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Iorubás e Bantos

Prof. Elvis John O. Ribeiro


Equipe: Ana Carolina, Ana Yasmim, Isadora Macatrão,
Isadora Mendonça, Sérgio Murilo e Thiago Rêgo.
Localização geográfica
Iorubá Banto
Nigéria, Benin e Togo Angola, Congo e Moçambique
t as
Ro
Iorubá

Banto
Iorubás
• Povos MONOTEÍSTAS de língua NAGÔ. Cultuam o
deus OLODUMARÉ ou OLORUM e têm os orixás
como secundários.

• Ilê-Ifê é o berço de toda religião tradicional iorubá, um


lugar sagrado, onde os deuses ali chegaram, criaram e
povoaram o mundo e depois ensinaram aos mortais
como os cultuarem, nos primórdios da civilização.
• Habitavam os territórios da atual Nigéria, Benin e
Togo.

• Forte relação entre os mundos espiritual, o Orun


e o material, o Aiye, a terra, que se
complementam entre si
Reino Iorubá: Ifé

Sudeste da Nigéria, cidade
principal era Ifé, com várias
tribos em volta.
• Monarquia divinizada, Chefe:
Ooni.
• Grande centro religioso e
comercial iorubá.
Reino Iorubá: Ifé

• Desenvolveram técnicas de metalurgia.

• LENDA: a cidade de Ifé, foi fundada pelo


deus Oduduwa sob comando do deus
supremo Olorun. Tornando-se o seu
primeiro governador.
Reino Iorubá: Benin
• Foi formado por um
grupo de povos: edos.

• Com alianças e
conquistas, o território se
unificou, tendo como
governantes os Obás.
Reino Iorubá: Benin

• Comércio com os europeus (possibilitou


seu grande crescimento territorial).

• Também possuíam técnicas metalúrgicas e


costumavam fabricar placas metálicas.
Ibêje
Orixás
Oxumarê Oxum
Riqueza Fertilidade
Arco-íris Iansã Nanã
Mistério
Tempestade Simultânea
criação do
Iemanjá
Mares mundo
Mãe dos
orixás Oxalá
Ogum Pai de todos
Guerra

Exu
Guardião dos templos
Banto
• Comunidades culturais com civilização
comum e línguas aparentadas.
• Tecnologia: aprimoramento de
instrumentos de ferro, com o objetivo de
possibilitar uma alimentação mais
equilibrada;
• Deus supremo: NZAMBI ou ZAMBI.
• Algumas
de suas línguas: QUIMBUNDO,
QUICONGO.
Banto
• Segundo maior contingente de africanos trazidos ao
Brasil;

• O povo possui sua própria organização, arte e visão


de mundo;

Berimbau e cuíca- instrumentos bantos;

• Capoeira, maracatu e candomblé de Angola são


algumas das heranças desse povo que os Brasil.
Reino banto do
Congo
• Comércio dinâmico;
• Manicongo: rei;
• Monarquia hereditária;
• Atraiu a atenção dos portugueses devido
ao seu comércio de escravos.
Reino banto do
Congo
• Foi Diogo Cão, navegador português, responsável
pelo estreitamento entre Portugal e o Reino
Congo(que passou a se chamar João I.);

• A influência foi tão grande que o manicongo se


converteu ao cristianismo;

• O catolicismo não pôs fim às tradições religiosas


locais, do que resultou uma religião sincrética,
própria dos povos congoleses
Absorção de um
Sincretism sistema de
o religioso crenças por
outro
Na época de escravidão na América Latina, os
escravos africanos criaram uma maneira criativa
e inteligente de enganar os seus senhores.
Invocavam os seus deuses africanos sob a forma
de santos católicos.

O sincretismo religioso afro-brasileiro já foi retratado


em várias obras da literatura, música, teatro e artes
plásticas brasileiras. A mais famosa é a peça O
Pagador de Promessas de Dias Gomes, que ganhou
uma adaptação no cinema.
NO BRASIL

NAGÔS, JÊJES E BANTOS

Originam

Os CAMBOMBLÉS e a UMBANDA
Umbanda
• Lugar religioso: templo, tenda, centro ou terreiro.
• Religião: MONOTEÍSTA que presta culto aos
ORIXÁS reprersentantes de um deus maior
OLORUM ou OLODUMARÉ.

