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Células e Módulos FV
• Princípio de funcionamento da célula FV;
• Características elétricas das células FV;
• Curva I-V;
• Parâmetros elétricos;
• Resistência série e paralelo de células FV;
• Associação de células e módulos FV;
• Parâmetros externos que afetam as características
elétricas.
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Direitos
• O material a seguir é uma vídeo aula apresentada pelo professor Willian Marlon
Ferreira, como material pedagógico do IFMG, dentro de suas atividades
curriculares ofertadas em ambiente virtual de aprendizagem. Seu uso, cópia e ou
divulgação em parte ou no todo, por quaisquer meios existentes ou que vierem a
ser desenvolvidos, somente poderá ser feito, mediante autorização expressa deste
docente e do IFMG. Caso contrário, estarão sujeitos às penalidades legais vigentes.
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Breve histórico
• As células fotovoltaicas convertem energia solar diretamente em energia elétrica pelo
efeito físico conhecido como efeito fotoelétrico, descoberto por Becquerel em 1839.
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Efeito fotovoltaico
• As células fotovoltaicas podem ser vistas como a junção de um material semicondutor
do tipo n com outro do tipo p, ou seja, um diodo.
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Efeito fotovoltaico
• Quando a célula fotovoltaica é atingida por luz, os elétrons da região de depleção
ganham energia, passando da banda de valência para a banda de condução, e são
lançados pelo campo elétrico da barreira de potencial em direção ao material do tipo
n.
• Esses elétrons fluem pelo circuito e podemos entender que o sentido da corrente é o
contrário do sentido da polarização direta de um diodo.
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Efeito fotovoltaico
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Célula fotovoltaica
• Podemos entender a célula fotovoltaica como um diodo de área grande e exposta.
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Características elétricas de uma
célula FV
𝐼 = 𝐼𝐿 − 𝐼𝐷 − 𝐼𝑅𝑃
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Curva I-V e P-V
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Parâmetros elétricos importantes elétricas
de uma célula FV
• VOC – Tensão de circuito aberto: é a tensão que a célula apresenta sem carga conectada
a ela;
• ISC – Corrente de curto circuito: é a corrente que a célula apresenta quando curto-
circuitada;
• VMPP – Tensão de máxima potência: é a tensão que a célula apresenta quando gerando
a máxima potência possível em uma determinada condição de irradiância e
temperatura;
• IMPP - Corrente de máxima potência: é a corrente que a célula apresenta quando
gerando a máxima potência possível em uma determinada condição de irradiância e
temperatura;
• MPP – Ponto de tensão e corrente que a célula fotovoltaica atinge a máxima potência
em uma determinada condição de irradiância e temperatura.
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Características elétricas de uma célula FV
• Potência nominal da célula ou módulo (PSCT):
• Essa potência informa a potência elétrica geradas pela célula ou módulo quando
exposta a irradiância, temperatura e albedo da condições padrão de ensaio (STC);
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Características elétricas de uma célula FV
• Efeito da resistência série das células:
• Quanto maior a área dos contatos, menor será RS, porém maior será o efeito de
sombreamento nas células;
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Características elétricas de uma célula FV
• Efeito da resistência série das células:
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Características elétricas de uma célula FV
• Efeito da resistência em paralelo das células:
• A resistência paralelo (𝑅P) se origina em impurezas e defeitos na estrutura que
produzem um caminho alternativo para uma corrente de fuga;
• RP contribui para diminuir VOC e não afeta ISCC.
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Características elétricas de uma célula FV
• Associação em série de células:
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Características elétricas de uma célula FV
• Associação em série de células:
Polo Positivo da
próxima célula
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Características elétricas de uma célula FV
• Associação em série de células:
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Características elétricas de uma célula FV
• Associação em paralelo de células:
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Eficiência
• Eficiência das células ou módulos FV:
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Eficiência
• Tipos de células:
• Silício Monocristalino: As células de silício monocristalino são as mais eficientes devido
ao material utilizado apresentar um grau de pureza bastante elevado. Essas células
podem apresentar uma eficiência na ordem de 18% comercialmente e chegar aos 25%
de eficiência em laboratório, mas para que o silício apresente um grau de pureza muito
elevado o seu processo de fabricação demanda de muito investimento e energia, o que
eleva o preço final desse tipo de célula, tornando-a a mais cara dentre as três.
