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A Cadeia de União - Rizzardo Da Camino PDF
A Cadeia de União - Rizzardo Da Camino PDF
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Rizzardo da Camino Cadeia de União
Cadeia de União
Ao Casal Corina e Luiz Fernando
Rodrigues Torres, ofereço com
sincera amizade e admiração.
Exemplar nº 0144
Para uso exclusivo de
Indice
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Dados do Livro
Indice
EX-LIBRIS
Rizzardo da Camino
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Rizzardo da Camino Cadeia de União
Coro:
Está formada a Cadeia
da nossa união fraternal,
e o amor noss’alma incendeia
no concerto universal.
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A Cadeia de União
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A ciência que estuda a origem das palavras, a Filologia, constitui meio caminho andado
para a Filosofia; no estudo dos símbolos, a “dissecação” dos vocábulos equivale a um estudo
filológico.
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A Teoria Atômica
Permuta
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Vide “O Simbolismo do Segundo Grau”, do mesmo Autor.
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A Meditação
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Terapia em grupo.
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Os agentes provocadores existem na Natureza exterior e na Natureza interior, dentro do
homem.
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A Corda dos 81 nós é estática, logo um Símbolo diverso da Cadeia de União.
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A formação da Cadeia de União deve ser feita antes do encerramento da sessão, para que
o “Livro de Lei” permaneça aberto.
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Cada participante da Cadeia de União no início é um elo, mas logo
passa a ser “corrente” plena, e dentro de cada um dos seus participantes, no
seu “centro”, se encontrará nos “centros” dos demais, e sem o perceber,
formará um “centro” único. O “centro da vida” verdadeira. Diz o Maharishi
Mahesh Yogi:
“Devemos afirmar que dirigir a mente para o mundo
interior, para o campo transcendental, acaba por fazê-la
chegar ao Campo do Absoluto Transcendental, ao Campo
Cósmico do Imanifestado. Quando aí, penetra, eis que a
mente e a consciência se saturam-se impregnam da Energia,
ou do Poder do Eu Supremo, o Poder de Ser Eterno. Eis que
encontra então a plenitude da Felicidade, da Beatitude, de
qual Grande Plenitude somos herdeiros. Está, pois,
impregnada, saturada de Grande Felicidade, de Plenitude
de Felicidade. Equivale a um mergulho, depois de vários
mergulhos de exercício, e prática, todos profundos, onde
nesse mergulho encontrou a ‘Fonte Cósmica da Plenitude’”.
É evidente que a “meditação” instantânea e mesmo fugaz; tem seu
fim e nós voltamos à realidade, trazendo conosco os resultados do mergulho
dado, da viagem percorrida.
A mente humana, quando retorna, vem banhada de luz porque
esteve em contato com Deus. Volta para o mundo. Mas já o mundo faz-se
notar como “ser”, e nós passamos a “amaro mundo”, a respeitar a Natureza,
a admirar a obra da Criação e desejamos um mundo melhor para os nossos
semelhantes. O mundo será melhor porque nós estamos melhorando.
Sentiremos uma inclinação mais acentuada para as coisas do
espírito; buscaremos meditar em outras oportunidades e retornarmos àquele
“contato” que nos deu tanta felicidade!
Se os maçons se propusessem, em união, como “elos”, envolver
toda Humanidade, a Paz reinaria sobre todos.
Precisamos conscientizar os maçons de que são uma força
preponderante e que podem melhorar o “meio ambiente” onde gravitam.
A falha da Maçonaria reside no fato dos maçons dedicarem o melhor
de suas intenções apenas enquanto presentes nos Templos, esquecendo que
a Natureza é o maior Templo e que a Fraternidade Universal, abrange a
todos, sem distinção de conceitos, posição social, raça ou cor.
Cada Loja Maçônica constitui-se em “sementeira de Paz”, e basta
lançar mão destas “sementes” para multiplicá-las em terreno fértil, amainado
por nós mesmos.
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A Palavra Semestral
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Aspecto, porém, muito difícil de ser observado. Na Santa Ceia do Senhor, o pintor Leonardo
da Vinci colocou cada Discípulo em uma posição Zodiacal. O assunto convida ao estudo.
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Poder-se-ia formar uma Cadeia de União dentro de uma “Câmara de Reflexões”? Seria a
“Câmara do Meio”, do Grau 3, a mesma “Câmara das Reflexões”? A Cadeia de União é
formada apenas no Grau 1?
