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Discente: Munir Abboud Pompeo de Camargo

Tema: Elites Fundiárias e Estrutura Política em Campinas entre 1850 e 1900.

Apresentação:

A cidade de Campinas, na segunda metáde do século XIX, com


aproximadamente 33000 habitantes, começa a sofrer uma modernização devido à
força das elites de pensamento positivista republicano da cidade. Por conta disto, é
possivel observar um confronto entre uma antiga Campias com uma ordem senhorial
muito forte e tradicional e uma nova Campinas com uma ordem burguesa positivista.

I - Introdução:

A pesquisa se desenvolve à partir do Título de Eleitor de Antônio Pompeu de


Camargo, um reconhecido cidadão de Campinas pertencente à elite fundiária da
segunda metade do século XIX que teve papel fundamental no desenvolvimento
cultural, econômico e político da cidade de Campinas.

Antônio Pompeu de Camargo nasceu no dia 2 de janeiro de 1828 na cidade


de Campinas, filho do Capitão Antônio Pompeo de Camargo e de Dona Tereza
Mikeline do Amaral, ambos também pertencentes à elite fundiária da época. Antônio
Pompeu de Camargo Era um dos principais acionistas da companhia paulista de
estradas de ferro, de acordo com a revista rural brasileira de novembro de 1927,
num artigo intitulado "Bandeirantes do Café" inclui seu nome entre os 14 pioneiros
do café no Brasil (sua renda em 1881 chegava à 2:000$0001). Participou da
fundação do Jóquei Clube de Campinas e de São Paulo, do "Jornal da Província"
atual "O Estado de São Paulo." e do Colégio Culto à Ciência. Era Ligado
tradicionalmente ao Partido Liberal do Império, chefiado por seu tio e cunhado
Bonifácio do Amaral, dele afastou-se para pertencer ao Clube Liberal-Radical e
posteriormente ao Clube Republicano, acompanhando seus amigos Campos Salles
e Francisco Glicério e foi o primeiro Presidente do Partido Republicano em
Campinas. Antônio Pompeu de Camargo faleceu no dia 14 de março de 1884 na

1
Sua renda foi constatada apartir de seu título de eleitor datado do dia 15 de junho de 1881. O documento citado
está atualmente em posse de um de seus netos.

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cidade de Campinas.
Por ocasião do passamento de Antônio Pompeu, a “Gazeta de Campinas” publicou
na sua edição de domingo, dia 16 de março de 1884, o seguinte: “Noticiário. Enterro
– ontem à tarde foi dado à sepultura o cadáver do estimado cidadão Antônio
Pompeu de Camargo, comparecendo ao saimento o mais elevado número de
pessoas que se tem visto nesta cidade. Da casa à igreja, foi o féretro carregado pelo
diretório do Colégio Culto à Ciência, e por um amigo particular do finado, notando-se
sobre o caixao diversas coroas de saudades, de algumas nas quais pendiam fitas
com inscrições. Entre aquelas, vimos uma enviada pelos republicanos e outra pelo
Culto à Ciência, a primeira com esta inscrição: “A Antônio Pompeu de Camargo, os
seus amigos” e a outra: “Culto à Ciência – A eterna Vallis”. Acompanharam o
cadáver até o cemiterío cerca de cinquenta carros, tendo pegado nas argolas do
caixão, na entrada do cemitério diversos parentes e amigos, entre estes notou-se
um seu ex-escravo, que naquele instante solene pagava uma divida de gratidão,
testemunhada pelas lagrimas sinceras que derramava. (GOULART, 1983, p. 38)

Com este paragrafo do livro de Goulart é possivel fazer a constatação da


importância de Antônio Pompeu de Camargo para a cidade de Campinas, e o
reconhecimento que tinha perante a população da cidade.

III – Justificativa:

O partido Republicano teve um papel importantíssimo na história do Brasil e


muita força na cidade de Campinas. Boehrer e Gaudino Escrevem:

“A queda do Império no Brasil em 15 de novembro de 1889 tem sido objeto de


pesquisas e várias causas tem-se-lhe atribuído.

A mais notória – o Partido Republicano – fundado em 1870 e empenhado em


derrubar a monarquia. Nunca foi satisfatótiamente examinada.” (BOEHERER, 1954,
p. 7)

“ ‘Meca da República’. É assim que Quintino Bocaiúva, personagem central


do
republicanismo brasileiro no Segundo Reinado se referiu à Campinas numa palestra
2
realizada no Clube Republicano local, em 1886. Segundo suas palavras, os
republicanos de todo o país deveriam vir a Campinas, não para pedir inspiração
como faziam os maometanos, mas para ‘ver como germina e como se desenvolve

2
Sobre esta designação para Campinas cf LEITE, Aureliano. Campinas, Meca da República. In: Revista do
Instituto Histórico e
Geográfico de São Paulo, nº 71, 1974, pp.291-300.

