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EDIÇÃO 201O

RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

GRANDE ORIENTE DO PARANÁ


Confederação Maçônica do Brasil – COMAB
Confederação Maçônica Interamericana - CMI
Rua Antônio Martin de Araújo, 391. Bairro Jardim Botânico
80210-050 Curitiba – PR.
Tel.: (41) 3218-8831 – Fax: (41) 3218-8837

Nº ....................

Este exemplar, cuja autenticidade garanto, fica entregue à


Loja...............................................................................,Oriente
de...................................da obediência deste Grande Oriente.

Oriente de ................./PR, .........de...................... de 2...... e v

.............. ............. ........... ................


Gr Secr Reg e ArqMaç

O presente exemplar é destinado ao uso pessoal do


Ir_______________________ iniciado à ___ de __________ de
_____ e v na Loja _______________________no Oriente
de..........................., da jurisdição do Grande Oriente do Paraná.

Or de.............., .....de............................... de 2...... e v

................................................
Venerável Mestre

.................................................
Capelão

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

PREÂMBULO DA MAÇONARIA
(A ser lido e explicado em loja freqüentemente)

"A Ordem Maçônica é uma associação de homens esclarecidos e


virtuosos, que se consideram Irmãos entre si e cujo fim é viver em
perfeita igualdade, intimamente ligados por laços de recíproca
estima, confiança e amizade, estimulando-se, uns aos outros, na
prática da virtude".

- “E um sistema de Moral, velado por alegorias e ilustrado por


símbolos".

Em obras imperfeitas, estas definições são suficientes para nos


convencer de que a Ordem Maçônica foi sempre, e deve continuar
a ser, a UNIÃO CONSCIENTE de homens inteligentes, virtuosos,
desinteressados, generosos e devotados, irmãos livres e iguais,
ligados por deveres de fraternidade que concorrem pelo exemplo e
pela prática da virtude, para esclarecer aos homens e prepará-los
para a emancipação progressiva e pacifica da Humanidade.

E, pois, um sistema e uma escola, não só de Moral como também


de filosofia social e espiritual, revelados por alegorias e ensinados
através de símbolos, guiando seus adeptos á prática e ao
aperfeiçoamento dos seus mais elevados deveres.

Praticando o Bem sobre o plano social e moral, a Maçonaria reúne


todos os homens, como Irmãos, sem deles indagar crença religiosa
ou política.

Por isso e para evitar o desvirtuamento de seus nobres e sublimes


fins, a Maçonaria exige que sejam iniciados em seus Mistérios,
somente aqueles que, crendo na existência de Deus e em sua
vontade revelada, bem compreendam os deveres sociais e, alheios
a vaidades e inclinações contrárias aos rígidos princípios da
moralidade, busquem-na, inspirados em elevados sentimentos de
Amor Fraternal.

A Maçonaria é, portanto, o progresso continuo, por ensinamentos

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em uma série de graus visando, por promoções sucessivas, incutir

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

no íntimo dos homens a LUZ ESPIRITUAL E DIVINA que


afugentando os baixos sentimentos de materialidade, de
sensualidade e de mundanismo e, invocando, sempre, o GRANDE
ARQUITETO DO UNIVERSO, os torne dignos de si mesmos, da
Família, da Pátria e da Humanidade.

Seus princípios fundamentais são:

A Maçonaria proclama, como sempre proclamou, desde a sua


origem, a existência de um Princípio Criador, sob a denominação
de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO.
A Maçonaria não impõe nenhum limite á livre investigação da
Verdade e é para garantir a todos essa liberdade que exige, de
todos, a maior tolerância.
A Maçonaria é, portanto, acessível aos homens de todas as
classes sociais e de todas as crenças religiosas e políticas, com
exceção daquelas que privem o homem da liberdade de
consciência, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa
humana, exijam submissão incondicional aos ditames de seus
Chefes, e façam dele instrumento de combate aos princípios da
Maçonaria.
A divisão da Maçonaria Simbólica nos três graus universalmente
adotados: APRENDIZ, COMPANHEIRO E MESTRE.
A Maçonaria tem por fim combater a ignorância em todas as
modalidades; uma escola que impõe este programa: obedecer às
leis do País; viver segundo os ditames da Honra; praticar a Justiça;
amar ao próximo; trabalhar incessantemente pela felicidade do
gênero humano e conseguir sua emancipação progressiva e
pacífica.
Proibição expressa de todo e qualquer debate sobre sectarismo
político ou religioso, dentro de seus Templos ou fora deles, em
nome da Maçonaria.
O LIVRO DA LEI SAGRADA, o ESQUADRO e o COMPASSO, as
três GRANDES LUZES emblemáticas da Maçonaria, estarão
sempre presentes em Loja e sobre o Altar dos Juramentos, durante
os trabalhos, na forma e modo expresso nos rituais.

A par desta Declaração de Princípios, a Maçonaria proclama,


também, as seguintes normas sobre as quais se apóia: para elevar
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o Homem aos próprios olhos e para torná-lo digno de sua missão


sobre a Terra, a Maçonaria proclama que o GADU deu ao
mesmo como o mais precioso dos bens - a LIBERDADE -
patrimônio da Humanidade toda, cintilação divina que nenhum
poder tem o direito de obscurecer ou de apagar e que é a fonte de
todos os sentimentos de honra e de dignidade.

Desde a preparação ao primeiro grau, a condição primordial, sem a


qual nada se concede ao candidato, é uma reputação de honra
ilibada e de probidade inconteste.
Aquele para o qual a religião é o consolo supremo, a Maçonaria
diz: Cultiva tua religião ininterruptamente, segue as aspirações de
tua consciência.

A Maçonaria não é uma religião, nem professa um culto; quer a


instrução livre. Sua doutrina se condensa nesse principio: AMA
TEU PROXIMO.

Para quem teme as discussões políticas, a Maçonaria diz: Eu


condeno qualquer discussão sectária em minhas reuniões. Serve
fiel e devotadamente á tua Pátria, sem esquecer os postulados de
LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE e não indagarei
tuas preferências político-partidárias.

O amor à Pátria é perfeitamente compatível com a prática de todas


as virtudes. A minha Moral é a mais pura, pois, funda-se sobre a
primeira das virtudes - a SOLIDARIEDADE HUMANA.

O verdadeiro maçom pratica o bem e leva a sua solidariedade aos


infelizes, quaisquer que eles sejam, na medida de suas forças. O
maçom deve, pois, refletir com sinceridade e desprezo, o
EGOISMO e a IMORALIDADE. Os ensinamentos maçônicos
induzem seus adeptos a dedicarem-se a felicidade de seus
semelhantes, não porque a razão e a justiça lhes imponham esse
dever, mas porque esse sentimento de solidariedade é a qualidade
inata que os fez filhos de Deus e, irmão de todos os homens fiéis
observadores da lei do Amor Universal.

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Nestas condições o objetivo do GRANDE ORIENTE DO PARANA


é de manter o constante progresso da maçonaria, seu antigo e
verdadeiro caráter de apostolado da mais alta moralidade, da
prática das Virtudes, da LIBERDADE, IGUALDADE e da
FRATERNIDADE, por disciplina consciente, a fim de que os
maçons, ampliando todas as faculdades morais e espirituais,
possam cumprir seus múltiplos deveres e infundir, nos usos e
costumes da sociedade civil a que pertençam, os seus princípios
da filosofia humanitária.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

INDICE

Preâmbulo da Maçonaria 04
Notas e Procedimentos 09
Abreviaturas 19
Plano do Templo 21
Preliminares 22
Abertura 23
Leitura e Confirm.da ATA 27
Receb. Cartas e Corresp. 27
Agenda 27
Levantamentos 28
Sacola de Benevolência 29
Encerramento. 30
Cer. Do Trabalho para Descanso 33
Cer. Do Descanso para o Trabalho 33
Cer. de filiação e/ou Refiliação 34
Cerimônia de Iniciação 37
Explanação da Tábua de Delinear. 65
Instruções 72
Apêndices. 125

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

NOTAS E
PROCEDIMENTOS

1. Apresentação

Esta parte descreve as orientações gerais sobre os procedimentos


do TRABALHO DE EMULAÇÃO, no Primeiro Grau.

2. Ordem dos Trabalhos

Entrada dos Irmãos;


Entrada dos Principais Oficiais;
Apresentação da Carta Constitutiva;
Abertura da Loja;
Leitura e Confirmação da ATA;
Recebimento de Cartas e Comunicações;
Ordem do Dia (Agenda);
Levantamentos;
Sacola de Benevolência;
Encerramento.

3. Detalhamento da Ordem dos Trabalhos

3.1- Entrada dos Irmãos


Todos os Irmãos, inclusive os visitantes comuns, adentram a Loja e
aguardam, informalmente, mas respeitosamente, a entrada dos
Principais Oficiais (2ºV., 1ºV. e V.M.).

3.2- Entrada dos Principais Oficiais


A procissão é organizada pelo D.C. na ante-sala, conforme o ritual
específico(APÊNDICE B).
Nota:
Nas procissões (Entrada e Saída), o D.C., A.D.C., 1ºDiác. e 2ºDiác. portam varas de ofício
na mão direita. As varas são finas e leves (D = 2,5 cm; altura = 1,70 m).
A entrada dos Principais Oficiais, em procissão, para abrir a Loja e dar início aos
trabalhos, é facultativa da Loja, ou seja, se a Loja decidir que deve haver procissão, então
ela deverá ser feita regularmente. Caso contrário, não se faz, salvo quando a presença de
autoridades:

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A entrada do Grão-Mestre, em procissão, é obrigatória. Dá-se, de modo especial, após a
leitura e confirmação da ATA. (APÊNDICE B)
Nota:
Quando a loja não utilizar as procissões de ingresso e saída todos os IIr. Adentram à Loja
pela porta Sul e aguardam respeitosamente em pé nos seus respectivos lugares o inicio
dos trabalhos.

3.3- Apresentação da Carta Constitutiva.

A Carta Constitutiva da Loja é apresentada antes de se iniciarem


os trabalhos de abertura e logo após a execução da música (se
houver).
Nas reuniões regulares de Loja aberta, não é necessário abrir a
Carta Constitutiva para mostrá-la ao Secretário. Basta anunciar:
“Irmão Sec., a Carta Constitutiva está presente na Loja para
inspeção dos Irmãos, nesta ou em qualquer outra ocasião.” para
que ele registre na ATA que a carta foi apresentada. Portanto, abri-
la ou não pode ser uma opção do Venerável mestre.
Nas cerimônias ela deve ser aberta nas seguintes situações:
Quando mostrada ao Candidato numa Iniciação;
Quando for entregue nas mãos do novo Venerável mestre numa
Instalação.

3.4- Abertura Ritualística

3.5- Leitura e confirmação da ATA

A leitura e a confirmação da ATA da última reunião regular da Loja


não devem ser dispensadas, mesmo quando constar na Ordem Do
Dia as cerimônias de Iniciação, Passagem, Elevação e Instalação
do Venerável Mestre.
Nota:
Todas as ATAS são lidas no grau de aprendiz pois não se discute segredos.

3.6- Recebimento de Cartas e Comunicações


Durante a leitura do expediente (cartas e comunicações), o Sec. só
lê a correspondência comum, previamente designada pelo V.M..
O Sec. se coloca em pé, dá o P, faz o Sn. de Apr., que desfaz, e
inicia a leitura do expediente em pé.

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3.7- Ordem do Dia (agenda)

São os assuntos centrais da reunião. Por exemplo: Iniciação,


Passagem, Elevação, Filiação, Instalação do Venerável Mestre,
Votação de candidatos, Confirmação de decisões das reuniões
administrativas, Palestra, Conferência ou Instrução.
Nota:
Palestras, Conferências ou Instrução, são realizadas com a Loja em descanso. Terminado
o assunto a Loja retorna aos trabalhos, conforme o ritual.
A chamada para o descanso pode ser feita, também, para confraternização entre os
Irmãos. Por exemplo: Uma Ceia leve ou um Lanche rápido. Nestes casos, não é permitido
o uso de bebidas alcoólicas.
A Loja deve realizar ensaios ritualísticos no Primeiro, Segundo e Terceiro Graus, antes
das Cerimônias de Iniciação, Elevação, Passagem e Instalação do Venerável mestre. No
“RITUAL TRABALHO DE EMULAÇÃO”, esses ensaios são chamados de Instrução. Neste
caso, os Irmãos não usam paramentos.

3.8- Levantamentos

3.8.1- Primeiro levantamento:


São tratados os assuntos da Ordem Maçônica.
3.8.2- Segundo levantamento:
São tratados os assuntos do Grande Oriente do Paraná. Neste
levantamento são lidos os ATOS, DECRETOS e Correspondência
Oficial (Boletim Oficial) do Grão-Mestre. Comunicações da COMAB
e da CMI.
3.8.3- Terceiro levantamento:
São tratados os assuntos da Loja e os assuntos pessoais e da bem
querença entre os Irmãos. Neste levantamento são feitas, também,
as proposições de candidatos (Iniciação, Filiação), propostas à
Loja, pequenas comunicações e agradecimentos.
Nota:
Toda proposta deve ser secundada por outro Irmão, caso contrário, não será considerada.
Não deve haver nenhuma discussão a respeito das qualidades do candidato em Loja
aberta. O proponente simplesmente apresenta o candidato, descrevendo os dados
principais, sem nenhuma discussão ou questionamento. A análise do candidato será
realizada na reunião administrativa da Loja, assim como sua aprovação. Retorna a Loja
para confirmação.

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3.9- Sacola de Benevolência.

O Primeiro Diácono circula a Sacola de Benevolência começando


pelo Venerável Mestre e depois segue, sem formalidades, para aos
demais. Havendo muitos Irmãos no Templo o 2ºDiác. auxilia com a
segunda bolsa.

Nota:
Esta é uma questão para a Loja decidir: se houver a circulação da sacola durante os
trabalhos, este é o momento apropriado. A Loja pode decidir que a Sacola de
Benevolência ficará postada na porta do Templo, após o encerramento dos trabalhos.
Neste caso, quem apresenta a sacola é o Esmoler.

3.10 - Encerramento

Será sempre formal, seguindo-se o ritual.


Saída dos Principais Oficiais, conforme ritual específico, se a Loja
adotar a Procissão de Encerramento (APÊNDICE B).
Saída dos Irmãos e visitantes, sem formalidades, após a saída dos
Principais Oficiais.

4. O Malhete

Onde aparece o sinal ( ) dar uma batida apenas, a menos que o


sinal seja repetido. Neste caso, o número de batidas segue a
quantidade de sinais repetidos.
O Malhete deve ser utilizado de maneira digna e mantido o ritmo
adequado. Só é usado para desferir batidas, conceder e cassar a
palavra, abrir e fechar os trabalhos. As batidas executadas pelo
1ºV. e 2ºV. não podem ser mais fortes, em hipótese alguma, do
que as batidas desferidas pelo V.M..
Em outras situações, o Malhete repousa sobre o Pedestal.

5. Abertura do VLS e sobreposição do E. e C.

O VLS (Volume da Lei Sagrada) é aberto sobre o pedestal do V.M.


pelo Past Master Imediato - PMI ou pelo Capelão de modo que a
impressão fique na posição de leitura do V.M..
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O E. e o C. são colocados sobre a página d., como vista pelo V.M.,


sendo o â. do E. e as ps. do C. direcionados para a base da página
e para o V.M., exceto no momento em que o Cand. presta seu
juramento; nessa ocasião, o VLS deve estar voltado para ele, com
as ps. do C. e o vértice do E. assim também direcionados.
Nota:
Na abertura ou no encerramento do VLS não há trecho para leitura, em hipótese alguma.
O PMI, após abrir o VLS e sobrepor o E. e o C., apenas inclina, levemente, a cabeça (não
o tronco) para frente e para baixo e retorna para seu lugar.
O E. e o C. deve ser de tamanho proporcional a uma página do VLS sobre a qual são
sobrepostos, permitindo que uma delas permaneça livre e que o VLS possa ser fechado,
por ocasião da chamada para o descanso, sem que a sobreposição do E. e do C. seja
desfeita.

6. Movimentação

A nenhum Irmão é dado movimentar-se em Loja aberta sem o


acompanhamento de um dos Diáconos ou do D.C. ou A.D.C.
O “Esquadramento” só ocorre nas cerimônias (Iniciação, Passagem
e Elevação) e quando claramente especificado no Ritual durante as
perambulações.
Fora das Cerimônias, não há um sentido obrigatório de caminhar.

7. Pronunciamentos

Recomenda-se absoluta proibição de qualquer pronunciamento em


Loja até que a ATA tenha sido lida, confirmada e assinada. É
vedado aos IIr.: Tecer considerações, apartear ou rebater
declarações de IIr. Fazer críticas, elogiosas ou não,a trabalhos de
IIr., apresentados em L.. Justificar ausência de IIr. Inclusive a sua,
aos trabalhos da L..

8. Chamamento para o Descanso e do Descanso para o


Trabalho

Quando a Loja for colocada em descanso, a chamada para o


trabalho se faz pelo o D.C. que percorre o recinto e informa o

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término da recreação, se não houver outro método de chamamento


tais como cigarras, campainhas e etc.
Os Irmãos podem adentrar ao Templo desvestidos de seus
aventais e vesti-los dentro da Loja. Nas procissões os Irmãos
devem estar vestidos com seus aventais.

9. Retardatários

G.E. - dá as batidas do grau em que a Loja está aberta.

G.I. - no momento conveniente, com Pas. e Sn., defronte de sua


cadeira, anuncia as batidas ao 2ºV..

GI - Irmão 2ºV., batem à porta do Templo.

2ºVig. – (sentado, responde com uma única batida)

G.I. - vai até a porta da Loja e depois de certificar-se do motivo das


batidas, volta ao seu lugar e com Pas. e Sn., anuncia o retardatário
para o V.M., dando somente seu nome (não fala que pede
admissão ou qualquer coisa parecida). Se houver mais de um
Irmão, anuncia o nome do mais graduado.

G.I. - V.M., é o Irmão (nome), (acompanhado de outro Irmão ou


mais dois Irmãos e etc.).

V.M. - (ordena a admissão)

G.I. - (volta à porta, abre-a, dando entrada ao Irmão retardatário


que se coloca à esq. do 1ºV.)

Retardatário dá o Pas e executa todos os Sns. até aquele em que a


Loja está aberta.

Todos - aplaudem com uma batida da m. d. espalmada sobre a


perna direita.

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DC. - conduz o Irmão até o lugar designado, rompendo a marcha


com o p. e. Então retorna ao seu posto e senta-se.

G.I. - volta à frente de sua cadeira e senta-se.

Nota:Não se prevê o atraso de autoridades ou visitantes.

10. Saudação e Aplausos em Loja

A saudação às dignidades e autoridades presentes é feita


após a aprovação dos registros (ATA) pelo D.C. acompanhado por
todos os Irmãos em pé, exceto os homenageados.
Os aplausos em Loja são feitos com os Irmãos sentados e
guiados pelo D.C.. Todos, inclusive o V.M., batem uma única vez
com a m. d. sobre a cx. da p. d., com ruído.
Os aplausos em Loja são procedidos nos seguintes momentos
e ocasiões:
Após o encerramento de uma Palestra;
Após o término de uma Alocução do Ritual numa Cerimônia (seja
pelo V.M. ou por outro Irmão encarregado de fazê-la);
Após a Apresentação dos Instrumentos de Trabalho (em qualquer
grau);
Quando um Irmão Retardatário entra na Loja e saúda o V.M. com o
Sn. do Grau (a partir da e. do 1ºV..);
Na Cerimônia de Iniciação quando os Candidatos retornam à Loja
vestidos;
Após a Alocução de um Irmão do quadro ou visitante.

11. Levantamentos

Há três períodos distintos em que os Irmãos fazem uso da palavra


e que são anunciados pelo V.M. nos levantamentos.
A cada período o V.M. ( ) sendo respondido pelos Vigilantes. Faz o
anúncio e os Irmãos que desejam falar ficam à Ordem, até que o
Irmão Sec. inscreva seus nomes, voltando a sentar-se.
O V.M. concederá a palavra a seu exclusivo critério, podendo,
inclusive, negá-la .
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

Para falar não há ordem estabelecida para concessão da palavra.


Pode falar um Irmão do Oriente, depois outro de qualquer lugar da
Loja, isto é, não há precedência, com exceção do Grão-Mestre que
é o último que fala. Depois dele ninguém mais fala. Só o V.M. para
encerrar os trabalhos.
Quando concedida a palavra o Ir. fica de pé e a ordem, saúda as
luzes e autoridades e mantêm o sinal carregado sendo facultado ao
V.M. mandar descarregar o sinal a exceção os VVig. P.M. e G.M.
Os Vigilantes solicitam a palavra com uma batida de Malhete a qual
lhes é concedida também com uma batida de Malhete dada pelo
V.M. e falam sentados.
No segundo levantamento, se houver alguma mensagem oficial ou
Decreto do Grão-Mestre para ser lido, o DC. pede aos Irmãos que
fiquem em pé e à ordem. Para isso deve ser previamente
informado pelo Secretário.
Havendo visitante(s), o V.M. orienta de como solicitar a palavra,
sempre no terceiro período.
Quando a Loja for posta em descanso, os levantamentos serão
reunidos num único período.

V.M. ( ) - Levanto pela única vez, reunindo os três levantamentos


neste, para perguntar se algum Irmão tem algo a propor para o
bem da Franco-Maçonaria em geral ou desta Loja (nominar) para
assuntos pessoais, da benquerença entre Irmãos e relativos à
presente reunião.

12. Assuntos Administrativos, Profanos ou Debates.

Nenhum assunto administrativo pode ser discutido em Loja


aberta. Esses assuntos são debatidos nas reuniões administrativas
que devem ser realizadas, no mínimo, uma vez por mês.
Também não são permitidos debates, maçônicos ou não, em Loja
aberta, em nenhuma hipótese.
É vedado aos Irmãos:
Tecer considerações, apartear ou rebater declarações de Irmãos;
Fazer críticas, elogiosas ou não, a trabalhos de Irmãos,
apresentados em Loja;

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

Justificar ausências de Irmãos, inclusive a sua, aos trabalhos da


Loja.

13. Trabalhos nos Três Graus

Os trabalhos são sempre abertos no Primeiro Grau e só então, se


for o caso, abertos no Segundo e no Terceiro Grau e antes dos
Levantamentos.
O Encerramento dar-se-á então no Terceiro Grau, a seguir no
Segundo e, finalmente no Primeiro Grau, com o conseqüente
Encerramento da Loja.
A transformação da Loja para o Grau superior se fará de acordo
com o disposto neste Ritual.

14. Reversão da Loja para qualquer Grau

V.M. – Irs., em virtude dos poderes em que estou investido, reverto


a L. ao Grau........( ) (do grau no qual a L. foi revertida).
VVs. – ( ),
G.I. – ( )
G.E. – ( )
D.C. - Cuida da T.D.,
P.M.I. (ou Cap.) - ajusta E. e C..

15. Anúncio de Visitantes e Agradecimentos

Antes da abertura da Loja, o V.M. pode agradecer a presença de


todos e anunciar o nome dos visitantes especiais.
Findo a palavra franca o V.M. saúda os Irmãos visitantes e
transmite a mensagem final. A seu critério, poderá delegar esta
tarefa ao Cap. que fará uso da palavra em pé.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

16. Explicação adicional do avental do 1º Grau

Observarás que este Avental é feito da pele de Cordeiro e como o


Cordeiro tem sido desde tempos imemoriais, reconhecido
universalmente como emblema de pureza e inocência, serás
lembrado por isso daquela pureza de vida e ações que devem
sempre distinguir um Franco-Maçom, o que é essencial para
ganhardes admissão àquela Grande Loja acima onde o Santificado
sempre descansa em paz eterna.
Espero que possais viver por muitos anos usando essa insígnia
para vosso prazer, proveito para a Ordem e honra para Loja na
qual fostes iniciado, e permita-me ainda mais exortar-vos para
nunca desonrá-la, pois estareis seguro que ela nunca vos
desonrará.

