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CHATBOTS

COMO OS ASSISTENTES VIRTUAIS


IRÃO REVOLUCIONAR O SEU JEITO
DE FAZER NEGÓCIOS
SUMÁRIO

1 O QUE SÃO
OS BOTS E O
QUE ELES FAZEM
EXATAMENTE
Pág. 07 2
QUAIS SÃO 
OS TIPOS DE
CHATBOT?
Pág. 11

3 O QUE EXPLICA A
POPULARIDADE
DOS BOTS?
Pág. 14 4
CONHEÇA 5
POSSÍVEIS USOS
DE BOTS
Pág. 19

5 COMO FAZER
O SEU
CHATBOT?
Pág. 25 6
COM QUANTOS
CÉREBROS SE
FAZ UM BOT?
Pág. 28

7 8
VAMOS FALAR
CASOS DE SOBRE O
SUCESSO COM FUTURO: QUAIS
CHATBOTS SÃO OS GRANDES
DESAFIOS?
Pág. 30 Pág. 36
Mapa da viagem...

Antes de começar... Olá! Obrigado por baixar este


conteúdo rico! Este e-book da Take é um PDF
interativo. Isso quer dizer que aqui, além do texto,
você também vai encontrar botões clicáveis.
Sempre que houver um botão clicável, te
avisaremos desse jeito:

Ele é um link para uma página externa que vai


ajudar você a se aprofundar no conteúdo! Se
quiser conferir mais conteúdos ricos, você pode
acessar nosso blog e nossas redes sociais no
canto superior direito. Espero que estas funções
te ajudem e boa leitura!
Introdução

Chatbots, assistentes virtuais, agentes virtuais ou


simplesmente bots. Você já deve ter ouvido falar deles
ou se deparado com um, seja em um site, Facebook
Messenger, Telegram ou WhatsApp. As empresas os
utilizam para diversas finalidades, entre elas a execução
de demandas repetitivas. A inteligência artificial,
que permite o aprendizado e evolução com o uso,
também abre um leque mais amplo de oportunidades e
experimentações, como veremos mais à frente.

Os assistente virtuais deverão estar cada vez mais


presentes na vida das pessoas para resolver uma
série de coisas, de pagar contas a ajudar em causas
humanitárias (veja o exemplo da Experiência virtual da
UNICEF e Facebook sobre sexting e violência online)
e até mesmo auxiliando no diagnóstico doenças. A
chave é melhorar a comunicação com as pessoas na

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internet, a partir de pontos de contato inteligentes.
E o que decorrerá desse movimento tecnológico? De
corte de custos ao aperfeiçoamento na experiência do
usuário.

De acordo com o VP Sênior de Pesquisa da Gartner,


Peter Sondergaard, a era pós-aplicativos está
chegando. Entram em cena os chatbots com uma
proposta totalmente diferente da dos apps. Para o
usuário, caso a profecia se confirme, instalar, cadastrar,
e consumir grande parte do pacote de dados deixa de
ser uma atividade tão frequente. E o melhor de tudo é
que a interação acontece numa interface mais do que
familiar: seu aplicativo de mensagens predileto.

Já para as empresas, imagine a redução de custos,


tendo em vista que para cada loja, existe um app; para

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cada app, uma plataforma; para cada plataforma,
um tipo de desenvolvimento; para cada tipo de
desenvolvimento, um design.

Hoje, é seguro dizer que a fase hype dos chatbots


passou. Eles estão começando a amadurecer como
uma parte fundamental do serviço ao consumidor e
marketing. E eles vieram para ficar.

Quer conhecer mais sobre bots? Então continue aqui,


pois preparamos muito conteúdo para você nesse
e-book!

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O QUE SÃO
OS BOTS E O
QUE ELES FAZEM
EXATAMENTE
Chatbot é um software que automatiza as trocas de
mensagens dentro de aplicações de mensageria, num
esforço para ajudar as pessoas a conseguirem o que
querem de forma mais rápida e precisa. E o melhor:
com uma incrível vocação para customizar a conversa
com o usuário.

Para as empresas, a tecnologia representa uma opor-


tunidade ímpar de oferecer um ponto de contato quali-
ficado e eficiente na internet, num regime 24x7, com a
agilidade e disponibilidade que nenhum call center pode
assegurar. Além disso, reduzem custos de aquisição de
novos clientes.

