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Setembro, 1996
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÉMICA E PESQUISA
CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
E
APROVADA EM 16/09/1996
PELA COMISSÃO EXAMINADORA
Obrigado.
ii
AGRADECIMENTOS
Ao Governo do Brasil - Capes, pela bolsa de estudos que me concedeu, sem a qual não teria
concluído a realização do Mestrado.
Ao professor Enrique J. Saravia, pela dedicação e interesse com que aceitou a orientação
deste trabalho, fazendo-o de forma tal que muito me foi possível aprender em quanto me
empenhava na sua realização.
Aos professores Paulo Roberto Motta e Fátima Bayma de Oliveira por terem aceito ser os
integrantes da banca examinadora.
Aos meus amigos, irmãos e colegas latino-americanos, pela energia e coragem que nos
transmitimos para superarmos todos este desafio. Em especial, para Presvítero Zamora, Kleber
Hernán Mejía, EIsa Ardila, Wilbert Chirri e Severiano Arguello.
Aos meus colegas e amigos da FGVIEBAP, pelo companheirismo, apoio e carinho que me
dispensaram ao longo do curso.
Aos meus amigos Geraldo Werneck, Bruno, Nora, Simone e Fernando por sua generosidade
no uso do seu tempo ao ler e comentar as diversa partes do trabalho.
Finalmente, a todas aquelas pessoas que de uma forma ou de outra contribuíram direta ou
indiretamente na realização deste trabalho.
iii
A POLÍTICA DE INSERÇÃO DO PANAMÁ NO MERCADO LATINO AMERICANO DE SERVIÇOS
RESUMO
IV
A POLÍTICA DE INSERÇÃO DO PANAMÁ NO MERCADO LATINO AMERICANO DE SERVIÇOS
ABSTRACT
The processes that have been observed and identified were analyzed
taking into account theories of public policies and economical integration and
development.
v
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 01
CAPÍTULO I ...................................................................................................... 08
GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
vi
CAPÍTULO V
vii
LISTA DE TABELAS
Tabela Página
viii
A POLÍTICA DE INSERÇÃO DO PANAMÁ NO MERCADO LATINO AMERICANO DE SERVIÇOS 1
INTRODUÇÃO
Estudos teóricos demonstram que existe uma relação positiva entre comércio e
crescimento econômico. À luz dessa idéia, os governos contemporâneos no mundo têm
adotado medidas de abertura das economias e de integração com mercados de outros
países, para incentivar maiores taxas de crescimento dos fluxos comerciais de bens e de
serviços. Acredita-se que, com estas medidas, é viável o crescimento nas correntes de
comércio e, como conseqüência, pode-se esperar uma modernização das estruturas
produtivas, uma maior geração de recursos e, por conseguinte, um nível mais elevado
de desenvolvimento na economia mundial.
A vantagem natural que possui o Panamá por sua posição geográfica estratégica
e pela presença do Canal do Panamá, faz com que parte importante do comércio
mundial tenha sua convergência direcionada para ali, permitindo a mobilização rápida
de mercadorias nos sentidos leste - oeste e norte - sul, e facilitando o intercâmbio entre
os principais centros produtores e comerciais do mundo, como Europa, Estados
Unidos, Japão, Taiwan, Singapura e América Latina.
das Américas Central e do Sul, assim como da região do Caribe. Produtos de todas as
partes do mundo podem ser importados, armazenados, modificados, reembalados e
reexportados sem estar sujeitos as regulações aduaneiras. Durante quatro décadas e
meia, tem representado para o Panamá uma fonte de riqueza e um dos mais importantes
pilares da economia nacional (5%), acesso privilegiado a diversidade de rotas e
facilidades de transportes, que lhe dão posição singular no desenvolvimento do
comércio internacional.
Com relação à coleta de dados, podemos dizer que, numa primeira etapa, foram
recolhidas infonnações contidas nas teorias sobre desenvolvimento, globalização,
abertura e integração; foram pesquisados documentos, livros, jornais, revistas
especializadas etc.
