Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AVALIAR
Todas as questões têm por base documentos de natureza diversa, sendo obrigatória a sua integração, de acordo
com o solicitado no enunciado da questão.
• Descrever a eclosão da revolução de 25 – Poder Popular – Analisar fontes de natureza diversa, Itens de seleção:
de abril de 1974, o papel exercido pelo – Nacionalização distinguindo informação, implícita e explícita, – escolha múltipla X
MFA e o processo de desmantelamento assim como os respetivos limites para o
– Reforma Agrária – associação X
das estruturas de suporte do Estado Novo. conhecimento do passado (A; B; C; D; F; I).
– Democratização
• Problematizar o processo de – Utilizar com segurança conceitos – ordenação X
democratização, do PREC à progressiva operatórios e metodológicos da disciplina de – completamento X
instalação e consolidação das estruturas História (C; D; F; I).
democráticas, o processo de – Situar cronológica e espacialmente
descolonização, a política económica acontecimentos e processos relevantes, Itens de construção:
antimonopolista e a intervenção do Estado relacionando-os com os contextos em que
nos domínios económico e financeiro. ocorreram (A; B; C; D; F; I). resposta curta: X
• Avaliar o papel da revisão constitucional – Identificar a multiplicidade de fatores e a apresentação de uma palavra, de uma
de 1982 e da entrada de Portugal nas relevância da ação de indivíduos ou grupos, expressão ou de uma frase (por
Comunidades Europeias para a relativamente a fenómenos históricos ex., transcrição).
consolidação do processo de circunscritos no tempo e no espaço (A; B; C;
democratização e para a modernização do D; F; G; H; I). resposta restrita: X
país.
– Situar e caracterizar aspetos relevantes da apresentação de uma explicação ou de
• Avaliar o sucesso da Revolução de 1974 História de Portugal e europeia (A; B; C; D; indicação de um determinado número de
e do consequente processo de F; G; H; I). aspetos solicitados.
democratização do país.
– Relacionar a História de Portugal com a
História europeia, distinguindo articulações, resposta extensa (composição): X
dinâmicas e analogias/ resposta com maior extensão, orientada por
/especificidades, quer de natureza temática um conjunto de instruções de realização.
quer de âmbito cronológico, regional ou local
(A; B; C; D; F; G; H; I).
– Elaborar e comunicar, com correção
linguística e de forma criativa, sínteses de
assuntos estudados (A; B; C; D; F; I; J).
© Areal Editores 1
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
a) b) c) d)
1. Movimento dos Sargentos 1. golpe de Lisboa 1. António de Spínola 1. a república
2. Movimento dos Capitães 2. golpe de Beja 2. Salgueiro Maia 2. o liberalismo
3. Movimento dos Brigadeiros 3. golpe de Óbidos 3. Costa Gomes 3. a democratização
4. Movimento dos Generais 4. golpe das Caldas 4. Vasco Gonçalves 4. o demoliberalismo
3. O golpe que deu origem ao acontecimento representado no documento 2 foi delineado por…
© Areal Editores 2
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
N.º DEPUTADOS
PARTIDO VOTOS %
ELEITOS
Associação para a Defesa dos Interesses de Macau 1 622 0,03 / 100,00 1 / 250
© Areal Editores 3
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
1. A realização de eleições para a Assembleia Constituinte, em abril de 1975, foi condicionada quanto às suas consequências
pelo…
(A) Pacto MFA-Partidos.
(B) Programa do MFA.
(C) Pacto Partidos-Governo Provisório.
(D) Programa do Conselho de Revolução.
2. A afirmação “opções de determinadas minorias auto-iluminadas ou autopromovidas” (Doc. 3, ll. 9-10) tem subjacente uma crítica
à ação dos governos liderados por…
(A) António de Spínola.
(B) Vasco Gonçalves.
(C) Costa Gomes.
(D) Otelo Saraiva de Carvalho.
a) b) c) d)
4. Desenvolva o tema Do processo de desmantelamento das estruturas de suporte do Estado Novo ao processo eleitoral de 1975,
articulando os dois tópicos de orientação seguintes:
– o fim do regime do Estado Novo, uma ação imediata;
– as primeiras eleições livres e a consagração da democracia pluralista.
