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26 de novembro de 2015 *
No processo C-509/14,
que tem por objeto um pedido de decisão prejudicial apresentado, nos termos do artigo 267.o TFUE,
pelo Tribunal Superior de Justicia de la Comunidad Autónoma del País Vasco (Espanha), por decisão
de 9 de setembro de 2014, que deu entrada no Tribunal de Justiça em 13 de novembro de 2014, no
processo
contra
composto por: F. Biltgen (relator), presidente da Décima Secção, exercendo funções de presidente da
Sexta Secção, A. Borg Barthet e S. Rodin, juízes,
advogado-geral: E. Sharpston,
vistos os autos,
PT
ECLI:EU:C:2015:781 1
ACÓRDÃO DE 26. 11. 2015 — PROCESSO C-509/14
AIRA PASCUAL E O.
vista a decisão tomada, ouvida a advogada-geral, de julgar a causa sem apresentação de conclusões,
profere o presente
Acórdão
1 O pedido de decisão prejudicial tem por objeto a interpretação do artigo 1.o, n.o 1, da Diretiva
2001/23/CE do Conselho, de 12 de março de 2001, relativa à aproximação das legislações dos
Estados-Membros respeitantes à manutenção dos direitos dos trabalhadores em caso de transferência
de empresas ou de estabelecimentos, ou de partes de empresas ou de estabelecimentos (JO L 82,
p. 16).
2 Este pedido foi apresentado no âmbito de um litígio que opõe o Administrador de Infraestructuras
Ferroviarias (ADIF) a L. Aira Pascual, ao Fondo de Garantía Salarial (Fundo de garantia salarial) e à
Algeposa Terminales Ferroviarios SL (a seguir «Algeposa»), a propósito do despedimento coletivo por
motivos económicos de que foi objeto L. Aira Pascual.
Quadro jurídico
Direito da União
«a) A presente diretiva é aplicável à transferência para outra entidade patronal de uma empresa,
estabelecimento ou parte de empresa ou estabelecimento, quer essa transferência resulte de uma
cessão convencional quer de uma fusão.
b) Sob reserva do disposto na alínea a) e das disposições seguintes do presente artigo, é considerada
transferência, na aceção da presente diretiva, a transferência de uma entidade económica que
mantém a sua identidade, entendida como um conjunto de meios organizados, com o objetivo de
prosseguir uma atividade económica, seja ela essencial ou acessória.
c) A presente diretiva é aplicável a todas as empresas, públicas ou privadas, que exercem uma
atividade económica, com ou sem fins lucrativas. A reorganização administrativa de instituições
oficiais ou a transferência de funções administrativas entre instituições oficiais não constituem
uma transferência na aceção da presente diretiva.»
2 ECLI:EU:C:2015:781
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[...]»
6 O artigo 3.o, n.o 1, primeiro parágrafo, da mesma diretiva tem a seguinte redação:
Direito espanhol
2. Para efeitos do disposto no presente artigo, considera-se que existe sucessão de empresa quando a
transmissão afete uma entidade económica que mantenha a sua identidade, entendida como um
conjunto de meios organizados, com o objetivo de exercer uma atividade económica, essencial ou
acessória.»
10 A ADIF é uma empresa pública que presta o serviço de manutenção de unidades de transporte
intermodal no terminal de Bilbao (Espanha). Esse serviço é prestado à Renfe Operadora.
11 Ao abrigo de um contrato de gestão de serviços públicos, que teve início em 1 de março de 2008, a
ADIF procedeu à externalização da gestão do referido serviço conferindo-o à Algeposa. A Algeposa
prestava este serviço nas instalações da ADIF e por meio de gruas que pertenciam a esta última.
12 O referido contrato foi celebrado por um prazo de 48 meses. No fim deste prazo, foi prorrogado até
30 de junho de 2013.
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ACÓRDÃO DE 26. 11. 2015 — PROCESSO C-509/14
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13 No mês de maio de 2013, a ADIF destacou alguns dos seus assalariados para a Algeposa para que estes
frequentassem, por imersão, uma formação junto do pessoal dessa sociedade.
14 No mês de junho de 2013, a ADIF informou a Algeposa que não pretendia prorrogar o contrato depois
de 30 de junho de 2013 porque, a partir dessa data, passaria ela própria a prestar o serviço em causa no
processo principal com o seu próprio pessoal. A ADIF informou a Algeposa que recusava ser
sub-rogada nos direitos e obrigações daquela para com o seu pessoal.
