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SET 1993 NBR 12827


Efluentes gasosos com o sistema
filtrante no interior do duto ou chaminé
ABNT-Associação
Brasileira de
de fontes estacionárias - Determinação
Normas Técnicas de material particulado
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Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA

Método de ensaio

Origem: Projeto 01:601.03-010/1991


CEET - Comissão de Estudo Especial Temporária do Meio Ambiente
CE-01:601.03 - Comissão de Estudo de Amostragem em Chaminés
NBR 12827 - Determination of particulate emission from stationary sources with in-
stack filtration system - Method of test
Copyright © 1990, Descriptors: Gaseous effluents. Stationary sources. Particulate matter
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 01.11.1993
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Fonte estacionária. Efluente gasoso. Chaminé 10 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO dutos e chaminés de fontes estacionárias - Procedi-


1 Objetivo mento
2 Documentos complementares
3 Definição NBR 10701- Determinação de pontos de amostra-
4 Aparelhagem gem em dutos e chaminés de fontes estacionárias -
5 Execução do ensaio Procedimento
6 Resultados
ANEXO - Figuras NBR 10702 - Efluentes gasosos em dutos e chaminés
de fontes estacionárias - Determinação da massa mo-
lecular base seca - Método de ensaio
1 Objetivo
NBR 11966 - Efluentes gasosos em dutos e chaminés
1.1 Esta Norma prescreve o método de determinação de fontes estacionárias - Determinação da velocida-
da concentração de material particulado em fluxos ga- de e vazão - Método de ensaio
sosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias, uti-
lizando sistema filtrante imerso no efluente gasoso. O NBR 11967 - Efluentes gasosos em dutos e chaminés
material particulado é coletado isocineticamente, sendo de fontes estacionárias - Determinação da umidade -
sua massa determinada gravimetricamente após a re- Método de ensaio
moção da água não-combinada.
NBR 12019 - Efluentes gasosos em dutos e chaminés
1.2 Este método não é aplicável quando o fluxo gasoso de fontes estacionárias - Determinação de material
contém gotículas de água ou vapor saturado. Também particulado - Método de ensaio
não é aplicável quando a área projetada do conjunto
sonda/porta-filtro cobre mais de 5% da área da seção NBR 12020 - Efluentes gasosos em dutos e chaminés
da chaminé. de fontes estacionárias - Calibração dos equipamen-
tos utilizados em amostragem - Método de ensaio
1.3 Para aplicação desta Norma devem ser seguidas as
recomendações da NBR 10700. 3 Definição

2 Documentos complementares Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1.

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 3.1 Material particulado

NBR 10700 - Planejamento de amostragem em Qualquer partícula sólida ou líquida que permaneça neste
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2 NBR 12827/1993

estado, nas condições de pressão e temperatura da cha- h) termômetro com menor divisão de 1°C, e cujo
miné. elemento sensível ou termopar é aquele acoplado
à sonda (ver 4.1.2);
4 Aparelhagem
i) cronômetro.
4.1 Equipamentos para amostragem
4.2 Aparelhagem para preparação e análise da amostra
Os equipamentos para amostragem são os descritos em
4.1.1 a 4.1.7. A aparelhagem é a seguinte:

4.1.1 Conjunto de boquilhas de aço inox com bordas finas a) escova para boquilha;
e cônicas.
b) pisseta;
4.1.2 Sonda, de material compatível com a corrosividade
e temperatura do meio, provida de Pitot S, de termopar e c) frasco de vidro de borossilicato ou de polietileno,
de sistema de aquecimento que evite a condensação de com capacidade de 500 mL a 1000 mL, com tampa
vapor durante a amostragem. de vidro ou de polietileno;

4.1.3 Extensão flexível da sonda (para uso somente em d) placas de Petri;


caso de necessidade), de material compatível com a cor-
rosividade e temperatura do meio, com paredes internas e) balança com resolução de 0,5 g;
lisas, e provida de sistema de aquecimento que evite con-
densação de vapor durante a amostragem. f) vidro de relógio;

4.1.4 Porta-filtro de material compatível com a corrosivi- g) dessecador;


dade e temperatura do meio, provido de um sistema de
vedação eficiente. h) balança analítica com resolução de 0,1 mg;

