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MÓDULO: Módulo 1 – Formador: Sistema, Contextos E Perfil

FORMADOR: Ana Rosa Pires

NOME DO/A FORMANDO/A: ______________________________________________ D ATA: ______________________

CLASSIFICAÇÃO: _______________________________ O/A F ORMADOR/A:


____________________________________

V
VOCÊ
OCÊ TEM
TEM ESTOFO
ESTOFO DE FORMADOR??
DE FORMADOR

Chegou a hora de se confrontar com a famosa frase de Socrates: “Conhece-te a ti


mesmo”. Este questionário foi elaborado para o ajudar a avaliar as suas
características ou, mais simplesmente, os seus dotes pedagógicos e sua facilidade
de contacto:

1. Quando contacta alguém muito culto experimenta sentimentos de:

1. Admiração

2. Enervamento

3. Inveja

4. Questionante e “à coca”

5. Cada vez mais metido consigo próprio

2. Quando se desloca para longe, acontece-lhe:

1. Munir-se de um conjunto de literatura para ocupar os tempos livres

2. Andar de “nariz no ar” pronto a falar com qualquer pessoa que lhe apareça

à frente, na primeira oportunidade

3. Andar de olhar baixo e passo apressado para evitar que o importunem

4. Andar alheado, concentrado nos seus próprios pensamentos

5. Agarrar-se ao passado para reflectir nos problemas vividos


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3. Dizem de si que tem um ar:

a) Sorridente e comunicativo

b) Assoberbado com trabalho mas, apesar disso, sempre a querer fazer mais

alguma coisa

c) Fraco e inquieto

d) Atento e caloroso

e) Directo e falador

f) ...ou nunca são feitas referências a seu respeito!

4. Chega atrasado a uma reunião ou a uma mesa redonda onde 15 pessoas já

estão a trabalhar. A sua atitude será de:

a) Dar os bons dias em alto e bom som, uma vez que as pessoas mais podem

fazer do que constatar o seu atraso

b) Sentar-se discretamente uma vez que está fora de questão, para si, perturbar o

andamento da reunião ou dos trabalhos

c) Referir que o grupo deveria ter aguardado a sua chegada uma vez que o atraso

foi devido a causas que lhe são alheias

d) Sorrir à sua volta, para aqueles que, eventualmente, olhem para si

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5. Quando está com amigos:

a) Eles esperam de si “o número habitual”

b) Você é a pessoa a quem são pedidos conselhos porque o seu bom senso é

reconhecido

c) Você observa tudo e passa, ainda que quase em silêncio, uma excelente

noite

d) Você faz figura de “erudito” e é mesmo conhecido pelas longas

dissertações que e capaz de fazer quando em grupo

e) Você fala pouco porque tem a noção de que lhe é difícil fazer-se ouvir

6. Quando alguém lhe pede um esclarecimento preciso sobre um tema que você

conhece bem:

a) Começa as suas explicações por uma frase do estilo: “é simples...”

b) Interroga pormenorizadamente a pessoa para se aperceber do que ela já

sabe sobre o tema

c) Toma nota das questões que lhe parece importante responder

d) Dá uma resposta, deixando ao seu interlocutor o trabalho de procurar as

explicações

e) Fica irritado porque detesta as pessoas que não são capazes de procurar

aprender tudo sozinhas

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7. Uma criança simpática, mas preguiçosa, informa-o sobre as suas últimas

decisões: decidiu que, de futuro, passará a fazer os seus trabalhos de forma

séria e regular. A sua resposta é:

a) “Já fizeste a mesma promessa o ano passado, na mesma altura, e a tua

resolução não se manteve dois dias”

b) “Felicito-te por essa decisão sensata que terá, sem qualquer duvida os seus

frutos”

c) “Dar-te-ei uma recompensa (dinheiro), sempre que me apresentes boas

notas”

d) “De futuro, e sempre que faltares à tua palavra, pagar-me-ás um euro do

teu bolso”

