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ACOLHIMENTO PSICOSSOCIAL

SRRF08/SP

EMPATIA, COERÊNCIA
CARDÍACA E COOPERAÇÃO

CARLOS ROBERTO LESSA DE SIQUEIRA


DRF SJC/SP
SETEMBRO/2019
RENATE JOST DE MORAES
PSICOLOGA. AUTORA DO MÉTODO ADI
ABORDAGEM DIRETA DO INCONSCIENTE
TEMOS O SABER TOTAL EM NOSSO INCONSCIENTE.
AMIT GOSWAMA - FÍSICO
“A REALIDADE DEPENDE DO
OBSERVADOR”
DR. JACOBO GRINBERG
Dr. Jacobo Grinberg
Zylberbaum, cientista
mexicano, Neurofisiólogo.
Licenciado em
Psicologia pela Faculdade
de Ciencias na UNAM
(Universidad Nacional
Autònoma de Mèxico),
Doutorado pelo New York
Medical College.
DR. JACOBO GRINBERG
A CORROSÃO DO CARÁTER

 Richard Sennett, professor


de sociologia da
Universidade de Nova York e
da London School of
Economics.
Editora Record – 2005 / 9ª
Edição.

 Escolhido pela Revista


Business Week como um dos
dez melhores livros de 1998.
TRABALHO MODERNO

Sem
Ênfase em: construção de CORRÓI A
narrativa
 curto prazo  Lealdade
coerente para
 execução de a vida.  Confiança
projetos  Comprometimento
Impede a
 flexibilidade formação do  Ajuda mútua
caráter
REFLEXÃO

Sei que esse regime que


não oferece motivos para
as pessoas se ligarem
umas às outras não pode
preservar sua
legitimidade por muito
tempo.
Richard Sennett
COMPLEXIDADE

DADOS
INFORMAÇÕES

CONHECIMENTO
TÁCITO

CONHECIMENTO
EXPLÍCITO
VALOR

SABEDORIA
GESTÃO DO CONHECIMENTO

EMPATIA
EMPATIA
A CAPACIDADE DE AUGUSTO CURY
SE COLOCAR NO
LUGAR DO OUTRO
É UMA DAS
FUNÇÕES MAIS
IMPORTANTES DA
INTELIGÊNCIA.
DEMONSTRA O
GRAU DE
MATURIDADE DO
SER HUMANO.
CONTINUUM DA ESCUTA

ESCUTAR COM MARCO DE


5. REFERÊNCIA
EMPATIA DO OUTRO

4. ESCUTAR ATENTAMENTE
DENTRO DO
3. ESCUTAR SELETIVAMENTE PRÓPRIO
FINGIR ESCUTAR MARCO DE
2. REFERÊNCIA
1. IGNORAR
STEPHEN R. COVEY
PROCESSOS
COMUNICACIONAIS

DIÁLOGO

DEBATE
DISCUSSÃO
A Educação Emocional sob a ótica de Steiner
(1998)
A educação emocional compõe-se de três aptidões:

A capacidade de entender as emoções;

Ouvir as outras pessoas e empatizar com suas emoções;

Expressar as emoções produtivamente. A Educação


emocional amplia os relacionamentos, cria possibilidades
de afeto entre as pessoas, torna possível o trabalho
cooperativo e facilita o sentido de comunidade.
EMPATIA

COLETIVISTA MAIOR EMPATIA

ORIENTAÇÃO
CULTURAL

INDIVIDUALISTA MENOR EMPATIA


GESTÃO DO CONHECIMENTO
“Um dos benefícios da
melhoria da comunicação é
o aumento da cooperação
intergrupal com possível
melhora nos aspectos de
criatividade e
aprendizagem situada,
facilitando a troca do
conhecimento tácito e
proporcionando uma melhor
gestão do conhecimento”.
STEFANO BOLOGNINI

“Os psicanalistas, em geral, sabem


escutar (enquanto que a maior
parte das pessoas tende a
interromper a fala alheia), tendem
a não fazer precocemente uma
idéia do que o outro está dizendo,
e não se precipitam a dar
conselhos como fazem, ao
contrário, noventa por cento das
pessoas frente a uma comunicação
problemática”.
STEFANO BOLOGNINI

• Não interromper a
fala alheia;
• Não fazer
precocemente uma
ideia do que o outro
está dizendo;
• Não se precipitar a
dar conselhos;
BOLOGNINI (2008)
As duas pessoas que participam
da experiência (uma que deseja
compreender, a outra que deseja
ser compreendida) devem ambas,
em alguma medida, participar
ativamente.
Características essenciais: o
desejo de participação ativa, se
colocar no lugar do outro (dentro
do referencial daquele) e
capacidade de suspensão de
julgamento.
YALOM E LESZCZ

