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INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA INSPEÇÃO EM ESTAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÕES

1. ITENS DE VERIFICAÇÃO

Devem ser inspecionados, quando aplicável, os itens listados a seguir:

2. REDE AC DE ENTRADA DA CONCESSIONÁRIA

Obs:

 Aplicável no caso de estações onde a entrada de energia é em baixa tensão através da


rede da concessionária de energia elétrica, contendo medidor e quadro elétrico geral de
entrada.

 Para o caso de estações alimentadas através de subestações, considerar o quadro geral


de entrada como um QDCA integrante do item 4.2.

a. Verificar as condições gerais do quadro, medidor e posteamento de entrada da rede elétrica


da estação;

b. Verificar as condições de aterramento do neutro da rede elétrica da estação e o estado dos


dispositivos de proteção de surto e se existe indicação de atuação e danos.

3. GRUPO MOTOR GERADOR (GMG)

Obs:

 Instrução Técnica para Manutenção Preventiva Anual de GMG está descrita na IT-00026

3.1. INSPEÇÃO GERAL

c. Verificar sinais de vazamentos (água e óleo) no motor e a existência de algum componente


com sinal de deterioração: mangueiras de combustível e d’água com rachaduras ou
ressecadas, tubulações metálicas com sinais de corrosão, correias frouxas, trincadas ou
esfiapando, abraçadeiras enferrujadas, cabos torcidos ou danificados, conexões elétricas e
barramentos oxidados, medidores e demais componentes mecânicos/elétricos danificados;

d. Verificar as condições de limpeza e ausência de pontos de corrosão no GMG (bloco do


motor, gerador, base, etc);

e. Verificar o funcionamento do sistema de pré-aquecimento da água do bloco do motor;

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f. Anotar a leitura do horímetro no campo observação do checklist e verificar se quantidade de
horas após a última manutenção preventiva anual é maior que 250 horas. Neste caso
deverá ser solicitada a manutenção preventiva anual do GMG;

g. Verificar as condições do sistema de escapamento (isolação térmica, selagem e condições


gerais);

h. Verificar as condições do tanque de combustível interno e externo (inclusive do pescador) e


do estado do óleo diesel. Verificar se a quantidade de combustível é de pelo menos metade
da capacidade do tanque. Solicitar o reabastecimento caso necessário;

i. Verificar e drenar (caso necessário) a água decantada no tanque de combustível e no filtro


separador de água.

j. Verificar as condições do tanque de contenção de óleo diesel.

4. INSPEÇÃO GERAL GMG EM ABRIGO (SALA DEDICADA)

k. Verificar as condições gerais da estrutura, limpeza e organização do abrigo do GMG


(rachaduras, infiltrações, materiais sem uso, presença de animais, etc.). Verificar as
condições de limpeza e desobstrução das entradas e saídas de ar da sala e da coifa de
isolação da saída de ar do radiador;

l. Verificar os suportes de fixação do GMG e o estado geral do piso, das esteiras ou canaletas
de cabos e das identificações do fabricante do GMG;

m. Verificar as condições e arrumação geral e de organização do cabeamento elétrico, do


sistema de aterramento do GMG.

5. INSPEÇÃO GERAL EM GMG CARENADO OU EM CONTAINER

a. Verificar as condições de conservação da estrutura da carenagem metálica externa,


verificando as condições da pintura e identificando pontos de corrosão, existência de
infiltrações e da presença de animais no interior da carenagem. Verificar as condições das
borrachas de vedação das portas, das suas condições de fechamento e selagem e se existe
acúmulo de água nos beirais das portas provocando pontos de corrosão.

b. Verificar se o material de isolação acústica está bem fixado e em bom estado, sem presença
de umidade;

c. Verificar se as entradas e saídas de ar estão limpas de desobstruídas;

6. USCA E QUADROS NA SALA DO GMG

a. Medir as tensões e correntes AC de saída dos quadros elétricos de entrada e comparar com
os valores indicados na USCA. Efetuar as medições com instrumentos apropriados e