8. No trabalho, a sua maneira de vestir é:

a) O que menos o preocupa: devem apreciá-lo por aquilo que vale e não pela

forma como se apresenta

b) Um elemento importante, que reflecte a sua personalidade

c) Sempre cuidada, pois parte do princípio que “uma boa apresentação” é a

primeira delicadeza que deve aos outros

d) Não muito fantasiosa, pois não quer parecer muito superficial

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9. Se explica um assunto:

a) Começa, muitas vezes, por um exemplo concreto

b) Começa, na generalidade dos casos, pela teoria

c) Tem muita dificuldade em ilustrar a sua ideia com um exemplo expressivo

d) Apoia-se unicamente nas experiências já vividas por si ou pelo seu

interlocutor

e) Tem sempre necessidade de se socorrer de papel e lápis

10. Ao entrar numa sala de espera completamente cheia tropeça, inabilmente,

quase caindo:

a) Cora da cabeça aos pés e continua vermelho até ter oportunidade de sair

daquela maldita sala

b) Ri, sem vontade, e adopta um ar embaraçado

c) Ri de si próprio, aproveitando a oportunidade para “meter conversa” com

alguém

d) Olha as pessoas que estão na sala com ar encolerizado e detesta o dono das

instalações onde existem “armadilhas” à sua passagem.

Adaptado da obra “Soyer um formateur efficace” de Bettina Soulez

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VOCÊ TEM “ESTOFO” DE FORMADOR?

Grelha de respostas

A B C D E F

Pergunta 1

Pergunta 2

Pergunta 3

Pergunta 4

Pergunta 5

Pergunta 6

Pergunta 7

Pergunta 8

Pergunta 9

Pergunta 10

BOA SORTE!

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Respostas ao questionário

1) Quando contacta alguém muito culto experimenta sentimentos de:

a) Admiração - Reconhecer o valor dos outros é positivo. Isso incentiva a que

evolua também; é muito agradável conhecer pessoas brilhantes em certas

áreas e que merecem a nossa admiração.

b) Enervamento - Se está enervado com a pretensão do personagem, é

compreensível. Mas se ficar chateado porque você achou difícil reconhecer

sua própria incompetência, isso é judicial ao seu desenvolvimento.

c) Inveja - Por que não ? ... se te dá asas para avançar!

d) Questionante e “à coca” - Nada como deixar o palco para aqueles que sabem,

que podem dar e que permitem que você aprenda.

e) Cada vez mais metido consigo próprio - Não vale a pena se sentir culpado; é

melhor enfrentar a realidade, e reagir educando-se.

2) Quando se desloca para longe, acontece-lhe:

a) Munir-se de um conjunto de literatura para ocupar os tempos livres - Como

está fisicamente musculado para carregar os seus livros, o seu cérebro vai

ganhando músculos enquanto lê. Não suporta perder o seu tempo, pois é

inteligente e ativo; para um formador, esta é uma qualidade importante.

b) Andar de “nariz no ar” pronto a falar com qualquer pessoa que lhe apareça à

frente, na primeira oportunidade. – Formar pessoas significa amar falar com

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pessoas e acima de tudo saber escutá-las; descobrir as suas atitudes em várias

ocasiões, ajuda a entendê-las no dia da formação. A intuição é assim refinada.

c) Andar de olhar baixo e passo apressado para evitar que o importunem

d) Andar alheado, concentrado nos seus próprios pensamentos - Se esta atitude é

uma exceção, não é dramática. Nestes momentos, um formador, mesmo que

não esteja "em forma", deve sorrir: os seus humores não interessam a

ninguém. Além disso, encontrar formandos anteriores ou futuros pode

acontecer em qualquer lugar. Seja cuidadoso com o rosto que lhes apresenta.

Pense num lugar próprio para elaborar planos na sua cabeça. Todos

precisamos de tempo para pensar. Por que não na rua?

e) Agarrar-se ao passado para reflectir nos problemas vividos - Devemos refletir

sobre as experiências fracassadas, para impedi-las de se reproduzirem; no

entanto, se reviver mil vezes na sua cabeça tudo o que não o satisfez, proíbe-

se de seguir em frente. Em vez disso, deve concentrar-se em projetar o futuro.

3. Dizem de si que tem um ar:

a) Sorridente e comunicativo - Boa! Estas são duas qualidades importantes para

o formador.

b) Assoberbado com trabalho mas, apesar disso, sempre a querer fazer mais

alguma coisa - Isso é bom, mas respeite o ritmo dos outros. Não atropele

ninguém.

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c) Fraco e inquieto - Muito, muito chato! Pode ser rapidamente oprimido pela

situação. Tome algumas afirmações de self antes de improvisar como

formador.

d) Atento e caloroso - Muito bem, de novo! Aqui estão duas outras vantagens

neste trabalho.

e) Directo e falador - Isso é importante para esta profissão. No entanto,

questione-se: sabe ouvir o suficiente? Cuidado com as derrapagens!

f) ...ou nunca são feitas referências a seu respeito! – Pergunte-se: já ouviu falar

sobre isso, mas, na realidade, recusa-se a acreditar nas verdades que lhe foram

contadas? Está inacessível, intimidador, inexpugnável, desinteressante ou tão

pouco comunicativo que ninguém fala consigo? Tome o cuidado de perguntar

a quem lhe é mais próximo como é percebido. Tem que se conhecer, muito ou

pouco.