CAPÍTULO I
GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA
1. Globalização da Economia
Ao longo dos últimos anos, a economia mundial tem passado por inéditas e
profundas transformações das forças produtivas, das relações sociais, dos sistemas de
produção, das instituições e da ideologia. Todas essas mudanças fizeram com que o
mundo ficasse cada vez mais interdependente, intercomunicável e, por conseguinte,
mais vulnerável aos meios de comunicação de massa, às telecomunicações em geral e à
informática.
Para Shultz (1994: 1), estas mudanças conduzem a visualizar a economia, não
como uma simples relação de negócios entre empresas e países individuais, mas, sim,
como um processo em que interagem todos os atores da economia mundial, onde as
A POLíTICA DE INSERÇÃO DO PANAMÁ NO MERCADO LATINO AMERICANO DE SERVIÇOS 10
Tabela N" 1
CRESCIMENTO DA ECONOMIA E DO COMÉRCIO MUNDIAL
(Taxa % anual média)
TabelaN" 2
COMÉRCIO E CRESCIMENTO
(1980 - 1988)
GRUPO I 1/ GRUPO 11 2/ GRUPOm 3/
Cresc. Export. Manufat. 16,5 6,0 0,4
Cresc. Exportações 9,1 4,0 1,4
Cresc. PIB Real 5,4 2,8 1,0
Manuf./PIB (1980) 19,3 17,2 20,8
Invest./PIB(1980) 26,9 19,4 17,8
1980 27,8 27,3 25,9
Variação Tx. de Câmbio 8,0 10,0 19,9
Taxa de Inflação 15,9 31,0 59,5
Fonte: Unctad, extraído de Agosm e Tussle (1993: 57).
Notas :
1/ Constituído por doze países com taxas de crescimento real das exportações de manufaturados em 1980-88
excedendo 10% a.a. ex. Indonésia, Turquia, México, Tailândia, Mauritânia, Sri Lanka, Rep. da Coreia,
China, Marrocos, Hong Kong, Malásia, e Paquistão.
2/ Constituído por Tunísia, Chile, Egito, Brasil, Costa Rica, Singapura, Bangladesh, Jordânia, Simbabwe,
Senegal, Índia, e Trinidade e Tobago que entre 1980-88 apresentaram taxas de crescimento real das
exportações entre 4% e 10% a.a.
3/ Constituído por Filipinas, Uruguai, Equador, Colômbia, Iugoslávia, Quênia, Guatemala, Costa do
Marfim, Argentina e Peru que entre 1980-88 apresentaram taxas de crescimento real das exportações
menores que 4% a.a.
TabelaN' 3
INVESTIMENTO DIRETO DOS CINCO MAIORES PAÍSES - OCDE
(US$ bilhões)
PAIS 1971 - 1980 1981 - 1990
US$ %
US$ %
2. Abertura Econômica
Existe, entre os teóricos, um alto grau de concordância com relação aos efeitos
desfavoráveis e favoráveis do processo de abertura econômica: com relação ao primeiro
tipo de efeito, é sabido que, a curto prazo produz um impacto recessivo inicial, que
deriva do fato de que alguns setores demoraram a ajustar-se às novas condições e, a
"restruturar-se" para enfrentar a concorrência e os atritos próprios de qualquer processo
de realocação de recursos; os fatores produtivos que são eliminados dos setores
ineficientes, não são absorvidos imediatamente pelos setores mais dinâmicos da
economIa.
A crise econômica da América Latina dos anos oitenta, causada não só por
fatores de origem externa, mas também pelas fraquezas do modelo de desenvolvimento
econômico aplicado no continente e que ficou em evidência nos excessivos níveis de
endividamento externo para propósitos não produtivos, os altíssimos níveis de
crescimento de preços e a expansão acelerada, desordenada e improdutiva do Estado,
iniciou o processo de abertura.
