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Art. 85 - É proibida a produção de ruído, como tal entendido o som puro ou mistura de sons ou
distúrbios por vibrações capazes de prejudicar a saúde, a segurança ou o sossego público.
I - SOM: fenômeno físico causado pela propagação de ondas mecânicas por meio
elástico, compreendidas na faixa de freqüência de 16Hz. a 20Hz. e capaz de excitar o
aparelho auditivo humano;
II - RUÍDO: mistura de sons cujas freqüências não seguem nenhuma lei precisa, o que
diferem entre si por valores imperceptíveis no ouvido humano classificados em:
d) - ruído de fundo: todo e qualquer ruído que esteja sendo captado e que
não seja proveniente da fonte, objeto das medições;
Art. 87 - Constitui infração a ser punida por este Código, a emissão de sons e ruídos em
decorrência de quaisquer atividades, que possam prejudicar a saúde, a segurança e o sossego
públicos.
Art. 88 - Para cada período, os níveis máximos de som permitidos no ambiente exterior do
recinto em que têm origem, são os seguintes:
I - diurno: 70 dB (A);
II - vespertino: 70 dB (A);
§ 1º - Nas demais zonas de uso previstas na lei de uso e ocupação do solo, os estabelecimentos
geradores de sons e ruídos deverão receber tratamento acústico adequado à sua atividade, de
forma a não causar incômodo à vizinhança.
Art. 91 - Para efeito deste Código, as medições deverão ser efetuadas em aparelho medidor de
nível de som que atenda às recomendações técnicas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas ou das que lhe sucederem, na presença do proprietário, responsável e/ou
testemunha com direito da contraprova por aparelho idêntico.
Art. 93 - O microfone do aparelho medidor do nível de som deverá estar sempre afastado, no
mínimo, 1.20 metros de quaisquer obstáculos, bem guarnecido com tela de vento e conectado
à resposta LENTA do aparelho.
Art. 94 - Todos os níveis de som são referidos à curva de ponderação (A) dos aparelhos
medidores, inclusive os mencionados nas Normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas.
Art. 95 - O método utilizado para medição e avaliação dos níveis de som e ruído, obedecerá às
recomendações técnicas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Art. 97 - Quando o nível de som proveniente do tráfego, medido dentro dos limites reais da
propriedade onde se dá o suposto incômodo, ultrapassar os limites fixados nesta lei, caberá à
Secretaria Municipal competente articular-se com outros órgãos responsáveis, visando à
adoção de medidas para eliminação ou minimização do distúrbio sonoro.
Art. 100 - As igrejas, templos e casas de culto não poderão perturbar os vizinhos com barulhos
excessivos que de alguma forma dificultem o desenvolvimento de suas atividades normais,
inclusive no período diurno, devendo atender à legislação específica referente à proteção
sonora.
Art. 101 - Toda e qualquer interferência em sistemas de sons e imagens devem ser corrigidos
de forma a não causar distúrbios ao bom funcionamento de tais equipamentos, obedecidos
aos índices de decibéis recomendados.
Art. 102 - A criação, tratamento e comércio de animais somente poderão ser desenvolvidos,
nos locais permitidos pela Lei de Uso e Ocupação do Solo, desde que não provoquem sons e
ruídos que venham a incomodar a vizinhança.