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devidamente calibrados. Os valores medidos devem estar na faixa de ± 10% da tensão
nominal e a corrente menor que 75% da capacidade do disjuntor de geral de entrada. Anotar
os valores encontrados no campo observação do checklist;

b. Verificar o estado dos dispositivos de proteção de surto e se existe indicação de atuação e


danos. Verificar se o sistema de proteção de surto está aterrado corretamente;

c. Verificar as condições de aterramento dos quadros e de limpeza geral, pintura, presença de


oxidação e de arrumação dos cabos e demais componentes. Verificar as condições de
selagem dos quadros, tubulações de entrada e da estrutura de entrada de cabos (evitar a
entrada de umidade e animais);

d. Verificar a disponibilidade para ligação de novos circuitos nos quadros, indicando quando a
quantidade disponível em todos os quadros com a mesma finalidade for menor que quatro
posições;

e. Verificar as condições de fixação e o estado geral dos barramentos, disjuntores, conectores,


terminais, bornes, bases de fusíveis, isoladores, chaves rotativas, chaves de transferência,
chaves contatoras e demais componentes elétricos;

f. Verificar com um medidor de temperatura (Pirômetro) a existência de barramentos,


disjuntores, base de fusíveis, chaves de transferência, chaves contatoras de transferência
de carga (USCA), conexões em geral, etc, com temperatura de trabalho anormal. Caso seja
encontrada alguma anormalidade na temperatura de algum componente deverá ser
programado o serviço de reaperto das conexões e/ou substituição do componente.

Obs:

 Barramentos, base de fusíveis, chaves de transferência, chaves contatoras, conexões


em geral, etc, com indicação de aumento de temperatura pode indicar a necessidade
da execução do reaperto das conexões ou problemas nos contatos internos.

 O aquecimento anormal de algum disjuntor, estando ele dentro da corrente nominal,


pode indicar problemas nos contatos internos, levando o disjuntor a desarmar pelo
elemento térmico. Neste caso deverá ser solicitada a sua substituição imediata.

7. VERIFICAÇÃO DE ALARMES E SINALIZAÇÃO

a. Verificar a apresentação de alarmes localmente, através da interface Web, ou remotamente


via Gerência da Rede do GMG/USCA pela Supervisão de Infraestrutura (EMAS ou TMS), e
apagando o histórico de alarmes.

8. VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS BATERIAS DE PARTIDA DO GMG

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a. Verificar a data da última troca. Solicitar a sua substituição após dois anos de uso,
independente das suas condições. Caso não exista a identificação da última troca, afixar
etiqueta com a data de aquisição da bateria;

b. Verificar a fixação das baterias e se as conexões estão limpas e bem apertadas;

c. Verificar se a tensão de flutuação está no mínimo 10% acima da tensão nominal da bateria.
Anotar os valores encontrados no campo observação do checklist.

9. VERIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE ÓLEO E ÁGUA (antes de acionar a partida do GMG)

a. Verificar o nível de água do radiador e nível de óleo lubrificante. Completar caso necessário;

10. TESTE DE PARTIDA, FUNCIONAMENTO E PARADA

a. Verificação da partida automática pela simulação de falta de rede e operar em plena carga
por no mínimo uma hora;

Obs:
 Antes da simulação de falta de energia deverão ser executado os itens 4.4 f (FCC) e/ou 4.5 f
(NOBREAK). Caso algum elemento dos bancos de baterias apresente o valor de zero
Siemens (a bateria atua como um circuito aberto), não deverá ser realizado o teste do
item 4.2.8.

b. Verificar se a tensão gerada está dentro da tolerância de +/- 5%. A oscilação máxima da
tensão gerada, após uma variação instantânea de carga não poderá exceder a +/- 10% da
tensão nominal. Anotar os valores encontrados no campo observação do checklist;

c. Verificar se a temperatura máxima da água de arrefecimento é menor que 90º. Anotar a


temperatura final no campo observação do checklist;

d. Verificar se a potência consumida é menor que 80% da potência nominal do GMG. Anotar
os valores encontrados no campo observação do checklist;

e. Verificar o funcionamento do sistema de regulagem eletrônica ou manual de velocidade.


Verificar se com a variação da carga a frequencia gerada fica dentro da tolerância (60 HZ +/-
3 Hz), ajustar se necessário. Anotar os valores encontrados no campo observação do
checklist;

f. Verificação de ruídos e vibrações estranhas e de vazamentos no motor, sistema de


arrefecimento e gases do escapamento;

g. Restabelecer a rede e verificar a parada automática.

