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Caderno do Estudante
Ciências Humanas
Política, poder e ideologia
Filosofia p.02
Sumário
Geografia p. 07
História p. 12
Sociologia p. 19
Filosofia
Ficha 1 –Identidade e representação no
contemporâneo
Eixo do 3º ano: Política: poder e ideologia
2º etapa da pesquisa:
1. Leia os textos abaixo, sublinhe as palavras desconhecidas e pesquise seu significado.
Fonte: http://www.infoescola.com/generos-literarios/autobiografia/
Acesso: 04.09.2015
Fonte: http://corrosiva.com.br/como-escrever-um-livro/7-dicas-para-fazer-sua-autobiografia/
Acesso: 04.09.2015, acesso em 14/02/2017.
Atividade 2
Paraná 0,749
Rio Grande do
0,746
Sul
Espírito Santo 0,740
Goiás 0,735
Amapá 0,708
Roraima 0,707
Tocantins 0,699
Rondônia 0,690
Rio Grande do
0,684
Norte
Ceará 0,682
Amazonas 0,674
Pernambuco 0,673
Sergipe 0,665
Acre 0,663
Bahia 0,660
Paraíba 0,658
Piauí 0,646
Pará 0,646
Maranhão 0,639
Alagoas 0,631
Médicos por
UF
1.000 habitantes
Rio de Janeiro 2,82
Distrito Federal 2,43
São Paulo 2,08
Espírito Santo 1,81
Pernambuco 1,67
Minas Gerais 1,47
Sergipe 1,45
Rio Grande do Sul 1,28
Mato Grosso do Sul 1,15
Tocantins 1,08
Acre 1,06
Paraíba 1,00
Santa Catarina 0,98
Paraná 0,96
Amazonas 0,86
Piauí 0,85
Bahia 0,84
Roraima 0,81
Ceará 0,76
Rondônia 0,69
Pará 0,67
Rio Grande do Norte 0,66
Goiás 0,51
Mato Grosso 0,46
Maranhão 0,41
Alagoas 0,41
Amapá 0,31
Taxa de Mortalidade
Infatil
Estado
(Mortes por mil
nascidos)
Santa Catarina 9,2
Rio Grande do Sul 9,9
Paraná 10,8
São Paulo 11,4
Espírito Santo 12,0
Distrito Federal 12,6
Rio de Janeiro 13,2
Minas Gerais 14,6
Mato Grosso do Sul 17,0
Goiás 17,7
Roraima 18,4
Pernambuco 18,5
Tocantins 19,4
Mato Grosso 19,5
Ceará 19,7
Pará 20,3
Rio Grande do Norte 20,6
Acre 22,1
Amazonas 22,2
Sergipe 22,6
Rondônia 22,7
Paraíba 22,9
Bahia 23,1
Piauí 23,4
Amapá 24,6
Maranhão 29,0
Alagoas 30,2
Expectativa de
Estado vida média
(ambos os sexos)
Santa Catarina 78,1 anos
Distrito
77,3 anos
Federal
São Paulo 77,2 anos
Espírito Santo 77,1 anos
Rio Grande do
76,9 anos
Sul
Minas Gerais 76,4 anos
Paraná 76,2 anos
Rio de Janeiro 75,2 anos
Rio Grande
75 anos
do Norte
Mato Grosso
74,7 anos
do Sul
Goiás 73,7 anos
Mato Grosso 73,5 anos
Ceará 73,2 anos
Amapá 73,1 anos
Acre 72,9 anos
Bahia 72,7 anos
Pernambuco 72,6 anos
Tocantins 72,5 anos
Paraíba 72,3 anos
Sergipe 71,9 anos
Pará 71,5 anos
Amazonas 71,2 anos
Rondônia 70,7 anos
Roraima 70,6 anos
Piauí 70,5 anos
Alagoas 70,4 anos
Maranhão 69,7 anos
Embora o termo tenha sido cunhado em 1938 pelo sociólogo e economista alemão
Alexander Rüstow, o Neoliberalismo só ganharia efetiva aplicabilidade e reconhecimento
na segunda metade do século XX, especialmente a partir da década de 1980. Nesta
época, houve um grande crescimento da concorrência comercial, muito em função da
supremacia que o capitalismo demonstrava conquistar sobre o sistema socialista. Mesmo
ainda no decorrer da Guerra Fria, as características do conflito já eram muito
diferenciadas das existentes nos anos imediatamente posteriores ao fim da Segunda
Guerra Mundial. A União Soviética já havia se afundado em uma grave crise que
apontava para o seu fim inevitável. Enquanto isso, o capitalismo consolidava-se como
sistema superior e desfrutava de maior liberdade para determinar as regras do jogo
econômico.
