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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO

QUARTEL DO COMANDO GERAL

PORTARIA Nº 193/QCG/DGP, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2018.

Aprova o Regulamento Geral da PMMT e dá outras


providências.

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO


DE MATO GROSSO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 6º, inciso V,
da Lei Complementar nº 386, de 05 de março de 2010, e

Considerando o disposto no Art. 46 da Lei Complementar nº 386 de


05 de março de 2010 e Art. 5º do Decreto nº 2.454 de 22 de março de 2010,
dispõe que o Comandante-Geral da PMMT deverá reformular o Regulamento
Geral da PMMT de acordo com a legislação vigente,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o Regulamento Geral da Polícia Militar do Estado de


Mato Grosso, constante do anexo, determinando que todas as Unidades Policiais
Militares (UPM’s) acatem de imediato e padronizem os tratamentos e
nomenclaturas relativas às estruturas, finalidades, atribuições e competências dos
órgãos previstos neste RGPMMT.

Art. 2º Determinar que os Comandantes de UPM’s confeccionem as


Normas Gerais de Ação (NGA’s) de suas Unidades.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,


revogadas as disposições em contrário, em especial a Portaria nº 189/QCG/DGP,
de 17 de junho de 2013 e suas alterações.

Art. 4º Registra-se, publica-se e cumpra-se.

(Original Assinado)
Marcos Vieira da Cunha – Cel PM
Comandante-Geral da PMMT
LISTA DE ABREVIATURAS

ALI Agência Local de Inteligência


APMCV Academia de Polícia Militar Costa Verde
ARI Agência Regional de Inteligência
BCG Boletim do Comando Geral
BOpE Batalhão de Operações Especiais
BPM Batalhão de Polícia Militar
BPMFron Batalhão de Polícia Militar de Operações de Fronteira RUPM
Regulamento de Uniformes da Polícia Militar
BPMPA Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental
BPMRv Batalhão de Polícia Militar de Trânsito Rodoviário
BPMTran Batalhão de Polícia Militar de Trânsito Urbano
BRO Boletim Reservado de Oficiais
BRP Boletim Restrito de Praças
CEsp Comando Especializado
CFAP Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
CIA Companhia
CIPM Companhia Independente da Polícia Militar
CIPMSI Companhia Independente de Polícia Militar de Segurança
Institucional
CLSST Comissão Local de Saúde e Segurança no Trabalho
Cmdo Comando
CORREGPM Corregedoria-Geral da Polícia Militar
CPM Código Penal Militar
CPPM Código de Processo Penal Militar
CR Comando Regional
DACI Diretoria da Agência Central de Inteligência
DEIP Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa
DGP Diretoria de Gestão de Pessoas
DJD Divisão de Justiça e Disciplina
EMG Estado-Maior Geral
GrAer Grupamento Àereo
ISP Inteligência de Segurança Pública
LOB Lei de Organização Básica
MT Mato Grosso
NGA Normas Gerais de Ação
NPM Núcleo da Polícia Militar
PDO Policiamento Disciplinar Ostensivo
PDR Policiamento Disciplinar Reservado
Pel PM Pelotão da Polícia Militar
PMMT Polícia Militar do Estado de Mato Grosso
PROERD Programa Educacional de Resistência às Drogas
QCG Quartel do Comando Geral
QOPM Quadro de Oficiais da Polícia Militar
RGPMMT Regulamento Geral da Polícia Militar de Mato Grosso
ROTAM Rondas Ostensivas Tático Móvel
RPMon Regimento de Policiamento Montado
SJD Seção de Justiça e Disciplina
SPOE Seção de Planejamento Operacional e Estatístico
TI Tecnologia da Informação
UPM Unidade Policial Militar
REGULAMENTO GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO
GROSSO

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º O Regulamento Geral da Polícia Militar do Estado de Mato


Grosso (RGPMMT), estabelece as atribuições de competência relativas aos
Órgãos de Direção Geral, de Direção Setorial, de Apoio e Execução, não
previstas em outras leis ou regulamentos, ressalvados os casos já definidos
em legislação especial.

Art. 2º A Polícia Militar do Estado de Mato Grosso cumpre


missões que lhe são atribuídas pelas legislações federal e estadual, por meio
de seus órgãos de Direção, Apoio e Execução.

Art. 3º A disciplina e a hierarquia constituem a base da


organização da Polícia Militar.

Art. 4º O Comandante-Geral é o responsável superior pela


atuação da Polícia Militar.

Art. 5º A Cadeia de Comando se caracteriza pelo escalonamento


vertical dos órgãos, a partir do Comandante-Geral até o Núcleo Policial Militar.

Parágrafo único A Cadeia de Comando envolve três


componentes imprescindíveis e interdependentes:

a) autoridade, legitimamente investida, da qual emanam as


decisões que materializam o exercício do comando e para a qual fluem as
informações necessárias ao exercício do controle;

b) processo decisório, baseado no arcabouço doutrinário,


que permite a formulação de ordens e estabelece o fluxo de informações
necessário ao seu cumprimento; e

c) estrutura, que inclui pessoal, instalações, equipamentos


e tecnologias necessários ao exercício da atividade de comando e controle.

Art. 6º Todas as ordens do órgão superior a outro subordinado


devem ser dadas pelo Comandante Superior ao Comandante imediatamente
Subordinado. A cadeia de comando só não será observada em situações de
emergência.

Art. 7º As ordens são baixadas para o nível imediatamente


inferior da cadeia de comando. Cabe a quem recebê-las difundi-las entre os
órgãos subordinados.

Art. 8º O Comando (Cmdo) será constituído pelo Comandante e


seus assessores (Staff).

Art. 9º As Normas Gerais de Ação (NGA) baixadas por um órgão


constituem e estabelecem as normas que devem ser seguidas pelo próprio
órgão e seus subordinados, na falta de outras de nível superior.

Art. 10 A aprovação das Normas Gerais de Ação de um órgão


será de atribuição do órgão a que estiver imediatamente subordinado.

Art. 11 As substituições temporárias serão processadas:

I – do Comandante-Geral, pelo Comandante-Geral


Adjunto;

II – do Comandante-Geral Adjunto, pelo Subchefe do


Estado Maior Geral, e na ausência deste pelo Corregedor-Geral;

III – do Corregedor-Geral pelo Corregedor-Geral


Adjunto, sendo que quando o fato recair sobre oficial mais antigo ou de maior
precedência hierárquica deverá ser deliberado pelo Comandante-Geral
Adjunto;

IV – no âmbito das Diretorias, dos Comandos


Regionais e Especializado pelo respectivo Adjunto e na ausência deste pelo
oficial mais antigo dentre os que servem nos respectivos órgãos
subordinados;

V – no âmbito de Assessoria Especial Institucional,


pelo policial militar mais antigo dentre os que servem na Assessoria Especial;

VI – no âmbito das Seções do Estado-Maior Geral,


pelo oficial mais antigo sobre os demais nela lotados;

VII – no âmbito da Coordenadoria, pelo Gerente de


maior grau hierárquico dentre os que servem na Coordenadoria;

VIII – nas Chefias de Gabinete, pelo Coordenador


Administrativo e na Assessoria Jurídica pelo policial militar mais antigo que os
demais nela lotados;

IX – na Ajudância-Geral, pelo oficial mais antigo ou de


maior precedência hierárquica dentre os que ali servem;

X – dos Batalhões, Companhias e Núcleos da PM,


pelo respectivo Adjunto e na ausência deste, pelo oficial mais antigo dentre os
que servem nos respectivos órgãos ou subordinados;

XI – quando houver mais de um oficial com o mesmo


grau hierárquico (pares), em cada caso, o substituto será o de maior
precedência;
XII – Quando, nos casos previstos nos incisos
anteriores, resultar que algum Comando fique sob a responsabilidade de
oficial mais moderno ou de menor precedência hierárquica, embora aquele
não fique subordinado hierarquicamente a este, deverão ambos, nas suas
relações de serviço, observar os preceitos compatíveis com o bom
desempenho do Comando, em harmonia com a situação funcional
decorrente; será indispensável, em tal caso, que os pedidos se revistam em
forma de solicitação, as quais, no entanto, não poderão deixar de ser
funcionalmente cumpridas.

§1º As substituições serão processadas, em qualquer


caso, por oficial do mesmo Quadro do substituído.

§2º Quando se tratar de oficial pertencente a Quadro


diverso do QOPM, fica resguardado o direito de substituição em funções
próprias do Quadro de que é oriundo.

CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO GERAL

Art. 12 A Polícia Militar estrutura-se em Órgãos de Direção,


Assessoramento Superior, Apoio e Execução.

Art. 13 Os Órgãos de Direção e Assessoramento constituem o


Comando Geral e realizam o comando e a administração da Polícia Militar.

Art. 14 O Comando Geral compreende:

I – Comandante-Geral;

II – Comandante-Geral Adjunto e Chefe do Estado-Maior


Geral da PMMT;

III – Subchefe do Estado-Maior Geral da PMMT;

IV - Corregedoria-Geral;

V – Diretorias;

VI – Seções;

VII – Assessoria Especial Institucional;

VIII – Assessoria Jurídica;

IX – Ouvidoria-Geral;

X – Ajudância-Geral;
XI – Coordenadorias.

Art. 15 O Assessoramento Superior destina-se a auxiliar as


decisões do Comando Geral, particularmente em assuntos especializados
encaminhados pelos órgãos de direção geral e superior.

Art. 16 Os Órgãos de Apoio destinam-se a atender as


necessidades de pessoal e de material da Polícia Militar e a executarem
precipuamente as atividades meio, de acordo com as diretrizes e planos do
Comando Geral.

Art. 17 Os Órgãos de Execução realizam as atividades fim ou


programáticas da Polícia Militar de acordo com as diretrizes e planos do
Comando-Geral.

CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS POLICIAIS
MILITARES

Seção I
Dos Órgãos de Direção Geral, Decisão Colegiada e Direção Superior

Subseção I
Do Comandante-Geral

Art. 18 Competente ao Comandante-Geral:

I – praticar os atos necessários ao perfeito


funcionamento e eficácia do serviço policial militar;

II – constituir comissões;

III – estabelecer a política de emprego da Polícia


Militar;

IV – decidir questões administrativas;

V – aprovar:

a) o plano de aplicação de recursos orçamentários;

b) os planos gerais de instrução e de ensino;

c) o plano geral de policiamento ostensivo do Estado;

d) o plano Diretor da Polícia Militar;


e) as diretrizes para elaboração do Orçamento
Programa;

f) as Normas Gerais de Ação dos Órgãos do


Comando-Geral.

VI - promover Praças e declarar Aspirante-a-Oficial;

VII – assessorar o Secretário de Estado da Segurança


Pública nos assuntos relativos à preservação da Ordem Pública;

VIII – movimentar Oficiais e Praças na forma


estabelecida no Regulamento de Movimentação, podendo essa competência
ser delegada ao Comandante-Geral Adjunto e/ou Subchefe do Estado-Maior
Geral da PMMT;

IX – exercer outras atividades que lhe forem


delegadas pelo Secretário de Estado de Segurança Pública ou pelo
Governador do Estado ou ainda outras definidas na legislação em vigor;

X – delegar atribuições de sua competência.

Art. 19 A Assessoria de Gabinete do Comandante-Geral é um


órgão de Assessoramento Superior composto por: um Chefe de Gabinete, um
Ajudante de Ordens, um Coordenador Administrativo e seus auxiliares.

Art. 20 Compete à Assessoria de Gabinete do


Comandante-Geral:

I - coordenar a representação do Comandante-Geral;

II - preparar e encaminhar o expediente do Comandante-


Geral;

III - coletar, classificar, interpretar e controlar, em caráter


supletivo, informações gerais que interessem à ordem pública.

Art. 21 Compete ao Chefe de Gabinete do Comando Geral:

I – manter-se bem informado e atualizado o tempo todo,


sobre assuntos internos da Corporação e assuntos externos;

II – cuidar dos expedientes endereçados ao


Comandante, verificando a urgência e prioridade, adotando as medidas de
praxe;

III – ter o devido controle dos assuntos pendentes e em


andamento, a fim de fazer as necessárias cobranças, visando às respostas
dos solicitantes;
IV – ao recepcionar as pessoas que tiverem audiência
com o Comandante, encaminhá-las para o ambiente adequado e, se possível,
conhecer previamente os assuntos que serão tratados com o Comandante, a
fim de disponibilizar à autoridade, com a devida antecedência, as informações
e os dados necessários para a audiência;

V – assessorar o Comandante quanto ao andamento das


audiências, a fim de se evitar que estas se prolonguem desnecessariamente,
em prejuízo para as demais pessoas que estiverem aguardando;

VI – zelar pela boa imagem do Comandante,


selecionando os eventos que são importantes para que o Comandante
compareça e em quais ele deve ficar ausente;

VII – acompanhar como tem sido a exposição do


Comandante na mídia em geral; como tem sido a avaliação dos públicos
interno e externo sobre o Comandante;

VIII – acompanhar e fazer cumprir, com a brevidade


possível, todas as determinações do Comandante, relatando-lhe as
providências tomadas e o andamento dos assuntos pendentes;

IX – receber e manter em seu poder documentação de


outros setores para serem despachados ou para que seja colhidas
assinaturas do Comandante-Geral, exceto se houver orientação referentes a
documentação que deva ser despachada pelos responsáveis pessoalmente
com o Comandante;

X – coordenar e fiscalizar o serviço da Coordenadoria


Administrativa do Gabinete do Comandante-Geral;

XI – organizar, supervisionar e controlar os serviços da


Secretaria do Gabinete do Comandante-Geral.

Parágrafo único Delegar suas atribuições, com vistas a


eficiência de acordo com critérios de conveniência e oportunidade.

Art. 22 Compete ao Ajudante de Ordens do Comandante-Geral:

I – manter constante interação com o Chefe de


Gabinete do Comandante- Geral, a fim de ajustar detalhes de agenda e
controle de eventos;

II – utilizar de procedimentos adequados para não


permitir a entrada e permanência indevidas de visitantes não agendados ou
indesejados no gabinete ou na antessala do Comandante;

III – cuidar para que toda ligação telefônica recebida


tenha o seu devido encaminhamento, solução e retorno ao interessado, sem
atrasos e com eficiência;
IV – manter em seu poder cópia das chaves do
gabinete e das viaturas sob seu controle, bem com da documentação desses
veículos;

V – cuidar rigorosamente da agenda do


Comandante-Geral, elaborando-a em comum acordo com as orientações
recebidas e distribuindo-a a quem for determinado, dando ciência ao
Comandante, sempre no final do expediente, sobre os compromissos do dia
seguinte;

VI – manter contato prévio com as pessoas


agendadas para audiência, a fim de que estas confirmem a presença, bem
como ajustar o horário e o assunto a ser tratado, orientando-as como chegar
ao Gabinete;

VII – zelar pela segurança pessoal do Comandante em


todas as atividades no exercício de sua função, desde o início do expediente
de trabalho até o final, acompanhando-o sempre nos seus deslocamentos,
bem como nas viagens, exceto se houver orientação contrária;

VIII – averiguar preliminarmente todas as ligações


telefônicas dirigidas ao Comandante no Gabinete, recebendo-as da
telefonista e consultando se a autoridade tem interesse e disponibilidade para
atendê-las. Se a autoridade não puder atender no momento, anotar o número
do telefone para posterior retorno da ligação, se for o caso;

IX – providenciar a prestação de contas referentes a


diárias e passagens aéreas das viagens do Comandante-Geral;

X – coordenar e fiscalizar o serviço do Motorista do


Comandante-Geral;

XI – caberá ainda ao Ajudante de Ordens do


Comandante-Geral, em relação aos eventos externos:

a) confirmar a presença do Comandante com a devida


antecedência;

b) checar o horário de início e a previsão de término do


evento, a fim de que a agenda do Comandante seja ajustada;

c) averiguar quais as maiores autoridades presentes;

d) confirmar e cientificar o Comandante sobre qual o


traje será utilizado;

e) na medida do possível, obter, com antecedência,


uma cópia da pauta ou da programação do evento;
f) verificar, com antecedência, o tempo de
deslocamento do gabinete até o local do evento; estabelecer o melhor
itinerário a ser utilizado no deslocamento, repassando ao motorista
antecipadamente e, caso necessário, reconhecer o percurso com a devida
oportunidade;

g) sempre que conveniente ou necessário, informar ao


cerimonial sobre a presença do Comandante-Geral, fornecendo-lhes nome,
função, etc., a fim de que conste na nominata. Esse procedimento é
imprescindível para se evitar que o nome do Comandante seja omitido pelo
cerimonial ou pronunciado equivocadamente;

h) alertar o Comandante sobre possíveis


inconvenientes que eventualmente poderão ocorrer, como a possibilidade de
haver discussões, provocações, ofensas, manifestações hostis ou situações
constrangedoras ou embaraçosas, bem com a presença de pessoas com as
quais o Comandante não tenha afinidade.

XII – Nas viagens do Comandante-Geral, ainda caberá


ao Ajudante de Ordens:

a) providenciar por escrito informação confirmando


qual a empresa aérea, os horários, números dos respectivos vôos; qual
poltrona, se haverá escalas, traslados, bom como os locais de embarque e
desembarque, repassando tais informações à pessoa de contato no destino;

b) providenciar o local da hospedagem e confirmar


qual o apartamento, valores; inteirar-se das condições do hotel, sobre quais
serviços dispõe e qual a sua localização em relação ao local do evento que o
Comandante irá participar;

c) providenciar cópia da programação do evento e


preparar tudo em uma pasta;

d) checar, detalhadamente, o apoio logístico


necessário aos deslocamentos do Comandante no seu destino, confirmando
e anotando os nomes, telefones e locais de contato com as pessoas
envolvidas;

e) caso o Comandante se fizer acompanhar de


familiares, adotar as providências para que eles recebam o necessário apoio
em não fiquem desamparados;

f) ajustar o horário de deslocamento do Comandante


para o aeroporto, no dia da viajem, para que não haja atraso no “check­in”;

g) cuidar para que, no dia do retorno do Comandante,


o motorista esteja a postos no aeroporto, no horário ajustado.