A relação interpessoal foi claramente adaptativa no


sentido evolucionista, pois sem vínculos
interpessoais profundos, positivos e recíprocos,
não seria possível a sobrevivência individual ou da
espécie.
FADMAN E FRAGER, 2004. P. 183
As teorias tradicionais de desenvolvimento prestam
um desserviço à experiência masculina, na medida
em que os meninos são pressionados em direção à
competição, desconexão e poder, distanciando-se
de um contexto relacional mais empático e
conectado.
Estes autores entendem como conexão a
experiência de participar com os outros para o
benefício de todos, estando implícitos mutualidade,
envolvimento e autorização.
CONTÁGIO À DOR E ANGÚSTIA
POR COMPAIXÃO
A empatia começou de uma
forma mais simples, com a
sincronização dos corpos –
correndo quando os outros
correm, rindo quando os outros
riem, chorando quando os outros
choram e bocejando quando os
outros bocejam e esta espécie de
contágio reflete o poder da
sincronização inscrita tanto em
nossa quanto em outras espécies
de animais.
IDENTIFICAÇÃO
Nós manifestamos empatia com os
colegas num ambiente cooperativo,
mas mostramo-nos insensíveis em
relação aos competidores.
Quando somos tratados com
hostilidade, demonstramos o
contrário da empatia. Estamos
pronto a compartilhar os sentimentos
das pessoas com quem nos
identificamos.
Para essas, o portal está sempre
entreaberto. Fora desse círculo, as
coisas são opcionais. Depende de nos
deixarmos afetar pela situação dos
outros.
SÍNTESE DOS ENSINAMENTOS DE
WAAL
Os homens são mais
territoriais e mais
confrontadores e violentos do
que as mulheres;
As meninas são mais pró-
sociais do que os meninos;
Os homens podem
demonstrar profundo desdém
pela empatia.
SÍNTESE DOS
ENSINAMENTOS DE WAAL
 É possível que, no caso dos homens, a
sensibilidade ao outro seja
condicional. Para os indivíduos que
se comportam como rivais, o portal
permanece fechado, e o dispositivo
que regula a empatia, desligado.
 Os camundongos mostraram, em
experimentos, contágio à dor.
 Teríamos a capacidade de controlar e
inibir resposta contra a empatia
desenfreada bem como poderíamos
controlá-la por meio da atenção
seletiva e da identificação.
A BASE DO RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL
CRIATIVIDADE/GESTÃO DO
CONHECIMENTO

EQUIPES REAIS / DIÁLOGO


/ COMUNICAÇÃO

RESPEITO / CONFIANÇA
INTELIGÊNCIA
INTERPESSOAL

COOPERAÇÃO

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

EMPATIA
DR. JACOBO GRINBERG
ESPAÇO PARA PERGUNTAS

Vídeo
CONVERSANDO SOBRE OS CONFLITOS

São normais. Problema na resposta.


CONFLITOS
NÃO SÃO É a diferença entre duas metas
PROBLEMAS sustentadas por agentes de um sistema
social.
ATITUDES  Ignorar
BÁSICAS
 Resposta Violenta
FRENTE A UM
CONFLITO  Diálogo
OS BENEFÍCIOS DOS CONFLITOS

Estimulam o pensamento crítico e criativo;


Melhoram a capacidade de tomar decisões;
Reforçam a consciência da possibilidade de
opção.
Incentivam diferentes formas de encarar
problemas e situações;
Melhoram relacionamentos e a apreciação das
diferenças;
Promovem autocompreensão.
DIÁLOGO

O diálogo é “um método de reflexão


conjunta e observação compartilhada da
experiência” que nos permite ampliar
nossa limitada compreensão individual
de mundo.
Humberto Mariotti,
DIÁLOGO DISCUSSÃO/DEBATE
Desmembrar questões e problemas
Ver o todo entre as partes
em partes.
Ver as ligações entre as partes. Ver distinções entre as partes.
Questionar pressuposições. Justificar/Defender pressuposições.
Aprender através de
Persuadir, vender e dizer.
questionamento e revelação.
Criar significado Chegar a um acordo sobre um
compartilhado por muitos. significado.
A linha da conversação.
Fonte: Ellinor e Gerard.
BUSCANDO SOLUÇÃO GANHA-GANHA
Essas soluções caracterizam-se por atender, ao mesmo tempo, as exigências
do eu (assertividade) e do outro (compreensão). O que pede, por um lado, um
autoconhecimento e um autêntico conhecimento e escuta do outro.