17. Observações finais

A TD. repousa numa espécie de cavalete, defronte ao pedestal do


2ºV. sempre relativa ao grau em que a Loja estiver trabalhando.
Deve ser colocada pelo 2ºDiác. Ela pode, também, ser colocada
logo à frente e um pouco a direita da cadeira do 2ºDiác.
Sobre o Pedestal do 1ºV. são colocados o Malhete e a coluneta de
Ordem Dórica.
Sobre o Pedestal do 2ºV. são colocados o Malhete e a coluneta de
Ordem Coríntia.
O B. de aj. colocado adiante do pedestal do V.M. permanece
sempre no mesmo lugar; aquele que está ao lado do pedestal do
1ºV., é colocado junto a parede Ocidental e deslocado para o canto
NO. do Pavimento Mosaico em todas as Cerimônias onde o
candidato tem que aj., no momento da Prece.
Os Pedestais do V.M., 1ºV. e 2ºV. devem ser colocados sobre
estrados de apenas um degrau e devem ser móveis, isto é
podendo ser movimentados quando o Templo for usado para
Cerimônias.
Obs.:Neste ritual as letras em vermelho são instruções e em itálico são adaptações ao
português para melhor condução dos trabalhos
Importante:
É praxe universal, que o RITUAL TRABALHO DE EMULAÇÃO não seja lido em loja, mas
sim, que a locução seja feita “de cor” pelos Oficiais do quadro.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

ABREVIATURAS

Ad. - Admiração J. – Joelho,


Af. - Aflição Jur. - Juramento
A.F.M. - Aprendiz Franco L. - Loja
Maçom Lp. - Lápis
Apr. - Aprendiz Lz. - Luz
Av. - Avental M. - Mestre, Mão
B. Aj. - Banco de Ajoelhar Malh. - Malhete
C. - Compasso M. I. - Mestre Instalador
Cand. - Candidato M. F. M. - Mestre Franco -
Cap. - Capelão Maçom
C. F. M. - Companheiro M. M. - Mestre Maçom
Franco – Maçom M. P. - Maço Pesado
ch - chinelo Ni. - Nível
Cob. – Coberto (o T. está Obr. - Obreiro
Cob) Oc. - Ocidente
Col. - Coluna Or. - Oriente
Comp. - Companheiro Org. - Organista
Cor. – Coração p. - Primeiro, Pé, Perna
Cx. – Coxa Pas. - Passo
cs - calcanhares Pd. - Pedestal
M. C. - Mestre de Cerimônias 1ºDiác. - Primeiro Diácono
E. - Esquadro P. E. - Pórtico de Entrada
Esc. - Escada Pe. - Penal
Esp. - Espiga P. M. - Past Master
F. - Fidelidade P. M. I. - Past Master
Fr. Maç. - Franco - Maçom / Imediato
Franco - Maçonaria Pt. – Peito
G. I. - Guarda Interno pu – punhal
G. E. - Guarda Externo ps – ponta, pontas
Gr. e Sol. Jur. - Grande e 1ºV. - Primeiro Vigilante
Solene Juramento Pr. - Prumo (régua de )
Gr. Ou R. Sin. - Grande ou Ps. - Passe
Real Sinal Rev. - Reverência
H. A . - Hiram Abif R. S. - Rei Salomão
Hr. - Horror 2ºDiác. - Segundo Diácono
Ir. – Irmão S.- Sagrado
IIr. - Irmãos s – sapato,
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Sec. - Secretário T. D. - Tábua de Delinear


Seg. - Segurança, Segundo Tes. - Tesoureiro
Segr. - Segredo Toq. - Toque
Sep. - Sepultura Tr. - Trena
Sn. - Sinal Trap. - trapeira
Sp. - Simpatia V. L. S. - Volume da Lei
2º V. - Segundo Vigilante Sagrada
T. - Templo V.M. - Venerável Mestre

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PLANO DO TEMPLO

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PRELIMINARES

- As Procissões para dentro ou para fora da Loja devem ser feitas


conforme estabelecido pelo costume, podendo a juízo do V.M.
serem dispensadas. Neste caso, os IIr. devem adentrar a Loja
somente pela porta S, “vestir a L" e aguardar informal, mas
respeitosamente, o início dos Trabalhos.
- A procissão para adentrar a Loja é uma questão inteiramente para
a Loja decidir.
Estando todos na ante-sala, o DC. organiza a o cortejo e/ou a
procissão.
- Entrada do cortejo em Loja dar-se-á pela porta Sul, caso seja por
procissão a entrada será pela porta Norte.
- Estando todos em pé nos seus lugares “vestem a Loja”, quando
tudo estiver pronto para o início da sessão o 1ºV.. faz um Sinal ao
V.M.
- Todos se sentam
- O Ir. 1ºV.. autoriza o Ir. Org. a execução de uma peça musical (a
peça musical será limitada em 3min.) e apagar das luzes.
(devendo ficar somente acessas o Delta G).
- Finda a peça musical o Ir. Cap. faz uma pequena oração
(permanecendo as luzes reduzidas) e no final todos os IIr dizem:
Assim Seja!
- As luzes retornam e todos ficam em pé sem sinal em seus
lugares.

V.M. – ( ).

1ºV. – ( )

2ºV. – ( )

V.M. - Ir. Sec., a Carta Constitutiva está presente na Loja para


inspeção dos IIrm., nesta ou em qualquer outra ocasião

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22
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

ABERTURA RITUALISTICA

V.M. - ( )

1ºVig. - ( )

2ºVig. - ( )

V.M. - IIr. Ajudai-me a abrir a Loja.

V.M. - Ir. (ao 2ºV., chamando-o pelo nome), qual é o primeiro


cuidado de todo Franco - Maçom?

2ºVig.. - Ver que a L. esteja devidamente cob.

V.M. – Ir. (ao 2ºV.., chamando-o pelo nome) Ordenai que se cumpra
essa obrigação.

2ºVig.. - Ir. (ao G.I. pelo nome), vede que a L. fique devidamente
cob.

G.I. (dirige-se à porta Norte e, sem abri-la) ( ); (recebendo igual


resposta do G.E.)

G.I. - Ir. (sem Sin., diz ao 2ºV.. pelo nome), a L. está devidamente
cob.

2ºV. - ( ) Ir. (sem Sin. diz ao V.M., chamando-o pelo nome), a L. está
devidamente cob.

V.M. - Irmão (1ºV., chamando-o pelo nome), nosso cuidado


seguinte?

1ºV. - Ver que apenas Franco - Maçons estejam presentes.

V.M. - À ordem meus IIr., como Franco-Maçons no Primeiro


Grau.
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23
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

(Os IIr., com Pas., ficam à ordem como Aprs.)

V.M. - Ir. 2ºV., quantos oficiais principais existem na L.?

2ºV. - Três; o V.M., o 1ºV. o 2ºV..

V.M. - Ir. 1º V., quantos oficiais ajudantes existem?

1ºV. - Três, além do G.E., a saber - o 1ºDiác., o 2ºDiác. e o G.I.

V.M. – Ir. 2ºV.. - O lugar do G.E.?

2ºV. - Junto à porta da L., do lado de fora.

V.M. – Seu dever?

2ºV. - Armado de uma espada desembainhada, impedir a


entrada de intrusos e Prof. à Franco - Maçonaria e verificar se
os Cands. estão corretamente preparados.

V.M. – Ir. 1ºV. - O lugar do G.I.?

1ºV. - Junto à porta, do lado de dentro.

V.M. - Seu dever?

1ºV. - Admitir os Franco-Maçons mediante prova, receber os


Cands., na devida forma e obedecer as ordens do 2ºV..

V.M. – Ir. 2ºV. - O lugar do 2ºDiác.?

2ºV. – À direita do 1ºV.

V.M. – Seu dever ?

2ºV. - Levar do 1º ao 2ºV. todas as mensagens do V.M. e


verificar que as mesmas sejam prontamente obedecidas.

V.M. – Ir. 1ºV. - O lugar do 1ºDiác.?


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24
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

1ºV. – À direita, ou próximo à direita do V.M.

V.M. - Seu dever ?

1ºV. - Levar todas as mensagens e comunicações do V.M. ao


1ºV.. e aguardar o retorno do 2ºDiác.

V.M. – Ir. 2ºV., onde é o vosso lugar em L.?

V.M. - No S., V.M.

V.M. - Por que sois aí colocado ?

2ºV. - Para assinalar o Sol no meridiano, chamar os IIr. do


trabalho para o descanso e do descanso para o trabalho, para
que proveito e satisfação seja o resultado.

V.M. – Ir. 1ºV., vosso lugar em L.?

1ºV. – No Oc., V.M.

V.M. – Por que sois aí colocado?

1ºV. – Para assinalar o ocaso do Sol; fechar a L. por ordem do


V.M. após verificar se todos os IIr. receberam seus salários.

V.M. – Ir. 1ºV. (ou Cap. ou P.M.I) , o lugar do V.M.?

1ºV. (ou Cap. ou P.M.I) – No Or., V.M..

V.M. – Por quê?

1ºV. (ou Cap. ou P.M.I) – Assim como o Sol nasce no Or. para
abrir e iluminar o dia, assim também o V.M. é colocado no Or.,
para abrir a L., mandar os IIr. para o trabalho e instruí-los na
Franco - Maçonaria.

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25
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

V.M. – IIr., estando assim a L. devidamente formada, antes de


declará-la aberta,

Cap. (Se indicado) – “Invoquemos o auxílio do G.A.D.U. em


todos os nossos empreendimentos; possam nossos trabalhos
iniciados assim em ordem, serem conduzidos em paz e
encerrados em harmonia.”

Todos – Assim seja!

V.M. – Em nome do G.A.D.U. declaro a L. devidamente aberta


(Todos desfazem o Sin.) para os objetivos da Franco-Maçonaria.
no Primeiro Grau.

V.M. - ( )

1ºV. - ( ) (levanta sua coluna)

2ºV.. - ( ) (abaixa sua coluna)

2ºDiác. - Expõe a T.D.

G.I. - ( ) (na porta NORTE, pelo lado de dentro)

G.E. - ( ) (na porta NORTE, pelo lado de fora)

Cap. - (ou o P.M.I.), abre o V.L.S. que deve ficar em posição de


leitura para o V.M. , coloca os ps. do C. sob o E. e saúda.

Os IIr. sentam-se sem necessidade de ordem, após o V.M.


havê-lo feito.

FIM DA ABERTURA RITUALISTICA


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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

LEITURA E CONFIRMAÇÃO DA ATA

V.M. ( ) – IIr., peço vossa atenção enquanto nosso Ir. Sec. lê


para nós os registros de nossa última Reunião.

(O Secretário coloca-se em pé, dá o P., faz o Sn. de Aprendiz,


que desfaz, e inicia a leitura do expediente em pé).

O Sec. Lê os Registros.

V.M. ( ) – IIr., ouvistes a leitura dos Registros de nossa última


reunião regular da L., todo aquele que os julgar dignos de
confirmação manifeste isso à maneira usual entre Franco -
Maçons.

Os IIr. o fazem.

V.M. – Os em contrário?

Os Registros, quando confirmados, são então assinados


primeiramente pelo Sec., V.M. e Cap.

RECEBIMENTO DE CARTAS E COMUNICAÇÕES

(O secretário coloca-se em pé, dá o P., faz o Sn. de Aprendiz,


que desfaz, e inicia a leitura das correspondências não oficiais
em pé).

ORDEM DO DIA (agenda)

Iniciação, Passagem, Elevação, Filiação, Instalação do


Venerável mestre, Votação de candidatos (Escrutínio Secreto),
Confirmação de decisões das reuniões administrativas,
Palestra, Conferência, Preleção e Ensaios.
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27
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

LEVANTAMENTOS

V.M. – ( )

1ºV. – ( )

2ºV. – ( )

V.M. – Levanto-me pela primeira vez para perguntar se algum


Ir. tem algo a propor para o bem da Franco - Maçonaria em
geral ou esta L. (nominar) em particular, neste primeiro período
para assuntos Universais da Ordem Maçônica.
(Os IIr. que se habilitarem a falar levantam-se e ficam à Ordem
até que o Ir. Séc. registre sues nomes e sinalize,
discretamente, que podem se sentar.)

V.M. – ( )

1ºV. – ( )

2ºV. - ( )

V.M. – Levanto-me pela segunda vez para perguntar se algum


Ir. tem algo a propor para o bem da Franco - Maçonaria em
geral ou esta L. (nominar) em particular, neste segundo período
para assuntos do Grande Oriente do Paraná.
(Os IIr. adotam o mesmo procedimento anterior. Aqui podem
ser feitas comunicações, propostas, informações, ou leitura de
correspondências oficiais do Grão Mestre, Decretos, Leis
(boletim oficial) e outras correspondências previamente
autorizadas pelo V.M.).

V.M. – ( )

1ºV. – ( )

2ºV. - ( )
28
28
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

V.M. – Levanto pela terceira vez para perguntar se algum Ir.


tem algo a propor para o bem da Franco-Maçonaria em geral
ou esta L. (nominar) em particular, neste terceiro período para
assuntos da Loja, pessoais e da bem querência entre os IIr.
(Neste período podem ser feitas propostas à L., proposições
de candidatos, pessoais, pequenas comunicações e
agradecimentos.)

“V.M. ( ) - Levanto pela única vez, reunindo os três


levantamentos neste, para perguntar se algum Irmão tem algo
a propor para o bem da Franco-Maçonaria em geral ou desta
Loja (nominar) para assuntos pessoais, da benquerença entre
Irmãos e relativos à presente reunião.”

SACOLA DE BENEVOLÊNCIA

V.M. - Ir.1ºDiác., podeis levantar a Sacola de Benevolência.

O 1ºDiác. (que não esquadra a L. e não porta a vara de ofício)


levanta o tronco começando pelo V.M. e depois, sem
formalidades, para os demais, sendo entregue, no final da
coleta, ao Tesoureiro para conferencia e anunciar o valor.

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29
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

ENCERRAMENTO

V.M. - ( )

1ºV. - ( )

2ºV. - ( )

V.M. – IIr., ajudai-me a fechar a L.


(Todos se levantam e ficam sem Sn.).

V.M. – Ir. 2ºV., qual é o constante cuidado de todo Franco -


Maçom?

2ºV. – Verifica-se se a L. está cob.

V.M. – Ir. 2ºV. Ordenai que esta obrigação seja cumprida.

2ºV. – Ir. G.I. verificai se a L. está cob.

G.I. - ( ) (na porta norte).

G.E. - ( ) (na porta norte).

G.I.- (dá Pas. e com Sin. de Apr.) – Ir. 2ºV., a L. está cob.
(baixa o Sn.)

2ºV. ( ) (da o Pas. e Sn.) – V.M. a L. está cob. (baixa o Sn.)

V.M. – Ir. 1ºV., o cuidado seguinte?

1ºV. – Ver que os IIr. se apresentem a ordem como Franco-


Maçons.

V.M. – A ordem IIr., como Franco-Maçons no Primeiro Grau.


(Todos os IIr. dão o Pas. e Sn. como Aprs.)

V.M. – Ir.1ºV., onde é vosso lugar constante na L.?

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30
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

1ºV. – No Oc., V.M.

V.M. – Por que sois ai colocado ?

1ºV. – Assim como o sol se põe no Oc. para encerrar o dia,


assim está o 1ºV.. colocado no Oc. para fechar a L. pôr ordem
do V.M., certificando-se de que todos os IIr. receberam seu
salário.

V.M. - (ou Capelão) – IIr. antes de fechar a L., vamos com toda
reverência e humildade expressar nossa gratidão ao G.A.D.U.
pelos favores já recebidos; que Ele continue a preservar nossa
Ordem, cimentando-a e adornando-a com toda virtude moral e
social.

TODOS – Assim seja!

V.M. – Ir. 1ºV., os trabalhos da noite estando terminados,


tendes minha ordem para fechar a L.

V.M. – ( ) (com a m. e. para manter o Sn.)

1ºV. – IIr em nome do G.A.D.U. e pôr ordem do V. M., (todos


desfazem o Sn.) fecho a L.

1ºV. ( ) (e baixa sua coluna).

2ºV. – A L. estando fechada, anuncio que nosso próximo


encontro será em ....... exceto emergência, da qual todos os IIr.
terão a devida notificação.

2ºV. - ( ) (e levanta sua Col.)

2ºDiác. - (vira a T. D.)

G.I. -( ) (na porta norte)

G.E. - ( ) (na porta norte pelo lado de fora)


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31
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

Cap. ou P.M.I. - (Fecha o V.L.S.)

Cap. ou P.M.I. – IIr., nada mais resta, senão de acordo com


antigo costume, guardar nossos Segredos em repositório
seguro e sagrado, unindo a este ato F., F., F..
(Bate no seu peito e. com a m. d. cada vez que pronuncia estas
palavras, os IIr. fazendo igualmente. Os Castiçais são
apagados neste momento).

FIM DA CERIMÔNIA DE FECHAMENTO DA LOJA


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32
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

CERIMÔNIA DE CHAMADA DO TRABALHO PARA O


DESCANSO

V.M. – ( )
1º Vig. – ( )
2º Vig. – ( )
V.M. – Principais oficiais em pé.
V.M. – Ir. 2º Vig, que horas são?
2º Vig. – Já é tarde V.M.
V.M. – Qual é o vosso dever?
2º Vig. – Chamar os IIr. do trabalho para o descanso.
V.M. – Tende a bondade de fazê-lo.
2º Vig. – IIr., o V.M. ordena que pareis o trabalho, indo
para o descanso. Conservai-vos à distância de poderdes
ser chamados a fim de voltardes no devido momento, para
que proveito e prazer seja o resultado – ( ) (e levanta sua
Col.)
1º Vig. – ( ) (e baixa sua Col.)
V.M. – ( )
Cap. ou P.M.I. - fecha o V.L.S. mantendo o E & C na
posição;
2º Diác. - fecha a T.D.
CERIMÔNIA DE CHAMADA DO DESCANSO PARA O
TRABALHO

V.M. – ( )
1º Vig. – ( )
2º Vig. – ( )
V.M. – Principais Oficiais de pé. (Os três levantam-se).

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33
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

V.M. – Ir. 2º Vig., que horas são?


2º Vig – É mais que tempo, V.M.
V.M. – Vosso dever?
2º Vig – Chamar os IIr. do descanso para o trabalho.
V.M. – Tende a bondade de fazê-lo.
2º Vig. – IIr. , o V.M. ordena que pareis o descanso e
volteis para o trabalho, para prosseguirdes com vossos
deveres maçônicos. – ( ) (e baixa sua Col.).
1º Vig. – ( ) (e levanta sua Col.)
V.M. – ( )
P.M.I. ou Cap. - abre o V.L.S. –
2º Diác. abre a T.D.
Os Principais Oficiais sentam.

CERIMÔNIA DE FILIAÇÃO E/OU REFILIAÇÃO

A Loja estará aberta no 1º. Grau. Após a leitura a leitura da ata,


o V.M. anuncia a realização da cerimônia para qual o Cand.
terá sido informado e aguarda na ante-sala do Templo.

V.M. – Meus IIr. Hoje estaremos procedendo a filiação (ou


refiliação) do nosso Ir. (s) (nome).

O G.E. introduz o Cand. e o G.I. recebe passanso-o para o


2º.Diác. se for Apr., e para o 1º.Diác. se C.F.M. ou M.M. Feita a
saudação o Diác. Tomará a m. d. do Cand. e se colocará com
ele à esq. Do 1º.Vig sem nada dizer.

V.M. – Ir. (nome), o que quereis?


Cand. – Ser admitido nesta loja.
V.M. – Em que grau solicitais?
Cand. – No (primeiro, no segundo ou terceiro) Grau.
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34
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

V.M. – Como provais possuir este Grau.


Cand. – Como o P., Sns, Pal., Toq. do meu grau.

Se tratar-se de C.F.M. ou M.M., o V.M. solicita que os Apr. e


eventualmente os C.F.M. cubram o Templo temporariamente. A
seguir, procede a reversão da Loja no grau pretendido.

V.M. – Aproximai do 2º.Vig e com o P e Sn de vosso grau e daí-


lhe a respectiva Pal.Sagr.

O Cand. é conduzido pelo Diác. À direita do 2º.Vig e na


preambulação quando passar em frente da cad. do V.M. o
saúda com P. e Sn do 1º. Grau

2º.Vig – Mestre, o candidato cumpriu perfeitamente vossas


ordens.

V.M. – IIr., vou admitir o nosso Ir. (nome) como Membro Ativo
desda Loja.

V.M. - IIr. DDiac.trazei ao pd. nosso Ir.(nome) para que ele


ratifique seu juramento.

O candidado e levado à frente da cadeira do V.M., ajoelha-se


comforme seu grau e coloca as mãos sobre o V.L.S. que
estará virada para ele e conforme seu grau.
Os DDiác. Cruzam as varas. Todos se levantam e fazem o Sn
de Fid., inclusive os DDiác.

V.M. – Ir. (nome) Aj. em vosso j. e. (se A.F.M., j.d. se C.F.M., e


ambos os j se M.M.). “Ratificai vosso(s) juramento(s)
anterior(es). Prometeis respeitar os Estatutos e Regulamentos
do Grande Oriente do Paraná e desta Augusta e Respeitável
Loja (nominar), submeter-se às suas decisões; aceitar a
autoridade do V.M.; cumprir as obrigaçõesque lhe forem
designadas e atender os seus chamamentos?”

Cand. – Sim

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35
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

V.M. – Em nome do G.A.D.U(se A.F.M., se C.F.M.- G.G.D.U, se M.M.


Altíssimo) e em virtude dos poderes de que estou investido
declaro o Ir. (nome) Membro Ativo desta Loja (nominar). Como
penhor de vossa fidelidade selai este compromisso com os
vossos lábios sobre o V.L.S.

Todos - Desfazem o Sn. de Fid.


Os DDiác descruzam as varas e as tranferem para a mão
direita..
O cand. se levanta e é levado à direita da cadeira do V.M.
Um dos Diác. permanece ao seu lado
O V.M. determina a reversão ao 1º.Grau e a reentrada dos IIr.,
se for o caso, que permanecem de pé.

V.M. – IIr., o Ir. (nome) foi admitido Membro Ativo desta Loja no
Grau de (..........) e como tal deve ser reconhecido.

Todos – “Nós o reconhecemos!”

V.M. – entrega ao Cand. os documentos exigidos e lhe da um


abraço simples.

V. M. – Meus IIr. saudemos o nosso novo Ir. do quadro.

Todos – batem uma única vez com a m. d. sobre o avental na


cx. da p. d com ruído

Diác. – conduz ao seu lugar.

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36
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO

Antes de iniciar a cerimônia de iniciação é conveniente deixar


disponível um banco de ajoelhar próximo ao 1ºV. e outro junto e na
frente da mesa do V.M..

Preparação do Candidato

A preparação do Cand. é de grande importância, ficando


geralmente a cargo do G.E. Se este não for bastante experiente,
um P.M. deve ser designado para cuidar do assunto.
O Cand. deve ser instruído a tirar o seu paletó e o colete se o usar;
arregaçar a manga direita da camisa até a altura do ombro; abrir a
camisa de forma a expor o pt. e.; arregaçar a perna e. da calça
expondo o j.; substituir o sapato direito por chi.
O Cand. deve ser instruído ainda, que não pode portar consigo
dinheiro, jóias, objetos metálicos ou valiosos.
O Cand. deve ser informado que será vendado antes de entrar na
Loja. A venda deve ser ajustada de modo que ele não possa
perceber coisa alguma. O nó de fixação deve ser de laçada simples
para facilidade de remoção. A extremidade da corda com nó
corrediço deve cair livremente pelas costas do Cand..
A conversação entre o G.E. e o G.I. e as respostas do Cand.
devem ser audíveis no interior da Loja.

O Cand. deve, também, assinar a Declaração (vide Apêndice “A”).

Funções dos Diáconos

O 1ºDiác. tem poucos deveres na cerimônia de iniciação. Deverá


colocá-lo em posição o B. Aj. e retirá-lo no momento oportuno; e
auxilia o 2ºDiác. na recepção e condução do Cand. e cruza sua
vara com a do 2ºDiác. durante a prece e o juramento.
Os deveres do 2ºDiác. nesta Cerimônia estão entre os mais
importantes em todo o Ritual. Ele deve orientar o Cand. o tempo
todo e ter em mente que até a restauração da Lz. o Cand. está

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impedido de ver.

37
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

O 2ºDiác. conduzirá o Cand. colocando-se à sua direita, a seguir


entrelaçará os dedos da sua mão esquerda com os da mão direita
do Cand. e então colocarão os antebraços na posição horizontal de
modo que o braço do 2ºDiác. fique atrás do braço do Cand. Se a
altura entre os dois for muito diferente, o 2ºDiác. pode segurar no
pulso do Cand. e neste caso o braço do Cand. encosta-se
levemente no ombro do 2ºDiác... Dessa maneira o controle sobre o
Cand. é quase completo.
O 2ºDiác. até a restauração da Lz., não deve largar a mão do
Cand., exceto para colocá-la na mão de outro Oficial durante a
Cerimônia, recebendo-a sempre cuidadosamente de volta. Não
deve segurar a mão do Cand. durante a prece, nem durante o
juramento. Entretanto, deve ter em mente que alguns Cands.
podem perder o equilíbrio ao serem vendados e neste caso eles
deverão ser seguros, excepcionalmente.
O 2ºDiác. deve ensaiar os passos que ele deve ensinar ao Cand.
para se dirigir ao Or.. Algumas Lojas fazem uma marcação no
chão. Quando eles forem bem executados, o Cand. chega ao b. de
aj. sem precisar dar passo adicional. A restauração da Lz. requer
prévio entendimento entre o V.M. e o 2ºDiác. O laço da venda deve
ser primeiramente solto e a venda conservada em sua posição até
o movimento final do Malhete do V.M..
A movimentação dos Diáconos nas perambulações é perfeitamente
explicada no ritual.
A Loja só é "esquadrada" durante trabalhos cerimoniais. Nenhum
outro movimento é “esquadrado”.
"Esquadramento" é entendido evitar-se andar em diagonal quando
os cantos da Loja são alcançados. Assim, atingindo-se um canto
da Loja numa perambulação, faz-se uma parada, dá-se um quarto
de volta para a direita e continua-se a perambulação até o próximo
canto. Ter sempre em mente que todo início ou reinicio de
perambulação sempre se faz com o pé esquerdo.
O 1ºV.. deve cuidar em ter um avental de Apr. ao seu alcance no
seu Pedestal antes do início da Cerimônia.

O Cand. deve ter sido regularmente proposto em L. aberta, em


reunião anterior. É então escrutinado e, o resultado sendo
favorável, o G.E. é instruído a preparar o Cand..

38
38
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

RITUALISTICA

G.E. - ( ) (na porta norte), espaçadamente.

G.I. - (com o Pas. e Sn.) – Ir. 2ºV., batem à porta.

2ºVig. - ( ) (levanta-se e, com Pas. e Sn.) - V.M., batem a porta.

V.M. - Ir. 2ºVig., perguntai quem deseja admissão.