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Os bots podem ser disponibilizados em diversos canais
digitais da empresa, sejam próprios (sites, blogs, land-
ing pages) ou massivos, como o WhatsApp, Facebook
Messenger, Telegram e Skype.

Se toda empresa tem uma mensagem estratégica para


transmitir, a única maneira de escalar isso é através
de uma comunicação automatizada. Um chatbot pode
ajudar uma empresa a escalar o seu atendimento e a
melhorar a experiência para o usuário, além de poder
atuar na primeira triagem da conversa e direcionar as
pessoas para os profissionais certos.

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Curiosidade

Apesar do apelo hype, a criação do primeiro


chatbot já vai fazer 53 anos, por incrível que
pareça. O primeiro bot conversacional foi
programado nos Estados Unidos, em 1966. Foi
implementado pelo cientista da computação do
Massachusetts Institute of Technology (MIT),

Joseph Weinzenbaum.

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QUAIS SÃO 
OS TIPOS DE
CHATBOT?
Existem dois tipos de chatbots: os baseados em
regras e os criados a partir de inteligência artificial.

Baseados em regras:

Dependem de um banco de dados de respostas


para solucionar problemas específicos. Respondem
selecionando uma resposta que corresponde ao
contexto de uma consulta. Os chatbots baseados em
comandos, além de não entenderem perguntas que não
sejam as previamente cadastradas, não podem criar
novos textos.

Prós e contras

- Os baseados em regras podem dar respostas


mais confiáveis ​​e gramaticalmente corretas, mas
não respondem perguntas fora de sua base de
conhecimento.

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Chatbots com Inteligência Artificial (IA):

Podem responder as perguntas dos usuários por meio


de uma base de conhecimento. Nesse caso, o bot utiliza
o processamento de linguagem natural. 

Esses chatbots podem se tornar mais inteligentes com


o tempo, à medida em que sua base é aprimorada.

Prós e contras

- Chatbots com IA precisam de um especialista no


assunto para que faça um trabalho de curadoria de
conhecimento, onde passará um período (tempo que
dependerá da quantidade de assuntos que o chatbot irá
responder) ensinando-os a responder corretamente às
perguntas que receber.

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O QUE EXPLICA A
POPULARIDADE
DOS BOTS?
Três grandes fatores fizeram com que os bots
chegassem ao nível de popularidade atual: a
computação na nuvem, o que tornou a infraestrutura
mais barata, o desenvolvimento de inteligência artificial
e a abertura dos grandes canais de mensagem. E
acredite, a tecnologia ainda vai crescer muito.

Em termos da atração dos usuários, um estudo


apresentado na 4ª Conferência Internacional da Ciência
da Internet identificou as razões pelas quais as pessoas
escolhem interagir com chatbots. De acordo com a
pesquisa, os principais fatores são:

.Produtividade: chatbots oferecem acesso à


informação de forma rápida e eficiente.

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.Entretenimento: chatbots encantam as pessoas
dando a elas dicas engraçadas. Eles também ajudam a
passar o tempo quando não têm nada o que fazer.
.Fatores sociais e relacionais: bots estimulam
conversões e possibilitam experiências sociais.
Conversar com bots também evita a solidão, oferecendo
a oportunidade de um diálogo sem julgamento, e
amplia habilidades de conversação.
.Curiosidade: a novidade dos chatbots desperta
curiosidade. As pessoas querem explorar as suas
habilidades e tentar algo novo.

Na avaliação do Chatbot Advocate da Take, Caio Calado,


o mercado está aquecido. Tanto que, no ciclo de hype
da Gartner, a indústria ainda está chegando ao pico das
expectativas.
Para quem não sabe, o framework tenta predizer o
comportamento de uma tecnologia ou indústria ao
longo do tempo, explorando cinco picos: o lançamento,
a expectativa, o vale da desilusão, a consolidação de
mercado e, por último, a adoção em massa.

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Outro estudo divulgado pela Gartner estima que,
até 2020, 85% da interação do consumidor com as
empresas acontecerá sem qualquer intervenção
humana. Brevemente, esse mercado chegará à casa
do bilhão. Além disso, segundo projeção da pesquisa
Grand View Research, o mercado global de chatbots
deverá movimentar US$ 1,25 bilhão em 2025.