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11. QDCA E QDCC NA SALA DE EQUIPAMENTOS E SALA DE ENERGIA

a. Medir as tensões e correntes AC de saída dos quadros elétricos de entrada e comparar com
os valores indicados nos medidores dos quadros. Efetuar as medições com instrumentos
apropriados e devidamente calibrados. Os valores medidos devem estar na faixa de ± 10%
da tensão nominal e a corrente menor que 75% da capacidade do disjuntor de geral de
entrada. Anotar os valores encontrados no campo observação do checklist;

b. Medir as tensões e correntes AC e DC dos quadros elétricos de distribuição. Efetuar as


medições com instrumentos apropriados e devidamente calibrados. Os valores de tensão
AC medidos devem estar na faixa de ± 10% da tensão nominal e a corrente AC/DC menor
que 75% da capacidade do disjuntor ou do fusível geral de entrada do quadro. Anotar os
valores encontrados no campo observação do checklist;

c. Verificar o estado dos dispositivos de proteção de surto e se existe indicação de atuação e


danos. Verificar se o sistema de proteção de surto está aterrado corretamente;

d. Verificar as condições de aterramento dos quadros e de limpeza geral, pintura, presença de


oxidação e de arrumação dos cabos e demais componentes. Verificar as condições de
selagem dos quadros, tubulações de entrada e da estrutura de entrada de cabos (evitar a
entrada de umidade e animais);

e. Verificar a disponibilidade para ligação de novos circuitos nos quadros, indicando quando a
quantidade disponível em todos os quadros com a mesma finalidade for menor que quatro
posições;

f. Verificar as condições de fixação e o estado geral dos barramentos, disjuntores, conectores,


terminais, bornes, bases de fusíveis, isoladores, chaves rotativas, chaves de transferência,
chaves contatoras, dispositivos de proteção de surto e demais componentes elétricos;

g. Verificar com um medidor de temperatura (Pirômetro) a existência de barramentos,


disjuntores, base de fusíveis, chaves de transferência, chaves contatoras, conexões em
geral, etc, com temperatura de trabalho anormal. Caso seja encontrada alguma
anormalidade na temperatura de algum componente deverá ser programado o serviço de
reaperto das conexões e/ou substituição do componente.

Obs:

 Barramentos, base de fusíveis, chaves de transferência, chaves contatoras, conexões


em geral, etc, com indicação de aumento de temperatura pode indicar a necessidade
da execução do reaperto das conexões ou problemas nos contatos internos.

 O aquecimento anormal de algum disjuntor, estando ele dentro da corrente nominal,


pode indicar problemas nos contatos internos, levando o disjuntor a desarmar pelo
elemento térmico. Neste caso deverá ser solicitada a sua substituição imediata.

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12. FCC
a. Verificar a apresentação de alarmes localmente, através da interface Web, ou remotamente
via Gerência da Rede pela Supervisão de Infraestrutura (EMAS ou TMS), e apagando o
histórico de alarmes;

b. Verificar as condições gerais e de limpeza dos gabinetes e dos barramentos, conexões de


aterramento, conectores, cabos e fiação, terminais de ligação, bases de fusíveis e demais
componentes. Verificar a existência de oxidação nas conexões ou sinais de anomalias nos
módulos e componentes eletrônicos. Limpar ou substituir os filtros de ar dos gabinetes;

c. Medir as tensões e correntes DC de saída da FCC incluindo baterias, consumidores faixa


estreita e faixa larga. Efetuar as medições com instrumentos apropriados e devidamente
calibrados, ajustar se necessário. Comparar e aferir os medidores da FCC. O valor medido
de corrente de saída deve ser menor que 75% da capacidade nominal da FCC Anotar os
valores encontrados no campo observação do checklist;

d. Verificar com um medidor de temperatura (Pirômetro) a temperatura dos barramentos,


disjuntores, bases de fusíveis, conexões em geral, e demais componentes elétricos e a
temperatura dos elementos dos bancos de bateria;

e. Anotar no campo observação a data da última troca do banco de baterias e verificar se as


conexões estão limpas, sem oxidação ou mau contato, e as baterias sem vazamentos.
Executar a limpeza dos elementos dos bancos de bateria. Caso não exista a identificação da
última troca, afixar etiqueta com essa finalidade;

f. Efetuar medições de condutância em cada elemento ou célula do banco de baterias com o


instrumento apropriado (Analisador de Baterias por Condutância). Os valores encontrados
deverão ser analisados de forma a identificar os elementos que estão com a vida útil
comprometida. Não deverá ser realizado o teste de descarga para avaliação do banco de
baterias;

Obs:

 Caso algum elemento do banco de baterias apresente o valor de zero Siemens (a


bateria atua como um circuito aberto), não deverá ser realizado o teste do item g.

g. Executar teste da atuação da FCC simulando a falta de energia AC. Verificar a atuação da
FCC por 20 minutos ou até 20% do tempo da autonomia prevista em projeto para o banco
de baterias e as condições dos alarmes. Anotar no campo observação do checklist a tensão
inicial e final de saída do banco de baterias, anotar também, caso o equipamento possua
esta medida, o valor estimado da autonomia.