Art. 23 Compete ao Coordenador Administrativo do Gabinete do


Comandante-Geral:

I – coordenar a rotina administrativa do Gabinete do


Comandante-Geral;

II – coordenar e fiscalizar o serviço do Auxiliar


Administrativo do Gabinete do Comandante-Geral;

III – assessorar o Chefe de Gabinete na manutenção


do controle do prazo dos documentos;

IV – manter rigoroso controle e organização dos


assuntos em análise e que aguardam deliberação do Comandante,
primando-se pelo fiel cumprimento dos prazos, estabelecendo prioridades,
dando retorno em tempo oportuno e deixando em dia todas as demandas
administrativas do Gabinete.

Subseção II
Do Conselho Superior de Polícia Militar

Art. 24 O Conselho Superior de Polícia Militar é um órgão de


Decisão de Colegiada, com caráter consultivo e informativo do alto Comando
da PMMT, e composto pelos Coronéis da ativa da Instituição.

Parágrafo único – A critério do Comandante Geral,


poderão participar da reunião do Conselho os demais Oficiais Superiores em
função de Coronel, porém sem direito a voto.

Art. 25 O Conselho Superior de Polícia Militar é composto:

I - Presidência;

II - Secretaria;

III - Conselheiros.

Art. 26 A Presidência do Conselho Superior de Policia é exercida


pelo Comandante Geral da Policia Militar do Estado de Mato Grosso.

Parágrafo Único Na ausência do Comandante Geral, a


Presidência será exercida pelo Chefe do Estado Maior Geral e, ausente este,
pelo Subchefe do Estado Maior Geral da PMMT.

Art. 27 Compete ao Presidente:

I – representar o Conselho Superior da Policia Militar;

II – fazer observar o presente Regimento;

III – tomar as providências destinadas ao bom


funcionamento do Conselho Superior;

IV – despachar a correspondência do Conselho


Superior, distribuindo, de acordo com a sua natureza e fins, os papéis
remetidos ao Conselho.

V – despachar os requerimentos endereçados ao


Conselho;

VI – convocar as sessões do Conselho;

VII – estabelecer a pauta para os trabalhos de cada


sessão do Conselho;
VIII – determinar estudos de maneira individual aos
conselheiros, ou constituir Comissões Específicas de acordo com a natureza do
estudo, fixando desde logo o prazo para entrega dos trabalhos;

IX – presidir as sessões;

X – verificar, ao início de cada sessão, a existência do


“quorum”, na forma do disposto no presente Regimento;

XI – decidir as questões de ordem;

XII – submeter à deliberação do Conselho Superior as


matérias da competência deste e ouvi-lo sobre outras que entender
conveniente;

XIII – manter a ordem das sessões;

XIV – dar encaminhamento que entender pertinente, às


proposições emanadas do Conselho Superior.

Art. 28 O Secretario do Conselho Superior será o Coronel Diretor


de Gestão de Pessoas, competindo-lhe:

I – redigir, as atas dos trabalhos do Conselho Superior e


assiná-las, juntamente com o Comandante-Geral e Chefe do Estado Maior;

II – ler, no início de cada sessão, a ata da sessão anterior;

III – auxiliar o Presidente no desempenho de suas


atribuições;

IV – organizar e dirigir os serviços pertinentes, objetivando


a consecução dos fins propostos pelo Conselho;

V – preparar o expediente da Presidência do Conselho;

VI – requisitar, por ordem expressa do Presidente o


material necessário à execução das tarefas que lhe forem atribuídas;

VII – assinar os termos de abertura e encerramento dos


livros com as atas em volume de 200 (duzentas) folhas;

VIII – zelar pelas instalações, pela ordem e pelo sigilo dos


assuntos tratados nas reuniões;

IX – solicitar, por ordem expressa do Presidente,


informações para esclarecimento e orientação dos Conselheiros;

X – preparar os processos submetidos ao Conselho,


juntando ao final o extrato da ata;

XI – manter o protocolo do Conselho em ordem;

XII – exercer outras atribuições necessárias ao pleno


desempenho do Conselho, para as quais seja designado;

XIII – vedar o acesso de pessoas, interessadas ou não,


aos assuntos em tramitação ou a qualquer documentação arquivada, salvo
quando formalmente solicitado e deferido pela Presidência do Conselho.

Art. 29 Aos membros do Conselho compete:

I – participar, assídua e pontualmente, de suas reuniões;

II – relatar a matéria que lhe tenha sido distribuída no


prazo determinado pelo Presidente e, no silêncio deste, na reunião seguinte
àquela onde lhe foi atribuída à tarefa;

III – discutir e votar a matéria em pauta;

IV – manter sob sigilo os assuntos tratados pelo


Conselho;

V – apresenta sugestões de interesse institucional para


apreciação no Conselho.

Art. 30 Compete ao Conselho Superior de Policia o


assessoramento direto do Comandante Geral da Corporação nas questões
Institucionais de relevância estratégica, especialmente:

I – Elaboração do planejamento estratégico da Instituição;

II – Fixação das diretrizes de ensino, treinamento e


operacional;

III – Definição de Políticas de relações institucionais;


IV – Proposição, avaliação e aprovação da criação e
extinção de órgãos e funções;

V – Estabelecimento de metas operacionais e suas


análises;

VI – Avaliação e sugestões sobre a disponibilização e


renovação de cessão de servidores;

VII – Proposição, avaliação e aprovação de projetos de


Lei e decretos que alterem o funcionamento e estrutura da Instituição;

VIII – Sugestão, avaliação e aprovação de nomes e


instituições a serem agraciados com a concessão das medalhas da Polícia
Militar;

Art. 31 O Conselho Superior de Polícia Militar a princípio reunir-


se-á mensalmente em caráter ordinário e, extraordinariamente quando
convocado pelo Comandante Geral, ou por proposta assinada por dois terços
de seus membros.

Subseção III
Do Comandante-Geral Adjunto e Chefe do Estado-Maior Geral

Art. 32 Compete ao Comandante-Geral Adjunto da Polícia Militar:

I – responder pelo Comandante-Geral em seus


impedimentos eventuais;

II – zelar pela conduta civil e profissional do pessoal da


Polícia Militar;

III – apresentar propostas ou emitir pareceres sobre os


assuntos administrativos e operacionais que devam ser apreciados ou
decididos pelo Comandante-Geral;

IV – exercer as atribuições que lhe forem delegadas


pelo Comandante-Geral;

V – assinar os documentos funcionais pessoais


relativos ao Comandante- Geral;

VI – secundar o Comandante-Geral na fiscalização


das atividades de Polícia Militar;

VII – propor ao Comandante-Geral, as alegações que


lhe parecerem necessárias para o perfeito funcionamento e eficácia do serviço
policial militar;

VIII – supervisionar, dirigir e coordenar os trabalhos do


Comando Geral da Polícia Militar verificando as atividades de seus órgãos,
suas relações entre si, entre os órgãos de direção e apoio;

IX – determinar os implementos ao fiel cumprimento


das decisões do Comandante-Geral;

X – dar conhecimento às Diretorias,


Corregedoria-Geral, Comandos Regionais, Ajudância Geral, Assessorias,
Seções e Coordenadorias, das decisões do Comandante-Geral;

XI – assegurar-se de que as instruções expedidas


estejam sendo cumpridas de acordo com os objetivos da Corporação;

XII – coordenar a elaboração de planos e ordens;

XIII – classificar e transferir praças, nos termos da


legislação e instruções em vigor, de acordo com as diretrizes do
Comandante-Geral, com ônus para o Estado;
XIV – intensificar as atividades de Polícia Comunitária e
de Proteção dos Direitos Humanos;

XV – exercer outros encargos previstos em leis e


regulamentos.

Art. 33 A Assessoria de Gabinete do Comandante-Geral Adjunto


é um órgão de Assessoramento Superior composto que estrutura-se em um
Chefe de Gabinete, Coordenador Administrativo e seus auxiliares.

Art. 34 Compete à Assessoria de Gabinete do Comandante-Geral


Adjunto:

I – coordenar a representação do Comandante-Geral


Adjunto;

II – preparar e encaminhar o expediente do


Comandante-Geral Adjunto;

III – coletar, classificar, interpretar e controlar, em


caráter supletivo, informações gerais que interessem à ordem pública;

IV – organizar, supervisionar e controlar os serviços da


Secretaria do Gabinete do Comandante-Geral Adjunto;

V – secretariar e processar os assuntos tratados no


Conselho Superior de Polícia Militar.

Art. 35 Compete ao Chefe de Gabinete do Comandante-Geral


Adjunto:

I – manter-se bem informado e atualizado o tempo


todo, sobre assuntos internos da Corporação e assuntos externos;

II – cuidar dos expedientes endereçados ao


Comandante-Geral Adjunto, verificando a urgência e prioridade, adotando as
medidas de praxe;

III – ter o devido controle dos assuntos pendentes e


em andamento, a fim de fazer as necessárias cobranças, visando às
respostas dos solicitantes;

IV – ao recepcionar as pessoas que tiverem audiência


com o Comandante-Geral Adjunto, encaminhá-las para o ambiente adequado
e, se possível, conhecer previamente os assuntos que serão tratados, a fim
de disponibilizar à autoridade, com a devida antecedência, as informações e
os dados necessários para a audiência;

V - assessorar o Comandante-Geral Adjunto quanto


ao andamento das audiências, a fim de se evitar que estas se prolonguem
desnecessariamente, em prejuízo para as demais pessoas que estiverem
aguardando;

VI - zelar pela boa imagem do Comandante-Geral


Adjunto, selecionando os eventos que são importantes para que o
Comandante compareça e em quais ele deve ficar ausente;

VII - acompanhar como tem sido a exposição do


Comandante-Geral Adjunto na mídia em geral; como tem sido a avaliação dos
públicos interno e externo sobre o Comandante;

VIII - acompanhar e fazer cumprir, com a brevidade


possível, todas as determinações do Comandante-Geral Adjunto,
relatando-lhe as providências tomadas e o andamento dos assuntos
pendentes;
IX - receber e manter em seu poder documentação de
outros setores para serem despachados ou para que seja colhidas
assinaturas do Comandante-Geral Adjunto, exceto se houver orientação
referentes a documentação que deva ser despachada pelos responsáveis
pessoalmente com o Comandante;

X - coordenar e fiscalizar o serviço da Coordenadoria


Administrativa do Gabinete do Comandante-Geral Adjunto.

Art. 36 Compete ao Coordenador Administrativo do Gabinete do


Comandante-Geral Adjunto:

I – coordenar a rotina administrativa do Gabinete do


Comandante-Geral Adjunto;

II – coordenar e fiscalizar o serviço do Auxiliar


Administrativo do Gabinete do Comandante-Geral Adjunto;
III – ter o devido controle dos assuntos pendentes, em
andamento, a fim de fazer as cobranças necessárias, visando resposta aos
solicitantes;

IV – assessorar o Assessor de Gabinete na


manutenção do controle do prazo dos documentos;

V – manter rigoroso controle e organização dos


assuntos em análise e que aguardam deliberação do Comandante-Geral
Adjunto, primando-se pelo fiel cumprimento dos prazos, estabelecendo
prioridades, dando retorno em tempo oportuno e deixando em dia todas as
demandas administrativas do Gabinete.

Subseção IV
Do Subchefe do Estado-Maior Geral

Art. 37 Compete ao Subchefe do Estado-Maior Geral:

I – substituir o Comandante-Geral Adjunto em seus


impedimentos ou afastamentos;

II – auxiliar diretamente o Chefe do Estado-Maior nos


assuntos que for acionado;

III – estabelecer as diretrizes operacionais e


supervisionar a sua execução;

IV – Exercer ou delegar as incumbências de


Ouvidor-Geral da Polícia Militar, estabelecendo uma política de proximidade
com as vítimas de abusos cometidos por policiais militares de maneira a
encorajá-las a denunciar;

V – Movimentar Praças e Oficiais, sem ônus para o


Estado, em conformidade com o contido em legislação específica;

VI – Coordenar o exame de fatos e ocorrências que


afetem os objetivos da Corporação, propondo cursos de ação ao
Comandante-Geral.

Art. 38 A Assessoria de Gabinete do Subchefe do EMG é um


órgão de Assessoramento Superior que estrutura-se com um Chefe de
Gabinete e uma Coordenação Administrativa.

Art. 39 Compete ao Gabinete do Subchefe do Estado-Maior


Geral:

I – coordenar a representação do Subchefe do


Estado-Maior Geral;
II – preparar e encaminhar o expediente do Subchefe
do Estado-Maior Geral;

III – coletar, classificar, interpretar e controlar, em


caráter supletivo, informações gerais que interessem à ordem pública;

IV – organizar, supervisionar e controlar os serviços da


Secretaria do Subchefe do Estado-Maior Geral.

Art. 40 Compete ao Chefe de Gabinete do Subchefe do


Estado-Maior Geral:

I – manter-se bem informado e atualizado o tempo


todo, sobre assuntos internos da Corporação e assuntos externos;

II – cuidar dos expedientes endereçados ao


Subchefe do Estado-Maior Geral, verificando a urgência e prioridade,
adotando as medidas de praxe;

III – ter o devido controle dos assuntos pendentes e


em andamento, a fim de fazer as necessárias cobranças, visando às
respostas dos solicitantes;

IV – ao recepcionar as pessoas que tiverem audiência


com o Subchefe do Estado-Maior Geral, encaminhá-las para o ambiente
adequado e, se possível, conhecer previamente os assuntos que, a fim de
disponibilizar à autoridade, com a devida antecedência, as informações e os
dados necessários para a audiência;

V – assessorar o Subchefe do Estado-Maior Geral


quanto ao andamento das audiências, a fim de se evitar que estas se
prolonguem desnecessariamente, em prejuízo para as demais pessoas que
estiverem aguardando;

VI – zelar pela boa imagem do Subchefe do


Estado-Maior Geral, selecionando os eventos que são importantes para que o
Comandante compareça e em quais ele deve ficar ausente;

VII – acompanhar como tem sido a exposição do


Subchefe do Estado- Maior Geral na mídia em geral; como tem sido a
avaliação dos públicos interno e externo sobre o Comandante;

VIII – acompanhar e fazer cumprir, com a brevidade


possível, todas as determinações do Subchefe do Estado-Maior Geral,
relatando-lhe as providências tomadas e o andamento dos assuntos
pendentes;

IX – receber e manter em seu poder documentação de


outros setores para serem despachados ou para que seja colhidas
assinaturas do Subchefe do Estado-Maior Geral, exceto se houver orientação
referentes a documentação que deva ser despachada pelos responsáveis
pessoalmente com a autoridade;

X – coordenar e fiscalizar o serviço da Coordenadoria


Administrativa do Gabinete do Subchefe do Estado-Maior Geral.

Art. 41 Compete ao Coordenador Administrativo do Gabinete do


Subchefe do Estado-Maior Geral:

I – coordenar a rotina administrativa do Gabinete do


Subchefe do Estado- Maior Geral;

II – coordenar e fiscalizar o serviço do Auxiliar


Administrativo do Gabinete do Subchefe do Estado-Maior Geral;

III – ter o devido controle dos assuntos pendentes, em


andamento, a fim de fazer as cobranças necessárias, visando resposta aos
solicitantes;

IV – assessorar o Assessor de Gabinete na


manutenção do controle do prazo dos documentos;

V – manter rigoroso controle e organização dos


assuntos em análise e que aguardam deliberação do Subchefe do
Estado-Maior Geral, primando-se pelo fiel cumprimento dos prazos,
estabelecendo prioridades, dando retorno em tempo oportuno e deixando em
dia todas as demandas administrativas do Gabinete.

Subseção V
Da Corregedoria-Geral

Art. 42 A Corregedoria-Geral (CorregPM) é o órgão responsável


pela preservação da disciplina, hierarquia e da ética Policial Militar, e tem
também como finalidade apurar, coordenar, controlar e fiscalizar fatos que
envolvam a responsabilidade criminal, administrativa e disciplinar dos membros
da corporação, bem como supervisionar o cumprimento das atribuições de
Polícia Judiciária Militar prevista em lei.

Art. 43 A Corregedoria-Geral da Polícia Militar do Estado de Mato


Grosso é um órgão de execução e assessoramento do Comandante-Geral
nas questões disciplinares e criminais de seus integrantes e tem a sua
estrutura da seguinte forma:

I – Corregedor­Geral;
II – Corregedor-Adjunto;
III – Coordenadoria de Análise Processual;
IV – Coordenadoria de Instauração e Controle
Processual;
V – Coordenadoria Administrativa;
VI – Coordenadoria de Inteligência e Patrulha
Disciplinar;
VII – Coordenadoria de Atendimento ao Cidadão e
Estatística;
VIII – Serviço de Plantão da Corregedoria.