3. Integração Econômica
Tabela N° 4
COMÉRCIO INTERNACIONAL DE MERCADORIAS ENTRE BLOCOS
(1992 - US$ bilhões)
práticas comerciais, num conjunto reduzido de países vizinhos, são sempre lllaIS
CAPÍTULO II
, , , Ao ,
1. Aspectos Gerais
Tabela N° 6
PANAMÁ: EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS NÃO
FATORIAIS
1984 - 1993
(em milhões de Balboas)
EXPORTAÇOES IMPORTAÇOES TOTAL COMERCIO DE PIB PREÇOS
ANO FOB. CIF. BENS E SERVIÇOS CORRENTES
1984 1.622.10 1.696.90 3.319.00 4.565.50
1985 1.735.20 1.710.90 3.446.10 4.901.10
1986 1.786.50 1.599.30 3.385.80 5.145.10
1987 1.736.30 1.636.80 3.373.10 5.309.70
1988 1.625.40 1.082.80 2.708.20 4.551.40
1989 1.580.00 1.230.80 2.810.80 4.581.60
1990 1.936.00 1.728.70 3.664.70 4.948.70
1991 2.l34.40 1.966.00 4.100.40 5.491.10
1992 2.228.40 2.312.00 4.540.40 6.001.10
Fonte: Contraloria General de la Rep. de Panamá, IPCE - Directório de Expaortadores, 1993:48
Tabela No 7
INDICADORES DA ABERTURA DO EXTERNA DO PANAMÁ RELACIONADA
COM A EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS NÃO
FATORIAIS.
1984 - 1992 em %
ANO RELAÇAO RELAÇAO RELAÇAO COMERCIO
EXPORT/PIB IMPORT/PIB TOTAL/PIB
1984 35.53 37.17 72.70
1985 35.40 34.91 70.31
1986 34.72 31.08 65.81
1987 32.70 30.83 63.53
1988 35.71 23.79 59:50
1989 34.49 26.86 59.l1
1990 39.12 34.93 74.05
1991 38.87 35.80 74.67
1992 37.l3 38.53 75.66
Fonte: Contralona General de la Rep. de Panamá, IPCE - Dlrectóno de Exportadores, 1993:48.
A POLíTICA DE INSERÇÃO DO PANAMÁ NO MERCADO LATINO AMERICANO DE SERVIÇOS 35
----- -_.
3) Perspectivas
Hoje, o governo conta com dois órgãos que ampliam o âmbito de atuação
do país em busca dos investimentos estrangeiros. Por um lado, a Àrea da Região
Interocêanica (AR!; áreas próximas à via aquática) e a Comissão de Promoção
de Investimentos Estrangeiros (Pro-Panamá).
CAPÍTULO 111
1. Definições
Neste sentido, Hill (1977), considera que "um serviço pode definir-se como
um ato que é o resultado de uma atividade produtiva e cujo efeito consiste em
modificar a situação ou posição de um beneficiário". O abastecimento do serviço
não se distingue do seu processo produtivo e o resultado ou efeito do serviço é
inseparável do seu beneficiário e não pode dar oportunidade a uma nova transação.