13. NOBREAK (UPS) / INVERSOR

Gestor: TIC/CPTC/GRST 6/12 Rev.0


a. Verificar a apresentação de alarmes localmente, através da interface Web, ou remotamente
via Gerência da Rede pela Supervisão de Infraestrutura (EMAS ou TMS), e apagando o
histórico de alarmes;

b. Verificar as condições gerais e de limpeza dos gabinetes e dos barramentos, conexões de


aterramento, conectores, cabos e fiação, terminais de ligação, bases de fusíveis e demais
componentes. Verificar a existência de oxidação ou mau contato nas conexões ou sinais de
anomalias nos módulos e componentes eletrônicos. Limpar ou substituir os filtros de ar dos
gabinetes;

c. Medir as tensões e correntes AC de saída do Nobreak / Inversor. Efetuar as medições com


instrumentos apropriados e devidamente calibrados, ajustar se necessário. Comparar e
aferir os medidores do Nobreak / Inversor. O valor medido de corrente de saída deve ser
menor que 75% da capacidade nominal do Nobreak / Inversor e o valor da tensão de saída
deverá estar na faixa de +/- 5%. Anotar os valores encontrados no campo observação do
checklist;

d. Verificar com um medidor de temperatura (Pirômetro) a temperatura dos barramentos,


disjuntores, bases de fusíveis, conexões em geral, e demais componentes elétricos e a
temperatura dos elementos dos bancos de bateria;

e. Anotar no campo observação a data da última troca do banco de baterias e verificar se as


conexões estão limpas e as baterias sem vazamentos. Executar a limpeza dos elementos
dos bancos de bateria. Caso não exista a identificação da última troca, afixar etiqueta com
essa finalidade;

f. Efetuar medições de condutância em cada elemento ou célula do banco de baterias com o


instrumento apropriado (Analisador de Baterias por Condutância). Os valores encontrados
deverão ser analisados de forma a identificar os elementos que estão com a vida útil
comprometida. Não deverá ser realizado o teste de descarga para avaliação do banco de
baterias;

Obs:

 Caso algum elemento do banco de baterias apresente o valor de zero Siemens (a


bateria atua como um circuito aberto), não deverá ser realizado o teste do item g.

g. Executar teste da atuação do Nobreak / Inversor simulando a falta de energia AC. Verificar a
atuação do Nobreak / Inversor por 20 minutos ou até 20% do tempo da autonomia prevista
em projeto para o banco de baterias e as condições dos alarmes. Anotar no campo
observação do checklist a tensão inicial e final de saída do banco de baterias, anotar
também, caso o equipamento possua esta medida, o valor estimado da autonomia.

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14. PAINEL SOLAR

a. Verificar as condições de limpeza e estado dos Painéis e do banco de baterias. Verificar o


sistema de fixação e existência de corrosão e/ou necessidades de manutenção e das
condições gerais dos gabinetes e dos barramentos, conexões de aterramento, conectores,
cabos e fiação, terminais de ligação, bases de fusíveis e demais componentes. Anotar no
campo observação a data da última troca do banco de baterias. Caso não exista a
identificação da última troca, afixar etiqueta com essa finalidade;

b. Efetuar medições de condutância e tensão em cada elemento ou célula do banco de


baterias com o instrumento apropriado (Analisador de Baterias por Condutância). Os valores
encontrados deverão ser analisados de forma a identificar os elementos que estão com a
vida útil comprometida. Não deverá ser realizado o teste de descarga para avaliação do
banco de baterias. Verificar com um medidor de temperatura (Pirômetro) a temperatura dos
elementos dos bancos de bateria. Medir a tensão de flutuação. Anotar os valores
encontrados no campo observação do checklist.