4. Chega atrasado a uma reunião ou a uma mesa redonda onde 15 pessoas já

estão a trabalhar. A sua atitude será de:

a) Dar os bons dias em alto e bom som, uma vez que as pessoas mais podem

fazer do que constatar o seu atraso - Por que não ? O ideal seria pensar

também em se desculpar.

b) Sentar-se discretamente uma vez que está fora de questão, para si, perturbar o

andamento da reunião ou dos trabalhos - Porém, se já perturbou, não pode

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sentar-se discretamente. Do mais, o seu constrangimento pessoal aumentará

se não conseguir encontrar um derivado da ação ou da palavra brevemente.

c) Referir que o grupo deveria ter aguardado a sua chegada ma vez que o atraso

foi devido a causas que lhe são alheias – Se está enervado, passa os seus

nervos aos outros: essa atitude, é arriscada. Pode desencadear agressividade

no grupo.

d) Sorrir à sua volta, para aqueles que, eventualmente, olhem para si - Esta

modesta atitude, que tem o mérito de o integrar de forma harmoniosa e,

graças a esta integração, permitir que fale atempadamente sobre o assunto

proposto. Ao mesmo tempo, pode pedir desculpas ao grupo.

5. Quando está com amigos:

a) Eles esperam de si “o número habitual” - Tem o título de provocador.

Humor é importante para um formador porque permite sair de situações de

conflito provocadas por alguns participantes. Mas ajuda nas habilidades de

pensamento, não as deve superar.

b) É a pessoa a quem são pedidos conselhos porque o seu bom senso é

reconhecido – Tem carisma, sabe como transmitir as suas ideias, é ouvido

e solicitado. Provavelmente tem muito a dizer e sabe como dizer, sem que

se tenha dado conta dessas qualidades.

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c) Você observa tudo e passa, ainda que quase em silêncio, uma excelente

noite - Sabe ouvir maravilhosamente; tem a enorme qualidade de saber

identificar onde estão os problemas. Tem que saber como usar essa escuta

eficaz, e tomar uma posição. O pior dos perigos é ousar não se envolver;

no entanto, um formador deve fazê-lo.

d) Você faz figura de “erudito” e é mesmo conhecido pelas longas

dissertações que e capaz de fazer quando em grupo – É o seu interresse,

mas realmente mede as possibilidades de ouvir do seu público? Um

formador fala para ser ouvido e compreendido pelos outros.

e) Você fala pouco porque tem a noção de que lhe é difícil fazer-se ouvir -

Dois casos surgem: • ou quer ser formador porque quer exorcizar esse

desconforto que sente a cada tomada de palavra: "eles não me ouvem, eles

não me ouvem, não se interessam pelo que eu digo”, etc. É além desta

razão quer mudar... então “bravo e boa sorte! " • ou decidiu ser um

formador porque pensa afinal, que é o seu status que vai forçar os outros a

calar a boca e ouvir. Não vê por que deve mudar alguma coisa na sua

forma de ser... Aí... "será kamikaze, porque os formandos podem ficar

entediados ou não entender nada."

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6. Quando alguém lhe pede um esclarecimento preciso sobre um tema que você

conhece bem:

a) Começa as suas explicações por uma frase do estilo: “é simples...” -

Pronto, divertiu-se ou tranquilizou-se. No entanto, "amarrou" o pobre

infeliz que lhe fez uma pergunta, que pensa: “sendo tão simples, sou um

idiota?" No preocupação com a tranquilidade, é de si que ele ficará com

raiva, de uma forma ou de outra. O formador deve evitar esse

condicionamento estranho.

b) Interroga pormenorizadamente a pessoa para se aperceber do que ela já

sabe sobre o tema - Identificar o problema é a melhor maneira de resolvê-

lo adequadamente. Está certo em desperdiçar alguns momentos antes, vai

ganhar mais tarde.

c) Toma nota das questões que lhe parece importante responder - Entender a

situação certa é importante para responder ao problema apresentado.

d) Dá uma resposta, deixando ao seu interlocutor o trabalho de procurar as

explicações - O importante é o destinatário da sua mensagem: se acha que

esta técnica combina bem com ele, mantenha-a. Se depender de se

encaixar bem a si, não é necessariamente eficaz com o formando.

e) Fica irritado porque detesta as pessoas que não são capazes de procurar

aprender tudo sozinhas - Esqueça este trabalho: não é para si!