Na sua resposta:
– apresente três elementos para cada tópico de orientação, evidenciando a relação entre os elementos dos dois tópicos;
– integre, pelo menos, uma informação relevante de cada um dos documentos 1 a 3.
© Areal Editores 4
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
Na mancha de texto pode ler-se: “A única saída revolucionária para a atual crise está na vitória da
ofensiva popular levada às últimas consequências – até à tomada do poder pelos trabalhadores,
destruindo o Estado da burguesia, criando um poder novo, uma direção política revolucionária para
toda a sociedade”.
1. Nomeie o acontecimento de natureza político-militar que esteve na origem da notícia publicada no DN “O Conselho de Estado e
a Junta de Salvação Nacional foram dissolvidos” (Doc. 1).
2. Explicite duas medidas económico-sociais implementadas pelos governos provisórios.
Uma das medidas deve conter excertos relevantes do documento 1 e a outra medida deve ser articulada com informações
relevantes do documento 2.
3. Associe as opções políticas, presentes na coluna A, às características respetivas, que constam na coluna B. Todas as
características da coluna B devem ser utilizadas. Cada característica da coluna B só pode ser associada a uma opção política
da coluna A.
COLUNA A COLUNA B
(1) Associado aos saneamentos políticos e à ocupação de fábricas e de terras, que culminou no Verão Quente.
(2) Liderado pelo general Ramalho Eanes, pôs fim ao PREC.
(A) PREC (3) Objetivo político a partir do IV Governo Provisório, na sequência do golpe do 11 de Março.
(B) Poder Popular (4) Iniciativas legitimadas pela conceção política de que o povo detém competências de governo.
(C) 25 de Novembro (5) Neutralizou as forças do COPCON e de Tancos, defensoras de um modelo político de base popular.
(6) Modelo político-social inspirado nas democracias populares do Leste Europeu.
(7) Período de radicalização e esquerdização da vida política nacional no quadro do gonçalvismo.
© Areal Editores 5
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
DOC. 2 | A ADESÃO À CEE, NA PERSPETIVA DO GOVERNO, LIDERADO POR MÁRIO SOARES (1977)
O Programa do Governo, que foi, em devido tempo, apresentado à Assembleia da República e por ela aprovado,
anunciava a intenção do Governo de solicitar, nos termos dos Tratados de Paris e de Roma, a adesão de Portugal às
Comunidades Europeias. Esta intenção inseria-se não só na busca de uma nova identidade nacional, que a
descolonização tornara urgente, mas também na necessidade de apresentar ao País um projeto verdadeiramente
nacional, que simultaneamente permitisse situar Portugal no espaço político, geográfico, económico e social a que, 5
por direito próprio, pertencia. […] Como queremos vencer a crise e dar ao povo português o nível de vida a que tem
direito e a Portugal o lugar que merece na cena internacional. Somos um país europeu, e grande parte do nosso
passado e seguramente do nosso futuro está na Europa. […] Cerca de 50 % da nossa exportação é absorvida pelos
países comunitários. E graças ao quadro instrumental em que se desenvolvem as nossas relações, a grande maioria
dos nossos produtos industriais passou a beneficiar de isenção de direitos aduaneiros nas Comunidades. Em 10
contrapartida, foi estabelecida, por nossa parte, uma série de calendários de desarmamento aduaneiro, que estipulam
que a totalidade dos produtos industriais comunitários entrem, com isenção de direitos, em Portugal, a partir de
\
1985. Pensamos também que a consolidação da democracia em Portugal assumirá um novo vigor em virtude da
opção a que nos decidimos. […] Após a entrada de Portugal como país-membro, e tal, aliás, como aconteceu com
vários outros países, como a Inglaterra, por exemplo, haverá um regime de transição que torne possível a adoção 15
progressiva, pela nossa parte, da totalidade das obrigações decorrentes dos Tratados de Paris e Roma. […] Mas
ninguém tenha ilusões quanto à facilidade do caminho, que, pelo contrário, exige disciplina inabalável,
racionalidade e muito esforço coletivo. […] A integração europeia representa uma opção de trabalho e de esforço
[…]. Mas constitui igualmente o fim do isolamento português e a inserção definitiva do nosso país numa das
correntes que seguem na vanguarda do mundo. Representa a abertura de Portugal à modernidade. O rasgar de 20
horizontes largos às novas gerações de portugueses que despontam para a vida. O prosseguimento lógico – numa
palavra – da Revolução de Abril e da definitiva institucionalização da democracia em Portugal.