Art. 44 A Corregedoria-Geral da PMMT, em defesa do bom


policial militar, está incumbida de garantir o cumprimento dos preceitos legais,
primando pelos valores institucionais e morais, preservando a vida, a
integridade física e a dignidade da pessoa humana, em conformidade com os
diplomas legais, tendo as seguintes atribuições:

I – cumprir atividades que lhe sejam atribuídas pelo


Comandante-Geral da PMMT;

II – promover a apuração das infrações penais


militares, nos termos da Constituição Federal e do Decreto-Lei nº 1001/69
(CPM) e Decreto-Lei nº 1002/69 (CPPM), as transgressões disciplinares
atribuídas a policial militar da ativa ou inativo, independentemente de sua
lotação, cargo ou função que ocupe ou exerça, na própria Corporação, em
outro Poder, órgão ou entidade da administração pública;

III – instaurar procedimentos administrativos próprios


para apuração de fatos e/ou delitos que envolvam integrantes da Corporação,
propondo, nos casos em que couber, ao Governador do Estado, a
instauração de Conselho de Justificação e ao Comandante-Geral da PMMT a
instauração de Conselho de Disciplina e Sindicância Demissória, traduzindo-se
na rigorosa observância e acatamento integral das leis e/ou regulamentos que
disciplinam as funções e o exercício das atividades policiais militares;

IV – manter intercâmbio de informações e estreito


relacionamento com corregedorias de outras Corporações Militares, das
Polícias Civis e de órgãos da administração pública, bem como expedir e
cumprir cartas precatórias advindas de órgãos judiciais e de outros correlatos;

V – promover a correição dos feitos penais e


administrativos das Divisões de Justiça e Disciplina dos Comandos Regionais,
em obediência aos princípios constitucionais e processuais, observando
formalidade, prazos, relatórios e cumprimento de requisições;

VI – analisar recursos e emitir parecer técnico nos


processos administrativos;

VII – emitir parecer sobre a revisão de atos


administrativos disciplinares, especialmente quanto à anulação, relevação,
agravamento ou atenuação de sanções disciplinares;

VIII – elaborar instruções normativas orientadoras das


atividades de Polícia Judiciária Militar e Disciplinar;

IX – manter Serviço de Inteligência e Patrulha


Disciplinar, fiscalizando o cumprimento das normas e legislação em vigor pelos
integrantes da PMMT;

X – manter atualizado o registro de antecedentes


criminais e disciplinares, dos policiais militares e dos Servidores Civis em
atividades na PMMT;

XI – requisitar, na forma da lei, perícias, certidões,


diligências, exames, pareceres técnicos e informações em que estejam
envolvidos pessoal e/ou material da Polícia Militar;

XII – manter serviço de atendimento ao público interno


e externo, através da Coordenadoria de Atendimento ao Cidadão e
Estatística;

XIII – atender solicitações relacionadas com diligências


ou instruções em processos judiciais ou administrativos, originários do Poder
Judiciário, Procuradoria-Geral do Estado e Ministério Público;

XIV – nomear Defensor Dativo, nos procedimentos


instaurados pela CorregPM, para proporcionar a ampla defesa e o
contraditório nos casos de revelia do acusado, bem quando o mesmo não
apresentar defesa;

XV – requisitar, a seu critério, a apresentação imediata


de policiais militares que se envolvam em delitos e/ou transgressões
disciplinares;

XVI – propor o afastamento de policiais militares que se


envolvam em delitos;

XVII – manter, quando necessário, contatos com a


imprensa a respeito dos casos sob sua investigação direta;
XVIII deliberar sobre as substituições e designações de
funções administrativas afetas ao funcionamento da Corregedoria-Geral, desde
que não impliquem em ônus para o Estado;

XIX – atuar por iniciativa própria, dentro das suas


atribuições, quando necessário.

Parágrafo único As atividades de polícia disciplinar, para


efeito deste regulamento, compreendem todas as ações voltadas ao
restabelecimento e manutenção da disciplina dos integrantes da corporação,
implementadas de forma ostensiva, investigativa e procedimental, e as
atividades de Polícia Judiciária Militar consistem no acompanhamento,
controle e orientação dos feitos administrativos destinados à Justiça Militar
Estadual.

Art. 45 Compete ao Corregedor-Geral, além de outras


disposições legais:
I – fazer cumprir as determinações e orientações do
Comandante-Geral da PMMT;

II – exercer o controle, coordenação e fiscalização das


atividades de Polícia Judiciária Militar nos processos e procedimentos
administrativos e demais assuntos relacionados à disciplina policial militar;

III – expedir orientações administrativas, pareceres a


respeito das atividades de Polícia Judiciária Militar, processos e
procedimentos administrativos, bem como aos demais assuntos relacionados
à disciplina policial-militar;

IV – proceder ao arquivamento de sindicâncias e


outros documentos no âmbito da Corregedoria-Geral da PMMT;

V – fazer o encaminhamento de Inquéritos Policiais


Militares à Justiça Militar Estadual;

VI – manter o controle de nomeação de oficiais para


procederem a Sindicâncias, Inquéritos Policiais Militares, Inquérito Sanitário
de Origem (ISO), Conselhos de Disciplina e de Justificação, bem como a
nomeação de Defensor Dativo;

VII – fiscalizar os cumprimentos de prazos e demais


formalidades processuais pelos encarregados de processos e procedimentos
no âmbito da PMMT;

VIII – analisar e emitir parecer sobre os pedidos de


cancelamento e anulação de punição e outros recursos administrativos;

IX – propor a nomeação de comissões para a


confecção de manuais referentes às suas atribuições, bem como para
atualização da legislação da Corporação sobre a parte disciplinar;

X – remeter à Justiça Militar Estadual, processos de


deserção de militares, bem como informar a Diretoria de Gestão de Pessoas
da PMMT sobre o fato;

XI – buscar constantemente o aperfeiçoamento dos


procedimentos disciplinares da Corporação, inclusive promovendo seminários
para oficiais e praças da Corporação;

XII – propor alteração do regimento interno da


Corregedoria para aprovação do Comandante-Geral;

XIII – realizar atividade correcional nas Divisões de


Justiça e Disciplina dos Comandos Regionais, buscando a padronização dos
processos e procedimentos;
XIV – fiscalizar o cumprimento das sanções
administrativas no âmbito da PMMT;

XV – analisar e emitir parecer, quando for o caso, ao


Comandante-Geral da PMMT para a instauração de Conselho de Disciplina e
Sindicância Demissória, e ao Governador do Estado de Mato Grosso para a
instauração de Conselho de Justificação;

XVI – propor ao Comandante-Geral projetos ou ações


preventivas ao desvio de conduta policial militar e demais assuntos
relacionados à disciplina policial militar.

Art. 46 Compete ao Corregedor-Adjunto:

I – assessorar o Corregedor-Geral nas atividades da


CorregPM;

II – fiscalizar e coordenar o andamento das atividades


das coordenadorias e gerências da Corregedoria-Geral;

III – no impedimento do Corregedor-Geral as


atribuições do artigo anterior.

Art. 47 A Coordenadoria de Análise Processual tem por


atribuição assessorar o Corregedor-Geral no exercício do poder disciplinar e
de polícia judiciária militar, a saber:

I – realizar a correição dos procedimentos de


investigação criminal e administrativos disciplinares de competência do
Comandante-Geral e do Corregedor-Geral, bem como assessorá-los na devida
solução e decisão dos feitos;

II – realizar a fiscalização e correição dos


procedimentos de investigação criminal e administrativos disciplinares das
Divisões de Justiça e Disciplina dos Comandos Regionais, em obediência aos
princípios constitucionais;

III – realizar a revisão de atos administrativos


disciplinares, em especial, quanto à anulação, absolvição, agravamento e
atenuação de sanções disciplinares;

IV – elaborar orientações e normativas referentes à


atividade de polícia judiciária militar e disciplinar;

V – reunir os documentos necessários, bem como


emitir relatório com objetivo de assessorar o Corregedor-Geral e subsidiar o
Comandante- Geral na instauração e tomada de decisão referente aos
processos de Conselho de Justificação e de Disciplina;

VI – emitir parecer técnico em feitos disciplinares e


regulamentos adotados pela Corporação;

VII – assessorar o Corregedor-Geral nas decisões dos


recursos disciplinares;

VIII – emitir relatórios das atividades de correições


executadas pela Corregedoria-Geral nas DJD´s dos Comandos Regionais;

IX – emitir relatório semanal e mensal das análises dos


processos e procedimentos realizados na Corregedoria-Geral;

X – manter biblioteca organizada com literatura


jurídica e normas afins.

Art. 48 A Coordenadoria de Análise Processual subdivide-se nas


seguintes gerências:

I – Gerência de inquéritos policiais militares;


II – Gerência de sindicâncias;
III – Gerência de processos demissórios;
IV – Gerência de recursos disciplinares e pareceres
técnicos;
V – Gerência de termo acusatório e inquérito sanitário
de origem;
VI – Gerência de expediente.

Art. 49 Compete à Coordenadoria de Instauração e Controle


Processual:

I – proceder à abertura de portarias de Inquéritos


Policiais Militares, Inquéritos Sanitários de Origem (ISO), Termos Acusatórios
e Sindicâncias Investigativas e Acusatórias;

II – controlar a escala de Oficiais e Graduados para a


designação como Encarregados dos processos e procedimentos instaurados
pela Corregedoria, bem como cumprimentos de cotas requisitadas pelo Poder
Judiciário e pelo Ministério Público;

III – reunir e preparar os documentos com vistas à


instauração de Conselho de Justificação, Conselho de Disciplina e Sindicância
Demissória, sugerindo tais medidas em face da análise realizada;

IV – receber comunicações de ocorrências sobre


irregularidades praticadas por integrantes da Corporação, adotando as
providências cabíveis a cada caso;

V – requisitar das UPM’s a abertura de feitos de


Polícia Judiciária Militar ou Administrativa, a fim de se elucidar comunicações
de ocorrências relatando fatos irregulares no que tange a conduta de policiais
militares, estas trazidas à Corregedoria-Geral por integrantes da instituição,
civis ou qualquer tipo de entidade pública ou privada;

VI – nomear Defensor Dativo para proporcionar a


ampla defesa e o contraditório nos casos de revelia do acusado, ou da não
apresentação de defesa;

VII – confeccionar notas de expediente (prorrogação,


dilação e sobrestamento de prazos), além de termos aditivos de substituição
de encarregados e de fatos;

VIII – nomear encarregados para cumprimento de carta


precatória e diligências.

Art. 50 A Coordenadoria de Instauração e Controle Processual


será subdividida nas seguintes Gerências:

I – Gerência de Instauração de Feitos;


II – Gerência de Controle e Expediente.

Art. 51 Compete à Coordenadoria Administrativa:

I – coordenar, fiscalizar, controlar e executar todas as


atividades relacionadas aos Recursos Humanos da Corregedoria;

II – desenvolver planos e baixar ordens decorrentes


das diretrizes da política de Recursos Humanos da Corporação;

III – providenciar a integração do Corregedor-Geral


com os demais órgãos que integram o sistema de segurança pública na esfera
do Judiciário, Legislativo e Executivo, em todos os níveis;

IV – secretariar o Corregedor-Geral e Corregedor


Adjunto nos assuntos atinentes a entrada, registro e saída de documentos;

V – dar apoio logístico a todas as demais


Coordenadorias da Corregedoria;

VI – publicar, registrar, controlar e manter sob sua


guarda de forma sistemática e atualizada os procedimentos transitados em
definitivo na Corregedoria;

VII – elaborar e divulgar no público interno as normas


emanadas pelo Corregedor-Geral;

VIII – coordenar e controlar o serviço de protocolo e


arquivo da Corregedoria;

IX – manter atualizado os registros dos procedimentos


administrativos disciplinares dos integrantes da Polícia Militar do Estado de
Mato Grosso;
X – publicar e registrar as informações de processos
criminais que chegarem ao conhecimento da CorregPM;

XI – propor a realização de instruções, cursos e


treinamentos referentes às atividades de polícia judiciária militar;

XII – controlar todo o patrimônio e o material de


consumo da Corregedoria-Geral;

XIII – elaborar e acompanhar processos de aquisição


de materiais permanentes e de consumo, conforme as necessidades
apresentadas;

XIV – assessorar o Corregedor-Geral no planejamento


operacional das atividades e na gestão da Corregedoria da PMMT, para bem
cumprir suas atribuições específicas;

XV – elaborar Plano de Trabalho Anual (PTA), elencando


todas as necessidades da Corregedoria, a fim de encaminhá-lo à Seção de
Planejamento e Orçamento da PMMT.

Art. 52 A Coordenadoria Administrativa subdivide-se nas


seguintes gerências:

I – Gerência de Gestão de Pessoas;


II – Gerência de Arquivo, Patrimônio e Almoxarifado;
III – Gerência de Protocolo;
IV – Gerência de Registro e Publicações;
V – Gerência de Planejamento.

Art. 53 Compete a Coordenadoria de Inteligência e Patrulha


Disciplinar:

I – executar as missões sempre com observância


rigorosa ao constante na respectiva Ordem de Serviço;

II – buscar todas e quaisquer informações junto a


entidades públicas e privadas acerca de denúncias envolvendo policiais
militares de serviço ou não, de forma a manter em constante atualização o
banco de dados da Corregedoria-Geral, a fim de auxiliar na tomada de
decisão do Corregedor;

III – manter registro fotográfico para identificação de


PM, bem como, de registros criminais e administrativos de todo o efetivo da
Corporação;

IV – averiguar veladamente o envolvimento de PM em


crimes e transgressões disciplinares, de modo que o procedimento inicia-se
através de queixas ou documentos oriundos de outras instituições;
V – realizar o Policiamento Disciplinar Ostensivo (PDO)
e o Policiamento Disciplinar Reservado (PDR) em todo o território
matogrossense, visando identificar e corrigir condutas transgressivas
praticadas por policiais militares em serviço;

VI – realizar, mediante determinação, a segurança


pessoal do Comandante-Geral da PMMT, Comandante-Geral Adjunto,
Corregedor- Geral e outras autoridades militares, por determinação do
Comandante-Geral;

VII – informar ao Corregedor-Geral, acerca de condutas


faltosas cometidas por parte de integrantes da PMMT, a fim de que os
Comandantes destes adotem as medidas concernentes às condutas;

VIII – manter plantão ininterrupto para recebimento de


queixas, monitoramento de ocorrências graves e início imediato de
averiguação, quando a situação assim o exigir;

Art. 54 A Coordenadoria de Inteligência e Patrulha Disciplinar


compreende as seguintes gerências:

I – Gerência de Inteligência e Contra-Inteligência;


II – Gerência de Patrulha Disciplinar.

Art. 55 Compete a Coordenadoria de Atendimento ao Cidadão e


Estatística:
I – atender ao público externo e interno, bem como
registrar ocorrências e colher termos de declarações com o objetivo de apurar
eventuais responsabilidades disciplinares e penais em desfavor de policiais
militares;

II – realizar diligências prévias a fim de verificar os


indícios dos fatos alegados, podendo em caso de ausência de indícios, após
fundamentação, sugerir ao Corregedor Adjunto o arquivamento da ocorrência
registrada;

III – sugerir ao Corregedor Adjunto a instauração de


procedimento administrativo cabível, no caso das diligências prévias
apontarem indícios concretos da denúncia;

IV – analisar situação disciplinar da tropa por meio dos


procedimentos instaurados e concluídos, com ou sem sanção;

V – apresentar periodicamente dados estatísticos dos


procedimentos instaurados por todos os Comandos Regionais e pela
Corregedoria, além de ilustrar os dados referentes à punição e elogio;

VI – identificar por meio dos dados quais fatos mais


tem levado os policiais militares a cometerem infrações disciplinares e crimes,
sejam de natureza militar ou civil.

Art. 56 A Coordenadoria de Atendimento ao Cidadão e


Estatística subdivide-se nas seguintes gerências:

I – Gerência de Atendimento ao Cidadão;


II – Gerência de Estatística.

Art. 57 Compete ao oficial de plantão da Corregedoria-Geral:

I – receber o serviço e inteirar-se das alterações do


dia anterior;

II – orientar as demais praças auxiliares de serviço


quanto as suas atribuições;

III – acompanhar as ocorrências diárias registradas na


Corregedoria-Geral e informar ao Corregedor-Geral qualquer situação de
natureza grave;

IV – determinar, em caráter excepcional, o registro de


ocorrência em desfavor de policiais militares ocorridos aos finais de semana e
feriados, as quais requeiram providências emergenciais;

V – orientar os Oficiais e Graduados da corporação,


quando solicitado, na instrução de processos e procedimentos disciplinares e
penais;

VI – acompanhar e orientar os Oficiais de serviço da


corporação quando da lavratura de auto de prisão em flagrante de delito de
crime militar, determinado pelo Corregedor-Geral;

VII – elaborar auto de prisão em flagrante delito de


crime militar, quando determinado pelo Corregedor-Geral;

VIII – informar o Corregedor-Geral de todas as


alterações do serviço, em especial, quando os fatos envolverem membros da
instituição policial militar e outras instituições.

Seção II
Dos Órgãos de Direção Setorial

Subseção I
Da Diretoria de Gestão de Pessoas

Art. 58 A Diretoria de Gestão de Pessoas da PMMT (DGP),


órgão de Direção Setorial, tem como missão planejar, executar, coordenar,
supervisionar, fiscalizar e apoiar o Comandante-Geral, em assuntos de política
de pessoal, estudo e planejamento do efetivo e legislação, das atividades da
Corporação, por meio de processos voltados à agregação, desenvolvimento e
retenção de talentos, valorização profissional e qualidade de vida, tendo
ligação funcional direta ao Comandante-Geral Adjunto da PMMT.

Art. 59 A DGP se subdivide em:

I – Diretor;
II – Diretor Adjunto;
III – Coordenadoria de Movimentação, Monitoramento
e Controle do Efetivo;
IV – Coordenadoria de Provimento, Desenvolvimento,
Manutenção e Promoção.