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3
aqui, graças a um trabalho incessante, a doutrina regeneradora da república’ .
Descontando-se a retórica própria à época, muito comum quando se tratava de
elogios a amigos políticos, tais palavras refletem algo do respeito e da admiração
que os republicanos campineiros já haviam conquistado entre correligionários e
mesmo entre adversários em todo o país, em virtude da capacidade demonstrada
em conquistar vitórias eleitorais e ameaçar os partidos monárquicos com seu
desempenho nas urnas. ” (GAUDINO, 2006, p. 218)

Antônio Pompeo de Camargo foi um republicano muito reconhecido na cidade


de Campinas, como nota-se em Goulart (1983, p. 38). “Republicano histórico desde
1870, foi o primeiro Presidente do Partido Republicano em Campinas. Em 1877,
concorrendo à vereança foi eleito o mais votado de seu partido.”

É possivel observar a influência política de Antônio Pompeu de Camargo a


partir destas citações. Sua influência tambem pode ser constatada por obras como o
Colégio Culto à Ciência, colégio fundado em 12 de janeiro de 1874 em base do
ideal republicano para a educação, na qual foi seu idealizador, ou a fundação do
"Jornal da Província" fundado 4 de janeiro de 1875 atual "O Estado de São Paulo."
Na qual foi um de seus criadores juntamente com Campos Salles, Américo
Brasiliense e outros republicanos.

A posse de um título de eleitor demonstra sua forte ligação à politica e suas


condições financeiras uma vez que as eleições, na segunda metade do século XIX,
eram censitárias e o voto facultativo, apenas votavam homens maiores de 25 anos
com a excessão de 21 anos, se casados ou oficiais militares, e independentemente
da idade, se clérigos ou bachareis, com uma renda minima de 200$000 para votante
e 400$000 para eleitor, sua renda, em seu título de eleitor, era de 2:000$000. É
então possivel observar, que as esféras de políticas nacionais na segunda metade
do século XIX, eram provavelmente regidas, em sua maioria, por individuos do sexo
masculino com alto poder aquisitivo, pois, os criterios necessários para votar faziam
com que apenas individuos com estas características tivessem acesso a vida
política, desta forma eram apenas estes poucos individuos que escolhiam, de acordo
com seus interesses, os governantes. Observando os almanaques da cidade de
Campinas constata-se um numero muito limitado de eleitores (no ano de 1880, um
número aproximado de 22 eleitores em Campinas).

O título de eleitor de Antônio Pompeo de Camargo sempre esteve em posse


partícular de sua família e nunca foram realizados estudos relativos à esse
documento. É por esse fato que se cria a necessidade da realização de uma
pesquisa inédita para analizar e compreender esse documento.

3
Conferências feitas no Clube Republicano em Campinas instalado a 14 de julho de 1886, Campinas, 1886, p.
51.

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Estudando a figura de Antônio Pompeu de Camargo, é possível desvendar muito da
realidade politica da elite campineira da segunda metade do século XIX, um tema
ainda muito pouco desenvolvido. Crê-se que uma das únicas teses relativas ao tema é
“Campinas, uma cidade repúblicana: Política e Eleições no Oeste Paulista (1870 –
1889) de Antônio Carlos Gaudino. Antônio Pompeu de Camargo foi um homem da
campinas do século XIX, sua imagem representa fortemente seu espaço e seu
tempo, por se tratar de um individuo muito bem inserido na realidade do século XIX
é possivel observar em seu cotidiano como se dava as estruturas hierarquicas, jogos
politicos, o relacionamento entre a elite politica e as classes mais baixas de sua
cidade, alêm da possibilidade de iluminar a importancia e a influencia da cidade de
Campinas na politica nacional.

IV - Objetivos:

No inventário de Antônio Pompeu de Camargo, datado do dia 26 de março de


1884, é possível observar que era um homem da aristocrácia fundiária da época e
dono de uma grande riqueza: três fazendas (Fazenda Sertão, com o valor total de
132:745$000; Fazenda Sítio Novo, com o valor de 50:000$000 e Fazenda Jambeiro,
com o valor de 28:800$000); Terras no Sítio Bauru no distrito dos lençoes no valor
de 12:099$000; duas casas na cidade de Campinas no valor de 48:000$000; 207
escravos no valor de: 209:950$000; seu patrimônio total era aproximadamente de
669:850$000. Em seu títutulo de eleitor observa-se uma renda de 2:000$000 e seu
nivel de instrução como: “Sabe Ler e escrever”.

Com a leitura do testamento do Cap. Antônio Pompeu de Camargo, pai de


Antônio Pompeu de Camargo, cre-se que seja um homem analfabeto, porêm, em
seu inventário, é possivel observar, que se travava de um homem pertencente á elite
fundiária da época e possuidor de uma grande riqueza, mas não era possuidor de
um título de eleitor.