Mário Soares, Discurso na Assembleia da República, Lisboa, 18 de março, 1977.
© Areal Editores 6
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
DOC. 3 | A ADESÃO À CEE, SEGUNDO O PCP*, LIDERADO POR ÁLVARO CUNHAL (1980)
A prioridade das prioridades – operação contra Portugal de Abril
O PCP sempre advertiu que a integração visava não resolver os problemas e impulsionar a economia portuguesa, mas sim
obter um novo e poderoso instrumento e criar condições para a destruição completa das transformações democráticas
alcançadas, para a restauração do capitalismo monopolista em Portugal, para a restauração do poder económico e político
dos monopólios (associados ao imperialismo) e dos latifundiários, para a liquidação do regime democrático consagrado
na Constituição. A integração poria também em causa o desenvolvimento económico do país a médio e a longo prazo e a 5
própria independência nacional. É um logro grosseiro apresentar a integração no Mercado Comum como uma panaceia
para a solução dos problemas da economia portuguesa e para o lançamento do desenvolvimento económico. Lembremos
que a grande operação da integração no Mercado Comum foi desencadeada pelo governo do PS sozinho. Então, Mário
Soares, primeiro-ministro, considerava a entrada no Mercado Comum como “uma via de desenvolvimento acelerado”.
Essa ideia foi depois retomada por todas as forças da direita e reacionárias. A verdade é que a integração de Portugal no 10
Mercado Comum não só assestaria** cruéis golpes de carácter conjuntural na economia portuguesa como comprometeria
o seu desenvolvimento ao serviço do Povo português e dos interesses nacionais. Ainda a integração de Portugal no
Mercado Comum se não consumou e já a integração aparece como pretexto para os governos sabotarem ou porem de
lado projetos de desenvolvimento válidos e em curso. Com a integração de Portugal no Mercado Comum, o
desenvolvimento da economia portuguesa passaria a ser compreendido como uma função complementar, dependente e 15
submetido aos interesses económicos dos grandes monopólios dos países desenvolvidos do Mercado Comum. O Mercado
Comum reservaria a Portugal o papel de sede de atividades económicas com baixa composição orgânica de capital no
plano europeu e com operações fracionárias inseridas como elo secundário num vasto processo industrial das
multinacionais, de fornecedor de matérias-primas, de fonte de força de trabalho a baixo preço (em Portugal e na
emigração). A independência nacional seria gravemente afetada por uma tal situação de dependência económica, que 20
daria a Bona, a Paris e a Londres a possibilidade de comandarem a economia portuguesa, não segundo os interesses do
Povo português e da Nação portuguesa, mas segundo os interesses dos grandes grupos monopolistas do Mercado
Comum. Nós, comunistas, não aceitamos que as decisões acerca dos problemas nacionais caibam ao imperialismo,
caibam ao estrangeiro. Contrariando a integração, que significaria que na economia portuguesa (e em breve também na
política portuguesa) passaria a mandar o Mercado Comum, lutamos para que em Portugal mandem apenas os 25
portugueses.
Álvaro Cunhal, na Conferência do PCP Portugal e o Mercado Comum, Porto, 31 de maio de 1980, pp. 18 e 31-35.
*Partido Comunista Português.
1. Ordene cronologicamente as imagens A, B, C e D (Doc. 1) que se relacionam com o processo de democratização após o 25 de
Abril.
2. A afirmação “[…] dar […] a Portugal o lugar que merece na cena internacional” (Doc. 2, ll. 6-7) associa-se à ideia de
transformação do regime e à rutura consagrada na expressão salazarista…
(A) Deus, Pátria e Família. (C) não há poder forte onde o executivo não o é.
