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Leia e resuma o Texto 2: SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura.

O Brasil:
território e sociedade no início do século XXI. 9 ed. Rio de Janeiro: Record,
2006. Capítulo 1 e 2.

-A confusão de território e espaço.

-O território é a noção central, onde se discute o significado das palavras


espaço e território.

-O termo território pode ser compreendido como um nome político para o


espaço de um país. (A existência supõe um território). Porém a existência de
uma nação ocasionalmente supõe a existência de uma nação e nem sempre
pode ser posse de um território.

- Não há uma maneira de falar de Estado sem ter alguma relação com
Território.

- A periodização está ligada com o “espaço territorial”, a periodização tem


características por diversas extensões de formas de uso, ela é necessária para
se discutir a dinâmica de território e de espaço. Características:

- Manifestações

- Comportamento do estado, da nação e das feições regionais.

Território = questão central da história humana de cada país.

O mesmo proporciona o estudo de diversas etapas do momento atual vivido.

Os sistemas e os meios técnicos, são como uma base para uma proposta de
método, fazendo com que se constitua a base material da vida da sociedade e
desenvolvimento.

Implantação de infraestrutura e dinamismo da economia (definem as funções


do espaço geográfico). Esse novo espaço geográfico pede uma maior
compreensão:

- O papel das formas geográficas matérias e o papel das formas sociais.


Há uma reconstrução dos contextos de evolução das bases materiais
geográficos, isso devido ao estudo do povoamento, da urbanização, da
regulação política do território.

Periodização e dinâmica do território e espaço – (interligados)

Os conceitos de periodização das transformações do território brasileiro variam


desde os surtos industriais, fase exportadora, ciclos longos, entre outras.

A busca de uma periodização do território brasileiro é um partido essencial para


um projeto ambicioso: fazer falar à nação pelo território.

A periodização do território em 3 conceitos:

-Economia

-Povo

-Cultura

Ao longo da história da organização do espaço brasileiro, 3 grandes momentos


foram identificados: meios naturais; meios técnicos; meio técnico-cientifico-
informacional.

O primeiro período se deu pelos tempos lentos da natureza comandando a


nação humana de diversos grupos indígenas e pela instalação dos europeus. A
unidade era dada e pela natureza, e a presença humana buscava adaptar-se
aos sistemas naturais. No período pré-técnico, houve falta dos instrumentos
artificiais necessários ao domínio desse mundo natural.

No segundo período, trata-se da fase dos diversos meios técnicos que buscam
atenuar o império da natureza. A mecanização seletiva deste verdadeiro
conjunto de ilhas que era o território exige que se identifique subperíodos. As
técnicas da máquina definem o Brasil como um arquipélago de mecanização
incompleta. Mais tarde, com a incorporação das máquinas ao território,
estaríamos autorizados a apontar o meio técnico da circulação mecanizada e
da industrialização balbuciante, caracterizado também pelos primórdios da
urbanização interior e pela formação da Região Concentrada. No pós-guerra
sobrevivem a integração nacional, graças a construção de estradas de
rodagem a continuação do estabelecimento das ferrovias é uma nova
industrialização.

Dá-se uma integração do território e do mercado como uma significativa


hegemonia paulista.

O terceiro grande período é a construção e a difusão do meio técnico-científico


informacional. Cabe, todavia, diferenciar uma primeira fase, um período
técnico- científico que, no Brasil dos anos 70, caracterizou-se, entre outros
aspectos, por uma revolução das telecomunicações. É, sobretudo, nesse
momento que, ultrapassando o seu estágio de pontos e manchas, o meio
técnico realmente se difunde. Mas o novo meio geográfico permanece
circunscrito algumas áreas. Já com a Globalização, informação e finanças
passam a configurar a nova geografia, distinguindo os lugares segundo a
presença ou a escassez das novas variáveis chave. Com o meio técnico-
científico-informacional, agravam se as diferenças regionais paulistas, mas
também a partir da ocupação de áreas periféricas com produções modernas.

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