+ ASSERTIVIDADE
- ASSERTIVIDADE
(A pessoa consegue
(quando a pessoa não
expressar o que quer e o
consegue)
que está sentindo)
+ COMPREENSÃO RESP. RESP.
(A pessoa consegue COLABORATIVA ACOMODATIVA
entender os sentimentos
os desejos do outro)  GANHA-GANHA  PERDE-GANHA

- COMPREENSÃO RESP. COMPETITIVA RESP. EVITATIVA


(quando não consegue) GANHA-PERDE PERDE-PERDE 
CICLO DA APRENDIZAGEM

Competência Incompetência
Inconsciente Inconsciente

Competência Incompetência
Consciente Consciente
CICLO DA
APRENDIZAGEM

MAESTRIA IGNORÂNCIA
CI II

CC IC TENTATIVAS
SUCESSO
SISTEMA LÍMBICO =
CÉREBRO EMOCIONAL
 Unidades
responsáveis pelas
emoções e pelo
controle instintivo do
comportamento (por
meio do sistema
nervoso autônomo).
A amígdala
representa um grupo
de neurônios
responsável pelas
reações do medo.
ADAPTAÇÃO EVOLUTIVA

SOBREVIVÊNCIA ADAPTAÇÃO EVOLUÇÃO

MEDO Síndrome da
ESTRESSE Não adaptação
ANSIEDADE ao meio.
(pode ser agudo ou crônico)

AMÍGDALA
MEDO X ANSIEDADE

• SE REFERE A UM • SENSAÇÃO
OBJETO OU DESAGRADÁVEL
SITUAÇÃO DE TENSÃO E
MUITO APREENSÃO.
DEFINIDA. EX. ANTECIPAÇÃO
PERIGO DE PERIGO
IMEDIATO FUTURO
TIPOS DE MEMÓRIAS
CONSCIENTE INCONSCIENTE
ANTÔNIO DAMÁSIO
 O corpo reage às percepções
externas e o córtex cerebral
interpreta e dá significado a estas
emoções.
 A atividade anormal da
amígdala em adultos estaria
associada às diversas
psicopatologias como depressão,
esquizofrenia, transtorno bipolar,
transtorno de estresse pós-
traumático, autismo, transtorno
de identidade dissociativa,
transtorno de ansiedade,
transtorno de conduta.
SINAIS E SINTOMAS
PSICOLÓGICOS DO ESTRESSE

 Durante a resposta ao estresse seu corpo produz o


hormônio cortisol produzido na adrenal, cuja função
principal é aumentar o açúcar no sangue.

 Açúcar nas células é para produzir energia (ATP) e


tirar a pessoa da situação de estresse. Cortisol alto em
condições crônicas pode propiciar um número de efeito
negativos.
SINAIS E SINTOMAS
PSICOLÓGICOS DO ESTRESSE
 Ansiedade  Preocupação excessiva
 Tensão  Inabilidade de
 Angústia concentrar-se em outros
assuntos que não o
 Insônia relacionado ao estressor
 Alienação  Dificuldade de relaxar
 dificuldades  Ira
interpessoais
 Hipersensibilidade
 dúvidas quanto a emotiva.
si próprio
EFEITOS NEGATIVOS DE ALTO
CORTISOL CRÔNICO
 massa óssea  massa muscular (proteína /
aminoácido / açúcar)

 Gordura visceral  O desejo por comida


 Citocinas Th2  atividade do lobo frontal
Th2 alto suprime outra parte do (relacionado à personalidade, à memória do
sistema imunológico que combate trabalho, concentração e à inteligência) pode
câncer e infecções e aumenta a aparecer a depressão e falta de concentração.
produção de cortisol.

 atividade da Danos no hipocampo.


hipófise (Pituitária) que diz a (associado à conversão de memória de curta
outras glândulas o que fazer. duração para longa duração. O Alzheimer está
associado à redução da atividade do hipocampo).

Resistência à insulina  a imunidade.