A Inglaterra era uma potência secundária, dentro da Europa, até o século XVII.
Não teve recursos para participar da grande guerra europeia dos anos 30, entre
1618 e 1648, e, em 1688, o Rei James II ainda recebia uma mesada de Luiz XIV, para
poder fechar o seu orçamento. Por isto também, os ingleses só entraram na corrida
colonial europeia muito tarde, depois de 1660, primeiro no Caribe, e depois na Índia. Mas
desde então o poder da Inglaterra cresceu de forma rápida e contínua, permitindo que ela
impusesse supremacia colonial no mundo, e sua hegemonia na Europa, antes da sua
Revolução Industrial. E quando a Libra se transformou na moeda de referência
internacional, a partir de 1870, o Império Britânico já era o mais extenso e poderoso de
toda a história da humanidade.
Desde então, como no caso da Grã Bretanha, os Estados Unidos acumularam, de forma
contínua, territórios e posições de poder internacional. Um ano apenas depois da
assinatura do Tratado de Paz com a Grã Bretanha, em 1784, os comerciantes
americanos já estavam presentes nos portos da Ásia e da África. E logo depois, no início
do século XIX, o governo americano já se sentia autorizado a proteger seus comerciantes
enviando expedições punitivas para bombardear as cidades de Trípoli e Argel, em 1801 e
1815, uma prática que só era comum entre as velhas potências coloniais europeias. Da
mesma forma, os Estados Unidos participou e beneficiou-se, ao lado das grandes
potências europeia, de vários Tratados Comerciais os tratados infames impostos aos
países africanos e asiáticos, como no caso da China, em 1844, e do Japão, em 1854.
Além disto, dentro da América do Norte, os Estados Unidos expandiram seu território de
forma permanente, conquistando, de forma sucessiva, a Flórida, em 1819, o Texas, em
1835, o Oregon, em 1846, o Novo México e a Califórnia, em 1848, e mais os territórios
indígenas que só se renderam completamente depois de 27 guerras, feitas entre 1811 e
1891. Por fim, depois da formulação da Doutrina Monroe, em 1823, os Estados Unidos se
consideraram com direito à hegemonia exclusiva dentro do hemisfério ocidental, e em
nome desta supremacia intervieram em Santo Domingo, em 1861, no México, em 1867,
na Venezuela, em 1887, e no Brasil, em 1893. Logo depois declararam e venceram a
Guerra Hispano-Americana, em 1898, conquistando Cuba, Guam, Porto Rico e Filipinas,
para em seguida intervirem no Haiti, em 1902, no Panamá, em 1903, na República
Dominicana, em 1905, em Cuba, em 1906, e de novo no Haiti, em 1912. Assumindo,
entre 1900 e 1914, o protetorado militar e financeiro da República Dominicana, do Haiti,
da Nicarágua, do Panamá e de Cuba, e transformando definitivamente o Caribe e a
América Central em sua zona de segurança imediata e incontestável.
Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa de justificar:
a) a existência do governo como um poder oriundo da natureza.
b) a origem do governo como uma propriedade do rei.
c) o absolutismo monárquico como uma imposição da natureza humana.
d) a origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos.
e) o poder dos governantes, colocando a liberdade individual acima da propriedade.
HTTP://WWW.HISTORIADIGITAL.ORG/QUESTOES/QUESTAO-ENEM-2000-LIBERALISMO/
acesso em 14/02 /2017.
A América Latina é uma região cuja imaginação social crítica ficou paralisada, passando
de um período extremamente rico, durante as décadas de 1950 e 1960 – com as “teorias
de dependência”, as análises do “capitalismo monopolista” de Baran e Sweezy, o
estruturalismo francês, a escola historicista alemã de economia, a macroeconomia
keynesiana e pós-keynesiana e as ideias de intelectuais próprios, como Mariátegui – para
um outro período intelectualmente estéril, depois da crise da dívida de 1982 e da queda
do Muro de Berlim. Embora isso tenha acontecido na maior parte do mundo, na América
Latina os processos de reafirmação do capital e de declínio do pensamento crítico foram
muito acentuados, enquanto o neoliberalismo – com suas sofisticadas tecnologias de
poder e com suas políticas econômicas nada sofisticadas – conquistava a região,
inclusive grande parte de sua intelligentsia progressista, tão completamente (e tão
ferozmente) quanto a Santa Inquisição conquistou a Espanha – transformando os
pensadores críticos numa espécie em extinção.
