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Desde então, o potencial benéfico dos n-3 tem vindo a ser associado à
diminuição da prevalência de várias doenças crónicas
incluindo diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares (DCV), cancro e
doenças do foro inflamatório. Para além disso, o consumo de n-3 está
associado a uma melhor performance cognitiva e a um menor risco de doenças
neurodegenerativas, como o Alzheimer (3).
Uma revisão de literatura recente refere que a dose média de n-3 recomendada
por todas as organizações é de 500 mg/dia – o equivalente a 2 a 3 doses de
pescado por semana – se o objetivo for a prevenção primária da DCV (11).
1. EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO
5. EFEITO ANTI-TROMBÓTICO
6. EFEITO ANTI-ARRITMICO
Alguns peixes de maior porte (tubarão e peixe espada por exemplo), podem
estar contaminados com mercúrio e, se esse risco existir, os suplementos
deverão ser evitados, em especial nos grupos de risco como grávidas,
lactantes e crianças.
Pode haver o risco de hemorragia minor com a suplementação em óleo de
peixe, especialmente quando associada à toma de aspirina ou estatinas. No
entanto, até à data, não houve relatos de tal efeito (6).
CONCLUSÃO
O número de estudos que efetivamente confirmam os benefícios dos AG
essenciais na redução do risco de doenças crónicas e inflamatórias cresce
desde a primeira vez que os efeitos foram verificados há cerca de 4 décadas.