Art. 60 São atribuições do Diretor de Gestão de Pessoas:

I – planejar, executar, coordenar, supervisionar,


fiscalizar e apoiar a execução dos processos de provimento e movimentação
de pessoal, de aplicação de pessoal, manutenção de pessoal, de
monitoramento de pessoal, bem como processos de desenvolvimento,
valorização profissional e qualidade de vida na PMMT;

II – consolidar e gerenciar as informações de pessoal;

III – propor e aplicar legislação de pessoal;

IV – avaliar o sistema gestão de pessoas;

V – acompanhar a auditoria de controle interno e


externo de pessoas;

VI – secretariar as Comissões de Promoções de


Oficiais e Praças da PMMT;

VII - manter ligação do Comandante-Geral, com os


órgãos do Exército relacionados com o controle de pessoal da Polícia Militar;

VIII - solucionar processos e submeter à decisão do


Comandante-Geral, devidamente instruídos, para as deliberações de sua
competência;

IX - desenvolver os planos e baixar as ordens


decorrentes das diretrizes da política de Gestão de Pessoas da Corporação;
X deliberar sobre as substituições e designações de
funções administrativas afetas ao funcionamento da Diretoria, desde que não
impliquem em ônus para o Estado;

XI – desenvolver outras atividades designadas pelo


Comandante-Geral e Comandante-Geral Adjunto da PMMT.

Art. 61 São atribuições do Diretor Adjunto de Gestão de Pessoas:


I – substituir o Diretor de Gestão de Pessoas nas
suas atribuições, quando de suas ausências eventuais;

II - realizar os trabalhos de planejamento para novos


investimentos e aplicações na DGP;

III – supervisionar e controlar o Setor de Protocolo da


DGP;

IV – coordenar o Setor de Identificação Funcional dos


servidores da PMMT;

V – coordenar e controlar a Guarda Patrimonial da


PMMT;

VI – controlar a disciplina do efetivo ligado diretamente


à DGP;

VII – auxiliar o Diretor na fiscalização das


Coordenadorias subordinadas à DGP;

VIII – difundir os atos e orientações da DGP para as


Unidades Operacionais, fins conhecimento;

IX – exercer outras atribuições que lhe forem


delegadas pelo Diretor de Gestão de Pessoas, Comando-Geral Adjunto e/ou
Comando-Geral da PMMT.

Art. 62 A Coordenadoria de Movimentação, Monitoramento e


Controle do Efetivo tem como missão assessorar o Diretor Gestão de Pessoas
no planejamento, execução, coordenação, supervisão, fiscalização e apoio em
assuntos correlatos ao controle do efetivo, publicações, movimentações e
monitoramento do pessoal, competindo ao Coordenador:

I – coordenar, controlar e fiscalizar os processos de


controle e movimentação de pessoal e vida funcional do efetivo policial militar,
mantendo registros individuais;

II – coordenar, controlar e fiscalizar os processos de


publicações e sistema de gestão de pessoas, mediante recursos tecnológicos
existentes;

III – coordenar e acompanhar os processos de


monitoramento de pessoal;

IV – coordenar, fiscalizar, controlar e executar as


atividades referentes à documentação de pessoal da Polícia Militar;

V – coordenar e fiscalizar a Instrução dos processos


dos atos de transferências para a reserva ou reforma de oficiais e praças;
VI – manter controle do andamento dos processos e
fiscalizar o cumprimento dos prazos;

VII – fiscalizar os trabalhos das Gerências


subordinadas;

VIII – executar outras tarefas que lhe forem delegadas


pelo Diretor de Gestão de Pessoas ou pelo Comando Geral da PMMT.

Art. 63 A Coordenadoria de Movimentação, Monitoramento e


Controle do Efetivo subdivide-se nas seguintes gerências:

I – Gerência de Controle de Efetivo e Movimentação;


II – Gerência de Monitoramento;
III – Gerência de Publicações e Sistema de Gestão de
Pessoas.

Art. 64 A Coordenadoria de Provimento, Desenvolvimento,


Manutenção e Promoção têm como missão coordenar e controlar as
atividades de provimento e desenvolvimento de pessoas, buscando o
crescimento dos servidores em suas carreiras, sendo a responsável por
orientar, fiscalizar, acompanhar e praticar os atos necessários ao perfeito
funcionamento e eficácia do serviço prestado pela Gerência de Provimento e
Desenvolvimento, Gerência de Manutenção e Secretaria da Comissão de
Promoção, competindo ao Coordenador:

I – coordenar o planejamento, execução e avaliação


das ações das gerências subordinadas;

II – elaborar atos, programas, projetos e ações de


interesse da Diretoria de Gestão de Pessoas;

III – coordenar e acompanhar os processos de


aplicação de pessoas (Promoção de Pessoal);

IV – coordenar e acompanhar os processos de


provimento e desenvolvimento de pessoas;

V – coordenar e acompanhar os processos de


Manutenção e demais lançamentos relacionados ao pagamento de pessoal;

VI – fornecer ao Diretor de Gestão de Pessoas,


relatórios de atividades e informações gerenciais relativas ao planejamento e
execução das ações da coordenadoria;

VII – primar pelo desempenho gerencial em sua área


de competência, promovendo a definição de responsabilidade por custos e
resultados;
VIII – assessorar o superior imediato nos assuntos
relacionados com suas atribuições;

IX - propor ao superior hierárquico, anualmente,


projetos e programas de trabalho de acordo com as diretrizes estabelecidas,
bem como acompanhar o desenvolvimento de sua execução;

X – emitir parecer e proferir despachos nos processos


submetidos a sua apreciação;

XI – executar outras tarefas que lhe forem delegadas


pelo Diretor de Gestão de Pessoas, Comando-Geral Adjunto e/ou pelo
Comando-Geral da PMMT.

Art. 65 A Coordenadoria de Provimento, Desenvolvimento,


Manutenção e Promoção subdivide-se nas seguintes gerências:

I – Gerência de Provimento e Desenvolvimento;


II - Gerência de Manutenção e;
III - Secretaria da Comissão de Promoção.

Subseção II
Coordenadoria de Assistência Social e Qualidade de Vida

Art. 66 A Coordenadoria de Assistência Social e Qualidade de Vida


(CAS) tem como missão prestar assistência social aos policiais militares e a seus
dependentes diretos, realizar estudos, pareceres e relatórios sociais para
assessoramento do escalão superior da instituição, e conduzir programas e
projetos sociais que visem elevar a qualidade de vida e o bem-estar dos
profissionais da Corporação, competindo-lhe:

I – coordenar os trabalhos de assistência social e de


qualidade de vida na PMMT;

II - acompanhar, fiscalizar e orientar os trabalhos específicos


das gerências subordinadas;

III – atuar de forma integrada com outros órgãos da Polícia


Militar, do Governo do Estado, dos outros Poderes e da Sociedade Organizada,
de maneira a interagir e compartilhar informações sobre a assistência social e a
qualidade de vida, estabelecendo rede de parcerias;
IV - coordenar e acompanhar os processos de qualidade
de vida no trabalho;

V – consolidar e gerenciar as informações de qualidade de


vida, de aplicação e desenvolvimento de pessoas na Corporação;

VI - manter banco de dados relativo aos trabalhos de


qualidade de vida realizados junto aos profissionais da Instituição;
VII - Acompanhar a recuperação do servidor submetido a
tratamento médico, psicológico ou de outra especialidade, promovendo a sua
reinserção ao trabalho;

VIII – analisar o Clima Organizacional da Instituição,


elaborando relatórios e assessorando o Comando para atividades que melhorem
este Clima Organizacional;

IX – realizar ações de prevenção e promoção da saúde do


servidor;

X - realizar estudos, pareceres e relatórios sociais para


assessoramento do Escalão Superior da Instituição nos assuntos de
movimentação de pessoal e outras necessidades de natureza social;

XI - organizar cursos, simpósios, seminários, congressos,


exposições, oficinas, treinamentos, etc., que visem fortalecer e aprimorar a
prestação do serviço social na Instituição;

XII - conduzir programas e projetos sociais que visem elevar


a qualidade de vida dos policiais militares e seus dependentes diretos; e

XIII – realizar outras atividades de natureza social que lhe


forem delegadas pelo Escalão Superior da PMMT.

Art. 67 A Coordenadoria de Assistência Social e Qualidade de Vida


(CAS) se subdivide nas seguintes gerências:

I – Gerencia de Assistência Social (GAS); e

II – Gerência de Qualidade de Vida (G-Quali);

Art. 68 Compete a Gerência de Assistência Social (GAS):

I – realizar o Serviço de Assistência Social na PMMT, de


modo a:
a) atender e acompanhar diretamente o policial militar e
seus dependentes legais, para efetivação de seus direitos;

b) identificar Equipamentos sociais disponíveis na


instituição ou na sociedade, interagindo com outras entidades, formando, assim,
uma rede de atendimento dos serviços de natureza social;

c) realizar visitas domiciliares e hospitalares ao policial


militar e/ou a seus dependentes, com a finalidade de promover regulações no
sistema de saúde e demais intervenções que se verificarem necessárias;

d) efetivar regulação no SIS-REG (SUS) de consultas


médicas e exames aos policiais militares ou a seus dependentes;
e) orientar, acompanhar e encaminhar o policial militar
acometido de transtorno psicológico ou dependência química para tratamento
psicológico e psiquiátrico, inserção em grupos de A.A. (Alcoólicos Anônimos) ou
N.A. (Neuróticos Anônimos), bem como para internação em comunidades
terapêuticas;

f) prestar apoio assistencial ao policial militar oriundo do


interior do Estado de Mato Grosso, otimizando e disponibilizando recursos físicos,
como auxílio de viatura e hospedagem, fins de auxiliá-lo em suas demandas
funcionais e de saúde na Capital;

g) prestar apoio funeral ao policial militar e/ou a seus


dependentes, auxiliando-os, inclusive, na instrução de processos para obtenção
de direitos;
h) acompanhar ou representar o policial militar na Perícia
Médica, sempre que o caso necessitar ou houver requisição de autoridade policial
militar, auxiliando-o na sua regularização funcional;

i) organizar cursos, simpósios, seminários, congressos,


exposições, oficinas, treinamentos, etc., que visem fortalecer e aprimorar a
prestação do serviço social na Instituição;

j) outras atividades de cunho social e assistencial que


podem ser ofertadas ao policial militar e/ou a seus dependentes diretos;I -
Realizar estudos, pareceres e relatórios sociais para assessoramento do Escalão
Superior da Instituição nos assuntos de movimentação de pessoal e outras
necessidades de natureza social;

k) realizar outras atividades de natureza social que lhe


forem delegadas pelo Escalão Superior da PMMT;

Art. 69 Compete a Gerência de Qualidade de Vida (G-Quali),:

I – levantar informações e realizar diagnóstico das condições


sociais e de saúde da tropa policial militar, fins de planejamento de ações
interventivas e preventivas na PMMT;

II - gerenciar e acompanhar os processos de qualidade de


vida no trabalho, consolidando e gerindo as informações concernentes a
qualidade de vida, bem como a qualidade do emprego e do desenvolvimento de
pessoas na PMMT;

III – interagir e compartilhar informações de qualidade de


vida com outros órgãos da PMMT, do Governo do Estado de Mato Grosso, de
outros Poderes e da sociedade organizada, visando atualização e ampliação do
campo de atuação e de parcerias;

IV – acompanhar a recuperação do servidor submetido a


tratamento médico, psicológico ou de outras especialidades, promovendo a sua
reinserção ao trabalho;
V – realizar ações de prevenção e promoção da saúde do
servidor;

VI – analisar o Clima Organizacional na PMMT, elaborando


relatórios e assessorando o Comando para atividades que melhorem este clima
organizacional;

VII - conduzir programas e projetos sociais que visem elevar


a qualidade de vida dos policiais militares e seus dependentes diretos; e

VIII – realizar outras atividades, ações e/ou eventos que


cooperem com a promoção da qualidade de vida e do bem-estar dos profissionais
da PMMT;

Subseção III
Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa

Art. 70 A Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa (DEIP) é o


órgão de Direção Setorial que tem como missão planejar, a supervisionar,
orientar, controlar o ensino da Polícia Militar e, ainda, expedir normas, diretrizes
e demais instruções para o cumprimento da legislação vigente, de modo a
assegurar aos estabelecimentos de ensino a realização dos seus objetivos,
tendo ligação funcional direta ao Comandante-Geral Adjunto da PMMT.

Art. 71 A Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa apresenta a


seguinte estrutura organizacional:

I -Diretor;
II - Diretor Adjunto;
III -Coordenadoria de Formação, Capacitação e Instrução;
IV -Coordenadoria de Graduação e Pós-graduação;
V -Centro de Desenvolvimento e Pesquisa;
VI -Divisão de Justiça e Disciplina;
VII -Unidades de Ensino;
VIII -Museu.

Art. 72 São atribuições do Diretor de Ensino, Instrução e


Pesquisa:

I – planejar, apoiar, fiscalizar e controlar as atividades


de ensino, instrução e de formação de oficiais e praças da PMMT;

II – elaborar as Diretrizes Gerais do Ensino da PMMT;

III – elaborar estatísticas relativas às atividades de


ensino;

IV – organizar o calendário do ano letivo;


V – estruturar os cursos e estágios de policiais
militares;

VI – promover e coordenar pesquisas e estudos


relativos ao aprimoramento do ensino na Corporação;

VII – estabelecer as normas orientadoras para


elaboração, registros, e expedição de certificados e diplomas;
VIII deliberar sobre as substituições e designações de
funções administrativas afetas ao funcionamento da Diretoria e unidades
subordinadas, desde que não impliquem em ônus para o Estado;

IX – exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante- Geral;

X – constituir comissões e/ou designar relator para


tratar de assuntos de área especificas, a serem tratados pela Diretoria.

Art. 73 O Diretor Adjunto de Ensino, Instrução e Pesquisa é o


responsável pelo planejamento e elaboração de todos os elementos
necessários e indispensáveis às decisões do Diretor, principalmente nas
soluções dos problemas pertinentes ao desenvolvimento do ensino,
competindo-lhe ainda o seguinte:

I – fiscalizar o cumprimento das ordens do Diretor da


DEIP;

II – assinar a documentação produzida no âmbito da


DEIP para difusão interna e, de acordo com a delegação atribuída pelo
Diretor, a externa que lhe couber;

III – supervisionar o planejamento dos eventos da


DEIP;
IV – substituir o Diretor em seus afastamentos;

V – assessorar o Diretor na propositura de nomeações


de funções e comissões, observadas as normas em vigor na Instituição;

VI – coordenar outras atividades delegadas pelo


Diretor da DEIP;

VII – coordenar a ação dos setores da DEIP;

VIII – fiscalizar o andamento das instruções, cursos e


capacitação, bem como dos serviços internos;

IX – organizar, juntamente com a Administração


Sistêmica da DEIP o Plano de Férias Anual dos Oficiais e Praças da Diretoria;
X – examinar e fiscalizar o cumprimento das Escalas
de Serviço;
XI – fiscalizar a pontualidade do efetivo da DEIP no
expediente, nas reuniões, solenidades e representações a que devam
comparecer;

XII – coordenar o preparo de relatórios das atividades


da DEIP.

Art. 74 Compete ao Coordenador de Formação, Capacitação e


Instrução da DEIP:

I assessorar o Diretor da DEIP no tocante aos


assuntos de processo ensino aprendizagem;

II acompanhar os processos da confecção de Editais


e Projetos Pedagógicos de cursos da área de ensino de formação,
capacitação e instrução;

III – acompanhar a execução dos programas do curso


de formação, capacitação e instrução a desenvolver e, particularmente,
quanto ao método e as técnicas de ensinos adotados pela Diretoria;

IV – orientar e coordenar trabalhos de formação,


capacitação e instrução, visando o bom desenvolvimento das atividades de
ensino, pesquisa e extensão;

V – praticar todos os demais atos necessários e


compatíveis com a função;

VI – coordenar o planejamento e execução das ações


administrativas dos cursos de formação, capacitação e instrução.

Art. 75 Compete ao Coordenador de Graduação e


Pós-graduação da DEIP:

I – assessorar o Diretor da DEIP no tocante aos assuntos


do processo ensino aprendizagem;

II – acompanhar os processos da confecção de


Editais e Projetos Pedagógicos de cursos da área de ensino superior;

III – elaborar e atualizar documentos de ensino;

IV – elaborar o Plano Geral de Ensino de Graduação e


Pós-graduação;

V – analisar os processos formais e outros


instrumentos de medida de aprendizagem, quanto à observância das normas
técnicas de planejamento, montagem, aplicação, seleção e correção;
VI – participar de Comissões quando designado pelo
Diretor da DEIP;

VII – acompanhar a execução dos programas do curso


a desenvolver e, particularmente, quanto ao método e as técnicas de ensino
adotado pela Diretoria;

VIII – orientar e coordenar trabalhos de Graduação e


Pós-graduação, visando o bom desenvolvimento das atividades de ensino,
pesquisa e extensão;

IX – praticar todos os demais atos necessários e


compatíveis com a função;

X – coordenar o planejamento e execução das ações


administrativas dos cursos de graduação e pós-graduação.

Art. 76 O Centro de Desenvolvimento de Pesquisa, instituído pelo


art. 16 da Lei Complementar nº 386, de 05 de março de 2010, tem o objetivo de
realizar e apoiar as pesquisas realizadas no âmbito da PMMT ou correlatas a
problemas que diretamente ou indiretamente afetem a organização policial
militar.

Art. 77 O Centro de Desenvolvimento de Pesquisa (CDP) é


composto por:

I – Coordenadoria
II – Observatório da Polícia Militar;
III – Núcleo de Editorações Revista Homens do Mato
(RHM).

Art. 78 A Coordenadoria do CDP, sob a responsabilidade de seu


coordenador, tem por função principal a coordenação geral dos programas,
projetos e atividades de desenvolvimento e pesquisa realizados no âmbito da
PMMT ou em áreas de interesse da Instituição.