15. INSPEÇÃO GERAL EM TORRES AUTOPORTANTES, ESTAIADAS E POSTES DE


TELECOMUNICAÇÕES

Obs:

 Realizar a inspeção geral com binóculo, a partir da base da torre.

a. Verificar as condições gerais da pintura, limpeza e conservação, corrosão excessiva e a


presença de insetos e ninhos de aves, bem como outros animais que possam danificar a
estrutura ou oferecer risco na inspeção;

b. Verificar se estruturas das antenas e de suporte do travamento estão visivelmente com


problemas de fixação ou corrosão excessiva;

c. Verificar se o sistema de sinalização da torre está funcionando corretamente;

16. VERIFICAÇÃO DA OCUPAÇÃO DE TORRES DE PROPRIEDADE PETROBRAS

Obs:

 No caso do uso de torres de terceiros, deverá ser verificado somente as antenas


pertencentes ao sistema irradiante da Petrobras, não sendo necessário o preenchimento
da Planilha de Carregamento.

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a. Verificar, com um binóculo, se as antenas instaladas (próprias ou de terceiros)
correspondem ao Diagrama de Ocupação da Torre. Caso o diagrama não corresponda à
ocupação atual da torre, deverá ser imediatamente solicitada a sua revisão e a atualização
correspondente na Planilha de Carregamento verificando se a torre suporta esta
modificação. Caso tenha sido instalado um novo sistema irradiante, deverá ser identificado o
responsável pela sua instalação e o órgão que emitiu a autorização para a instalação deste
sistema na torre;

b. Verificar se existem antenas sem uso ou conectadas a equipamentos desativados. Solicitar


a retirada destas antenas e a correspondente atualização do Diagrama de Ocupação da
Torre e da Planilha de Carregamento.

17. SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO DE AR DOS GUIAS DE ONDA

a. Verificar as condições mecânicas e elétricas do sistema de pressurização. Verificar a


existência de vazamentos e as condições do sistema de distribuição de ar, estado das
mangueiras, conectores de entrada de ar nas guias de onda, etc;

b. Inspeção visual do manômetro. Verificar se a pressão indicada está normal (2 a 4 psi).


Anotar os valores encontrados no campo observação do checklist;

c. Verificar se o compressor é acionado constantemente e por longos períodos, indicando


possíveis vazamentos no sistema de pressurização. Verificar se a sílica do compressor está
com a cor azul. Cores claras (rosada ou branca) indicam fim da vida útil da sílica devendo
ser solicitada a sua substituição.

18. SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

Obs:

 Quando a manutenção do sistema de refrigeração não for de responsabilidade da TIC


somente o item d deverá ser executado. Caso seja alguma anomalia seja verificada, o
responsável pela manutenção do sistema de refrigeração deverá ser acionado.

a. Verificar as condições funcionamento, de conservação geral, limpeza dos filtros de ar e


presença de corrosão nos aparelhos;

b. Testar o funcionamento do sistema de revezamento dos aparelhos;

c. Verificar as condições de limpeza dos trocadores de calor (tipo Wall Mounted ou Split);

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d. Verificar, com os instrumentos apropriados, a temperatura e umidade da Sala de
Telecomunicações e comparar com os valores indicados no sistema de Gerência de
Infraestrutura (EMAS ou TMS). A temperatura deverá estar menor que 27ºC e maior que
15ºC e a umidade menor que 80% e maior que 20%. Anotar os valores encontrados no
campo observação do checklist.

19. CONSERVAÇÃO E LIMPEZA DA SALA DE EQUIPAMENTOS (E DEMAIS SALAS DA


ESTAÇÃO) E PÁTIO EXTERNO (INCLUINDO O ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DO
PROGRAMA 5S)

a. Verificar as condições gerais de limpeza, conservação e organização da estação (inclusive o


banheiro).

Verificar as condições da estrutura da estação, inspecionar as condições da alvenaria ou da


estrutura metálica do container, verificar a existência de paredes descascando ou com
infiltrações e presença de umidade ou corrosão. Verificar danos, corrosão, buracos ou
arames quebrados na estrutura do cercamento da estação.

