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DIAGNÓSTICO NACIONAL
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL
2008
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
MULHERES
ENCARCERADAS
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
2008
2
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
3
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
ÍNDICE
PARTE I .................................................................................................................................... 6
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 7
METODOLOGIA..................................................................................................................... 8
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA FEMININA................................. 10
ESTRUTURA FÍSICA DOS ESTABELECIMENTOS PENAIS ...................................... 11
NÚMERO DE MULHERES ENCARCERADAS ............................................................... 12
• PRESAS POR REGIME (FECHADO, PROVISÓRIO, SEMI-ABERTO)................. 12
• PRESAS POR FAIXA ETÁRIA.................................................................................. 13
• PRESAS POR ETNIA.................................................................................................. 13
• PRESAS POR ESCOLARIDADE ............................................................................... 13
SOBRE A SITUAÇÃO DA MATERNIDADE .................................................................... 14
• PRESAS GRÁVIDAS.................................................................................................. 14
• LACTANTES............................................................................................................... 14
• COM FILHOS .............................................................................................................. 14
• ESTRUTURA PARA GESTANTES ........................................................................... 14
• ESTRUTURA DE ATENDIMENTO À CRIANÇA ................................................... 15
• PERÍODO DE PERMANÊNCIA DA CRIANÇA NO ESTABELECIMENTO......... 17
• CRIANÇAS EM AMBIENTE CARCERÁRIO .......................................................... 17
TRATAMENTO PENITENCIÁRIO ................................................................................... 18
• ASSISTÊNCIA A SAÚDE .......................................................................................... 18
o ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL................................................................... 19
o EXAMES PREVENTIVOS - PAPANICOLAU E CÂNCER DE MAMA............. 19
o VACINAÇÃO .......................................................................................................... 20
• ASSISTÊNCIA SOCIAL ............................................................................................. 20
• ASSISTÊNCIA JURÍDICA ......................................................................................... 20
• ASSISTÊNCIA RELIGIOSA ...................................................................................... 21
• ASSISTÊNCIA LABORAL......................................................................................... 21
• ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL............................................................................... 22
• BIBLIOTECAS ............................................................................................................ 23
NÚMERO DE ÓBITOS ......................................................................................................... 23
SOBRE VISITAS.................................................................................................................... 24
ATIVIDADES ESPORTIVAS, DE LAZER E CULTURAIS ............................................ 25
EVENTOS CRÍTICOS .......................................................................................................... 26
INSPEÇÕES ........................................................................................................................... 27
MULHERES ESTRANGEIRAS........................................................................................... 28
• QUANTO A NACIONALIDADE ............................................................................... 28
• INFRAÇÕES COMETIDAS........................................................................................ 29
• ESTRANGEIRAS POR REGIME ............................................................................... 30
• ESTRANGEIRAS POR FAIXA ETÁRIA .................................................................. 30
• ESTRANGEIRAS POR ESCOLARIDADE................................................................ 30
• COMUNICAÇÃO À EMBAIXADA E/OU CONSULADO....................................... 31
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................. 32
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
PARTE II ................................................................................................................................ 33
ANEXO I ................................................................................................................................. 81
5
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
PARTE I
6
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
INTRODUÇÃO
7
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
METODOLOGIA
Para a obtenção dos resultados apresentados neste relatório foi remetido, para todos os
órgãos responsáveis pela administração penitenciária, nas 27 Unidades da Federação, um
questionário sobre a situação da mulher presa nos estabelecimentos penais exclusivamente
feminino ou não.
Atingiu-se o resultado através das seguintes etapas:
• Planejamento da metodologia;
o Definição dos métodos a serem empregados, a forma de coleta de
informações e a definição dos meios de transcrição dos resultados.
• Elaboração do questionário;
o O questionário (ANEXO I) foi elaborado a partir de uma análise
apurada dos pontos mais relevantes a serem levantados, por meio
da Comissão de Monitoramento e Avaliação. O referido seguiu
modelo baseado no Relatório de inspeção utilizado pelo Conselho
Nacional de Política Criminal e Penitenciária. A implementação
deste instrumento contou com a colaboração, em sua formulação,
das equipes da Coordenação-Geral de Reintegração Social e
Ensino, da Ouvidoria do Sistema Penitenciário, da Coordenação-
Geral de Tratamento Penitenciário, que fazem parte da estrutura do
DEPEN/MJ, e também com a colaboração da equipe da Secretaria
Especial de Políticas para Mulheres.
• Encaminhamento do instrumento de coleta de dados;
o O questionário final foi enviado para os órgãos responsáveis pela
administração penitenciária em todas as 27 unidades federativas,
através de ofício e também disponibilizado pela Internet, por meio
do site do DEPEN/MJ. Em seguida cada Unidade repassou o
material para os estabelecimentos penais exclusivos para mulheres,
bem como para aqueles que custodiavam tanto homens quanto
mulheres.
• Leitura, interpretação, transcrição e conversão dos resultados;
8
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
9
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
10
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
Com relação à existência de celas especiais para presas que se encontram no “seguro”,
ou seja, separadas das demais por motivos diversos, verificou-se que 27,45% dos
estabelecimentos possuem celas destinadas para este fim.