ANTÔNIO DAMÁSIO

MÉMÓRIA MEMÓRIA (+)


(=)
IMPLÍCITA EXPLÍCITA combinada
Cortical,
neocórtex.
Subcortical / Capacidade
amígdala Sentimento Com de antevisão e
(mental, alerta memória do previsão de
Emoção (físico)
mental) afeta a passado, problemas.
resposta eficaz do
atenção e imaginação Criar soluções
corpo. Repetitiva.
memória e raciocínio novas, não
Ameaça /
mental. estereotipadas
promove a vida
Prolonga a
emoção
AS RELAÇÕES ENTRE MEMÓRIAS
Autobiografia
Mundo interior: m. episódica
pensamento e m. semântica
Mundo Exterior, sensações e

emoções
Memória
Memória Explícita
ultrarrápida
percepções

Memória Memória
Memória de Operacio de Longa
representa -nal Duração
ção
percentual Memória
Implícita

Hábitos
Comportamento Habilidades
e regras
CÓRTEX PRÉ-FRONTAL EM CONDIÇÕES
DE NÃO ESTRESSE
Modulação emocional.
Modulação de comportamento
social
Raciocínio.
Resolução de problemas
Tomada de decisões;
Pensamentos Complexos
Planejamento de
comportamento.
Inibição de ações inadequadas.
PERDA DE CONTROLE DO CÓRTEX
PRÉ-FRONTAL EM ESTRESSE AGUDO
As sinapses podem ser
inibidas por produção
excessiva de noradrenalina
e dopamina, inibindo a
continuidade da
informação do córtex pré-
frontal à amígdala.
A Amígdala passa a atuar
de forma autônoma,
ficando a pessoa
emocionalmente
descontrolada, podendo
ocorrer quadros de
congelamento.
EMOÇÕES EM CONDIÇÕES DE
ESTRESSE
A amígdala controla a excitação
do SNA, por meio do hipotálamo e
de circuitos do tronco encefálico.
Ela inerva a rede autonômica e
produz sinais viscerais de excitação
emocional. Uma das alterações
observadas é a mudança na
frequência cardíaca.
A emoção seria uma resposta do
corpo a estímulos que envolvem a
associação entre a ativação da
amígdala e a atividade do SNA
(ativação da amígdala direita) por
expressão facial de medo.
O SER HUMANO É COMPLEXO
MENTE PSICOSSOMÁTICA CORPO

SISTEMA NERVOSO
ESTADOS
EMOCIONAIS
S. NERVOSO S. NERVOSO
PSICOPATO- CENTRAL PERIFÉRICO
LÓGICOS
CÉREBRO,
TRANSTORNOS S. NERVOSO S. NERVOSO
CEREBELO,
DE ANSIEDADE SOMATOS- AUTÔNOMO
TRONCO,
MEDULA SENSORIAL

SIMPÁTICO, PARASSIM-
PÁTICO E ENTÉRICO
SISTEMA HORMONAL

SISTEMA IMUNE CORAÇÃO, VÍSCERAS,


GLÂNDULAS, ARTÉRIAS
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Controla as funções inconscientes do organismo


(funções viscerais) como a respiração, o batimento
cardíaco, a sudorese, pressão arterial, a motilidade do
trato gastrointestinal, pulsação cardíaca, entre outras.
Anatomicamente falando, o sistema nervoso
autônomo possui três sistemas que o compõe:
simpático (SNS ), parassimpático (SNPS) e
entérico (SNE)
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
DELIMITAÇÕES CONCEITUAIS

Emoções são alterações corporais;


 Sentimentos são processos cognitivos acompanhados de
experiência.
MEMÓRIA
FATORES QUE
HIPOCAMPO AMÍGDALA
ATRAPALHAM
Estresse Área do cérebro mais Emoções:
Depressão vulnerável. representações de
Cortisol reduz a respostas corporais a
Privação do sono um estímulo crítico
excitabilidade de alguns
Deficiência de neurônios; inibe a gênese que envolve o SNA.
vitaminas de novos neurônios Associação entre a
Hipotireoidismo Causa atrofia de ativação da amígdala
Doenças dendritos de células e atividade SNA
degenerativas piramidais A amígdala está
(Alzheimer) Atrofia: stress relacionada com a
traumático; frequência cardíaca
Esquizofrenia
depressão
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
PSICOFISIOLOGIA

A Psicofisiologia faz avaliação quantitativa, por meio de


instrumentos apropriados, das reações físicas de indivíduos a
processos comportamentais, tais como ações, emoções,
cognição e outros.
O PAI DA NEUROFISIOLOGIA

Hans Berger: 21/05/1873 – 01/06/1941


Psiquiatra e neurologista alemão.
BIOFEEDBACK E
PSICOFISIOLOGIA
 O biofeedback é uma ferramenta preciosa
para monitorar (amplificar) sinais fisiológicos e
mostrá-los em tempo real ao experimentador,
prover feedback, um espelho psicofisiológico
que aumenta o sinal em relação ao ruído.