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Eficiência
• Tipos de células:
• Silício Policristalino: As células de silício policristalino apresentam uma
desuniformidade em sua coloração devido ao processo de purificação do material ser
menos exigente e mais barato. Essa produção menos exigente faz com que a eficiência
desse tipo de célula seja mais baixa em relação a das células de silício monocristalino,
podendo ficar em torno dos 13 e 15% nas células comerciais.
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Eficiência
• Tipos de células:
• Filme fino de Silício: A tecnologia das células de filme fino de silício é mais recente que
a tecnologia monocristalina e policristalina. O seu processo de fabricação se dá por
meio do depósito de finas camadas de material a base de silício sobre uma superfície
que pode ser rígida ou flexível. A tecnologia de filme fino mais empregada é a de silício
amorfo. Essa tecnologia apresenta um baixo rendimento (entre 5 e 8%) e a
desvantagem de diminuir sua eficiência no primeiro ano de uso devido à degradação
pela exposição a radiação solar. Essa
redução tende a se estabilizar após o
primeiro ano de uso. Devido ao seu baixo
custo de fabricação esse tipo de célula é
muito utilizada em calculadoras,
brinquedos e pequenos aparelhos
eletrônicos que demandam uma baixa
energia em seu funcionamento.
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Eficiência
• Tipos de células:
• Células multijunção:
• As células multijunção, por sua vez, ao utilizar o empilhamento de duas ou mais células
fotovoltaicas, conseguem cobrir uma maior faixa do espectro de radiação solar,
aumentando a absorção de energia;
• Em geral, seu uso é feito em conjunto com um sistema de concentração, uma vez que
se necessita de menores células nesses arranjos.
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Eficiência
• Tipos de células:
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Eficiência
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Eficiência
• Perdas por reflexão:
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Eficiência
• Camada anti-reflexiva:
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Eficiência
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Eficiência
• Pirâmide Invertida:
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Módulos FV
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Módulos FV
• Vimos que as células FV geram tensões muito baixas (da ordem de 0,5 a 0,8 V);
• Em aplicações práticas se faz necessário tensões mais elevadas;
• Os módulos FV são formados por células FV ligadas em série para se obter tensões
mais elevadas em seus terminais.
4 x 9 = 36 células, ≅ 21,6 𝑉
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Módulos FV
• Exercício:
• Se a tensão de circuito aberto de célula dos módulos abaixo é 0,6 V, qual será a sua
tensão de circuito aberto?
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Módulos FV
• Partes de um módulo:
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Módulos FV
• Partes de um módulo:
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Módulos FV
• Identificação de módulos fotovoltaicos de silício cristalino:
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Parâmetros externos que afetam as
características elétricas de um módulo FV
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Parâmetros externos que afetam as
características elétricas de um módulo FV
• Influência da temperatura da célula:
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Parâmetros externos que afetam as
características elétricas de um módulo FV
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Parâmetros externos que afetam as
características elétricas de um módulo FV
• Influência da temperatura da célula:
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Parâmetros externos que afetam as
características elétricas de um módulo FV
• Influência da temperatura da célula:
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Parâmetros externos que afetam as
características elétricas de um módulo FV
• Influência da temperatura da célula:
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Parâmetros externos que afetam as
características elétricas de um módulo FV
• Exemplo:
𝑁𝑂𝐶𝑇 − 20 45 − 20
𝐾𝑡 = = = 0,03125
800 800
𝑇𝑚𝑜𝑑 = 𝑇𝑎𝑚𝑏 + 𝐾𝑡 𝐺 = 40 + 0,03125.800 = 65°𝐶
0,28
𝑉𝑂𝐶 𝑇 = 𝑉𝑂𝐶𝑆𝑇𝐶 1 + 𝛽. 𝑇𝑚𝑜𝑑 − 25 = 49,8 1 − . 65 − 25 = 43,5 𝑉
100
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Parâmetros externos que afetam as
características elétricas de um módulo FV
• Exemplo:
