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Zylberman, Regina. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva,
2005.
Álisson Oliveira1
Pensar histórias para crianças não foi um processo fácil dentro da literatura
universal. Os diversos ajustamentos criados para se suprir uma necessidade de ficcionalização
infantil possibilitou, mesmo que de forma imprecisa, o surgimento de um seguimento matriz
para os modernos contos de fada, já que não havia uma tradição deste tipo com a qual se pudesse
dar prosseguimento na época.
Passada a fase dos arranjos literários, surge então Monteiro Lobato firmando um
projeto de ficção exclusivamente voltado para a infância. Com extrema originalidade e
criatividade, ele estruturou um sistema imaginativo que previa a criança como protagonista,
introduzindo um núcleo de seres com perfis claros e reconhecíveis.
1
Aluno da disciplina de Literatura Infantil e Juvenil: Do Cânone aos Pressupostos Teóricos – Especialização em
Docência, Literatura e Humanidades – FMU (Campus Ana Rosa).
2
Prefácio da 1ª edição. In.: BILAC, Olavo. Poesias Infantis. RJ: Francisco Alves. 1929. Disponível em:
https://www.literaturabrasileira.ufsc.br/_documents/poesias_infantis_de_olavo_bilac-1.htm#Pref%C3%A1cio
quase que imediatamente uma identificação esperada do leitor, elevando seus escritos ao total
status de popularidade.