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JOGO DO SEGREDO:
Dizer uma pequena frase a uma criança e ela diz essa frase ao ouvido da criança que está ao seu lado e assim
sucessivamente até percorrer as crianças todas. A ultima diz a frase em voz alta para vermos se coincidiu com a frase
inicial.
RECORTAR LETRAS
Recortar letras de uma revista ou jornal para escrever o nome de cada criança. Pode-se dar o modelo previamente
escrito ou não. Pode-se pedir que recorte as letras todas de uma cor, ou do mesmo tamanho. Podem escrever o nome
ou outra coisa.
Ao recontar uma história, pode-se pedir que altere alguns elementos da mesma: o fim, os personagens, o local onde
se passa a história, etc. Verificar se ao mudar algum elemento existem diferenças significativas da história original.
CONTO REDONDO
Pedir que as crianças continuem o inicio de uma história desconhecida e cada uma acrescenta uma frase ao que foi
dito pela criança anterior. Quem, onde, como, quando, porquê?
FALAR AO TELEFONE
Pode ser um telefone a sério ou não. Fomentar a conversa e estimular as palavras que tem mais dificuldade em
articular.
GRAVAR A VOZ
Para além de gravar a voz a cantar, pode-se também gravar entrevistas, recados, mensagens, etc. Pode utilizar-se um
fantoche para facilitar a oralidade.
RITMOS DIFERENTES
Cantar uma canção ou dizer uma lenga-lenga de várias maneiras (rápido, lento, baixo, alto, com a língua de fora,
com a boca fechada, com voz grossa, etc.)
IMITAR
Imitar vozes de animais (vaca, ovelha, abelha, cavalo, porco, cão, gato, etc.)
Imitar sons do quotidiano (sino, apito, carro, telefone, vento, etc.)
SONS IGUAIS
Descobrir palavras que começam da mesma maneira ou com o mesmo som (casa, cama, cadeira, cabelo, catarina,
etc.)
SONS
Descobrir sons que podemos produzir com a boca (assobio, beijo, tossir, rir, chorar, gritar, ressonar, soprar, fungar,
estalar a língua, bater a mão na boca quando se diz a,e,i,o,u, pssssst, bater os dentes como se estivesse a morder,
sorver ou assobiar para dentro, imitar um carro dizendo brum etc.)
Descobrir sons que podemos produzir com o corpo (estalar os dedos, bater palmas)
EXERCÍCIOS DE SOPRO
Bolas de sabão, soprar velas apagando ou apenas abanando a chama, encher balões, soprar barquinhos para se
movimentarem na água, soprar bolas de ping-pong através de um labirinto ou de uma linha, soprar papeis dentro de
uma garrafa, ventoinha de papel, língua da sogra, gaitas, apitos,cornetas, etc.
EXERCÍCIOS ORO-FACIAIS
Mover a língua dentro da boca em várias direcções, deitar a língua toda para fora, lamber os lábios, lamber um
chupa-chupa, mascar uma chiclete, fazer caretas, beber por uma palhinha, beber água num prato, etc.
A MESMA LETRA
Descobrir como ficavam os nomes dos meninos se começassem todos pela mesma letra. Ex: Paula (Faula) Rui (Fui)
Tiago (Fiago) Rita (Fita) Mariana (Fariana) etc.
DIVISÃO SILÁBICA
Bater uma palma ou dar um passo por cada sílaba do nome Ex: SA-RA (2 palmas ou 2 passos)
INCENTIVAR A FALA
Para que a criança aprenda a falar é preciso que falem com ela e também que a deixem falar e a incentivem a fazê-lo
conversando sobre o que estão a fazer como por exemplo: vamos despir o pijama, vamos vestir as calças azuis,
levanta a perna direita; preferes as meias às riscas ou as meias vermelhas com bonequinhos azuis? queres calçar as
botas castanhas ou os sapatos pretos? e agora o que falta? etc.
Lengas-lengas e (des)trava-linguas
Ensinar à criança algumas lengas-lengas e trava-línguas para estimular a fala:
O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia Lé com lé, cré com cré
Paulino sem pau é lino O rato rói a serralha,
A história é uma sucessão sucessiva dos sucessos que A bomba dos bombeiros voluntários é boa, bonita e
sucedem sucessivamente. barata e trabalha bem.
Fui à escola politécnica Enquanto a pega
(Dizer várias vezes seguidas, aumentando a velocidade e Com a Maria, pá, filha do Zé pá!
acompanhar sempre com mímica)
Oh pá, tanto pá.
Moço, meu moço, Debaixo daquela pipa
Que andava a varrer Deixe-me lá, meu compadre, que a tarde de ontem à
tarde foi para mim tamanha tarde que há-de ser tarde e
Com a lata no rabo a bater bem tarde que eu venha cá outra tarde como a tarde de
ontem à tarde
Quanto mais a velha varria
Quem não disser três vezes (sem se enganar) O tempo respondeu ao tempo
Que lindas penas o pavão tem mas não parecê-lo e não sê-lo,
Este colarinho.
Se cá nevasse fazia-se cá ski. Se o banco que tem três pés é uma tripeça, não tropeça
nos pés a tripeça de três pés?
Mário Mora foi a Mora com intenção de vir embora mas, Ó menina deste casal, diga-me se mora aqui o padre
como em Mora demora, diz um amigo de Mora: Pedro Pires Pisco Pascoal.
Está cá o Mora? Está, está cá o Mora. Então agora o Mora Não sei qual é esse padre Pedro Pires Pisco Pascoal
mora em Mora? Mora, mora.
porque aqui nestes casais há três padres Pedros Pires
Piscos Pascoais.
Se o Arcebispo de Constantinopla se quisesse Pedro Paulo Pacheco Pereira, pobre pintor português,
desarcebispoconstantinoplizar quem o pede passagem para passar para Portugal.
desarcebispocontantinoplizaria?
Tenho uma capa bilrada, chilrada, galripatalhada; Esta casa está ladrilhada.
Um senhor que tinha tinha Pediu a outro que não tinha tinha Porque é que o pisco empisca a pisca e a pisca não
que lhe tirasse a tinha; Dava-lhe tudo o que tinha empisca o pisco?
Quando lemos uma história às crianças usamos o livro como instrumento fundamental do contacto com a escrita
podendo criar uma situação de interacção quando lemos, questionamos e comentamos o livro. Strickland & Morrow
(1993) propõem vários passos a dar quando lemos uma história às crianças:
ANTES DE LER
Mostrar a capa do livro à criança para que ela tente adivinhar o seu conteúdo.
Falar sobre o tipo de texto que vão ouvir (poesia, história, lenda, fábula, etc.)
DURANTE A LEITURA
DEPOIS DA LEITURA