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Energia Solar

Fotovoltaica
Prof.a Poliana Silva
Tipos de Células Fotovoltaicas

• Diferentes tecnologias fotovoltaicas são encontradas no mercado e podem


apresentar particularidades que variam na forma, desempenho energético e
detalhes construtivos para um determinado tipo de aplicação.
• As características dos diferentes materiais semicondutores das células
fotovoltaicas podem se distinguir na cristalinidade, coeficiente de absorção da
luz e custo.
Tipos de Células Fotovoltaicas

• Estudos envolvendo o aprimoramento das células FV têm sido expressivos,


com questões relacionadas ao rendimento, durabilidade, flexibilidade,
potência, tamanho, peso, preço, etc.
• O silício tem um grande destaque, devido à sua abundância na natureza,
propriedades semicondutoras e maturidade alcançada na produção de
componentes para esse tipo de indústria.
Células solares da primeira geração
• As células da primeira geração são representadas por tecnologias de silício cristalino,
que podem ser de vários tipos, dependendo de como as bolachas de silício são
produzidas.
• Os principais tipos são:
• Monocristalino (m-Si), também conhecido por único cristalino;
• Policristalino (p-Si), também conhecido por multicristalino;
• Célula de silício laminadas e Película Fina;
• Células FV alternativas.
Células solares da primeira
geração
Figura 01 - Representação do módulo solar padrão

• Um módulo solar de c-Si padrão, conforme a Figura


01, é composto de 60 a 72 células solares, com
potência nominal entre 120 a 300W, dependendo
do tamanho e da eficiência:

Fonte: (RODRIGUES, 2017).


Células solares da primeira geração

• As células da primeira geração são as tecnologias mais utilizadas, que


representam cerca de 85% do mercado, devido à sua eficiência, pois atingem
uma performance de 15-20%.
• Porém, esses tipos de células necessitam de uma grande quantidade de
energia durante o processo de fabricação.
Células solares da primeira
geração Figura 02 – Estrutura física de uma junção p-n de uma célula fotovoltaica

• A camada de silício, que pode ser do tipo cristalino


ou policristalino, possui junções do tipo p-n na
superfície. Há um contato frontal e traseiro, sendo
que o primeiro deve possuir um formato que
melhore a incidência de luz na célula.
• A camada antirreflexo reveste a superfície frontal
aumentando a absorção de luz que incide sobre a
Fonte: (PINHO; GALDINO, 2014).
junção p-n.
Células de silício monocristalino (m-Si)

• Este tipo de tecnologia é fabricado a partir do cristal de silício. Essas células


normalmente são mais eficientes, porém mais caras, quando comparadas com
outras células de silício.
• Este tipo de silício tem um aspecto mais uniforme e apresenta uma coloração
mais azul escuro devido ao seu grau de pureza.
Células de silício policristalino (p-Si)

• As células policristalinas, apesar de também fazerem parte da primeira


geração, são bem diferentes das monocristalinas. Sua produção é mais barata,
mas seu rendimento é inferior.

• Ao contrário das monocristalinas, sua formação, como nome já sugere, se dá a


partir de múltiplos cristais e essa imperfeição da fonte resulta no rendimento
menor.
Células solares da segunda geração

• A segunda geração de células solares é embasada na tecnologia de filmes finos, que


constitui no uso de camadas muito finas de materiais semicondutores, em que silício
amorfo é o mais conhecido.
• Uma vantagem é que dispositivos de filmes finos requerem pouca quantidade de
material para fabricação das células e podem ser facilmente aplicados em grandes
áreas.
Células solares da segunda geração

• As células solares de segunda geração podem ser divididas em três cadeiras


produtivas:

• silício amorfo (a-Si),


• disseleneto de cobre e índio (CIS), índio e gálio (CIGS) e,
• telureto de cádmio (CdTe).
Células solares da terceira geração

• As células solares da terceira geração alcançam altos níveis de eficiência e podem


incluir:

• células PERC,
• células híbridas de heterojunção (HJT/HIT),
• células de perovskita, células orgânicas e,
• células sensibilidadas por corante (Dye-sensitized solar cell – DSSC).
Células solares da terceira geração