Uma pesquisa recente da plataforma Live Person


indicou que, durante a última Black Friday, o uso de
chatbots cresceu 98% em relação ao ano passado. E
o uso de web e site para fazer as compras cresceram
apenas 10%. O fato é que, cada vez mais, as empresas
começam a olhar para essa solução planejando ao
menos uma automação de primeiro nível.¹

“A indústria está amadurecendo. Em 2017, as empresas


queriam ter chatbot porque era uma inovação, e em 2018,

¹ Automação de primeiro nível é aquela que, após um mapeamento das


interações dos usuários, vai ajudar a desafogar as principais demandas.

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eles sabiam exatamente o resultado que precisavam obter.”
- Caio Calado, Chatbot Advocate da Take.

E os resultados divulgados pelo Mapa do Ecossistema


Brasileiro de Bots apenas confirmam a teoria: em
2018, 66 empresas produziram cerca de 17 mil bots
e somaram um tráfego aproximado de 800 milhões
de mensagens por mês. Um ano atrás, em 2017, as
52 empresas que participaram da pesquisa anterior
representavam 8 mil bots produzidos e um tráfego
mensal de 500 milhões de mensagens.

Ou seja: a quantidade de bots mais do que dobrou


(+113%) e o volume mensal de mensagens cresceu 60%
em um intervalo de um ano.

O que explica essa popularização dos bots no Brasil?


A entrada de novos players no mercado;
O crescimento daqueles que já operavam no país;
E a popularização do uso de bots por empresas de
várias verticais.

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CONHEÇA 5
POSSÍVEIS USOS
DE BOTS
Chegou a hora da cereja do bolo: em quais contextos
os chatbots podem ser utilizados. Eles são excelentes
para fortalecer o branding das marcas, o engajamento,
fazer pesquisas de satisfação, gerar e nutrir leads, fazer
reservas e agendamentos e muito mais.
Em termos de benefícios, os chatbots agilizam
o processo de atendimento, além de tornarem a
comunicação mais eficiente, já que os usuários
acessam apenas as informações que lhe interessam.
Os bots também melhoram a taxa de resposta: algo
como 90% das dúvidas e perguntas enviadas para as
páginas do Facebook permanecem sem resposta. Os
chatbots, contudo, respondem 100% das mensagens e
podem converter mais visitantes em compradores.
Outra vantagem é que os assistentes automatizam
tarefas repetitivas. A maioria dos clientes procura
sempre pelas mesmas respostas. Então, para que um
humano não precise escrever de forma repetitiva, crie
um chatbot: ele reduz o excesso de trabalho dos seus
funcionários.

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Abaixo, confira os 5 usos dos chatbots numa estratégia
de marca!

1. Branding

Pode parecer uma contradição nos dias atuais, em que


tanto se fala em branding humanizado, mas um bot
pode ser muito bom para fortalecer uma marca. Com
um canal imediato e eficiente, sua equipe terá mais
tempo para focar em oferecer a melhor experiência
aos seus usuários. E quem não gosta de ser bem
atendido?

Além disso, ainda é possível disponibilizar o chatbot em


plataformas onde o público já está presente, ampliando
sua presença e seu alcance digital.

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2. Engajamento

Se você cria um canal de comunicação com um chatbot,


a primeira coisa que vai querer é gerar engajamento
com ele, seja para atrair mais clientes ou realmente
para motivá-los dentro da conversa. Sim, gerar
engajamento pode ser a principal função de um bot. A
seguir, seguem algumas dicas:
Assegure que o bot explique o que vai fazer depois que
o usuário digitar as primeiras palavras. Chatbots que
demoram a responder têm uma taxa de abandono de
25%, porque as pessoas ficam inseguras sobre o que
fazer.
Criar um bot com personalidade vai fazer aumentar
o engajamento. Alguns bots têm uma abordagem em
primeira pessoa, enquanto outros apenas ajudam
pessoas metodicamente a resolver o seu problema.
Seja qual for a opção de tom de voz que você optar, faça
o que é certo para a sua audiência e não tenha medo de
ajustes ao longo do caminho.

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3. Pesquisa de satisfação

Aplicar pesquisas de satisfação via chatbot é uma ótima


maneira de dinamizar esse processo. Quando o usuário
tem a possibilidade de oferecer suas respostas em uma
conversa fluida (e não em um formulário), as opiniões
tendem a ser muito mais sinceras. Consequentemente,
os resultados e a análise das respostas ficam muito
mais ricos!