Art. 79 Cabe ao Coordenador do Centro de Desenvolvimento de


Pesquisa (CDP):

I – supervisionar o cumprimento do programa plurianual


de pesquisa;

II – gerir administrativamente o Centro de


Desenvolvimento de Pesquisa;

III – decidir sobre a incorporação de novos projetos e


alterações programáticas;

IV – decidir sobre a atribuição das bolsas previstas no


artigo 4º;
V – encaminhar ao Diretor da Diretoria de Ensino,
Instrução e Pesquisa, trimestralmente ou sempre que solicitado, relatórios de
avaliação científica e administrativa;

VI – implementar ações no que diz respeito ao


desenvolvimento do programa científico e/ou de apoio instrumental à pesquisa;

VII – representar o Centro de Desenvolvimento de


Pesquisa (CDP) perante os órgãos superiores;

VIII – responsabilizar-se pelos relatórios científicos;

IX – coordenar e administrar o observatório da Polícia


Militar;

X – exercer a função de Editor Gerente da Revista


Homens do Mato (RHM);

XI – presidir a Comissão de Ética Científica da PMMT.

Art. 80 O Observatório da Polícia Militar, integrado pelos Núcleos


de Apoio às Pesquisas (NAP/PMMT), é órgão integrante do Centro de
Desenvolvimento de Pesquisa (CDP), de iniciativa do Comando da PMMT,
dedicado à investigação e acompanhamento de tópicos relacionados à Polícia
Militar e à segurança pública.

Art. 81 Os Núcleos de Apoio à Pesquisa integram o Observatório


da Polícia Militar e são instituídos com objetivo de reunir especialistas de uma
ou mais Unidades e órgãos em torno de pesquisas de caráter interdisciplinar
e/ou de apoio instrumental à pesquisa.

Subseção IV
Diretoria de Saúde

Art. 82 A Diretoria de Saúde é o órgão de Direção Setorial que


tem como missão planejar, executar, coordenar, supervisionar e fiscalizar as
atividades relacionadas com às políticas de saúde, perícia médica e
odontológica, inspeção de saúde, inquérito sanitário de origem, bem como
fomentar a melhoria de qualidade de vida de seus membros, além de outras
ações de interesse da Instituição.

Art. 83 A Diretoria de Saúde apresenta a seguinte estrutura


organizacional:

I – Diretor;
II – Diretor Adjunto;
III – Coordenadoria Administrativa:
a) Gerência de Aquisição;
b) Gerência de Transporte;
c) Gerência de Almoxarifado;
d) Gerência de Patrimônio;
IV – Odonto Clínica;
V – Ambulatório Central;
VI – Hospital Militar.

Art. 84 Compete ao Diretor de Saúde, além das atribuições


previstas em leis e regulamentos, o seguinte:

I – planejar, coordenar, controlar e fiscalizar todas as


atividades de saúde do pessoal e dos semoventes nos quadros da
Corporação;

II - coordenar as atividades de apoio dos órgãos que


lhe são subordinado ou com eles conveniado;

III – emitir pareceres de saúde e de todos os assuntos


sanitários no âmbito da Corporação;

IV – elaborar normas regulamentares e promover


estudos para o aprimoramento do Sistema de Saúde da Corporação;

V – elaborar e propor ao Comandante-Geral a


realização de convênios com Órgãos da Administração Pública Federal,
Estadual ou Municipal, bem como os de natureza privada, para a prestação
de serviços de saúde ao pessoal e aos semoventes, sempre que se fizer
necessário;

VI – supervisionar tecnicamente o recrutamento,


seleção e treinamento do pessoal de saúde, como ainda a seleção aquisição
e controle do material destinado à atividade fim do Órgão;

VII – supervisionar a aplicação dos recursos


econômicos e financeiros destinados ao serviço de saúde;

VIII – elaborar o relatório anual de saúde da


Corporação;

IX – propor a realização de cursos e estágios de


interesse do Sistema de Saúde da Corporação e auxiliar os órgãos de apoio
de ensino, no planejamento referente à parte técnica;

X – elaborar o seu regimento interno e submetê-lo à


aprovação do Comandante-Geral Adjunto, assim como analisar os
regimentos dos órgãos de apoio de saúde e encaminhá-los à aprovação do
Comandante-Geral Adjunto;

XI – estabelecer normas internas, na esfera de suas


atribuições, visando o bom andamento do serviço;
XII deliberar sobre as substituições e designações de
funções administrativas afetas ao funcionamento da Diretoria e unidades
subordinadas, desde que não impliquem em ônus para o Estado;

XIII – delegar atribuições de sua competência dentro da


área de saúde;

XIV – fornecer ao Comandante-Geral Adjunto, relatório


geral anual das atividades desenvolvidas na área de saúde, bem como, dos
dados estatísticos;

XIV – aprovar as normas gerais de ações, de seus


órgãos de apoio;

XV – assessorar o Comandante-Geral Adjunto em


assuntos de sua atribuição e assinar os documentos de sua competência.

Art. 85 Compete ao Diretor Adjunto de Saúde:

I - responder pelo comando da Diretoria de Saúde,


durante o impedimento eventual do titular;

II – exercer as atribuições que lhe forem delegadas


pelo Diretor de Saúde;

III – Assinar os documentos funcionais pessoais,


relativos à Diretoria de Saúde;

IV – propor ao Diretor de Saúde, as alterações que lhe


parecerem necessárias para o perfeito funcionamento e eficácia do serviço de
saúde da Policia Militar;

V – coadjuvar o Diretor de Saúde na supervisão,


direção e coordenação dos trabalhos de Diretor de Saúde;

VI – determinar os implementos ao fiel cumprimento


das decisões do Diretor de Saúde;

VII – examinar relatórios que devam ser apresentados


ao Diretor de Saúde;

VIII – elaborar e fiscalizar a confecção de portarias,


avisos, resoluções ou atos internos, quando determinado pelo Diretor de
Saúde;

IX – exercer outros encargos previstos em leis e


regulamentos.

Art. 86 A Coordenadoria Administrativa da Diretoria de Saúde tem


as seguintes atribuições:
I – manter atualizada as pastas de documentos do
efetivo da Diretoria de Saúde, oficiais, praças e pessoal civil;

II – apresentar sumários da legislação federal,


estadual e administrativa, quando solicitado;

III – assessorar o Diretor de Saúde em todos os


assuntos relativos à pessoal e legislação;

IV – elaborar avisos, resoluções, normas gerais de


ação e atos internos, quando determinado pelo Diretor de Saúde;

V – estudar e propor medidas de organização e


métodos administrativos;

VI – controlar a execução dos planos de férias, da


licença-prêmio, da Licença para Tratamento de Interesse Particular e da
Licença para Tratamento de Saúde própria e familiar;

VII – elaborar os itens para publicação no Boletim Geral


Eletrônico;

VIII – planejar, coordenar, fiscalizar e executar os


trabalhos de correspondência, correio, protocolo, arquivo e confecção do
Boletim Geral Eletrônico;

IX – executar a segurança e serviços de todos os


órgãos ligados a Diretoria de Saúde;

X – assegurar a disciplina na Diretoria de Saúde.

Art. 87 A Coordenadoria Administrativa subdivide-se nas


seguintes gerências:

I – Gerência Aquisição;
II – Gerência de Transporte, Almoxarifado e
Patrimônio.

Art. 88 O Hospital da Polícia Militar é órgão de apoio à Diretoria


de Saúde, para a prestação de assistência médica-cirúrgica e buco-maxilo
facial ao pessoal militar e seus dependentes, com a promoção de campanhas
de orientação, no tocante à melhoria das condições sanitárias pessoais e
familiares, cuja regulamentação será processada por ocasião de sua criação.

Art. 81 A Odonto Clínica da Polícia Militar é órgão de apoio à


Diretoria de Saúde para a prestação de assistência odontológica preventiva e
curativa, ao pessoal policial militar e aos seus dependentes, com a promoção
e execução de campanhas de orientação e apoio, no tocante à melhoria das
condições higiênicas orais, pessoais e familiares, cuja regulamentação será
processada por ocasião de sua criação.
Art. 89 O Ambulatório Central da Polícia Militar é órgão de apoio
à Diretoria de Saúde, para a prestação de atendimento médico ambulatorial,
ao pessoal militar e seus dependentes, com a promoção e execução de
campanhas de orientação e apoio, à melhoria das condições sanitárias
pessoais e familiares, cuja regulamentação será processada por ocasião de
sua criação.

Subseção V
Diretoria da Agência Central de Inteligência

Art. 90 A Diretoria da Agência Central de Inteligência (DACI) é o


órgão de Direção Setorial que tem como missão a atividade de Inteligência de
Segurança Pública (ISP) no âmbito da PMMT e exerce permanente e
sistematicamente ações especializadas para a identificação,
acompanhamento e avaliação de ameaças reais ou potenciais na esfera de
segurança pública, orientadas, basicamente, para produção e salvaguarda de
conhecimentos necessários à decisão, ao planejamento e à execução de uma
política de segurança pública voltada para ações preventivas e repressivas de
atos criminosos de qualquer natureza ou atentatórios à ordem pública.

Art. 91 A Diretoria da Agência Central de Inteligência será


constituída por:

I – Diretor;

II –Diretor Adjunto;

III – Coordenadoria Administrativa:

a) Gerência Administrativa.

IV – Coordenadoria de Inteligência:

a) Gerência do Disque Denúncia;

b) Gerência de Inteligência;

c) Gerência de Operações de Inteligência;

d) Gerência de Contra-Inteligência.

Art. 92 São competências da Diretoria da Agência Central de


Inteligência:

I – supervisionar, planejar, coordenar, normatizar e


controlar as atividades e o funcionamento do Sistema de Inteligência da
Polícia Militar;

II – assessorar diretamente o Comandante-Geral com


conhecimentos produzidos pelo Sistema de Inteligência da Policia Militar;

III – promover a integração e interação da atividade de


Inteligência de Segurança Pública, no âmbito da Polícia Militar;

IV – promover o intercâmbio de experiências técnicas e


operacionais entre os Serviços de Inteligência Estaduais e Federais;

V – integrar-se com a Secretaria Adjunta de


Inteligência em consonância com o Sistema de Inteligência de Segurança
Pública de Mato Grosso, de modo a estabelecer a troca de informações
necessárias à Segurança Pública;

VI – identificar, acompanhar e avaliar ameaças reais


ou potenciais de segurança pública, produzindo e difundindo com
oportunidade os conhecimentos que subsidiem ações para neutralizar, coibir
e reprimir atos criminosos de qualquer natureza;

VII – produzir os conhecimentos necessários de


interesse da atividade de segurança pública, com o objetivo de auxiliar o
Comandante-Geral, nas decisões, na elaboração de estudos e planejamento
do Estado-Maior Geral, visando o emprego da Instituição na atividade
constitucional;

VIII – produzir e difundir conhecimento de Inteligência e


Contra- Inteligência de importância para o uso das atividades administrativas e
operacionais, às unidades e órgãos subordinados, e a comunidade de
inteligência, sendo de atribuição exclusiva da DACI/PMMT a difusão de
conhecimentos de inteligência a outros órgãos e instituições não pertencentes
ao SIPOM;

IX – promover a difusão de conhecimento de


segurança pública na esfera de competência federal, estadual e municipal;

X – proceder a análise de dados estatísticos, estudos


e pesquisas referentes às atividades de interesse da Polícia Militar;

XI – acompanhar e avaliar a atividade de inteligência


do SIPOM por meio de verificação de produtividade e desempenho das
operações de inteligência e produção de conhecimento, visando o
aperfeiçoamento do planejamento e da execução;

XII – desenvolver outras atividades correlatas com a


atividade de Inteligência de Segurança Pública;

XIII – normatizar, com exclusividade, os procedimentos


operacionais de inteligência e a produção de conhecimento, visando
padronização do SIPOM;

XIV – organizar, realizar e manter o cadastramento, a


seleção e o credenciamento do pessoal de inteligência do SIPOM,
submetendo todos os seus integrantes à análises periódicas de desempenho
e produtividade;

XV – estimular a capacitação dos profissionais,


promover a difusão da doutrina e orientar as Atividades de Ensino de
Inteligência de Segurança Pública, no âmbito da Polícia Militar;

XVI – manter contato com os órgãos especializados em


treinamento de inteligência, visando adequação constante de técnica,
fundamentos específicos de Inteligência de Segurança Pública;

XVII – promover o treinamento, capacitação e


especialização profissional e elaborar o Plano Anual de capacitação de
recursos humanos no âmbito do Sistema de Inteligência da Policia Militar;

XVIII – identificar necessidades, propor e elaborar


projetos de aquisição e controlar a movimentação de bens patrimoniais
inerentes à atividade de Inteligência da Polícia Militar;

XIX – acompanhar a execução das atividades na área


da tecnologia da informação e da comunicação, conforme a política de
segurança da informação e a legislação vigente no âmbito da Polícia Militar;

XX – elaborar o Plano de Inteligência, garantindo o


detalhamento das informações de Segurança Pública de interesse a Polícia
Militar, e impulsionando o funcionamento do sistema de inteligência da Polícia
Militar, por meio de plano de processamento de dados e informações;

XXI – centralizar a competência sobre conhecimentos


complexos e de grave ameaça a segurança pública, e de interesse específico
da DACI/PMMT, definidos conforme Plano de Inteligência;

XXII – acompanhar a evolução de eventos criminais e


das organizações criminosas no Estado de Mato Grosso, mantendo banco de
dados, identificando as áreas de incidências de crime e contravenção penal, e
outros fatores psicossociais que contribuam para a perturbação da Ordem
Pública e/ou sua iminência;

XXIII – criar e manter atualizado o banco de dados de


interesse da atividade de inteligência da Polícia Militar;

XXIV – estabelecer e controlar as medidas de


contra-inteligência e segurança no âmbito do SIPOM;

XXV – prestar apoio técnico e material as agências


integrantes do Sistema de Inteligência da PMMT;

XXVI – promover visitas de caráter técnico, de modo a


corrigir e padronizar a estrutura e organização e, ainda, supervisionar,
fiscalizar e controlar, tecnicamente, as agências integrantes do SIPOM;

XXVII – organizar e manter o arquivo sigiloso da Diretoria


da Agência Central de Inteligência, observando o Decreto nº 4553/2002;

XXVIII– participar, mediante estreito relacionamento com a


Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa e suas Unidades integrantes, da
elaboração de Plano de Ensino e projetos pedagógicos pertinentes aos
Cursos de Formação da Polícia Militar, e instrução dos policiais militares, nos
assuntos correlatos a Diretoria;

XXIX – organizar e manter o Sistema de Tecnologia e


Informação, definindo normas de utilização e instalação de equipamentos e
softwares no âmbito do SIPOM;

XXX – promover reuniões periódicas com os integrantes


do SIPOM, visando manter atualizada a doutrina de inteligência e as diretrizes
do Comando Geral da PMMT;

XXXI – fazer ligações sistemáticas com órgãos do


Subsistema de Inteligência de Segurança Pública e, eventualmente, com
órgãos públicos ou privados, com vistas à obtenção de conhecimento
relacionados com a missão constitucional da Polícia Militar;

XXXII – zelar para que, no SIPOM/MT, as “atividades


meios” (Operações, Registro e Administração) não prejudique a “atividade fim”
(Produção do Conhecimento).

Art. 93 Compete ao Diretor de Inteligência da DACI:

I – coordenar e normatizar todas as atividades de


Inteligência da Polícia Militar, através do Sistema de Inteligência da Polícia
Militar;

II – coordenar, com o apoio da Diretoria de Ensino da


PMMT e participação de representantes dos Órgãos de Inteligência do
SIPoM, os estudos destinados ao aprimoramento técnico dos Agentes de
Inteligência da Polícia Militar, e demais policiais militares;

III – gerir as atividades referentes às atividades de


administração de pessoal, de materiais, e de apoio administrativo, da
DACI/PMMT;

IV – supervisionar e fiscalizar, controlar e corrigir,


tecnicamente, as atividades realizadas pelos órgãos componentes do
Sistema de Inteligência da Polícia Militar;

V – fomentar, com o apoio da Diretoria de Ensino,


Instrução e Pesquisa da PMMT e com a participação de representantes dos
Órgãos de Inteligência do SIPoM, o desenvolvimento técnico da atividade de
inteligência de Segurança Pública, e quando necessário e justificável, a
exclusão, a alteração ou a utilização de técnicas ou metodologias;

VI – assessorar diretamente o Comandante-Geral da


PMMT na definição, implementação e acompanhamento das políticas
estaduais de segurança pública, inclusive quanto às deliberações do
Conselho Especial do Subsistema de Inteligência de Segurança Pública;

VII – desempenhar outras atividades compatíveis com


a Atividade de Inteligência de Segurança Pública e exercer outros encargos
que lhe forem atribuídos pelo Comandante-Geral da PMMT;

VIII – manter ligações técnicas de inteligência, entre os


integrantes do SIPOM e com os órgãos de inteligência que compõem o
Subsistema de Inteligência de Segurança Pública;

IX – manter o Comandante-Geral da Polícia Militar


constantemente informado de todos os fatos, que diz respeito ao emprego da
Polícia Militar;

X – elaborar o Plano de Inteligência da PMMT;

XI – estar constantemente a par da produtividade dos


integrantes do Sistema de Inteligência, tomando medidas necessárias para a
melhor eficiência do sistema;

XII – homologar ou avocar os processos de


recrutamento, seleção e credenciamento dos Agentes de Inteligência do
SIPOM;

XIII – promover reuniões periódicas com os Chefes e


Oficiais integrantes da estrutura do Sistema de Inteligência da Polícia Militar;

XIV – propor os critérios objetivos, para a investigação


social, a serem inseridos nos editais de concursos públicos dos candidatos à
ingresso na Instituição, e ainda para inclusão em Estatuto da Polícia Militar;

XV – participar da elaboração de instruções e planos de


segurança dos aquartelamentos, em cooperação com a Seção de
Planejamento Operacional e Estatístico (SPOE);

XVI – conhecer e acompanhar a evolução da conjuntura


estadual, nos diversos campos do poderes constituídos nacionalmente,
produzindo conhecimento com vista à orientar os órgãos que integram o
Sistema de Inteligência da Instituição, na adoção de medidas preventivas ou
repressivas, visando à preservação da ordem pública;

XVII – supervisionar a fiel execução das normas de


inteligência adotadas pela corporação ou determinadas pelo
Comandante-Geral, junto ao SIPOM;
XVIII – conhecer e acompanhar a evolução da conjuntura
estadual nos diversos campos, produzindo conhecimentos, com vistas a
orientar os órgãos próprios da Corporação, na adoção de medidas
preventivas ou repressivas, visando à manutenção da ordem pública;

XIX – exercer constante ação doutrinária e normativa


sobre as Atividades de Inteligência, bem como desenvolver uma perfeita
mentalidade de Inteligência no âmbito da Corporação;

XX – conduzir as instruções periódicas aos Agentes de


Inteligência, de acordo com as diretrizes e doutrina da IGPM e da Polícia
Militar;

XXI – fiscalizar a seleção e o Credenciamento do


Pessoal de Inteligência da Corporação, submetendo todos os integrantes do
SIPOM a análises periódicas;

XXII – autorizar uso de distintivo e carteira de bolso com


brasão da Polícia Militar, que identifiquem o Agente de Inteligência, em
conjunto com a sua identidade funcional expedida pelo serviço de
identificação da PMMT;

XXIII – integrar-se ao Sistema de Inteligência e/ou


Informações do Exército quando estiver cumprindo missões no campo de
Defesa Interna;

XXIV – manter o cadastramento e controle de todos as


agentes e viaturas utilizadas pelo SIPOM no serviço de inteligência;

XXV – integrar a Comitiva do EM em visitas às Unidades,


como Oficial do Estado-Maior e quando determinado ou autorizado em outras
situações;

XXVI – manter os Chefe e Subchefe do Estado-Maior da


Corporação constantemente informados no que diz respeito a todas as
Atividades de Inteligência da Competência do Órgão Central;

XXVII - deliberar sobre as substituições e designações de


funções no âmbito da Diretoria, desde que não impliquem em ônus para o
Estado;

XXVII – baixar instruções, ordem de serviço e normas


sobre assuntos da sua competência.

