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OS FILÓFOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS
São chamados de filósofos da natureza.
Buscavam a arché, isto é, o elemento ou substância primordial que originava todas
as coisas da natureza.
Dirigiram sua atenção e suas investigações para a Physis (a natureza em sua
gênese e movimento).
Buscavam dar uma explicação causal para os processos e fenômenos observados
na natureza.
Os primeiros filósofos viveram em Mileto, uma colônia grega no litoral da Jônia
(Escola Jônica ou Milesiana).
TALES DE MILETO (± 640 a.c.): Acreditava que a água era a substância que origina
tudo na natureza. É considerado, pela tradição clássica, o primeiro grande filósofo. É
famoso também por suas contribuições na matemática.
ANAXIMANDRO (± 610-547a.c.): Concluiu que a substância primordial estaria além
da nossa capacidade de observação. Denominou a arché de apeiron, indeterminado
e ilimitado.
ANAXÍMENES (± 588 – 524a.c.): Tentou conciliar as concepções anteriores afirmando
que a substância primordial é o ar, por percebê-lo como força vital que anima o
mundo.
PITÁGORAS (± 570-490a.c.): Foi o principal representante da Escola Eleática, que
surgiu nas colônias gregas do sul da Itália. Introduziu a noção de ordem e regularidade
na Filosofia ao afirmar que a essências de todas as coisas reside nos números.
Heráclito (± 500a.c.) x Parmênides (± 510a.c.)
A primeira grande polêmica na história da Filosofia.
SÓCRATES (470-399a.C)
Dirigiu sua filosofia para as questões do homem e da sociedade.
Ao contrário dos sofistas, não vendia seus ensinamentos.
Sócrates acreditava na existência da verdade, alcançada pela razão.
Não formulou teorias, nem redigiu obras. Questionava tudo e todos.
Partia da constatação da própria ignorância: “Só sei que nada sei”.
Aperfeiçoamento moral era mais importante. “Conhece a ti mesmo”.
O MÉTODO SOCRÁTICO
Diálogo crítico: Método utilizado por Sócrates para desenvolver sua filosofia. Divide-
se em:
- Ironia: mostra as incoerências e contradições no discurso do interlocutor.
- Maiêutica: Constrói um novo conhecimento mais coerente e fundamentado.
Foi acusado de corromper a juventude e não reconhecer os deuses de Atenas.
Condenado pelo tribunal a suicidar-se tomando cicuta.
Aspecto político
↓
Teoria do Rei-filósofo
Ética e Política.
O Bem Supremo.
Esparta: o modelo.
A República.
Teoria do Rei-Filósofo.
Influência sobre as concepção políticas.
O PENSAMENTO DE ARISTÓTELES (384 – 322 a.C.)
Idealismo
(Platão)
X
Realismo → Unidade no indivíduo
(Aristóteles) Aparência e Essência
Processo do conhecimento
Conhecimento Raciocínio Estrutura essencial
Ciência → indutivo → do ser
Níveis do conhecimento
Sensação → Memória → Experiência → Arte (Técnica) → Teoria (Ciência)
Substância Acidente
• Geral • Particular
• Universal • Singular
• Genérico • Especifico
• Estrutural • Circunstancial
• Necessário • Contingente
↓ ↘
↘
Prática da Virtude → Hábito → excelência
↓
Justa medida entre dois vícios
Excesso e Falta
Política em Aristóteles → “A Política”
Política + Ética
- Formas de governo.
Monarquia – Tirania
Aristocracia – Oligarquia
Democracia - Demagogia
O PERÍODO HELENÍSTICO E O MUNDO ROMANO
Características Básicas
Conformismo ▪ Pessimismo ▪ Ceticismo ▪ Materialismo
Contexto Histórico
Cultura Grega + Cultura Oriental → Civilização Helenística → Absorvida pelos
Romanos
Cinismo e Ceticismo
Crítica das certezas baseadas na opinião → ceticismo
O conhecimento verdadeiro das coisas é impossível
Antístenes seria o precursor do Cinismo.
Diógenes é conhecido pelo desapego dos bens materiais e às convenções.
Pirro, general de Alexandre, seria o fundador do Ceticismo (Pirronismo).
Idéias gerais são falsas, porque só existem, realmente, coisas singulares.
Investigar, discutir e tentar conhecer são esforços inúteis. Só percebemos a
aparência das coisas e, assim, é melhor não formular juízos sobre elas.
Isolamento, desprezo pelas convenções sociais e pelos valores morais.