4. Geração e nutrição de leads

Os chatbots permitem não só a automatização do


contato com o público. Por meio deles, também é
possível oferecer conteúdos personalizados, coletar e
armazenar dados cadastrais, criar fluxos segmentados
de conversação e continuar enviando conteúdos para

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os leads — ou seja, tudo que você precisa para gerar e
nutrir seus leads.
Isso sem contar que os bots são muito mais ágeis
do que um e-mail e muito mais intimistas do que
publicações em redes sociais.

5. Reservas e agendamentos

Utilizar bots para reservas e agendamentos de serviços


poupa tempo e facilita o processo, porque o usuário
pode fazer isso dentro do próprio chatbot, sem precisar
ser redirecionado a outra tela de navegação.

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5
COMO FAZER
O SEU
CHATBOT?

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O principal desafio é saber como o seu chatbot
poderá resolver o problema dos seus clientes: apenas
tirando as principais dúvidas ou ele precisa ser mais
sofisticado, com inteligência artificial?

Para o Chatbot Advocate da Take, Caio Calado, há


muitas coisas que podemos colocar no chatbot que não
fazem sentido, e às vezes as pessoas enxergam essas
tecnologias como uma “experiência-fim”, o que não é
verdade.

“Criar um modelo de inteligência artificial através


do qual seja possível simular uma pessoa: algumas
empresas só querem ter essa atividade-fim resolvida.
Mas nem sempre as tecnologias num bot são
necessárias. A inteligência artificial ajuda a otimizar
a conversa, mas ela é uma ferramenta como outras
tantas. Qual a experiência que o seu bot precisa
entregar? Então a IA é uma ferramenta, não considere
que ela seja o seu bot. É esse entendimento que as
pessoas precisam aprimorar.”

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O fato é que um investimento em chatbots precisa
oferecer real valor a seus usuários. Por que montar um
bot apenas com botões de compra se você pode recheá-
lo com ofertas de conteúdo, dicas e soluções práticas
para os problemas do cliente? Não é necessário que
ele resolva tudo - porém, quanto mais ele conseguir
ensinar e aprender, mais relevante ele será.

Outro ponto é a capacidade de mapear e tratar erros.


A maioria das respostas do bot deve conter comandos
ao usuário para que a conversa siga o roteiro pré-
estabelecido, aumentando as chances de que o
problema seja solucionado.

Além disso, se o chatbot não conseguir resolver alguma


demanda do cliente, é importante direcioná-lo com
rapidez a um atendente humano — processo conhecido
como transbordo.

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6
COM QUANTOS
CÉREBROS SE
FAZ UM BOT?

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Ao contrário do que muita gente pensa, criar chatbots
não é uma atividade técnica ou resumida a apenas
uma pessoa. Pelo contrário, para criar bons chatbots,
é necessário ter um time extremamente diverso e
preparar o ambiente para que todas as áreas que
envolvam a especialidade do bot possam contribuir para
criar uma ótima experiência ao cliente.

Por esta ser uma área nova, muitas dos especialistas


de uma equipe ainda estão sendo definidos. O designer
de conversa, por exemplo, é o que faz os conteúdos dos
bots. A equipe exige, ainda, designers de experiência,
programadores, linguistas, product owners e muitos
outros profissionais que antes não existiam. Hoje, as
empresas fazem coisas que a academia ainda não
absorveu, então é preciso formar pessoas.

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7
CASOS DE
SUCESSO COM
CHATBOTS

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Confira agora 5 dos principais casos em que o uso
de chatbots foi bem-sucedido e trouxe melhores
resultados para as empresas:

1. Casas Bahia

Desde 2016, o chatbot das Casas Bahia traz facilidade


de compra aos usuários, em um cenário complexo
e competitivo para as lojas (durante a Black Friday,
semana em que os atendimentos exigem mais agilidade
sem perder a eficiência).
Conhecido como Bahianinho, o chatbot da multinacional
se tornou um canal de atendimento ágil e competente
para os consumidores. Nele, eram oferecidas ofertas
da Black Friday via Messenger, de modo personalizado.
Com base nas escolhas dos usuários, o bot enviava
produtos específicos, facilitando todo o processo de
compra.
Além disso, o Bahianinho conta com recursos como
escolha inteligente de categorias — os usuários podem
selecionar, por exemplo, móveis, smartphones e

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eletrodomésticos para receber ofertas —, sistema de
favoritar produtos, aviso de promoções, entre outras
funcionalidades.