Art. 94 Compete ao Diretor Adjunto da Diretoria da Agência


Central de Inteligência:

I – presidir a Comissão Permanente de Ingresso ao


SIPOM;
II – assessorar e eventualmente substituir o Chefe da
Seção em suas atribuições;

III – acionar as Agências e Órgãos integrantes do


SIPOM, visando o aumento da produtividade;

IV – avaliar o desempenho da DACI e das demais


Agências e Órgãos do SIPOM;

V – coordenar reuniões e instruções com os


integrantes do SIPoM, visando aperfeiçoar métodos e técnicas de atuação,
aumentando a abrangência e o aprofundamento nos assuntos pertinentes a
atividade de Inteligência;

VI – supervisionar as atividades administrativas e


operacionais das Coordenadorias;

VII – detectar as carências do sistema e prover


melhorias;

VIII – sugerir e elaborar projetos, para o melhor


desempenho da DACI;

IX – zelar pela fiel observância das determinações da


chefia e pelo zelo cumprimento dos objetivos e missões atribuídas à DACI;

X – assessorar o Diretor na elaboração de planos e


relatórios;

XI – coordenar as atividades de assessoramente


estratégico;

XII – receber e distribuir às Coordenadorias e


Gerências, as documentações e os serviços relacionados com suas
atribuições;

XIII – fiscalizar o cumprimento da doutrina de


inteligência, no âmbito da corporação;

XIV – exercer outras atribuições que forem


determinadas ou delegadas pela Diretoria.

Art. 95 Compete ao Coordenador Administrativo da Diretoria da


Agência Central de Inteligência:

I – planejar e apresentar ao Diretor e ao Adjunto a


aquisição de equipamentos de interesse da Diretoria de Inteligência;

II – controlar os documentos que são expedidos e


recebidos na Diretoria;

III – encaminhar documentações de interesse da


Diretoria de Inteligência para publicações.

Art. 96 Compete ao Coordenador de Inteligência da DACI:

I – assessorar o Diretor e o Diretor Adjunto nos


assuntos referentes as Gerências da DACI;

II – dirigir, orientar, coordenar e supervisionar todas


as atividades desenvolvidas pelas Gerências de Análise de Inteligência;

III – apresentar relatórios das atividades


desenvolvidas pelas Gerências;

IV – cumprir e fazer cumprir as diretrizes e normas


regulamentares baixadas pela autoridade a que estiver subordinado;

V – elaborar instruções, ordens de serviço e


documentos, bem como normatizar sobre assuntos da competência da
Coordenadoria de Análise de Inteligência, para o desenvolvimento dos
trabalhos das Gerências de Análise de Inteligência;

VI – determinar ações de coleta de dados e


informações sobre assuntos de interesse da Inteligência de Segurança
Pública, conforme Plano de Inteligência;

VII – acionar elementos de operações de inteligência


quando necessário para a obtenção de dados e informações não disponíveis;

VIII – receber, controlar e distribuir os documentos


encaminhados às Gerências subordinadas competentes;

IX – estar constantemente a par das atividades de sua


Coordenadoria, tomando as medidas necessárias para a sua maior eficiência e
eficácia;

X – produzir conhecimentos, por iniciativa própria,


visando atender previsões do Comando Geral;

XI – prestar informações e emitir pareceres sobre todos


os trabalhos da competência das Gerências de Análise de Inteligência;

XII – zelar pela fiel observância dos objetivos e missões


atribuídas a sua competência;

XIII – elaborar relatório de produtividade da


Coordenadoria de Análise de Inteligência.
Seção III
Nível de Assessoramento Superior

Subseção I
Da Assessoria Especial Institucional

Art. 97 A Assessoria Especial Institucional é responsável em


subsidiar, apoiar e auxiliar o Comandante-Geral, em assuntos de interesse
institucional que por sua natureza escapem às atribuições normais e
específicas dos órgãos de direção;

Parágrafo único O Assessor Especial Institucional está


subordinado diretamente ao Comandante-Geral.

Art. 98 A Assessoria Especial Institucional estrutura-se da


seguinte maneira:

I – Assessor Especial;

II – Auxiliar Administrativo;

III – Motorista.

Subseção II
Da Assessorias Especiais

Art. 99 As Assessorias Especiais são responsáveis pela garantia


do exercício dos poderes constituídos, por meio da assistência aos órgãos e
autoridades a que estiverem subordinadas, sendo assim constituídas:

I – Assessoria Militar do Tribunal de Justiça;

II – Assessoria Militar da Assembleia Legislativa;

III – Assessoria Militar do Tribunal de Contas do


Estado;

IV – Assessoria Militar da Procuradoria Geral de


Justiça;

V – Assessoria Militar da Secretaria da Casa Militar;

VI – Assessoria Militar da Secretaria de Estado de


Segurança Pública;

VII – Assessoria Militar da Secretaria de Estado de


Justiça e Direitos Humanos;
VIII – Assessoria Militar da Secretaria de Estado de
Fazenda;

IX – Assessoria Militar da Secretaria de Estado de


Meio Ambiente.

Subseção III
Da Ouvidoria-Geral

Art. 100 A Ouvidoria-Geral da Polícia Militar constitui o canal de


comunicação da sociedade e do público interno com a instituição,
competindo-lhe receber informações, encaminhá-las aos órgãos responsáveis
e acompanhar as suas respectivas apurações.

Parágrafo único Será exercida pelo Subchefe do


Estado-Maior Geral ou por quem ele delegar.

Art. 101 Compete ao Ouvidor Geral da Polícia Militar além das


atribuições já prevista em outros instrumentos legislativos:

I – estabelecer uma política pública de proximidade


com a sociedade de modo a encorajá-la a fazer suas reclamações e
denúncias de abusos cometidos por policiais militares ou mesmo solicitar uma
informação;

II – receber sugestões, elogios, denúncias,


reclamações e representações sobre atos considerados arbitrários,
desonestos, indecorosos, neles incluídos os que atentem contra a moralidade
pública, bem como qualquer outro de improbidade administrativa e, ainda, os
que violem os direitos humanos individuais ou coletivos, praticados por
servidores militares;

III – manter dados estatísticos atualizados da


quantidade de processos administrativos instaurados, punições aplicadas,
elogios, detalhando os motivos de cada um e disponibilizá-los à sociedade;

IV – promover capacitação e treinamento para que nas


Unidades Policiais Militares esse cidadão lesado possa ser recebido e
atendido com dignidade, fornecendo-lhe todas as informações decorrentes do
seu caso;

V - criar, manter e divulgar um ambiente digital onde a


população possa estar fazendo suas denúncias, reclamações, elogios ou
mesmo solicitar uma informação, bem como ter acesso aos dados estatísticos
de apuração por abuso policial e acompanhar, por meio de um protocolo que
a denúncia inicial lhe forneceu, o andamento da sua denúncia ou, ainda,
acrescentar novos dados às iniciais elaboradas.

Subseção IV
Da Seção de Planejamento Operacional e Estatística

Art. 102 A Seção de Planejamento Operacional e Estatística, em


nível de superintendência, é o órgão responsável pelo planejamento, execução,
coordenação, supervisão, avaliação e fiscalização das atividades relacionadas
à estatística e análise criminal, devendo elaborar estudos e proposições
visando à eficiência, eficácia e efetividade das ações policiais.

Parágrafo único A Seção de Planejamento Operacional e


Estatística está subordinada funcionalmente diretamente ao Subchefe do
Estado-Maior Geral.

Art. 103 A Seção de Planejamento Operacional e Estatística


apresenta a seguinte estrutura:

I – Chefe da Seção (podendo ser compreendido


como Superintendente, em face, do enunciado dado pela LC 466/2012);

II – Coordenadoria de Planejamento Operacional:


a) Gerência de Acompanhamento de Conflitos
Agrários;

b) Gerência de Planejamento Operacional e Gestão


de Atividades Operacionais;

c) Gerência de Planejamento e Execução de Eventos


e Solenidades Militares.

III – Coordenadoria de Estatística e Indicadores:


a) Gerência de Suporte de Sistema de Ocorrência e
Produtividade;

b) Gerência de Produção e Informação.

IV – Coordenadoria de Análise Criminal:

a) Gerência de Desenvolvimento, Estudos e Análise dos


Fenômenos Sociais.

Art. 104 Compete ao Superintendente:

I – administrar as atividades da superintendência;

II – planejar, dirigir e controlar as ações das


Coordenadorias de Planejamento Operacional, Coordenadoria de Estatísticas
e Indicadores, e Coordenadoria de Análise Criminal;

III – assessorar o Subchefe do EMG em assuntos que


diz respeito ao planejamento operacional das diversas atividades de polícia,
bem como na divulgação de relatórios estatísticos;
IV – assessorar, coordenar ou desenvolver estudos,
diretrizes operacionais, portarias e outros documentos que normatizam as
atividades de polícia no âmbito Estadual e apresentá-los ao Subchefe do
EMG para sua aprovação e execução;

V – coordenar e orientar as ações de monitoramento


semanal dos Indicadores de produtividade dos Comandos Regionais e
UPM´s;

VI – atuar junto aos Comandos Regionais para a


garantia do cadastramento de todas as ocorrências registradas pela PMMT no
SEOP/PM, atingindo assim, cobertura em 100% no Estado de Mato Grosso;

VII – coordenar e orientar as ações de auditoria de


qualidade dos dados de ocorrências cadastrados no SEOP/PM;

VIII – submeter à aprovação do Subchefe do EMG as


Normas Gerais de Ação da Seção de Planejamento Operacional e Estatística;

IX – apresentar propostas de estruturação e gestão


operacional no âmbito Estadual;

X – delegar atribuições de sua competência;

XI – exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante- Geral;

XII – acompanhar e orientar o controle de conflitos


agrários e reintegração de posse;

XIII – exercer as competências que lhe forem


delegadas.

Art. 105 Compete ao Coordenador de Planejamento Operacional:

I – realizar levantamentos diversos através de


estudos, fins de subsidiar a elaboração dos planejamentos da coordenadoria;

II – acompanhar o desenvolvimento, controle e


fiscalização do Planejamento Operacional, Ordem de Serviço, Nota de
Serviço, Nota de Instrução, Relatórios, Portarias e documentos diversos, no
QCG e Comandos Regionais;

III – fazer leitura, despacho, controle e triagem dos


documentos de entrada e saída referentes a assuntos da gerência, junto ao
Superintendente;

IV – gerenciar, organizar e garantir a harmonia das


Gerências pertencentes a esta Coordenadoria, buscando sempre maior
eficiência;

V – manter ligações com os órgãos federais,


estaduais e municipais encarregados de planejamentos diversos, visando a
troca de informações relevantes ao setor, sempre buscando melhorias na
execução da gestão das atividades de polícia;

VI – manter atualizado o arquivo de toda legislação


vigente, normas e procedimentos emanados do Estado ou originários da
própria Corporação, referente ao planejamento operacional;

VII – manter organizado o arquivo de documentos


referentes ao planejamento operacional;

VIII – monitorar, controlar e intermediar a documentação


dos conflitos agrários, entre o Secretário Adjunto de Segurança Pública e o
Subchefe do EMG;

IX – propor estudos sobre organização e a localização


de órgãos e unidades operacionais da Instituição.

Art. 106 São atribuições do Coordenador de Estatística e


Indicadores:

I – fazer leitura, despacho, controle e triagem dos


documentos de entrada e saída referentes a assuntos da Coordenadoria
junto ao Superintendente;

II – gerenciar, organizar e garantir a harmonia das


seções pertencentes a esta gerência, buscando sempre maior eficiência;

III – manter ligações com os órgãos federais,


estaduais e municipais encarregados da estatística, visando a troca de
informações relevantes ao setor, sempre buscando com dados
complementares subsidiar melhorias na execução da gestão das atividades
de polícia;

IV – manter atualizado o arquivo de toda legislação


vigente, normas e procedimentos emanados do Estado ou originários da
própria Corporação, que diz respeito a Estatística;

V – criar e manter uma hemeroteca com obras,


anuários, informativos e periódicos diversos publicados por nossa corporação
ou de outros órgãos que dão sustentação aos trabalhos realizados nesta
gerência como: Senasp/MJ, Seplan/MT, IBGE, polícias brasileiras e outros;

VI – manter organizado o arquivo de documentos


referentes ao setor de Estatística e Indicadores;

VII – preparar relatório estatístico mensal/anual criminal


dos Comandos Regionais, utilizando o SEOP/PM e demais ferramentas de
consulta;

VIII – preparar relatório estatístico mensal/anual de


produtividade dos Comandos Regionais, utilizando o SEOP/PM e demais
ferramentas de consulta;

IX – atualizar indicadores administrativos,


populacionais, sociais, econômicos e educacionais por
CR/BPM/CIPM/CIAPM/NPM;

X – fazer auditoria semanal de qualidade de


cadastramento dos dados estatísticos no SEOP/PM, fins de garantir
informações mais consistentes, ou seja, o mais próximo da realidade;

XI – fazer auditorias mensais de pendências de


cadastramento no SEOP/PM, buscando 100% de cobertura da ferramenta em
nosso Estado;

XII – conferir as mensagens enviadas via SEOP/PM,


fins de fazer acompanhamento junto aos CR's e dar suporte aos policiais
usuários do sistema;

XIII – encaminhar à Senasp/MJ via SEOP/PM, relatório


mensal de Ocorrências e Produtividades da PMMT em nosso Estado;

XIV – elaborar relatórios estatísticos conforme demanda,


fins assessorar o Subchefe do EMG, como também atender outros órgãos
afins, como: Senasp/MJ (Pesquisa de Perfil Organizacional) e Seplan/MT
(Anuário estatístico) e outros.

Art. 107 São atribuições do Coordenador de Análise Criminal:

I – fazer leitura, despacho, controle e triagem dos


documentos de entrada e saída referentes a assuntos da Coordenadoria,
junto ao Superintendente;

II – gerenciar, organizar e garantir a harmonia das


seções pertencentes a esta gerência, buscando sempre maior eficiência;

III – manter ligações com os órgãos federais,


estaduais e municipais encarregados da estatística, visando a troca de
informações relevantes ao setor, sempre buscando com dados
complementares subsidiar melhorias na execução da gestão das atividades
de polícia;

IV – manter atualizado o arquivo de toda legislação


vigente, normas e procedimentos emanados do Estado ou originários da
própria Corporação, que diz respeito à Estatística;
V – manter organizado o arquivo de documentos
referentes ao setor de Estatística e Indicadores;

VI – fazer coleta, triagem e seleção de dados criminais


das naturezas de ocorrência mais significativas ou daquelas sob demanda,
utilizando de ferramentas apropriadas para análise;

VII – interpretar e analisar estatística dos dados


criminais oriundos de outras instituições;

VIII – executar fiscalização nos Comandos Regionais


sobre confecção de tabelas e gráficos dos principais crimes por Batalhão,
Companhia, Bairro, dia da semana, horário e endereço; e, em caso da não
produção nos Comandos Regionais;

IX – propor instrução as unidades e Comandos


Regionais da PMMT, visando implementar, difundir e treinar militares dos
Comandos Regionais para efetivar a Análise de Crime, objetivando as
atividades básicas de análise criminal e planejamentos operacionais
preventivos e otimizados com a ferramenta SEOP/PM.

Subseção IV
Da Seção de Planejamento, Orçamento e Finanças

Art. 108 A Seção de Planejamento, Orçamento e Finanças, em


nível de superintendência é o órgão responsável pela execução das políticas
de planejamento orçamentário e financeiro, bem como da gestão de projetos,
contratos, convênios e outras ações de interesse da Instituição.

Art. 109 A Seção de Planejamento, Orçamento e Finanças


apresenta a seguinte estrutura:

I Superintendente (podendo ser compreendido


como Superintendente, em face, do enunciado dado pela LC 466/2012);

II Coordenadoria de Planejamento, Orçamento e


Finanças:
a) Gerência de Planejamento e Orçamento;
b) Gerência Financeira;
c) Gerência de Projetos e Convênios.