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
80,00%
70,00%
60,00%
Existem celas especiais para o “seguro”? 50,00%
SIM
SIM 27,45% 40,00%
NÃO
NÃO 72,55% 30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
70,00%
60,00%
50,00%
Existem celas para cumprimento de sanções?
40,00% SIM
SIM 62,74%
30,00% NÃO
NÃO 37,26%
20,00%
10,00%
0,00%
50,00%
40,00%
FECHADO 47,37% 30,00% FECHADO
PROVISÓRIO 17,09% PROVISÓRIO
20,00%
SEMI-ABERTO 35,40% SEMI-ABERTO
10,00%
0,00%
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
30,00% 25 A 29 ANOS
18 A 24 ANOS 27,15% 25,00%
25 A 29 ANOS 24,35% 30 A 34 ANOS
20,00%
30 A 34 ANOS 20,42%
35 A 45 ANOS
35 A 45 ANOS 19,34% 15,00%
46 A 60 ANOS 7,64% 10,00% 46 A 60 ANOS
MAIS DE 60 ANOS 0,72%
5,00% MAIS DE 60
NÃO INFORMADO 0,38%
0,00% ANOS
NÃO
INFORMADO
50,00% NEGRA
BRANCA 37,88%
NEGRA 16,41% 40,00% PARDA
PARDA 44,07% 30,00%
AMARELA
AMARELA 0,36%
20,00%
ÍNDIGENA 0,23% INDÍGENA
OUTRAS 0,54% 10,00%
NÃO INFORMADO 0,51% OUTRAS
0,00%
NÃO
INFORMADO
ANALFABETA
45,00% ALFABETIZADA
13
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• PRESAS GRÁVIDAS
o Entre fevereiro e março de 2008, 1,24% das mulheres presas encontravam-
se grávidas.
• LACTANTES
o No mesmo lapso temporal, existiam 0,91% de mulheres encarceradas em
período de amamentação.
• COM FILHOS
o Constatou-se que 1,04% das presas possuem filhos em sua companhia. O
tempo de permanência com a mãe no ambiente prisional varia entre 4
meses e 7 anos de idade.
• ESTRUTURA PARA GESTANTES
o Através deste levantamento foi possível verificar que 27,45% dos
estabelecimentos exclusivos para mulheres possuem estruturas específicas
para custódia das mulheres grávidas durante o cumprimento da pena.
70,00%
60,00%
50,00% SIM
Possui estrutura específica para gestantes?
SIM 27,45% 40,00%
NÃO
NÃO 62,75% 30,00%
NÃO INFORMADO 9,80% 20,00%
NÃO
INFORMADO
10,00%
0,00%
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
70,00%
60,00% QUANDO
50,00% CONSTATADA
Quando ocorre a mudança de ambiente?
AO CONSTATAR A GRAVIDEZ 61,54% 40,00% NO 8º MÊS
NO 8º MÊS 30,77% 30,00%
NO 7º MÊS 7,69% 20,00% NO 7º MÊS
10,00%
0,00%
15
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
Estabelecimentos que possuem berçários.
50,00%
SIM 19,61% SIM NÃO
40,00%
NÃO 80,39% 30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
Estabelecimentos que possuem creches.
50,00%
SIM 16,13% SIM NÃO
40,00%
NÃO 83,87% 30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
16
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
52,00%
51,50%
51,00%
50,50%
Estabelecimentos com locais improvisados. 50,00%
49,50% SIM NÃO
SIM 51,61% 49,00%
NÃO 48,39% 48,50%
48,00%
47,50%
47,00%
46,50%
60,00% 4 MESES
50,00%
Qual o período de permanência da criança? 6 MESES
4 MESES 12,90% 40,00%
6 MESES 58,09% 2 ANOS
30,00%
2 ANOS 6,45%
ENQUANTO
ENQUANTO AMAMENTAR 9,68% 20,00%
AMAMENTAR
OUTROS 12,91% 10,00% OUTROS
0,00%
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
50,00%
45,00% EM BERÇÁRIO
40,00%
35,00%
Crianças existentes:
30,00% EM CRECHE
EM BERÇÁRIO 24,02%
25,00%
EM CRECHE 28,74% 20,00%
EM OUTROS LOCAIS (CELAS) 47,24% 15,00%
10,00% EM OUTROS
5,00% LOCAIS
0,00%
TRATAMENTO PENITENCIÁRIO
• ASSISTÊNCIA A SAÚDE
18
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
70,00%
60,00%
50,00%
Locais apropriados para consultas e exames? 40,00%
SIM 60,78% SIM NÂO
30,00%
NÃO 39,22%
20,00%
10,00%
0,00%
o ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL
19
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
Vale lembrar que somente uma inspeção in loco poderia aferir quanto à
realidade destas informações.
o VACINAÇÃO
• ASSISTÊNCIA SOCIAL
o Vale ressaltar, que esta assistência visa amparar a presa e prepará-las para o
retorno à sociedade, segundo o Art.22, da Lei de Execução Penal.
• ASSISTÊNCIA JURÍDICA
o Apesar disso, mesmo aqueles que prestam algum tipo de assistência jurídica, o
fazem de maneira insatisfatória.