Tabela No 8
Contribuição dos Grandes Setores Econômicos no PIB
dos Países da América Latina e do Caribe - 1993
(% do PIB)
PAISES PRIMARIO SECUNDARIO TERCIARIO
América Central (x) 18,2 23,0 58,7
Costa Rica 15 26 59
EI Salvador 9 25 66
Guatemala 25 19 55
Honduras 20 30 50
Nicaragua 30 20 50
Panamá 10 18 72
América do Sul (x) 12,6 33,2 54,3
Argentina 6 31 63
Brasil 11 37 52
Bolivia 20 30 50
Colômbia 16 35 50
Chile 12 37 51
Equador 12 38 50
Paraguai 26 21 53
Peru 11 43 46
Uruguai 9 27 64
Venezuela 5 42 53
Suriname 11 24 65
Caribe (x) 13,0 32,0 55,0
Barbados 7 20 73
Cuba 15 45 39
Jamaica 8 41 51
Rep. Dominicana 15 23 62
Trinidade e Tobago 3 43 55
Belize 30 20 50
Fonte: Gatt Intemational Estatistics
A POLÍTICA DE INSERÇÃO DO PANAMÁ NO MERCADO LATINO AMERICANO DE SERVIÇOS 46
4. O Comércio dl Serviços
Isto é resultado das diversas crises pelas quais a região tem passado, entre as
qUaIS se destacam a crise econômica dos anos oitenta, a queda nos níveis de
investimento dos países, a falta de dinheiro para honrar o serviço da dívida externa,
diminuindo as possibilidades de crescimento para esses países, pois a prática têm
demostrado que existe uma estreita relação entre a avaliação das atividades de
serviços e a concentração dos investimentos estrangeiros.
A POLÍTICA DE INSERÇÃO DO PANAMÁ NO MERCADO LATINO AMERICANO DE SERVIÇOS 50
1. Requerimentos Institucionais
Tabela N° 9
ESTRUTURA DO SETOR TERCIÁRIO (SERVIÇOS)
DO PANAMÁ
EM 1993
(% percentual do PIB)
DESCRIÇAO %
Tabela N° 10
BALANÇA DE SERVIÇOS
DA REPÚBLICA DO PANAMÁ
1989 -1993
(em milhões de dólares)
Descrição 1989 1990 1991 1992 1993
Exportações 2.101.1 2.203.6 2.247.3 2.413.7 2.343.2
Importações -1.613.1 -1.764.8 -1.699.4 -1.763.4 -1.604.0
Saldo 488.0 438.8 547.9 677.3 743.2
Fonte: Revista Panamá en Cifras 1989 - 1993. Panamá, novo 1994.
CAPITULO IV
1. O CANAL DO PANAMÁ
1. Antecedentes
2. Aspectos Legais
Tabela N° 11
FORÇA DE TRABALHO DA COMISSÃO DO CANAL DO PANAMÁ
1990-1994
ANOS TOTAL PANAMA EUA OUTROS % PANAME-
NHOS
1990 8.280 7.241 962 77 87.5
1991 8.693 7.719 906 68 88.8
1992 8.497 7.557 875 65 88.9
1993 8.585 7.662 860 63 89.2
1994 8.758 7.892 810 56 90.1
PERMANENTES
1990 7.233 6.232 927 74 86.2
1991 7.160 6.236 858 66 87.1
1992 7.257 6.368 824 65 87.7
1993 7.375 6.485 827 63 87.9
1994 7.421 6.586 779 56 88.7
TEMPORARIOS
1990 1.047 1.009 35 3 96.4
1991 1.533 1.483 48 2 96.7
1992 1.240 1.189 51 o 95.9
1993 1.210 1.177 33 o 97.3
1994 1.337 1.306 31 o 97.7
..
Fonte: Comlslón dei Canal de Panamá
Elaborado por el MIPPE/DOAPEC - 1994
Tabela N° 12
PRINCIPAIS GRUPOS DE MERCADORIAS QUE TRANSITAM PELO CANAL DO PANAMÁ - 1994
(Em Toneladas métricas)
Produtos Atlán-Pacíf Pacíf-Atlán TOTAL %
o Canal, com seus 81 anos de vida, não é a mesma estrutura que abriu
suas eclusas ao comércio mundial em 1914. É uma via aquática moderna, que
tem sabido manter-se atualizada e adiantar-se à demanda sempre em
transformação do comércio marítimo mundial. A administração tem como
política fazer as melhorias necessárias com suficiente antecipação, de maneira
que possa enfrentar a demanda que se projeta, oferecendo sempre uma alta
qualidade de serviço.
1. Antecedentes
obras foram fundamentais para impulsionar o país, como uma importante rota
transcontinental e global. O papel do país, como fornecedor de serviços
financeiros, também está intimamente ligado à sua condição de centro comercial
mercantil de metais preciosos.