Desapego dos bens materiais, pois quanto menos dependemos das coisas, mais
felizes podemos ser.
Busca da ataraxia – imperturbabilidade, estado de tranquilidade absoluta,
capacidade de auto-controle, estar sem preocupação ou ansiedade.
Epicurismo
Epicuro e o seu Jardim.
Teoria atomista: materialista e hedonista (felicidade associada ao prazer)
Só existem átomos (nas suas combinações) ou vazio (ausência de átomos)
Os objetos emitem fluidos → órgãos sentidos – sensações
Conhecimento → seria somente o acúmulo de impressões sensoriais que a
memória classifica e organiza.
Felicidade → Satisfação de desejos físicos, poder desfrutar do prazer.
Prazer duradouro, perene, em repouso: alma tranquila, auto-suficiência
Medo da morte é a principal causa da infelicidade humana
Morte: Dissolução ou desagregação dos átomos e fim das sensações.
Quem não teme a morte, muito menos temerá a vida.
Estoicismo
Zenão de Cício e a Stoa (Pórtico)
Foi a corrente mais importante da época e influenciou o cristianismo.
Logos, physis, mundo → é um corpo vivo.
Simpatia: correspondência entre aspectos da realidade.
Homem deve conformar-se à ordem do mundo e aceitá-la como inexorável.
Felicidade significa adaptar-se, viver de acordo com a ordem natural e universal.
Indiferença frente aos males do mundo e aos problemas da vida.
As coisas ruins são passageiras e isoladas num plano existente maior.
Aceitando a ordem natural das coisas, qualquer um pode ser livre
Teve ampla aceitação em todas as classes sociais, incluindo escravos.
Estimula o conformismo, a resignação, e a passividade do indivíduo.
Estabelece uma moral rígida, severa e determinista.
Valoriza a serenidade, a moderação, o equilíbrio e o autodomínio
A obediência ao dever é o verdadeiro sentido da vida
Austeridade física e moral, firmeza de espírito e coragem frente ao perigo.
Indiferença frente à dor e resignação ao sofrimento.
Roma
Absorveu e assimilou características de outras culturas.
Filosofia tinha um caráter eclético, prático e moralista.
Predominou a filosofia estóica, mas com moral menos rígida.
Principais representantes: Cícero e Sêneca
Plotino
Filosofia marcada pelo neoplatonismo
“Uno indizível” é a fonte de tudo.
Prática do bem nos aproxima do Uno.
Passagem da Filosofia para a Teologia.
FILOSOFIA MEDIEVAL
Contexto Histórico
Passagem da Antiguidade para a Idade Média.
Decadência do Império Romano.
Surgimento e difusão do cristianismo.
O concílio de Nicéia e a organização da Igreja.
A elaboração da doutrina cristã.
Conciliar fé com razão – Filosofia → Teologia
Origens da Escolástica
Contexto histórico → Formação do feudalismo
Renascimento Carolíngeo
- Escola Palatina
- Alcuino de York, Eginhard, Pedro Lombardo
- Retomada da Filosofia e do desenvolvimento cultural
O apogeu da escolástica – O Tomismo
São Tomas de Aquino → “Suma teológica”
Conciliar revelação divina com as exigências da razão.
Influência de Aristóteles
Provas racionais da existência de Deis.
As Universidades
Nova cultura: Racionalismo, espírito crítico.
Primeiras Universidades:
Bolonha, Paris, Oxford, Coimbra, Salamanca, Leipzig
Trivium: Dialética, gramática, retórica.
Quatrivium: Aritmética, geometria, astronomia, música.
Cursos: Teologia, Direito, Medicina, Artes e Ofícios.
Dominicanos e franciscanos.
O Pós-Tomismo
São Boaventura – Retomada de Platão e reforço da fé.
Roger Bacon – Precursor da ciência experimental.
Duns Scotus – Não é possível provar as verdades religiosas
Filosofia não podia desvendar mistérios divinos.
Guilher Okham – Separação Igreja/Estado
Poder espiritual/temporal
FILOSOFIA MODERNA
Contexto histórico – Transição do Feudalismo para o Capitalismo.
Transformações econômicas, sociais, políticas e cultural-ideológicas.
A Revolução Comercial – Expansão Marítima e Colonial.
A ascensão da burguesia e a decadência da nobreza.
As monarquias nacionais absolutistas.
O Renascimento Cultural e a Reforma Protestante.
O RENASCIMENTO CULTURAL
Movimento artístico, literário, filosófico, científico, científico.