(B) orgulhosamente sós. (D) política do espírito.
3. Associe os protagonistas que se destacaram no processo de transição política, presentes na coluna A, às respetivas notas
biográficas que os caracterizam. Todas as notas biográficas da coluna B devem ser utilizadas. Cada nota biográfica da coluna B
só pode ser associada a um protagonista da coluna A.
COLUNA A COLUNA B
© Areal Editores 7
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
4. Compare as duas perspetivas sobre a adesão de Portugal à Comunidade Europeia, expressas nos documentos 1 e 2, quanto a
dois aspetos em que se opõem.
Fundamente a sua resposta com excertos relevantes dos dois documentos.
FIM
GRUPO ÍTENS
COTAÇÃO (em pontos)
I 1 2 3 4
10 10 14 18 52
II 1 2 3 4
10 10 14 20 54
III 1 2 3
10 18 14 42
IV 1 2 3 4
10 10 14 18 52
TOTAL 200
© Areal Editores 8
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
3. ................................................................................................................................................................................................................................... 10 pontos
(C)
4. .................................................................................................................................................................................................................................. 18 pontos
Tópicos de resposta:
– a falta de democracia e o “total afastamento dos portugueses em relação às responsabilidades políticas” como cidadãos, bem como a falta de direitos dos cidadãos;
– a longa guerra de “13 anos de luta em terras do Ultramar”, para a qual o regime do Estado Novo “não conseguiu” alcançar soluções políticas de modo a alcançar a “Paz
entre os Portugueses de todas as raças e credos”;
– a necessidade de devolver a legitimidade às instituições e órgãos de poder, que se baseava em “ilegitimidades que o abuso do poder tem vindo a legalizar”, através de um
regime autoritário e repressivo que era necessário “sanear”.
A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Conteúdos .......................................................................................................................................................................................................... 10 pontos
B – Documentos ......................................................................................................................................................................................................... 6 pontos
C – Comunicação ........................................................................................................................................................................................................ 2 pontos
• Explicita, de forma completa, dois motivos que levaram o Movimento das Forças Armadas a empreender e “cumprir com
4 10
êxito a mais importante das missões cívicas dos últimos anos da nossa História”.
A – Conteúdos
3 • Explicita, de forma completa, um dos motivos e, de forma incompleta, outro dos motivos solicitados. 8
• Integra excertos relevantes do documento para fundamentar os dois motivos solicitados, podendo apresentar falhas
2 6
B – Documentos
pontuais.
• Integra excertos do documento para fundamentar um dos motivos solicitados, podendo apresentar falhas pontuais.
1 ou 3
• Integra, com falhas, excertos relevantes do documento para fundamentar os dois motivos solicitados.
2 2
• Apresenta um discurso globalmente articulado, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua clareza.
© Areal Editores 9
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
© Areal Editores 10
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
– a exoneração do Presidente da República Américo Tomás e do Presidente do Conselho que foram exilados para o Brasil depois de uma primeira
passagem na Madeira, como alude ironicamente o caricaturista ao referir sobre Marcello “– Deixa passar esta linda brincadeira… do bailinho da Madeira!
Olha se não me abaixo!…”;
DOCUMENTO 1
– desmantelamento das estruturas repressivas, como a polícia política ou PIDE, conforme representado na caricatura: “– Eu julgava que sabia o que era
porrada!” (Ex-P.I.D.E./D.G.S.)” ou abolição da censura “– O que é que eu hei de cortar agora? Mas só tenho tesoura… não tenho serrote!…” (Ex- 1.º
Censor)”; Tópico de
orientação
– extinção de organismos de enquadramento, como a Mocidade e a Legião Portuguesa, conforme está patente na caricatura do Ex-legionário: “Estou
desempregado só porque aquele tipo se esqueceu dos canhões em casa!”;
– demissão de funcionários e dirigentes do Estado Novo designados “tachistas” ou “– Agora é que eu quero ver para que serve o desemprego”;
– libertação dos presos políticos simbolizados pelo Zé Povinho que “parte as grades da prisão” e exclama “Mais vale tarde do que nunca”.