70,00%
60,00%
50,00%
É prestada assistência jurídica às presas? 40,00%
SIM 64,71% SIM NÃO
30,00%
NÃO 35,29%
20,00%
10,00%
0,00%
20
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• ASSISTÊNCIA RELIGIOSA
80,00%
70,00%
APROPRIADO
60,00%
Existe local adequado para a prática religiosa? 50,00%
APROPRIADO 70,59% 40,00%
IMPROVISADO 29,41% 30,00%
20,00% IMPROVISADO
10,00%
0,00%
• ASSISTÊNCIA LABORAL
53,00%
52,00%
51,00%
50,00%
Possui alguma atividade laboral para as presas?
49,00% SIM NÃO
SIM 47,46% 48,00%
NÃO 52,54% 47,00%
46,00%
45,00%
44,00%
21
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL
80,00%
70,00%
60,00%
50,00%
SIM 25,43% SIM NÃO
40,00%
NÃO 74,57%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
22
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Na alfabetização – 23,95%
• BIBLIOTECAS
70,00%
60,00%
50,00%
O estabelecimento possui biblioteca? 40,00%
SIM 68,23% SIM NÃO
30,00%
NÃO 31,77%
20,00%
10,00%
0,00%
NÚMERO DE ÓBITOS
23
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
90,00%
80,00% NATURAL
70,00%
NATURAL 80,56% 60,00% SUICÍDIO
SUICÍDIO 8,32% 50,00%
CRIMINAL 5,56% 40,00%
CRIMINAL
ACIDENTAL 5,56% 30,00%
20,00%
10,00% ACIDENTAL
0,00%
SOBRE VISITAS
70,00%
60,00% RECEBEM
50,00%
As presas recebem visitas sociais? 40,00%
RECEBEM 37,94%
30,00%
NÃO RECEBEM 62,06%
20,00% NÃO
RECEBEM
10,00%
0,00%
• A duração das visitas sociais nos estabelecimentos penais femininos fica entre:
o 2 a 6 HORAS – 31,82%
o 7 a 9 HORAS – 68,12%
24
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Em 70,59% dos estabelecimentos penais existe permissão para visita íntima, mas
apenas 9,68% das presas recebem este tipo de visitação. Tal realidade difere
drasticamente do que acontece nos estabelecimentos penais para homens.
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
As presas recebem visitas íntimas? 60,00%
RECEBEM 9,68% 50,00% SIM NÃO
NÃO RECEBEM 90,32% 40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
o VÔLEI – 41,67%
o FUTEBOL – 27,77%
o GINÁSTICA – 19,44%
o HANDBOL – 5,56%
o BASQUETE – 2,78%
o OUTRAS – 2,78%
o DANÇA – 18,52%
o GINCANA – 18,52%
o ATIVIDADES MUSICAIS – 14,81%
o JOGOS DE TABULEIROS – 11,11%
o OUTRAS ATIVIDADES (DESFILES, FESTAS, YOGA, FILMES,
VIDEOKÊ) – 37,04%
25
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
o TEATRO – 35,14%
o PALESTRAS – 24,32%
o CONCURSOS LITERÁRIOS – 16,22%
o AULAS DE CANTO – 16,22%
o OFICINAS DE LEITURA – 8,10%
EVENTOS CRÍTICOS
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
Houve rebelião nos últimos 6 meses? 60,00%
SIM 3,92% 50,00% SIM NÃO
NÃO 96,08% 40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
• Com relação a outros eventos críticos, 5,88% dos estabelecimentos informaram que
ocorreram tais fatos nos últimos seis meses.
26
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
Houve algum outro evento crítico? 60,00%
SIM 5,88% 50,00% SIM NÃO
NÃO 94,12% 40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
• 21,57% dos estabelecimentos penais femininos informaram que nos últimos seis
meses ocorreu alguma fuga.
80,00%
70,00%
60,00%
Houve alguma fuga nos últimos seis meses? 50,00%
SIM 21,57% 40,00% SIM NÃO
NÃO 78,43% 30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
INSPEÇÕES
Sobre a resposta obtida com relação à ocorrência de inspeções no ano de 2007, por
parte de órgãos da execução penal, o resultado afirmativo foi de 78,43%.
27
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
70,00%
60,00%
50,00%
Houve inspeções em 2007? 40,00%
SIM 78,43% SIM NÃO
30,00%
NÃO 21,57%
20,00%
10,00%
0,00%
MULHERES ESTRANGEIRAS
As presas estrangeiras correspondem a 4,29% da população carcerária feminina do
país, e predominantemente cumprem pena por tráfico de drogas. Em grande parte sofrem pela
distância da família e pela falta de uma assistência adequada, inclusive por parte dos
consulados e/ou embaixadas.
• QUANTO A NACIONALIDADE
28
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
25,00% BOLÍVIA
ÁFRICA DO SUL
PERU
20,00%
PARAGUAI
ANGOLA
15,00% VENEZUELA
PORTUGAL
ESPANHA
10,00% COLÔMBIA
HOLANDA
SURINAME
5,00%
MOÇAMBIQUE
TAILÂNDIA
0,00% ARGENTINA
• INFRAÇÕES COMETIDAS
o O tráfico de drogas é notoriamente o principal crime cometido pelas
estrangeiras no Brasil. Presas essas, que em sua maioria, são aliciadas com
propostas tentadoras para servirem como “mulas” em troca de dólares.