Encontra-se nos almanaques da cidade de Campinas no ano de 1880, um


número aproximado de 22 eleitores na cidade. Um numero muito pequeno
comparado à quantidade de aristocrátas da época.

Na segunda metade do século XIX, em Campinas, desenvolveu-se um forte


movimento republicano. Este movimento se opunha fortemente ao império e era
constituido principalmente por elites positivistas com forte influência politica, um dos
homens mais influentes no partido republicano de Campinas era Antônio Pompeu de
Camargo, o primeiro presidente do partido republicano da cidade.

Essa pesquisa tem como objetivo fazer um estudo histórico com base no título
de eleitor de Antônio Pompeo de Camargo datado do dia 15 de junho de 1881,
estudando tanto os aspectos de sua vida política como os aspectos do cotidiano

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político da cidade de Campinas e da Província de São Paulo na segunda metáde do
século XIX.

V - Fontes:

Há uma vasta documentação relacionada à politica, legislação eleitoral e


informações sobre Antônio Pompeu de Camargo e sua família em acervos públicos
e privados, na qual é de um facil acesso pela proximidade de parentesco,
consequentemente há uma facilidade em conseguir documentação oral. Será foco
de pesquisa o titulo de eleitor de Antônio Pompeu de Camargo, e usando como
Principal fonte o próprio título de eleitor, seu inventário e os relatos orais de seus
netos.

Seu Título de Eleitor, datado de 1881, é um documento inédito que se


encontra no acervo documental particular de seu neto, James Pompêo de
Camargo4. Devido ao grau de parentesco com James Pompêo de Camargo e
Antônio Pompeu de Camargo, tem-se total acesso não só ao título de eleitor
pesquisado mas a farta documentação de posse da família Pompeo de Camargo.

Destaca-se por fim, o apoio do M.I.S. Campinas (Museu da Imagem e do Som


de Campinas) pelo interesse na documentação oral e iconográfica que será usada
na pesquisa.

Quantidade e tipos de documentos trabalhados:

Fontes primarias. Fontes secundarias.

Título de Eleitor de Antônio Pompeo de Constituição brasileira de 1824.


Camargo. – Datádo do ano de 1881

Árvore genealógica da família Pompeo Inventário de Antônio Pompeu de


de Camargo. – Criada pelo Instituto Camargo. – Datado do ano de 1884
Heraldico-Genealogico no ano de 1944

4
Nas árvores genealógicas e nos documentos cartorários e paroquiais relativos à família Pompeo de Camargo
observa-se pequenas alteração na escrita dos sobrenomes de acordo com a época e ao ramo da família, é
possivel encontrar três variações: Pompeo de Camargo, Pompeu de Camargo e Pompêo de Camargo.

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Aquarelas de José de Castro Mendes – Inventário de Cap. Antônio Pompeo de
Lavoura Cafeeira Pulista (Velhas Camargo (Pai de Antônio Pompeu de
Fazendas do Município de Campinas). – Camargo). – Datado do ano de 183
Datado do ano de 1940

Fontes primarias. Fontes secundarias.

João Baptista de Sousa Filho – Testamento de Cap Antônio Pompeo de


Apontamentos históico-genealógicos Camargo. – Datado do ano de 1838
sobre a família Pacheco da Silva5

Testamento de Luciano Teixeira


Nogueira (Sogro de Antônio Pompeu de
Camargo). – Datado do ano de1887

VI - Referências Bibliograficas:

A – Fontes Bibliográficas:

1) Métodos gerais de pesquisa histórica:

GINZBURG, Carlo. A micro-história e outros ensaios. RJ: Bertrand Brasil, 1991.

ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2004.

GOOLDENBERG, M. A arte de Pesquisar: Como fazer pesquisa qualitativa em


ciências sociail. Rio de Janeiro: Records, 1997.

VIANNA, A. Como Escrever a História da sua Cidade. Belo Horizonte: Instituto


Cultural Almicar Martins, 2005.

2) Metodos em história oral:

Alberti, Verena. Manual de historia oral. Rio de Janeiro: ED. FGV, 2005.

5
Este documento trata-se na verdade de um livro, porém é citado como fonte documental pois acredita-se que
seja uma publicação única. Neste documento encontra-se muitas informações relativas a familia Pompeo de
Camargo, devido ao envolvimento matrimonial entre a familia Pompeo de Camargo e Pacheco da Silva.

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FERREIRA, M. M. . História, tempo presente e história oral. Topoi, Rio de
Janeiro: Topoi, 2002.

