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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO: Educação física - licenciatura

Cássia Raquielle da Silva


José Florentino Alves
Kléssio José de Melo
Paulo Rogerio de Freitas
Shirlley Silva Batista

“Desafios profissionais na Educação Física no


trabalho com esportes adaptados”

Santa Cruz do Capibaribe-PE


2018

Cássia Raquielle da Silva


José Florentino Alves
Kléssio José de Melo
Paulo Rogerio de Freitas
Shirlley Silva Batista

“Desafios profissionais na Educação Física no


trabalho com esportes adaptados”

Trabalho apresentado ao Curso de educação física –


licenciatura UNOPAR – Universidade Norte do Paraná,
para a disciplina de Estágio Curricular II.

Disciplinas: Metodologia do Ensino do Futsal e Futebol


Aprendizagem Motora e Psicomotricidade Metodologia do
Ensino do Basquetebol Atividade Física e Esportes
Adaptados

Professores: Prof. Dr. Márcio Teixeira; Prof. Ma.


Margarete de Lourdes Brolesi; Prof. Me. Mário Wellin
Balvedi; Prof. Ma. Eloíse Werle; Prof. Dr. Anísio Calciolari
Jr.

Santa Cruz do Capibaribe-PE


2018
Sumário
 APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 4
 EDUCAÇÃO FISICA E OS ESPORTES ADAPTADOS ........................................ 5
ATIVIDADES QUE PODEM SER UTILIZADAS PARA O DESENVOLVIMENTO
DAS CAPACIDADES COORDENATIVAS...................................................................9

CONCLUSÃO.........................................................................................................................11
 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ........................................................................ 12
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 APRESENTAÇÃO

O principal objetivo desse portfólio é mostrar que mesmo com o individuo


apresentando dificuldades, sejam elas: visuais, auditivas, física e/ou intelectual. Ele
pode sim se destacar e evoluir em meios as dificuldades apresentas.

Porém, precisa ter um profissional capacitado e bem direcionado para que ela
possa evoluir mediante as dificuldades.
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 Educação física e os esportes adaptados

No Brasil, o desenvolvimento do esporte para pessoas portadoras de


deficiência física data de 1958 com a fundação do Clube dos Paraplégicos em São
Paulo e do Clube do Otimismo no Rio de Janeiro.
Para uma melhor compreensão da história da EFA, procuramos buscar a
origem do termo EFA. Podemos dizer que essa expressão, EFA, surgiu na década de
1950 e foi definida pela American Association for Health, Physical Education,
Recreation and Dance (AAHPERD), como um programa diversificado de atividades
desenvolvimentistas, jogos e ritmos adequados a interesses, capacidades e limitações
de estudantes com deficiências que não podem se engajar com participação irrestrita,
segura e bem-sucedida em atividades vigorosas de um programa de educação física
geral (Pedrinelli, 1994). Em outros termos, podemos dizer que um programa de
educação física geral não conseguiu abranger a especificidade da pessoa portadora
de deficiência e, então, a educação física adaptada veio para suprir essa lacuna
existente.
A história do desporto para as pessoas portadoras de necessidades especiais
começou na cidade de Aylesbury, Inglaterra. A pedido do governo britânico, o
neurologista Ludwig Guttmann criou o Centro Nacional de Lesionados Medulares do
Hospital de Stoke Mandeville, destinado a tratar homens e mulheres do exército inglês
feridos na Segunda Guerra Mundial2. A partir desse momento surgem duas correntes
de pensamento, uma delas, a já mencionada, com enfoque médico, apresentada por
Guttmann, utiliza o esporte como auxílio na reabilitação de seus pacientes buscando
amenizar também os problemas psicológicos advindos principalmente do ócio no
hospital. O trabalho de reabilitação buscou no esporte não só o valor terapêutico, mas
o poder de suscitar novas possibilidades, o que resultou em maior interação dessas
pessoas. Através do esporte “reabilitação” estava devolvendo à comunidade um
deficiente, capaz de ser “eficiente” pelo menos no esporte (Araújo, 1997). Outra
corrente, vinda dos Estados Unidos, utiliza o enfoque esportivo como forma de
inserção social, dando a conotação competitiva utilizada pelo desporto. Essas
correntes, no decorrer da história, cruzam-se formando objetivos comuns. Saindo do
componente médico-terapêutico, estendemse à incorporação da prática esportiva e
do desporto de rendimento, procurando a integração do atleta e sua reabilitação
social, como afirma Varela (1989). Embora já se promovessem atividades esportivas
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para portadores de deficiência, principalmente na Inglaterra, nos Estados Unidos e na