TRÁFICO DE
DROGAS
45,00%
ROUBO
Qual o tipo de crime cometido pelas estrangeiras? 40,00%
TRÁFICO DE DROGAS 43,75%
35,00% FURTO
ROUBO 2,08%
FURTO 4,16% 30,00%
ESTELIONATO 3,12% ESTELIONATO
25,00%
EXTORSÃO MEDIANTE
3,12%
SEQUESTRO 20,00% EXTORSÃO MED.
USO DE DOCUEMENTO FALSO 3,12% SEQUESTRO
FALSIDADE IDEOLÓGICA 2,08% 15,00%
RECEPTAÇÃO 2,08% 10,00% USO DE DOC.
FALSO
OUTRAS INFRAÇÕES 26,49%
NÃO INFORMADO 10,00% 5,00%
FALSIDADE
0,00% IDEOLÓGICA
RECEPTAÇÃO
29
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
100,00%
80,00%
FECHADO 88,65% 60,00% FECHADO
SEMI-ABERTO 3,42% SEMI-ABERTO
40,00%
PROVISÓRIOS 7,93% PROVISÓRIOS
20,00%
0,00%
ANALFABETA
ALFABETIZADA
30,00%
ANALFABETA 1,26%
ENS. FUND.
ALFABETIZADA 1,26% 25,00% INCOMPLETO
ENS. FUND. INCOMPLETO 17,92% 20,00%
ENS. FUND.
COMPLETO
ENS. FUND. COMPLETO 9,55%
ENS. MÉDIO
ENS. MÉDIO INCOMPLETO 11,71% 15,00% INCOMPLETO
ENS. MÉDIO COMPLETO 26,65% ENS. MÉDIO
10,00% COMPLETO
ENS. SUPERIOR INCOMPL. 23,00%
ENS. SUPERIOR
ENS. SUPERIOR COMPLETO 8,47% 5,00% INCOMPLETO
ENSINO ACIMA DO SUPERIOR 0,18% ENS. SUPERIOR
0,00% COMPLETO
ENS. ACIMA DO
SUPERIOR
o Constatou-se também que 2,52% das presas possuem filhos em sua companhia.
30
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
o Parte destas unidades informa que quem realiza este contato com as
embaixadas e consulados é a própria Polícia Federal.
60,00%
50,00%
O estabelecimento comunica à embaixada e/ou
40,00% SIM
consulado?
SIM 53,33% 30,00% NÃO
NÃO 26,67% 20,00% NÃO INFORMADO
NÃO INFORMADO 20,00%
10,00%
0,00%
31
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
32
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
PARTE II
33
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
ACRE
• O Estado do Acre possui 1 estabelecimento penal exclusivos para mulheres, a Unidade
Penitenciária 3, a qual disponibiliza 38 vagas e possui 132 presas.
• Os 3 bebês que estão na unidade da capital dividem cela comum com suas mães e
gestantes.
• As presas podem permanecer por 6 meses com seus filhos, após o parto.
34
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
ALAGOAS
• O Estado de Alagoas possui 1 estabelecimento penal exclusivo para mulheres, a
Penitenciária Feminina Santa Luzia.
35
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
AMAPÁ
• O Estado do Amapá possui 1 estabelecimento penal exclusivo para mulheres.
• Na unidade feminina existe um berçário com vaga para 6 bebês, os quais permanecem
com suas mães até o sexto mês. As gestantes, no sétimo mês de gestação, são separadas
das demais e encaminhadas para a ala do berçário. Atualmente são abrigadas 3 mulheres
com filhos no local e uma grávida.
AMAZONAS
• Quantidade de estabelecimentos penais existentes no Estado exclusivos para mulheres:
36
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• O Hospital de Custódia não possui vagas para mulheres. As doentes mentais são
supridas de remédios pelo Hospital de Custódia, porém não têm tratamento adequado
na unidade.
37
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
BAHIA
• O Estado da Bahia possui 01 (um) estabelecimento penal exclusivo para mulheres,
Penitenciária Feminina, localizada no Complexo Penitenciário de Salvador.
38
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Quanto à área de saúde, o Conjunto Penal Feminino conta com uma equipe
mínima de saúde, cadastrada no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde,
para garantir ações de atenção básica à saúde das internas.
39
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Em parceria com a Fundação Dom Avelar Brandão Vilela, foi construída uma
creche próxima ao complexo penitenciário, onde são atendidos 145 filhos de
internos em regime de internato e semi-internato. As crianças a partir do sexto mês
são levadas para a creche, e passam a encontrar suas mães em dias de visita.
CEARÁ
• Número de estabelecimentos penais existentes no estado do Ceará exclusivos para
mulheres:
TIPO DE ESTABELECIMENTO QUANT.
Penitenciária 1
Colônia Agrícola, Industrial ou Similar 0
Casa do Albergado 0
Centro de Observação Criminológica e Triagem 0
Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico 0
Cadeia Pública 7
Total 8
• Nos demais estabelecimentos penais não existem alas adaptadas para mulheres.