16 Em 30 de julho de 2013, L. Aira Pascual intentou uma ação contra a ADIF, o Fundo de Garantia
Salarial e a Algeposa, no Juzgado de lo Social no 10 de Bilbao (Tribunal de Trabalho n.o 10 de Bilbao)
pelo motivo de que, no momento da cessação do contrato celebrado com a Algeposa, a ADIF estava
obrigada a substituir-se a esta na sua relação de trabalho com o pessoal. Segundo L. Aira Pascual, a
reintegração em gestão direta pela ADIF da prestação do serviço em questão no processo principal
constitui uma transferência de empresa na aceção do artigo 44.o do Estatuto dos Trabalhadores. Por
conseguinte, L. Aira Pascual pediu a declaração de nulidade do despedimento, ou, a título subsidiário,
que fosse declarado ilegal, e que a ADIF fosse condenada a readmiti-lo nos seus quadros de pessoal.
17 O referido tribunal julgou procedente a ação de L. Aira Pascual, declarando ilícito o despedimento e
condenando a ADIF a pagar-lhe uma indemnização de 28 793,29 euros. Quanto a L. Aira Pascual, teve
de devolver à Algeposa a indemnização de 9 557,87 euros que recebera daquela pela cessação do seu
contrato de trabalho.
18 O mesmo tribunal considerou que, ao recusar substituir-se à Algeposa na relação laboral desta com L.
Aira Pascual, a ADIF violou a obrigação resultante da interpretação conforme do artigo 44.o do
Estatuto dos Trabalhadores com a Diretiva 2001/23. Com efeito, ocorreu uma transferência de
empresa uma vez que o serviço em questão no processo principal continuou a ser prestado com os
mesmos elementos materiais essenciais à sua prestação, ao mesmo cliente e nas mesmas instalações.
19 A ADIF interpôs recurso desta decisão do Juzgado de lo Social no 10 de Bilbao para o Tribunal
Superior de Justicia de la Comunidad Autónoma del País Vasco (Tribunal Superior de Justiça da
Comunidade Autónoma do País Basco).
20 Este último tribunal entende que o Tribunal de Justiça ainda não se pronunciou sobre a questão de
saber se o conceito de transferência de empresa na aceção da Diretiva 2001/23 abrange os casos em
que a gestão direta de um serviço público é retomada pela empresa que o tem a cargo, quando, por um
lado, essa empresa decide utilizar nessa gestão o seu próprio pessoal, sem manter o pessoal do último
contraente ao qual tinha anteriormente conferido a referida gestão e, por outro lado, os meios
materiais utilizados, essenciais para a realização do referido serviço, pertenceram sempre à referida
empresa, que impunha a sua utilização a esse contraente.
21 Nestas condições, o Tribunal Superior de Justicia de la Comunidad Autónoma del País Vasco
(Tribunal Superior de Justiça da Comunidade Autónoma do País Basco) decidiu suspender a instância
e submeter ao Tribunal de Justiça a questão prejudicial seguinte:
«O artigo l.°, [n.o 1,] alínea b), da Diretiva 2001/23[…], conjugado com o seu artigo 4.o, n.o 1, opõe-se a
uma interpretação da legislação espanhola [aprovada em transposição dessa diretiva], que exclua o
dever de sub-rogação de uma empresa do setor público, titular de um serviço ligado à sua própria
atividade, que necessita da utilização de meios materiais específicos, através de empreitada impondo
ao empreiteiro a utilização de meios de que é proprietária, quando decide não prorrogar o contrato e
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assumi-lo diretamente com o seu próprio pessoal, excluindo o pessoal que o empreiteiro empregava, de
modo que o serviço continua a ser prestado, sem mais alterações a não ser a substituição dos
trabalhadores que exercem a atividade em causa e a sua sujeição a um empregador diferente?»
22 A título liminar, importa recordar que, segundo jurisprudência constante do Tribunal de Justiça, no
âmbito do processo de cooperação entre os órgãos jurisdicionais nacionais e o Tribunal de Justiça,
instituído pelo artigo 267.o TFUE, compete a este dar ao órgão jurisdicional nacional uma resposta útil
que lhe permita decidir o litígio que lhe foi submetido. Nesta ótica, compete ao Tribunal de Justiça, se
necessário, reformular as questões que lhe foram apresentadas (acórdãos Krüger, C-334/95,
EU:C:1997:378, n.os 22 e 23, e Byankov, C-249/11, EU:C:2012:608, n.o 57).