III Coordenadoria de Aquisições e Contratos:


a) Gerência de Aquisições;
b) Gerência de Contratos e Serviços.

Art. 110 Compete ao Superintendente:

I – planejar, executar, coordenar, supervisionar,


fiscalizar e apoiar a execução dos processos de planejamento, de execução
orçamentária, processos financeiros, projetos, convênios e termos de
cooperação, bem como dos contratos sob sua responsabilidade e processos
de aquisições da PMMT;

II – coordenar, fiscalizar, orientar e zelar pela


aplicação das normas sobre o uso e funcionamento do sistema estadual de
planejamento, contabilidade e finanças, cumprindo e fazendo cumprir as
normas e diretrizes vigentes;

III – acompanhar a auditoria de controle interno e


externo;

IV – supervisionar, coordenar, fiscalizar os processos


de aplicações de recursos na PMMT;

V – promover o desdobramento dos objetivos


estratégicos em ações orçamentárias articuladas;

VI – fortalecer a execução dos programas dando


ênfase na sua formulação, execução e avaliação, para que possam ser
constituídas em unidades de gestão, nas quais por meio de recursos
(humanos, financeiros, tecnológicos) possam ser capazes de alcançar os
objetivos estratégicos;

VII – garantir a efetiva integração do planejamento e do


orçamento, através dos instrumentos de planejamento: Plano Plurianual
(PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Plano de Trabalho Anual (PTA)
e Lei Orçamentária Anual (LOA);

VIII – promover o atendimento das necessidades


administrativas e operacionais da Instituição, através de eficiente e eficaz
utilização dos recursos disponíveis;

IX – fiscalizar, orientar e controlar a conformidade dos


processos de execução de despesas da Polícia Militar do Estado de Mato
Grosso;

X – promover, organizar, coordenar, supervisionar e


controlar a elaboração do Plano de Trabalho Anual da PMMT e o Plano
Plurianual, em consonância com as políticas de governo do Estado e com a
Legislação Estadual vigente;

XI – elaborar relatórios e informações gerências na


esfera de sua competência;

XII – promover treinamentos, palestras e capacitações


de seus servidores;

XIII – supervisionar a elaboração do Relatório de Ações


Governamentais e os Monitoramentos das ações de governo de
responsabilidade da PMMT;
XIV – desenvolver outras atividades designadas pelo
Comandante-Geral e Comandante-Geral Adjunto da PMMT.

Art. 111 São atribuições do Coordenador de Planejamento,


Orçamento e Finanças:

I – coordenar, controlar e fiscalizar os processos de


controle e execução do orçamento da PMMT;

II – coordenar, controlar e fiscalizar os processos de


créditos adicionais da PMMT;

III – coordenar e acompanhar os processos de


elaboração do Plano de Trabalho Anual e Plano Plurianual da PMMT;

IV – coordenar, fiscalizar, controlar e executar as


atividades referentes à elaboração de projetos, convênios e termos de
cooperação no âmbito da PMMT;

V – coordenar e fiscalizar a Instrução dos processos


de pagamentos de despesas da PMMT;

VI – manter controle dos saldos orçamentários


disponibilizados, distribuição dos tetos orçamentários para as ações de
responsabilidade da PMMT;

VII – fiscalizar os trabalhos das gerências


subordinadas;

VIII – realizar a conformidade processual aos atos de


sua coordenadoria;

IX – executar outras tarefas que lhe forem delegadas


pelo Superintendente, ou escalão superior;

X – responder pelo Superintendente em seus


afastamentos, quando designado;

XI – acompanhar e coordenar a formulação, execução,


monitoramento e avaliação e revisão dos instrumentos de planejamento;

XII – coordenar a elaboração do Relatório de Ações


Governamentais ao final de cada exercício financeiro;

XIII – coordenar o acompanhamento das metas físicas


e evolução dos indicadores dos programas e ações de responsabilidade da
PMMT;

XIV – coordenar a execução dos processos de


pagamentos e indenizações aos credores da Instituição;

XV – controlar, fiscalizar, orientar e instruir seus


estagiários;

XVI – coordenar a execução e fiscalização dos


contratos da PMMT.

Art. 112 São atribuições do Coordenador de Aquisições e


Contratos:
I – coordenar o planejamento, execução e avaliação
das ações das gerencias subordinadas;

II – execução o Plano de Aquisições da PMMT;

III – validar os Termos de Referência elaborados pela


Gerência de Aquisições e dotações orçamentárias informadas pela Gerência
de Planejamento nos processos de aquisições de bens e serviços;

IV – fiscalizar e notificar empresas contratadas que


estejam em descumprimento com as obrigações contratuais;

V – assessorar a Superintendência nos


procedimentos a serem adotados para atendimentos das demandas oriundas
das Unidades Operacionais e Administrativas;

VI – atuar em estreita ligação com o setor de logística


da PMMT, na consolidação das demandas institucionais para aquisições de
bens e serviços;

VII – controlar, fiscalizar, orientar e instruir seus


estagiários;

VIII – executar outras tarefas que lhe forem delegadas


pelo Superintendente ou pelo Comando Geral da PMMT.

Subseção V
Da Seção de Apoio Logístico e Patrimônio

Art. 113 A Seção de Apoio Logístico e Patrimônio da PMMT, em


nível de superintendência, é o órgão que tem como missão planejar, executar,
coordenar, supervisionar, fiscalizar e apoiar o Comandante-Geral, em
assuntos de planejamento de logística, aquisição, distribuição e controle dos
materiais de consumo, permanentes, bélicos e de moto-mecanização, bem
como pela construção, ampliação, reformas e manutenções, registro e controle
dos imóveis da instituição. São atribuições do Superintendente:

I – planejar, executar, coordenar, supervisionar,


fiscalizar e apoiar a execução dos processos de planejamento na área de
logística, aquisições, patrimônio e suprimentos, de gestão de bens e materiais
de consumo, de gestão de bens permanentes, de gestão do material bélico,
os processos de gestão de transporte, bem como os projetos de obras e
serviços de engenharia da PMMT;

II – definir os membros da comissão de recebimento


de bens, inventário e descarte de materiais inservíveis;

III – orientar e subsidiar a elaboração do Plano de


Trabalho Anual (PTA);

IV – definir e monitorar indicadores da seção;

V – planejar, coordenar, fiscalizar, orientar e zelar pela


aplicação das normas sobre o uso e funcionamento dos sistemas de logística,
patrimônio, transportes e material bélico;

VI – emitir parecer em inquéritos técnicos sobre


acidentes com armamentos e veículos da PMMT;

VII - estabelecer normas gerais de padronização de


suprimento de manutenção;

VIII - expedir credenciais para dirigir viaturas da frota


própria;

IX - emitir parecer em questões técnicas de apoio


logístico e patrimônio;

XI – solicitar, fiscalizar e orientar processos de


inquéritos técnicos de acidentes com armamentos e veículos da Polícia Militar;

XII – promover treinamentos, palestras e capacitações


de seus servidores;

XIII - desenvolver outras atividades designadas pelo


Comandante-Geral e Comandante-Geral Adjunto da PMMT.

Art. 114 A Coordenadoria de Patrimônio, Almoxarifado e


Suprimento Engenharia tem como missão assessorar o Superintendente de
Apoio Logístico e Patrimônio na execução, coordenação, supervisão,
fiscalização e apoio em assuntos correlatos as atividade de patrimônio,
almoxarifado, suprimento e engenharia da PMMT. São atribuições do
Coordenador:

I – coordenar, controlar e fiscalizar os processos


relativos ao patrimônio, ao almoxarifado, aos projetos e serviços de
engenharia e processos na área de suprimento da PMMT;

II – fiscalizar os trabalhos das gerências


subordinadas;
III – realizar a conformidade processual aos atos de
sua Coordenadoria;

IV – executar outras tarefas que lhe forem delegadas


pelo Superintendente, ou escalão superior;

V – controlar, fiscalizar, orientar e instruir seus


servidores e estagiários;

VI – manter controle do andamento dos processos e


fiscalizar o cumprimento dos prazos.

Art. 115 A Coordenadoria de Patrimônio, Almoxarifado e


Suprimento subdivide-se nas seguintes gerências:

I – Gerência de Patrimônio e almoxarifado;


II - Gerência de Suprimento e Aquisições.

Art. 116 A Coordenadoria de Engenharia, Arquitetura e


segurança das instalações tem como missão assessorar o Superintendente de
Apoio Logístico e Patrimônio na execução, coordenação, supervisão,
fiscalização e apoio em assuntos correlatos as atividade de engenharia,
arquitetura e segurança das instalações na PMMT. São atribuições do
Coordenador:

I – coordenar, controlar e fiscalizar os processos


relativos aos projetos e serviços de engenharia, arquitetura e segurança das
instalações na PMMT;

II – fiscalizar os trabalhos das gerências


subordinadas;

III – realizar a conformidade processual aos atos de


sua Coordenadoria;

IV – executar outras tarefas que lhe forem delegadas


pelo Superintendente, ou escalão superior;

V – controlar, fiscalizar, orientar e instruir seus


servidores e estagiários;

VI – manter controle do andamento dos processos e


fiscalizar o cumprimento dos prazos;

VII – manter controle do andamento e padronização


(identidade corporativa) das reformas e construções de instalações onde
ficarão sediadas unidades da PMMT.

Art. 117 A Coordenadoria de Engenharia, Arquitetura e segurança


das instalações subdivide-se nas seguintes gerências:

I – Gerência de Engenharia e segurança das instalações;

II - Gerência de Arquitetura;

III – Gerência de Inventário de bens imóveis.

Art. 118 A Coordenadoria de Transportes e Material Bélico tem


como missão assessorar o Superintendente de Apoio Logístico e Patrimônio na
execução, coordenação, supervisão, fiscalização e apoio em assuntos
correlatos as atividades de transportes e materiais bélicos da PMMT. São
atribuições do Coordenador:

I – coordenar, controlar e fiscalizar os processos


relativos ao transporte e material bélico da PMMT;

II – propor normas para padronização da utilização e


manutenção de todo materiais bélicos, meios de transporte e agregados;

III – fiscalizar os trabalhos das gerências


subordinadas;

IV – realizar a conformidade processual aos atos de


sua Coordenadoria;

V – executar outras tarefas que lhe forem delegadas


pelo Superintendente, ou escalão superior;

VI – Controlar, fiscalizar, orientar e instruir seus


servidores e estagiários;

VII – Manter controle do andamento dos processos e


fiscalizar o cumprimento dos prazos;

VIII – Acompanhar, e propor alterações no sistema de


transportes e material bélico da PMMT.

Art. 119 A Coordenadoria de Transportes e Material Bélico


subdivide-se nas seguintes gerências:

I – Gerência de Transportes e Veículos;

II - Gerência de Material Bélico.

Subseção VI
Da Ajudância-Geral

Art. 120 A Ajudância-Geral, órgão de assessoramento superior,


têm como missão a atribuição de realizar os serviços administrativos e de
segurança orgânica do Quartel do Comando Geral e atender suas
necessidades em pessoal e material. Competindo-lhe:

I – planejar, fiscalizar e executar os trabalhos de


secretaria, incluindo o recebimento de correspondência, correio, protocolo
geral, arquivo geral, dentre outros;

II – controlar e manter atualizado o efetivo de praças


do Quartel do Comando Geral;

III - prover a alimentação do efetivo do Quartel do


Comando Geral;

IV – coordenar o apoio religioso à Instituição;

V – coordenar e fiscalizar a entrada e saída de


policiais militares, servidores civis, e civis no Quartel do Comando Geral;

VI – planejar e executar a segurança orgânica das


instalações Quartel do Comando Geral;

VII – planejar, coordenar, implementar e fiscalizar a


execução de prestação de serviços gerais, obras e necessidades das
instalações do Quartel do Comando Geral.

Art. 121 Compete ao Ajudante-Geral:

I - supervisionar os trabalhos de secretaria da


Ajudância-Geral, incluindo:

a) o recebimento, o preparo e expedição das


correspondências do Comando Geral;

b) o encaminhamento aos órgãos do Comando Geral,


dos documentos que exijam pareceres e informações, ou dos quais se lhes
deva ter conhecimento;

c) o recebimento e expedição da correspondência aos


órgãos do Comando Geral;

d) o controle e fiscalização do sistema de protocolo.

II - exercer a administração interna do Quartel do


Comando Geral;

III - assegurar a disciplina no Quartel do Comando


Geral e regularidade dos serviços internos e gerais;

IV - organizar a segurança do Quartel do Comando


Geral;
V - coordenar as providências administrativas relativas
a atos solenes do Quartel do Comando Geral, em apoio a Coordenadoria de
Comunicação Social e Marketing Institucional;

VI - submeter à aprovação do Comandante-Geral as


Normas Gerais de Ação de Ajudância-Geral;

VII - delegar atribuições de sua competência;

VIII - assegurar a disciplina no Quartel do Comando


Geral e regularidade dos serviços internos e gerais;

IX – coordenar a segurança do Quartel do Comando


Geral;

X - exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante-Geral, pelo Comandante-Geral Adjunto e pelo Assessor
Especial de Administração e Apoio da PMMT.

Subseção VII
Da Assessoria Jurídica

Art. 122 A Assessoria Jurídica tem por finalidade prestar


assistência jurídica ao Comandante-Geral, em consonância com as
orientações da Procuradoria Geral do Estado, sendo de sua atribuição:

I – emitir pareceres em processos que lhe forem


encaminhados pelo Comandante-Geral;

II – fazer, por determinação do Comandante-Geral, a


exegese de quaisquer textos legais concernentes à Polícia Militar do Estado
de Mato Grosso;

III – analisar as minutas de leis, decretos, portarias,


avisos, resoluções e atos internos, por determinação do Comandante-Geral;

IV – manter o intercâmbio cultural, administrativo e


técnico com órgãos e repartições congêneres do Estado;

V – acompanhar processos de interesse primordial


para Corporação, a critério do Comandante-Geral;

VI – dar assistência jurídica às Unidades e outros


órgãos da Corporação sempre através da anuência expressa do
Comandante-Geral, em cada caso particular;

VII – manter contato, em nome do Comandante-Geral,


com a Procuradoria Geral do Estado, em assuntos de interesse da Polícia
Militar.
Art. 123 A Assessoria Jurídica apresenta a seguinte estrutura:

I – Assessor Jurídico;
II – Setor de Análise de Processos Judiciais;
III – Setor de Análise de Processos Administrativos;
IV – Setor de Administração Interna.

Art. 124 Compete ao Assessor Jurídico:

I – administrar as atividades relativas à Assessoria


Jurídica;

II – o estudo pessoal de processos que envolvam


interesse jurídico e normativo para a Administração, oferecendo quando
solicitado, anteprojetos ou minutas de atos oficiais que formalizem soluções
ao Comando;

III – determinar as providências de caráter subsidiário


às informações solicitadas pelos órgãos do poder Judiciário e Procuradoria
Geral do Estado;

IV – preparar e selecionar o material necessário à


defesa dos interesses da Corporação nas demandas judiciais em que esta for
envolvida;

V – o estudo pessoal da legislação específica e


especial da Polícia Militar, oferecendo, por sua iniciativa própria, sugestões e
indicações ao Comandante-Geral, ou a outros interessados, com anuência da
referida autoridade;

VI – participar com aquiescência do Comandante-Geral,


de Comissões e Grupos de Trabalho encarregados de estudos e projetos que
envolvam aspectos jurídicos;

VII – preparar expediente à Justiça Militar, solicitando


pareceres em matéria de direito criminal;

VIII – assinar o expediente da Assessoria Jurídica,


externo, exceto o que for de competência privativa do Comandante-Geral, ou
por ele avocado;

IX – fiscalizar a organização de fichário de


jurisprudência relativa a direito administrativo, processual penal, penal,
processual civil, civil e constitucional;

X – fiscalizar a organização de fichário de legislação da


caserna a partir do compêndio de atos normativos da PMMT feito pela DGP;

XI – fiscalizar a organização de fichário de legislação e


atos oficiais federais e estaduais que apresentem interesse à Corporação a seu
critério;

XII – supervisionar e controlar os setores de Análise de


Processos Judiciais e Administrativos;

XIII - exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante- Geral.

Art. 125 Os setores de análise processual darão suporte técnico-


jurídico nas tomadas de decisão do Comandante-Geral, sendo definidas da
seguinte forma:

§ 1º O setor de Análise de Processos Judiciais tem como


missão elaborar informações nos processos que pelo Assessor Jurídico lhe
forem submetidos à apreciação, oriundos do Poder Judiciário, a serem
remetidos a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso e demais órgãos,
quando for o caso.

§2º O Setor de de Análise de Processos Administrativos


tem como missão a elaboração de parecer nos processos e expedientes que
pelo Assessor Jurídico lhe forem submetidos à apreciação e, quando for o
caso, sugerir o despacho cabível, quando a demanda tratar-se de expedientes
internos, relativos ao efetivo ou interesse policial militar.

Art. 126 O setor de Administração interna possui as atribuições


de: protocolo, distribuição e tramitação de processos, gestão de pessoal,
arquivo e outras determinadas pelo Assessor Jurídico.