Quando necessário são removidas para a Penitenciária Feminina após gestão dos
juízes de execução nos termos do Código de Organização Judiciária do Estado.
40
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Apenas o Instituto Penal Feminino Desª Auri Moura Costa, localizada no Município
de Aquiraz, possui berçário com capacidade para 15 vagas. Atualmente, abrigam 7
mães e 8 bebês.
• Após o nascimento as mães podem permanecer com seus filhos pelo período de até 6
meses.
DISTRITO FEDERAL
• O Distrito Federal possui um estabelecimento feminino, a Penitenciária Feminina do
Distrito Federal – PFDF.
41
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• As mulheres possuem salas próprias para a visita íntima, porém como nos demais
estabelecimentos penais para mulheres a ocorrência de visita íntima é rara.
42
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
ESPÍRITO SANTO
• O Estado do Espírito Santo possui apenas a Penitenciária Estadual Feminina que é
unidade exclusiva para mulheres.
• As mães presas podem permanecer por 6 meses com seus filhos após o nascimento.
o Esse projeto tem ações nas áreas de: profissionalização, cidadania, atividades
laborterápicas, integração à família, instalação de linhas produtivas, ações em
43
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
o Projeto Lilás:
44
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Nas outras unidades penais que possuem alas específicas para mulheres são
desenvolvidas atividades, tais como, artesanato, costura, limpeza, jardinagem e
apoio administrativo.
GOIÁS
• O Estado de Goiás possui apenas 4 estabelecimentos exclusivamente femininos, o
Centro de Inserção Social Consuelo Nasser – CIS Consuelo Nasser, localizado no
Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
45
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Reintegração Social:
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Produção Industrial: cada presa recebe um berço para que seja colocado na cela,
para acomodar a criança.
48
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
MARANHÃO
• Número de estabelecimentos penais existentes no Estado do Maranhão exclusivos para
mulheres:
TIPO DE ESTABELECIMENTO QUANT.
Penitenciária 1
Colônia Agrícola, Industrial ou Similar 0
Casa do Albergado 0
Centro de Observação Criminológica e Triagem 0
Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico 0
Cadeia Pública 0
Total 1
• Na unidade feminina existe um berçário com vaga para 6 bebês, os quais permanecem
com suas mães até o sexto mês.
• Em conjunto com entidades religiosas são promovidos cursos como: bijuterias, pintura
em tecidos, biscuit, etc.
MATO GROSSO
• Quantidade de estabelecimentos penais existentes no Estado exclusivos para mulheres:
Tipo de Estabelecimento Quantidade
Penitenciária 1
Colônia Agrícola, Industrial ou Similar -
Casa do Albergado -
Centro de Observação Criminológica e Triagem -
Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico -
Cadeia Pública -
Total 1
49
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Existem alas adaptadas para mulheres em Cadeias Públicas, destinando 45 celas para
esse gênero, com capacidade para abrigar 246 presas.
• Projeto Educação e Saúde para a Mulher - a Saju firmou parceria com a Secretaria
Municipal de Saúde de Cuiabá, para que sejam ministradas palestras na Penitenciária
Ana Maria do Couto May, nas áreas de sexualidade, saúde mental, direitos da mulher,
violência doméstica e boas maneiras, vida e saúde. Desde 2007 mais de 200 mulheres
foram contempladas pelo Projeto.
• Projeto Mc Dia Feliz, parceria firmada com o McDonald´s pelo qual no dia da criança,
os filhos das presas são recebidos na Penitenciária Ana Maria do Couto May para
passar o dia com suas mães, e o McDonald´s fornece decoração e alimentação para as
mães e crianças.
• Projeto “Se Menina” – firmando com Secretaria Municipal de Cultura e a Saju, visa
trabalhar a cultura, a história, a arte, o autoconhecimento pelo qual beneficia 30
presas. Em dezembro de 2007, 10 presas que integravam o Grupo de Dança Cururu e
Siriri, saíram em liberdade e continuam realizando apresentações, gerando
empregabilidade e renda para as mesmas.
• Projeto Ampliação das Oficinas Produtivas na Penitenciária Ana Maria do Couto May,
visa implantar novas oficinas de trabalho e implementar melhorias nas existentes, tais
50
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Apenas a Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, possui creche e berçário
com 5 berços e 1 cama e capacidade de abrigar 20 crianças. Durante o dia, as crianças
permanecem na creche e berçário e passam a noite com as mães em celas separadas
das demais.
51
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• As crianças ficam com as mães, nas unidades penais, até os 2 anos de idade.
• As mães podem permanecer com seus filhos até 2 anos após o nascimento.
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
MINAS GERAIS
• O Estado de Minas Gerais possui 3 estabelecimentos penais exclusivos para
mulheres, os quais disponibilizam 308 vagas, são eles: Complexo Penitenciário
Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte e Presídios José Abranches Gonçalves
e o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional Centrosul, estes localizados na
região metropolitana.
• Nos 3 hospitais de custódia e tratamento penal também são ofertadas vagas para
mulheres.
53
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
Berçário
PARÁ
• A Superintendência possui apenas um estabelecimento penal exclusivo para
mulheres. O Centro de Reeducação Feminino tem capacidade de 204 vagas, mas
atualmente abriga 229 presas.
