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TIPOS DE PLACAS SOLARES E SUAS UTILIDADES

1. Fotovoltaico de silício monocristalino

O mais antigo das tecnologias e mais eficaz, possui uma cor uniforme mostrando o silício de
alta pureza. Visualmente é o mais reconhecível, pois é azul com bordas brancas
arredondadas. São feitos a partir de um único cristal ultra puro, por isso se chama "mono".
Possui lâminas de silício individuais que são tratadas e transformadas em células
fotovoltaicas. Está entre 15 e 22% dos mais utilizados. Suas grandes vantagens são:
Ocupa menos espaço, e por isso é o mais bem visto. Tem vida útil maior que 30 anos, e
tem 25 anos de garantia. Mesmo com pouca luz é o que melhor a capta. Porém sua
desvantagem é por ser o mais caro das tecnologias, mas vale o investimento.

2. Fotovoltaico de silício policristalino

Começou a ser comercializado na década de 81. A grande diferença das tecnologias do


mono para o policristalino é a fundição de cristais em blocos, preservando os múltiplos
cristais. Após esse bloco cortado e fatiado se pode ver a formação multiplica desses
cristais. Suas vantagens é por ser mais fácil de produzir, menor quantidade de silício
residual, são mais baratos, e também tem vida útil de mais de 30 anos. Porém suas
desvantagens são: células são ligeiramente menos eficientes, entre 14 a 20%, pela menor
pureza do silício. Ele faz menos watts por metro quadrado/ hora, precisando que ocupe
mais espaço para melhores resultados.

3. Filme fino

Sua produção em massa é simples, sendo a vantagem dessa tecnologia, tornando mais
barata entre as primeiras tecnologias. Ela é visualmente mais bonita e flexível, tornando
mais fácil e abrangente a sua aplicação.
As obstruções normais de uso impactam menos na sua eficiência. Dependendo da
tecnologia utilizada, a eficiência média é de 7 a 13%, com exceção de alguns que chegam a
16% de eficiência. Por isso exigem mais espaço para a instalação, impossibilitando o uso
em resistência. Eles degradam facilmente, e tem curta garantia.

4. Silício amorfo (a-Si)

Essa tecnologia produz pouca energia no início de sua criação e por isso eram produzidos
em baixa escala, (usada por exemplo para calculadora de bolso). Ela começou a ganhar
mais comercialização após serem aplicadas em várias camadas de células combinadas por
empilhamentos, tornando mais elevado potencialmente a eficiência, entre 6 a 9%.
Interessante é que apenas 1% do silício utilizado na placa "Mono" é usado na Amorfo. No
entanto, esse empilhamento custa caro.

5. Telureto de cádmio (CdTe)


Esse tipo de painéis é a única tecnologia desenvolvida de pelúcia fina que é superior ao
custo benefício de painéis de silício cristalino, por isso é muito vendido e procurado. Sua
ocupação de espaço é considerável. A sua eficiência varia entre 9 a 13%, igualando a
outras técnicas de mais eficiência.

6. Seleneto de cobre, índio e gálio (CIS /CIGS)

Dentre tecnologias de filme fino, apresentam maior potencial em termos de eficiência. Essas
células possuem menos cádmio, por ser um material tóxico.
Essa tecnologia começou a ser comercializada em 2011 na Alemanha. Seus índices de
eficiência estão entre 10 e 12%, no entanto há alguns que chegam a 13%.

7. Células fotovoltaicas orgânicas (OPV)

Essa tecnologia fotovoltaica foi idealizada a muitos anos, sendo flexível e de baixo custo,
feita por processo de impressão e máquina simples de materiais abundantes. Poucas
empresas conseguiram a comercialização, industrialmente falando.

8. Híbrido ( HJT)

O processo da sua fabricação é similar ao processo da placa Mono silício cristalino. Porém
possui uma passivação em camada de silício Amorfo. Ela produz energia por metro
quadrado e funciona muito bem em temperaturas elevadas, tornando-se ideal para lugares
muito quentes. Dessa forma sua eficiência está entre 21% e 24%. Além da economia de
custos e segurança, esse sistema também oferece vantagens de armazenamento de
energia solar para ser usada a noite, independência energética mais abrangente, também
reduz a fatura de energia, permitindo o consumidor fazer o uso mais ponderado da energia.
Porém essa é a tecnologia de maior custo, pois requer um sistema de bateria, que tem vida
útil de 7 a 15 anos, bem menores que os modelos solares que é em Med de 25 anos. E por
ser híbrido, exige um espaço maior para instalação por conta das baterias.

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