Início na Itália, Século XV – Resto da Europa, Séculos XVI-XVII.
Antropocentrismo – Racionalismo – Classicismo.
Individualismo – Naturalismo – Hedonismo.
Nova visão do homem, da natureza, do universo.
REFORMA PROTESTANTE
Divisão da cristandade ocidental.
Início na Alemanha.
Relação individual com Deus.
Salvação pela fé, predestinação.
Livre interpretação da Bíblia.
Simplificação do culto e eliminação do clero.
TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Da cultura medieval para a cultura moderna.
Do teocentrismo ao antropocentrismo.
Do misticismo ao racionalismo.
Do coletivismo ao individualismo.
Da cultura religiosa e clerical para a cultura laica e burguesa.
As universidades, o espírito crítico, o pensamento especulativo.
O contato com os árabes e bizantinos.
O movimento renascentista.
As navegações e o descobrimentode novas terras, povos e culturas.
O espírito do protestantismo.
Humanismo e Racionalismo.
Nova visão do homem e do mundo.
Revolução científica do século XVIII.
O Método Experimental
OS PRIMEIROS HUMANISTAS
Nicolau de Cusa.
Marsilio Ficino.
Pico della Mirândola.
Pietro Pomponazzi.
RENASCIMENTO NA CIÊNCIA
Uma nova concepção do universo.
Astronomia
Copérnico – Heliocentrismo
Kepler – Órbita elíptica dos planetas
Galileu – Método experimental
Física
Newton – Mercantilismo
FILOSOFIA MODERNA
CORRENTES EPSTEMOLÓGICAS (I)
Racionalismo
Inatismo: existem ideias inatas, ou fundadoras, de onde se origina todo o
conhecimento. Ideias que não dependem de um objeto.
Idealismo: Sujeito pensante é mais importante que o objeto pensado.
O processo de conhecimento se dá, fundamentalmente, pela razão.
Principais Filósofos – René Descartes, Baruch Espinoza, Gottfried Leibniz,
Malabranche.
CORRENTES EPSTEMOLÓGICAS (II)
Empirismo
Todo o conhecimento provém, em última instância, da experiência sensível. Não
existem ideias inatas.
A percepção sensorial é o ponto de partida do processo de conhecimento.
Valoriza a experiência concreta e o livre pensamento.
Principais Filósofos
- Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Locke, David Hume e George Berkeley .
ESPINOZA (1632-77)
Obra: Ética, Tratado Teológico-político.
Deus é imanente – está em tudo o que existe.
Tudo o que existe é necessário.
Liberdade é a consciência da necessidade.
Bíblia não é fonte de conhecimento.
Estabelece princípios de conduta humana.
Deus transcendente – Justifica poder político.
O ILUMINISMO
O CONTEXTO HISTÓRICO
Origens nos Séculos XVI E XVII – Apogeu no Século XVIII
Inglaterra e França – Centros do desenvolvimento capitalista
As Revoluções Burguesas e a Revolução Industrial
Bases ideológicas do Capitalismo: Liberalismo Político e Econômico
O Iluminismo – A Ilustração – A Enciclopédia – O Século das Luzes
Movimento filosófico – França, século XVII.
Consolidou a hegemonia ideológica da burguesia.
Influenciou:
- Independência dos EUA (1776)
- Revolução Francesa (1789)
- Independência da América Latina
- Movimentos Liberais da Europa do Século XIX.
Originou instituições político-ideológicas que predominam no mundo
contemporâneo
Precursores: Descartes – Discurso Sobre o Método
John Locke – Segundo Tratado Sobre o Governo Civil
Características → Racionalismo e Liberalismo
Iluministas criticavam:
- Governo absolutista
- Privilégios feudais
- Intolerância da Igreja.
ROMANTISMO E IDEALISMO
(Século XIX)
O Idealismo alemão sofreu forte influência, na sua fase inicial, do Romantismo,
movimento cultural que se manifestou na Arte, na Literatura e na Filosofia. No seu
ponto culminante, com o otimismo racionalista de Hegel, o Idealismo rompeu com o
Romantismo.
O Romantismo foi uma reação ao racionalismo extremado, nascido com o
Iluminismo, que pretendia estabelecer um domínio absoluto da natureza e um
controle total da sociedade, através da razão.
Os pensadores românticos viam na uniformização e na mecanização, nascidas
com o mundo industrial, uma ameaça para a expressão do humanismo e para a
individualidade dos sentimentos.