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Folha de dados
Módulo Jinko
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Folha de dados
Módulo Jinko
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Folha de dados
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Folha de dados
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Parâmetros externos que afetam as
características elétricas de um módulo FV
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Parâmetros externos que afetam as
características elétricas de um módulo FV
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Tecnologias de módulos
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PERC
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PERC
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PERC
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Half-cell
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Half-cell
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Half-cell
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Bifacial
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Bifacial
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Bifacial
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Filme Fino
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Filme Fino
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Filme Fino
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Novas aplicações
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Tecnologias de módulos
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Tecnologias de módulos
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Tecnologias de módulos:
comentários
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Arranjos Fotovoltaicos
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Arranjos Fotovoltaicos
• Arranjo FV: conjunto de módulos fotovoltaicos ou subarranjos fotovoltaicos mecânica
e eletricamente integrados, incluindo a estrutura de suporte. Um arranjo fotovoltaico
não inclui sua fundação, aparato de rastreamento, controle térmico e outros
elementos similares (NBR 16690, 2019).
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Arranjos Fotovoltaicos
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Arranjos Fotovoltaicos
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Associação de módulos FV
• Nos projetos FV comumente precisamos associar módulos para atingir faixas de
tensão, corrente e potência desejadas;
• Teremos:
𝑉𝑇 = 𝑉1 + 𝑉2 + ⋯ + 𝑉𝑛
𝐼𝑇 = 𝐼1 = 𝐼2 = ⋯ = 𝐼𝑛
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Associação de módulos FV
• Exemplo:
• Vejamos o resultado de uma conexão série entre dois módulos fotovoltaicos que
apresentam para as condições de teste padrão STC as seguintes características
elétricas:
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Associação de módulos FV
• Módulos ligados em Paralelo:
• Ao associar módulos fotovoltaicos em paralelo as correntes geradas por cada módulo
se somam e a tensão entre eles permanece a mesma. Esse tipo de associação também
soma as potências de cada módulo resultando em uma potência final maior.
• Teremos:
𝑉𝑇 = 𝑉1 = 𝑉2 = ⋯ = 𝑉𝑛
𝐼𝑇 = 𝐼1 + 𝐼2 + ⋯ + 𝐼𝑛
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Associação de módulos FV
• Exemplo:
• Vejamos o resultado de uma conexão paralelo entre dois módulos fotovoltaicos que
apresentam para as condições de teste padrão STC as seguintes características
elétricas:
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Associação de módulos FV
• Associação mista (série-paralelo):
• É muito comum a associação mista entre módulos fotovoltaicos aplicados a projetos
de médio/grande porte para atingir níveis de tensões e potências mais altas do que
um simples string pode chegar. Ao conectarmos strings em paralelo estaremos
somando as correntes de cada string e no final de tudo somando as potências de
todos os módulos fotovoltaicos.
• Teremos:
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Efeitos do sombreamento
• Quando um módulo fotovoltaico é sombreado parcialmente, onde apenas uma ou
mais células passam a receber menos radiação solar em relação as demais, o mesmo
diminui sua capacidade de geração elétrica. Como as células em um módulo
fotovoltaico são conectadas em série, a célula sombreada que teve sua capacidade de
geração reduzida acaba limitando a passagem de corrente das demais
comprometendo toda a geração do módulo. O efeito de sombreamento parcial pode
ser gerado por uma folha de uma árvore que caiu sobre o módulo, pela sombra
causada por uma antena ou por qualquer outro objeto que venha gerar sombra.
