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2017
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AULA 1
1.SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
2. VIDRARIAS
3. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
a – Folha de rosto
Contem os elementos essenciais para a identificação do relatório e do aluno: nome
do(s) autor(es), título, finalidade do trabalho e identificação da instituição de ensino e
disciplina a que se destina, local e ano.
b – Introdução
Resumida e com os objetivos gerais (UMA PÁGINA NO M ÁXIMO). Sempre que
possível a introdução deve incluir os resultados de um levantamento bibliográfico sobre
o tema do relatório e sobre os métodos empregados. Nesse caso, as referências
devem ser citadas no texto e listadas no final do relatório. Na formulação dos objetivos,
o(s) autor (es) deve(em) deixar claro o que se pretende obter ou realizar em cada
etapa da experiência.
c – Material e métodos
O material utilizado (reagentes, equipamentos, etc) deve ser relacionado. Para os
reagentes deve especificar o grau de pureza e/ou concentração. É fundamental que os
procedimentos adotados na execução do experimento seja descrito minuciosamente,
incluindo a(s) quantidade(s) de reagente(s), tempo, temperatura de reação e métodos
utilizados.
d – Resultados e discussões
Deve conter as observações, os dados coletados e/ou calculados no decorrer das
experiências, registrados sempre que possível em ta belas ou gráficos. Em cada aula
serão feitas algumas questões pertinentes ao experi mento e devem ser respondidas
depois das observações citadas.
e – Conclusões
Comentar sobre relevâncias dos resultados, métodos e possíveis erros experimentais,
podem ser feitos outros comentários que achar perti nente.
f – Referências
Citar as fontes bibliográficas que foram consultada s (livros, periódicos, endereços
eletrônicos, etc) relacionando-as segundo as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas
(ABNT, 2002) observando a ordem alfabética do sobrenome do primeiro autor ou
ordem de citação das referências no texto do relató rio.
RECOMENDAÇÕES
1) O relatório (um por grupo) deverá ser entregue uma semana após a realização do
experimento, conforme recomendado acima.
2) A falta em aulas práticas implicará automaticame nte na impossibilidade de entrega
de relatório. Por questões de logística não é possí vel repetir os experimentos
programados.
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AULA 2
1. Introdução
3. Materias e Reagentes
Funil de vidro
Papel de filtro
becker de 250 mL
Frasco com água
Suporte
Aro para funil
Espátulas
Bastão de vidro
vidros de relógio
Solução de Sulfato de cobre
areia
Água
4. Procedimento Experimental
• Após montado o sistema, realize a filtração cuidadosamente para não ter perda de
material ligando lentamente o sistema de vácuo;
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AULA 3
As misturas são comuns em nosso dia a dia; como exe mplo temos as
bebidas, os combustíveis e a própria bebidas, os combustíveis e a própria terra em que
pisamos. Poucos materiais são encontrados puros . Qualquer material feito de duas ou
mais substâncias, que não são combinadas qu imicamente, é uma mistura.
O isolamento dos componentes puros, a partir de uma mistura, requer a
separação de um componente do outro e vários método s têm sido desenvolvidos com
essa finalidade. Alguns se baseiam nas diferenças de propriedades físicas dos
componentes da mistura; outros, nas diferenças de propriedades químicas ou de
características químicas.
A destilação é um dos processos utilizados na separação de misturas.
Existem alguns tipos de destilação, tais como: destilação simples, destilação
fracionada, destilação por arraste a vapor, dentre outros. O processo de destilação,
independentemente do tipo, tem sido muito empregado para purificação de
substâncias e para separação dos componentes de mis turas. O processo de
destilação se baseia na combinação sucessiva dos processos de vaporização e de
condensação.
O processo de destilação simples é um dos métodos mais comuns de
purificação de líquidos. A destilação é um método muito simples: um líquido é levado à
ebulição tornando-se vapor, o qual é, então, conden sado e retorna ao estado liquido:
O liquido é coletado e armazenado. Os líquidos, ao serem aquecidos, têm a energia
cinética de suas moléculas gradativamente aumentada, fazendo com que algumas
alcancem energia suficiente para escapar da fase líquida e passar para a fase vapor.
O vapor acima do líquido exerce uma pressão chamada de pressão de
vapor. Quanto maior o número de moléculas que adquirem energia suficiente para
escapar para a fase vapor, maior será a pressão de vapor dessas moléculas. Quando
a pressão de vapor se iguala a pressão externa (pre ssão atmosférica) ocorre a
ebulição. A temperatura em que ocorre a ebulição de um líquido é o ponto de ebulição.
O liquido no frasco de destilação é aquecido à ebulição, o vapor alcança o
condensador que está resfriado pela água corrente, condensa e retorna à fase liquida.