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
PARANÁ
• O estado do Paraná possui 2 estabelecimentos exclusivamente femininos, os quais
disponibilizam 448 vagas, são eles: Penitenciária Feminina do Paraná – PFP e Centro
de Regime Semi-Aberto Feminino de Curitiba – CRAF.
• Há no Complexo Médico Penal - CMP, uma ala exclusiva com 45 vagas para presas,
sendo 30 vagas para cumprimento de medida de segurança.
• A Penitenciária Feminina do Paraná tem capacidade para atender 342 presas e oferece
canteiros de trabalho para 55% da população encarcerada. A unidade possui uma
creche composta de dormitórios, área de lazer, brinquedos, jardim, playground, com
capacidade para 40 crianças e um berçário com capacidade para 12 crianças.
• O Centro de Regime Semi-Aberto Feminino tem capacidade para atender 106 presas,
possuindo lotação média de 100 presas, das quais 70% emprega sua mão-de-obra em
atividades de manutenção, artesanato e prestação de serviços nos 15 canteiros de
trabalho existentes. A referida unidade dispõe de berçário, com capacidade para
atender 5 crianças.
• Nas unidades com creches e berçários, a criança pode permanecer com a mãe por
período integral até os seis meses de vida. Dos 6 meses aos 6 anos, a criança
permanece com a mãe durante 13,5h por dia.
• Existem vários projetos que visam a ressocialização da mulher presa, bem como a
inclusão das mesmas no mercado de trabalho, entre eles: educação formal (ensino
fundamental e médio), trabalho em empresas e cursos profissionalizantes em parceria
com instituições (ONG’s, PROVOPAR, SENAR, SENAI, etc) de: manicuro, pedicuro,
cabeleireira, panificação, conservação de alimentos e fabricação de conservas, corte e
costura etc.
57
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
PARAÍBA
• O Estado da Paraíba possui 2 estabelecimentos penais exclusivos para mulheres, são
eles:
o Centro de Reeducação Feminino Maria Julia Maranhão.
Neste estabelecimento existem 16 celas com capacidade para 8 presas cada
uma. Porém, atualmente existem em média 15 presas em cada cela.
o Penitenciária Regional Feminina de Campina Grande.
• Existem alas adaptadas em 4 penitenciárias, 1 colônia agrícola e disponibilidades de
vagas para mulheres em 62 cadeias públicas.
• Nenhum estabelecimento penal feminino da Paraíba dispõe de creches e berçários. As
crianças e gestantes ficam em celas improvisadas e separadas.
• As crianças permanecem com as presas por um período máximo de 6 meses.
PERNAMBUCO
• Analisando o perfil sócio-demográfico da população carcerária de Pernambuco verifica-se
que ela é eminentemente masculina. Em 2006, as prisões do Estado contabilizavam
15.098 homens (95,7%) e 679 (4,3%) mulheres. Apesar do grande número de presos do
sexo masculino, é importante ressaltar que a proporção de mulheres foi sensivelmente
superior à média nacional, que para o ano de 2006 foi de 3,6%.
58
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Com relação à assistência laboral oferecida à mulher presa, foram firmadas as seguintes
parcerias:
EMPRESA NATUREZA Nº DE PRESAS PRODUÇÃO
EMBALAGEM DE FORMAS DE
INDAPOL PRIVADA 25
PAPEL
MONTAGEM DE RODAS DE
ZUMMI PRIVADA 54
BICICLETA
GRAMPLAST PRIVADA 19 MONTAGEM DE DESCARGA
TJPE INSTITUCIONAL 11 CONFECÇÃO DE TOGAS
SEC. DE SAÚDE DE OLINDA INSTITUCIONAL 11 FARDAMENTOS
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
Presas da Colônia Penal Feminina Bom Pastor que trabalham na confecção de uniformes e
fardamentos institucionais.
• Ainda podemos citar os projetos que tramitam no DEPEN conforme quadro abaixo:
Qtd N° Processo Objeto Valor DEPEN R$ Situação*
Capacitação Profissional pela Técnica de
01 08016.004347/2007-49 6.741,32 Em análise
Bijuterias
Projeto de Inclusão: Capacitação
02 08016.004377/2007-55 47.207,79 Em análise
Profissional em Corte e Costura
* Situação em 30 de agosto de 2007.
60
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
PIAUÍ
• Número de estabelecimentos penais existentes no Estado do Piauí exclusivos para
mulheres:
• Não existem berçários nas unidades penais. Os bebês ficam com as mães nas próprias
celas durante o período de amamentação.
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
RIO DE JANEIRO
• O Estado do Rio de Janeiro possui 03 (três) estabelecimentos penais exclusivos
para mulheres, são eles: Penitenciária Joaquim Ferreira de Souza, Penitenciária
Talavera Bruce e Presídio Nelson Hungria.
• Existe uma unidade própria para abrigar os recém nascidos, que é a Unidade
Materno Infantil, independente de qualquer Estabelecimento Penal, subordinado
diretamente à Coordenação de Serviço Social da Subsecretaria Adjunta de
Tratamento. Os filhos das presas do Sistema Penitenciário, permanecem nesta
unidade até os 06 (seis) meses de idade, após são levadas pelos familiares das
mães ou encaminhadas ao Juizado de Menores.
