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Técnico de Recursos Florestais e Ambientais

STC6

A evolução do território Português ao


longo do Séc. xx

Formador: João Revés

Formandos: Maria Peta, Pedro, Hugo, Hélia, Mª José Ramalho

Ferreira Do Alentejo

2013
Técnico de Recursos Florestais e Ambientais

Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 3
Densidade Populacional ................................................................................................................ 4
Êxodo rural .................................................................................................................................... 6
A diferença entre o Meio Urbano r o meio rural .......................................................................... 7
A Terceirização do Emprego em Portugal ..................................................................................... 8
Conclusão .................................................................................................................................... 10
Técnico de Recursos Florestais e Ambientais

Introdução

Na UFCD de STC6- Modelos de Urbanismo e Mobilidade com o formador João


Revés abordamos os temas de desenvolvimento do País ao longo do séc. xx,
desde o êxodo rural, a densidade populacional e a terceirização.
Elaboramos um trabalho de grupo onde exploramos todos estes assuntos.
Com este trabalho esperamos mostrar a evolução do nosso pais e
aprendermos mais.
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Densidade Populacional

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Êxodo rural

Os principais motivos que


fazem com que grande
quantidade de habitantes
saia da zona rural para as
grandes cidades são: a
busca de emprego com
melhor remuneração; a
inovação tecnológica e
mecanização agrícola da
produção rural que substitui
a mão-de-obra; a fuga de
desastres naturais (secas,
enchentes, etc.); baixa
qualidade de ensino; e
péssimas condições de
infraestrutura e serviços (hospitais, transportes, educação, etc.).
Ao longo do tempo o espaço rural sofreu grandes transformações a nível da sua
ocupação, em particular relativamente às atividades humanas aí desenvolvidas.
Na primeira metade do século XX o espaço rural português foi amplamente dominado
pela atividade agrícola. Nos anos 50 a agricultura era ainda uma atividade com peso
na produção nacional, gerando cerca de um terço do PIB e ocupando mais de 40% da
população portuguesa.
A precariedade dos rendimentos da atividade agrícola tornou insustentável a
permanência nesta atividade, levando a população a partir em busca de novos modos
de vida. Os campos despovoaram-se e a população na agricultura reduziu-se
significativamente – nos anos 90 era apenas 10% da população ativa – e
simultaneamente a produção agrícola perdeu peso na economia nacional contribuindo
a essa data, apenas em 5% para PIB.
O despovoamento das zonas rurais, foi também acompanhado por um envelhecimento
da sua população. De facto, a atividade agrícola tem vindo a reduzir-se, e é
simultaneamente uma atividade de indivíduos progressivamente mais velhos. As
zonas mais deprimidas, as zonas de interior – e em particular Trás-os-Montes, região
sobre a qual incidirá esta comunicação – estão sem dúvida entre aquelas onde estas
características são mais marcantes.
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A diferença entre o Meio Urbano o Meio Rural

Atualmente, a distribuição entre o espaço urbano e o espaço Rural nem


sempre se revela tarefa fácil, uma vez que a cidade tem crescido
desenfreadamente e tem alcançado os limites das áreas rurais.

Áreas urbanas: são locais com elevada concentração populacional e grande


numero de elementos humanos na paisagem. São disso exemplo as cidades.

Edifício de muitos andares e ruas que se cruzam em várias


direções.
Concentração de monumentos Históricos.
Quantitativo elevados de população
Grande densidade de infraestruturas, de vias de
comunicação e de transportes.
Poucos espaços verdes e de lazer.
Forte concentração de atividades ligadas ao comercio

Área rural: são locais onde não se registam elevadas densidades


populacionais e onde a paisagem e a atividade agrícola predominante. São
disso exemplos muitas aldeias do interior do país.

Construções mais ou menos dispersas de um ou dois pisos.


Existência de muitos espaços livres
Quantitativo reduzido de populações.
Predominam as atividades ligadas essencialmente à
natureza.
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A Terceirização do Emprego em Portugal

A crescente terceirização dos países avançados constitui um dos traços mais


marcantes da atualidade. Portugal não fugiu à regra e, nas últimas décadas,
este fenómeno evidenciou-se com a transferência do pessoal dos meios rurais
para os grandes centros e, consequentemente, a transferência do sector
primário para o secundário e terciário.
Mas, para começar, é necessário clarificar o conceito de terceirização do
emprego. Qualquer economia pode ser dividida em três sectores: o sector
primário engloba a agricultura, silvicultura, pesca, pecuária e muitas outras
atividades ligadas à natureza - são atividades económicas que extraem ou
produzem matéria-prima; o sector secundário, sendo o responsável por
transformar matéria-prima em produtos de consumo, engloba a construção,
produção de energia, indústrias transformadoras, entre outras; por último, o
sector terciário é o sector dos serviços, englobando o comércio, turismo,
transportes, ensino, etc.
Sendo assim, podemos definir terceirização do emprego como a transferência
de grande parte dos trabalhadores do primeiro e do segundo sectores para o
terceiro – o sector dos serviços.
Entre 1988 e 2008, o número de trabalhadores em empresas portuguesas
aumentou em mais de um milhão, passando de 1,997,560 para 3,271,947 (é de
notar que este aumento é mais significativo no sexo feminino). No entanto,
mesmo com este aumento exponencial, a percentagem de população
empregada nos sectores de atividade primário e secundário decresceu –
fenómeno de terceirização – sendo que esta transferência entre sectores foi
particularmente acentuada nas mulheres (a percentagem de mulheres
empregadas no sector terciário aumentou, no período referido, de 50% para
71%). Outra alteração que merece referência é a grande evolução do nível de
habilitações dos trabalhadores das empresas portuguesas que foi, também,
mais acentuada entre as mulheres, sendo que os últimos dados mostram que a
percentagem de indivíduos do sexo feminino com elevados níveis de
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escolaridade é superior à percentagem de indivíduos do sexo masculino com


elevados níveis de escolaridade - facto que pode ser explicado pelo aumento
do número de mulheres nas universidades a partir dos anos 80.
Sabendo que existe uma relação entre a distribuição dos trabalhadores de um
país pelos 3 sectores e o seu grau de desenvolvimento, ou seja, países menos
desenvolvidos vê em grande parte da sua mão-de-obra empregue no primeiro
sector e, por outro lado, países mais desenvolvidos vê em a maior parte do
fator trabalho distribuído pelo segundo e terceiro sectores, é importante referir
que o nosso país demonstra uma tendência de desenvolvimento nas últimas
décadas, refletindo-se ao nível económico e social. Contudo, nos últimos anos
o ritmo de convergência com a União Europeia abrandou e as disparidades
regionais ainda são demasiado importantes.
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Conclusão

Dos dados apresentados podemos, concluir que, nas últimas décadas o


mercado de trabalho português sofreu uma forte terceirização, acompanhada
de uma feminizarão e escolarização.
Na nossa opinião, estes dois últimos fenómenos apresentam-se como causa e
efeito do primeiro. Isto porque, com o aumento das mulheres no mercado de
trabalho e com os maiores níveis de escolarização da sociedade em geral, não
só o capital humano se torna mais forte como também se desenvolve mais a
economia, o que leva, por sua vez, ao desenvolvimento do terceiro sector.
Dado ao forte êxodo rural também podemos concluir que a um forte
aglomerado populacional no litoral e nos maiores centros urbano o leva a uma
maior desertificação do interior.
Tudo isto se deve a procura de uma melhoria de vida a nível económico.

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