4.1.5 Condensador, composto de quatro borbulhadores i) béquer de 250 mL;


do tipo Greenburg Smith, ligados em série com conexões
de vidro ou de outro material não-contaminante, provido j) proveta de 100 mL;
de termômetro na saída do quarto borbulhador, com me-
nor divisão de 1°C. Os dois primeiros borbulhadores de- l) estufa;
vem conter volumes conhecidos de água, o terceiro deve
estar vazio e o quarto deve conter sílica-gel. m) pinça;

Nota: O segundo borbulhador deve ser com ponta normal, e os n) banho-maria ou chapa de aquecimento.
outros três com ponta modificada. Como referência, ver a
Figura 1 do Anexo. 5 Execução do ensaio

4.1.6 Banho de gelo picado ou outro sistema de resfria- 5.1 Princípio do método
mento equivalente.
O material particulado é coletado isocineticamente ponto
4.1.7 Sistema de medição e controle composto basica- a ponto, e sua massa é determinada gravimetricamente.
mente de: Ao mesmo tempo, é determinado o volume do gás amos-
trado. A concentração de material particulado é obtida
a) vacuômetro; pela relação entre a massa e o volume do gás.

b) válvulas para controle de fluxo; 5.2 Materiais para amostragem

c) bomba de vácuo; Os materiais são os descritos em 5.2.1 a 5.2.6.

d) gasômetro seco, provido de termômetros, na en- 5.2.1 Filtros apresentando, pelo menos, 99,95% de eficiên-
trada e saída, com menor divisão de 1°C; cia para retenção de partículas de até 0,3 µm, de material
não-reativo com o meio e compatível com a temperatura.
e) placa de orifício;
5.2.2 Sílica-gel, com indicador de umidade, com granu-
f) dois manômetros diferenciais com fundo de escala lometria de 1,0 mm a 3,4 mm (aproximadamente 16 mesh
de 2452 Pa (250 mm H2O); a 6 mesh).

Nota: Nos casos de pressões de velocidade inferiores a 5.2.3 Água destilada.


12,7 Pa (1,3 mm HO), elas requerem o uso de
manômetro de alta sensibilidade. 5.2.4 Acetona grau p.a., com resíduo máximo de 0,001%.

g) barômetro com menor divisão de 266,6 Pa 5.2.5 Cloreto de cálcio anidro ou outro dessecante equi-
(2 mm Hg); valente com indicador de umidade.
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5.2.6 Graxa de silicone para alto vácuo. após a conclusão da coleta. O ensaio de vazamento deve
ser conduzido da seguinte forma:
5.3 Procedimentos
a) ligar o sistema de aquecimento e aguardar até que
5.3.1 Preparação ele atinja a temperatura desejada;

5.3.1.1 O trem de amostragem deve ser calibrado confor- b) fechar a entrada da boquilha, abrir completamente
me a NBR 12020. a válvula de ajuste fino, fechar a válvula de ajuste
grosso e ligar a bomba de vácuo;
5.3.1.2 Verificar os filtros visualmente e identificá-los. Eles
devem ser dessecados a uma temperatura de (20 ± 5)°C c) abrir parcialmente a válvula de ajuste grosso e fe-
à pressão ambiente, por, pelo menos, 24 h. Depois, pesá- char vagarosamente a válvula de ajuste fino até
los até massa constante, isto é, até que a diferença entre atingir a depressão desejada.
duas pesagens consecutivas seja menor que 0,5 mg. Ano-
tar a massa com exatidão de 0,1 mg. Durante cada pesa- 5.3.3.2 No ensaio inicial e após a troca de componentes, a
gem, os filtros não devem ser expostos à atmosfera do la- depressão deve ser de 50,663 KPa (380 mm Hg). No ensaio
boratório por um período superior a 2 min e/ou a uma final e no anterior à troca de componentes, a depressão
umidade relativa maior que 50%. Alternativamente, os fil- deve ser a máxima obtida durante a coleta. Anotar a taxa
tros podem ser secos em estufa a 105°C por 2 h a 3 h, de vazamento. Para eliminar a depressão do sistema,
dessecados por 2 h e pesados até massa constante, des- destampar, devagar, a boquilha e desligar a bomba ime-
de que a temperatura da chaminé não seja inferior a 105°C. diatamente.