Tabela N° 13
CENTRO BANCÁRIO INTERNACIONAL
CONTAS EXTERNAS
(em Milhões de Balboas)
CONTAS 1990 1991 1992 1993 1994
Depósitos em Bancos Externos 3.262 4.822 5.010 5.317 7.547
Carteira Crediticia 6.993 7.196 8.389 9.868 12.234
Depósitos Passivos 10.829 11.676 12.585 13.717 17.280
Fonte: ComIssão Bancana NaclOnal, 1994, p. 4
2. Aspectos Legais
quais deverá sujeitar-se o sistema bancário que opera no país e a criação de um'a
entidade supervisora, denominada a Comissão Bancaria Nacional.
4. Formas de Operar
1. Antecedentes
2. Aspectos Legais
l/Uma Zona Livre é uma área segregada, sem população residente, sem
comércio por atacado, localizada dentro ou próximo de um porto habilitado, onde
se pode importar, armazenar, modificar, reembalar mercadorias, sem a aplicação
de controles aduaneiros.
A POLÍTICA DE INSERÇÃO DO PANAMÁ NO MERCADO LATINO AMERICANO DE SERVIÇOS 76
3. Localização e Crescimento
A Zona Livre possui também uma área de 96,25 hectares na outra margem
da Bahia de Manzanillo, conhecida como "France Field", na qual já se
construíram 53,86 hectares e as restantes se encontram em processo de
habilitação. Além disso, a ZLC possui 15,29 hectares em diversas áreas da
cidade de Colón
A POLíTICA DE INSERÇÃO DO PANAMÁ NO MERCADO LA TINO AMERICANO DE SERVIÇOS 77
4. Formas de Operar
€) Através de uma empresa estabelecida na ZLC, para que atue como seu
representante. Esta forma de operar está condicionada a que o
representante atue unicamente como depositário da mercadoria, podendo
também fazer o transporte desta, confeccionar e tramitar as
documentações de recibo ou desembaraço das mercadorias, faturar e
fazer cobranças em nome do representado, embalar, reembalar e
distribuir as mercadorias segundo instruções do representado. Neste
caso, o representado mantém o título de propriedade da mercadoria e
tem como exigência a reexportação de 60% como mínimo.
1. Antecedentes
Tabela N° 14
MOVIMENTO DA FROTA MERCANTE DO PANAMÁ
1978 - 1995
TOTAL DA FROTA MERCANTE
MILHARES DE
TONELADAS BRUTA
ANOS NAVIOS
1978aJ 8.745 22.186,6
Tabela N° 15
TRÂNSITO PELO CANAL DO PANAMÁ
POR BANDEIRA DE CONVENIÊNCIA 1994
PAIS NUMERO DE TONELADAS PEDAGIO
TRANSITO LARGAS (MILHARES DE US$)
PANAMA 2.214 23.593,6 69.129,7
LIBERIA 1.486 24.891,4 60.464,4
BAHAMAS 1.104 9.640,3 30.503,7
GRECIA 863 20.529,2 31.969,1
CHIPRE 783 11.919,7 21.658,0
NORUEGA 507 22.154,7 10.045,7
EUA 402 3.686,0 10.091,5
MALTA 340 8.484,6 14.302,7
ALEMANHA 327 5.353,2 9.570,1
DINAMARCA 263 2.937,7 10.073,9
JAPAO 263 3.946,2 12.424,9
A. LATINA 235 858,3 11.081 4
OUTROS 3.550 40.543,5 125.488,0
TOTAL 12.337 178.538,4 416.803,1
Fonte: Panama Canal COffilsslOn, 1994
A POLíTICA DE INSERÇÃO DO PANAMÁ NO MERCADO LATINO AMERICANO DE SERVIÇOS 86
1. Antecedentes
2. Operacionalização do Oleoduto
Tabela N° 16
MÉDIA DE VOLUME DE PETRÓLEO TRANSPORTADO (BPD) 1983-1995 (E)
MILHOES DE BARRISIDIA
ANO
MÉDIA DIÁRIA
1983 680
1984 573
1985 628
1986 564
1987 597
1988 486
1989 319
1990 254
1991 232
1992 171
1993 84
1994 77
1995(e) 64
Fonte: Petrotennmales de Panama
(e) projetado para 1995.