2ºVig. - (baixa o Sn. e senta-se) Ir. G.I., verificai quem busca


admissão.

G.I. - (abre a porta e, sem sair, pergunta ao G.E.) Quem vem


convosco?

G.E. - O Sr. (nome), um pobre Cand. em trevas, que foi bem


recomendado, regularmente proposto e aprovado em L. aberta, e
vem agora de sua livre e espontânea vontade, devidamente
preparado, humildemente solicitando ser admitido aos mistérios e
privilégios da antiga Franco-Maçonaria.

G.I. - Como espera obter este privilégio?

G.E. - Com a ajuda de Deus, sendo livre e de boa reputação.

G.I. - Esperai, enquanto informo o V.M. (fecha a porta).

G.I. - (com Pás. e Sn.) – V.M. é o Sr. (nome), um pobre Cand. em


trevas que foi bem recomendado, regularmente proposto e
aprovado em L. aberta, e que vem agora de sua livre e espontânea
vontade, devidamente preparado, humildemente solicitando ser
admitido aos mistérios e privilégios da antiga Franco-Maçonaria.

V.M. – Ir. (ao G.I., chamando-o pelo nome), como espera ele obter
estes privilégios?

G.I. - Com a ajuda de Deus, sendo livre e de boa reputação.

39
39
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

V.M. - As informações sobre sua reputação já foram prestadas em


seu favor; podeis garantir, Ir., que ele está devidamente
preparado?

G.I. - Sim, V.M..

V.M. - Então, seja ele admitido na devida forma.


(O Cand. é colocado diante da porta aberta e o G.I. aplica-lhe o pu. no
pt.e.);

G.I. – (ao cand) Sente alguma coisa.


(depois da resposta afirmativa)

G.I. – (ergue o pu. acima da cabeça, para mostrar ao V.M. que cumpriu
o teste.)

2ºDiác. – (Toma o Cand. pela m.d. com sua e., e leva-o para diante do
B. Aj. próximo à e. do 1ºVig.).

1ºDiác. - Fica à e. do Cand..

V.M. – Sr. (nome), como nenhum homem pode tornar-se Maçom a


não ser que seja livre e de maior idade, pergunto-vos:
“sois livre e sois maior de idade?”

Cand. - (Sou)

V.M. – Sr. (nome), então, ajoelhai, enquanto as bênçãos do Céu


são invocadas sobre nossos trabalhos.

V.M. - ( )

1ºVig.- ( )

2ºVig.- ( )

Todos se levantam com Sn. de Rev..

2ºDiác. coloca a m.d. do Cand. na posição do Sn. de Rev..


Os DDiac. cruzam as varas sobre a cabeça do Cand., sendo a do 2ºDiác.
à frente.
40
40
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

Oração
(Pelo V.M. ou Cap.)

“Invocamos Teu auxilio, Pai-Todo-Poderoso, Supremo Regente do


Universo, a esta nossa reunião, e concede que este Cand. à
Franco-Maçonaria possa devotar sua vida a Teu serviço, de forma
a tornar-se um leal e fiel Irmão entre nós. Dá-lhe uma centelha de
Tua Divina Sabedoria, a fim de que, assistido pelos segredos de
nossa Arte Maçônica, ele possa melhor vislumbrar as belezas da
verdadeira divindade, para honra e glória de Teu Santo Nome.”

Todos – Assim Seja!

V.M. – Sr. (nome), em todos os casos de dificuldades e perigos, em


quem depositais vossa confiança?

Cand. - (orientado pelo 2ºDiác.) Em Deus.

V.M. - Fico feliz por constatar em vós uma fé tão sólida; confiando
em tão seguro apoio, podeis levantar-vos e seguir confiante o
vosso guia, com firme e não obstante humildade confiança pois
onde o nome de Deus (todos baixam o Sn. de Rev.) é invocado,
nenhum perigo pode atingir-nos.

O Cand. levanta-se, com a ajuda do 2ºDiác..


Todos os demais se sentam.

V.M. - ( )

1ºV. - ( )

2Vig. - ( )

V.M. – IIrm. do N., Or., S., e Oc., notai que o Sr. (nome), passará
diante de nós, para provar que é um Cand. devidamente preparado
para ser feito Franco-Maçom.

V.M. - ( )

41
41
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
O 2ºDiác. toma o Cand. pela m.d. leva-o pelo N., passa diante do V.M. no
Or., volta-se para o 2ºV. no S. e, com a m.d. do Cand., bate t.v. no o.d.
do 2ºV.
1ºDiác., entrementes, apanha o Pu. Que esta no Pd do 1ºV. e leva-o para
o V.M. tão logo o Cand. tenha passado pelo canto NE e então segue
diretamente para o seu assento.

2ºVig.- Quem vem convosco?

2ºDiác. - (com Pas. e Sn.) É o Sr. (nome), um pobre Cand. em


trevas, que foi bem recomendado, regularmente proposto e
aprovado em L. aberta , e vem agora de sua livre e espontânea
vontade, devidamente preparado, humildemente solicitando ser
admitido aos mistérios e privilégios da Franco-Maçonaria.

2ºVig.- Como espera ele obter estes privilégios?

2ºDiác. - Com a ajuda de Deus, sendo livre e de boa reputação.

2ºVig.- (levanta-se e toma a m.d. do Cand.) Entrai, livre e de boa


reputação. (devolve a m. do Cand. ao 2ºDiác.)

O 2ºDiác. leva-o para a d. do 1ºV.. e, com a m.d. do Cand., bate três v. no


ombro d. do 1ºV..

1ºVig. - Quem vem convosco?

2ºDiác. - (com Pas. e Sn.) É o Sr. (nome) um pobre Cand. em trevas,


que foi bem recomendado, regularmente proposto e aprovado em
L. aberta, e vem agora de sua livre e espontânea vontade,
devidamente preparado, humildemente solicitando ser admitido aos
mistério e privilégios da Franco-Maçonaria.

1ºVig. - Como espera ele obter estes privilégios?

2ºDiác. - Com a ajuda de Deus, sendo livre e de boa reputação.

1ºVig. - (levanta-se e toma a m.d. do Cand.) - Entrai, livre e de boa


reputação.

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42
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
O 1ºVig. devolve a m. do Cand. Ao 2ºDiác, que o leva para o lado e. do
1ºVig. e devolve a m. do Cand. à m.e. do 1ºVig.

1ºVig. - (segurando a m.d. do Cand. com sua m.e., dá Pas. e Sn.) V.M.
apresento-vos o Sr. (nome), um Cand. devidamente preparado para
ser feito Franco-Maçom.

V.M. - Ir. 1ºVig. vossa apresentação será atendida e, com esta


finalidade, vou fazer algumas perguntas ao Cand. que, espero,
responderá com sinceridade.

V.M.- Sr. (nome), declarais, sob vossa honra que não foste movido
por solicitação imprópria de amigos, nem contra vossa inclinação
pessoal, nem tampouco influenciado por motivos mercenários ou
outros menos dignos, e que é de vossa livre e espontânea vontade
que vos apresentais como Cand. aos mistérios e privilégios da
antiga Franco-Maçonaria?

Cand.- (sob orientação do 2ºDiác. em voz alta) – Assim declaro.

V.M.- Garantis ainda, sob vossa honra, que buscais estes


privilégios levado por uma opinião favorável preconcebida de nossa
instituição por um desejo de conhecimento, e uma vontade sincera
de prestardes maiores serviços aos vossos semelhantes?

Cand.- Assim garanto

V.M.- Ainda mais, prometeis solenemente, pela vossa honra que,


sem temor ou imprudência, perseverareis nas provas de vossa
iniciação e, uma vez admitido, trabalhareis e sustentareis os
antigos usos e costumes estabelecidos de nossa Ordem?

Cand.- Assim prometo.

V.M.- Ir. 1ºVig., ordenai ao 2ºDiác. que ensine o Cand. a dirigir-se


para o Pd. na devida forma.

1ºVig. - Ir. 2ºDiác., o V.M. ordena que ensineis o Cand. a dirigir-se


para o Pd. Na devida forma.
43
43
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
2ºDiác.- instrui o Cand. a sair com o pé esquerdo e leva-o
diagonalmente para uma posição em frente do V.M., a uma distância
aproximada de 1,0 m do pedestal. Ainda segurando a sua mão dá
instruções em voz baixa para que ele junte os pés, então girar seu pé
direito de modo a formar um E. (isto é, o pé esquerdo apontado para o
Or. e o direito para o Sul. As instruções devem ser claras não devendo
ser usada a vara para tocar os pés do Cand.).

2ºDiác. - (Em voz alta) - Daí um pequeno Pas. com o vosso p. e.


juntando os cs. na forma de um E.. Outro Pas. mais extenso,
juntando os cs. como antes. Ainda outro Pas. mais extenso,
juntando os cs. como antes.

O Cand. deve chegar ao pedestal para aj...-se sem precisar dar outro
passo, certificando-se que o pé esquerdo apontando para o Or. e o
direito para o Sul..

1ºDiác. - Levanta-se assim que o Cand. iniciar os t. passos e posta-se à


esquerda dele junto ao pedestal. Os três ficam voltados para o V.M.

V.M. - É meu dever informar-vos que a Maçonaria é livre e exige de


todo Cand. à participação de seus mistérios, uma inclinação
inteiramente livre; ela baseia-se nos mais puros princípios de
devoção e virtude, possuindo grandes e inestimáveis privilégios, e,
para assegurar esses privilégios a homens dignos, e somente a
eles, exige um juramento de fidelidade; asseguro-vos, porém, que
neste juramento nada há de incomparável com vossos deveres
civis, morais ou religiosos; estais, portanto, resolvido a prestar um
sol. jur., baseado nos princípios que acabo de expor, para guardar
inviolados os ss. e mistérios da Ordem?

Cand.- Estou.

(Se o Cand. não responder voluntariamente, o 2ºDiác. deverá dizer-lhe


em voz baixa “Respondei”. Supõe-se que o Cand. não dê a resposta por
sua livre e espontânea vontade e ele tem a liberdade de recusar; caso o
faça, a cerimônia não poderá continuar. Neste caso o Cand. será
retirado da Loja.)

V.M. - Aj. em vosso j. e., vosso p. d. disposto em E. (o Cand. faz);


dai-me vossa m. d. (o 2ºDiác. entrega-a) que a colocarei sobre o
V.L.S. (feito) enquanto a vossa m. e. ocupar-se-á em sustentar
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44
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

este C., uma pta. apontando para vosso pto. e. nu (o 1ºDiác. levanta
a mão esquerda do Cand.).

V.M. - Abre o C. em ângulo reto e coloca-o na m. e. do Cand. de tal


modo que uma perna fique na horizontal tocando seu pt. e. e a outra
perna fique na vertical apontando para cima.

V.M. - ( )

1ºV.- ( )

2ºV.- ( )

Todos - Levantam-se, dão o Pas e fazem o Sn. de F.

Diáconos - Transferem as varas de ofício para a mão esquerda, cruzam-


nas acima da cabeça do Cand., dão o Pas e fazem o Sn. de Apr..

V.M.. - Dizei vosso nome por completo e repeti depois de mim:

JURAMENTO

Eu, (Cand. diz seu nome completo), na presença do Grande


Arquiteto do Universo e diante desta digna, venerável e
regularizada Loja de Maçons Livres e Aceitos, regularmente
reunida e devidamente dedicada, de minha livre e espontânea
vontade, juro e prometo solene e sinceramente, por (com sua m. e.
toca a m. d. do Cand) e sobre (com sua m. e. toca o V.L.S.) este Livro,
que sempre vou guardar, ocultar e nunca revelar qualquer parte ou
partes, ponto ou pontos dos ss. ou mistérios de ou pertencentes
aos Maçons Livres e Aceitos na Maçonaria que tenham sido até
agora por mim conhecidos, sejam agora ou no futuro a mim
confiados, a menos que seja a um verdadeiro e leal Irmão ou
Irmãos, e nem mesmo para ele ou eles, senão depois da devida
prova, exame rigoroso e segura informação de um Irmão bem
conhecido de que ele ou eles são merecedores de tal confiança; ou
no contexto de uma Loja de Antigos Francos-Maçons justa, perfeita
e regular. Ainda mais prometo solenemente não escrever, compor,
esculpir, traçar, imprimir ou de qualquer outro modo descrever
esses ss., ou provocar ou permitir que tal seja feito por outros, se
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45
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

em meu poder estiver impedi-lo, sobre qualquer coisa móvel ou


imóvel sob a abóbada celeste por meio dos quais ou sobre eles
qualquer letra, símbolo, ou figura, ou o menor traço de letra,
símbolo, ou figura, possa tornar-se legível ou compreensível para
mim ou qualquer outra pessoa no mundo, de modo que nossas
artes secretas e ocultos mistérios possam ser impropriamente
conhecidos por meio da minha indignidade. Estes diversos pontos
eu juro solenemente observar, sem evasivas, subterfúgios ou
restrição mental de qualquer natureza, na certeza que na violação
de qualquer deles de ser marcado como indivíduo intencionalmente
perjuro, sem nenhum valor moral, totalmente indigno de ser
recebido nesta venerável Loja, ou em qualquer outra Loja
regularizada, ou sociedade de homens que considerem a honra e a
virtude acima das vantagens exteriores da posição social ou
fortuna. Assim me ajude Deus conservando-me firme neste meu
Gr.e Sol. Juramento de A.F.M.

Todos - baixam o Sn.

Diáconos - descruzam as varas e as transferem para a mão direita.

V.M. - retira o C. da mão do Cand.

1ºDiác. - abaixa a m. e. do Cand. para o lado.


A m. d. do Cand. permanece sobre o VLS..

V.M. - O que acabais de repetir poderá ser considerado tão


somente como uma solene promessa; como penhor de vossa
fidelidade e para torná-la num Sol. Jur., vós o selareis com vossos
lbs. sobre o V.L.S. (O Cand. assim faz).

2ºDiác. se for necessário, instrui o Cand. em voz baixa.

V.M. - Tendo permanecido por tão considerável tempo nas trevas,


qual é, em vossa situação atual, o desejo predominante em vosso
coração?

Cand - (ensinado pelo 2ºDiác. em voz alta) Lz..

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46
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

V.M. - Irmão 2ºDiác., fazei com que essa mercê seja restituída ao
Cand..

2ºDiác. - deve combinar tacitamente com o V.M. de que ele está pronto.

V.M. - levanta o malhete acima da sua cabeça depois movimenta-o para


a esquerda, a seguir para a direita e então baixa-o para dar uma batida.

2ºDiác. - no momento da batida remove a venda.

Todos - no momento da batida dão uma batida com as mãos.

2ºDiác. - gentilmente faz com que o Cand. fique olhando para o V.L.S.

V.M. - dá uma pequena pausa para que o Cand. se acostume com a Lz.

V.M. - Tendo-vos sido devolvida a Lz. material, deixai-me chamar


vossa atenção para o que consideramos as Três Grandes, não
obstante, emblemáticas Lzs. na Franco-Maçonaria. Elas são, o
V.L.S., o E. e o C.. O V.L.S., serve para governar nossa fé. O E.
para regular nossa ações e o C. para nos manter dentro dos limites
para com toda a humanidade e em particular para com nossos
Irmãos na Franco-Maçonaria.

V.M. - toma a m. d. do Cand. que está sobre o VLS com a sua m. d..

V.M. - Levantai-vos, recém-juramentado Irmão (s) entre Maçons.

V.M. - restabelece a m. d. do Cand. na m. e. do 2ºDiác. e senta-se.

1ºDiác. - retoma diretamente para o seu assento.

Todos - sentam-se, exceto o 2ºDiác. e o Cand..

2ºDiác. - toma o Cand. pela m. d., fazem um giro anti-horário e seguem


para o lado Norte do pedestal do V.M., ficando ambos paralelos a ele e a
uma distância de dois pés (aprox. 60 cm), olhando para o Sul, então
soltam as mãos.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

V.M. - Estais agora habilitado a conhecer as três Lzs. menores;


elas estão situadas no Or., S. e Oc., tendo por fim representar o
Sol, a Lua e o Venerável Mestre. O Sol para dirigir o dia; a Lua
para governar a noite e o Mestre para administrar e dirigir sua Loja.

V.M.- Irmão (s) (nome do neófito), pelo o vosso procedimento


submisso e humilde nesta noite (ou tarde), simbolicamente
escapastes a dois grandes perigos; tradicionalmente, porém, há um
terceiro, que vos acompanhará até o último período de vossa
existência. Os perigos aos quais escapastes, foram, o de ser apu.
e o de ser enf., pois quando entrastes na Loja, este pu. (apanha-o
sobre o pedestal, desembainha-o e mostra ao Cand. provando
fazer o ato de acordo com as palavras) foi encostado em vosso
pto. e. nu, de tal maneira que, caso tivésseis temerariamente vos
precipitado para a frente, teríeis sido causador de vossa própria m.
por apu., pois o Irmão que o sustentava não recuaria, cumprindo o
seu dever (embainha o pu. e recoloca-o no pedestal).

2ºDiác. - retira a c. do pescoço do Cand. e entrega-a ao V.M..

V.M. - (Mostra a c. ao Cand.) Havia também esta corda com um nó c.


em vosso pescoço, o que tornaria fatal para vós, qualquer
movimento de retirada. (o V.M. entrega a corda ao PMI). Porém, o
perigo que tradicionalmente vos acompanhará até os últimos
momentos será a penalidade física outrora mencionada no Jur. de
um Maçom, que era a de ter a g. c. de O. a O., caso indevidamente
revelardes os sseg. da Maçonaria.
A penalidade completa era a de ter a g. c. de O. a O., a l. a. pela r.
e enterrada nas ásperas ar. da pr. na margem da maré baixa, ou à
distância de um côvado para o mar, onde a maré faz flu. e reflu.
duas vezes em vinte e quatro horas ao dia.
A inclusão desta penalidade é desnecessária porque o Jur. que
prestastes hoje comprometeu-vos pelo tempo que viverdes.
Tendo prestado o Gr. e Sol. Jur. de A.F.M., me é permitido
informar-vos que na Franco-Maçonaria existem diversos graus,
com ss. peculiares a cada um; estes, porém, não são comunicados
indiscriminadamente, sendo conferidos aos Candidatos consoante
o mérito e aptidão de cada um. Vou, portanto, transmitir-vos os ss.
deste grau, ou seja, os Sns. segundo os quais nos conhecemos
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48
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

uns aos outros e nos distinguimos do resto do mundo. Devo


inicialmente advertir-vos que todos estes Sns. e P. são próprios e
verdadeiros, para por meio deles reconhecer-se um Maçom.
Peço-vos, pois, que fiqueis perfeitamente ereto, (feito) vossos pés
formando um E. (o Cand. faz. O 2ºDiác. orienta se for necessário).
Vossa postura representa assim um emblema do vosso espírito e
vossos pés a retidão de vossas ações.
Daí agora um Pas. curto em minha direção com vosso p. e.,
colocando o calc. do p. d. na conc. do p. e. (feito).
Este é o primeiro Pas. Reg. na Franco-Maçonaria e é nessa
posição e somente nesta posição que os ss. do grau são
comunicados. Consistem eles em Sns., Toqs. e Ps.(levanta-se,
volta-se para o Cand. e dá o Pas).
Colocai vossa m. d. no pes. com o pol. estendido na forma de um
E. no l. e. da g. (mostra e assegura que o Cand. imite). O Sn. é dado
m. a m. d. pela g. e b. para o l. (mostra e assegura que o Cand.
imite).
Isto alude à penalidade simbólica do grau, significando que, como
homem honrado, um Maçom, preferiria ter sua g. c. de O. a O., (faz
o Sn. Pe. E certifica-se que o Cand. imite) a indevidamente revelar os
sseg. que lhe foram confiados.
O Toq. (toma a m. d. do Cand. e ajusta o Toq. colocando o pol. dele na
posição antes de colocar o seu próprio) é dado por uma p. s. do p.
sobre a p. f. do d. Ind. da m.d..
Isto serve, quando regularmente dado e recebido, para distinguir
um Irmão tanto à noite como de dia. Este Toq. exige uma P. que é
altamente prezada entre Maçons, como garantia aos seus
privilégios. Ao comunicá-la pois, não pode deixar de ser observada
a máxima cautela; ela nunca deve ser dada por extenso; e sim por
letras ou silabas. Para habilitar-vos com isto devo dizer-vos
primeiramente que a palavra é: B.

2ºDiác. - repete a palavra em voz alta e assegura que o Cand. a repita


também em voz alta após ele.

V.M. - soletra a palavra.

2ºDiác. - soletra a palavra em voz alta e assegura que o Cand. repita as


letras em voz alta após ele.

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49
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

V.M. – (ainda com o toque) Como no curso da cerimônia esta P. ser-


vos-á pedida, o 2ºDiác. vos ensinará agora como deveis responder.

V.M. - Que é isto?

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. em voz alta) Toq. de um A.F.M.

V.M. - Que exige ele?

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. em voz alta) Uma P.

V.M. - Daí-me essa P.

2ºDiác. - orienta o Cand. num cochicho a não responder por sí.

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. em voz alta e por frases) Na minha


iniciação ensinaram-me a ser cauteloso, eu a soletrarei ou dividirei
convosco.

V.M. - Como quiserdes, começai.

Cand. – Diz a 1ª letra (ensinado pelo 2ºDiác)

V.M. – Diz a 2ª letra.

Cand. – Diz a 3ª letra (ensinado pelo 2ºDiác.)

V.M. – Diz a 4ª letra

Nesta fase a P. deve ser soletrada, então:

Cand. – (ensinado pelo 2ºDiác. diz a 1ª sílaba) _ _.

V.M. – (diz a 2ª sílaba) _ _.

V.M. - (ainda com o Toq.) Esta P. deriva da col. e. do p. ou e. do


T.R.S., assim chamada em recordação de B. o bisavô de D., um P.
e Reg. em Isr.. O significado desta palavra é “em F.”. Passai B.
V.M. - coloca a m. d. do Cand. na m. e. do 2ºDiác. e então se senta.
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50
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

2ºDiác. - segurando a m. d. do Cand., fazem um giro no sentido


HORÁRIO, deixam o pedestal saindo com o pé esquerdo, passam em
frente do V.M. até o canto SE onde fazem uma parada para
“esquadramento” voltando-se para o Oc.. Saem novamente com o pé
esquerdo até o lado direito do pedestal do 2ºV., paralelo a ele. Ficam a
uma distância conveniente. Soltam as mãos.

2ºDiác. - apóia a base da vara no chão e o topo encostado no ombro


direito, faz o Pas e Sn. de Apr..

2ºDiác. - Irmão 2ºVig., apresento-vos o Irmão (nome), em sua


Iniciação.

2ºDiác. - baixa o Sn. e segura novamente a vara com a m. d..

2ºVig. - Rogo ao Irmão (s) (nome), que se aproxime como Maçom.

Cand. - instruído em voz baixa pelo 2ºDiác. dá o Pas e faz o Sn. do 1º


Grau e baixa-o. O 2ºDiác. certifica-se que o Cand. faça corretamente.

2ºVig. - Tendes alguma coisa para comunicar?

Cand - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) - Tenho.

2ºVig. - levanta-se, volta-se para o Cand., faz o Pas e oferece a sua m.


d..

2ºDiác. - coloca a m. d. do Cand. na do 2ºVig..e com sua m. e. ajusta o


pol. do Cand. na mão do 2ºVig.

2ºVig. - dá o Toq. depois que o 2ºDiác. tenha ajustado a mão do Cand..


Mantém o Toq. durante todo o diálogo.

2ºVig. - O que é isto?

Cand - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) - O Toq. de um A.F.M.

2ºVig. - Que exige ele?

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) - Uma P.


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51
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

2ºVig. - Dai-me essa palavra.

2ºDiác. - instrui ao Cand. para não responder por sí.

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) Na minha iniciação


ensinaram-me a ser cauteloso; eu a s. ou d. convosco.

2ºVig. - Como quiserdes, começai.

Nesta ocasião a palavra primeiramente é soletrada e depois silabada.

Cand. – Diz a 1ª letra (ensinado pelo 2ºDiác.)

2ºVig. - diz a 2ª letra.

Cand. – Diz a 3ª letra (ensinado pelo 2ºDiác.)

2ºVig. - diz a 4ª letra.

Nesta fase a P. deve ser soletrada, então:

Cand. – (ensinado pelo 2ºDiác. diz a 1ª sílaba) _ _.

2ºVig. – (diz a 2ª sílaba) _ _.

Cand. – B...(ensinado pelo 2ºDiác. diz alto a palavra por extenso).

2ºVig. - Passai B. (recoloca a m. d. do Cand. na m. e. do 2ºDiác. e


senta-se).

2ºDiác. - leva o Cand. até o canto Sudoeste da Loja, “esquadrando-o” e


segue para o lado Sul do pedestal do 1ºVig. Tanto o Cand. como o
2ºDiác. ficam de frente para o Norte e paralelos ao pedestal a uma
distância conveniente. Soltam as mãos.

2ºDiác. - apóia a base da vara no chão e o topo encostado no seu obro


direito, faz o Pas e dá o Sn. de Apr..

2ºDiác. - Irmão 1ºVig., apresento-vos o Irmão (Nome), em sua


iniciação.
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52
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

2ºDiác. - baixa Sn. e segura a vara novamente com a m. d..

1ºVig. - Rogo ao Irmão (s) (Nome), que se aproxime como A.F.M.

Cand. – (ensinado pelo 2ºDiác. em voz baixa, dá somente o Pas.)

1ºVig. - O que é isso?

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) O primeiro Pas. Reg. na


Franco-Maçonaria.