 Biofeedback torna o invisível em visível e


tornam-se visíveis reações a pensamentos.
DR. DAVID SERVAN-SCHREIBER
 Formou-se em medicina;
 Durante cinco anos estudou como
os neurônios se organizam em
redes para produzir pensamentos e
emoções;
 Fez doutorado em neurociências
cognitivas sob a supervisão de
Herbert Simon, Ph.D., (Nobel), e de
James McClelland, Ph.D., um dos
fundadores da moderna teoria da
rede neural;
 O resultado de sua tese foi
publicada na revista Science;
EMOÇÕES COMPLEXAS
VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA
CARDÍACA
É medida pelo tempo decorrido entre dois batimentos
cardíacos consecutivos, usando o traçado de um
eletrocardiograma.

sístole sístole

Intervalo RR
VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA
CARDÍACA
Esse intervalo de tempo não é
fixo, variando com diversos
mecanismos fisiológicos que
resultam numa regulação
instantânea.
Os ramos simpático e
parassimpático do sistema
nervoso autônomo exercem o
efeito de acelerar e desacelerar o
batimento cardíaco;
Oportunidade de avaliação da
atividade e integridade do SNA
FATORES QUE INFLUENCIAM A VFC
Emoções negativas influenciam no VFC uma vez que este
mede o equilíbrio entre os sistemas simpático e
parassimpático.
As emoções podem ter impacto significativo sobre VFC, como
a ansiedade.
A hostilidade aumenta a atividade simpática e diminuição
vagal em teste de VFC, enquanto a apreciação aumenta a
atividade parassimpática.
Dishman et al., 2000 fizeram a avaliação do VFC de 92
sujeitos saudáveis de ambos os sexos. Quanto maior o estresse,
menor era a VFC.
O QUE É COERÊNCIA CARDÍACA?
 O estado de coerência cardíaca é aquele em que o VFC
é máximo.
 Coerência cardíaca (ou coerência da variabilidade da
frequência cardíaca) é um estado psicofisiológico,
caracterizado pelo aparecimento de ondas cardíacas
sinusais no espectro de variabilidade da frequência
cardíaca.
 É alcançado quando se obtém perfeita sincronia entre a
respiração, a frequência cardíaca e a pressão arterial.
 É, portanto, um estado de equilíbrio entre os ramos
simpáticos e parassimpáticos do sistema nervoso
autônomo.
O DOMÍNIO EMOCIONAL
 O relacionamento entre o cérebro emocional e o
“pequeno cérebro” no coração é uma das chaves para
o domínio emocional. Ao aprender - literalmente - a
controlar o nosso coração, aprendemos a dominar
nosso cérebro emocional, e vice-versa.
 Isso se dá porque a mais forte das relações entre o
coração e o cérebro emocional é uma rede de
comunicação difusa, de mão dupla, conhecida como
“sistema nervoso periférico autônomo”.
 É a parte do sistema nervoso que - estando além do
nosso controle consciente - regula o funcionamento dos
órgãos.
BIOFEEDBACK

Psicológico
Sistemas
Límbico
Nervoso Autônomo
Imunológico
Hormonal

Observando-se na tela do computador, em tempo real, é possível


autorregular processos fisiológicos considerados exclusivamente
automáticos.
Coerência Cardíaca = Equilíbrio
Emocional
CAOS E COERÊNCIA CARDÍACA
Estados de stress, ansiedade,
depressão ou perigo. O coração
pisa no acelerador e no breque
erraticamente; o padrão de
batimentos é confuso, desordenado.

Estados de bem estar, compaixão


ou gratidão, o ritmo de variabilidade
do coração é forte e saudável, as
fases de aceleração e redução
alternam-se com rapidez e
regularidade.
O coração ajuda o
cérebro a funcionar.
A coerência do ritmo
cardíaco afeta diretamente a
performance do coração.
Crê-se que as fases de
caos interferem na
sincronização de operações
no cérebro, ao passo que a
coerência contribui para sua
coordenação.
Isso resulta em respostas
mais rápidas e mais
acuradas e em uma melhor
performance sob stress.
HOMEOSTASE
CAOS E COERÊNCIA CARDÍACA
CAMPO MAGNÉTICO GERADO
PELO CORAÇÃO
ESPAÇO PARA PERGUNTAS

MAIS RÁPIDO DO QUE UM


BEIJA FLOR

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