________________________ 1.8
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O momento fletor nos é mostrado na figura a seguir. Há duas representações adotadas
para o momento: flecha curva e a flecha dupla. Neste segundo caso, o sentido de
rotação é dado pela regra da mão direita.

Momento fletor

Mz>0


Regra da mão direita!
Mz<0

x
z

Por fim, o momento torçor pode ser visto a seguir. Notar que o sinal, quando usado
flecha dupla, é análogo ao adotado pelo esforço normal.

d) Momento torçor

Tx>0

R d
Tx<0

x
z

_________________________________________________________________________________ 1.9
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1.7 Exercícios
1.7.1. Calcular as reações das estruturas a seguir: usando as seguintes equações da
estática:

Problemas Bidimensionais (2D, em x-y):

∑F x =0 ∑F y =0 ∑M z =0

Problemas Tridimensionais (3D):

∑F = 0
x ∑F = 0 ∑F = 0
y z

∑M = 0 x ∑M = 0 ∑M = 0 y z

q=9500 N/m

L=3,2 m

Solução:
A carga distribuída é estaticamente equivalente à sua resultante, aplicada no centro de
gravidade da distribuição de carga:

Mz Ry P=9500*3,2=30,4kN
y

x Rx
L=1,6 m

∑ F = −R = 0 ⇒ R = 0
x x x

∑ F = R − P = 0 ⇒ R = P = 30,4 kN
y y y

∑ M = M + PL = 0 ⇒ M = −30,4.1,6 = −19 kN.m


z z z

Assim, as reações são, considerando os sinais:

19kNm 30,4 kN

_________________________________________________________________________________1.10
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1.7.2. Avaliar a seguinte estrutura quanto ao equilíbrio:



A B

Solução:
Temos: 3 equações de equilíbrio (2D):
Temos: 3 reações (incógnitas): RAx ; RAy ; RBy
A Treliça é ISOSTÁTICA.

1.7.3. Avaliar a seguinte estrutura quanto ao equilíbrio:





A C B

Solução:
Temos: 3 equações de equilíbrio (2D):
Temos: 4 reações (incógnitas): RAx ; RAy ; RBy ; RCy
A Treliça é Hiperestática (1 grau de hiperestaticidade)

1.7.4. Avaliar a seguinte estrutura quanto ao equilíbrio:




C
A B

Solução:
Temos: 3 equações de equilíbrio (2D):
Temos: 4 reações (incógnitas): RAx ; RAy ; RBy ; RCy ; RCx
A Treliça é Hiperestática (2 graus de hiperestaticidade)

_________________________________________________________________________________1.11
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1.7.5. Avaliar a seguinte estrutura quanto ao equilíbrio:


A B

Solução:
Temos: 3 equações de equilíbrio (2D):
Temos: 2 reações (incógnitas): RAy ; RBy
A Treliça é Hipoestática (pode se movimentar como um corpo rígido em x)

1.7.6. Avaliar a seguinte estrutura quanto ao equilíbrio:

A
x

Solução:
6 equações de equilíbrio (3D)
6 reações (incógnitas): RAx RAy Raz MAx MAy Mas
1 força normal (incógnita) na barra BC: RBC
Pórtico Internamente Hiperestático
(1 grau de hiperestaticidade interna)

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