1ºVg. - Trazeis mais alguma coisa?

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) - Trago.

Cand. – (ensinado pelo 2ºDiác.) faz o Sn. do 1º Grau e baixa-o.

1ºVig. - O que é isso?

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) - O Sn. de um A.F.M.

1ºVig. - A que alude ele?

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) - À tradicional


penalidade simbólica do grau, a qual significava que, como homem
honrado, um Maçom preferia ter sua g. c. de O. a O. (enquanto diz
estas palavras o 2ºDiác. ensina-o a fazer o Sn.) a indevidamente
revelar os sseg. que me foram confiados.

1ºVig. - Tendes alguma coisa a comunicar?

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) - Tenho.

1ºVig. - levanta-se, volta-se para o Cand., dá o Pas. e oferece sua m. d.


ao Cand..

2ºDiác. - coloca a m. d. do Cand. na do 1ºVig. e com a m. e. ajusta o d.


do Cand. na mão do 1ºVig.

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53
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

1ºVig. - dá o Toq. depois que o 2ºDiác. tiver ajustado a mão do Cand. e


mantém o Toq. durante todo o diálogo.

1ºVig. - O que é isto?

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) - O Toq. de um A. F.M.

1ºVig. - Que exige ele?

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) - Uma P.

1ºVig. - dai-me essa palavra.

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) - Na minha iniciação


ensinaram-me a ser cauteloso, eu a s. ou d. convosco.

1ºVig. - Como quiserdes, começai.

Nesta ocasião a P é silabada.

Cand. – (ensinado pelo 2ºDiác. diz em voz alta a 1ª sílaba).

1ºVig. - diz a 2ª sílaba.

Cand. - ensinado pelo 2ºDiác. diz a palavra por inteiro.

1ºVig. - De onde deriva essa P.?

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) Da col. e. do p. ou e. do


T.R.S., assim chamada em recordação de B., o bisavô de D., um
P. e R. em Isr..

1ºVg. - Qual o significado desta P.?

Cand. - (ensinado pelo 2ºDiác. e em voz alta) É “em F.”.

1ºVig. - Passai B.

1ºVig. - Recoloca a m. d. do Cand. na do 2ºDiác. e permanece em pé;

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

2ºDiác. - retomando a m. d. do Cand., passa em frente do pedestal do


1ºV. Então faz um giro anti-horário colocando-se do lado esquerdo do
1ºV. Coloca então a m. d. do Cand. na da esquerda do 1ºV. Faz com que
o Cand. se volte para o Or. e coloca-se então ao lado esquerdo do
Cand., também voltado para o Or..

1ºVig. - dá o Pas., faz o Sn. de Apr. e o mantém.

1ºVig. – V.M. o Ir. (nome), na sua iniciação para receber alguma


prova de vossa estima.

V.M. – Ir. 1ºVig., delego-vos poderes para investi-lo com a insígnia


distintiva de Maçom.

1ºVig. - baixa o Sn., solta a m. do Cand. e faz com que ele se volte para
sí. Coloca o Avental de Aprendiz no Cand..

2ºDiác. - ajuda se for necessário.

1ºVig. - segura o canto inferior direito do Avental com a sua m. e. e diz


ao Cand.

1ºVig. – Ir. (nome), por ordem do V.M. invisto-vos com a insígnia


distintiva de Maçom; ela é mais antiga que o Tosão de Ouro ou a
Águia Romana, mais honrosa que a Jarrete ira ou qualquer outra
ordem existente, sendo o símbolo da inocência e o laço da
amizade. Peço-vos, encarecidamente, que sempre a useis e a
considereis como tal, e advirto-vos ainda, que se nunca
desonrardes esta insígnia, (bate no Avental do Cand. com sua m. d. e
simultaneamente todos os Irmãos batem nos seus) ela nunca vos
desonrará.
Obedecendo a uma antiga tradição, ofereço-vos dois pares de
luvas (o 2ºDiác. Faz a entrega). Um, é para vós; e pela alvura vos
recordará a candura que deve reinar no coração dos Maçons, e, ao
mesmo tempo, vos avisará de que nunca manchar vossas mãos
nas impurezas do vício e do crime. O outro, será para oferecerdes
àquela que mais estimardes e que mais tiver o vosso respeito e
como homenagem à virtudes da mulher.

1ºVig. - solta o Avental do Cand. e com sua m. e. coloca a m. d. do


Cand. na da esquerda do 2ºDiác. e senta-se.
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

2ºDiác. - recebe o Cand. pela m. d. e mantém-se à direita dele então


ambos voltam-se para o Or. ainda no lado esquerdo do 1ºV. soltam as
mãos.

ALOCUÇÃO

V.M. - Deixai-me acrescentar às palavras do 1ºVig. que nunca


deveis revestir-vos dessa insígnia quando entrardes numa L. onde
se encontre um Ir. com o qual estais em desacordo, ou contra o
qual alimentais algum sentimento de animosidade. Neste caso,
deveis convidá-lo a sair, a fim de resolverdes vossas pendências
amigavelmente, o que, sendo satisfatoriamente conseguido,
podereis então colocar vossas insígnias, entrar na L. e trabalhar
com aquele amor e harmonia que devem em todas as ocasiões
caracterizar o Franco – Maçom. Caso, porém, infelizmente, forem
vossas diferenças de tal natureza que não possam ser facilmente
resolvidas, será melhor que um ou ambos se retirem, do que
perturbar, com vossa presença, a boa harmonia da L.

V.M. - Ir. 2ºDiác. colocai o novo Ir. na parte NE da L.

2ºDiác. - conduz o Neófito pelo N. até a parte NE. da L. Os dois ficam


de frente para o S.; o 2ºDiác. não segura a m. do Neófito.

2ºDiác. - (P.E. NO SENTIDO TRANSVERSAL DA L., P.D. NO SENTIDO


LONGITUDINAL). Prestai atenção ao V.M..

V.M. - É costume, na construção de todos os edifícios notáveis e


soberbos, assentar a primeira pedra, ou pedra fundamental dos
alicerces no canto NE. do edifício; ao serdes admitido na Franco –
Maçonaria, sois colocado na parte NE. da L., representando aquela
pedra, e sobre o alicerce hoje assentado, possam vossos esforços
construir um edifício perfeito em seu detalhes e que dignifiquem
seu construtor. Vossa aparência é a de um leal e perfeito Franco –
Maçom e concito-vos a continuar firmemente agindo como tal. Com
efeito, vou colocar-vos imediatamente à prova, de alguma forma,
para experimentar vossos princípios, pedindo-vos que exerçais
aquela virtude que deve ser considerada justamente a
característica distintiva do coração de um Franco – Maçom: a
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

Caridade. Não preciso delongar-me sobre suas excelência; não


tenho duvida de que vós a tentes sentido e praticado muitas vezes.
Basta dizer ter ela a aprovação do Céu e da Terra e, como sua
irmã, a Misericórdia, abençoa todo aquele que dá, assim como
aquele que recebe. Em uma associação tão espalhada
universalmente como é a Franco – Maçonaria, que se estende
pelos quatro cantos do mundo, não se pode negar que, embora
muitos de seus membros ocupem altas posições e vivam na
opulência, outros há que, por circunstâncias inevitáveis da
calamidade e infortúnio, estão reduzidos ao mais extremo grau de
miséria e desgraça. Em favos destes, é costume nosso despertar
os sentimentos de cada novo Ir. apelando à sua Caridade, na
medida de suas posses; assim, depositai com nosso Ir. 2ºDiác. o
que estiverdes disposto a dar; será recebido com gratidão e
aplicado fielmente.

2ºDiác. – (avança e coloca-se enfrente ao Neófito, estendendo a Sacola


de Beneficência com a m. e.)

2ºDiác. - Tendes alguma coisa a dar para a causa da Caridade?


(PAUSA)

Neófito – (Ensinado) – Não

2ºDiác. - Se tivésseis, daríeis espontaneamente?

Neófito – Sim

2ºDiác. - Fostes despojado de todos os metais e objetos de valor


antes de entrardes em L.?

Neófito – Sim

2ºDiác. - (Com Pas. E Sin.) – V.M., o nosso Ir. afirma ter disposição
de doar, mas alega estar impossibilitado, pois foi despojado de
todos os objetos de valor antes de entrar em L. (reúne-se com o
neófito).

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

V.M. - Congratulo-me convosco pela manifestação de tão honrosos


sentimentos, muito embora vossa incapacidade momentânea vos
impossibilite de exercitá-la. Creia-me, Ir. esta prova não foi feita
para zombar de vossos sentimentos; longe de nós tal intenção. Ela
foi feita por três motivos especiais: primeiro colocar à prova vossos
princípios; segundo, para demonstrar aos IIrm. que não tínheis
convosco dinheiro ou outros objetos de valor, do contrário a
cerimônia de vossa Iniciação até o presente instante deveria ser
repetida; e terceiro, como uma advertência ao vosso coração para
que, no futuro, quando encontrardes algum Ir. em circunstância
precária, que venha a pedir-vos auxílio, não devereis esquecer o
momento solene em que fostes recebido na Franco – Maçonaria,
pobre e destituído de todo o dinheiro, e prontamente aproveitareis
a oportunidade de colocar em prática a virtude que agora
manifestais admirar.

2ºDiác. – (coloca o Neófito defronte ao V.M., que se levanta).

V.M. - Apresento-vos agora as ferramentas de trabalho de um


A.F.M.; são elas: a Régua de 24 polegadas, o Maço Pesado e o
Cinzel. A Régua de 24 polegadas serve para medir o nosso
trabalho; o Maço, para desbastar todas as arestas e saliências
inúteis; e o Cinzel, para aplainar e preparar a pedra para o trabalho
dos Obreiros mais experientes. Entretanto, como não somos
Maçons operativos, mas Especulativos, ou Livres e Aceitos,
aplicamos estas ferramentas à moral. Assim, a Régua de 24
polegadas representa às 24 horas do dia, parte a serem aplicadas
em oração a Deus Todo-Poderoso, parte no trabalho e no
descanso, e parte em servir a um amigo ou Ir. necessitado, desde
que isto não redunde em prejuízo para nós e nossos familiares. O
Maço representa a força da consciência, que deve sub-julgar os
pensamentos vãos e inoportunos que possam ocorrer naqueles já
citados períodos, de tal sorte que nossos atos e palavras possam
ascender limpos e puros ao Trono da Graça. O Cinzel mostra-nos
as vantagens da educação, único meio pelo qual poderemos
tornar-nos membros capacitados de toda a sociedade organizada.
Como no correr da Iniciação sereis interpelado quanto às taxas de
vossa iniciação, é justo que saibais por qual autoridade estamos
trabalhando. Esta é a nossa Carta Constitutiva ou Carta
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

Constitutiva (MOSTRA-A), e podereis examinar hoje ou em qualquer


outra reunião da L. Este é o Livro de nossa Constituição e este é o
nosso Regulamento Geral (DÁ EXEMPLARES AO NEÓFITO).
Recomendo-vos uma séria leitura dos mesmos, pois, por eles, tu
serás instruído quanto aos vossos deveres para com a Ordem em
geral e a Loja em particular. Tendes a liberdade de retirar-vos,
agora, a fim de retornardes vosso conforto pessoal e, quando
voltardes à L. chamareis vossa atenção para uma antiga preleção
baseada na excelência de nossa instituição e nas qualificações de
seus membros.

2ºDiác.- (leva o Neófito pela m.d. sem esquadrar a L., até a e. do 1ºVig.)

2ºDiac. – Saudaí o V.M. como Maçom.

2ºDiac – conduz o Neófito ate a saída, com o G.I. a sua frente que lhe
abre a porta, e o entrega para o G.E.

2ºDiác. – (retorna ao seu lugar)

G.I. – Fecha a porta

Os IIr. são chamados para o descanso, enquanto o Neófito se


prepara para voltar.
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CERIMÔNIA DE CHAMADA DO TRABALHO PARA O


DESCANSO

V.M. – ( )
1º Vig. – ( )
2º Vig. – ( )
V.M. – Ir. 2º V, que horas são?
2º Vig. – Já é tarde V.M.
V.M. – Qual é o vosso dever?
2º Vig. – Chamar os IIrm. do trabalho para o descanso.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
V.M. – Tende a bondade de fazê-lo.

2ºVig. – IIrm., o VM ordena que pareis o trabalho, indo para o


descanso. Conservai-vos à distância de poderdes ser chamados a fim
de voltardes no devido momento, para que proveito e prazer seja o
resultado – ( ) (e levanta sua Col.)
1ºVig. – ( ) (e baixa sua Col.)
V.M. – ( ).
CAP ou PMI - fecha o V.L.S. mantendo o E & C na posição;
2º Diac - fecha a T.D.
Passado o tempo de recesso é feita a “Chamada para o trabalho”.
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CERIMÔNIA DE CHAMADA DO DESCANSO PARA O
TRABALHO

V.M. – ( ).
1ºVig. – ( ).
2ºV. – ( ).
V.M. – Principais Oficiais de pé. (Os três levantam-se).
V.M. – Ir. 2º Vig., que horas são?
2ºVig. – É mais que tempo, V.M.
V.M. – Vosso dever?
2ºVig. – Chamar os IIrm. do descanso para o trabalho.
V.M. – Tende a bondade de fazê-lo.
2ºVig. – IIrm. , o VM. ordena que pareis o descanso e volteis para
o trabalho, para prosseguirdes com vossos deveres maçônicos. – ( ) (e
baixa sua Col.).
1ºVig. – ( ) (e levanta sua Col.)
V.M. – ( )
PMI ou Cap. - abre o V.L.S.
2ºDiác. - abre a T.D.
Os Principais Oficiais sentam.
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

EXORTAÇÃO

G.E. - dá batidas de apr. na porta da L..

G.I. - levanta-se e defronte sua cadeira dá Pas e Sn. de Apr..

G.I. – Ir. 2ºVig., batem à porta (mantém o Sn.).

2ºVig. – ( )

G.I. - baixa o Sn. vai até a porta, abre-a e olha para fora sem nada dizer.

G.E. – É o neófito no seu retorno.

G.I. - não dá resposta, fecha a porta, volta ao seu lugar defronte a sua
cadeira, dá o Pas. e Sn. que conserva.

G.I. – V.M., é o neófito em seu retorno.

V.M. – Admiti-o

G.I. - baixa o Sn. espera a chegada do 2ºDiác. e vão até a porta.

G.I. - abre a porta para admitir o neófito.

2ºDiác. - recebe o neófito e o conduz pela m.d. para o lado norte do


pedestal do 1ºVig. Os dois olham para o Or. e soltam as mãos.

G.I. - volta ao se lugar.

2ºDiác. - (ao neófito) - Saudai o V.M. como A.F.M.

2ºDiác. - instrui o neófito, se for necessário, mas assegura-se que o


neófito deu o Pas. e Sn. e que o baixou.
Ambos permanecem em pé ao lado Norte do pedestal do 1ºV. durante a
exortação.

V.M. - permanece sentado.

P.M. - fica em pé a esquerda do pedestal do V.M.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

V.M. - Ir. como passaste pela cerimônia de Iniciação, permiti-me


felicitar-vos por deste sido admitido como membro de nossa antiga
e respeitável Instituição. Antiga ela o é, sem duvida, pois subsiste
desde tempos imemoriais, e respeitável, como deve ser
reconhecida, já que por uma tendência natural, concorrem para
tornar respeitável todos aqueles que são obedientes aos seus
preceitos. Na verdade, nenhuma instituição pode gabar-se de um
alicerce mais sólido do que aquele sobre o qual a Franco-
Maçonaria repousa: a prática de todas as virtudes morais e sociais.
E a tal eminência atingiu sua credibilidade que, em todas as
épocas, os próprios monarcas têm sido promotores da Arte, não
considerando prejudicial à sua dignidade trocar o cetro pela trolha,
patrocinando nossos mistérios e tornando parte em nossas
reuniões.
Como Franco-Maçom, recomendo-vos em primeiro lugar o mais
sério estudo do Volume da Lei Sagrada, concitando-vos a tomá-lo
como modelo infalível da verdade e da justiça, regulando vossos
atos pelos divinos preceitos que ele contém. Nele aprendereis os
importantes deveres que tendes para com Deus, para com vosso
próximo e para convosco.

V.M. - ( )

Todos - se levantam com Sin. de Rev..

Para com Deus, nunca pronunciando Seu Nome, senão com


reverência e respeito, como é devido por uma criatura ao seu
Criador; implorando Seu auxílio em todos os vossos honestos
empreendimentos e em todas as emergências, contando com a
Sua proteção para obter conforto e amparo.

Todos - descarregam Sin. e sentam-se.

Para com vosso próximo, agindo para com ele no E., prestando-lhe
todos os bons ofícios que a justiça ou a misericórdia possam
reclamar, aliviando as suas aflições, enfim fazendo por ele o
mesmo que em circunstâncias idênticas desejareis que ele vos
faça.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

E para convosco, por um procedimento tão prudente e regular que


possa melhor conduzir à preservação de vossas faculdades físicas
e mentais, assim capacitando-vos a exercer as habilidades com
que Deus vos abençoou, para Sua Glória e para o bem-estar de
vossos semelhantes.

Como cidadão do mundo, advirto-vos a ser um exemplo no


desempenho de vossos deveres civis, nunca sugerindo nem
praticando qualquer ato que possa levar à subversão da paz e da
boa ordem da sociedade; prestando a devida obediência às leis de
qualquer país que, em qualquer época, venha a ser o lugar de
vossa residência ou vos ofereça proteção de suas leis, nunca
perdendo de vista a fidelidade devida aos governantes de vosso
país nativo, lembrando-vos sempre que a natureza implantou em
vosso peito um laço sagrado e indissolúvel ao país de vosso
nascimento e onde viveste sua infância.

Como indivíduo, recomendo-vos também a prática tanto das


virtudes privadas como das públicas. Seja a Prudência o vosso
guia, a Temperança vos purifique; a Energia vos sustente e a
Justiça oriente todas as vossas ações. Tende especial cuidado em
manter em seu mais brilhante esplendor aqueles ornamentos
verdadeiramente maçônicos que já foram amplamente ilustrados: a
Benevolência e a Caridade.

Entretanto, ainda mais como Franco-Maçom, deveis atentar para


outras excelências de caráter, com mais ênfase e particularmente.
Entre as principais estão: Sigilo, a Fidelidade e a Obediência. O
Sigilo consiste numa inviolável adesão ao Gr. e Sol. Jur. que
fizestes, de nunca revelar indevidamente quaisquer dos Segredos
Maçônicos que foram e venham a ser confiados à vossa guarda e
cautelosamente evitar qualquer ocasião que possa, por descuido,
levar-vos assim fazer, Vossa fidelidade deve ser exemplificada por
uma estrita observância das Constituições da Irmandade, aderido
aos antigos Landmarks da Ordem, nunca tentando extorquir ou
indevidamente obter os segredos de um grau superior e abstendo-
vos de recomendar qualquer um à participação em nossos
segredos, a menos que tenhais fortes razões para acreditar que,
por uma fidelidade semelhante, venha ele a honrar vossa escolha.
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

Vossa obediência deve ser provada por uma estrita observância de


nossas leis e regulamentos, por atendimento pronto a todos os
sinais e convocações, por um procedimento modesto em Loja,
abstendo-vos de discussões sobre matéria político-partidária ou
sectário-religiosa, por um acatamento imediato dos votos e
decisões dos IIR e uma perfeita submissão à autoridade do
Venerável Mestre e dos Vigilantes, quando no exercício de seus
cargos.
Como última e geral recomendação, exorto-vos a dedicar-vos a
atividades que vos tornem útil à humanidade e um ornamento para
a Loja a que foste hoje admitido. Estudai com especial atenção as
Artes Liberais e Ciências que se encontrem dentro do compasso de
vossa profissão, procureis fazer progressos diários nos
conhecimentos maçônicos.
A louvável atenção que destes a esta preleção autoriza-me a
esperar que aprecieis devidamente o valor da Franco - Maçonaria e
que estejam profundamente impressos em vosso coração os
sagrados preceitos da Verdade, da Honra e da Virtude.

2Diac. – Conduz o Neófito até a o Sec. Para assinar o Livro de


Presenças e então ao seu lugar em L.- primeira cadeira da primeira fila,
na parte NE. da L

Fim da Cerimônia de Iniciação


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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