Se a mistura tem um componente de baixo ponto de ebulição (uma substância volátil
com uma alta pressão de vapor), ele destilará prime iro e pode ser coletado primeiro.
Os compostos de ponto de ebulição mais altos (substâncias com baixa pressão de
vapor) permanecem no frasco de destilação. Estes compostos só poderão ser
destilados se a temperatura do sistema for aumentada.
Quando a destilação é realizada à pressão atmosférica, em sistema
aberto, o líquido destila no seu ponto de ebulição "normal". Entretanto, quando a
ebulição ocorre em um sistema fechado, é possível mudar o ponto de ebulição do
liquido pela redução da pressão no sistema; se a pr essão é reduzida, utilizando-se
uma bomba à "vácuo", o ponto de ebulição do liquido é reduzido.
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3. Materiais e reagentes
Balança
Vidro de relógio
espátula
Balão de fundo redondo de 125 mL;
Manta de aquecimento
Becker de 100 mL
Termômetro de 0 a 200°C
Condensador de tubo reto
Proveta graduada de 100 mL
Suportes, garras, mufas, funil, rolha para termômetro, tubo de ensaio.
Água
Solução de sulfato de cobre
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AULA 4
1. Introdução
Por tanto, neste processo, seriam obtidas duas fases: uma fase orgânica
contendo o produto desejado e uma fase aquosa contendo os subprodutos. Esse
processo é muito empregado em indústrias de produtos orgânicos visto que os
solventes empregados geralmente são de origem orgânica.
Montar a aparelhagem:
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4. Colocar o funil na posição vertical, aguardar a separação das fases e recolher a fase
orgânica e aquosa em tubos de ensaio (Etiquetar os tubos anotando as fases em cada um).
4. Transferir a fase aquosa para um tubo de ensaio (fase aquosa 2) através da boca do
funil de separação.
5. Comparar a intensidade das cores das soluções A e B nos dois tipos de extração e
discutir os resultados.
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AULA 5
OBTENÇÃO DA ACETANILIDA
1. Introdução
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Inicialmente pesar o papel de filtro já cortado para a filtração a vácuo com o vidro
de relógio.
Montar aparelho para reação com placa de aquecimento e banho de óleo e barra
magnética.
Em um balão, na capela, prepare uma suspensão de 2,1 g de acetato de sódio
anidro em 7,9 mL de ácido acético glacial. Adicione, agitando constantemente, 7,6 mL de
anilina. Em seguida adicione 8,5 mL de anidrido acético, em pequenas porções. A reação é
rápida.
Terminada a reação, despeje a mistura reacional, com agitação, em 200 mL de
H2O. A acetanilida separa-se em palhetas cristalinas incolores.
Resfrie a mistura em banho de gelo, filtre os cristais usando um funil de Buchner
(usar o papel de filtro que foi pesado) e lave com H2O gelada.
Deixar o material obtido para secagem até poder ser pesado.
Após pesar deve-se calcular o rendimento
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AULA 6
RECRISTALIZAÇÃO DA ACETANILIDA
1- Introdução
A purificação de compostos cristalinos impuros é geralmente feita por
cristalização a partir de um solvente ou de misturas de solventes. Esta técnica é
conhecida por recristalização, e baseia-se na diferença de solubilidade que pode existir
entre um composto cristalino e as impurezas presentes no produto da reação.
As reações químicas, normalmente, fornecem produtos contaminados com
pequenas quantidades de impurezas formadas juntamente com o produto principal.
Compostos naturais obtidos de organismos vivos, como vegetais e fungos, também
podem conter impurezas mesmo após serem submetidos a processos cromatográficos
de purificação. Nesses, a técnica indicada para purificação final de compostos
cristalinos é a recristalização, a qual se baseia nas diferenças de solubilidade entre o
produto e as impurezas em um solvente específico ou em uma mistura de solventes. A
seqüência de etapas envolvidas em um processo de recristalização compreende:
a) dissolução da mistura (produto + impurezas), a quente, em um dado
solvente;
b) filtração da solução, a quente, para remover as impurezas insolúveis;
c) cristalização, que consiste em deixar o filtrado em repouso, em temperatura
ambiente ou em baixa temperatura, para permitir a cristalização do produto;
d) filtração, a vácuo e a frio, da solução contendo o material cristalizado
para separá-lo da solução; nesse caso, o filtrado chama- se água - mãe;
e) lavagem dos cristais com solvente adequado (normalmente a frio)
para remover o solvente residual (água - mãe);
f) secagem dos cristais para completar a remoção de solvente residual;
g) realização de testes para verificação da pureza da substância.
A seleção de um solvente, ou uma mistura de solventes, é muito importante
para o processo de recristalização. Qualquer que seja o solvente (ou mistura de
solventes), ele deve ser quimicamente em relação à substância a ser purificada. O
solvente deve ter elevada capacidade de dissolução em temperatura ambiente.