2. Uber

O uso de chatbots também é comum na empresa de


recrutamento de motoristas particulares.
Na ferramenta Uber, há uma funcionalidade integrada
ao Messenger do Facebook, em que o usuário pode
solicitar um motorista com a mesma segurança e

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facilidade que teria se estivesse usando o aplicativo. O
serviço ainda não foi implementado no Brasil, mas tem
sido sucesso nos Estados Unidos.

3. Superplayer

O serviço de streaming de músicas Superplayer sabe


como utilizar um chatbot com extrema eficiência. Seu
canal de mensagem é conhecido como Zak e interage
com os usuários assumindo a personalidade de um DJ,
fazendo indicações com base nas preferências musicais
do ouvinte.
O Zak direciona as músicas mediante o artista, gênero
e até mesmo o sentimento dos usuários. Além disso, o
assistente está integrado ao Messenger e ao Slack.

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4. Localiza Hertz

A maior rede de aluguel de carros da América do


Sul possui um chatbot que permite que os usuários
façam, alterem e cancelem reservas de carros, além de
poderem escolher todas as especificações do veículo
escolhido via chat.
A Localiza Hertz também atende pelo WhatsApp com
seu número 0800. Através da união entre atendimento
humano e automatizado, o contato oferece as mesmas
opções da central de atendimento via telefone, mas com
a vantagem de os clientes conseguirem resolver tudo
por mensagens.

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5. Rock In Rio

Roque foi o nome dado ao bot de engajamento para


a edição de 2017 do Rock In Rio. Para você ter uma
ideia, durante os 7 dias do festival, mais de 77 mil
usuários interagiram com o bot e cerca de 3 milhões de
mensagens foram trocadas.
Seu principal objetivo era informar e engajar o público
por meio do Messenger, atendendo suas necessidades,
enviando informações, sanando dúvidas e até
oferecendo serviços de suporte, tanto para quem estava
presente na Cidade do Rock quanto para as pessoas
que estavam assistindo o evento de casa.

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8
VAMOS FALAR
SOBRE O
FUTURO: QUAIS
SÃO OS GRANDES
DESAFIOS?

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Desafio 01 - Questões linguísticas
Um dos principais desafios é a inteligência artificial na
área da linguística. Uma coisa é o que a pessoa fala e
a outra é o que ela escreve. Dependendo do canal que
o usuário está, precisamos saber nos adaptar a esse
cenário.

Existem ainda as variâncias linguísticas que são difíceis


de o bot reconhecer — expressões regionais, por
exemplo. Há tecnologias que nos ajudam com isso, mas
não é fácil interpretar.

Desafio 02 - Conversa tem que


soar humanizada e automatizada
Como é que a gente pode criar uma conversa que,
ao mesmo tempo, soe humanizada e automatizada?
O seu cliente não quer ser apenas mais um. Nesse
sentido, buscar abrir um diálogo, e não apenas uma
conversa, faz toda a diferença. Pergunte como ele quer
ser chamado e se preocupe em conhecer o jeito que o

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seu cliente se comunica. Além de criar uma conexão
por meio da linguagem, conhecer o seu histórico de
relacionamento com a marca e colocar isso como
diferencial na jornada de compra vai demonstrar o seu
interesse por ele e seus hábitos. A dica é: saiba o que o
seu cliente já comprou; gostou, reclamou, engajou ou
indicou. Afinal, quem não quer ser surpreendido?

Desafio 03 - Revelar ou não que


se está falando com um software
Recentemente, foi publicada uma lei na Califórnia que
obriga as empresas a dizerem que um chatbot não é um
atendimento humano.
Esse debate no Brasil ainda não existe. Como é que os
bots vão entrar na legislação para atendimento? Hoje,
eles entram na legislação de SAC, mas não há nada
que fale claramente sobre eles. Então, existem muitas
discussões que ainda irão passar por aprimoramento.

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Desafio 04 - Voz e texto num
só bot
Existem sistemas que nos ajudam a misturar
mensagens de voz e textuais — são softwares de
texto para fala e fala para texto, que ajudam a fazer a
conversão. Alguns canais até oferecem esse tipo de
solução.
Por exemplo: um bot possui integração com o
Assistente do Google. Por meio dessa conexão, é
possível customizar a voz e até trabalhar a questão
da entonação, a velocidade do discurso e por aí vai.
Contudo, vale lembrar que essa customização não é
algo tão trivial, porque tratam-se de parâmetros para
uma máquina falar do jeito que você quer.