EXPLANAÇÃO DA PRIMEIRA
TÁBUA DE DELINEAR

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
Os usos e costumes da Franco-Maçoraria sempre tiveram íntima
afinidade com os dos antigos egípcios. Seus filósofos, não
querendo expor seus mistérios aos olhares profanos,
dissimulavam seus sistemas de ensino e de política por figuras e
sinais hieroglíficos, os quais eram comunicados somente a seus
sacerdotes ou magos, que se comprometiam a nunca revelá-los.
Pitágoras parece ter seguido seu exemplo, e muitos outros mais
modernos parecem tê-los imitados. A Franco-Maçonaria,
entretanto, não é somente a mais antiga, mas a mais honrosa
Irmandade que existe, pois não há qualquer símbolo, caráter,
figura ou emblema aqui descrito, que não tenha por objetivo
inculcar os princípios de piedade e virtude entre seus adeptos.
Chamo vossa atenção, em primeiro lugar, para a forma da Loja,
que é a de um paralelepípedo, cujo comprimento vai do Oriente
ao Ocidente, a largura, do Norte ao Sul, a profundidade, da
superfície da Terra, e sua altura até aos céus. O motivo para uma
Loja de Franco-Maçonaria ter esta extensão é para mostrar a
universalidade da ciência, da mesma maneira que a caridade de
um Franco-Maçom não deve conhecer limites, salvo aqueles que
forem determinados pela prudência.
Nossas Lojas repousam em solo sagrado, porque a primeira Loja
foi consagrada em função das três oferendas nela feitas e que
obtiveram a aprovação divina.
Em primeiro lugar, a pronta submissão de Abraão à vontade de
Deus, não recusando oferecer seu próprio filho Isaac em
sacrifício, e então aprouve a Deus substituí-lo por uma vítima
mais propícia.
Em segundo lugar, as muitas preces e jaculatórias de Davi, que
realmente aplacaram a ira de Deus e paralisaram a peste que
então grassava entre o povo, por ter ele inadvertidamente feito
seu recenseamento.
Em terceiro lugar, as muitas ações de graças, oblações,
sacrifícios e oferendas que o Rei Salomão fez na terminação,
dedicação e consagração do Templo em Jerusalém ao serviço
de Deus. Estas três tornaram então, tornam agora, e confio que
tornarão para sempre sagrado o terreno da Franco-Maçonaria.
Nossas Lojas estão situadas exatamente a Leste e Oeste, porque
todos os lugares de adoração divina, assim como as Lojas
Maçônicas regulares, bem formadas e constituídas estão, ou
deveriam estar, assim situadas; para isto, apresento três razões
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
de ordem maçônica: primeira - o Sol, a Glória do Senhor, nasce
no leste e põe-se no Oeste; segunda – a Sabedoria originou-se
no Oriente e estendeu sua benéfica influência para o Ocidente;
terceira – desde tempos imemoriais, temos sido ensinados a crer
na existência de uma Divindade a qual nunca deixou de enviar
seus testemunhos vivos entre os homens. Assim, lemos de Abel
que trazia ao Senhor uma oferenda mais propícia do que seu
irmão Caim; de Noé, varão justo e símbolo da retidão; de
Enoque, que foi transladado sem ter conhecido a morte física; de
Jacó que lutou com um anjo e venceu, recebendo uma benção
para si e para sua descendência. Mas, nunca se soube de
qualquer lugar separado para a celebração pública da Divindade,
senão depois da feliz libertação dos filhos de Israel do cativeiro
egípcio, tendo o Todo-Poderoso com braço forte, sob a
orientação de Moisés, seu fiel servo, agindo de acordo com a
promessa que havia feito a seu antepassado Abraão de fazer de
sua semente uma grande e poderosa nação, igualando as
estrelas em número e incontável como as areias da praia.
Quando estavam para conquistar seus inimigos e herdar a terra
prometida, o Todo-Poderoso julgou apropriado revelar-lhes três
instituições – as Leis Morais, Cerimoniais e Jurídicas. Para dar
maior solenidade à adoração Divina, bem como depositar os
Livros e as Tábuas da Lei, Moisés ordenou que se levantasse no
deserto uma tenda ou tabernáculo, o qual – por mandado de
Deus no Monte Sinais – deveria ser colocado em sentido
Oriente-Ocidente. Este tabernáculo veio a constituir modelo para
o magnífico Templo construído em Jerusalém pelo Rei Salomão.
Este e a terceira e ultima razão porque nós, Francos - Maçons
damos a todos os lugares de adoração Divina, assim como às
Lojas regulares, bem formadas e constituídas essa orientação.
Nossas Lojas são sustentadas por três grandes Colunas, que
são chamadas Sabedoria, Força e Beleza – a Sabedoria para
conceber, criar; a Força para suster, apoiar; e a Beleza para
adornar. A Sabedoria para orientar-nos em todos os nossos
empreendimentos; a Força para sustentar-nos em todas as
nossas dificuldades e a Beleza para adornar o nosso íntimo.
O Universo e o Templo da Divindade a quem servimos; a
Sabedoria, a Força e a Beleza rodeiam o Seu Trono como pilares
de Suas Obras, pois Sua Sabedoria é infinita, Sua Força é
onipotente e Sua Beleza brilha através de toda a criação em
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
simetria e ordem. O céu, Ele o estendeu como um pálio; a terra,
Ele a colocou como escabelo para Seus pés, coroando Seu
Templo com estrelas como um diadema com Suas mãos Ele
espalha o poder e a glória. O Sol e a Lua são mensageiros de
Sua vontade e toda Sua lei é harmônica. As três grandes
Colunas que sustentam uma Loja Maçônica são símbolos
desses três atributos divinos, além se representarem Salomão,
Rei de Israel; Hiram, Rei de Tiro, e Hiram Abiff. Salomão por sua
sabedoria construindo, terminando e dedicando o Templo de
Jerusalém ao serviço de Deus; Hiram Rei de Tiro, por sua força,
auxiliando-o com homens e materiais; Hiram Abiff, por seus
curiosos e magistrais trabalhos, embelezando e arrombando o
mesmo. Mas como não temos ordem e arquitetura conhecidas
pelos nomes de Sabedoria, Força e Beleza, nós nos referimos
pelas mais celebres, que são: Jônica, Dórica e Coríntia.
A cobertura de uma L. é um dossel celeste de varias cores, o
próprio céu. O meio pelo qual nós como Franco - Maçons,
esperamos lá chegar e através de uma escada, chamada nas
Escrit. Como de Escada de Jacob, pelo seguinte motivo: quando
Jacob viajava para casa de seu tio Labão em Padam Aram, ao
findar o primeiro dia de sua jornada estava muito cansado e
sonolento. Jacob deitou-se em terra para descansar, tendo por
travesseiro uma pedra, e o dossel estrelado por teto. Aí, um
sonho, viu uma escada que alcançava os céus, e os anjos do
Senhor subindo e descendo por ela. Esta escada tem muitos
degraus, que representam muitas virtudes morais, mais as três
principais são: Fé, Esperança e Caridade. Fé no G.A.D.U.,
Esperança na Salvação e Caridade para com todos os homens,
essa escada atinge os céus e repousa sobre o Volume da Lei
Sagrada porque, pelas doutrinas contidas nesse Santo Livro,
somos ensinados a crer na benevolência da Divina Providência,
crença esta que fortalece a nossa fé e nos capacita a galgar o
primeiro degrau está fé cria naturalmente em nós a esperança a
nos tornarmos partícipes nas promessas aí registradas.
Esperança que nos capacita a galgar o segundo degrau; mais o
terceiro e último, a Caridade, abrange o todo, e o Franco-Maçom
que possui esta virtude em seu sentido mais amplo pode
seguramente ser considerado como tendo alcançado o apogeu
de sua profissão: em sentido figurado, uma mansão etérea,
encoberta aos olhos mortais pelo firmamento estrelado,
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
simbolicamente representado aqui por sete estrelas que aludem
a outros tanto, feitos regularmente Maçons, número sem o qual
nenhuma L. é perfeita, nem Cand. algum pode ser regularmente
na Ordem.
O interior de uma L. é composto de Ornamento, Mobiliário e
Jóias. Os Ornamentos da Loja são: o Pavimento Mosaico, a
Estrela Flamejante e a Moldura Dentada ou Marchetada. O
Pavimento Mosaico é o belo assoalho da Loja, a Estrela
Flamejante a glória no centro e a Moldura Dentada ou
Marchetada é a guarnição que a circunda. O Pavimento Mosaico
pode ser justamente considerado o belo soalho da Loja
Maçônica por ser variegado e em xadrez. Isto assinala a
diversidade de objetos que decoram e adornam a criação, tanto
no que se refere à sua parte animada como à inanimada. A
Estrela Flamejante, ou Glória no Centro, lembra-nos o Sol, que
ilumina a Terra e pela sua influencia benéfica espalha suas
bênçãos pelo gênero em geral. A Moldura Dentada ou
Marchetada lembra-nos os planetas que em suas revoluções
formam uma bela moldura ou guarnição em torno desta grande
luminária, o Sol, como aquela faz em torno de uma Loja
Maçônica.
O Mobiliário da Loja consiste no Volume da Lei Sagrada, o
Compasso e o Esquadro. As Sagradas Escrituras são para
orientar e governar a nossa fé. Sobre o Livro, juram nosso Cand.
à Franco – Maçonaria. O Compasso e o Esquadro, ao estarem
unidos, são para orientar e governar nossas vidas e ações. O
Livro Sagrado deriva de Deus para o homem em geral, o
Compasso pertence ao Grão – Mestre em particular, e o
Esquadro a todos os obreiros em geral.
As Jóias da Loja são três moveis e três imóveis. As móveis são
o Esquadro, o Nível e o Prumo. Entre os Maçons operativos, o
Esquadro serve para verificar os cantos retangulares dos
edifícios e ajudar a dar a devida forma ao material grosseiro; o
Nível para nivelamento e traçado de horizontais; o Prumo, por
sua vez, para verificar e ajustar verticais, ao fixá-las nas suas
devidas bases. Entre nós Maçons Livres e Aceitos, o Esquadro
ensina a moralidade; o Nível a igualdade e o Prumo a correção e
a retidão na vida e nos atos. São chamados de Jóias Móveis,
porque são usados pelo Venerável Mestre e seus Vigilantes, e
são transferidas aos seus sucessores nas sessões de
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
Instalação. O Venerável é identificado pelo Esquadro, o 1ºV..
pelo nível e o 2ºV.. pelo Prumo. As jóias imóveis são: a Tábua de
Delinear, a Pedra Bruta e a Pedra Polida. A Tábua de delinear é
para nela o Venerável Mestre traçar linhas e fazer desenhos. A
Pedra Bruta para os Aprendizes trabalharem, marcarem e
desbastarem; a Pedra Polida para o Obreiro mais experiente nela
experimentar e ajustar suas jóias. Estas são chamadas de jóias
imóveis por permanecerem expostas e imóveis na Loja, para os
Irmãos nelas estudarem a moral.
Assim como a Tábua de Delinear é para o Venerável Mestre nela
traçar linhas e fazer desenhos, para melhor habilitar os Irmãos a
levantar a estrutura projetada com regularidade e propriedade,
também o Volume da Lei Sagrada pode ser considerado muito
apropriadamente a Tábua de Delinear espiritual do G.A.D.U., na
qual estão estabelecidas as leis divinas e disposições morais, as
quais, se nós com elas nos familiarizássemos e as
cumpríssemos, seríamos levados à mansão etérea, não feita por
mãos de homens, eterna, nos céus.
A Pedra Bruta é uma pedra tosca, não trabalhada, tal como foi
tirada da pedreira, até que pela arte e o engenho do trabalhador,
é modelada, lavrada na devida forma e adaptada à construção
planejada. Ela representa o homem na sua infância ou estado
primitivo rude e impolido como a pedra bruta, até que pelo
cuidado carinhoso e pela atenção dos pais e tutores, dando-lhe
uma educação liberal e virtuosa, sua mente é cultivada, e ele é
tornado assim um membro apto da sociedade civilizada.
A Pedra Polida é uma pedra de esquadria perfeita, servindo
somente para ser medida pelo Esquadro e o Compasso. Ela
representa o homem no declínio dos anos, depois de uma vida
regularmente despendida em atos de piedade e virtude, que não
podem ser medidos ou aprovados a não ser pelo Esquadro da
Palavra de Deus e pelo Compasso de Sua Consciência.
Em todas as Lojas regulares, bem formadas e constituídas, há
um ponto dentro de um círculo em torno do qual os Irmãos não
podem errar. Este círculo é limitado entre N. e o S. por duas
grandes linhas paralelas, uma representando Moisés e outra o
Rei Salomão. Na parte superior deste circulo repousa o V.L.S.
sustentando a Escada de Jacob, cujo topo alcança os céus. Se
nós fossemos tão versados nesse Livro Sagrado, e cumpridores
das doutrinas nele contidas, como o são aquelas paralelas, nós
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70
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
chegaríamos a Ele, que não nos enganará nem causará
decepção. Caminhando em torno desde círculo, teremos
necessariamente que tocar em ambas as linhas paralelas, assim
como no Livro Sagrado e, enquanto o Franco-Maçom caminhar
assim circunscrito, não poderá errar.
A palavra Lewis significa Força e é representada por certas
peças de metal ajustadas dentro de uma pedra, formando um
engate, que ao Maçom operativo levantar grandes pesos a certas
alturas sem muito esforço e a fixá-los em suas bases.
Lewis representa também o filho de um Franco – Maçom. Seu
dever para com seus pais é suportar o peso e a carga diária, de
que eles, por sua idade, deveriam estar isentos; ampará-los em
suas necessidades e tornar, assim, seus últimos dias felizes e
confortáveis. Seu privilégio por assim proceder é o de ser feito
Maçom antes de qualquer outra pessoa. Independentemente de
sua posição.
Pendentes dos cantos da Loja estão quatro Borlas, que nos
lembram as quatro virtudes cardeais – Temperança, Prudência,
Fortaleza e Justiça. A Prudência para guiar-nos; a Temperança,
disciplinar-nos; a Fortaleza para sustentar-nos e a Justiça para
ser guia de todos os nossos atos. Virtudes estas que, segundo
nos relata a Tradição, foram amplamente praticadas por uma
grande maioria de nossos antigos irmãos.

FIM DA EXPLANAÇÃO DA PRIMEIRA TÁBUA DE DELINEAR

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

CATECISMO MAÇONICO

GRAU DE APRENDIZ

TRABALHO DE EMULAÇÃO

PRIMEIRA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APRENDIZ

V.M. – ( ) Irmãos, Maçonaria, de acordo com a aceitação geral


do termo, é uma arte baseado nos princípios da Geometria, e
orientados para o trabalho e bem-estar da humanidade.

Mas Maçonaria abrange um leque mais vasto, tendo em vista o


mais nobre objetivo, a saber, o cultivo e o aprimoramento do
intelecto humano, isto é, com mais propriedade, ser chamado
de Ciência, embora as suas lições, na sua maioria, são veladas
em Alegorias e ilustradas por Símbolos, na medida em que, ela
própria se disfarça sob termos antigos, ela inculca princípios
da mais pura moralidade.

Para afastar esse véu, podemos chamar assim, ou, mais


apropriadamente falando, para penetrar através dos seus
Mistérios, é o objetivo destas instruções e por uma fiel e
adequada atenção a elas, que esperamos, em última instância,
familiarizarmos com os seus Mistérios. A reprodução desta
instrução está dividida em sete sessões, e em toda extensão, a
sua força está representada nas mais belas cores, as funções
de moralidade são aplicadas em todas as partes.

A natureza, o caráter, os atributos e perfeições da Deidade são


delineados e fielmente retratados, e são bem calculados para
influenciar a nossa conduta para com Ele, como nosso Pai,
Benfeitor e Governador Moral, como também na correta
execução das funções da vida social.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

V.M. – Ir. 2ºDiác. levai nosso Ir. A.F.M. (nome) à esquerda do Ir.
1ºVig. Pois procederemos a sua instrução. (feito)

V.M. - Meu Irmão. O de modo aperfeiçoamento maçônico é a


instrução catequética, ou, em termos familiares, por perguntas
e respostas; portanto, de uma convicção anterior de que você
é um maçom, permita-me perguntar-lhe desta forma.

V.M. - Irmão (nome) daria vossa colaboração para o trabalho


da 1ª instrução do grau de A.F.M.?

A.F.M - Eu ficarei e darei o melhor de mim, V.M.

P. - Como Maçons Livres e Aceitos. Como nós nos reunimos


pela primeira vez?

R. - No Esquadro.

P. - Como nós esperamos nos separarmos?

R. - No Nível.

P. - Por que nos reunimos e nos separamos desta maneira tão


peculiar?

R. - Como Maçons devemos trabalhar no Esquadro para


podermos nos separar no Nível com toda a humanidade e,
particularmente com um Irmão.

P. - De onde vindes?

R. - Do Oeste.

P. - Para onde vais?

R. - Para o Leste.

P. - Que de induziu a deixar o Oeste e se dirigir para o Leste?

R. - Buscar um Mestre Maçom, e obter instruções.

P. - E quem é você que deseja receber instrução?

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. – Um Maçom Livre e Aceito.

P. - De que maneira deve ser um Maçom Livre e Aceito?

R. - Um homem livre, nascido de uma mulher livre, irmão de


um rei, companheiro de um príncipe ou de um mendigo, caso
sejam Maçons e respeitáveis.

P. – Por que nascido livre?

R. - Em alusão ao magnífico festival que Abraão fez no


desmame de seu filho Isaac, quando Sara, esposa de Abraão,
observando Ismael, filho de Hagar escrava egípcia, enganando
e confundindo seu filho, dirigiu se ao seu marido, e disse:
“Ponha para longe a escrava e seu filho, porque eles não
herdarão a liberdade, da mesma maneira que meu filho Isaac.
Ela falou induzida por um espírito profético, sabendo bem que
de Isaac descenderiam gente boa e poderosa, que serviriam ao
Senhor com liberdade e fervor e zelo e temendo que se os dois
jovens crescessem juntos. Isaac poderia contaminar-se de
algum princípio do escravo Ismael; que era uma observação
geral naqueles dias, assim como nestes dias, que as mentes
de um escravo é mais dependente, menos iluminada que dos
nascidos de ventre livres.

Esta é a razão pelo qual nós, como Francos-Maçons,


declaramos que todo Maçom deve ser nascido de um ventre
livre; no entanto em nossos dias, estando a escravidão
praticamente abolida, considera-se que todo homem está apto
para ser feito Maçom, mesmo que não tenha nascido de um
ventre livre..

P. - Por que iguais entre Maçons?

R. - Todos fomos gerados iguais, o que é reforçado pelo nosso


Juramento Maçônico.

P. - De modo geral, como Maçom, de onde vindes?

R. - De uma Loja justa e perfeita de Irmãos e Companheiros.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

P. - Que recomendação trazeis?

R. - Para saudá-lo com reverência (Faz o Sinal de A.F.M.)

P. - Mais alguma recomendação?

R. – Desejo sinceramente ser bom de coração.

P. - Como você não traz nada de bom, mas deseja ser bom de
coração, que vem fazer aqui?

R. - A aprender a governar e a submeter minhas paixões e


fazer maiores progressos na Maçonaria..

P. - Sendo assim. Posso presumir que sois Maçom?

R. - Assim sou reconhecido e aceito entre Irmãos e


Companheiros.

P. - Como sabeis que sois um Maçom?

R. - Pela regularidade de minha iniciação, pelos repetidos


testes e provações ao qual fui submetido e pela minha
disposição de ser examinado, a qualquer momento, quando
devidamente solicitado.

P. - Como um Maçom demonstra a outro ser Maçom?

R. - Por Sinais, Toques e pelos Pontos Perfeitos da minha


iniciação.

P. - Quais são os Sinais?

R. - Todos os Esquadros, Níveis e Prumos são sinais


verdadeiros e próprios de ser conhecidos por um Maçom.

P. - Quais são os Toques?

R. - Certos usuais e convenientes apertos mãos, mediantes


aos quais reconhecemos a um Irmão tanto a noite quanto de
dia.

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P. - Poderia dar-me os Pontos Perfeitos de sua Iniciação?

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - Dai-me o primeiro,e eu darei o segundo.

P. – Eu oculto

R. – Eu descubro

P. - O que você deseja descobrir?

R. - Todos os Secretos e Mistérios de/ou pertencentes aos


Maçons Livres e Aceitos..

P. - Estando esta Loja aberta, pode revelar-nos de forma


segura.

R. - DE, NA e SOBRE.

P. - De, Na e Sobre o quê?

R. - DE minha livre e espontânea vontade; NA porta de uma


Loja e SOBRE a ponta de um instrumento afiado posto sobre
meu peito esquerdo despido.

P. - Quando foste feito Maçom?

R. - Quando o Sol estava no zênite.

P. - Neste país as Loja de Franco-Maçonaria usualmente se


reúnem a noite. Como justifica esta contradição, que a
primeira vista parece um paradoxo?

R. - A Terra gira constantemente sobre seu eixo, em sua orbita


ao redor do Sol, e a Franco-Maçonaria está universalmente
espalhada sobre toda a superfície da Terra, o que
necessariamente conclui-se que o Sol esta sempre em zênite
em relação a Franco-Maçonaria.

P. - O que é Franco-Maçonaria?

R. - Um sistema peculiar de moralidade, velada por alegorias e


ilustrada por símbolos.

P. - Aonde foste feito Maçom?

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - No seio de uma Loja regular, justa e perfeita.

P. - O que é uma Loja de Franco-Maçonaria?

R. - É uma assembléia de Irmão, que se reúnem para discorrer


acerca dos Mistérios do Ofício Maçônico.

P. - Quando se reúnem, o que a torna justa?

R. – O V.L.S. aberto.

P. - O que a torna perfeita?

R. - Sete, ou mais, Maçons regularmente iniciados.

P. - E o que significa regular?

R. - A Carta Patente ou Carta Constitutiva.

P. - Por que foste feito Maçom?

R. - Para o propósito de obter os Secretos e os Mistérios e ser


resgatado das trevas.

P. - Os Maçons tem Segredos?

R. - Eles os tem e muitos são invioláveis.

P. - Aonde eles os guardam?

R. - Eles os guardam no coração.

P. - Para quem eles os revelam?

R. - A ninguém, somente Irmãos e Companheiros.

P. - Como eles os revelam?

R. - Por Sinais, Toques e Palavras particulares.

P. - Como Maçons, como nós esperamos chegar a tê-los?

R. - Com a ajuda de uma Chave.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

P. - E esta Chave tranca as falsidades?

R. - As trancam.

P. - Por que se prefere que as tranquem?

R. - Para sempre colocar-se em defesa de um Irmão e nunca


mentir em seu prejuízo.

P. - O que trancam?

R. - O fio da vida, na passagem da fala.

P. - Por que está estreitamente conectada com o coração?

R. - Sendo um indicador da mente, não deve pronunciar nada


além o que dita o coração.

P. - É uma Chave curiosa, de que metal é feita?

R. - Não é feita de nenhum metal, é a língua de boa palavra.

P.M.I. (Cap.) - Irmãos, aqui concluímos a Primeira Instrução do


Grau de Aprendiz. Esta excelente chave, a língua do Franco-
Maçom, deve sempre falar bem do Irmão presente ou ausente,
mas quando, infelizmente, isto não puder ser feito com honra e
sobriedade , deverá adotar uma excelente virtude do Oficio
Maçônico, que é o silêncio.

V.M. – ( ) A Ordem meus Irmãos como Francos-Maçons do


Primeiro Grau.

(Todos dão três vezes o sinal de Apr. e se sentam)

V.M. – Ir. 2ºDiác. levai nosso Ir. A.F.M. (nome) de volta ao seu
lugar.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

SEGUNDA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APRENDIZ

V.M. – Ir. 2ºDiác. levai nosso Ir. A.F.M. (nome) à esquerda do Ir.
1ºVig. Pois procederemos a sua instrução. (feito)

V.M. - Irmão (nome), daríeis vossa colaboração para o trabalho


da 2ª instrução do grau de A.F.M.?
A.F.M - Eu ficarei e darei o melhor de mim, V.M.
(O V.M. poderá indicar outro Ir. para realizar o questionamento;
preferencialmente, no caso de A.F.M., o 1ºVig.).

P. - Aonde foste inicialmente preparado para ser feito Maçom

R. - No meu coração.

P. - E onde mais?

R. - Em uma sala conveniente contigua a Loja.

P. - Quem o trouxe para ser feito Maçom?

R. - Um amigo, que depois eu reconheci como Irmão.

P. - Descreva como foi preparado.

R. - Fui despojado de todos os metais e vendaram meus olhos,


meu braço direito; meu peito e meu joelho esquerdo foram
despidos; calçaram meu pé direito com um chinelo, e uma
corda posta ao redor do meu pescoço.

P. - Por que fostes despojado de todos os metais?

R. - Para que não pudesse trazer nada ofensivo ou defensivo a


Loja que causaria distúrbio em sua harmonia.

P. – Teria uma segunda razão?

R. – Sim. Como fui recebido na Maçonaria em estado de


pobreza, isto era para recordar-me que devia dar assistência

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

àqueles Irmão naquele estado, desde que merecedores e sem


prejuízo para mim e para meus próprios familiares.

P. - Uma terceira razão?

R. – Na construção do T. do RS não se escutara som de


nenhuma ferramenta metálica.

P. - Como pode um sólido edifício como o T. do RS ter sido


construído e terminado sem a ajuda de ferramentas metálicas?

R. – As pedras foram desbastadas nas pedreiras, foram, então


ajustadas, talhadas, marcadas e numeradas. As madeiras
foram extraídas e preparadas nos bosques do Líbano, também
ajustadas, marcadas e numeradas. Então foram enviadas ao
porto de Japa, e transportados de carro para Jerusalém, e ali
instalados com maços de madeira e instrumentos preparados
especialmente para este propósito.

P. - Por que as pedras e as madeiras foram preparadas tão


longe?

R. - Para mostrar a excelência da Ordem naqueles tempos,


porque, apesar dos materiais terem sido preparados a grande
distância então trazidos à Jerusalém, e montados, cada peça
encaixou com tal exatidão que parecia mais um trabalho do
Grande Arquiteto do Universo que de mãos humanas.

P. - Por que fostes vendado?

R. - Porque em caso de eu recusar a passa por alguma das


cerimônias usuais para ser feito maçom, poderia ter saído da
Loja sem descobrir seus Mistérios.

P. - Teria uma segunda razão?

R. - Fui recebido na Maçonaria em estado de trevas, para


recordar-me de como me encontro no mundo, e também em
relação aos nossos Mistérios Maçônicos, a menos que os
obtenha legalmente como estavam a ponto de revelar-me.

P. - Teria uma terceira razão?


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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - Para que meu coração pudesse imaginar, antes que meus


olhos pudessem ver.

P. - Por que estavas descalso ?

R. - Nossas Lojas são consideradas Terra Santa, é o que alude


a certa passagem da escritura, donde o Senhor falou assim a
Moisés através da Sarça Flamejante: "Retire vosso calçado de
vossos pés, posto que o lugar onde estás parado é Terra
Santa."

P. - Estando assim propriamente preparado, aonde foste


conduzido?

R. – Na Porta da Loja.

P. - Como encontrastes esta Porta?

R. – Fechada e devidamente Coberta.

P. - Quem a estava cobrindo.

R. - Alguém que mais tarde descobri ser o G.E. da Loja.

P. - Seu dever?

R. - Armado de uma espada desembainhada, impedir a entrada


de maçons irregulares e profano à Franco-Maçonaria e
verificar se os candidatos estão corretamente preparados.

P. - Estando em estado de trevas, como sabias que estavas em


uma Porta?

R. - Por encontrar-me uma obstrução e posteriormente


obtendo admissão.

P. - Como obteve admissão?

R. - Mediante a três batidas distintas.

P. - A que aludem estas batidas distintas?

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - A uma antiga e venerável exortação: “Buscai e


encontrarás, pedis e será dado, batei e te será aberto.”

P. - Como você aplicou esta exortação à vossa situação?

R. - Após ter procurado em minha mente, e pedi a um amigo;


ele bateu e a porta da Franco-Maçonaria abriu-se para mim.

P. - Quando a Porta da Maçonaria se abriu a vos, quem veio


em seu auxilio?

R. - Alguém que, posteriormente, descobri ser o G.I.

P. - O que perguntou ele de vosso acompanhante, o G.E.?

R. - Quem vem convosco?

P. - Qual foi a resposta do G.E.?

R. – É o Sr. (nome), um pobre Cand. Em trevas que foi bem


recomendado, regularmente proposto e aprovado em Loja
aberta, e que vem agora de sua livre e espontânea vontade,
devidamente preparado, humildemente solicitando ser
admitido aos mistérios e privilégios da antiga Franco-
Maçonaria.

P. - O que mais perguntou o G.I?

R. - Como espera ele obter estes privilégios?

P. - Qual a resposta?

R. - Com a ajuda de Deus, sendo livre e de boa reputação.

P. - Então, como procedeu o G.I.?

R. - Ele solicitou-me que aguarda-se enquanto se reportava ao


V.M., que, posteriormente, com sua complacência, ordenou
minha admissão.

P. - Então fostes admitido? E com o quê?

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - Sim, eu fui. Com a ponta de um instrumente pontiagudo


posto sobre meu peito esquerdo despido.

P. - Por que a Ponta de um Instrumento pontiagudo foi posto


em vosso peito esquerdo despido durante sua entrada na
Loja?

R. - Para confirmar que estava a ponto de começar algo sério e


solene, e assim como para distinguir meu sexo.

P. – Após vossa admissão, qual foi a primeira pergunta que te


fez o V.M

R. - Sr. (nome) como nenhum homem pode tornar-se Maçom a


não ser que seja livre e de maior idade, pergunto-vos: “sois
livre e sois maior de idade?”. Que respondi afirmativamente.

P. - Então, o que ele solicitou para você fazer?

R. - Que me ajoelha-se para receber as bênção de uma oração


Maçônica.

V.M. - Que eu te peço para repetir. ( )

(Todos se levantam com Sn. de Rev.)

R. - “Invocamos Teu auxilio, Pai Todo-Poderoso, Supremo


Regente do Universo, a esta nossa reunião, e concede que
este candidato à Franco-Maçonaria possa devotar sua vida a
Teu serviço, de forma a tornar-se um leal e fiel Irmão entre
nós. Dá-lhe uma centelha de Tua Divina Sabedoria, a fim de
que, assistidos pelos segredos de nossa Arte Maçônica, ele
possa melhor vislumbrar as belezas da verdadeira divindade,
para honra e gloria de Teu Santo Nome.”

P.M.I. – Que assim seja.

(Todos desfazem o Sin. de Rev. e sentam-se a exceção o


A.F.M.)

P. - Depois de recitar a oração, qual foi a próxima pergunta do

83
V.M

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - Em todos os casas de dificuldade e perigos, em quem


depositais vossa confiança?