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
Confecção de roupas na Penitenciária Feminina Talavera Bruce (Projeto Premiado pela Petrobrás)
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Na reforma da ala feminina do Complexo Penal Drº João Chaves está prevista a
construção de um berçário para abrigar os filhos das presas.
• É feito um acompanhamento pela assistente social da Sejuc aos filhos das presas,
auxiliando na inclusão dos mesmos em programas assistenciais do governo.
• Na ala feminina do Complexo Penal Drº João Chaves, através de parcerias, são
desenvolvidos regularmente cursos de malharia, confecção de bolsas, tapetes,
bijuterias, bordado em tecidos, etc, com realização de desfiles para apresentar a
produção à comunidade.
66
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
RONDÔNIA
• No Estado de Rondônia, existem 3 estabelecimentos exclusivos femininos, a
Penitenciária Feminina de Porto Velho, a Casa de Albergado em Porto Velho e a Casa
de Albergado Feminino de Guajará-Mirim.
• Nas Unidades destinadas apenas ao público masculino, existem celas separadas para
mulheres.
68
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
Número de mulheres
Município Unidade Prisional
presas
Ariquemes Casa de Detenção de Ariquemes 42
Cacoal Casa de Detenção de Cacoal 6
Jaru Casa de Detenção de Jaru 6
Ji-Paraná Penitenciária Regional Agenor Martins de Carvalho 9
Ouro Preto Casa de Detenção de Ouro Preto 2
Pimenta Bueno Casa de Detenção de Pimenta Bueno 3
Rolim de Moura Penitenciária Regional de Rolim de Moura 3
Vilhena Casa de Detenção de Vilhena 24
Alta Floresta Casa de Detenção de Alta Floresta 3
Colorado Casa de Detenção de Colorado 3
Cerejeiras Casa de Detenção de Cerejeiras 1
Espigão d’Oeste Casa de Detenção de Espigão d’Oeste 1
Alvorada d’Oeste Casa de Detenção de Alvorada d’Oeste 1
Costa Marques Casa de Detenção de Costa Marques 4
São Miguel Casa de Detenção de São Miguel 5
Total 113
• A Penitenciária Estadual Feminina de Porto Velho possui 13 leitos para gestantes, que
também funciona como berçário. Após o parto, as presas podem permanecer até 6
meses com os seus filhos. O Juiz da Execução determinou esse prazo, e acaso a
família não venha apanhar o bebê, ele permanece sob a responsabilidade do Conselho
Tutelar e somente é entregue a adoção se a genitora manifestar concordância.
69
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• No Albergue não há espaço para salas de aula, biblioteca, berçário e creche. São
realizadas atividades culturais apenas na Semana Cultural do Presidiário. Não está
sendo desenvolvido trabalho nesta unidade.
• Vários projetos estão sendo desenvolvidos à integração da mulher presa, são eles:
o Projeto de Pólo de Produção, em parceria com a Cooperativa Açaí, onde as
presas produzem bio-joiás, numa oficina dentro da Penitenciária Feminina de
Porto Velho. São 20 presas remuneradas por produção. No ínicio do projeto,
foi realizado um curso de 30 dias para capacitá-las a produzir as peças e ao
final, juntamente com o encerramento do curso, as presas foram certificadas.
70
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
RORAIMA
• O Estado de Roraima possui 1 estabelecimento penal exclusivo para mulheres, a
Penitenciária Feminina de Monte Cristo, a qual disponibiliza 72 vagas. Em fevereiro
de 2008, contava com uma população de 112 presas.
• As presas podem permanecer por 6 meses com seus filhos, após o parto.
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
72
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• A partir de contratação feita pela Sejuc, uma professora ministra aulas de regência e
coral. Foi formado um coral feminino, composto por 39 presas, que realizam
apresentações públicas em eventos e datas comemorativas.
SANTA CATARINA
• Em Santa Catarina existem 2 estabelecimentos penais exclusivamente femininos, são
eles: o Presídio Feminino de Florianópolis e a Cadeia Pública de Anchieta.
74
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Existem alas adaptadas para mulheres em 21 unidades penais, quais sejam: Presídio de
Xanxerê, Presídio Regional de Biguaçu, Presídio Regional de Araranguá, Presídio
Regional de Camboriú, Presídio Regional de Blumenau, Presídio Regional de
Caçador, Presídio Regional de Chapecó, Presídio Regional de Concórdia, Presídio
Regional de Criciúma, Presídio Regional de Itajaí, Presídio Regional de Jaguará do
Sul, Presídio Regional de Joaçaba, Presídio Regional de Joinville, Presídio Regional
de Lages, Presídio Regional de Mafra, Presídio Regional de Rio do Sul, Presídio
Regional de Tijucas, Presídio Regional de Tubarão, Unidade Prisional Avançada de
Imbituba, Unidade Prisional Avançada de Ituporanga, Unidade Prisional Avançada de
Porto União.
• Atualmente, são disponibilizadas 343 vagas para mulheres, frente a uma população
carcerária de 705 presas em fevereiro de 2008.
