CURRÍCULOS E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO – JULIANA BRASSOLATTI
PRISCILA MARA DA SILVA CALAZANS COIMBRA – RA 8089133
BATATAIS 2019 Portfólio – Currículo e avaliação da educação
1) A BNCC de Educação Infantil estabelece seis direitos de aprendizagem.
Para contemplá-los, o professor precisa sempre tê-los em mente para garantir que as experiências propostas estejam de acordo com os aspectos considerados fundamentais no processo. Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas. Brincar de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), de forma a ampliar e diversificar suas possibilidades de acesso a produções culturais. A participação e as transformações introduzidas pelas crianças nas brincadeiras devem ser valorizadas, tendo em vista o estímulo ao desenvolvimento de seus conhecimentos, sua imaginação, criatividade, experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens. Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário. A construção de novos conhecimentos implica, por parte do educador selecionar, organizar, refletir, planejar, mediar e monitorar o conjunto das práticas e interações.
2- A BNCC Ensino Fundamental – Anos Iniciais contempla a primeira etapa
do segmento, bem como estudantes e professores do 1º ao 5º ano, enquanto os Anos Finais contemplam alunos e professores do 6º ao 9º ano. Por fazerem parte de uma mesma Base, a BNCC da Educação Básica, a BNCC Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Anos Finais possuem vários pontos em comum para garantir o percurso de aprendizagem contínuo, como a divisão por áreas do conhecimento, componentes curriculares e unidades temáticas. As áreas do conhecimento previstas pela BNCC são: 1) Linguagens, 2) Matemática, 3) Ciências da Natureza e 4) Ciências Humanas, sendo que cada uma delas têm competências específicas de área – reflexo das dez competências gerais da BNCC – que devem ser promovidas ao longo de todo o Ensino Fundamental. O que antes entendíamos como disciplinas ou matérias, chamamos agora de componentes curriculares. Os componentes curriculares presentes na BNCC estão da seguinte forma:
1. Linguagens: Componente curricular: Língua Portuguesa, Arte, Educação
Com o intuito de garantir o desenvolvimento das competências específicas de área,
cada componente curricular possui – conforme indicado no texto da BNCC – um conjunto de habilidades que estão relacionadas aos objetos de conhecimento (conteúdos, conceitos e processos) e que se organizam em unidades temáticas. Outro aspecto que muda com a BNCC Ensino Fundamental − Anos iniciais é a alfabetização. A partir da implementação da Base, toda criança deverá estar plenamente alfabetizada até o fim do 2º ano. Antes, esse prazo era até o terceiro ano – de acordo com o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). 3- Não se encontra base concreta sobre o certo e o errado, pontos positivos e negativos sobre a BNCC. No momento nos leva a questão entre a realidade, dificuldade, aplicação e a proposta da BNCC.
Baseado na análise feita por de Micheli Leal Thomazine, a contradições no
processo de construção da BNCC, referente aos objetivos propostos para a educação infantil. Havendo pouca flexibilização nos objetivos de aprendizagens. O que interfere na construção nas questões curriculares nas instituições de ensino. De modo geral, acredita que houve um retrocesso a educação tradicional nos conteúdos, uma vez que os documentos apresentados não há coerência e avanço da educação infantil para o ensino fundamental. O documento da forma como está apresentada serve apenas para ser aplicado. Não cita em momento algum o desenvolvimento de projeto. Apresenta apenas uma grade de conteúdo a serem cumpridos.
Como base na análise de Monzart, fala que a BNCC tem um grande
potencial para a melhoria da educação brasileira. Acreditando que a formação e valorização dos professores, haverá um grande avanço no centro do processo. Definindo as dez competências gerais, o documento poderá ser um instrumento para integrar a visão de educação. A relação de competências tem a importância de garantir uma educação que efetivamente estimule habilidades para lidar com as próprias emoções e relacionar com os outros e atingir objetivos de vida. Monzart, acredita que o Brasil terá de forma mais transparente com estrutura, sobre o que cada estudante da educação infantil e ensino fundamental tem direito de aprender durante o seu percurso formativo.