Um solvente apropriado para a recristalização de uma determinada substância
deve preencher os seguintes requisitos:
a) Deve proporcionar uma fácil dissolução da substâ ncia a altas temperaturas;
b) Deve proporcionar pouca solubilidade da substânc ia a baixas temperaturas;
c) Deve ser quimicamente inerte (ou seja, não deve reagir com a substância);
d) Deve possuir um ponto de ebulição relativamente baixo (para que possa ser
facilmente removido da substância recristalizada);
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Recristalização da acetanilida
AULA 7
SÍNTESE DO BIODIESEL
1. Introdução
Procedimento experimental
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AULA 08
REAÇÃO DE SAPONIFICAÇÃO
Texto e experimento extraído do artigo:
1. Introdução
O óleo, mais leve que a água, fica na superfície, criando uma barreira que
dificulta a entrada de luz e a oxigenaçãoassim, a base da cadeia alimentar aquática, o
fitoplâncton. Além de gerar graves problemas de hig iene e mau cheiro, a presença de
óleos e gorduras na rede de esgoto causa entupimento, bem como o mau
funcionamento das estações de tratamento. Para desentupir e retirar o óleo são
empregados produtos químicos extremamente tóxicos, o que acaba causando graves
danos ao meio ambiente, além de se constituir numa prática ilegal punível por lei.
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Materiais e reagentes
Placa de aquecimento
Balança digital de precisão
Béqueres de 50ml e 500ml
Bastão de vidro
Proveta de 10ml
Pipeta de 20ml
Pinças
Espátula
Copo descartável
Hidróxido de sódio
Água
Óleo vegetal usado
Álcool etílico
3. Procedimento experimental
AULA 09
No entanto, essa descoberta somente teve aplicação comercial no século XX, após Otto
Bayer desenvolver na Alemanha os primeiros polímeros de PUs na década de 40. Nos anos
1950, descobriu-se a fórmula exata para a confecção de espumas diversas de PU: flexíveis
para colchões e acolchoados ou rígidas para aplicações técnicas.
A polimerização dos uretanos ocorre quando se reage uma substância – com dois ou mais
isocianatos – com um álcool polifuncional, ou seja, um poliol como pode ser observado na
equação química constante na Figura abaixo.
Materiais Necessários
Procedimento
AULA 10
SÍNTESE DE UM “BIOPOLÍMERO”
PLÁSTICOS DE AMIDO
ATIVIDADE PRÁTICA
MATERIAIS
PROCEDIMENTO
AULA 11
Material e reagentes
• Tesoura
• Régua
• Lápis
• Palitos de dente
• Pipeta de Pasteur (conta gotas)
• Tubos de ensaio
• Fio de lã
• Vidro de relógio ou placa de Petri
Procedimento experimental
Coloque cada uma das pastilhas em um tubo de ensaio com uma quantidade de vinagre
branco suficiente para cobrir as pastilhas. Aqueça os tubos separadamente em banho-maria
até a camada colorida se dissolver e os doces ficarem com uma cor branca. Isto acontecerá
rapidamente; portanto, tenha cuidado para não dissolver nenhuma parte da camada branca
abaixo da camada colorida ou do interior das pastilhas. Cuidadosamente, transfira as
soluções com os corantes para outros tubos de ensaio limpos. Não transfira nenhum
sedimento.
Para extrair o corante dessa solução, coloque o fio de lã e 3 mL de vinagre no tubo de
ensaio que contém a solução do corante. A utilização da lã na extração deve-se ao fato
desta possuir propriedades polares que fazem com que corantes, principalmente os
artificiais, sejam retidos preferencialmente nesse material. Aqueça esse tubo em banho-
maria por aproximadamente 5 minutos, mexendo ocasionalmente. Quando toda a tintura for
removida, a solução terá uma cor branca e o fio de lã a cor do corante. Remova o fio de lã e
enxagüe em água de torneira. Repita esse processo para os outros corantes, utilizando um
pedaço de fio para cada cor.
Para remover o corante, coloque cada fio em um tubo de ensaio e adicione cerca de 5 mL
de solução de amônia doméstica. Teste a solução final para ver se está básica; caso ainda
esteja ácida, adicione mais 1 mL da solução de amônia doméstica e teste novamente.
Repita esse processo até que a solução corresponda a um meio básico. Aqueça em banho-
maria os tubos com a lã e solução de amônia por 5 min para evaporar suavemente o
solvente e concentrar o corante. No caso de todo o solvente evaporar, interrompa o
aquecimento e adicione uma ou duas gotas de água destilada e misture.
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Figura1: Representação esquemática de como realizar a corrida cromatográfica: (a) aparência final do papel
após ser dobrado de forma sanfonada e (b) sistema cuba fechada e papel imerso na fase móvel