– a realização de eleições livres e democráticas realizaram-se a 25 de abril de 1975 e tiveram uma afluência elevada, como documento a imagem
publicada na imprensa ou os resultados eleitorais mostram uma baixa abstenção com uma taxa de votantes que atinge 91,66%, a mais alta de sempre;
– a vitória dos partidos moderados ou Partido Socialista, com 37,87% e 116 deputados, seguido do PPD, com 26,39 % e 81 deputados, liderado por Sá
DOCUMENTO 2
Carneiro, revelou a defesa, por parte do povo português, de um projeto político moderado para o país ou constituíram a maioria na Assembleia 2.º Tópico
Constituinte; de
– as forças políticas mais à esquerda e de extrema esquerda, que influenciavam a ação dos governos provisórios liderados por Vasco Gonçalves, como o orientação
PCP de Álvaro Cunhal, que obteve 12,46% e elegeu 30 deputados;
– os resultados eleitorais traduziram a vitória da “ALIANÇA POVO-MFA. CONFIRMADA A VIA SOCIALISTA”, que garantiu a inclusão das conquistas
revolucionárias ou “via socialista” na futura Constituição.
– o socialismo reformista e democrático era visto pelo PS como a orientação política a seguir para concretizar a democratização ou o PPD considerava “o
programa da Social-Democracia” como a opção “que mais convém ao povo português” de modo a garantir o desenvolvimento e “o maior dos progressos”;
– a eleição de partidos defensores de uma democracia pluralista era, segundo Sá Carneiro ou líder do PSD, “uma parte essencial do Portugal
DOCUMENTO 3
democrático e livre” que garantia, depois da fase mais revolucionária, “os direitos das pessoas”;
2.º Tópico
– o PS e o PPD desejavam garantir o pluralismo e recusavam as tentativas para instaurar um modelo político que não correspondia ao sentido de voto
de
expresso nas eleições livres de 1975, considerando que era necessário afastar o perigo de “qualquer espécie de pseudodemocracia”;
orientação
– a democracia saída das eleições de 1975 e depois consagrada nas eleições de 1976 afirmava um regime em que “a liberdade da pessoa exprime-se
pela sua livre manifestação, exprime-se politicamente, e tem de ter efeitos políticos através do voto”;
– apesar da radicalização e das tensões que marcaram o processo revolucionário, “meses de profundo desgaste”, instaurou-se um regime democrático
“assente nas raízes da vontade do Povo e não nas opções de determinadas minorias auto-iluminadas ou autopromovidas”.
© Areal Editores 11
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Identificação e explicação ..................................................................................................................................................................................... 8 pontos
B – Articulação temática e organização ....................................................................................................................................................................... 6 pontos
C – Integração de documentos .................................................................................................................................................................................... 6 pontos
• Apresenta e explica, de forma completa, 6 ou 5 elementos, distribuídos equilibradamente pelos dois tópicos de orientação.
4 8
• Utiliza, de modo adequado, a terminologia específica da disciplina, podendo, no entanto, apresentar algumas imprecisões.
• Apresenta e explica, de forma completa, 4 ou 3 elementos, distribuídos pelos dois tópicos de orientação, podendo apresentar
outros de forma incompleta e/ou com imprecisões ou apresenta e explica, de forma completa, 3 elementos de um dos tópicos de
A – Identificação e Explicação
3 orientação e, de forma incompleta e/ou com imprecisões, pelo menos 2 elementos de outro tópico de orientação. 6
• Utiliza, de modo adequado, a terminologia específica da disciplina, podendo, no entanto, apresentar algumas imprecisões.
• Apresenta e explica, de forma completa, 2 elementos de um dos tópicos de orientação e, de forma incompleta
e/ou com imprecisões, pelo menos 2 elementos de outro tópico ou apresenta e explica, de forma completa, apenas 2 elementos
2 distribuídos pelos dois tópicos de orientação ou apresenta e explica, de forma incompleta, pelo menos 4 elementos distribuídos 4
Compreensão histórica
• Apresenta e explica, de forma completa, elementos de apenas um dos tópicos de orientação, podendo apresentar, de forma
1 incompleta, um elemento de outro tópico ou identifica apenas elementos dos dois tópicos de orientação, utilizando a terminologia 2
específica da disciplina com imprecisões.