• As células da terceira geração sugerem a utilização de materiais não tóxicos e


abundantes, em grandes escalas de produção. Possui características como
processamento de baixo custo sobre grandes áreas, semitransparência, flexibilidade e
baixo peso.
• Para esses efeitos, utilizam-se métodos como: células multijunção, células de banda
intermediária, células de portadores quentes e conversão do espectro. Alguns
métodos já estão disponíveis comercialmente, contudo outros ainda se apresentam
em fase experimental.
Tipos de Células Fotovoltaicas
Módulo, placa ou painel fotovoltaico
• A célula fotovoltaica é o dispositivo fotovoltaico básico. Uma célula sozinha produz pouca
eletricidade, então várias células são agrupadas para produzir painéis, placas ou módulos
fotovoltaicos.
• Os termos módulo, placa ou painel têm o mesmo significado e são usados indistinta- mente na
literatura para descrever um conjunto empacotado de células fotovoltaicas disponível
comercialmente.
• Um módulo fotovoltaico é constituído de um conjunto de células montadas sobre uma
estrutura rígida e conectadas eletricamente. Normalmente as células são conectadas em série
para produzir tensões maiores.
Módulo, placa ou painel
fotovoltaico
Figura 04 – conexão das células em série

• Para conexão, os terminais superiores de uma


célula são ligados ao terminal inferior da outra e
assim sucessivamente, até formar um conjunto
com a tensão de saída desejada.
Fonte: (VILLALVA; GAZOLI, 2012).
Módulo, placa ou painel fotovoltaico

• Os módulos de filmes finos são formados por uma célula única com as dimensões do
próprio módulo, em geral encontrados em potências em torno de 50 a 100 W.
• Esses módulos apresentam tensões de saída maiores, de até 70 V aproximadamente,
e são mais difíceis de empregar, pois suas correntes de saída são pequenas e exigem
um grande número de conjuntos em paralelo para alcançar a produção de energia
desejada.
Módulo, placa ou painel fotovoltaico

• Um módulo solar fotovoltaico típico tem suas células e conexões elétricas prensadas
dentro de lâminas plásticas. É recoberto por uma lâmina de vidro e por último recebe
uma moldura de alumínio.
• Na parte traseira o módulo recebe uma caixa de conexões elétricas, à qual são
conectados os cabos elétricos que normalmente são fornecidos junto com o módulo.
Os cabos possuem conectores padronizados, que permitem a rápida conexão de
módulos em série.
Componentes do módulo fotovoltaico
Painel
fotovoltaico de
silício
monocristalino
(m-Si)

Fonte: (PORTAL SOLAR, 2023).


Módulos de silício monocristalino

• A utilização dos módulos de silício monocristalino merece um destaque especial por


ser a tecnologia antecessora empregada na conversão fotovoltaica.
• No entanto, devido ao processo de fabricação o qual utiliza um único cristal de silício
ultrapuro, esta tecnologia é a mais custosa dentre as tecnologias fotovoltaicas.
• Por isso, é possível reconhecer facilmente as diferenças entre este módulo e o de
silício policristalino, pois apresentam uma cor uniforme, indicando silício de alta
pureza e cantos tipicamente arredondados.
Módulos de silício monocristalino
• Estes módulos são fabricados a partir de um único cristal de silício ultrapuro, (lingotes de
silício de forma cilíndrica), este é fatiado como um “salame” fazendo assim lâminas de silício
individuais, que são então tratadas e transformadas em células fotovoltaicas.
• Cada célula fotovoltaica circular tem seus “4 lados” cortados fora a fora para otimizar o espaço
disponível e aproveitar melhor a área do painel.
• O processo de produção utilizado é o Czochralski conferindo uma forma arredondada aos
lingotes de silício, posteriormente apresentando uma coloração azul escuro ou quase preto
(com antirreflexo), cinza ou azul acinzentado (sem antirreflexo).
Painel
fotovoltaico de
silício
policristalino
(p-Si)

Fonte: (PORTAL SOLAR, 2023).