O Romantismo denunciava as tensões sociais e as desigualdades geradas pela
sociedade urbano-industrial e o embrutecimento dos homens.
Numa atitude de resistência às mudanças, o romantismo resgatava o folclore e a
tradição cultural, com forte tendência ao conservadorismo.
Os escritores da época do romantismo retomaram uma concepção mística e
emotiva de Deus, que falaria ao coração dos homens, em oposição ao deísmo
racionalizado dos filósofos iluministas.
Os românticos viam a natureza como uma força vital que resiste à racionalização
tecnológica. Exaltavam e idealizavam a vida natural, em contraste com a vida regulada
pela máquina e pelo relógio.
Entre os principais escritores e pensadores ligados ao romantismo na Alemanha,
na passagem do século XVIII para o XIX, destacam-se: Friederich Schlegel, Johann von
Schiller e Wolfgang von Goethe.
O Romantismo valorizava a intuição, a criatividade, a inventividade, a
sensibilidade, as emoções, o amor, a paixão, a liberdade individual, o espírito de
aventura e a fantasia. Em síntese: a subjetividade.
Ao privilegiarem a sensibilidade e a subjetividade, os intelectuais do Romantismo
colocaram, especialmente, esse aspecto do homem no centro da sua visão de mundo
e das suas concepções filosóficas.
O Romantismo teve como desdobramento, no plano filosófico, uma forte
tendência ao idealismo. Entretanto, a vertente filosófica do movimento romântico
era, obviamente, mais racionalista.
Uma doutrina ou concepção filosófica é considerada idealista quando parte do
pressuposto de que, no processo do conhecimento, o sujeito tem papel mais
importante do que o objeto.
Os pensadores idealistas entendem que, em última instância, tudo que o sujeito
pode conhecer, com certeza, são suas próprias ideias, suas representações do mundo,
sua consciência.
Pensadores da antigos, como Platão, e modernos, como Descartes, formularam
concepções filosóficas idealistas, mas foram as ideias de Kant que serviram de base
para os filósofos idealistas alemães.
Segundo os filósofos idealistas, a existência do “eu”, como princípio da
consciência, é a condição fundamental para que possa ocorrer o processo do
conhecimento.
A existência de um “eu” pensante, de acordo com os idealistas, é o que torna
possível e, ao mesmo tempo, dá forma ao conhecimento.
Principais representantes do idealismo: Fichte, Schelling e Hegel.
As 3 fontes do Marxismo
Filosofia dialética de Hegel.
A Economia clássica de Adam Smith.
O Socialismo utópico de Saint-Simon, Charles Fourier.
O Materialismo Dialético
O processo de transformação é dialético, pois resulta das contradições presentes em
qualquer realidade.
Heráclito – A dialética na natureza O conflito é o pai de todas as coisas
Hegel – A dialética na história. Idealismo: O espírito objetivo.
Marx – A dialética materialista A luta de classes é o motor da história
O Materialismo Histórico
Infraestrutura Superestrutura
↓ ↓
Base material Vida espiritual
Estrutura econômica e social Instituições políticas e jurídicas
↓ ↓
Relações de produção Aspectos culturais
Nível das forças de produtivas e ideológicos
Determina ↔ Condiciona
As Contradições do Capitalismo
A estrutura dinâmica do capitalismo.
O fim da concorrência e surgimento dos monopólios.
A concentração da riqueza nas mãos da burguesia.
A pauperização crescente da classe trabalhadora.
Trabalho alienado e desumanização.
Mercantilização das relações sociais.
Teoria Revolucionária de Marx
O papel histórico da burguesia como classe revolucionária.
O progresso capitalista – Avanços científicos e tecnológicos Formação do mercado
mundial Dignificação do trabalho.
O esgotamento, a crise e a superação do capitalismo.
A revolução, a ditadura do proletariado, o socialismo e o comunismo.
A Revolução Francesa → O modelo.
A organização da classe operária.
A tomada do poder político.
A ditadura do proletariado.
A abolição da propriedade privada dos Meios de Produção.
O fim das classes sociais e o fim do Estado.
O conflito com os anarquistas.
Os Social-Democratas Russos
Mencheviques e Bolcheviques
A Revolução Russa.
-O Capitalismo tardio.
- O regime Czarista.
- A participação na I Guerra Mundial.
- A primeira fase: Mencheviques e Burguesia Liberal.
- A Revolução Bolchevique.
- A Guerra Civil.
O Marxismo no Ocidente
Segunda geração dos marxistas.
Período entre Guerras.
Volta-se mais para questões filosóficas e culturais.