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7. Uma criança simpática, mas preguiçosa, informa-o sobre as suas últimas

decisões: decidiu que, de futuro, passará a fazer os seus trabalhos de forma

séria e regular. A sua resposta é:

a) “Já fizeste a mesma promessa o ano passado, na mesma altura, e a tua

resolução não se manteve dois dias” - Nesta ocasião, comporta-se de forma

negativa e desmotivadora. Os seus futuros estagiários irão reagir muito

mal.

b) “Felicito-te por essa decisão sensata que terá, sem qualquer duvida os seus

frutos” - Daria asas ao mais zero dos vazios: se acreditar, a criança

acreditará também, esforçando-se mesmo que não consiga atingir o seu

objetivo.

c) “Dar-te-ei uma recompensa (dinheiro), sempre que me apresentes boas

notas” - Oferece à criança uma motivação que é talvez a sua. O trabalho e

o sucesso têm apenas um interesse final financeiro? Da mesma forma,

durante o curso, os participantes têm motivações múltiplas: é preciso

procurar saber quais são essas motivações. O formador não pode

contentar-se em supor qual seria a sua.

d) “De futuro, e sempre que faltares à tua palavra, pagar-me-ás um euro do

teu bolso” - A ansiedade instalada cria risco de decepção e de multiplicar o

fracasso. Um bom formador apoia, envolve e tranquiliza os seus

formandos.

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8. No trabalho, a sua maneira de vestir é:

a) O que menos o preocupa: devem apreciá-lo por aquilo que vale e não pela

forma como se apresenta - Esta é a situação ideal: se tem uma grande

presença, pode (quase) usar qualquer coisa. Mas em formação, é claro que

a aparência importa muito: os formandos vão olhar para si e detalhá-lo por

horas.

b) Um elemento importante, que reflecte a sua personalidade - Totalmente

correto.

c) Sempre cuidada, pois parte do princípio que “uma boa apresentação” é a

primeira delicadeza que deve aos outros - Claro, já que é importante para

si, e por isso é que se sente bem.

d) Não muito fantasiosa, pois não quer parecer muito superficial - Se a

fantasia lhe faz sentido, viva-a: seja você mesmo, ponto final.

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9. Se explica um assunto:

a) Começa, muitas vezes, por um exemplo concreto - Tem um cérebro direito

dominante, que servirá melhor com alguns formandos. Cultive o seu

cérebro esquerdo para os outros.

b) Começa, na generalidade dos casos, pela teoria - Tem um cérebro

esquerdo dominante, que é adequado para alguns formandos. Cultive o seu

cérebro direito para os outros.

c) Tem muita dificuldade em ilustrar a sua ideia com um exemplo expressivo

- Cultive o seu cérebro direito.

d) Apoia-se unicamente nas experiências já vividas por si ou pelo seu

interlocutor - Cultive o seu cérebro esquerdo.

e) Tem sempre necessidade de se socorrer de papel e lápis – Por muito que

cultive o cérebro, vai continuar a precisar de suporte de papel e lápis.

10. Ao entrar numa sala de espera completamente cheia tropeça, inabilmente,

quase caindo:

a) Cora da cabeça aos pés e continua vermelho até ter oportunidade de sair

daquela maldita sala – Desdramatizar as cenas da vida corrente, fazem

parte do papel do formador... tem de aprender a viver com o insólito.

b) Ri, sem vontade, e adopta um ar embaraçado – Ensaiou o “salvas a face” e

quase que conseguiu... A vergonha não será mais do que passageira.

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c) Ri de si próprio, aproveitando a oportunidade para “meter conversa” com

alguém – Perfeito! Os melhores comediantes não fariam melhor. A

vergonha e o desconforto desaparecem.

d) Olha as pessoas que estão na sala com ar encolerizado e detesta o dono do

instalações onde existem “armadilhas” à sua passagem. - Ira estéril que dá

mais vontade de rir do que qualquer outra coisa; o escárnio, em algumas

situações é uma qualidade, nomeadamente, quando usado contra si

mesmo.

Este questionário, como quaisquer outros, não é determinante. Mais determinante

será a sua vontade de evoluir e querer fazer melhor!

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