• Desenvolve o tema proposto, evidenciando, de forma pertinente e clara, a relação entre os elementos apresentados para os
tópicos de orientação, explorando, pelo menos, duas linhas de análise.
B – Articulação temática e
3 6
• Organiza os conteúdos de forma coerente.
Organização
• Desenvolve o tema proposto, evidenciando, de forma pertinente e clara, a relação entre os elementos apresentados para os
2 tópicos de orientação, explorando uma das linhas de análise. 4
• Organiza os conteúdos de forma coerente.
• Desenvolve o tema proposto, evidenciando, de forma superficial, a relação entre os elementos apresentados para os tópicos de
1 orientação, explorando uma ou duas linhas de análise. 2
• Organiza os conteúdos com algumas falhas de coerência.
3 • Integra, de forma pertinente, informação relevante contida nos três documentos para fundamentar a análise apresentada. 6
C – Integração dos documentos
• Integra, de forma pertinente, informação relevante contida em dois documentos para fundamentar a análise apresentada.
ou
2 4
• Integra, de forma pertinente, embora com algumas falhas, informação relevante contida nos três documentos para fundamentar a
análise apresentada.
• Integra, de forma pertinente, informação relevante contida em apenas um documento para fundamentar a análise apresentada.
ou
1 2
• Integra, de forma pouco pertinente e com falhas, informação contida em, pelo menos, dois documentos para fundamentar a
análise apresentada.
Nota – Qualquer resposta que não atinja o nível 1 de desempenho no parâmetro (A) Identificação e Explicação é classificada com zero pontos nos restantes parâmetros.
© Areal Editores 12
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Conteúdos .......................................................................................................................................................................................................... 10 pontos
B – Documentos ......................................................................................................................................................................................................... 6 pontos
C – Comunicação ........................................................................................................................................................................................................ 2 pontos
4 • Explicita, de forma completa, duas medidas económico-sociais implementadas pelos governos provisórios. 10
• Explicita, de forma completa, uma das medidas e, de forma incompleta, outra das medidas solicitadas.
A – Conteúdos
3 8
• Explicita, de forma completa, uma das medidas solicitadas.
2 ou 5
• Explicita, de forma incompleta, duas das medidas solicitadas.
• Integra excertos ou informações relevantes de um dos documentos para fundamentar uma das medidas solicitadas,
podendo apresentar falhas pontuais.
1 ou 3
• Integra, com falhas, excertos e informações relevantes dos dois documentos para fundamentar as duas medidas
solicitadas.
2 • Apresenta um discurso globalmente articulado, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua clareza. 2
C–
© Areal Editores 13
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
e/ou
• Apresenta um discurso com eventuais falhas que comprometem parcialmente a sua clareza.
3. .................................................................................................................................................................................................................................. 14 pontos
(A) ➝ (1); (3); (7) (B) ➝ (4); (6) (C) ➝ (2); (5)
4. .................................................................................................................................................................................................................................. 18 pontos
Tópicos de resposta:
[Quanto ao significado político da adesão de Portugal à CEE] Mário Soares (Doc. 2) defende que a adesão à Europa corresponde à afirmação de uma “nova identidade
nacional” que permitia “situar Portugal” na Europa, “espaço político, geográfico, económico e social a que, por direito próprio, pertencia” ou que a adesão à CEE contribuiria
para “a consolidação da democracia em Portugal” e seria o prosseguimento do processo “da Revolução de Abril e da definitiva institucionalização da democracia em
Portugal.”; Álvaro Cunhal (Doc. 3) considera que a adesão de Portugal à CEE iria “criar condições para a destruição completa das transformações democráticas alcançadas”
e contribuiria “para a restauração do capitalismo monopolista em Portugal” ou que contribuiria “para a liquidação do regime democrático consagrado na Constituição” de 1976,
pondo em causa as conquistas revolucionárias ou acusa que a iniciativa da adesão não era um projeto nacional, pois tinha sido levada a cabo pelo “governo do PS sozinho”
no que foi depois acompanhado “por todas as forças da direita e reacionárias.”