Pensamento marxista autônomo – Instituições acadêmicas.
Alemanha, França, Itália, Hungria.
Geörge Lukács e Antonio Gramsci.
Walter Benjamin
“A Obra de Arte na Época das suas Técnicas de reprodução”
Visão otimista da industria cultural.
Acesso das camadas populares à arte.
Potencialidade libertadora da cultura de massas.
Desenvolvimento da consciência crítica.
Politização da sociedade.
HERBERT MARCUSE
Influência de Marx e Freud.
Civilização = Repressão e mal estar.
Repressão – Produto da formação histórico-social.
Prazer X Trabalho
(desejo) (dever)
Potencial libertador da tecnologia.
JÜRGEN HARBEMAS
Ação/Razão comunicativa.
Verdade dialógica.
Crítica do irracionalismo pós-moderno.
Razão ainda não esgotou seu potencial libertador da humanidade.
FILOSOFIA PÓS-MODERNA
Século XX
O termo “pós-moderno’ se aplica aos filósofos e outros intelectuais que têm em
comum a crítica ao projeto da modernidade, ou seja, a emancipação humano-social
através do desenvolvimento da razão.
Esses pensadores partem da constatação das catástrofes produzidas pela
humanidade e do colapso do seu modelo civilizatório: guerras, miséria, desigualdades
extremas, degradação ambiental, corrupção políticas, fanatismo religioso, retorno à
barbárie, etc.
Seguindo a trilha de Adorno, esses filósofos percebem a absorção dos indivíduos
pelo sistema capitalista como um fenômeno totalitário que se dá pela narcotização
das consciências pela indústria cultural.
Para os pensadores pós-modernos, o processo de alienação atinge todos os
setores da vida social: no trabalho, no lazer e no consumo, na educação, na política,
etc.
Essas tendências, segundo eles, se acentuaram com o fracasso das experiências
socialistas realizadas em diversos países e com a sua degeneração em regimes
políticos autoritários.
A falência do socialismo, como modelo alternativo ao capitalismo, teria levado o
mundo a se conformar ou se resignar com a ordem vigente, sem qualquer perspectiva
de transformação.
Além da desilusão, historicamente constatada, de que o avanço científico-
tecnológico possa contribuir para a emancipação humana, a filosofia pós-moderna é
marcada pela debilitação da esperança e pelo fim das utopias.
Diante das frustrações históricas e do sentimento de impotência, os pensadores
cocluíram que perdemos o controle da economia global e não é possível a
transformação conjunta da vida social.
Na filosofia pós-moderna, os grandes projetos emancipatórios, como o do
socialismo marxista, perderam o sentido e não podem mais orientar iniciativas
coletivas.
Sem a perspectiva de transformação social radical, os filósofos pós-modernos
passaram a analisar os diversos aspectos da vida social de forma fragmentária, sem
se estruturar numa visão de conjunto.
Os intelectuais pós-modernos abandonaram a pretensão filosófica, tão típica do
pensamento da modernidade, de tentar compreender o mundo como uma
totalidade, um sistema ordenado e dotado de sentido e coerência.
Os filósofos pós-modernos desenvolveram uma visão fragmentada da vida social
e dos indivíduos. Preocupam-se em captar os aspectos singulares e as
particularidades da realidade social.
A filosofia pós-moderna dirige suas investigações e reflexões para a diversidade
do real. Valorizam as pluralidades culturais e o também a alteridade, a consideração
pela diferença do outro.
A produção teórica desses filósofos se concentrou, especialmente, nos aspectos
da vida social em que se verifica maior racionalização rumo ao controle dos
indivíduos, denunciando formas de opressão que os acompanham na sua vida
cotidiana.
O CONTEXTO HISTÓRICO
A primeira metade do século XX foi marcada por guerras, revoluções, genocídios,
epidemias, crise econômica, desemprego, destruição e sofrimento humano em larga
escala.
I Guerra Mundial (1914-18)
A Revolução Russa (1917)
A Crise de 1929 e a Depressão
O nazi-fascismo e a II Guerra Mundial
O ESTRUTURALISMO
Claude Levi-Strauss (1908-2009) → Antropologia.
Associa as relações sociais com os mecanismos de funcionamento da linguagem.
Aplicação da lingüística aos estudos antropológico.
Influência sobre as outras ciências humanas.
França – Jacques Lacan – Psicanálise. - Louis Althusser – Filosofia/Sociologia.
Filosofia analítica → B.Russel, Whitehead, Wittgenstein.