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A questão do pirara aborda sobre os aspectos das raízes do período colonial quando foi
registrado a presença de espanhóis, holandeses e seguida dos lusitanos e ingleses na região,
esses fatos se tornam importantes para a compreensão da formação da fronteira atual Brasil
e Guyana.
O termo pirara denomina um rio da guyana localizado próximo dos atuais territórios da
fronteira entre cotingo-tacutu e Buroburo-Essequibo, a leste de onde hoje esta o atual
Estado de Roraima, essa região tornou-se referencia ao processo de demarcação do
território entre Brasil e Guyana.
É importante lembrar o aspecto geopolítico, Brasil ex colônia portuguesa e a Guyana ex
colônia holandesa e depois ex colônia britânica, nessa perspectiva durante o primeiro
momento colonial as relações entre índios e europeus aconteceu dentro de uma exploração
econômica que podemos citar como sistema mercantil com a instalação de postos
comerciais pelos representantes dos Paises Baixos.
Outra questão importante é a Amazônia tem sua configuração territorial resultante desse
processo de ocupação exploração econômica e diplomacia internacional iniciada como a
colonização espanhola e portuguesa.
O tratado de Tordesilhas garantiu aos dois reinos ibéricos a posse das terras do novo mundo,
incluindo o domínio sobre todos, os povos indiginas habitantes desse território ultramarino.
Nessa eopca as expedições européias na costa da Guyana, os navios holandeses já realivam
comercio nessa região antes de 1580, isso porque o holandês como comerciante da principal
província dos países Baixos foi também privilegiado pela Uniao Iberica. Pois países Baixos
estavam sob domínio da Uniao ibérica então eles recebiam autorização para navegar e
comercializar pela costa selvagem.
Os comerciantes dos Paises Baixos souberam tirar proveito porem em 1648 os países Baixos
se tornam independentes houve uma reorganização econômica e política e a P.B. passou
para o recente o recente estado o holandês, a região do rio Esssequibo ficou sob a
administração holandesa ate o começo do século XIX, essa região foi reenvidicada pelos
espanhóis devido ao tratdo de Tordesilhas, porem os holandeses ganharam o
reconhecimento oficial da posse dessas terras com a assinatura do tratado de munster.
As guerras européias com o tratado de westphalia tem importância para a analise da
colonização da região Amazônia pelos portugueses , os homens da comercio em nome da
Holanda chegam ao rio Rupunumi, Tacutu e Branco, esse evento assusta os portugueses e
espanhóis que reagindo começam a escrever cartas para o rei Ibérico argumentamento
sobre os abusos e maus tratos que os holandeses infligiam aos indígenas.
Os holandeses tinham certo interesse ao olhar para o interior da Amazônia, então eles
passam a alargar mais seus empreendimentos, organizaram a política do comercio de
manufaturado.
A partir daí passa a acontecer o que conhecemos como as terríveis guerras justas, uma caça
ao índio e a busca pelo ouro na cidade de Manao, ocorrido no rio Negro.
Outro importante ponto a destacar foi o desaparecimento de Horstman porem esse evento é
confuso e ate hoje não esclarecido , alguns dizem que ele abandonou o serviço e foi
trabalhar para os portugueses no Grao-Para, pois havia sido mandado com o objetivo de
relatar tudo e com a principal meta de localizar a nascente do rio Essequibo e marca a região
com uma bandeira da Holanda, ampliando os limites territorias holandeses para a região da
savana, se tem uma lacuna quanto as analises explicatorias desse evento.
Na 2˚ metade do sec. XVII com a chegada dos portugueses ao rio Branco, lobo da almada em
nome do reino de Portugal faz acusações contra espanhóis e holandeses alegando que
ambos não tinham interesse em catequizar e civilizar os índios da região, mais que estavam
voltados para o comercio e o trafico de escravos índios que eram negociados no mercado da
colônia holandesa do Essequibo, e em 1814 o território foi entregue para o reino britânico e
em 1831 as colônias do Essequibo, Berbice, Demerava foram unificados como Guiana
Britanica, permanecando assim ate 1966 quando ganharam a independência do Império
Britanico, nesse sentido o território de Roraima foi dividido na tríplice fronteira nacional:
Brasil, Guyana e Venezuela.
Em 1838, o reverendo Thomas youd, da missão evangélica de Bartiga estabeleceu-se na
região do rupununi comentando ter sido convidado pelos índios makuxi, o reverendo ouviu
reclamações contra os representantes do reino Ibericos que os torturavam por meio do
trabalho , os índios orientados pelo reverendo deixavam de enviar equipes para o trabalho
no forte são Joaquim.
Porem essa situação foi denunciada pelo comandante do Forte de São Joaquim ao
administrada português no rio negro e no Grao-Para, que decidiram expulsar o reverendo,
que em 1840 volta a região com tropas britânicas e novos confrontos entre portugueses e
britânicos.
Houve muitos questionamentos de um lado o governo português, alegando que as terras
eram deles devido ao tratado de Madri, e o governo britânico argumentou que o território
em questão era ocupado por índios independentes então em 1842, aceitando um acordo
provisório entre 2 paises , o Brasil reconheceu a neutralidade da região retirando da área em
litígio os funcionários e o destacamento militar e impôs a condição de que os grupos
indiginas continuassem independentes.
Nessa região fronteiriça, a questão do pirara foi marcada pela presença de grupos indiginas
considerados independentes.
Na lua contra os 2 estados nacionais a população indigina teve historicamente seu território
invadido e separado pela linha divisória traçado entre Brasil e ex Guiana Britanica.
O laudo final dessa disputa deu ao Brasil e aos ingleses não são o direito de posse da região
em litígio como também a posse da população indigina habitante do território dividido.
O governo britânico então propôs que a região seria fosse entregue para a arbitragem de
direitos ao rei da Italia e assim foi feito.
Joaquim Nabuco representou a defesa dos direitos brasileiros.
O resultado do rei foi, o rei italiano não favoreceu o Brasil, reconheceu aos britânicos o
direito de maior posse da região contestada.