5.3.1.3 Colocar cerca de 100 mL de água destilada no pri- 5.3.3.3 No ensaio inicial ou após a troca de componentes,
meiro e no segundo borbulhadores a cerca de 200 g a a taxa de vazamento não deve exceder 0,6 L/min. No caso
300 g de sílica-gel no quarto borbulhador, deixando o ter- de a taxa de vazamento exceder 0,6 L/min, localizar e eli-
ceiro borbulhador vazio. Pesá-los com exatidão de 0,5 g e minar o vazamento.
anotar as massas iniciais.
5.3.3.4 Para os ensaios final e intermediários (anteriores à
5.3.1.4 Usando pinça, colocar o filtro (identificado e pesa- troca de componentes), se a taxa de vazamento encontrada
do) no porta-filtro, assegurando-se de que este esteja não exceder 0,6 L/min, a coleta é aceitável e não devem ser
centrado, não permitindo vazamento. necessárias correções do volume. No caso de a taxa de
vazamento exceder 0,6 L/min, o volume coletado até o
5.3.1.5 Montar o trem conforme a Figura 1 do Anexo, momento do ensaio pode ser corrigido conforme 6.1.4.1.
usando graxa de silicone nas juntas de vidro.
5.3.4 Operação do trem
5.3.2 Determinação preliminar
5.3.4.1 Limpar os furos de acesso da sonda no duto ou cha-
5.3.2.1 Selecionar o local de amostragem e o número miné antes de começar o ensaio, para minimizar a chance
mínimo de pontos conforme a NBR 10701. Marcar na son- de coletar material depositado.
da as distâncias de cada ponto de coleta.
5.3.4.2 Nivelar e zerar o manômetro no início da amostragem
5.3.2.2 Calcular a área projetada do conjunto sonda/por- e verificá-lo periodicamente durante a amostragem.
ta-filtro no interior da chaminé, com a boquilha posiciona-
da no centro (ver a Figura 2 do Anexo). No caso de a área 5.3.4.3 Fazer o ensaio de vazamento conforme 5.3.3.
projetada exceder 5% da área da seção transversal do
duto ou chaminé, este método não é aplicável. 5.3.4.4 Antes de começar a amostragem, remover o plugue
da boquilha e verificar se a sonda está na posição correta.
5.3.2.3 Medir a pressão estática do gás no duto ou chami- Ligar a bomba e ajustar as válvulas para a condição iso-
né, a temperatura e a faixa de pressão de velocidade. É cinética. Quando houver depressão muito elevada na cha-
recomendável ensaiar o conjunto Pitot S/linhas flexíveis/ miné, cuidar para que a válvula de ajuste grosso esteja
manômetro contra vazamento conforme a NBR 11966. fechada antes de introduzir a sonda na chaminé, a fim de
Determinar a massa molecular de acordo com a evitar o refluxo da água. Se necessário, a bomba pode ser
NBR 10702, e a umidade segundo a NBR 11967. ligada antes da introdução da sonda, com a válvula de
ajuste grosso fechada.
5.3.2.4 Selecionar uma boquilha baseando-se nos dados
coletados e conforme a NBR 12019. 5.3.4.5 Anotar a leitura inicial do gasômetro seco. A cada
mudança de ponto de amostragem ou a cada parada
5.3.2.5 O tempo mínimo de coleta por ponto deve ser de eventual (por exemplo: ensaios de vazamento interme-
2 min, e o tempo total não deve ser inferior a 60 min. Ca- diários, troca de componentes), deve ser feita a leitura do
sos especiais devem ser previamente estudados. gasômetro seco. Anotar as outras informações requeridas
pela planilha de campo (ver Figura 3 do Anexo) a cada
5.3.3 Ensaio de vazamento ponto ou a intervalos de tempo menores, definidos em
função de variações das condições fluidodinâmicas.
5.3.3.1 O ensaio de vazamento deve ser executado antes
de iniciar a coleta (com o trem já montado), sempre que 5.3.4.6 Vedar o furo de acesso durante a coleta, para evitar
ocorrer troca de componentes (antes e após a troca), e interferência entre o efluente gasoso e o ambiente.
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4 NBR 12827/1993