P. - Vossa resposta?

R. - Em Deus.

P. - Qual foi a resposta do V.M.?

R. - Fico muito satisfeito por constatar em vós uma fé tão


sólida; confiando em tão seguro apoio, podeis levantar-vos e
seguir confiante o vosso guia, com firme e não obstante
humilde confiança pois o nome de Deus é invocado nenhum
perigo pode atingir-nos.

P. - Então, como o V.M. dirigiu-se à Loja?

R. - Irmãos do N., do O., do S., e do L., notai que o Sr. (nome),


passará diante de nós, para provar que é um Candidato
devidamente preparado para ser feito Maçom.

P. - Como, em seguida, seu guia o conduziu?

R. - Estando eu nem nu nem vestido, nem descalço nem com


calçados, mas com uma postura humilde; tomou-me
amigavelmente pela mão direita e conduziu-me parando e
movendo-se e me levou ao N., passando pelo V.M. no L. e
passando pelo S., e levando-me rumo ao 1ºVig. no Oc.

P. - Que te foi requerido durante vossa passagem ao redor da


Loja?

R. – Passar pelo exame dos VVig. de forma similar a minha


entrada na porta da Loja.

P. - Por que fostes levado ao redor da Loja desta maneira


peculiar?

R. - Era, figurativamente, para representar um aparente estado


de pobreza e aflição, na qual fui recebido na Maçonaria, e para
que refletisse sobre o fato e nunca indevidamente viesse a

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tapar meus ouvidos as súplicas dos aflitos, particularmente

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

um Irmão Maçom, mas escutando com atenção suas queixas,


a compaixão fluiria do meu peito, acompanhada com o
consolo das requeridas necessidades, de acordo com minhas
posses. Isto, por outro lado, mostraria que eu era um
candidato devidamente preparado e uma pessoa apta e
apropriada para ser feito Maçom.

P. - Quem são as pessoas aptas e apropriadas para ser feitas


Maçom?

R. - Homens justos, honrados e livres, de idade madura,


faculdades mentais sãs e rigorosa moral.

P. - Por que os mistérios da Maçonaria estão restritos aos


homens livres?

R. - Porque é sabido que os vícios dos escravos não devem


contaminar os princípios da liberdade na qual a Ordem está
fundamentada.

P. - Por que de idade madura?

R. - Pela melhor capacidade de julgar a nós mesmos, assim


como a totalidade da fraternidade.

P. - Por que com faculdades mentais sãs e rigorosa moral?

R. – Para que, tanto por preceitos e exemplos, poderemos


estar melhor preparados para fortalecera a obediência a estas
excelentes leis e princípios sobre os quais se sustenta a
Franco-Maçonaria.

P. - Quando fostes conduzido ao 1ºVig. No Oc., como ele


procedeu?

R. - Apresentou-me ao V.M. como candidato devidamente


preparado para ser feito Maçom.

P. - Qual foi a resposta do V.M.?

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - Irmão 1ºVig. vossa apresentação será atendida e, com esta


finalidade, vou fazer algumas perguntas ao candidato que,
espero, responderá com sinceridade.

P. - Qual é a primeira daquelas perguntas?

R. - Declarais, sob vossa honra que não foste movido por


solicitação imprópria de amigos, nem contra vossa inclinação
pessoal, nem tampouco influenciado por motivos mercenários
ou outros menos dignos, e que é de vossa livre e espontânea
vontade que vos apresentais como candidato aos mistérios e
privilégios da antiga Franco-Maçonaria?

P. - A segunda?

R. - Garantis, ainda, sob vossa honra, que buscais estes


privilégios levado por uma opinião favorável preconcebida de
nossa instituição por um desejo de conhecimento, e uma
vontade sincera de prestardes maiores serviços aos vossos
semelhantes?

P. - A Terceira?

R. - Ainda mais, prometeis solenemente, pela vossa honra que,


sem temor ou imprudência, perseverareis nas provas de vossa
iniciação e, uma vez admitido, trabalhareis e sustentareis os
antigos usos e costumes estabelecidos de nossa Ordem?

P. - O que ele ordenou então?

R. - Pediu ao irmão 1ºVig. que ordena-se ao 2ºDiác. que me


instruísse acerca de como avançar para o pedestal na devida
forma.

P. - Vos agradecerei se me mostrar o método de como avançar


do Oc. para Or. neste grau?

(O A.F.M. é colocado no meio da Loja, a uns quatro passos do


pedestal, põe seus pés juntos, então gira seu pé direito de
modo a formar um E.. Faz-se três passos irregulares enquanto
se descreve os movimentos em voz alta como se segue: Daí
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

um pequeno Pas. com o vosso p. e. juntando os cs. na forma


de um E.. Outro Pas. mais extenso, juntando os cs. como
antes. Ainda outro Pas. mais extenso, juntando os cs. como
antes.)

- O A.F.M. se coloca de frente ao pedestal e continua o


catecismo

P. - Em que consistem esses três passos irregulares?

R. - Em linhas retas e ângulos

P. - O que moralmente ensinam?

R. - Retidão na vida e ações justas.

- O A.F.M. retorna ao seu lugar onde estava continuando a


responder.

P. - Quando foste colocado em frente ao V.M. como ele dirigiu-


se a vós?

R. - É meu dever informa-vos que a maçonaria é livre exige de


todo candidato à participação de seus mistérios, uma
inclinação inteiramente livre; ela baseia-se nos mais puros
princípios de devoção e virtude, possuindo grandes e
inestimáveis privilégios, e, para assegurar esses privilégios a
homens dignos, e somente a eles, exige um juramento de
fidelidade; asseguro-vos, porem, que neste juramento nada há
de incompatível com vossos deveres civis, morais ou
religiosos; estais, portanto, resolvido a prestar um sol. Jur.,
baseado nos princípios que acabo de expor, para guardar
inviolados os SS. e Mistérios da Ordem? Ao qual assenti.

P. - Como foste feito maçom?

R. - Eu fui feito maçom na devida forma.

P. - Descreva a devida forma em que foste feito maçom.

R. - Ajoelhei-me com meu joelho esquerdo e com meu pé em

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forma de esquadria. Com minha mão direita sobre o V.L.S.,

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

minha mão esquerda ocupou-se em sustentar um C., apontado


para meu pto. esq. despido.

P. - Por que se colocaram um C. sobre vosso pto. esq. despido


no momento de vossa iniciação?

R. – Sendo naquele momento o C. um símbolo de tortura para


o meu corpo, para sua recordação permanecesse sempre
presente em meu espírito se, em qualquer período do futuro,
estivesse a ponto de divulgar, indevidamente, alguns dos
SSeg. Maçônicos que iriam ser-me confiados.

P. – Nesta posição, o que estava a ponto de fazer?

R. – De prestar o Grande e Solene Juramento Maçônico.

P. - O que lhe agradeço realizar.

V.M. – ( )

(Todos se levantam com Sin. de F.)

R. - Eu, (Cand. diz seu nome completo), na presença do


Grande Arquiteto do Universo e diante desta digna, venerável
e regularizada Loja de Maçons Livres e Aceitos, regularmente
reunida e devidamente dedicada, de minha livre e espontânea
vontade, juro e prometo solene e sinceramente, por e sobre
este Livro, que sempre vou guardar, ocultar e nunca revelar
qualquer parte ou partes, ponto ou pontos dos ss. ou mistérios
de ou pertencentes aos Maçons Livres e Aceitos na Maçonaria
que tenham sido até agora por mim conhecidos, sejam agora
ou no futuro a mim confiados, a menos que seja a um
verdadeiro e leal Irmão ou Irmãos, e nem mesmo para ele ou
eles, senão depois da devida prova, exame rigoroso e segura
informação de um Irmão bem conhecido de que ele ou eles
são merecedores de tal confiança; ou no contexto de uma Loja
de Antigos Francos-Maçons justa, perfeita e regular. Ainda
mais prometo solenemente não escrever, compor, esculpir,
traçar, imprimir ou de qualquer outro modo descrever esses
ss., ou provocar ou permitir que tal seja feito por outros, se em

88
meu poder estiver impedi-lo, sobre qualquer coisa móvel ou

88
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

imóvel sob a abóbada celeste por meio dos quais ou sobre


eles qualquer letra, símbolo, ou figura, ou o menor traço de
letra, símbolo, ou figura, possa tornar-se legível ou
compreensível para mim ou qualquer outra pessoa no mundo,
de modo que nossas artes secretas e ocultos mistérios
possam ser impropriamente conhecidos por meio da minha
indignidade. Estes diversos pontos eu juro solenemente
observar, sem evasivas, subterfúgios ou restrição mental de
qualquer natureza, na certeza que na violação de qualquer
deles de ser marcado como indivíduo intencionalmente
perjuro, sem nenhum valor moral, totalmente indigno de ser
recebido nesta venerável Loja, ou em qualquer outra Loja
regularizada, ou sociedade de homens que considerem a
honra e a virtude acima das vantagens exteriores da posição
social ou fortuna. Assim me ajude Deus conservando-me firme
neste meu Gr.e Sol. Juramento de A.F.M.

(Todos - baixam o Sn e se sentam.)

P. - Tendo feito o Sol. Jur. De A.F.M., o que o V.M. te solicitou


então?

R. - O que acabais de repetir poderá ser considerado tão


somente como uma solene promessa; como penhor de vossa
fidelidade e para torná-la num Sol. Jur., vós o selareis com
vossos lbs. sobre o V.L.S.

P.- O que te solicitou posteriormente?

R. - Tendo permanecido por tão considerável tempo nas


trevas, qual é, em vossa situação atual, o desejo predominante
em vosso coração?

P. - Vossa resposta?

R. - A Lz. ao qual o 2ºDiác., por ordem do V.M., estava


autorizado a restaurar-me.

P. - Tendo-se restaurado a benção da Lz material, sobre o que


solicitou vossa atenção?

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89
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - Solicitou minha atenção para as três grandes LLz


emblemáticas da Franco-Maçonaria; que são: o V.L.S., o E. e o
C..

P. - Quais são seus usos?

R. - O V.L.S. é para governar nossa fé; o E. para regular nossas


ações e o C. para mantermo-nos dentro dos devidos limites
com toda a humanidade, particularmente com nossos IIrm.
Francos-Maçons.

P. - Como procedeu então o V.M.?

R. - Fraternalmente me tomou pela mão direita e disse:


“Levantai-vos, recém juramentado Irmão entre Maçons.”

P.M.I – Irmãos, com isto concluímos a leitura a segunda


instrução do Grau de A.F.M.

-Que o coração oculte, e que a língua nunca revele


indevidamente os secretos e mistérios de/ou pertencentes à
Maçom Livres e Aceitos na Franco-Maçonaria.

V.M. – ( ) A Ordem meus Irmãos como Franco-Maçons do


Primeiro Grau.

(Todos dão três vezes o sinal de Apr. e se sentam)

V.M. – Ir. 2ºDiác. levai nosso Ir. A.F.M. (nome) de volta ao seu
lugar.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

TERCEIRA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APRENDIZ

V.M. – Ir. 2ºDiác. levai nosso Ir. A.F.M. (nome) à esquerda do Ir.
1ºVig. Pois procederemos sua instrução. (feito)

V.M. - Irmão (nome), daríeis vossa colaboração para o trabalho


da 3ª instrução do grau de A.F.M.?
A.F.M - Eu ficarei e darei o melhor de mim, V.M.
(O V.M. poderá indicar outro Ir. para realizar o questionamento;
preferencialmente, no caso de A.F.M., o 1ºVig.).

P. - Depois que fostes levantado, o que lhe foi permitido a


conhecer?

R. - As três LLz. Menores da Maçonaria.

P. - Aonde estavam situadas?

R. - No Or., no S. e no Oc.

P. - Para que propósito?

R. - Para mostrar o devido curso do Sol, que nasce no Or.,


ganha seu brilho no meridiano no S., e se põe no Oc., assim
como os homens são iluminados para atuar e trabalhar.

P. - Por que não se menciona o N.?

R. - Estando o Sol abaixo deste horizonte, não entrega raios de


luz nesta quarta parte do nosso hemisfério.

P. - O que representam as LLz menores?

R. - O Sol, a Lua e o V.M.

P. - Por que o Sol, a Lua e o V.M.?

R. - O Sol para dirigir o dia; a Lua para governar a noite e o


Mestre para administrar e dirigir sua Loja.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

P. - Por que os V.M. de Lojas Franco-Maçonicas são


comparados com estas grandes LLz?

R. - Pela influência benigna do Sol e da Lua nós, como


homens, estamos capacitados para levar a cabo as tarefas da
vida social, pela nossa condição cuidadosa e pelos
ensinamentos do V.M., nos, como Maçons estamos
capacitados a levar a cabo os deveres que a Ordem nos
requer.

P. - Depois de que as três LLz menores foram explicadas,


quais foram as instruções do V.M.?

R. - Irmão (s) (nome do A.F.M.), pelo o vosso procedimento


submisso e humilde nesta noite (ou tarde), simbolicamente
escapastes a dois grandes perigos; tradicionalmente, porém,
há um terceiro, que vos acompanhará até o último período de
vossa existência. Os perigos aos quais escapastes, foram, o
de ser apu. e o de ser enf., pois quando entrastes na Loja, este
pu foi encostado em vosso pt. e. nu, de tal maneira que, caso
tivésseis temerariamente vos precipitado para frente, teríeis
sido causador de vossa própria m. por apu., pois o Irmão que
o sustentava não recuaria, cumprindo o seu dever. Havia
também esta corda com um nó c. em vosso pescoço, o que
tornaria fatal para vós, qualquer movimento de retirada.
Porém, o perigo que tradicionalmente vos acompanhará até os
últimos momentos será a penalidade física outrora
mencionada no Jur. de um Maçom, que era a de ter a g. c., sua
l. arrancada pela r. e enterrada nas ásperas areias do mar
aonde a maré faz o fluxo e o refluxo no curso natural de um
dia, caso indevidamente revela-se os ss. da Maçonaria.

P. - O que ele solicitou, então?

R. - Tendo prestado o Gr. e Sol. Jur. de Apr. Maçom, me é


permitido informar-vos que na Franco-Maçonaria existem
diversos graus, com ss. peculiares a cada um; estes, porém,
não são comunicados indiscriminadamente, sendo conferidos
aos Candidatos consoante o mérito e aptidão de cada um. Vou,
portanto, transmitir-vos os ss. deste grau, ou seja, os Sns.
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92
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

segundo os quais nos conhecemos uns aos outros e nos


distinguimos do resto do mundo. Devo inicialmente advertir-
vos que todos estes Sns. e P. são próprios e verdadeiros, para
por meio deles reconhecer-se um Maçom.
Peço-vos, pois, que fiqueis perfeitamente ereto, vossos pés
formando um E.. Vossa postura representa assim um emblema
do vosso espírito e vossos pés a retidão de vossas ações.

P. - Então o que o V.M. ordenou você fazer?

R. - Ordenou que eu desse um Pas. curto em minha direção


com vosso p. e., colocando o calc. do p. d. na conc. do p.
e..Este é o primeiro Pas. Reg. na Franco-Maçonaria e é nessa
posição e somente nesta posição que os ss. do grau são
comunicados.

P. - Em que consistes esses segredos?

R. - Em um Sin.,Toq. e Pal.

P. - Eu ficarei grado se você fizer o Sin. na devida forma.

R. – (o faz)

P. - Comunique-me o Toq. também.

R. - (o comunica)

P. - Está correto?

2ºDiac. - Está.

P. - O que exige?

R. - Uma palavra.

P. - Dai-me essa palavra.

R. - Em minha iniciação me ensinaram a ser cauteloso. Eu a


soletrarei ou dividirei convosco.

P. - Por favor, começai.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - (ela é então dada)

P. - De onde deriva esta Pal.?

R. - Esta P. deriva da col. e. do p. ou e. do Templo do Rei


Salomão, assim chamada em recordação de B. o bisavô de D.,
um P. e Reg. em I..

P. - Qual o significado desta Pal.

R. - O significado desta palavra é “em F.”.

P. - Tendo sido instruído e Juramentado. Onde fostes


investido?

R. – Fui investido com a insígnia distintiva de Maçom; ela é


mais antiga que o Tosão de Ouro ou a Águia Romana, mais
honrosa que a Jarrete ira ou qualquer outra ordem existente,
sendo o símbolo da inocência e o laço da amizade. Peço-vos,
encarecidamente, que sempre a useis e a considereis como
tal, e advirto-vos ainda, que se nunca desonrardes esta
insígnia, ela nunca vos desonrará.

P. - Repita agora a instrução que recebeste do V.M.?

R. - Deixai-me acrescentar às palavras do 1ºVig. que nunca


deveis revestir-vos dessa insígnia quando entrardes numa L.
onde se encontre um Ir. com o qual estais em desacordo, ou
contra o qual alimentais algum sentimento de animosidade.
Neste caso, deveis convidá-lo a sair, a fim de resolverdes
vossas pendências amigavelmente, o que, sendo
satisfatoriamente conseguido, podereis então colocar vossas
insígnias, entrar na L. e trabalhar com aquele amor e harmonia
que devem em todas as ocasiões caracterizar o Franco –
Maçom. Caso, porém, infelizmente, forem vossas diferenças
de tal natureza que não possam ser facilmente resolvidas, será
melhor que um ou ambos se retirem, do que perturbar com
vossa presença a boa harmonia da L.

P. - Então, aonde foste colocado?

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94
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - Na parte Nordeste da Loja.

P. - Repita vossa incumbência.

R. - É costume, na construção de todos os edifícios notáveis e


soberbos, assentar a primeira pedra, ou pedra fundamental
dos alicerces no canto NE. do edifício; ao serdes admitido na
Franco – Maçonaria, sois colocado na parte NE. da L.,
representando aquela pedra, e sobre o alicerce hoje
assentado, possam vossos esforços construir um edifício
perfeito em seu detalhes e que dignifiquem seu construtor.
Vossa aparência é a de um leal e perfeito Franco – Maçom e
concito-vos a continuar firmemente agindo como tal. Com
efeito, vou colocar-vos imediatamente à prova, de alguma
forma, para experimentar vossos princípios, pedindo-vos que
exerçais aquela virtude que deve ser considerada justamente a
característica distintiva do coração de um Franco – Maçom: a
Caridade. Não preciso delongar-me sobre suas excelências;
não tenho duvida de que vós a tentes sentido e praticado
muitas vezes. Basta dizer ter ela a aprovação do Céu e da
Terra e, como sua irmã, a Misericórdia, abençoa todo aquele
que dá, assim como aquele que recebe. Em uma associação
tão espalhada universalmente como é a Franco – Maçonaria,
que se estende pelos quatro cantos do mundo, não se pode
negar que, embora muitos de seus membros ocupem altas
posições e vivam na opulência, outros há que, por
circunstâncias inevitáveis da calamidade e infortúnio, estão
reduzidos ao mais extremo grau de miséria e desgraça. Em
favos destes, é costume nosso despertar os sentimentos de
cada novo Ir. apelando à sua Caridade, na medida de suas
posses; assim, depositai com nosso Ir. 2ºDiác. o que
estiverdes disposto a dar; será recebido com gratidão e
aplicado fielmente.

P. - Vossa resposta?

R. - Que fui despojado de todo os metais e objetos de valor


entes de entrar na L., senão a daria espontaneamente.

P. - Qual foi a resposta do V.M.


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95
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - Congratulo-me convosco pela manifestação de tão


honrosos sentimentos, muito embora vossa incapacidade
momentânea vos impossibilite de exercitá-la. Creia-me, Ir. esta
prova não foi feita para zombar de vossos sentimentos; longe
de nós tal intenção. Ela foi feita por três motivos especiais.

P. - Qual era a primeira destas razões?

R. - Primeiro colocar à prova vossos princípios

P. - A segunda?

R. - Para demonstrar aos IIrm. que não tínheis convosco


dinheiro ou outros objetos de valor, do contrário a cerimônia
de vossa Iniciação até o presente instante deveria ser repetida

P. - A terceira?

R. - Como uma advertência ao vosso coração para que, no


futuro, quando encontrardes algum Ir. em circunstância
precária, que venha a pedir-vos auxílio, não devereis esquecer
o momento solene em que fostes recebido na Franco –
Maçonaria, pobre e destituído de todo o dinheiro, e
prontamente aproveitareis a oportunidade de colocar em
prática a virtude que agora manifestais admirar.

P. - O que o V.M. apresentou-vos?

R. - As instrumentos de um A.F.M., que são: a Régua de 24


polegadas, o Maço comum e o Cinzel.

P. - Seus usos?

R. - A Régua de 24 polegadas serve para medir o nosso


trabalho; o Maço, para desbastar todas as arestas e saliências
inúteis; e o Cinzel, para aplainar e preparar a pedra para o
trabalho dos Obreiros mais experientes

P. - Mas, como não somos Maçons Operativos, e sim Maçons


Livres e Aceitos ou especulativos, como aplicamos estas
instrumentos na nossa moral?

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. – Assim, a Régua de 24 polegadas representa às 24 horas


do dia, parte a serem aplicadas em oração a Deus Todo-
Poderoso, parte no trabalho e no descanso, e parte em servir a
um amigo ou Ir. necessitado, desde que isto não redunde em
prejuízo para nós e nossos familiares. O Maço representa a
força da consciência, que deve sub-julgar os pensamentos
vãos e inoportunos que possam ocorrer naqueles já citados
períodos, de tal sorte que nossos atos e palavras possam
ascender limpos e puros ao Trono da Graça. O Cinzel mostra-
nos as vantagens da educação, único meio pelo qual
poderemos tornar-nos membros capacitados de toda a
sociedade organizada.

P. - Como vos instruiu, então, o V.M.?

R. - Como no correr da Iniciação sereis interpelado quanto às


taxas de vossa iniciação, é justo que saibais por qual
autoridade estamos trabalhando. Esta é a nossa Carta
Constitutiva ou Carta Constitutiva, e podereis examinar hoje
ou em qualquer outra reunião da L. Este é o Livro de nossa
Constituição e este é o nosso Regulamento Geral .
Recomendo-vos uma séria leitura dos mesmos, pois, por eles,
tu serás instruído quanto aos vossos deveres para com a
Ordem em geral e a Loja em particular.

P. - Depois, que autorização recebestes?

R. - Autorizou a me retirar, da Loja, a fim de retornar ao meu


conforto pessoal e, quando eu voltar à L. chamaria a minha
atenção para uma antiga preleção baseada na excelência de
nossa instituição e nas qualificações de seus membros.

P. - Quando fostes levado na parte NE da L., assistido pelas


três LLz. menores, o que fostes capaz de observar?

R. - A forma da L.

P. - Qual é esta forma?

R. - Um Paralelepípedo.

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97
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

P. - Descreva sua dimensão.

R. - Do comprimento do Oc. ao Or., da largura do N. ao S., sua


profundidade e da superfície da Terra ao centro e é tão alta
quanto o firmamento.

P. - Por que uma Loja de Franco-Maçonaria é descrita com tão


vasta extensão?

R. - Para mostrar a universalidade da ciência, também, para


mostrar que a caridade de um maçom não deve conhecer
limites salvo a prudência.

P.M.I. (Cap.)– Irmãos, assim concluímos a terceira instrução do


grau de A.F.M..

-A todos os Maçons aflitos, aonde quer que se encontram


dispersos sobre a terra e as águas, encontrem um rápido alívio
a seus sofrimentos e um seguro retorno a seus países, se
assim o desejar.

V.M. – ( ) A Ordem meus Irmãos como Francos-Maçons do


Primeiro Grau.

(Todos dão três vezes o sinal de Apr. e se sentam)

V.M. – Ir. 2ºDiác. levai nosso Ir. A.F.M. (nome) de volta ao seu
lugar.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

QUARTA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APRENDIZ

V.M. – Ir. 2ºDiác. levai nosso Ir. A.F.M. (nome) à esquerda do Ir.
1ºVig. Pois procederemos sua instrução. (feito)

V.M. - Irmão (nome), daríeis vossa colaboração para o trabalho


da 4ª instrução do grau de A.F.M.?
A.F.M - Eu ficarei e darei o melhor de mim, V.M.
(O V.M. poderá indicar outro Ir. para realizar o questionamento;
preferencialmente, no caso de A.F.M., o 1ºVig.).

P. - Em que solo se levanta vossa loja?

R. - Em Solo Sagrado.

P. - Por que em Solo Sagrado?

R. - Porque a primeira Loja foi consagrada.

P. - E por que ela foi consagrada?

R. – Devido as Três Grandes oferendas realizadas ali, que


contavam com a aprovação Divina. .

P. - Especifique-a.

R. - Primeira, a pronta complacência de Abraham com a


vontade de Deus, quando aceitou oferecer seu filho Isaac em
sacrifício ardente (holocausto), quando o Todo Poderosos se
compadeceu a substituir-lo por uma vitima mais conveniente
em seu lugar. - Segundo, as muitas orações piedosas e
oferendas do Rei David, que realmente pacificaram a ira de
Deus, ponto termino uma praga que dizimou seu povo, quando
inadvertidamente, os haviam recenseados. - E em terceiro
lugar, os agradecimentos, oblações, sacrifícios ardentes e
magníficas oferendas que Salomão, Rei de Israel fez quando
se completou a construção e consagrou o Templo de
Jerusalém ao serviço de Deus. Estas três fizeram, fazem e

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99
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

verdadeiramente farão sempre o solo da Franco-Maçonaria


sagrado.