23 No caso em apreço, através da sua questão, o órgão jurisdicional de reenvio pergunta, em substância,
se o artigo 1.o, n.o 1, da Diretiva 2001/23 deve ser interpretado no sentido de que o âmbito de
aplicação desta diretiva abrange a situação de uma empresa pública que tem a seu cargo uma
atividade económica de manutenção de unidades de transporte intermodal e que confia, através de
um contrato de gestão de serviços públicos, a exploração dessa atividade a outra empresa, colocando à
sua disposição as infraestruturas e os equipamentos necessários de que é proprietária, e decide
posteriormente pôr fim a esse contrato sem integrar o pessoal dessa empresa, por, a partir daí, passar
a explorar ela própria a referida atividade com o seu próprio pessoal.
24 Tendo em vista responder à questão assim reformulada, importa, em primeiro lugar, referir que, nos
termos do seu artigo 1.o, n.o 1, alínea c), a Diretiva 2001/23 se aplica às empresas públicas que
exercem uma atividade económica, independentemente de terem ou não fins lucrativos.
25 O Tribunal de Justiça decidiu, assim, que a circunstância de o cessionário ser uma pessoa coletiva de
direito público não permitia excluir a existência de uma transferência abrangida pelo âmbito de
aplicação da Diretiva 2001/23 (v., neste sentido, acórdão CLECE, C-463/09, EU:C:2011:24, n.o 26 e
jurisprudência referida).
26 Por conseguinte, o facto de a pessoa coletiva em questão no processo principal ser uma empresa
pública que tem a seu cargo um serviço público não a exclui do âmbito de aplicação da Diretiva
2001/23.
27 Em segundo lugar, importa referir que, nos termos do seu artigo 1.o, n.o 1, alínea a), a Diretiva 2001/23
é aplicável à transferência para outra entidade patronal de uma empresa, estabelecimento ou parte de
empresa ou estabelecimento, quer essa transferência resulte de uma cessão convencional quer de uma
fusão.
28 A este respeito, resulta de jurisprudência do Tribunal de Justiça que o âmbito de aplicação da mesma
diretiva se estende a todas as situações de mudança, no âmbito de relações contratuais, da pessoa
singular ou coletiva responsável pela exploração da empresa, que, por esse facto, contrai as obrigações
de entidade patronal relativamente aos empregados da empresa, sem que tenha importância saber se a
propriedade dos elementos corpóreos é transmitida (v. acórdãos Abler e o., C-340/01, EU:C:2003:629,
n.o 41, e CLECE, C-463/09, EU:C:2011:24, n.o 30).
29 O Tribunal decidiu igualmente que a Diretiva 2001/23 é aplicável a uma situação em que uma
empresa, que conferiu a outra empresa a execução efetiva de trabalhos, decide pôr termo ao contrato
que a vinculava a esta e assegurar ela própria esses trabalhos (v., neste sentido, acórdão CLECE,
C-463/09, EU:C:2011:24, n.o 31).
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ACÓRDÃO DE 26. 11. 2015 — PROCESSO C-509/14
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30 Decorre daqui que não se pode excluir a aplicação da Diretiva 2001/23 a uma situação de uma empresa
pública que tem a seu cargo uma atividade económica de manutenção de unidades de transporte
intermodal e que confia, através de um contrato de gestão de serviços públicos, a exploração dessa
atividade a outra empresa, e depois decide pôr fim a esse contrato e passar a explorar ela própria a
referida atividade com o seu próprio pessoal.
31 Em terceiro lugar, importa referir que, nos termos do artigo 1.o, n.o 1, alínea b), da Diretiva 2001/23,
para que esta seja aplicável, a transferência deve ter por objeto uma entidade económica que mantém
a sua identidade, entendida como um conjunto de meios organizados, com o objetivo de prosseguir
uma atividade económica, seja ela essencial ou acessória.
32 A fim de determinar se essa condição está efetivamente preenchida, há que tomar em consideração
todas as circunstâncias de facto que caracterizam a operação em causa, entre as quais figuram,
designadamente, o tipo de empresa ou de estabelecimento de que se trata, a transferência ou não de
elementos corpóreos, como os edifícios e os bens móveis, o valor dos elementos incorpóreos no
momento da transferência, a integração ou não do essencial dos efetivos pelo novo empresário, a
transferência ou não da clientela, bem como o grau de semelhança das atividades exercidas antes e
depois da transferência e a duração da eventual suspensão destas atividades. Todavia, estes elementos
constituem apenas aspetos parciais da avaliação de conjunto que se impõe e não podem, por isso, ser
apreciados isoladamente (v. acórdãos Abler e o., C-340/01, EU:C:2003:629, n.os 33 e 34, e CLECE,
C-463/09, EU:C:2011:24, n.o 34 e jurisprudência referida).
33 Em particular, o Tribunal de Justiça considerou que o órgão jurisdicional nacional, na sua apreciação
das circunstâncias de facto que caracterizam a operação em questão, deve especialmente ter em conta
o tipo de empresa ou de estabelecimento em causa.