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Apresentação. In: Campos, Maria Christina S. de Souza; Lucena, Célia Toledo;
Demartini, Zeila de Brito Fabri. (Org.). Pesquisa em Ciências Sociais: olhares de
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Queiroz, M. I. P. . Problemas na proposição de pesquisas em Ciências Sociais. In:


Alice Beatriz da Silva Gordo Lang. (Org.). Desafios da pesquisa em Ciências
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SEBE, Jose Carlos; HOLANDA, Fabiola. Historia oral: como fazer , como pensar.
São Paulo: Contexto, 2007.

SIMSON, O. A história oral é democrática Maria Rita Alonso. 15 de Agosto de


1999.

3) História geral do Brasil:

ALMEIDA, Agassiz. A republica das elites: ensaio sobre a ideologia das elites e do
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Boehrer, George C. A. Da Monarquia à República: história do Partido Republicano


do Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, Serviço de
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CARVALHO, Jose Murilo de. A construção da ordem: a elite politica imperial ;


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NOVAIS, Fernando Antonio (coord.). Historia da vida privada no Brasil. São


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4) História de São Paulo:

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Disponível em: <http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000017792>. Acesso
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5) Estudos especificos:

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GOULART, Edmo. Campinas: ruas da epoca imperial. Campinas, SP: Maranata,


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_______________________. Campinas, seu berço e juventude. Campinas, SP:


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Teses:

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CASTRO, Mario Ferreira de. O debate sobre a educação no jornal “A Provincia
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FERREIRA, Salete Beatriz Braga Xavier. A expansão escolar campineira e a


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Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP, 1982.

GALDINO, Antonio Carlos. Campinas, uma cidade republicana: politica e eleições


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Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas, Campinas,SP, 2006.

MAGALHÃES, Wanda Moreira. Eleitores e eleitos: os agentes do poder em


Campinas, na segunda metade do seculo XIX. 289L Tese (doutorado) -
Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas,
Departamento de Historia, São Paulo, 1992.

MENEZES, Roni Cleber Dias de. O grupo do Almanaque Literário em São Paulo:
paradigmas da sociabilidade republicana nos tempos de propaganda (1876-1885).
São Paulo, 2006. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Educação, Universidade
de São Paulo, 2006.

• Artigos:

ANANIAS, Mauricéia. O ensino em Campinas na segunda metade do século


dezenove: a escola Corrêa de Mello. UNICAMP [200-]
http://www.cefetes.br/gwadocpub/Pos-
Graduacao/Especializa%C3%A7%C3%A3o%20em%20educa%C3%A7%C3%A3o%
20EJA/Publica%C3%A7%C3%B5es/anped2001/textos/t0211259873009.PDF
acesso em 28 de outubro de 2011

• Monografias:

AMARAL, Leopoldo. Monografia histórica do Município de Campinas. Rio de


Janeiro: Serviço gráfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1952.

PAULA, Carlos Francisco de. Monografia Histórica do Culto à Ciência: Colégio,


ginásio e colégio estadual. Campinas, 1946.

• Artigos de Jornais:

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ALMEIDA FILHO, Roberto Nóbrega de. Culto à Ciência, glória e banalização.
Correio Popular, Campinas, 06 jun. 2003.

COSTA, Maria Teresa. Prédios de Cotuca e Culto a Ciência são tombados:


Prédio construído no século 19 é indicado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico. Correio Popular, Campinas, 10 dez. 1992.

DRUZIAN, Bernadete. Fepasa e Culto à Ciência, marcas de uma época. Diário do


Povo, Campinas, 27 dez. 1987.

GOTTO, Roberto. Os mortos e os vivos: 130 anos do Culto à Ciência. Correio


Popular, Campinas, 23 abro2003.

MARTINS, José Pedro. Descaso com o patrimônio e com a educação. Correio


Popular, Campinas, 14jul. 2002.

RIBEIRO, Maria Luiza Pinto de Moura. Antonio Pompeo de Camargo. Correio


Popular, Campinas , 17 abr . 1973

6) Obras de referência:

BOTELHO, Angela Vianna; REIS, Liana Maria. Dicionario historico Brasil: Colonia
e Imperio.

VAINFAS, Ronaldo. Dicionario do Brasil imperial: 1822-1889. Rio de Janeiro, RJ:


Objetiva, 2002.

C – Fontes Orais

Depoimentos Colhidos Junto à Testemunhas Secundárias:

James Pompeo de Camargo. – Neto de Antônio Pompeu de Camargo. Possui um


grande acervo relativo a família Pompeo de Camargo.

Rafael Pompeo de Camargo. -- Neto de Antônio Pompeu de Camargo. Possui um


grande acervo relativo a família Pompeo de Camargo.

Fernando Pompeo de Camargo. -- Neto de Antônio Pompeu de Camargo. Possui um


grande acervo relativo a família Pompeo de Camargo e já conduziu pesquisas sobre
a família Pompeo de Camargo no Centro de Memórias da UNICAMP.

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