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Naiara Guilhermino
Composta por Renato Russo, em 1978, foi criada quando o compositor fazia
parte da banda de punk rock denominada Aborto Elétrico. Porém, ela só foi lançada em
1987, no álbum “Que país é este”. Quando Renato já fazia parte da banda Legião
Urbana. A música foi eleita para a lista das 100 Maiores Músicas Brasileira segundo a
revista Rolling Stone. No Brasil, apenas este álbum vendeu 1,5 milhões de cópias.
No Amazonas, no Araguaia-ia-ia
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, Minas Gerais
E no Nordeste tudo em paz
Na morte, eu descanso
Mas o sangue anda solto
Manchando os papéis
Documentos fiéis
Ao descanso do patrão
No quarto parágrafo ao dizer “Na morte, eu descanso”. Esse “eu” declara que
enquanto vivo não tem descanso, tornando possível uma interpretação de que quando
em vida ele não tem sossego. Ainda, podemos identificar no segundo verso duas figuras
de linguagens: metáfora e metonímia.
Com uma letra questionadora, tecendo severas críticas sócias ao país, de norte ao
sul, em todas as classes sociais. Renato Russo abarcava em suas músicas nos finais dos
anos 70 a sensação de impunidade e faltas de regras já existente. Renato não critica
apenas a classe política, como também a corrupção arraigada e espalhada no nosso
cotidiano. Nada diferente dos dias de hoje.
Referência:
https://www.letras.mus.br/legiao-urbana/46973/