Módulos de silício policristalino

• Os módulos de silício policristalino foram introduzidos no mercado em 1981 e a


principal diferença entre módulos de silício monocristalino é o método de fabricação
empregado.
• Este método é o processo de fundição dos cristais, onde cristais de silício são fundidos
em um bloco, preservando desta forma a formação de múltiplos cristais. Quando este
bloco é cortado e fatiado, é possível observar esta formação múltipla de cristais.
Painel
fotovoltaico
de filme fino

Fonte: (PORTAL SOLAR, 2023).


Módulos de filme fino

• Os substratos podem ser aplicados em superfícies rígidas (vidro) ou flexíveis (aço


inoxidável), ou em superfícies planas, curvos, transparentes.
• Apresenta uma boa aparência estética, podendo substituir elementos arquitetônicos;
sendo que os módulos semitransparentes respondem bem à luz natural.
• Os processos são automatizados garantindo o baixo custo de produção, se produzidos
em grande escala.
Tipos de Painéis Fotovoltaicos
Funcionamento do painel fotovoltaico

• Os painéis ou módulos fotovoltaicos são formados por um agrupamento de células


conectadas eletricamente. Uma célula fotovoltaica consegue fornecer uma tensão
elétrica de até aproximadamente 0,6 V.
• Para produzir módulos com tensões de saída maiores, os fabricantes conectam várias
células em série.
• A corrente elétrica produzida por uma célula depende da sua área, pois a corrente
elétrica depende diretamente da quantidade de luz recebida pela célula. Quanto
maior a área, maior a captação de luz e maior a corrente fornecida.
Tipos de Painéis Fotovoltaicos

Fonte: (MARIANO; JUNIOR, 2022).


Curvas e parâmetros característicos
• Um módulo fotovoltaico não se comporta como uma fonte elétrica convencional. Não
apresenta uma tensão de saída constante nos seus terminais. A tensão elétrica depende da
sua corrente e vice-versa.
• O ponto de operação do módulo fotovoltaico, ou seja, o valor da tensão e da corrente nos
seus terminais, depende do que está conectado aos seus terminais. Se conectarmos um
aparelho que demanda muita corrente, a tensão de saída do módulo tenderá a cair. Por outro
lado, se conectarmos uma carga que demanda pouca corrente, a tensão do módulo será mais
elevada, tendendo à tensão de circuito aberto.
Curvas e parâmetros
característicos Figura 11 – Curva característica I-V

• A relação entre a tensão e a corrente de saída de


um módulo fotovoltaico é mostrada na curva I-V da
Figura 11. Todos os módulos fotovoltaicos possuem
uma característica semelhante.
• Nota-se a presença de três pontos de destaque na
curva: ponto de corrente de curto-circuito, ponto
de máxima potência e ponto de tensão de circuito
aberto. Fonte: (VILLALVA; GAZOLI, 2012).
Curvas e parâmetros
característicos Figura 12 – Curva característica P-V

• Existe um único ponto nas curvas I – V e P-V que


corresponde à situação na qual o módulo fornece a
potência máxima. Idealmente deve-se operar o
módulo nesse ponto, pois nesta situação sua
produção de energia é maior.

Fonte: (VILLALVA; GAZOLI, 2012).


Curvas e parâmetros característicos

• A corrente de curto-circuito é aquela que acontece quando colocamos em curto-


circuito os terminais do módulo. Nesta situação não existe tensão elétrica e a corrente
do módulo alcança o seu valor máximo.
• A tensão de circuito aberto é aquela que medimos na saída do módulo quando seus
ter- minais estão abertos, ou seja, quando não existe nada ligado a ele. Esta é a
máxima tensão que o módulo pode fornecer.
Curvas e parâmetros característicos

• A potência de pico é a máxima potência que o módulo pode fornecer na condição


padronizada de teste (STC). Ou seja, é o valor da potência no ponto de máxima
potência mostrado nas curvas I-V e P-V, respectivamente.
• O valor da máxima potência corresponde à multiplicação da corrente de máxima
potência (p) pela tensão de máxima MP potência (VMP).
Curvas e parâmetros característicos