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Posição Hierárquica
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Vide ritual do Mestre Instalado.
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O Balandrau
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O Templo
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Ou ao Grande Arquiteto do Universo.
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Pois foi dito que serão dois em uma só carne. Mas, quem se
entrega ao Senhor fica um só espírito com ele. Fugi da luxúria!
Todo o outro pecado que o homem comete não lhe atinge o
corpo; apenas quem se entrega à luxúria peca contra seu
próprio corpo. Não sabeis que vosso corpo é Templo do Espírito
Santo, que habita em vós e que de Deus o recebeste? De maneira
que já não pertenceis a vós mesmos? Fostes comprados por
alto preço; pelo que glorifica a”. Deus no vosso corpo.”
A Cadeia de União poderá ser também uma “Cadeia de Exemplos”,
Templos Crísticos, no conceito espiritual de um “estado de consciência”
superior cristã, pelo menos, no ocidente, onde a maioria dos povos se intitula
cristã.
Ainda, São Paulo, agora, em sua 2ª carta dirigida aos Coríntios
(cap. 6: 11-18) assim se expressa:
“Não vos sujeiteis ao mesmo jugo que os incrédulos. Pois que
tem que ver a justiça com a iniqüidade? Que há de comum
entre a luz e as trevas? Em que se harmonizam Cristo e Belial?
Que partilha tem o crente com e descrente? Como se coaduna
o Templo de Deus com os ídolos? Pois que somos Templo de
Deus vivo, e Deus disse: “Hei de habitar e andar no meio deles;
serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos
do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisa
impura! Então vos hei de receber e serei vosso Pai, e vós me
sereis filhos e filhas, diz o Senhor o Onipotente.”
“Templo de Deus vivo” constitui uma expressão muito diversas de
um simples “Templo de Deus”. Afoitamente, os homens entregam-se a
atividades maçônicas sem considerar este aspecto de servir a um Deus vivo,
contentando-se em atuar dentro de um Templo repleto de símbolos inertes,
de um Grande Arquiteto do Universo estampado, como se fora tão-somente
um ídolo estático.
Idólatra não é quem adora imagens e sim, que se une a símbolos
para sentir com eles unia satisfação egocêntrica Idólatra pode ser quem supõe
adorar apenas a Deus, sem preocupar-se se este Deus é realmente o “Deus
vivo” que habita no Templo! Templo crístico; Templo interior e espiritual.
No livro do Apocalipse, que significa revelação secreta, é o único
livro do Novo Testamento que se pode chamar de profético. Verdade é que
também nos Evangelhos e nas Epístolas encontramos disseminadas, aqui e
acolá, algumas predições sobre o futuro, mas em reduzido número, enquanto
no Apocalipse há o anúncio de eventos vindouros.
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Três Fatores
A Luminosidade
O Som
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O Perfume
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e gálbano (planta umbelífera, sempre verde que fornece uma resina
medicinal); especiarias aromáticas com incenso puro. Cada
uma delas será de igual peso; e delas farás um incenso, um
perfume segundo a arte do perfumista, temperado com al,
puro e santo. Uma parte dele reduzirás a pó e o porás diante
do testemunho na Tenda da Revelação, onde virei ti; será
para vós santíssimo. O incenso que fareis, segundo a
composição deste, não o fareis para vós mesmos; considera-
lo-eis sagrado a Jeová. O homem que fizer tal como este
para cheirar, será exterminado do meio do seu povo.”
Desta passagem do Êxodo depreende-se que o “incenso”
especialmente preparado segundo as indicações de Jeová, teria duas
finalidades. Atrair através de seu fumo e perfume a presença espiritual de
Deus; evitar que o “homem” o cheirasse, sob pena de extermínio.
O “incenso”, considerado como defumador, tem o seu sentido de
provocar “ataraxia” nas pessoas. Diríamos hoje, um entorpecente alucinógeno.
“Ataraxia”, termo grego, é o estado feliz em que a serenidade mental
combina com o bem estar físico uma síntese equilibrada, livre daquelas
violentas subidas e descidas que desarmonizam a vida emocional.
Não se pode considerar os gregos os únicos a desejarem a felicidade
como condição suprema da vida. A firmeza, a calma interior e a harmonia
foram e têm sido exaltadas por todos os sistemas religiosos: o Cristianismo, o
Budismo, o Taoísmo, o Vedantismo; não há necessidade da pessoa ser santa
ou filósofa para ansiar por essa tranqüilidade interior. O desejo de semelhante
estado é natural pois, sem ele, a felicidade se torna impossível.