34 Daí resulta que a importância respetiva a atribuir aos diferentes critérios da existência de uma
transmissão na aceção da Diretiva 2001/23 varia necessariamente em função da atividade exercida, ou
mesmo dos métodos de produção ou de exploração utilizados na empresa, no estabelecimento ou na
parte do estabelecimento em questão (v., neste sentido, acórdão Abler e o., C-340/01, EU:C:2003:629,
n.o 35 e jurisprudência referida).
35 É certo que o Tribunal de Justiça declarou, a este respeito, que, num setor em que a atividade assenta
essencialmente na mão de obra, a identidade de uma entidade económica não pode ser mantida se o
essencial dos seus efetivos não for integrado pelo presumido cessionário (v., neste sentido, acórdão
CLECE, C-463/09, EU:C:2011:24, n.o 41).
36 Todavia, numa situação como a do processo principal, há, antes de mais, que referir que a atividade
económica em questão, nomeadamente o serviço de manutenção de unidades de transporte
intermodal, não pode ser considerada uma atividade que assenta essencialmente na mão de obra, na
medida em que exige equipamentos importantes.
37 Com efeito, conforme resulta da decisão de reenvio, no âmbito do contrato de gestão de serviços
públicos celebrado com a Algeposa, a ADIF colocou gruas e instalações à sua disposição, que parecem
ser elementos indispensáveis para o exercício da atividade em questão no processo principal. Por
conseguinte, esta atividade assenta essencialmente nos equipamentos.
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40 Decorre do exposto, e como referiu a Comissão Europeia nas suas observações escritas, que uma
interpretação do artigo 1.o, n.o 1, alínea b), da Diretiva 2001/23 que excluísse do âmbito de aplicação
dessa diretiva uma situação em que os elementos corpóreos indispensáveis ao desenvolvimento da
atividade em questão nunca deixaram de pertencer ao cessionário, privaria a referida diretiva de uma
parte do seu efeito útil.
41 Por fim, quanto à não integração, pela ADIF, do pessoal da Algeposa, importa recordar que o Tribunal
de Justiça já declarou que o facto de o novo empresário não ter integrado uma parte essencial, em
termos de número e de competência, dos efetivos que o seu antecessor empregava na execução da
mesma atividade não basta para excluir a existência de transferência de uma entidade que mantém a
sua identidade na aceção da Diretiva 2001/23 num setor, como o que está em causa no processo
principal, em que a atividade se baseia essencialmente nos equipamentos. Uma interpretação diferente
iria contra o objetivo principal da referida diretiva, que consiste em manter, mesmo contra a vontade
do cessionário, os contratos de trabalho dos trabalhadores do cedente (v., neste sentido, acórdão Abler
e o., C-340/01, EU:C:2003:629, n.o 37).
42 Por conseguinte, a não integração dos trabalhadores da Algeposa pela ADIF não pode levar a concluir
que a entidade económica em causa no processo principal não manteve a sua identidade e, em
consequência, a afastar a existência de uma transferência de empresa, na aceção da mesma diretiva.
44 Nestas condições, há que responder à questão que o artigo 1.o, n.o 1, da Diretiva 2001/23 deve ser
interpretado no sentido de que o âmbito de aplicação desta diretiva abrange uma situação de uma
empresa pública que tem a seu cargo uma atividade económica de manutenção de unidades de
transporte intermodal e que confia, através de um contrato de gestão de serviços públicos, a
exploração dessa atividade a outra empresa, colocando à sua disposição as infraestruturas e os
equipamentos necessários de que é proprietária, e que decide posteriormente pôr fim a esse contrato
sem integrar o pessoal dessa empresa, por, a partir daí, passar a explorar ela própria a referida
atividade com o seu próprio pessoal.
Quanto às despesas
45 Revestindo o processo, quanto às partes na causa principal, a natureza de incidente suscitado perante o
órgão jurisdicional de reenvio, compete a este decidir quanto às despesas. As despesas efetuadas pelas
outras partes para a apresentação de observações ao Tribunal de Justiça não são reembolsáveis.
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ACÓRDÃO DE 26. 11. 2015 — PROCESSO C-509/14
AIRA PASCUAL E O.
contrato de gestão de serviços públicos, a exploração dessa atividade a outra empresa, colocando
à sua disposição as infraestruturas e os equipamentos necessários de que é proprietária, e que
decide posteriormente pôr fim a esse contrato sem integrar o pessoal dessa empresa, por, a partir
daí, passar a explorar ela própria a referida atividade com o seu próprio pessoal.
Assinaturas
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