• Nos outros estabelecimentos penais do Estado há mães com seus bebês e gestantes nas
celas junto com as demais presas.
• As mães podem permanecer com seus filhos até 6 meses após o nascimento.
SÃO PAULO
• O estado de São Paulo dispõe de 11 estabelecimentos penais destinados
exclusivamente à custódia de presas, sendo: 5 penitenciárias; 1 centro de progressão
penitenciária; 4 centros de ressocialização e 1 unidade hospitalar.
• Além das elencadas, há, também, uma unidade prisional destinada ao cumprimento de
pena em regime disciplinar diferenciado. As instalações são anexas ao Hospital de
75
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
76
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• O hospital atende presas da própria SAP, além de presas de cadeias públicas da SSP
(Secretaria da Segurança Pública).
• A unidade possui 40 alojamentos, sendo que, cada um deles é compartilhado por duas
reeducandas e seus bebês.
77
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• No ano de 2006 a unidade recebeu 209 presas, das quais 103 eram procedentes de
Cadeias Públicas e 106 de Penitenciarias; no mesmo período foram prestados 60
Atendimentos Jurídicos e inclusas 12 presas estrangeiras.
SERGIPE
• O Estado de Sergipe possui 1 estabelecimento penal exclusivo para mulheres.
• Não existem alas adaptadas em unidades masculinas.
78
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• A Penitenciária Feminina possui um berçário com quatro vagas para os filhos das
apenadas, os quais permanecem até o sexto mês de idade.
• Nas datas comemorativas, como o dia da Mulher e dia das Mães, são realizados ciclos
de palestras abrangendo temas como doenças sexualmente transmissíveis, mercado de
trabalho, e etc.
TOCANTINS
• Quantidade de estabelecimentos penais existentes no Estado que são exclusivos para
mulheres:
• A Cadeia Pública de Palmas é o único local onde existem presas com filhos (2
internas). Elas permanecem todo o tempo com suas crianças.
79
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
• Essa mesma equipe é responsável pelo acompanhamento das internas que estudam, na
verificação da motivação, interesse, etc. Mensalmente é feita uma terapia de grupo
com as reeducandas.
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MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
ANEXO I
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL
1 – Identificação
Estabelecimento:
Endereço:
Cidade:
Responsável:
Cargo/função:
E-mail:
Telefone:
Período de preenchimento deste formulário: / / a / /
81
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
82
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
83
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
_______________
84
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
85
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
_______________
6.5 – São realizados exames preventivos de papanicolau e câncer de mama?
________________________________
6.5.1 – Com que freqüência?
______________________________________________________________________
6.6 – Existe local apropriado para realização de consultas/exames
ginecológicos?____________________________
______________________________________________________________________________
_______________
6.7 – Existe local apropriado para atendimento
odontológico?____________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________
6.8 – São realizadas campanhas de
vacinação?________________________________________________________
6.8.1 – Com que
freqüência?____________________________________________________________________
__
6.9 – O estabelecimento presta assistência
jurídica?____________________________________________________
6.9.1 – Por quem é
prestada?______________________________________________________________________
6.9.2 – Com que
periodicidade?__________________________________________________________________
__
6.9.3 – Quantos advogados atuam nesta
assistência?___________________________________________________
6.9.4 – O número de advogados é
suficiente?_________________________________________________________
6.9.5 – Existem outros servidores que atuam nesta assistência? _______ Quais?
_____________________________
______________________________________________________________________________
_______________
86
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
_______________
6.10.3 – Existe local próprio para as reuniões religiosas?
________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________
6.11 – Qual o número de óbitos de mulheres registrados neste estabelecimento penal no ano de 2007?
Natural Suicídio
Crimin Acident
al al
Total
7 – Sobre visitas
7.1 – Qual a freqüência das visitas sociais?
7.2 – Quantas presas recebem visita social?
7.3 – Qual o número máximo de visitantes por presa?
7.4 – Qual o tempo de duração das visitas sociais?
7.5 – Em que local acontece a visita social?
7.6 – Há permissão para visitas íntimas? sim não
7.7 – Quantas presas recebem visita íntima?
7.8 – Qual a freqüência das visitas íntimas?
7.9 – Qual o tempo de duração das visitas íntimas?
7.10 – Existe local apropriado para visita íntima? sim não Quantos são?
_____________
7.11 – São distribuídos anticoncepcionais às presas? sim não
7.12 – São distribuídos preservativos às presas? sim não
87
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
b) Limpeza
c) Serviços Administrativos
d) Oficinas
88
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
e) Fábrica
f) Agricultura
g) Pecuária
h) Outros:
__
10 – Outras informações
10.1 – Houve rebeliões nos últimos seis sim não
meses?
10.2 – Houve algum outro evento crítico nos sim não
últimos seis meses? Qual?_____________
__________________
10.3 – Qual a média de fugas?
10.4 – Em regime semi-aberto qual a média
de evasão?
89
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
10.6 – Houve visita ou inspeção prisional no ano de 2007 por algum Órgão da Execução Penal ?
sim não
Quais e com que periodicidade? ___________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
90
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
91
MULHERES ENCARCERADAS
DIAGNÓSTICO NACIONAL
MINISTÉRIO
DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL DA JUSTIÇA
92