• Quanto à eficiência, os critérios de teste padronizados são empregados pelos


organismos de certificação nacionais e internacionais para a avaliação dos módulos
antes de serem lançados no mercado.
• No Brasil os módulos fotovoltaicos são avaliados e certificados pelo INMETRO
(Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) através de seus
laboratórios credenciados.
Curvas e parâmetros característicos

• Após os testes, recebem um selo do Programa Nacional de Conservação de Energia


Elétrica (PROCEL), o qual atesta a classe de eficiência do módulo.
• Alguns fabricantes mencionam em suas folhas de dados a eficiência do módulo.
Mesmo quando essa informação não está explícita, é possível identificar a eficiência
do módulo a partir das suas características.
Curvas e parâmetros característicos
• A eficiência de conversão η de um módulo fotovoltaico pode ser calculada com a seguinte
expressão:

• Em que PMáx é a potência máxima ou de pico do módulo [W] e A, é a área do módulo (m²)
calculada a partir das dimensões fornecidas na folha de dados.
• Na fórmula apresentada o número 1000 corresponde à taxa de radiação solar padronizada de 1000
W/m² em STC.
Curvas e parâmetros característicos
• Condições-padrão para ensaio - STC - "Standard Test Conditions" – Visa determinar as
características elétricas do módulo nas seguintes condições:
- Temperatura de junção da célula: 25°C
- Irradiância total: 1000W/m²
- Espectro solar para AM 1,5
• Esta condição é produzida em laboratório, dentro de uma câmara climática que possui um
sistema preciso de controle e medição de iluminação e de temperatura.
Associação de células e módulos

• Dispositivos fotovoltaicos podem ser associados em série e/ou em paralelo, de forma


a se obter os níveis de corrente e tensão desejados. Tais dispositivos podem ser
células, módulos ou arranjos fotovoltaicos.
• Os arranjos são constituídos por um conjunto de módulos associados eletricamente
em série e/ou paralelo, de forma a fornecer uma saída única de tensão e corrente.
Associação em série
• Na conexão em série, o terminal positivo de um dispositivo fotovoltaico é conectado ao
terminal negativo do outro dispositivo, e assim por diante. Para dispositivos idênticos e
submetidos à mesma irradiância, quando a ligação é em série, as tensões são somadas e a
corrente elétrica não é afetada, ou seja:
Associação em série

• Se os dispositivos são idênticos e encontram-se sob as mesmas condições de


irradiância e temperatura, então, as correntes elétricas individuais são iguais.
• No caso de se associarem os dispositivos em série com diferentes correntes de curto-
circuito, a corrente elétrica da associação será limitada pela menor corrente.
Entretanto, a associação de módulos de correntes diferentes não é recomendada na
prática, pois pode causar superaquecimento.
Associação em paralelo
• Na associação em paralelo, os terminais positivos dos dispositivos são interligados entre si,
assim como os terminais negativos.
• As correntes elétricas são somadas, permanecendo inalterada a tensão.
Associação de células

Fonte: (PINHO; GALDINO, 2014).


Associação de células

Fonte: (VILLALVA; GAZOLI, 2012).


Associação de células

Fonte: (VILLALVA; GAZOLI, 2012).


Sombreamento de módulos

• Um módulo fotovoltaico sujeito a uma sombra causada por um obstáculo pode deixar
de produzir energia mesmo se apenas uma de suas células estiver recebendo pouca
luz.
• Como sabemos, a intensidade da corrente elétrica de uma célula fotovoltaica é
diretamente proporcional à intensidade da radiação que incide sobre ela. Se uma
célula tiver pouca ou nenhuma luz, sua corrente torna-se muito pequena ou nula.
Sombreamento de módulos

• Por estarem conectadas em série, as células de um módulo fotovoltaico dependem


umas das outras para produzir corrente.
• O efeito do sombreamento é bastante prejudicial aos sistemas fotovoltaicos. A
localização dos módulos fotovoltaicos deve ser cuidadosamente escolhida para que
não ocorram sombras sobre suas superfícies.
Sombreamento de módulos

• O efeito do sombreamento acontece quando uma ou mais células recebem pouca ou


nenhuma luz, impedindo a passagem da corrente elétrica das outras células.
• O mesmo efeito acontece em módulos conectados em série. Se um dos módulos de
um conjunto estiver recebendo menos luz do que os demais, a corrente elétrica de
todo o conjunto é reduzida e consequentemente o sistema produz menos energia.
Sombreamento de módulos

• Na Figura, uma fileira de células conectadas em série, representa um módulo


fotovoltaico. Neste caso todas as células recebem a mesma quantidade de luz e a
corrente elétrica flui normalmente pelos terminais do módulo.