P. - Como orientadas nossas Loja?

R. - De L. a O.

P. - Por quê?

R. - Porque em todos os lugares de adoração Divina, assim


como as Lojas Maçônicas regularmente bem formadas e
constituídas, estão, ou deveriam estar assim situadas.

P. – Existem três razões maçônicas para isto, eu agradeceria


se me dissesse a primeira

R. - O Sol, a Gloria do Senhor, que se levanta ao Leste e se põe


no Oeste.

P. - A segunda?

R. - O conhecimento originou-se no Leste e espalhou sua


benéfica influencia no Oeste.

P. - A terceira, ultima e grande razão?

R. - Aonde quer que contemplamos a Obra da Criação,


prontamente e alegremente devemos adorar ao Criador Todo
Poderoso, que nunca deixou de testemunhar, aos homens,
Sua presença. Desde os períodos mais remotos do tempo, tem
nos ensinado a crer em existência uma Divindade. Lemos em
Abel, que trouxe oferenda mais aceitável ao Senhor que seu
irmão Cain, de Enoch caminhando com Deus; de Noé sendo
um homem justo e perfeito em seus dias e no seu tempo e um
mestre da justiça; de Jacó lutando com um anjo, vencendo-o, e
obtendo uma benção para si e para seus descendentes.
Porque nunca ouvimos ou lemos em nenhum lugar havia sido
especialmente erigido para dar publicamente maior solenidade
ao culto divino, até depois da libertação dos Filhos de Israel da
escravidão Egípcia; quando o Todo Poderoso efetuou com sua
mão ao alto e braço estendido, sob a condução de Seu fiel e
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

servo Moises, de acordo com a promessa que Ele havia feito a


seu ancestral Abraham que Ele faria de seus descendentes
numerosos e poderosos, numerosa como as estrelas do Céu
multiplicadas pelas areias do mar. E, como estavam a ponto de
vencer as barreiras de seus inimigos e de herdar a Terra
Prometida, o Todo-Poderoso pensou em revelar-lhes aquelas
três excelentes instruções chamadas as Leis Morais,
Cerimoniais e Judicial. E,dar maior solenidade ao culto Divino,
assim como para receber as Tábuas da Lei, Moises levantou
uma Tenda ou Tabernáculo no deserto, que, por ordem Divina,
se situaria de Leste para Oeste, Moises fez tudo de acordo
com a aparição que o Senhor lhe mostrou no Monte Sinai.
Esta Tenda ou Tabernáculo posteriormente provou ser um
grande modelo do mais magnífico Templo construído em
Jerusalém por um Principe, Sabio e Poderoso, o Rei Salomão,
cujo real esplendor e seu brilho sem paralelos transcendeu
todas as imaginações. Esta é a terceira, última e grande razão
que nós como maçons podemos dar acerca de como as Lojas
Maçonicas Regulares, bem Formadas e Constituídas devem
estar situadas desta maneira.

P. - O que sustenta uma Loja de Franco-Maçonaria?

R. - Três Grandes Pilares.

P. - Como se Chama estes pilares?

R. - Sabedoria, Força e Beleza.

P. - Por quê Sabedoria, Força e Beleza?

R. - Sabedoria para Governar, Força para Sustentar e Beleza


para Decorar.

P. - Sua moral.

R. - Sabedoria para conduzir-nos em todas as nossas tarefas,


Força para sustentar-nos em todas as nossas dificuldades e
Beleza para decorar o homem interior.

P. - Explique-as.
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101 1
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - O Universo é o Templo da Deidade a quem servimos;


Sabedoria, Força e Beleza também se relaciona com Seu trono
como pilares de Seu trabalho; porque Sua Sabedoria é infinita,
Sua Força e onipotente e Sua Beleza brilha através de toda a
criação em simetria e ordem. Os Ceus que está estendido
sobre nós como um pavilhão a Terra que Ele plantou como
apoio para nossos pés; Ele coroou seu Templo com estrelas
como diademas e com Sua mão Ele estendeu Seu poder e Sua
Gloria. O Sol e a Lua são os mensageiros de Sua vontade e de
todas as Sua Leis são harmonia. Os três grandes pilares de
uma loja Franco-Maçonica são símbolos destes atributos
divinos, e interiormente representam a Salomão, Rei de Israel;
Hiram, Rei de Tiro e Hiram Abiff.

P. - Por que estes três grandes personagens?

R. - Salomão, Rei de Israel, por sua sabedoria no


planejamento, construção e dedicação do Templo de
Jerusalém a serviço de Deus; Hiram, Rei de Tiro, por sua força
para abastecê-lo com homens e materiais e Hiram Abiff por
sua minuciosa e magistral habilidade manual em embelezar e
decorar a si mesmo.

P. - Como não temos nobres Ordens de Arquitetura


conhecidas com o nome de Sabedoria Força e Beleza, como
nos referimos a elas?

R. - Pelas três mais celebres, que são: Jônica, Dórica e


Corinthia.

P. - Qual o nome do teto de uma Loja Franco-Maçonaria?

R. - Abóboda Celeste de diversas cores, iguais ao Firmamento.

P. - Sendo Maçons, Como esperamos chegar ali?

R. - Com a assistência de uma Escada, conhecida nas


Sagradas Escrituras como Escada de Jacó.

P. - Por que conhecida por Escada de Jacó?

10
102 2
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - Rebeca, a amada esposa de Isaac, sabendo, por Divina


Inspiração, que uma peculiar benção se havia investido na
alma de seu esposo, estava desejosa de obter-la para seu filho
favorito Jacó, a que, por direito de nascimento correspondia a
Esau por ser o primogênito. Jacó antes havia obtido
fraudulentamente a benção de seu pai, o que o obrigou a fugir
da ira de seu irmão, que num momento de raiva e decepção
havia ameaçado matá-lo. Como viajou para Padam-arm, na
terra da Mesopotâmia (aonde, por ordens direta de seu pai,
havia se dirigido), estando cansado e surpreendido pela noite
em uma planice desértica, deitou-se para descansar, tendo a
terra como cama, uma pedra com travesseiro e a abóboda
celeste como cobertor. Ali em uma visão ele viu uma
escadaria, cujo extremo superior alcançava o Céu,e os Anjos
do Senhor subiam e desciam ali. Foi quando o Todopoderoso
fez uma solene aliança com Jacó,em quanto ele segui-se as
Suas Leis e guarda-se Seus mandamentos, Ele não o só
levaria de volta a casa de seu pai em paz e riqueza, mas faria
seus descendentes grandiosos e poderosos.

Isto amplamente verificado; dado que depois de um lapso de


vinte anos Jacó retornou a seu país natal e foi amavelmente
recebido por seu irmão Esaú; seu filho favorito José foi
posteriormente, por encargo do Faraó, convertido no segundo
homem do Egito, e os filhos de Israel, altamente favorecidos
pelo Senhor, chegaram a ser, com o espaço de tempo, uma
das maiores e poderosas Nações na face da Terra.

P. - De quantos degraus é composta esta escadaria?

R. - De muitos degraus, que apontam as muitas virtudes


morais, das quais há três principais, que são FÉ, ESPERANÇA
e CARIDADAE.

P. - Por que Fé, Esperança e Caridade?

R. - Fé no G.A.D.U.; Esperança na salvação e para ter Caridade


com todos os homens.

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103 3
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

P. - Defina Fé.

R. - É o fundamento de toda Justiça, o vínculo de toda amizade


e o principal suporte de toda sociedade civil. Vivemos e
crescemos pela Fé. Por ela temos um contínuo
reconhecimento do Ser Superior. Pela Fé teremos acesso ao
Trono da Graça; são justificados, aceitos e finalmente
recebidos. Uma Fé verdadeira e sincera é a evidencia das
coisas invisíveis, mas é a substância que esperamos. Isto, é
bem guardado e respondido no nosso ofício Maçônico, nos
trará aquelas benditas mansões, aonde deveremos estar
eternamente felizes com Deus (faz-se o Sn de Rev.) o G.A.D.U.
(baixa o Sn.)

P. - Defina Esperança?

R. - É a âncora da alma, segura e firme; que ingressa dentro do


véu. Acreditando que uma firme confiança na fidelidade do
Todo-Poderoso nos inspire nos nossos esforços e nos ensine
a estabelecer nossos desejos dentro dos limites das Suas
mais benditas promessas. Assim devemos ter êxito. Se
pensarmos que algo é impossível, nosso desânimo torna-o
impossível, mas quem persevera em uma causa justa
finalmente se sobreporá a todas as dificuldades.

P. - Defina Caridade?

R. - Encantadora em si mesma, é o ornamento mais brilhante


que pode decorar nosso ofício Maçônico. É o melhor desafio e
prova segura da sinceridade da nossa irmandade. A
Benevolência, representada pela Caridade Celestial, é uma
honra para a Nação aonde nasce, se alimenta e cresce. Feliz é
o homem que tem, plantado em seu peito, a semente da
benevolência; ele não invejará a seu vizinho, nem acreditará
quando falarem em seu prejuízo; perdoará as ofensas dos
homens e esforça-se-á em honrara sua memória. Então
Irmãos, recordemos que somos Maçons Livres e Aceitos;
sempre prontos a escutar a quem implore por nossa ajuda e
por aquele que está em necessidade, não nos abstemos nunca
de uma mão libertadora. Assim nosso coração sentirá a
10
104 4
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

recompensa satisfatória por nosso empreendimento. O


resultado do amor e da Caridade aparecerá

P - Sobre o que descansa esta escadaria de uma Loja de


Franco-Maçonaria?

R. - No V.L.S.

P. - Por que ali descansa?

R. - Devido as doutrinas contidas no Livro Sagrado , nos


ensina a crer nas disposições da Divina Providencia; que
consolida a força de nossa fé e nos permite a ascender no
primeiro degrau. Esta Fé naturalmente cria em nós a
esperança de começar a compartilhar as promessas ali
registradas; esta Esperança nos permite ascender ao segundo
degrau. Mas o terceiro degrau e ultimo degrau, que e a
Caridade, compreende tudo, e o maçom que possui esta
virtude no sentido mais amplo, poderá julgar-se ter obtido o
apogeu de sua profissão; figurativamente falando, uma
mansão etérea, velada aos olhos dos mortais pelo firmamento
estralado, emblematicamente representada em nossas Lojas
por sete estrelas, que fazem alusão ao número de Maçons
regulares; sem este número Loja é perfeita, não se pode iniciar
legalmente a um candidato na Ordem.

P.M.I. (Cap.) – Irmão. Com isto concluímos a quarta instrução


do grau de A.F.M.

Que cada Maçom possa alcançar o apogeu de sua profissão,


aonde o justo alcançará seguramente sua devida recompensa.

V.M. – ( ) A Ordem meus Irmãos como Francos-Maçons do


Primeiro Grau.

(Todos dão três vezes o sinal de Apr. e se sentam)

V.M. – Ir. 2ºDiác. levai nosso Ir. A.F.M. (nome) de volta ao seu
lugar.

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105 5
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

QUINTA INSTRUÇÃO DE APRENDIZ

V.M. – Ir. 2ºDiác. levai nosso Ir. A.F.M. (nome) à esquerda do Ir.
1ºVig. Pois procederemos sua instrução. (feito)

V.M. - Irmão (nome), daríeis vossa colaboração para o trabalho


da 5ª instrução do grau de A.F.M.?
A.F.M - Eu ficarei e darei o melhor de mim, V.M.
(O V.M. poderá indicar outro Ir. para realizar o questionamento;
preferencialmente, no caso de A.F.M., o 1ºVig.).
P. - De que se compõe uma Loja de Franco-Maçonaria?

R. - De Ornamentos, Moveis e Joias.

P. - Quais são os Ornamentos?

R. - O Pavimento Mosaico, a Estrela Flamígera e a Borda


Dentada ou marchetada.

P. - Suas localização?

R. - O Pavimento Mosaico e o bonito piso da Loja, a Estrela


Flamígera a Glória no centro e a Borda Dentada ou marchetada
e a borda entalhada da Loja.

P. - Sua moral.

R. - O Pavimento Mosaico mais corretamente se pode


considerar o bonito pisos de uma Loja de Franco-Maçonaria,
em virtude de ser matizado e axadrezado. Isto assinala a
diversidade dos objetos que decoram e abrilhantam a criação,
as partes animadas assim como as inanimadas. A Estrela
Flamígera, ou a glória ao centro, nos indica o Sol, que ilumina
a Terra, e mediante sua benigna influência dispensa suas
benesses a toda a humanidade. A Borda Dentada ou
Marchetada nos indica os Planetas, aos quis em suas varias
revoluções, formam uma bonita borda ou ao redor da grande
luminária, o Sol, assim como esta borda margeia uma Loja de
Franco-Maçonaria.
10
106 6
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

P. - Por que o Pavimento Mosaico foi introduzido na Franco-


Maçonaria?

R. - Assim como os caminhos dos homens os levam para


vários e incertos fatalidades na vida, e seus dias estão
matizados e axadrezados por uma estranha oposição de
eventos, seus caminhos pela existência, apesar de serem
atendidos as vezes por circunstância próspera,
frequentemente se vêem em situação difícil. Por isso, nossas
Lojas estão mobiliadas com o Pavimento Mosaico, para
indicar-nos as incertezas de todas as coisas na Terra. Hoje em
dia podemos passar pela prosperidade, amanhã podemos
cambalearmos pelos caminhos desiguais da debilidade, da
tentação e da adversidade. Então tais emblemas estão diante
de nós, nos instruem moralmente a não vangloriar-se por
qualquer coisa, a dar atenção ao nosso caminho, de caminhar-
nos verticalmente e humildemente aos olho de Deus, dado
que, não há momento na vida, na qual o orgulho pode-se
fundir com a estabilidade; assim que uns nascem em melhor
situação que os outros, quando chegamos a sepultura,
estamos todos no mesmo nível, posto que, a morte destrói dos
as distinções, e assim nosso pé pisa o Pavimento Mosaico,
deixemos que nossos pensamentos voltem a instância
original, permita-nos, como homens de bem e Maçons, atuar
de acordo ditames que nos indicam nossa razão, para praticar
a Caridade, manter-nos a Harmonia, e nos esforçar para viver
em unidade e amor fraternal.

P. - Quais os nomes do mobiliários da Loja?.

R. - O V.L.S., o C e o E.

P. - Quais são seus usos?

R. - As Sagradas Escritura são para regular e governar nossa


Fé. Sobre ela juramos nossos candidatos à Franco-Maçonaria.
Assim como o C. e o E., quando unidos, regulam nossas vidas
e ações.

P. - De onde a primeira vem? E as outras duas pertencem mais


especificamente a quem?
10
107 7
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - O V.L.S. vem de Deus aos homens em geral; o C. pertence


ao G.M. especificamente; o E. à toda Ordem.

P. - Por que o V.L.S vem de Deus aos homens em geral?

R. - Porque o Todo-Poderoso compadeceu-se em revelar-nos


mais de Seu Divino Ser neste Sagrado Livro que qualquer
outro meio.

P. - Por que o C. pertence ao G.M. em particular?

R. - Porque, sendo o chefe dos instrumentos dos que fazem


uso na formação da planta e desenhos da Arquitetura, e
peculiarmente apropriado ao G.M. como emblema de sua
dignidade; ele é o Chefe, Cabeça e Governador da Ordem.

P. - E por que o E. é o instrumento para toda a Ordem?

R. - A Ordem sendo juramentada sobre o E., está


consequentemente limitada a atuar desta maneira.

P. - Antes que nossos antigos Irmão tivessem os benefícios


das Lojas Regulares, bem Formadas e Constituídas como a
temos agora. Aonde eles se reuniam?

R. - Nas altas colinas e nos baixos vales, incluindo o vale de


Jehoshaphat, e em muitos outros lugares secretos.

P. - Por que no alto, no baixo e em segredo?

R. - Para observar melhor a qualquer que pudesse ascender ou


descer; no caso de se aproximar um estranho, G.E. poderia
avisar prontamente o V.M. para cobrir os Irmãos, fechar a Loja
e guardar as Jóias, e em conseqüência prevenir que qualquer
de nossos secretos ser obtidos ilegalmente.

P. - Você falou-me das Jóias, e de ser cuidadoso com elas.


Quantas Jóias existem em uma Loja?

R. - Três móveis e três imóveis.

P. - Quais são as Jóias móveis?


10
108 8
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

R. - O Esquadro, o Nível e o Prumo.

P. - Quais são seus usos?

R. - O esquadro para provar e ajustar as bordas retangulares


dos edifícios e para auxiliar na produção da matéria bruta na
devida forma; o Nível para provar os níveis e ajustar as
horizontais, o Prumo para provar e ajustar as verticais assim
fixando as bases apropriadamente.

P. - Isto me parecer que se trata de meras ferramentas


mecânicas. Por que as chamamos de Jóias?

R. - Levando-se em conta seus matizes morais, e o que as


representam como Jóias de inestimável valor.

P. - Sistematize-as moralmente.

R. - A E. nos ensina a regular nossas vidas e ações de acordo


com a direção e regras Maçonicas, e a harmonizar nossa
conduta nesta vida de modo que apresentemo-nos de forma
aceitável ao Ser Divino de que provêem todas as coisas boas,
e a quem devemos dar conta de todos os nossos atos.

O Nível demonstra que temos origem comum, que viemos da


mesma natureza e compartilhamos da mesma esperança; e a
pesar de que, as distinções entre homens são necessárias
para preservar a ordem, que nenhuma situação elevada, por
mais privilegiada que seja, nos façanesquecer que somos
Irmãos, que aquele que esteja no ponto mais baixo da Roda da
Fortuna tem o mesmo direito ao nosso respeito; quando
chegar o momento – que mesmo o mais sábio entre nós não
sabe qual é este momento – quando todas as distinções, salvo
as da bondade e da virtude, deixarão de existir, e a Morte, a
grande niveladora de toda a grandeza humana, nos reduza à
verdade da grandeza espiritual

O infalível Prumo, que, como a Escada de Jacó, liga o Céu a


Terra, é o padrão da retidão e da verdade. Nos ensina a
caminhar justos e perfeitos perante Deus e aos homens, sem
desviarmos a esquerda ou para a direita no caminho da
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109 9
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

virtude, a não sermos fanáticos, perseguidores ou


caluniadores das religiões, a não nos inclinarmos à avareza, à
injustiça e nem à inveja e ao desrespeito à humanidade, muito
ao contrário, nos ensina a por de lado qualquer tendência
egoísta que possa prejudicar aos demais. Dirigir o barco da
vida através dos oceanos da paixões, sem desvestir a
armadura da retidão, é a mais alta perfeição que a natureza
humana pode atingir e como construtor levanta sua coluna em
nível e na perpendicular, assim deve o Maçom conduzir-se
perante o mundo; observando um meio termo entre a avareza
e o desperdício; mantendo a balança da justiça em equilíbrio;
controlando suas paixões e preconceitos nos limites de uma
conduta justa; em todos os seus atos, tendo sempre em vista
a Eternidade.

Assim o Esquadro nos ensina moralidade; o Nível igualdade e


o Prumo justiça e retidão na vida e nas ações.

P. – Por que são chamadas Jóias Móveis?


R. – Porque são usadas pelo V.M. e seus VVig, e são
transferidas a seus sucessores na Cerimónia de Instalação.
P. – Qual a Joia que distigue o V.M.?

R. - O Esquadro. Por que V.M.? (O Apr. faz o Sn. Pe. e o


mantém)

V. M. – (segura a sua Jóia com a mão esquerda)

Pois é pelo auxilio do Esquadro que a matéria bruta é levada a


devida forma, de modo que, ao se conduzir pelo Esquadro que
o V.M. faz que as animosidades sucumbam, quando
desafortunadamente afloram entre Irmãos, conduzindo os
assuntos da Maçonaria com harmonia e decoro
(convenientemente).

Apr. - (desfaz o Sn.)

V. M. – Irmão 1ºVig., Por que sois distinguido pelo Nível?

1ºVig. - (Se levanta e se mantém em pé e a ordem e segura sua


Jóia com a mão esquerda)
11
110 0
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
Porque, sendo um emblema de igualdade, mostra-me medidas
equânimes que devo aspirar, em conjunto com vós, V.M.
(descarrega o Sn.) para a boa condução e governo da Loja. (senta-
se)

V.. M. – Ir. 2ºVig. Por que sois distinguido pelo Prumo?

2ºVig. - (Se levanta e se mantém em pé e a ordem e segura sua Jóia


com a mão esquerda)

O Prumo, sendo um emblema da retidão,mostra-me a integridade


das medidas eqüanimes que devo adotar, em conjunto com vós
V.M. (descarrega o Sn) e com o Ir. 1ºVig. (saúda o 1ºVig.) para a
boa condução e governo da Loja, (senta-se) particularmente no
exame dos visitantes, para evitar que por minha negligência
qualquer pessoa não qualificada possa obter admissão em nossa
assembléia e os IIrm. sejam inocentemente induzidos a violar seus
Juramentos.

P. - Quais são as Jóias Imóveis

R. – A Tabua de Delinear, a Pedra Bruta e a Pedra Polida.

P. – Seus Usos?

R. – A Tábua de Delinear serve para o V.M. traçar linhas e a


delinear nela desenhos; a Pedra Bruta serve para que o A.F.M.
trabalhe, marque e desbaste; a Pedra Polida para que o obreiro
experimentado possa verificar e ajustar sua jóias.

P. – Por que são chamadas Jóias Imóveis?

R. – Porque permanecem à amostra e imóveis na Loja para que os


IIrm. as usem para instruir-se.

P. – Ficarei grato se estabelecesse um paralelo entre as Jóias


Imóveis e Móveis da Loja

R. – Assim como a T.D. é para o V.M. traçar linhas e delinear


desenhos, possibilitando aos IIrm. adiartar a estrutura pretendida
com regularidade e propriedade, assim V.L.S. pode ser justamente
considerado a T.D. do G.A.D.U., na qual são traçadas as Leis
Divinas e projetos morais que, caso o respeitemos e adotemos,

11
111 1
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
nos conduzirão a uma etérea mansão, não feita pela mão do
homem, eterna nos céus.

A P.B., áspera e tosca no canteiro de trabalho, torna-se, pelo


esforço e habilidade do obreiro, em devida forma e própria para a
estrutura pretendida. Representa o homem em sua infância ou
estado primitivo, rude e áspero como aquela pedra, até que, pelos
cuidados e atenções de seus tutores, dando-lhe uma educação
liberal e virtuosa, sua inteligência seja cultivada e ele se
transforme em um membro adequado a uma sociedade civilizada.

A P.P. ou P.C., um cubo ou paralelepípedo, é própria para ser


verificada pelo E. e C. Representa o homem em sua última etapa,
após uma vida dedicada à piedade e virtude, não podendo ser
verificado e julgado a não ser pelo E. da palavra de Deus e pelo C.
de sua própria consciência.

P. - Estando a Loja terminada, mobilida e decorada, a quem ela é


dedicada?

R. - A Deus e a seu serviço.

P. – A quem em seguida?

R. - Ao Rei Salomão.

P. – Por que ao Rei Salomão?

R. – Por ele ter sido o primeiro Príncipe que se destacou na Arte, e


sob cujo Real patrocínio muitos de nossos mistérios maçônicos
tomaram forma.

P.M.I (ou Cap.) – IIrm., assim termina a 5ª instrução do grau de


A.F.M.

Ao passado do Grão-Patrono da Maçonaria.

V.M. – ( ) A Ordem meus Irmãos como Franco-Maçons do


Primeiro Grau.

(Todos dão três vezes o sinal de Apr. e se sentam)

V.M. – Ir. 2ºDiác levai nosso Ir. A.F.M. (nome) de volta ao seu lugar.

11
112 2
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

SEXTA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APRENDIZ

V.M. – Ir. 2ºDiác levai nosso Ir. A.F.M. (nome) à esquerda do Ir.
1ºVig. Pois procederemos sua instrução. (feito)

V.M. - Irmão (nome), daríeis vossa colaboração para o trabalho


da 6ª instrução do grau de A.F.M.?
A.F.M - Eu ficarei e darei o melhor de mim, V.M.
(O V.M. poderá indicar outro Ir. para realizar o questionamento;
preferencialmente, no caso de A.F.M., o 1ºVig.).

P. – Ir. Qual é o primeiro ponto da Franco-Maçonaria?

R. – Joelho esquerdo desnudo e dobrado.

P. - Por que é assim chamado esse primeiro ponto?

R. – Sobre meus joelhos dobrados ensinaram-me a adorar o


Criador, sobre meu joelho esquerdo dobrado fui iniciado na
Franco-Maçonaria.

P. – Há um ponto chave?

R. – Sim, estar feliz consigo mesmo e fazer os outros felizes.

P. – Há um ponto principal?

R. – Há. Um ponto dentro de um circulo.

P. – Defina esse ponto.

R. – Em todas as Lojas Regulares, bem formadas e


constituídas, há um ponto dentro de um círculo da qual os
IIrm. não podem errar. Este circulo esta delimitado entre o N e
o S por duas linhas paralelas, uma linha representando à
Moisés e a outra ao Rei Salomão. Na parte superior deste
círculo repousa o V.L.S, onde se apóia a Escada de Jacob, que
no extremo superior desta alcança o Céus; e desde que
sejamos versados naquele Livro Santo, e professemos as
doutrinas nele contidas, ele nos conduzirá Àquele que não nos
11
113 3
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

falhará, bem como não sofrerá decepção. Caminhando ao


redor desde círculo, devemos tocar necessariamente ambas
as linhas paralelas e no V.L.S; e enquanto um Maçom
conseguir manter-se assim, circunscrito, não poderá jamais
incidir em erro.

P. – Nominai os princípios sobre aos quais se fundamentam a


Ordem Maçonica.