5.3.4.7 Cuidar para que não haja impactos acidentais, tanto 5.4 Representatividade da amostragem
com a boquilha quanto com o porta-filtro, a fim de minimi-
zar a possibilidade de perda de material coletado. É necessário que a amostragem seja representativa das
condições de operação da fonte de emissão. Deve-se
5.3.4.8 Adicionar gelo na caixa fria durante a amostragem, então efetuar pelo menos duas determinações de mate-
de maneira a garantir que a temperatura dos gases, na rial particulado por fonte. A amostragem deve ser consi-
saída do sistema de condensação, esteja abaixo de 20°C. derada representativa se os resultados obtidos em cada
coleta não forem discrepantes entre si.
5.3.4.9 Caso a depressão no sistema aumente muito, difi-
cultando a manutenção da vazão requerida, o filtro deve 6 Resultados
ser trocado. É recomendável que seja trocado o conjunto
porta-filtro e filtro, em vez de apenas o filtro. Deve ser feito 6.1 Cálculos
ensaio de vazamento conforme 5.3.3 antes e depos da tro-
ca. Usando a nomenclatura de 6.2, proceder aos cálculos in-
dicados em 6.1.1 a 6.1.14.
5.3.4.10 Desligar a bomba no fim da amostragem, remover
a sonda da chaminé e anotar a leitura final do gasômetro 6.1.1 Pressão absoluta do gás na chaminé ou duto:
seco. Fazer o ensaio de vazamento final.
P = Patm + Pe
5.3.4.11 Após a amostragem e durante o transporte do con-
junto porta-filtro e filtro, este deve ter suas extremidades 6.1.2 Pressão absoluta no gasômetro:
vedadas, a fim de evitar perdas. Drenar para o sistema de
condensação todo condensado eventualmente presente Pg = Patm + ÐH
na sonda ou extensão flexível, caso utilizada. Vedar as ex- 13,6
tremidades dos sistema de condensação. 6.1.3 Volume de água nas condições da chaminé ou duto:

5.3.5 Recuperação e manuseio da amostra 0,00346T Mag


Vag =
P
5.3.5.1 Proceder à limpeza externa da sonda logo que ela 6.1.4 Volume de gás medido nas condições da chaminé
seja removida da chaminé no final da amostragem. Deixar ou duto:
o conjunto esfriar.
Y Vg T Pg
V=
5.3.5.2 Separar uma parte da solução de lavagem para a P Tg
prova em branco. Sendo que:

5.3.5.3 Remover cuidadosamente o filtro, com uma pinça, Vg = Vgf - Vgi


e colocá-lo em uma placa de Petri identificada. Caso se-
ja necessário dobrar o filtro, a face coletora deve ficar vol- 6.1.4.1 No caso de constatar-se, durante e/ou no final da
tada para a parte interna. Transferir cuidadosamente para amostragem, um vazamento acima de 0,6 L/min, o valor
a placa de Petri qualquer material particulado que esteja de Vg deve ser calculado como indicado a seguir:
aderido na parte interna do porta-filtro. n
Vg = (Vgf - Vgi) - Ý Qi θi
5.3.5.4 Lavar o interior da boquilha e a parte frontal do por- i=1
ta-filtro, transferir o produto da lavagem para um recipien- 6.1.5 Umidade:
te identificado. Marcar o nível do volume transferido.
Vag
Bag =
5.3.5.5 Pesar os quatro borbulhadores com exatidão de Vag + V
0,5 g. 6.1.6 Volume de água nas condições da chaminé ou duto:

5.3.5.6 Pesar os filtros, obedecendo ao mesmo procedi- Bag V


Vag =
mento adotado na preparação. 1 - Bag
6.1.7 Massa molecular, base úmida:
5.3.5.7 Transferir quantitativamente o volume obtido em
5.3.5.4 para um béquer graduado, previamente seco em MMu = MMs (1 - Bag) + 18 Bag
estufa a 105°C e tarado. Anotar o volume e secar em ba-
nho-maria ou chapa de aquecimento até quase secura, 6.1.8 Velocidade média do gás na chaminé ou duto:
fazer a secagem final em estufa a 105°C e pesar, após res-
friamento em dessecador. v = 34,97 Cp
m

5.3.5.8 Fazer uma prova em branco com, aproximada- 6.1.9 Isocinética:


mente, 200 mL da solução separada em 5.3.5.2. Adotar o
mesmo procedimento utilizado na amostra. Descontar o 0,0477 Y V'ag Pg
a) I' =
resíduo da prova em branco do resíduo obtido em 5.3.5.7, '
obedecendo à relação dos volumes utilizados. Cp θ' Ab T'g (1 - B'ag) V