Alemanha, foi em 1948 que este conceito ganhou caráter oficial, com a realização dos
Jogos de Stoke Mandeville. Os médicos de Aylesbury começaram a adotar,
definitivamente, a prática sistemática do esporte como parte essencial da reabilitação
médica e social dos pacientes (Alencar, 1997). Guttmann foi o precursor da
reabilitação pelo esporte dos portadores de deficiência.

A partir de 2000, através de um acordo entre o Comitê Olímpico Internacional


e o Comitê Paraolímpico Internacional, a realização das Paraolimpíadas tornou-se um
requisito obrigatório no caderno de encargos para os países que desejarem sediar os
Jogos Olímpicos.
Os Jogos Paraolímpicos são o segundo acontecimento esportivo mundial em
termos de duração e número de participantes, e podemos dizer que no momento
representam, no nosso entendimento, o maior avanço na área da educação física
adaptada.
Para o Brasil chegar à participação na Paraolimpíada criou-se toda uma
estrutura, que teve início em 1975 com a criação da Associação Nacional de Desporto
para Excepcionais (Ande), que contemplava todo tipo de deficiência. O início da
prática do desporto no Brasil aconteceu pela reabilitação e deu-se em virtude de
iniciativas de Robson Sampaio de Almeida e Sérgio Serafim Del Grande, residentes
no Rio de Janeiro e em São Paulo, respectivamente, após ficarem deficientes físicos
em decorrência de acidentes. Robson e Del Grande foram procurar os serviços de
reabilitação nos Estados Unidos, nos anos de 1950.
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Situação Problema 1

Atividade: passar a bola de basquete de uma mão para outra sempre quicando no chão.

A diferença na regra de drible é, na verdade, muito simples. Após parar de quicar a bola, o
jogador cadeirante pode passar a bola, arremessar ou então dar dois toques no aro de
propulsão e quicar a bola novamente. A violação é marcada quando há mais de dois toques
no aro

Situação problema 2

Futebol de 7

O futebol de 7 é praticado por atletas com paralisia cerebral, decorrente de sequelas de


traumatismo crânio-encefálico ou de acidentes vasculares cerebrais. As regras são da FIFA, mas
com algumas adaptações feitas pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para
Paralisados Cerebrais (CP-ISRA). O campo tem, no máximo 75m x 55m, com balizas de 5m x 2m.
A marca do pênalti fica a 9,20m do centro da linha de gol.

Cada time tem sete jogadores (incluindo o goleiro) e cinco reservas. A partida dura 60 minutos,
divididos em dois tempos de 30, com um intervalo de 10. Não existe regra para impedimento e a
cobrança lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão.

CLASSIFICAÇÃO

A partir de janeiro de 2018, a classificação funcional passou a dividir os atletas


do futebol de 7 para paralisados cerebrais em três novas classes funcionais: FT1, FT2
e FT3. Estas novas classes levam em consideração os graus de comprometimento
dos atletas das antigas classes C5, C6 e C7, já que dentro de cada uma delas existe
uma grande variação no impacto nas performances dos mesmos. Por exemplo, um
atleta que hoje possui um hemiplegia e é da classe C7, se tiver muito pouco
comprometimento, será classificado como FT3. Se for muito comprometido, será da
classe FT1. A classe FT2 será um meio termo entre as duas outras. Os atletas que
hoje são da classe C8 automaticamente serão alocados na classe FT3, ou podem até
serem considerados inelegíveis.

Na regra atual é obrigatório que exista sempre pelo menos um atleta da classe
FT1 em campo. Caso não seja possível, o time deve jogar com seis ou cinco
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jogadores. Cada equipe só pode contar com no máximo um atleta da classe FT3 em
campo, durante toda a partida.