R. – Amor Fraternal, Caridade e Verdade.

P. – Defina Amor Fraternal.

R. – Mediante a existência do AMOR FRATERNAL somos


ensinados a ver a espécie humana como uma só família, para
o bem e para o mal, de pobres e ricos, criados por um Ser
Todo-Poderoso, e enviados ao mundo para auxílio, apoio e
proteção mútuo. Neste princípio a Maçonaria une os homens
de todos os países, credos e opiniões e, por seus princípios,
concilia a verdadeira amizade por sobre aquelas coisas que de
outra maneira permaneceriam perpetuamente separadas.

P. – Defina Caridade.

R. – O auxílio aos aflitos é dever que incumbe a todos os


homens, particularmente aos Maçons, ligados entre si por uma
indissolúvel cadeia de sincera afeição; assim cuidar de
infelizes, a ser solidários com suas desgraças, compadecer-se
de suas misérias e restaurara a paz em suas mentes
atribuladas é o grande dever que temos em vista; sobre esta
base estabelecemos nossa amizade e formamos nossos
relacionamentos.

P. – Defina Verdade.

R. – É um atributo Divino, e a base de toda a virtude Maçônica;


ser um homem bom e verdadeiro é algo que nos é ensinado
em nossa iniciação; sobre este grande tema nos debruçamos,
e mediante aos seus inequívocos ditames, nos esforçamos
para regular nossas vidas e ações. Assim, a hipocrisia e a
fraude são ou deveriam ser, desconhecidas para nós, da
11
114 4
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

mesma forma que sinceridade e lealdade são nossas


características fundamentais, enquanto palavra e coração se
unem para o bem estar de todos e em regozijo pela
prosperidade da Arte.

P. – Quantas pontos originais temos na Franco-Maçonaria?

R. – Quatro: conhecidas como Gutural, Peitoral, Manual e


Pedal..

P. – Demonstre Maçonicamente a que partes do corpo a que se


referem.

P. – O Gutural à garganta (faz o Sn. De A.F.M. sem o passo) se


refere a penalidade simbólica do Grau, que como homem
honrado, um Maçom prefere ter a garganta cortada (completa o
Sn.) a revelar indevidamente os Segredos da Maçonaria. Peito
a Peito (coloca sua mão direita em seu peito esquerdo), aonde
estes secretos são depositados a salvo e de forma segura do
mundo profano (Baixa a mão). Manual (estende sua mão direita
para frente com a palma da mão voltada para baixo) a mão
sobre o V.L.S, como prova de nosso consentimento ao
Juramento de um Maçom.(baixa a mão). Pedal (coloca-se em
esquadria) os pés formando uma esquadria na parte Nordeste
da Loja, demonstra um Maçom justo e perfeito.

P. – Tem eles outras conotações?

R. – Sim, as quatro virtudes cardeais: Temperança, Fortaleza,


Prudência e Justiça.

P. – Defina TEMPERANÇA.

R. – Refere-se a devida restrição as paixões e emoções que


representa um corpo sereno e obediente, livrando a mente das
tentações do vício. Esta virtude deve ser praticada
constantemente de todo Maçom, aprendendo a evitar todos os
excessos, ou contrair hábitos desregrados que o possam
levar, invariavelmente a trair a confiança nele depositada,
submetendo-se assim à penalidade contida em seu Juramento

11
115 5
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

(faz o Sn. de A.F.M. sem o passo) aludindo ao Gutural


(completa o Sn).

P. – Defina FORTALEZA.

R. – É aquele nobre e firme propósito da alma, que esta


igualmente distante da temeridade e da covardia; permitindo-
nos suportar qualquer sofrimento, trabalhos, perigos e
dificuldades, quando necessário ao nosso interesse e o juízo
prudente. Esta virtude, como a anterior, deve estar
profundamente arraigada no peito de cada Maçom, como
barreira e segurança contra qualquer tentativa que venha a ser
feita, seja por ameaças ou violências, para extorquir-nos os
segredos maçônico que tão solenemente prometeu ocultar e
nunca impropriamente revelar, a indevida revelação pode
tronar-se um tormento para a nossa mente, assim como o C.
foi emblematicamente posto no nosso pto. esq. nu no
momento da Iniciação. (faz Sn de F.) aludindo ao Peitoral.
(descarrega o Sn.).

P. – Defina PRUDÊNCIA.

R. – Ela nos ensina a regular nossas vidas e ações de acordo


com os ditames da razão e é através desses hábitos da mente
que permite ao homem a julgar sabidamente e determinar
prudentemente, todas as coisas relativas a sua felicidade
temporal e eterna. Esta virtude deve ser a característica
distintiva de todo Maçom Livre e Aceito, não somente pela boa
ordenação de sua vida e ações, assim como também um
exemplo primaz ao mundo profano que não são Maçons, deve
ser exercida em todos os ambientes, de forma a não permitir a
revelação impensada de qualquer Sn., Toq. ou P. através dos
quais nossos segredos Maçonicos possam ser obtidos
ilegalmente; inclusive tendo em mente o momento quando foi
posto diante do V.M. no oriente, com o j. e. desnudo e
dobrado, com o pé direitoformando uma esquadria, a m. d.
(estende a m. d. como se estivesse pondo sobre o V.L.S) sobre
o V.L.S; aludindo ao Manual.

P. – Defina JUSTIÇA.
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116 6
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
R. – É aquele limite de direito, mediante ao qual somos ensinados
a dar a todos os homens o que realmente merecem, sem distinção
alguma. Esta virtude é, não somente com a Lei Divina e humana,
como também é o fundamento da sociedade civil. Sem a pratica
dessa virtude, a confusão seria universal, a força sem lei sobrepor-
se-ia aos princípios da equidade e o relacionamento social deixaria
de existir, e assim a Justiça constitui a grande medida do homem
de bem, e assim deve ser a prática invariável de cada Maçom Livre
e Aceito, nunca desviar dos mesmos princípios, inclusive tendo
em mente o tempo em que foi colocado na parte Nordeste da Loja,
com seus pés em esquadria (o faz), recebendo do V.M. aquela
exortação no sentido de ser justo e perfeito em todas as coisas;
aludindo ao Pedal.

P - Há alguma referência simbólica que derive desse ponto?


R - Sim. Um M. especulativo vê uma alusão simbólica, referente
aos quatro Rios que se escoam através dos Jardins do Éden.
P - Dai-nos os detalhes dessa alusão.
R - Em Pison, os nossos primeiros Pais veneravam a Fonte da
Prudência, em Gion, olhavam o Arroio Sagrado da Justiça. A
torrente rápida e irresistível do Heddekel denota a Fortaleza e o
Eufrates com sua firme correnteza, a Temperança. Instruídos pela
Prudência, guiados pela Justiça, reforçados pela Temperança,
felizes seremos sempre que essas grandes Virtudes sejam
gravadas em nossos corações e sempre as observarmos através
de nossa vida futura.

P.M.I. (ou Cap.) – IIrm., assim termina a Sexta Instrução do Grau de


A.F.M.

Pode o Amor Fraternal, Caridade e a Verdade, em conjunto com a


Temperança, Fortaleza, Prudência e Justiça, distinguir os Maçons
Livres e Aceitos até os fins do tempo.

V.M. – ( ) A Ordem meus Irmãos como Franco-Maçons do


Primeiro Grau.

(Todos dão três vezes o sinal de Apr. e se sentam)

V.M. – Ir. 2ºDiác levai nosso Ir. A.F.M. (nome) de volta ao seu lugar.

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117 7
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

SETIMA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APRENDIZ

V.M. – Ir. 2ºDiác levai nosso Ir. A.F.M. (nome) à esquerda do Ir.
1ºVig. Pois procederemos sua instrução. (feito)

V.M. - Irmão (nome), daríeis vossa colaboração para o trabalho


da 7ª instrução do grau de A.F.M.?
A.F.M - Eu ficarei e darei o melhor de mim, V.M.
(O V.M. poderá indicar outro Ir. para realizar o questionamento;
preferencialmente, no caso de A.F.M., o 1º.Vig).
P. – Quantas classes de Maçons existem?

R. – Duas: os Livres e Aceitos e os Operativos.

P. – De qual classe sois?


R. – Dos Livres e Aceitos.
P. – O que aprendeste sendo um Maçom Livre e Aceito?

R. – Discrição, Moralidade e a ser um Bom Companheiro.

P. – O que aprendem os Maçons Operativos?

R. - As úteis regras da Arquitetura; para cortar, esquadrejar e a


modelar pedras nos formatos requeridos para os fins de
construção; uni-las em nível, na perpendicular ou em outras
posições, com auxílio de cimento, aço, chumbo ou cobre.
Essas várias operações requerem muita prática, destreza e
alguns conhecimentos em geometria e mecânica.

P. – E o que se espera quando ambos trabalham na mesma


Loja?

R. - Atuem sobre o E., que tenham um adequado


comportamento na Loja, que guardem o devido respeito ao
V.M. (saúda o V.M. com o Ps. E Sn de A.F.M) e aos seus VVig.,
abstendo-se de disputa política e religiosa que possam causar
desarmonia entre os IIrm. e ao mesmo tempo causar prejuízos
à Ordem.

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118 8
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

P. – Em que grau da Franco-Maçonaria foste iniciado?

R. – No grau de A.F.M.

P. – Por quando tempo deve o A.F.M servir ao seu Mestre

R. – Sete anos é o tempo estipulado, mas menos tempo pode


ser suficiente, se sê está qualificado para a distinção.

P. – Como deveis servi-lo?

R. – Com Liberdade, Fervor e Zelo.

P. – Excelentes qualidades. Quais são seus símbolos?

R. – O giz, o carvão e terra.

P. - Por quê?

R. – Nada é mais livre que o Giz; ao mais sutil toque deixa sua
marca. Nada é mais fervoroso que o Carvão, pois, desde que
acesso, metal algum o resiste a sua força. Nada mais zeloso
que a terra, nossa mãe Terra, trabalhando sem cessar para
nosso sustendo. Dela todos viemos e para ela todos
retornaremos.

P. - Se desejasse dar um nome Maçonico a vosso filho. Como


ele se chamaria?

R. – Luís.

P. – O que significa esta palavra?

R. – Força.

P. – Como se representa em nossa Loja?

R. – Mediante a certas peças de metal encravadas em uma


pedra, formando um conjunto, quando combinado com certos
poderes mecânicos, tais como um sistema de roldanas,
permite, aos Maçons Operativos, levantar grandes pesos a
certa altura e a ajustá-las as bases apropriadas com pequeno
esforço.
11
119 9
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

P. – Luís, sendo filho de um Maçom. Qual o seu dever em


relação a seus pais idosos?

R. – Levar-lhes calor e sustento diários, quando eles, por razão


de suas idades, devem estar isentos; assistir-lhes em caso de
necessidade e fazer com que o termino de seus dias sejam
felizes e confortáveis.

P. – Em troca, qual o seu privilégio?

R. – O de ser feito Maçom antes que qualquer outro o possa,


por mais digno que seja.

P. – Por que somos chamados Franco-Maçons?

R. – Porque nós somos Livres para, e Livre de..

P. - Livres para e Livre de o que?

R. – Livres para fazer boas amizades e o dever de estarmos


Livre de vícios.

P. – Se um Maçom perder estas características, aonde


devemos encontrá-lo?

R. – Entre o E. e o C.

P. – Por que ali?

R. – Porque agindo de acordo com o primeiro, certamente será


alcançado pelo segundo.

P. – Como você vestiria a vosso V.M.?

R. – Com a insígnia distintiva de um Maçom.

P. – Como reconheceis um Maçom durante o dia?

R. – Olhando-o e observando o Sn.

P. – Como o reconheceríeis à noite?

R. – Recebendo o Toq. E a Pal.


12
120 0
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

P. – Como sopra o vento na Franco-Maçonaria?

R. – Favoravelmente do Oc. ao Or.

P. – Para que propósito?

R. – Para refrescar e reanimar os homens no trabalho.

P. – Tem uma alusão adicional?

R. – Ao vento milagrosos que foi essencial no feliz trabalho de


libertação dos filhos de Israel de seu cativeiro no Egito.

P. – Por que se considera este vento favorável à Franco-


Maçonaria somente naqueles pontos particulares do C.?

R. – Quando o G.A.D.U. achou apropriado libertar a seu povo


eleito do cativeiro egípcio. Ele mandou a Seu fiel servo Moisés
conduzi-los até a terra de Canaã, que Ele lhes havia prometido
em herança. Consequentemente os conduziu pelo deserto à
extremidade do Egito à margem do Mar Vermelho, de onde
eles acamparam para passar a noite. O Faraó, lamentando a
perda de tantos servos úteis, reuniu um poderoso exército de
cavalaria, infantaria e carros, com o objetivo de trazê-los de
volta à servidão. Não duvidou do êxito, pois sabia que os
israelitas não estavam armados e não eram disciplinados,
assim como sua viagem era lenta devido ao gado e às
bagagens. Os Israelitas, olhando o Mar Vermelho à frente, as
montanhas intransponíveis a sua direita e a esquerda, o
exercito Egípcio avançando rapidamente em sua retaguarda,
murmuraram contra seu líder e disseram: “Por que nos trouxe
ao deserto para perecer? Não havia lugar suficiente no Egito
para nosso enterro?” E Moisés falou placidamente e os incitou
a estar dispostos, por que nesse dia deveriam experimentar a
salvação do Senhor. Moisés então, após uma prece fervorosa
ao trono da graça, estirou sua vara sobre o Mar Vermelho, que
ocasionoou um forte vento oriental, dividindo as águas como
uma parede de cada lado, mostrando aos Israelitas uma
passagem sobre a terra seca. O Faraó, vendo isto, os seguiu
sem vacilação e considerando os fugitivos ao seu alcance,

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quando, para comprovar sua presunção, o Todo-Poderoso

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

enviou uma coluna milagrosa de fogo e uma nuvem, que teve


dois efeito maravilhosos; deu luz aos Israelitas e facilitou seu
progresso, e a nuvem deu escuridão ao Faraó e a seu exercito,
atrasando sua marcha.

O Todo-Poderoso enviou outro obstáculo ao inimigo, um anjo


que golpeou as rodas de seus carros para que se arrastassem
pesadamente, e assim o exercito Egípcio e os Israelitas não
veriam juntos o amanhecer do dia. O Faraó, percebendo a mão
do senhor trabalhar duramente contra ele, deu ordem a seu
exercito para interromper a perseguição e voltar por onde
vieram; mas era demasiado tarde, e nesse momento os
Israelitas haviam ganho a costa oposta. Moisés estendeu o
olhar sobre seus temidos inimigos. Ele então novamente
estirou sua Vara Sagrada sobre as águas, o que ocasionou a
ruptura das cadeias invisíveis fazendo desaparecer o Faraó e
todo o seu exercito. A comemoração deste feliz
acontecimento, os Filhos de Israel o fizeram durante muitos
dias de viagem no deserto, cantando Salmos e dando graças a
seu Onipotente Libertador, desde aquele tempo o vento que
sopra do Or. Ao Oc. É considerado favorável à Franco-
Maçonaria.

P. – Quais são as características distintivas de um bom


Maçom?

R. – Virtude, Honra e Misericordia ( a ordem com Sn. de Rev.) e


podem elas sempre se encontrar no interior de um Maçom
(desfaz o Sn.)

P. – Defina VIRTUDE.

R. – Lendo a história da antiga Roma, encontramos que o


Cônsul Marcellus havia decidido erigir um Templo dedicado a
Virtude e a Honra, mas sendo impedido de levar a término seu
projeto alterou seus planos e erigiu dois Templo, contíguos
um ao outro, de tal forma que o único caminho para chegar ao
templo da Honra era mediante ao da Virtude; legando à
posteridade um excelente exercício do mais alto grau de
perfeição para a razão, a honradez, harmonia, justo balanço do
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122 2
RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

afeto, a saúde, fortaleza e beleza da alma. A perfeição da


Virtude está em dar plena conformidade para obedecer a
autoridade da consciência, com presteza, para esquecer os
talentos defensivos com fortaleza, o público com justiça, os
privados com temperança, e ambos com prudência, e na
devida proporção de um ao outro, com calma e caridade, para
amar e adorar a Deus com afeto incomparável e
desinteressado; e para consentir nos desígnios da Divína
Providência com alegre resignação. Cada aproximação desta
norma é um passo para a perfeição e a felicidade , e qualquer
desvio tem uma tendência ao vicio e à miséria.

P. – Defina Honra.

R. – Pode ser definida como a consubstanciação da VIRTUDE;


a verdadeira base da fé e confiança; único meio através do
qual os assuntos da vida são tratados com segurança e
prazer.

Implica na união de sentimentos, tais como Virtude, Verdade e


Justiça, levedos além de mera obrigação moral que a lei
requer ou possa punir.

A verdadeira Honra, não obstante um princípio diferente da


Religião, é a que produz os mesmos efeitos. São linhas de
ação que, embora originárias de diferentes pontos, terminam
numa mesma meta.

A Religião abrange a Virtude no que ela atende às Leis de


Deus; a Honra, é uma graça e ornamento da natureza humana.

O homem religioso teme praticar uma má ação; o homem de


honra despreza fazê-lo.

O primeiro considera o vício como algo ofensivo a Deus; o


segundo, como algo indigno.

Um verdadeiro homem de Honra não se satisfaz com os


simples cumprimento de deveres de homem e cidadão; ele os
eleva à máxima potência; dá de si, quando com razão poderia
negar, perdoa, quando com justiça poderia ressentir-se.
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
Toda sua conduta é guiada pelos mais nobres sentimentos de seu
coração; uma verdadeira retidão moral em suas ações e uma
consciência tranqüila, a sua recompensa.

P. – Defina Misericordia

R. – É uma virtude refinada; quando nas mãos de um monarca,


adiciona brilho às pedras preciosas que adornam sua coroa; num
guerreiro, dá suavidade à ira que escurece sua mente. É a
companheira da verdadeira honra, aperfeiçoando a justiça, cujo
juiz, quando coroar, interpõe um escudo na defesa dos menos
favorecidos, impenetrável à espada. Assim como as chuvas
descem sobre a terra, para refrecar e fortalecer toda a Criação
vegetal, também a Misericordia, agindo sobre os corações, quando
os fluídos vitais são condensados pelo rancor e vingança, faz com
que se acalmem e suavizem, sob a ação de seu calor humano

V.M. – ( ) Todos de pé.

V.M. - Este é o peculiar tributo da Deidade, ante ao qual os


melhores e mais sábio entre nós devem depositar suas esperanças
e dependência; porque no dia do juízo final, quando
compareceremos aos seu tribuna, as ações desta vida mortal se
revelam ante sua visão, não obstante a Justiça Divina seja
inexorável ( todos a ordem com Sn. de Rev.), temos esperança e
confiança na Sua Misericórdia para evitarmos a
condenação.(desfaz o Sn)

P.M.I. – Que assim Seja.

(Todos permanecem de pé).

P.M.I – Irmãos, com isto concluímos a Sétima Instrução do Grau de


Aprendiz.

Que a Virtude, a Honra e a Misericórdia possam continuar


distinguindo os Maçons Livres e Aceitos.

(Todos dão três vezes o sinal de Apr. e se sentam)

V.M. – Ir. 2ºDiác levai nosso Ir. A.F.M. (nome) de volta ao seu lugar.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

APÊNDICE A

DECLARAÇÃO

Ao Venerável Mestre, Vigilante, Oficiais e Membros da Loja


............................................................................................(nominar).
Eu,....................................................................................(candidato)
sendo um homem livre e maior de vinte e um anos de idade,
declaro que, indiferente a solicitação imprópria de amigos, e não
influenciado por motivos mercenários ou outros indignos, livre e
voluntariamente me ofereço candidato aos mistérios da Maçonaria;
que estou induzido por uma opinião favorável concebida da
Instituição, um desejo de conhecimento e que prazerosamente
obedecerei a todos os antigos usos e costumes estabelecidos pela
Ordem.
Oriente de........................... aos..............................,da Era Vulgar e
................................... da Verdadeira Luz.

Esta declaração, ocupando uma pagina separada de um livro


impresso guardado pelo Guarda Externo, tem o favor de antigos
costumes, seu presente teor sendo, em grande parte, o mesmo
como no século dezoito.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

APÊNDICE B

PROCISSÕES DE INGRESSO E SAIDA DA LOJA

INGRESSO

Entrada dos IIr. em ordem de crescente (apr.comp. MM,PM,


etc.) pela porta NORTE e aguardam em pé nos seus lugares.

Ordem de entrada dos principais oficiais

esquerda direita
A.D.C D.C.
1ºDiac. 2ºDiac.
2º Vig 1º Vig
V.M. G.M.

Em fila dupla fazem seu ingresso em procissão avançando


pelo lado norte e avançam para o oriente em linha reta esquadram
o canto nordeste da loja e avançam para o pedestal do V.M..
Quando chega ao ponto de referencia no oriente a procissão
detém, a fila dupla se abre um pouco para que o V.M. passe por
entre a fila. O A.C.D., o D.C. e os DDiac. giram 90° e ficam frente-
a- frente. Ambos os DDiác. cruzam as varas e neste momento o
V.M. avança pelo meio da fila. é recebido pelo D.C. que lhe toma a
mão direita com sua mão esquerda fazem um giro de 90° no
sentido horário e instala o V.M. no seu devido local. Os DDiac.
descruzam as Varas.
A fila se reorganiza, avançam pelo oriente ate o canto sudeste
que esquadram e avançam até o pedestal do 2ºVig. Procede-se da
mesma forma. Ambos os DDiac. Cruzam suas varas,o 2ºVig.
avança pelo meio da fila e é recebido pelo D.C. que o toma pela
mão direita com sua mão esquerda e giram 90º e instala o 2ºVig.
no seu local entrando pela esquerda. Os DDiac. descruzam suas
varas. A fila se reorganiza, avançam pelo sul ate o canto sudoeste
e avançam até o pedestal do 1ºVig. Procede-se da mesma
maneira. Os DDiac cruzam suas varas. O 1ºVig avança pelo meio
da fila e é recebido pelo D.C. que o toma pela mão direita com sua
mão esquerda e giram 90º em direção ao pedestal e instala-o no
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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

seu local adentrando pela esquerda. Os DDiac. baixam suas varas.


O 2ºDiac retorna ao seu lugar à esquerda do 1ºVig.
O restante da comitiva se reorganiza seguem pelo leste até o
canto noroeste que esquadram seguem pelo norte até o local do
1ºDiac. e o A.D.C. e o D.C. esquadram a loja até seus lugares.
SAIDA
O D.C. e o A.D.C. se levantam de seus lugares e avançam
pelo sul até o 2ºVig e o convida a se reunir e retomam a marcha
em fila até o canto sudoeste que esquadram e convidam o 2ºDiac.
a juntar-se a eles. Vão até o 1ºVig e o convidam esquadram o
canto noroeste seguem pelo norte até o 1ºDiac e o convidam. Vão
até o canto nordeste e convidam todos os visitantes a direita do
V.M. e esquadram o canto e convidam ao V.M. ,P.M’s e os
visitantes a esquerda do V.M.. A procissão retoma a marcha pelo
sul até a porta os quatro oficiais que portam suas varas (A.D.C,
D.C. e DDiac) giram 90º e cruzam suas varas e os demais da
comitiva cruzam e abandonam a Loja.

RECEPÇÃO DO GRÃO- MESTRE

D.C. – V.M. acha-se na ante-sala o nosso Grão-Mestre. (ou


autoridade do GOP)
O D.C. e o A.D.C. partem de seus lugares e avançam pelo sul
até o 2ºVig e o convida a se reunir a eles e retomam a marcha em
fila até o canto sudoeste que esquadram e convidam o 2ºDiac. a
juntar-se a eles. Vão até o 1ºVig e o convidam esquadram o canto
noroeste seguem pelo norte até o 1ºDiac e o convidam. Vão até o
canto nordeste e esquadram o canto e convidam ao V.M.. Vão em
procissão até a porta e abandonam a Loja. Retornam à Loja em
procissão cruzar o tapete formam o palio para o V.M. e Grão-
Mestre passarem e tomarem seus lugares. A procissão parte do
oriente esquadrando a Loja até os lugares até que todos cheguem
os seus lugares.
O G.M. senta-se na primeira cadeira à direita do pedestal do
V.M. e o V.M. oferece o malhete ao G.M. para que ele presida os
trabalhos.

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RITUAL DO APRENDIZ DO TRABALHO DE EMULAÇÃO

O Diretor de Cerimônias vai ao centro da Loja e diz: "Irmãos,


acha-se presente em nossa reunião o Irmão (cita o nome do irmão
– Grão-Mestre). Peço-vos que fiqueis de pé (inclusive o Venerável
Mestre) e o saudemos com "n" sinais, guiando-vos por mim - À
Ordem Irmãos."Os Irmãos ficam à Ordem com o passo e o D.C.
começa a fazer os sinais(aquele em que a Loja esta aberta -
geralmente no Primeiro Grau). O D.C. dá o passo, coloca o bastão
encostado no ombro direito, ele e todos juntos fazem o sinal e
cortam batendo com ruído a mão direita na coxa direita, tantas
vezes quantas o “rank” ao homenageado exigir, de acordo com o
regulamento.
Grão Mestre: 11 vezes
Grão Mestre Adjundo: 7 vezes
Grandes Secretários 5 vezes
Mestre da Loja: 3 vezes
Outras autoridades: 3 vezes

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PLANO DO TEMPLO ALTERNATIVO


Este ritual poderá ser adaptado conforme a disposição das porta do edifício aonde a Loja
se reuni.

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