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(INCLUSO CAPA)
1. GENERALIDADES
4. RECOMENDAÇÕES
5. TABELAS
1. GENERALIDADES
O correto tratamento de água para geração de vapor é sumamente importante para que a
caldeira possa ter a operação, confiabilidade e vida útil que dela se espera.
Basicamente, a qualidade requerida da água para geração de vapor é determinada por faixas
de pressão de operação e pela destinação do vapor, ou seja, pelas exigências dos processos
e equipamentos consumidores.
A água de alimentação da caldeira deverá ser tratada para reduzir os contaminantes a níveis
aceitáveis. Além disso, produtos químicos corretivos são aplicados internamente à caldeira
para evitar qualquer ação adversa dos contaminantes remanescentes, limitando-se as
concentrações a valores aceitáveis tanto do ponto de vista do equipamento gerador quanto
do equipamento consumidor.
2.1. Incrustações
Incrustações podem se formar em qualquer superfície em contato com água, especialmente
em tubos de caldeiras, quando as condições de equilíbrio são perturbadas por uma força
externa, tal como calor. Cada contaminante tem uma solubilidade definida na água e se
precipitará quando esta for excedida. Se a água estiver em contato com uma superfície
quente e a solubilidade do contaminante for menor a temperaturas mais altas, o precipitado
se depositará na superfície, formando incrustação.
2.2. Corrosão
O segundo maior problema é a corrosão, sendo o exemplo mais comum como o ataque de
aço pelo oxigênio. Esse ataque é acelerado por alta temperatura e baixo pH. Desaeradores
são utilizados para reduzir o oxigênio a níveis mínimos.
Outro tipo de corrosão, menos comum, é o ataque alcalino, que pode ocorrer em caldeiras
de alta pressão.
Vide na Tabela I os valores limites recomendados nas várias faixas de pressão de operação.
Deve-se notar que a “pressão de operação” é a do tambor de vapor: em caldeiras com
superaquecedor, ela é sempre maior que a pressão de saída de vapor.
Vide na Tabela II os valores limites recomendados para água da caldeira (vale a mesma
observação anterior quanto à “pressão de operação”). A amostra de água para análise
deverá ser tomada da linha de descarga contínua do tambor, resfriada em um resfriador de
amostras.
3.3. Descargas
Poderão ser feitas descargas contínua (do tambor de vapor) e de fundo (do tambor de água),
para controlar as concentrações de impurezas, descarregando-se parte da água da caldeira.
De 3 a 5% são considerados valores normais de descarga contínua, para caldeiras com água
de alimentação de boa qualidade.
O nível de água no tambor superior deve ser observado cuidadosamente quando se está
dando descarga.
Nunca se deve dar descargas nos coletores de paredes d’água com a caldeira em operação,
pois isso pode causar falhas de circulação nas paredes.
4. RECOMENDAÇÕES
Além disso, em função das necessidades da qualidade do vapor, que são determinadas pelos
processos e equipamentos consumidores, o responsável pela operação poderá concluir que
certos parâmetros da Tabela II deverão ser controlados dentro de limites mais rígidos, tais
como: sólidos totais dissolvidos e sílica com 50% dos valores que aparecem na tabela, por
exemplo.
TABELAS
“TABELA I”
“TABELA II”
NOTA:
1) Os valores indicados como “menores que” (<), nas tabelas I e II, deverão ser
definidos pelo responsável pela operação da caldeira, em função dos produtos químicos
injetados, conforme indicação de firma especializada em tratamento de água para
caldeira.
2) Em caldeiras preparadas para mais de uma FASE de operação, a água deverá ter a
qualidade conforme a faixa de operação da última FASE.