• A potência gerada não entregue a carga é dissipada nas células sombreadas causando
pontos quentes (hotspots), podendo causar danos irreversíveis a célula e ao módulo.:
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Efeitos do sombreamento
Sombreamento por sujeira não uniforme
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Efeitos do sombreamento
Identificação de célula trincada por termografia ou
ensaio de eletroluminescência
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Efeitos do sombreamento
Identificação de célula trincada por termografia
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Efeitos do sombreamento
Causa de pontos quentes por sombreamento de
cabeamento aéreo
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Efeitos do sombreamento
Causa de pontos quentes por sombreamento
devido a sujeira de pássaros
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Efeitos do sombreamento
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Diodo de Desvio (Bypass)
• Para minimizar a ocorrência de hotspots e a perda de geração ocasionado pelo
sombreamento os módulos são dotados de diodos de by-pass.
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Diodo de Desvio (Bypass)
• Caso 1 – Sem sombreamento e sem diodos:
• Ao incidir radiação solar sobre as células fotovoltaicas as mesmas passam a gerar
corrente elétrica se conectadas a uma carga. Nesse caso a geração ocorre de forma
natural com boa intensidade de corrente a depender apenas do nível de irradiância
incidente
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Diodo de Desvio (Bypass)
• Caso 2 – Com sombreamento e sem diodos:
• No momento em que uma das células é sombreada ou danificada a mesma passa a
limitar a corrente gerada pelas outras células, gerando aquecimento e diminuindo a
quantidade de energia gerada pelo conjunto.
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Diodo de Desvio (Bypass)
• Caso 3 – Sem sombreamento e com diodos:
• A partir do momento em que são instalados os diodos de desvio (também chamados
de diodos de derivação) a corrente flui normalmente pelas células caso nenhuma
delas seja sombreada ou apresente defeito. Assim toda a corrente passará pelas
células e os diodos acabam não interferindo no conjunto.
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Diodo de Desvio (Bypass)
• Caso 4 – Com sombreamento e com diodos:
• Notamos o efeito dos diodos de desvio quando uma ou mais células são sombreadas
ou apresentam defeito, pois a corrente é desviada pelo diodo aproveitando assim a
geração das demais células que estão em perfeito funcionamento. Um detalhe
importante é que com o desvio da corrente a célula que estava sombreada evita de
dissipar muita energia atuando como uma carga, preservando sua vida útil.
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Diodo de Desvio (Bypass)
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Diodo de Desvio (Bypass)
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Diodo de Desvio (Bypass)
Figura: Módulo afetado por sombreamento. Não há pontos quentes na porção totalmente
sombreada pois o diodo de bypass desviou a corrente. Porém, há uma pequena porção de
sombra que não é suficiente para ativar o segundo diodo de bypass. Nessa região ocorreu um
hot spot com temperatura de 110,5 ºC. Fonte: Canal Solar, 2019.
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Diodo de Desvio (Bypass)
• Projeto:
• Ter tensão nominal de pelo menos 2 × VOC MOD do módulo fotovoltaico protegido;
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Diodo de Bloqueio
• O diodo de bloqueio é utilizado para proteger quando se tem módulos (ou strings de
módulos) conectados em paralelo.
• Evita bloqueia o fluxo de corrente de uma string com maior tensão para uma de
menor.
• Além disso, ele bloqueia o fluxo de corrente da bateria para o módulo (principalmente
a noite) em sistemas isolados.
• Diodos de bloqueio não podem ser utilizados como substitutos da proteção contra
sobrecorrente, pois seu modo de falha é geralmente em um estado de curto-circuito.
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Diodo de Bloqueio
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Diodo de Bloqueio
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Diodo de Bloqueio
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Diodo de Bloqueio
• Projeto:
• Ter tensão nominal de pelo menos 2 vezes a tensão máxima do arranjo fotovoltaico,
determinada em 6.1.3;.
• Ter uma corrente nominal de pelo menos 1,4 vez a corrente de curto-circuito nas STC
do circuito que se destinam, ou seja:
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Referências
PINHO, J. T.; GALDINO, M. A. Manual de engenharia para sistemas fotovoltaicos. Rio de
Janeiro: CEPEL, 2014. Disponível em:
<http://www.cresesb.cepel.br/publicacoes/download/Manual_de_Engenharia_FV_201
4.pdf>.
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Agradecimentos
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