Verificar a existência de sujeira, água empoçada, necessidade de capina do pátio externo


ou de materiais sem uso ou armazenados de forma desorganizada. Verificar a existência de
lixo ou sobras de materiais de instalação e providenciar sua remoção se necessário;

b. Verificar as condições gerais de limpeza, conservação e organização dos espaços comuns


da estação, portas, armários, mesas e bancadas. Verificar se o posicionamento não obstrui
o deslocamento na estação e se existem objetos sem uso armazenados. Verificar se as
portas e armários estão devidamente identificados através de comunicação visual;
c. Verificar a existência de animais que possam danificar a estrutura ou oferecer risco na
inspeção. Inspecionar as salas e pátio externo e verificar a condição de selagem das
passagens das entradas de cabos;

d. Verificar as condições de iluminação das salas e solicitar a substituição das lâmpadas


queimadas.

e. Verificar a presença de materiais inflamáveis dentro da sala de equipamentos.

20. CONDIÇÕES DOS EQUIPAMENTOS INSTALADOS

a. Verificar se os equipamentos estão instalados corretamente nos bastidores. Os


equipamentos que não podem ser fixados diretamente nos bastidores (não são padrão de
rack 19”) deverão estar organizados em bandejas apropriadas;

b. Verificar se os bastidores passíveis de serem trancados estão trancados;

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c. Verificar as condições de organização do cabeamento de rede e óptico nos bastidores e nas
esteiras horizontais e verticais, verificar a existência de cabos desconectados e sem uso ou
de cabos atravessados pelos bastidores. Verificar se os cordões ópticos estão com
encaminhamento separado ou protegido, de forma a evitar que os cabos sofram
esmagamentos. Caso necessite de desconexão de cabos, deverá ser solicitada uma
programação para a realização do serviço;

d. Verificar o estado geral das instalações e da organização dos cabos coaxiais, de RF e guias
de onda nos bastidores e nas esteiras horizontais e verticais, verificar a existência de cabos
desconectados e sem uso. Verificar as condições de uso, ocupação e selagem na placa de
entrada de cabos e guias de onda (Feed-Thru) e através das caixas de passagem. Realizar
a organização do cabeamento se necessário. Caso necessite de desconexão de cabos,
deverá ser solicitada uma programação para a realização do serviço;

e. Verificar se os equipamentos em/para instalação ou instalados para teste estão


devidamente etiquetados contendo: responsável, projeto, data prevista de operação/retirada.

f. Verificar as condições de conservação dos equipamentos e das suas entradas e saídas de


ar e/ou filtros de ar do sistema de ventilação.

g. Verificar a apresentação de alarmes localmente, através da interface Web, ou remotamente


via Gerência da Rede pela Supervisão de Infraestrutura (EMAS ou TMS), e apagando o
histórico de alarmes.

21. SISTEMAS DE RÁDIO ENLACE

Obs:

 As verificações deverão ser realizadas localmente através de acesso direto a interface


de configuração do equipamento (ou medidores no equipamento) somente para os
equipamentos que não estão integrados ao sistema de gerência ou que possibilitem
acesso as suas informações através de conexão remota via RIC. Sempre que possível
estas avaliações deverão ser realizadas remotamente.

a. Verificar no sistema de Radio Enlace se os Alarmes de Nível de Transmissão 3db abaixo do


Nominal, Nível de Recepção abaixo do limiar, Tensão de Alimentação abaixo da Nominal,
falta de Sinal de Entrada (Voz ou Dados), Nível de BER e demais alarmes estão
configurados corretamente;

b. Verificar no sistema de Radio Enlace o valor da potência de transmissão indicada no


medidor do equipamento, através da interface de monitoração do equipamento ou pelo
sistema de gerência. Anotar os valores encontrados no campo observação do checklist,
comparar com as leituras dos checklists anteriores e caso haja tendência de variação deverá
ser feita uma anotação correspondente a esta alteração no campo observação da planilha

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de checklist. Caso o equipamento não possua medidor ou alguma interface para
monitoração, o Núcleo responsável poderá definir especificamente a necessidade desta
medição e o procedimento necessário para realizá-la. Neste caso deverá ser negociada a
interrupção de funcionamento do enlace para a realização das medições com os
instrumentos apropriados;

c. Verificar no sistema de Radio Enlace o valor do Nível de Recepção e BER indicados no


medidor do equipamento através da interface de monitoração do equipamento ou pelo
sistema de gerência. Anotar os valores encontrados no campo observação do checklist,
comparar com as leituras dos checklists anteriores e caso haja tendência de variação deverá
ser feita uma anotação correspondente a esta alteração no campo observação da planilha
de checklist.

d. Testar o funcionamento do sistema de contingência em Unidades com Sistemas 1+1.

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