• Os chefes são os pais ou mães-de-santo, os médiuns


mais experientes e normalmente os fundadores do
templo, que irão incorporar o guia-chefe (espírito)

• Os fundamentos da umbanda variam conforme a


vertente que a pratique.
• Exemplo: A ajuda ao próximo não ser retribuída em
dinheiro ou valor de qualquer espécie
PRINCÍPIOS GERAIS DA UMBANDA
PRÁTICA DA CARIDADE;

CRENÇA NA REENCARNAÇÃO E NAS LEIS KÁRMICAS;

INTERAÇÃO COM OS ESPÍRIDOS DESENCARNADOS;

INCOPORAÇÃO DE ESPÍRITOS GUIAS;

IMORTALIDADE DA ALMA;

RITUAIS E CANTOS EM LÍNGUA BRASILEIRA;

ORIXÁS COMO INTERCESSORES DE DEUS (OLORUM);

NÃO EXISTE SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS;


UMBANDA:
influências

CATOLICISMO

ESPIRITISMO CANDOMBLÉ PAGELANÇA


Aceita as manifestações: ARQUÉTIPOS
Estrutura de um templo de
umbanda
Candomblé
• Local: normalmente terreiros.
• Religião – Segundo Edison Carneiro é uma religião
afro-brasileira MONOTEÍSTA, pois presta culto a um
deus maior: OLORUM ou OLODUMARÉ (na
tradição nagô/iorubá); ZÂMBI ou ZÂMBI-
AMPUNGO (na tradição banto).
• Junção de termo quimbundo e iorubá, que significa "casa
da dança com atabaques" (instrumento musical).
Nações do Candomblé

• Os negros escravizados no Brasil


pertenciam a diversos grupos étnicos,
incluindo os YORUBA, os EWE, os
JEJE-FON, e os BANTU.
Nações do Candomblé
• Como a religião se tornou semi-
independente em regiões diferentes do
país, entre grupos étnicos diferentes
evoluíram diversas "divisões" ou nações,
que se distinguem entre si principalmente
pelo conjunto de divindades veneradas, o
atabaque e a língua sagrada usada nos
rituais.
Nações do Candomblé
• NAGÔS nome que se dá ao iorubano ou a todo
negro da Costa dos Escravos que falava ou
entendia o Ioruba.
• Candomblé KETU é a maior e a mais popular
"nação" do Candomblé, uma das Religiões
afro-brasileiras.
• EFAN - é uma nação do candomblé, seus
orixás também são cultuados em outras nações.
Nações do Candomblé

• IJEXÁ é uma nação do Candomblé, formada


pelos escravos vindos de Ilesa na Nigéria, em
maior quantidade na região de Salvador, Bahia.
• NAGÔ EGBÁ em todo o Nordeste
da Paraíba à Bahia, a influência
dos Iorubas prevalece a dos Daomé. Esta é a zona
mais conhecida quanto às religiões africanas, a que
deu lugar a maior número de pesquisas e de
trabalhos.
Outra religião de origem Jeje e Iorubá
TAMBOR DE MINA:

• É a religião Afro-brasileiras mais difundida


no Maranhão, Piauí e na Amazônia.

• A palavra tambor deriva da importância do
instrumento nos rituais de culto.

• Mina deriva de negro-Mina de São Jorge da Mina,


denominação dada aos escravos procedentes da
“costa situada a leste do Castelo de São Jorge da
Mina, no atual República do Gana, trazidos da região
das hoje Repúblicas do Togo, Benin e da Nigéria,
que eram conhecidos principalmente como
negros mina-jejes e mina-nagôs.
Princípios do Candomblé

• CULTO A UM DEUS MAIOR;

• OS ORIXÁS SÃO DIVINDADES MENORES;

• INICIAÇÃO É LONGA GRADUAL E SECRETA;

• INCORPORAÇÃO DOS ORIXÁS PELOS INICIADOS;

• RITUAIS EM LÍNGUA AFRICANA;

• CONSULTAS ATRAVÉS DO ORÁCULO – JOGO DE BÚZIOS;

• EXISTEM SACRIFÍCIOS DE SANGUE ANIMAL;

• DIVIDIDO EM NAÇÕES.
REFERÊNCIAS
• CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia. 1. ed. –
Salvador: Tecnoprint s. a. – 1948.

• MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-


brasileira. – 2. ed. – São Paulo: Contexto, 2011.

• BRAICK, Patrícia Ramos e BECHO, Mota Miriam.


HISTÓRIA: das cavernas ao terceirro milênio. 4. ed. – São
Paulo: Moderna, 2012.

• https://estudodaumbanda.wordpress.com/2009/02/27/6-
principios-basicos-da-umbanda/

• http://candomblebrasileiro.blogspot.com.br/p/nacoes-do-
candomble-os-negros.html

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