[Quanto às dificuldades de integração de Portugal na CEE] Mário Soares (Doc. 2) considera que a adesão de Portugal era necessária “para vencer a crise” económica
que Portugal enfrentava e “dar ao povo português o nível de vida a que tem direito”, mas evidencia que o processo de “integração europeia representa uma opção de trabalho
e de esforço” e que não havia “facilidade do caminho” que “exige […] muito esforço coletivo.”; Álvaro Cunhal (Doc. 3) vê na adesão uma dificuldade acrescida para a
economia portuguesa, que ficaria submetida aos interesses “dos grandes monopólios dos países desenvolvidos do Mercado Comum” e Portugal seria apenas um “elo
secundário num vasto processo industrial das multinacionais, de fornecedor de matérias-primas, de fonte de força de trabalho a baixo preço (em Portugal e na emigração)”.
[Quanto aos efeitos na economia portuguesa da adesão à CEE] Mário Soares (Doc. 2) defende que a adesão à CEE permitiria a Portugal integrar o espaço dos “países
desenvolvidos da Europa” com elevados “padrões de vida e de bem-estar” e significaria a “abertura de Portugal à modernidade“ para as “novas gerações de portugueses que
despontam para a vida.”; Álvaro Cunhal (Doc. 3) considera que a adesão poria em causa “o desenvolvimento económico do país a médio e a longo prazo e a própria
independência nacional” e que não era “a solução dos problemas da economia portuguesa”, nem para “o lançamento do desenvolvimento económico”, pois traria
consequências negativas para a economia portuguesa devido aos “cruéis golpes de carácter conjuntural na economia portuguesa”, pondo em causa o desenvolvimento e os
interesses nacionais e do Povo.
[Quanto à adoção de medidas de aproximação à economia europeia] Mário Soares (Doc. 2) defende que a adesão traria vantagens para “a maioria” dos produtos
portugueses que “passou a beneficiar de isenção de direitos aduaneiros nas Comunidades”, e que, em contrapartida, Portugal teria de reduzir as taxas alfandegárias e adotar
as orientações da CEE sobre a “isenção de direitos, em Portugal, a partir de 1985” para os produtos industriais comunitários, adotando progressivamente a “totalidade das
obrigações decorrentes dos Tratados de Paris e Roma.”; Álvaro Cunhal (Doc. 3) defende que o PCP não aceita a submissão de Portugal às leis emanadas do Mercado
Comum, pois defende que “em Portugal mandem apenas os portugueses” e recusa que “as decisões acerca dos problemas nacionais caibam ao imperialismo, caibam ao
estrangeiro”.
© Areal Editores 14
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Conteúdos .......................................................................................................................................................................................................... 12 pontos
B – Documentos ......................................................................................................................................................................................................... 4 pontos
C – Comunicação ........................................................................................................................................................................................................ 2 pontos
• Compara, de forma completa, as duas perspetivas sobre a adesão de Portugal à Comunidade Europeia expressas nos
4 12
documentos 1 e 2, quanto a dois aspetos em que se opõem.
• Compara, de forma completa, as duas perspetivas quanto a um aspeto em que se opõem e, de forma incompleta,
3 9
quanto a um outro aspeto.
A – Conteúdos
• Integra excertos relevantes dos dois documentos para fundamentar os dois aspetos em que as duas perspetivas se
2 4
opõem, podendo apresentar falhas pontuais.
B – Documentos
• Integra excertos relevantes dos dois documentos para fundamentar um dos aspetos em que as duas perspetivas se
opõem, podendo apresentar falhas pontuais.
1 ou 2
• Integra, com falhas, excertos relevantes dos dois documentos para fundamentar os dois aspetos em que as duas
perspetivas se opõem.
• Apresenta um discurso globalmente articulado, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua clareza.
© Areal Editores 15