5.3.5.9 Utilizar a Figura 4 do Anexo para as anotações 1,667 (V + Vag)


b) I =
relativas de 5.3.5.5 a 5.3.5.8. V θ Ab
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6.1.10 Vazão nas condições da chaminé ou duto: 6.1.13 Concentração de material particulado nas condi-
ções normais, base seca:
Q = 3600 v A
Mmp
C=
6.1.11 Vazão nas condições normais (0°C e 1 atm), base Vgn
seca: 6.1.14 Taxa de emissão de material particulado:
0,3692 Q P (1 - Bag)
Qnbs = Te = 10-6 C Qnbs
T
6.1.12 Volume do gás medido nas condições normais (0°C
6.2 Nomenclatura
e 1 atm), base seca:
0,3592 Vg Pg Y A nomenclatura com respectivas unidades utilizadas
Vgn =
Tg nos cálculos de 6.1 constam na Tabela.

Tabela

Símbolo Unidade Significado

Ab m2 área da boquilha.
2
A m área da chaminé.
Bag adimensional umidade dos gases expressa em termos de proporção em volume do vapor de água nos
gases da chaminé ou duto.
B'ag adimensional umidade dos gases avaliada previamente para o ponto de coleta e intervalo de tempo θ',
expressa em termos de proporção em volume do vapor de água nos gases da chaminé
ou duto.
C mg/Nm3 concentração de material particulado nas condições normais, base seca.
Cp adimensional coeficiente do Pitot S.
I % isocinética.
I' % isocinética no ponto de coleta no intervalo de tempo θ'.
Mag g massa total de água coletada nos borbulhadores.
Mmp mg massa total de material particulado coletado.
MMs g/g mol massa molecular, base seca.
MMu g/g mol massa molecular, base úmida.
P mm Hg pressão absoluta do gás na chaminé ou duto.
Patm mm Hg pressão atmosférica.
Pe mm Hg pressão estática da chaminé ou duto.
Pg mm Hg pressão absoluta do gasômetro.
3
Q m /h vazão do efluente nas condições da chaminé ou duto.
3
Qi m /min taxa de vazamento no período i.
3
Qnbs Nm /h vazão do efluente nas condições normais, base seca.
T K temperatura absoluta média do gás na chaminé ou duto.
T' K temperatura absoluta do gás no ponto de coleta.
Te kg/h taxa de emissão do material particulado.
Tg K média das temperaturas médias do gás na entrada e saída do gasômetro.
T'g K média das temperaturas do gás na entrada e saída do gasômetro no ponto de coleta.
v m/s velocidade média do gás na chaminé ou duto.
3
V m volume do gás medido no gasômetro nas condições da chaminé ou duto.
3
Vag m volume de água nas condições da chaminé ou duto.
Vg m3 volume do gás medido no gasômetro nas condições de ensaio.
V'ag m 3
volume do gás seco coletado no ponto de coleta, no intervalo de tempo θ', medido no ga-
sômetro nas condições de ensaio.
Vgf m3 leitura final no gasômetro.
3
Vgi m leitura inicial no gasômetro.

/continua
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/continuação

Símbolo Unidade Significado

Vgn Nm3 volume de gás medido nas condições normais, base seca.
Y adimensional fator de correção do medidor.
ÐH mm H2O média aritmética das pressões diferenciais do orifício.
ÐP mm H2O pressão de velocidade da chaminé ou duto.
θ min tempo total de coleta.
θ' min tempo de coleta no ponto de coleta.
θi min duração do período i.
0,5
(mm H2O) média das raízes quadradas de ÐP.
0,5
(mm H2O) raiz quadrada de ÐP no ponto de coleta.

/ANEXO
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Figura 2 - Área projetada e cálculo de percentual de bloqueio


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FIRMA DATA COLETA/AMOSTRAGEM

Componentes % Acumulada % Bx Hx Hx . Bx

CO2 0,44
O2 0,32
CO 0,28
N2 0,28

TOTAL 100% MMs

Massa de água coletada (g)


Borbulhador
Final Inicial Diferença

1
2
3

4
TOTAL

Massa de material particulado coletado (g)


Filtro (nº)
Final Inicial Diferença

TOTAL

Massa de material particulado coletado na


Béquer (nº) boquilha, porta-filtro (g)

Final Inicial Diferença

TOTAL

Prova em branco (g)

Filtros + boquilha + porta-filtro - Prova em branco - Total (g)

Figura 4 - Modelo de formulário para produtos de combustão, material particulado, água coletada e prova em
branco

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