Nesse contexto, os artigos periódicos de José Luís Fiori (1), sobre geopolítica e
desenvolvimento econômico, constituem uma verdadeira exceção. Neles, Fiori propõe
uma discussão renovada sobre o tema e os desafios do desenvolvimento econômico a
partir de uma perspectiva histórica que privilegia o poder como uma dimensão com lógica
própria, a lógica determinante da trajetória do “sistema interestatal capitalista”. Aqui,
“poder” não é sinônimo de Estado e, por isto, a análise do autor vai muito além do velho
debate sobre a relação entre “Estado e mercado” no desenvolvimento capitalista. Na
abordagem de Fiori, a questão do poder vem antes e é muito mais ampla e complexa que
a do Estado. Por conseguinte, a questão da “acumulação de poder” precede,
logicamente, a da “acumulação de capital” e a própria aparição histórica dos Estados. Ao
mesmo tempo, Fiori defende a tese de que a formação dos “Estados-economias
nacionais” é a marca e o grande motor do “milagre europeu” – onde os Estados
No início do segundo mandato de FHC, foi estabelecido o tripé: I) política fiscal - realizar
superávits primários necessários para reduzir a relação dívida/PIB; II) política monetária -
utilizar a taxa de juros como único instrumento de controle da inflação; III) política cambial
- estabelecer um regime de câmbio flutuante em que o mercado determinaria a taxa de
câmbio e, portanto, o BC não precisaria acumular reservas em grandes volumes. O tripé
macroeconômico de FHC era liberal e conservador.
Tal modelo era tratado como solução única, inquestionável. Entretanto, o país e o mundo
vivem hoje um momento diferente: a agenda foi desinterditada. Está sob agudo
questionamento o modelo liberal que se dizia estar apoiado nas boas práticas
internacionais.
Regras e orientações:
- A atividade deve ser feita individualmente e com caneta;
- O tempo mínimo em sala é de 45 minutos e máximo de 60 minutos;
- Há um texto que serve como base para resposta;
- É permitido consultar registros produzidos nos tempos de EO;
- Não é permitido consultar colegas, caderno e demais escritos fora o citado anteriormente.
http://www.bernardopilotto.com.br/2015/03/19/a-austeridade-precisa-de-consenso/acesso em 14/02/2017.
2. Leia com atenção o fragmento de texto abaixo e interprete a relação com a Santa Inquisição a
partir de suas reflexões em sala sobre a temática do neoliberalismo.
Crítica ao economicismo
“... Enquanto o neoliberalismo – com suas sofisticadas tecnologias de poder e com suas políticas
econômicas nada sofisticadas – conquistava a região, inclusive grande parte de sua intelligentsia
progressista, tão completamente (e tão ferozmente) quanto a Santa Inquisição conquistou a
Espanha – transformando os pensadores críticos numa espécie em extinção. ”
Site: outraspalavras.org.com.br (Acesso em 12/09/2015)
(...) Karl Marx, assim o como Durkheim, acreditava ser possível um conhecimento capaz
de levar à construção de uma sociedade mais justa. Durkheim, como já vimos,
considerava que o caminho era a ética do mercado, a ser regulada pelas corporações
profissionais. E Marx?
O pequeno ensaio intitulado Manifesto Comunista, que Marx escreve com seu grande
amigo Friedrich Engels, foi traduzido para centenas de línguas e é considerado um dos
tratados políticos de maior influência mundial. Tem até hoje servido de inspiração para
levantes políticos mundo afora, na medida em que sugere um curso de ação para
desencadeamento da revolução socialista com a tomada do poder pelo proletariado.
Embora o texto tenha sido escrito quando Marx e Engels eram muito moços, e seja
considerado um documento de propaganda política, alguns aspectos centrais do
pensamento de Marx já estão ali presentes. Há uma frase que costuma ser citada com
grande frequência: Toda a história até os nossos dias éa história da luta de classes”.
Essa frase só faz sentido se tivermos clareza sobre o que Marx entendia por sociedade.
(...) Marx vê a sociedade – e também a natureza – como uma composição entre o novo e
o velho, entre forças contrárias que se complementam e cooperam umas com as outras,
mas também se enfrentam. Esse embate provoca inevitavelmente uma série de
mudanças sociais. Para Marx, a história da humanidade é a história desse embate
constante entre o velho e o novo, entre os interesses dos que já foram e dos que ainda
estão por vir.