A POLÍTICA DE INSERÇÃO DO PANAMÁ NO MERCADO LATINO AMERICANO DE SERVIÇOS 91
CAPÍTULO V
1. Diagnóstico
2. Estratégias
4 Teleporto
5. Programa de Investimentos
TABELA NO 17
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988b 1989 b
América Latina 22.7 22.5 20.0 16.6 15.9 16.2 16.8 16.8 16.5 16.4
Argentina 22.2 19.6 15.1 14.0 12.4 1l.5 11.8 13.2 11.7 9.9
Bolívia 14.2 13.8 10.2 1l.0 10.4 9.5 9.5 9.5 9.6 10.1
Brasil 22.9 2l.0 19.5 16.9 16.2 16.7 19.0 18.3 17.6 17.7
Colômbia 16.8 17.4 17.8 17.6 17.2 15.7 15.8 14.9 15.3 14.9
Costa Rica 23.9 18.4 14.3 15.1 17.7 18.5 19.0 20.4 18.7 18.6
Chile 16.6 18.5 14.0 12.0 12.3 13.8 14.1 15.5 16.0 17.2
Equador 23.6 2l.1 2l.0 15.7 14.3 14.6 14.5 17.0 13.8 12.9
El Salvador 13.6 13.2 12.6 1l.6 1l.6 12.6 13.4 14.3 13.9 13.8
Guatemala 16.4 17.5 16.2 12.0 10.9 10.3 10.7 1l.9 12.9 14.2
Haiti 16.9 20.4 18.2 18.3 18.8 20.7 20.3 19.9 18.9 19.6
Honduras 24.2 18.6 15.6 17.9 20.9 20.0 16.5 14.8 15.6 15.5
México 24.8 26.5 22.2 16.6 17.0 17.9 16.4 16.1 16.9 17.8
Nicarágua 14.6 22.2 18.0 18.0 18.7 19.8 18.7 19.1 20.9 18.6
Panamá 24.3 27.3 26.3 20.4 19.0 19.4 20.6 20.2 10.6 10.4
Paraguai 27.2 29.5 24.3 20.6 20.1 19.4 20.0 20.4 19.8 19.8
Peru 23.5 26.1 25.5 20.5 18.4 16.1 17.7 18.9 18.0 ......
República 23.6 20.8 17.8 19.7 19.8 18.9 20.4 26.3 28.3 ......
Dominicana
Uruguai 16.7 16.0 15.1 10.8 9.5 7.3 7.6 8.6 8.9 9.0
Venezuela 25.2 26.3 25.6 19.9 16.4 17.1 18.4 17.8 17.9 14.58
..
Fonte: Cepal, sobre a base de CIfras oficuus
a O investimento bruto fixo equivale ao investimento interno bruto
menos a acumulação de estoques preliminares.
b Cifras Provisionais
Por sua vez, estímulos financeiros podem ser oferecidos, através do sistema
monetário e bancário panamenho, que conta com uma rede bancária originária de
trinta países diferentes, isto se explica pelo fato de que a nação utiliza o dólar
norte americano livremente como moeda de circulação, e não existem controles
de transferências de capital.
o Panamá, por esse caminho, busca assim cumprir o seu destino de crescer
e aprimorar-se de fonna constante e de prosseguir sua missão de oferecer
serviços eficientes e seguros à comunidade internacional.
A POLÍTICA DE INSERÇÃO DO PANAMÁ NO MERCADO LATINO AMERICANO DE SERVIÇOS 119
CONCLUSÕES
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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