A Sunew é uma startup brasileira de 23 funcionários que desenvolveu um processo para gerar energia solar orgânica em vidros de edifícios. Sua tecnologia de células fotovoltaicas orgânicas (OPV) pode ser produzida em larga escala a um baixo custo por impressão em rolo, tornando-a líder mundial nesse mercado. A empresa foi criada por um instituto de pesquisa brasileiro após 10 anos desenvolvendo a tecnologia OPV.
A Sunew é uma startup brasileira de 23 funcionários que desenvolveu um processo para gerar energia solar orgânica em vidros de edifícios. Sua tecnologia de células fotovoltaicas orgânicas (OPV) pode ser produzida em larga escala a um baixo custo por impressão em rolo, tornando-a líder mundial nesse mercado. A empresa foi criada por um instituto de pesquisa brasileiro após 10 anos desenvolvendo a tecnologia OPV.
A Sunew é uma startup brasileira de 23 funcionários que desenvolveu um processo para gerar energia solar orgânica em vidros de edifícios. Sua tecnologia de células fotovoltaicas orgânicas (OPV) pode ser produzida em larga escala a um baixo custo por impressão em rolo, tornando-a líder mundial nesse mercado. A empresa foi criada por um instituto de pesquisa brasileiro após 10 anos desenvolvendo a tecnologia OPV.
SUNEW - STARTUP BRASILEIRA REVOLUCIONA O MERCADO DE ENERGIA
SOLAR
A Sunew é uma Startup localizada em Belo Horizonte/MG. É uma empresa de
pequeno porte e possui 23 colaboradores. Basicamente, ela desenvolve processo que permite gerar energia fotovoltaica orgânica em fachadas de vidro de edifícios e outras aplicações. O OPV, sigla em inglês que designa as células fotovoltaicas orgânicas, a mais nova geração das tecnologias de produção de energia solar, já foi aplicada pela Sunew: seu uso em fachadas de vidro de edifícios. Para isso, a Sunew conseguiu produzir OPVs em larga escala e desenvolver um método para laminá-los, junto com o vidro. Graças a esse projeto, a empresa se tornou um dos líderes mundiais na produção de filmes fotovoltaicos orgânicos. A Sunew é uma spin-off do CSEM Brasil, instituição brasileira privada sem fins lucrativos, voltada para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de ponta e criada a partir da experiência bem-sucedida do Centre Suisse d’Électronique et Microtechnique (CSEM S.A.), da Suíça. Após 10 anos desenvolvendo a tecnologia das células fotovoltaicas orgânicas, o CSEM Brasil decidiu criar, em novembro de 2015, a spin-off Sunew, para introduzir o produto no mercado. No início do século XXI, em um ambiente de preços de petróleo elevados e ascendentes, o mercado global de painéis fotovoltaicos teve um crescimento expressivo – da ordem de 30% ao ano –, impulsionado pelas políticas de incentivo, iniciadas em países como o Japão e a Alemanha. O uso dos painéis solares como fonte de energia, no entanto, ainda não é tão disseminado quanto seu potencial permite, devido a uma barreira importante: o custo elevado. Uma fração significativa desse custo é proveniente do alto consumo de energia, demandada para a fabricação dos painéis solares de quartzo e silício. Mas esse cenário está mudando, desde que surgiu a eletrônica orgânica. As células solares orgânicas, feitas de materiais à base de carbono, podem ser muito mais baratas do que as células solares inorgânicas – de silício, por exemplo - porque podem ser fabricadas por impressão rolo a rolo e impressas em substratos flexíveis e transparentes, como o PET. Qual é então o diferencial do OPV da Sunew em relação aos demais? A escala. Enquanto vários laboratórios no mundo só conseguem produzir filmes com dimensões reduzidas e baixo volume, a Sunew conseguiu produzir filmes em grande escala. O processo industrial desenvolvido pela Sunew é a impressão rolo a rolo, que tem como principais características a baixa demanda de consumo energético e a escalabilidade, proporcionando à empresa uma capacidade produtiva anual de aproximadamente 400 mil metros quadrados de filme, com eficiência uniforme em toda sua largura e extensão. Um time de 30 pessoas, de 11 nacionalidades diferentes! A máquina desenvolvida é a adaptação de um equipamento alemão de serigrafia. Essa adequação é a chave do projeto da Sunew e, por isso, é um segredo industrial. “Os segredos industriais são o nosso diferencial no mercado”, explica Maciel. Para tornar realidade a primeira aplicação escolhida pela Sunew, o Sunew Glass – um vidro para ser utilizado na fachada de edifícios – foi imprescindível encontrar um parceiro integrador, especialista em laminação de vidros e disposto a desenvolver o produto de maneira conjunta – além de apostar na inovação como diferencial competitivo. Uma curiosidade é que várias empresas europeias tentaram solucionar o problema de enrugamento do filme durante a laminação, o que acabou sendo resolvido pela equipe de engenharia da Sunew, juntamente com seu parceiro integrador: a Unividros, uma empresa nacional. Além da questão tecnológica, a parceria foi imprescindível para garantir a escalabilidade da produção, atendendo aos padrões de entrega e de qualidade exigidos pelo mercado da construção civil.