Fonte: (VILLALVA; GAZOLI, 2012).


Sombreamento de módulos

• Na situação em que o mesmo conjunto tem a passagem de luz de uma das células
obstruída e considerando que a corrente elétrica da célula fotovoltaica depende da
quantidade de luz, a corrente produzida pela célula obstruída é muito pequena ou
zero.
• O problema neste caso é que a célula que produz pouca corrente acaba limitando a
corrente das outras células, pois estão ligadas em série.
Sombreamento de módulos
• Desta forma o funcionamento de todo o módulo pode ser prejudicado apenas por uma
obstrução de luz causada por uma pequena sombra. Isso é muito comum nos sistemas
fotovoltaicos instalados perto de prédios, árvores e outros obstáculos que podem prejudicar a
passagem da luz.

Fonte: (VILLALVA; GAZOLI, 2012).


Sombreamento de módulos

• Para minimizar o efeito do sombreamento nos módulos fotovoltaicos, os fabricantes


adicionam diodos de bypass (ou de passagem) ligados em paralelo com as células.
• O ideal seria existir um diodo para cada célula do módulo, mas isso teria um custo
muito alto e tornaria difícil a fabricação dos módulos. Assim, os fabricantes usam um
diodo para um grupo com um certo número de células.
Sombreamento de módulos

Fonte: (VILLALVA; GAZOLI, 2012).


Sombreamento de módulos
• Com o uso do diodo de bypass, mesmo que uma das células esteja escurecida e
produzindo pouca corrente, as outras células do módulo podem continuar produzindo
corrente, pois a corrente da célula problemática é desviada pelo diodo em paralelo.
• Não é uma solução ideal, mas melhora a produção de energia do módulo fotovoltaico
em caso de sombreamento ou escurecimento parcial de suas células.
Sombreamento de módulos

Fonte: (VILLALVA; GAZOLI, 2012).


Sombreamento de módulos

• A curva menor e tracejada mostra o comportamento do conjunto com sombreamento


de uma de suas células e sem a presença de diodos de bypass. Observa-se que a
corrente do conjunto é limitada pela célula problemática.
• A curva intermediária mostra o comportamento do conjunto na presença de
sombreamento e com a presença de diodos de bypass. Neste caso observa-se que até
uma certa faixa de tensão o diodo de bypass da célula defeituosa está em operação e
a corrente fornecida pelo módulo é máxima, ou seja, é a corrente fornecida pelas
células que recebem normalmente a radiação solar.
Sombreamento de módulos

• A partir de um certo valor de tensão os diodos de bypass são despolarizados e a


corrente do módulo é limitada ao valor da corrente que as células problemáticas
podem fornecer.
• Embora os diodos de bypass não sejam uma solução excelente, permitem que pelo
menos parte da capacidade de fornecimento de corrente do módulo seja normalizada
em algumas regiões da sua curva / -V característica.
Referências
MARIANO, J. D.; JUNIOR, J. U. Energia solar fotovoltaica: princípios fundamentais. Ponta Grossa - PR: Atena, 2022.
PINHO, J. T.; GALDINO, M. A. Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos. 530 p. Rio de Janeiro/RJ: Cepel-
Cresesb, 2014.
PORTAL SOLAR. Vantagens e desvantagens do painel solar de filme fino [2023?]. Disponível em:
https://www.portalsolar.com.br/painel-solar. Acesso em: 07 de ago. 2023.
RODRIGUES, L. T. Estudo comparativo de novas tecnologias de geração fotovoltaica. Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Santa Catarina. Florianópolis. 2017.
VILLALVA, M. G.; GAZOLI, J. R. Energia solar fotovoltaica: conceitos e aplicações. São Paulo: Érica, 2012.

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