Desafio 05 - Soluções híbridas


Já estão começando a acontecer misturas de
tecnologias no mercado. No Brasil, por exemplo,
existem empresas que estão experimentando
e mesclando bots no Messenger com realidade

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aumentada. E como isso funciona? O bot no Messenger
faz a simulação de um produto na casa do cliente.
Um e-commerce que vende móveis para casa, por
exemplo, cria um bot no Messenger que permite aos
clientes verem como esses produtos ficariam em suas
casas, utilizando a câmera do notebook. Isso é uma
experiência automatizada que proporciona ao cliente
uma imersão total em relação ao produto.

Além disso, aqui na Take, também temos um belo


exemplo de soluções híbridas: BLiP Desk, o recurso de
atendimento humano da plataforma BLiP, já pensado
para chatbots e na importância da comunicação híbrida
(humana + automatizada). Assim, é possível unir bots e
atendentes humanos na mesma conversa, permitindo
que o bot interfira em assuntos que ele pode responder,
e deixando os temas mais complexos para os humanos.
É também uma demonstração incrível de como bots e
humanos podem trabalhar juntos.

As oportunidades são infinitas.

40
“Acredito que os chatbots não devem substituir
pessoas. Pelo contrário: eles vão ajudar as
pessoas a fazerem o que elas sabem melhor:
pensar —  em vez de fazer atividades repetitivas ou
seguir scripts.”

Caio Calado, Chatbot Advocate da Take

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Conclusão
Muitas pessoas ainda estão entendendo quais são os
benefícios que os chatbots podem trazer para suas
vidas e negócios. A tecnologia ainda está em seu estágio
inicial, mas suas capacidades continuam evoluindo e os
melhores chatbots ainda não foram criados.

A dica é: invista num chatbot para o seu negócio e esteja


na vanguarda da inovação!

Se agora que você já sabe sobre conceitos, aplicações


e casos de sucesso de chatbots, seu interesse em
adotar essa solução foi despertado, que tal conversar
com quem mais entende do assunto? Entre em contato
com a Take e venha fazer parte dessa revolução na
comunicação digital!

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Referências
1. Gartner Summits. “Gartner Customer 360 Summit:
CRM Strategies and Technologies to Understand, Grow
and Manage Customer Experiences.” Gartner, Inc. 2011.
2. Chatbot Market Size do Reach https://www.
grandviewresearch.com
3. Chatbot Market Analysis By End User https://www.
grandviewresearch.com
4. O que é um chatbot https://medium.com/botsbrasil
5. 7 razões pelas quais você deve investir em Chatbots
em 2019 http://www.ascsac.com.br/
6. Chatbot Marketing Trends in 2019 https://www.
bsdzine.org/
7. What’s Going to Be Big in Chatbots for 2019? https://
www.impactbnd.com/
8. Ascensão dos chatbots: por que eles ficaram tão
famosos? https://take.net/blog/
9. Quais os tipos de chatbots? https://medium.com
10. What is a Chatbot and How to Use It for Your
Business https://medium.com/
11. Chatbot Engagement: 6 Tips And Tricks For Growth
https://www.forbes.com
12. 5 casos em que o uso de chatbots foi um sucesso
para as empresas https://take.net/blog/

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A Take nasceu para fazer as empresas e pessoas conversarem melhor.
Ter essa missão por mais de 19 anos é o que nos permitiu desenvolver
uma metodologia inovadora de construção, gestão e evolução de
contatos inteligentes.

Para chegar lá, criamos e utilizamos o BLiP, uma plataforma flexível


que orquestra e integra múltiplos projetos de chatbots, ajudando
profissionais e equipes a trabalharem com autonomia e eficiência, o
que representa diversos ganhos para a estratégia das empresas. A
plataforma é integrada a diferentes canais de publicação (WhatsApp,
Messenger, etc), provedores de Inteligência Artificial (IBM Watson,
Microsoft LUIS) e muito mais.

Com o BLiP, a Take já desenvolveu mais de 100 chatbots para marcas


globais, como FCA, Santander, Globo, Rock in Rio, Itaú, Zurich, Casas
Bahia e mais, e foi nomeada “Cool Vendor” da Gartner no Brasil em
2017. Além disso, é uma Fornecedora Oficial para o Messenger no
Facebook Business, é parceira do Google na tecnologia RCS e ainda
Provedora de Solução Oficial para o WhatsApp Business API.

Somos líderes do mercado de soluções conversacionais e chatbots, e


queremos levar a sua empresa um passo além.

Converse com a gente

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