Pensar a sociedade humana como fruto da cooperação e do enfrentamento, da
solidariedade e do conflito, significa dizer que nada é estático, nada é para sempre. Os
seres humanos, como Marx os concebe, são animais sociais porque sempre dependem
da cooperação uns dos outros. Mas também são animais eternamente insatisfeitos. ´É na
busca da satisfação de suas necessidades e desejos que eles transformam suas vidas e
a natureza a seu redor. Transformam a si ao mundo porque são os únicos animais sobre
a Terra que trabalham – ou seja, que intervêm no mundo de forma criativa. Nós,
humanos, não apenas nos adaptamos às condições ecológicas, mas interferimos na
natureza – para o bem e para o mal.
Assim como Durkheim, Marx também recorre ao exemplo as “sociedades primitivas” para
contar a história dessas transformações, que, na sua concepção, marcariam a evolução
da humanidade. Os homens e mulheres dessas sociedades, para satisfazer suas
necessidades primárias – alimentação, abrigo, reprodução -. Engajavam-se em uma
sistema de cooperação harmônico. Não se produzia mais do que se era capaz de
As classes sociais
Se uns têm mais – mais bens, mais terras, mais moedas mais poder – do que os outros
uns mandam, e os outros obedecem. A cooperação característica das sociedades de
comunismo primitivo deixa de ser harmônica e torna-se antagônica. Os seres humanos
continuam dependendo uns dos outros, mas agora a divisão do trabalho estabelece uma
hierarquia, funda uma desigualdade que opõe os que têm e os que não têm e os que não
têm. É da divisão do trabalho que se originam as classes sociais. E são elas, segundo
Marx, os principais atores do drama histórico.
Todas as relações entre as pessoas, assim como todos os sistemas de ideias, são
concebidas por Marx como enraizados em períodos históricos específicos. Apesar de
afirmar que a luta de classes marca toda a história da humanidade, ele também enfatiza
que essas lutas diferem de acordo com os estágios histórico. Os protagonistas desse
enfrentamento não são sempre os mesmos. Ainda que possa haver semelhanças entre
escravo da Roma antiga, o servo da Idade Média e o operário da indústria, seus desafios
são outros, e sua luta não é a mesma. O regime de trabalho é penoso para os três, mas
servos não eram escravos, como operários não servos.
Qual é a diferença? O escravo não pactua, não é parte interessada em um contrato, não
tem direitos a serem respeitados. É apenas propriedade de alguém e, como tal, pode ser
vendido ou trocado de acordo com a vontade do proprietário. O servo, não; não é um
trabalhador livre, mas também não pertence ao senhor. Diferentemente do operário, que
pode trocar um emprego por outro, o servo está preso à terra – e isso marca sua
condição servil. Ao receber a terra para plantar, ele se compromete a nela permanecer,
viver e trabalhar. Há uma relação de dependência mútua, porque também o senhor
feudal está obrigado a manter sua palavra e não expulsar o servo da terra que lhe foi
destinada. Há, portanto, um conjunto de deveres e obrigações que o senhor e o servo
devem observar. Embora a balança penda muito mais para o lado do senhor, há a
expectativa de obrigações, de proteção do senhor para com os servos. O burguês
Nome____________________________________________nº______ turma:_________
TEXTO I
A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em nosso
país. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras. Fazemos pressão por meio
da ocupação de latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a função
social, como determina a Constituição de 1988. Também ocupamos as fazendas que têm origem
na grilagem de terras públicas.
Disponível em: www.mst.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).
TEXTO II
O pequeno proprietário rural é igual a um pequeno proprietário de loja: quanto menor o negócio
mais difícil de manter, pois tem de ser produtivo e os encargos são difíceis de arcar. Sou a favor
de propriedades produtivas e sustentáveis e que gerem empregos. Apoiar uma empresa produtiva
que gere emprego é muito mais barato e gera muito mais do que apoiar a reforma agrária. LESSA,
C.
Disponível em: www.observadorpolitico.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2013/caderno_enem2013_sab_amarelo.pdf.>15/0
3/2016, acesso em 14/02/2017.
PARA RESOLVER A QUESTÃO:
a) Leia o texto I.
b) Retome os registros realizados na apresentação do grupo sobre a navegação no site do MST.
c) Responda: Qual é reivindicação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra? Como atuam?
Quais são os argumentos?
d) Leia o texto 2:
e) O que defende C. Lessa?
f) Quais são os seus argumentos?
RESPONDA:
Em que a alternativa selecionada está de acordo com os argumentos dos textos do MST e de C.
Lessa? Justifique a sua resposta com dados do texto e dos estudos realizados nessa atividade.