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Se esqueceram que o calendário que eles usam foi inventado pelos Maias
Há muito tempo, ah
Os paramilitar, a guerrilha
A moeda desvalorizada
O tráfico de drogas, os cartéis
Análise e apresentação:
Ele ainda faz um apelo, lembrando da exploração que foi sofrida por todo o
continente durante a colonização, com a extração de riquezas naturais
valorizadas em diversos aspectos pelos povos que aqui habitavam. O
poema que ele insere aqui, “Danza Negra”, ainda recorda as milhares de
pessoas escravizadas nas Américas. “Estamos dentro do menu”,
referenciando o Calabó, uma madeira originária da África, e o Bambu da
Ásia, tratando dos indivíduos que foram arrastados de seus povos, terras e
cultura.
E no refrão, a obra trata que apesar de todo o massacre, todo o esforço para
apagar os povos daqui e sua cultura, a América ainda resiste e continua
aqui. Os povos originários ainda lutam e perduram. O videoclipe é ainda
mais gráfico quanto a tudo isso e contribui enormemente para o vínculo
genuíno com a narrativa e com a música.