Hoje, o homem moderno, preocupado e ocupado, sem tempo para
notar o “sinal vermelho” de que deve parar, tem ânsia muito maior por essa
paz íntima.
Houve nos tempos idos, e ainda em raros casos sucede que a prática
da religião e a da filosofia conduziam a esse estado de paz interior. Ambos,
porém, exigiam autodisciplina e muita dedicação, o que equivale ao uso de
“tempo”, hoje considerado tão precioso.
Eis que o homem buscou, mesmo dentro da religião, um caminho
mais rápido, posto totalmente condenável: o entorpecente.
Teria sido o incenso descrito no “Êxodo” um caminho mais fácil
para a aproximação de Deus, ou pelo menos, para que o homem assim
julgasse? A proibição sob pena de extermínio nos faz suspeitar que sim.
Louis Lewin, famoso toxicólogo alemão, em 1924 classificou a ação
das “drogas” em seu livro “Phantastica”, em cinco classes: “Eufórica, fantástica,
inebriante, hipnótica e excitante (euphorica, phantastica, inebriantia, hypnotica
e excitatia).
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O Livro Sagrado
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Não basta a “presença” de um livro, mas que este livro tenha sido
lido para que as palavras pronunciadas permaneçam vivas e na mente de
todos, pelo som emitido.
No grau de Aprendiz, que é o primeiro grau de trabalho maçônico,
o mais usual e apropriado, o “Livro Sagrado” deverá estar aberto na parte
que evoca a recomendação de os irmãos unirem-se, o que dá origem à própria
Cadeia de União.
A abertura do “Livro Sagrado”, bem como o seu fechamento, exige
um cerimonial prescrito nos rituais. Não se abrirá um “Livro Sagrado” pelo
simples fato de que deva ser aberto; os cuidados serão observados
detalhadamente, dentro do mesmo ambiente e preparação que precedem os
grandes atos litúrgicos.
A “luz”, o “som” e o “incenso” também hão de ser adequados à
cerimônia; aquele a quem está afeto a abertura do Livro(15) deverá merecer a
honra da elevada função; não há, propriamente, dispositivos rígidos a respeito;
cada Loja terá sua regulamentação e suas razões para dispor sobre a
cerimônia.
Abrindo-se o “Livro Sagrado”, apresenta-se aos Irmãos o Espírito
Divino. É a presença realmente simbólica, não só do Grande Arquiteto do
Universo, mas do que Ele tem representado para a Humanidade. A certeza
de seu amparo, da sua atualidade e de que a promessa vindoura se cumprirá.
É o momento de fé dentro dos Templos.
A Cadeia de União é um círculo, e considerando-se que toda figura
geométrica possui um centro, o “Livro Sagrado” será o ponto central da Cadeia
de União.
A abertura do Livro da Lei está prescrita nos Rituais, porém, não
há uniformidade a respeitar, pois dada a “autonomia das Lojas”, cada qual,
seguindo sua própria tradição e costumes, adota uma regra. Num sentido
geral, quem abre o Livro da Lei é o “Past-Master”, ou seja, o Venerável Mestre
que passou; na sua ausência, é dada a função ao Experto ou ao Orador.
Opinamos que deveria ser sempre o Experto o Oficiante, eis que o
Experto representa na Loja de Aprendiz o “intercessor”; para conciliar os
hábitos, costumes, praxe e tradição das Lojas; deveria ser eleito para ocupar
o cargo de Experto quem foi Venerável Mestre; assim, não haveria conflitos.
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O Oficiante.
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A Postura
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O cruzar dos braços constitui no Grau 18 um sinal de reconhecimento.
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A Mente
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A Respiração
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Prana
Os Olhos
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Mesmo aquele que suplica uma esmola, porque é cego, está numa
posição superior, acumulando energias e gastando-as em outros setores e
atividades.
Ainda não chegamos ao pleno conhecimento do porquê de cegos
serem vistos com piedade, quando possuem, pela sua cegueira, grande
vantagem sobre os que vêem.
Com os olhos fechados, a respiração ritmada, as mentes vazias, a
postura adequada, está o maçom preparado para receber a “palavra semestral”
e transmiti-la ao irmão que está ao seu lado.
A Cadeia Mental
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O Rosário
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O Compasso
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A Saudação
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Vide obra do mesmo Autor: “O Simbolismo do 1° Grau”.
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O Mestre de Cerimônias
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Conclusão
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