Situação problema 3

Treinamento de força

Treinamento Resistido de nove exercícios com três séries de doze repetições


máximas num período de 12 semanas

Protocolo de treinamento aeróbio 3 vezes/semana, e o de força, com


intensidade de 12 repetições máximas 2 vezes/semana

Circuito motor com muitas variáveis para que possa atingir vários aspectos das
capacidades coordenativas.
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Atividades que podem ser utilizadas para o desenvolvimento das capacidades


coordenativas

Atividade 1

Com a utilização de dois bambolês e um colchonete a aluna irá começar pulando


com a perna esquerda dentro do bambolê e depois pula com a perna direita no
colchonete e depois pula no bambolê com a perna esquerda. Fazendo três vezes
esse minicircuito.

Atividade 2

Utilizando de uma corda iremos coloca-la em linha reta fazendo com que a aluna
ande sobre a corda sendo auxiliada pelo professor a mesma ira caminhar 10 vezes.

Atividade 3

Utilizando de alguns halteres colocados no chão e dois halteres para que Claudia
segure um com cada mão ela irá saltitar sobre os halteres colocados no chão sem
soltar os halteres que ela está segurando. Fazendo esse trajeto por 10 minutos.

Adaptações estruturais para a acessibilidade de pessoas com deficiência.

É necessário que haja rampas de acesso, vaso adaptado com barras de segurança e
acesso com corrimão. Piso antiderrapante, mobiliário adaptado, pias com altura ideal
assim como saboneteira.

Lei Brasileira da Inclusão (Lei n° 13 146/15)


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A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, institui o Estatuto da Pessoa com


Deficiência, tendo como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e seu Protocolo Facultativo, e destina-se a assegurar e promover o
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência.

Essa é a legitimação do direito de uma parcela da população que sofre pelo fato de
serem portadoras de uma deficiência que o incapacita de exerce suas atividades
cotidianas de modo natural o Art. 27 é o resumo do que as instituições devem oferta
para essas pessoas no tocante a inclusão de modo geral abrangendo toda a esfera
global. Já no Art. 30, se expressam as medidas que devem ser adotadas nos cursos
oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e
tecnológica, pública e privada.

Podendo destacar 4 medidas em especial

1° O atendimento preferencial a pessoas com deficiência

2° Disponibilização de formulário de inscrição e provas em formato acessível, assim


como de recursos de acessibilidade e de tecnologia.

3° Dilatação do tempo

4° Tradução em libras para pessoas com deficiência auditiva e sistemas de


comunicação para pessoas com deficiência visual assim como também material em
braile para uma maior inclusão.
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Conclusão

Esse portfólio foi de grande importância para o nosso desenvolvimento


profissional, acrescentou bastante para o nosso crescimento tanto profissional quanto
pessoal, pois, nos apresentou um jeito novo de ver os deficientes, buscando cada vez
se preocupar com o bem do próximo.

As atividades físicas e esportes adaptados é de grande importância para o


desenvolvimento desses, para que consigam evoluir suas capacidades motoras e
físicas, mas também ajudando-as na socialização para com outros.
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 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE ADAPTADO: HISTÓRIA, AVANÇOS E


RETROCESSOS EM RELAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA INTEGRAÇÃO/INCLUSÃO E
PERSPECTIVAS PARA O SÉCULO XXI. Disponivel em: <
http://www.revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/viewFile/236/238>. Acesso em:
out. 2018

DRIBLE NO BASQUETE DE CADEIRA DE RODAS. Disponivel em: <


http://ededfisica.blogspot.com/2010/06/drible-no-basquete-de-cadeira-de-
rodas.html>. Acesso em: out. 2018

COMITÊ PARALÍPINCO BRASILEIRO. FUTEBOL DE 7. Disponível em: <


http://www.cpb.org.br/modalidades-visualizacao/-
/asset_publisher/4O6JOgZOhDhG/content/id/22729>. Acesso em: out. 2018

TREINAMENTO DE FORÇA E SÍNDROME DE DOWN. Disponível em: <


file:///C:/Users/Aluno%2002/Downloads/5359-20051-1-PB.pdf>. Acesso em: out.
2018.

LEI DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Disponível em <LEI Nº 13.146, DE 6 DE


JULHO DE 2015.>. Acesso em: out. 2018

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