Subseção VIII
Da Coordenadoria de Tecnologia da Informação

Art. 127 A Coordenadoria de Tecnologia da Informação,


pertencente ao Nível de Assessoramento Superior, é o órgão incumbido da
gestão da infra estrutura tecnológica dos diversos setores da instituição, com
observância da política e diretrizes definidas pelo Comandante-Geral da
PMMT, competindo:

I – pesquisar novas soluções tecnológicas, suas


perspectivas de uso e impactos sobre o ambiente e sistemas computacionais
da Polícia Militar;

II – editar atos de caráter normativo no âmbito da


Coordenadoria de Tecnologia da Informação;

III – promover a elaboração e implementação de


estratégias e diretrizes de tecnologia da informação, de forma alinhada aos
processos estratégicos definidos na Política de Tecnologia da Informação do
Estado de Mato Grosso;
IV – conduzir o processo de planejamento de projetos,
convênios e contratação de serviços de tecnologia da informação e da
comunicação visando alinhamento técnico à Política de Tecnologia da
Informação da PMMT;

V – acompanhar a execução técnica e dos contratos e


convênios de prestação de serviços de tecnologia da informação;

VI – promover a identificação das necessidades de


soluções de tecnologia da informação e comunicação, além de racionalizar a
utilização desses recursos;

VII – designar técnicos para verificação da


conformidade técnica de equipamentos de tecnologia da informação e
comunicação, adquiridos pela PMMT, expedindo o competente termo;

VIII – exercer outras atividades correlatas;

IX – participar da elaboração do Plano Plurianual da


Secretaria de Justiça e Segurança Pública, no que se referem aos programas,
projetos e convênios de responsabilidade da Polícia Militar, de acordo com os
objetivos estratégicos de governo e a política de segurança pública do
Estado;

X - construir, aprimorar, evoluir e realizar a


manutenção de sistemas tecnológicos novos e legados;

XI - ter a gestão sobre os ativos de TI da PMMT


(meios de armazenamento, transmissão e processamento, sistemas de
informação bem como o local e pessoas que tenham acesso), bancos de
dados e configurações dos ativos de TI;

XII - compete a política de tecnologia de comunicação


no âmbito da PMMT (operadoras de internet e telefonia).

Art. 128 A Coordenadoria de Tecnologia da Informação


subdivide-se nas seguintes gerências:

I – Gerencia Administrativa;

II - Gerência Técnica de Projetos;

III - Gerência Técnica de Rede Lógica;

IV - Gerência Técnica de Segurança da Informação;

V – Gerencia Técnica de Banco de Dados;


VI – Gerência Técnica de Atendimento ao Usuário,
Suporte e Capacitação;

VII - Gerência de Desenvolvimento de Sistemas para


Internet;

VIII - Gerência Técnica de Telecomunicações.

Subseção IX
Da Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional

Art. 129 A Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing


Institucional da PMMT, órgão de assessoramento superior, têm como missão
planejar, executar, coordenar, supervisionar, fiscalizar e apoiar o
Comandante-Geral, em assuntos relativos a política de comunicação social da
instituição, junto ao público interno, externo e outras ações de interesse da
Instituição tendo ligação funcional direta ao Comandante-Geral Adjunto da
PMMT. São atribuições do Coordenador:

I – planejar, executar, coordenar, supervisionar,


fiscalizar e apoiar a execução dos processos de comunicação social e
marketing da PMMT;

II – propor normas relativas a política de comunicação


social da PMMT;

III - propor normas relativas a comunicação e


marketing institucional em âmbito interno e externo, fins de nortear a ação das
Unidade Policiais Militares;

IV – planejar e realizar programas especiais, bem


como, a administração de informação e de eventos vinculados a PMMT;

V - planejar, de modo global, as atividades de


assuntos civis, e avaliar os resultados;

VI - orientar tecnicamente e dar apoio material aos


demais órgãos e Unidade Policiais Militares;

VII - promover a representação do Comandante-Geral;

VIII - manter relacionamento com os órgãos de


Imprensa, visando a manutenção de uma imagem positiva da Instituição
perante o público externo;

IX - coletar dados e elaborar o Histórico da Polícia


Militar, mantendo-o atualizado;

X - elaborar o Plano anual de Comunicação Social e


Marketing Institucional;
XI - elaborar o cerimonial civil e de atividade sociais da
Polícia Militar;

XII - responsabilizar-se pelo trabalho da Assessoria de


Imprensa;

XIII – manter atualizado publicações relativas a


Instituição e apresentar relatórios de assuntos civis;

XIV – propor ações de fortalecimento das convicções e


coesão do público interno sobre a Instituição;

XV - incentivar à credibilidade, confiabilidade e prestígio


da Instituição junto aos seus públicos;

XVI - exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante- Geral ou pelo Comandante-Geral Adjunto.

Art. 130 A Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing


Institucional, subdivide-se nas seguintes gerências:

I – Gerência de Relações Públicas;


II - Gerência de Cerimonial;
III - Gerência de Marketing Institucional;
IV - Gerência de Assessoria de Imprensa.

Subseção X
Da Coordenadoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos

Art. 131 A Coordenadoria de Polícia Comunitária e Direitos


Humanos é o órgão responsável pela execução das políticas de polícia
comunitária, bem como a promoção dos Direitos Humanos na Corporação,
vinculada ao Comandante-Geral Adjunto da PMMT.

Art. 132 A Coordenadoria de Polícia Comunitária e Direitos


Humanos apresenta a seguinte estrutura:

I – Coordenador;
II – Gerência Sistêmica;
III – Gerência de Integração Comunitária;
IV – Gerência de Direitos Humanos;
V – Gerência de Projetos e Programas Comunitários;
VI – Gerência de Planejamento, Capacitação e
Produtividade.

Art. 133 Compete ao Coordenador de Polícia Comunitária e


Direitos Humanos:

I – representar o Comando da Polícia Militar de Mato


Grosso em eventos e solenidades relacionados à Polícia Comunitária e aos
Direitos Humanos;

II – assessorar o Subchefe do Estado-Maior Geral da


PMMT nos assuntos inerentes a Polícia Comunitária e aos Direitos Humanos;

III – supervisionar a execução dos Projetos e


Programas Comunitários e de prevenção primária da criminalidade;

IV – programar ações que visem à participação da


comunidade junto a Polícia Militar;

V – planejar, implantar e coordenar projetos,


programas e atividades comunitárias;

VI – propor convênios, contratos, ajustes e demais


instrumentos necessários à implantação e manutenção de Projetos ou
Programas comunitários;

VII – coordenar o planejamento estratégico para a


disseminação da filosofia de Polícia Comunitária;

VIII – promover um amplo programa de integração com


os conselhos comunitários de Segurança Pública e demais lideranças
comunitárias;

IX – estimular a participação de autoridades e


representantes do poder público constituído na resolução de problemas de
segurança pública;

X – propor convênios e intercâmbios nacionais e


internacionais com vistas à melhoria das atividades de Polícia Comunitária e
de Direitos Humanos;

XI – apresentar relatórios técnicos objetivando o


aprimoramento da atuação do policiamento comunitário e a aplicabilidade dos
Direitos Humanos pela PMMT;

XII – propor a Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa


da PMMT programas de ensino e treinamento, objetivando a formação e o
aprimoramento do policial com foco na filosofia de Polícia Comunitária e dos
Direitos Humanos;

XIII – acompanhar e coordenar os cursos de


Capacitação Continuada em Policiamento Comunitário e em Direitos Humanos
destinados a policiais militares da PMMT;

XIV – coordenar os eventos relacionados com a filosofia


de Polícia Comunitária a serem realizados na Polícia Militar do Estado de Mato
Grosso;
XV – avaliar as atividades de Polícia Comunitária e de
Direitos Humanos desenvolvimento em todo o Estado;

XVI – estimular a iniciativa dos policiais em realizar


trabalhos de Policiamento Comunitário, sugerindo premiações e o
reconhecimento institucional desses profissionais, conforme Manual de
Policiamento Comunitário da PMMT;

XVII – cumprir as tarefas previstas no plano nacional e


estadual de segurança pública;

XVIII – representar a Polícia Militar perante Autoridades e


aos órgãos relacionados a Polícia Comunitária e Direitos Humanos;

XIX – delegar e fazer cumprir as atribuições das


Gerências da Coordenadoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos;

XX – fiscalizar e acompanhar os trabalhos de Polícia


Comunitária e de Direitos Humanos realizados pelos Comandos Regionais;

XXI – convocar e presidir reuniões da Coordenadoria de


Polícia Comunitária e Direitos Humanos com policiais e comunidade;

XXII – auxiliar o Subchefe do Estado-Maior Geral da


PMMT a estabelecer políticas de atuação profissional com respeito aos
Direitos Humanos;

XXIII – estimular e promover a realização de estudos,


pesquisas e eventos que incentivem o debate sobre os Direitos Humanos e a
cidadania;

XXIV – estimular e promover programas educativos para a


conscientização sobre os Direitos Humanos e a cidadania;

XXV – receber e encaminhar denúncias de violações


dos Direitos Humanos ocorrido na PMMT;

XXVI – propor ao Subchefe do Estado-Maior Geral da


PMMT a realização de intercâmbio e cooperação com as entidades e órgãos
públicos ou privados, nacionais ou internacionais, de defesa dos Direitos
Humanos e do Cidadão, bem como de Polícia Comunitária;

XXVII – participar das Ações Estaduais, Nacionais e


Internacionais de cidadania, Direitos Humanos e Polícia Comunitária, quando
necessário; XXVIII – Planejar e gerenciar o recurso orçamentário destinado à
Coordenadoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos;

XXIX – indicar e solicitar a designação de integrantes da


PMMT para compor a comissão de avaliação da aplicabilidade do policiamento
comunitário nas Subunidades da PMMT, conforme manual de policiamento
comunitário;

XXX – adotar todas as providências necessárias para o


fortalecimento do policiamento comunitário e ao respeito aos Direitos
Humanos, bem como outras atividades que lhe forem atribuídas;

XXXI - coordenar e supervisionar a Patrulha Maria da


Penha.

Subseção XII
Da Coordenadoria do Programa Educacional de Resistência às Drogas

Art. 134 A Coordenadoria do Programa Educacional de


Resistência às Drogas (PROERD) é o órgão responsável pela execução das
políticas de prevenção primária ao uso das drogas nas escolas mato-
grossenses.

Parágrafo único A Coordenadoria do Programa


Educacional de Resistência às Drogas está subordinada diretamente ao
Comandante-Geral Adjunto.

Art. 135 A Coordenadoria do Programa Educacional de


Resistência às Drogas apresenta a seguinte estrutura:

I – Coordenador;
II – Gerência Administrativa;
III – Gerência de Ensino;
IV – Gerência de Planejamento e Orçamento;
V – Gerência de Marketing;
VII – Gerências Regionais.

Art. 136 Compete ao Coordenador do PROERD:

I – coordenar e fiscalizar a aplicação do PROERD em


todo o Estado de Mato Grosso;

II – representar o Comando da Polícia Militar em


eventos relacionados a prevenção ao uso indevido de drogas;

III – apresentar planejamento estratégico do PROERD


ao Chefe do Estado-Maior Geral;

IV – planejar, orientar e acompanhar o trabalho das


Gerências Administrativas, Ensino, Planejamento e Orçamento, Marketing e
Regionais;

V – propor ao Chefe do Estado-Maior Geral cursos


voltados ao PROERD;

VI – planejar palestras, seminários e simpósios no


âmbito da Polícia Militar.

Subseção XIII
Da Coordenadoria de Educação Física Militar

Art. 137 A Coordenadoria de Educação Física Militar, órgão de


assessoramento superior, têm como missão planejar, executar, coordenar,
supervisionar, fiscalizar e apoiar o Comandante-Geral, em assuntos relativos às
políticas voltadas para a saúde física dos policiais militares. São atribuições do
Coordenador:

I – planejar, coordenar, supervisionar, fiscalizar e


apoiar a execução dos processos à saúde física dos integrantes da PMMT;

II – planejar, coordenar, promover e apoiar ações


relacionadas com o desenvolvimento das atividades físicas e de desportos no
âmbito da PMMT;
III – elaborar e propor normas regulamentadoras para
o desenvolvimento da educação física na PMMT;

IV - acompanhar a construção dos planos de


disciplinas de Educação Física Militar nos cursos de formação,
aperfeiçoamento, habilitação e especialização no âmbito da PMMT;

V – planejar e supervisionar o calendário anual para a


execução do Avaliação de Desempenho Físico (ADF);

VI – coordenar e implantar o cadastro da situação


física de todos os policiais militares por meio dos respectivos comandos;

VII - manter atualizado o cadastramento dos atletas da


Instituição, para participarem de competições desportivas;

VIII – manter atualizado o cadastramento dos policiais


militares com cursos na área de Educação Física;

IX – representar a Instituição junto às entidades


militares ou civis, quando os assuntos a serem abordados forem de natureza
desportiva, e de promoção de saúde física;

X – aplicar testes físicos quando solicitado aos oficiais


e praças para frequentarem cursos ou estágios dentro e fora da Instituição;

XI – planejar e incentivar regularmente a prática de


atividades físicas na PMMT;

XII – desenvolver projetos de incentivo à prática de


educação física para os policiais militares;
XIII – manter relacionamento direto com as Seções de
Educação Física das Unidades Policiais Militares visando a orientação e
padronização das atividades de educação física na PMMT;

XIV - exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante- Geral ou pelo Comandante-Geral Adjunto.

Art. 138 A Coordenadoria de Educação Física Militar subdivide-se


nas seguintes gerências:

I – Gerência de Treinamento Físico;

II - Gerência de Avaliação e Pesquisa;

III - Gerência de Instrução Esportiva e Desporto.

Seção IV
Dos Órgãos de Apoio de Ensino

Subseção I
Da Academia de Polícia Militar Costa Verde

Art. 139 A Academia de Polícia Militar Costa Verde (APMCV) é a


Instituição de Ensino Superior da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso,
tendo por finalidade: formar, adaptar, aperfeiçoar, habilitar, especializar,
atualizar e nivelar através de Cursos de Graduação e Pós – Graduação os
Oficiais da Polícia Militar.

Art. 140 Compete à Academia de Polícia Militar Costa Verde:

I – executar as atividades de formação, adaptação,


habilitação, especialização, atualização e nivelamento dos Oficiais da PMMT;

II – executar o ensino de Graduação e


Pós-Graduação dentro do Sistema de Ensino da Polícia Militar do Estado de
Mato Grosso e outros quando determinados pelo Comando Geral da PMMT e
autorizado pelas instâncias competentes;

III – promover a pesquisa científica e programas de


extensão acadêmica visando realizar uma integração do conhecimento
científico;

IV – Selecionar professores, instrutores e monitores


para fins de composição do quadro Docente;

V – manter registro interno das atividades escolares


desenvolvidas pelo curso e por seus alunos;

VI – elaborar relatório anual das atividades


desenvolvidas no ano letivo.
Art. 141 A Academia de Polícia Militar Costa Verde é constituída
de:

I – Comando;

II – Subcomando;

III – Divisão de Administração Sistêmica;

IV – Divisão de Ensino, Instrução e Pesquisa;

V – Divisão de Justiça e Disciplina;

VI – Divisão de Saúde;

VII – Órgãos Colegiados.

Art. 142 O Comandante da Academia de Polícia Militar Costa


Verde é o responsável perante o Diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa da
PMMT pela administração, ensino, instrução e emprego da APMCV,
competindo lhe, além das atribuições descritas nas Leis, Normas e
Regulamentos da PMMT,o seguinte:

I – responsabilizar se pela segurança, administração


e manutenção das instalações físicas, ensino e disciplina da APMCV;

II – antecipar expediente ou determinar alterações de


rotina da Academia, sempre que julgar necessário;

III – designar Oficiais para as diversas funções da


Academia;

IV – submeter à Diretoria de Ensino, Instrução e


Pesquisa quaisquer documentos elaborados pela Academia, pertinentes ao
ensino;

V – manter a ligação com os Comandantes das


Polícias Militares que possuem alunos realizando cursos na Academia;

VI – remeter, anualmente, ao Comando Geral e à


Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa, relatórios sobre as atividades da
Academia;

VII – expedir trimestralmente aos Comandantes da


Corporação que mantém Alunos nos diversos cursos APMCV, relatório
periódico versando sobre o desempenho escolar dos mesmos;

VIII – propor os recompletamentos necessários do


efetivo fixado para a APMCV;
IX – informar ao Comando Geral da PMMT a relação
dos Cadetes que tiverem concluído o 3º ano e estão aptos a serem
declarados Aspirantes-a-Oficial;

X – conferir, certificar e registrar em conformidade com


a legislação vigente os Diplomas de Conclusão do Curso de graduação e
pós-graduação da APMCV;

XI – coordenar a ação dos diferentes órgãos da


APMCV;

XII – planejar, administrar e avaliar o ensino e a


aprendizagem, fornecendo informações aos escalões superiores sobre a
execução do processo com o objetivo de aperfeiçoá-lo constantemente;

XIII – representar a APMCV junto às pessoas ou


Instituições públicas ou privadas, e designar um representante quando
necessário;

XIV – convocar as reuniões do Conselho Universitário


(CONSUN), Coordenações de Curso e professores;

XV – atender as convocações ordinárias e


extraordinárias do CONSEPE;

XVI – elaborar o Plano Semestral de atividades dos


Cursos oferecidos pela APMCV, juntamente com as coordenações e
submetê-lo à aprovação do CONSEPE e encaminhar à Diretoria de Ensino,
Instrução e Pesquisa da PMMT;

XVII – apreciar o relatório semestral das coordenações


de curso;

XVIII – elaborar o plano e o relatório semestral de


atividades e encaminhá-los à Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa da
PMMT;

XIX – conferir grau, assinar diplomas, títulos e


certificados escolares, juntamente com o Chefe da Secretaria de Registro
Acadêmico;

XX – expedir e assinar atestados, históricos e


certificados escolares dos Cursos de Graduação, Pós- Graduação, juntamente
com o Chefe de Secretaria de Registro Acadêmico;

XXI – zelar pela manutenção da ordem e disciplina no


âmbito de sua competência, bem como da fiel execução da legislação vigente
e do Regimento da APMCV;
XXII – coordenar, executar, acompanhar o Programa de
Avaliação dos cursos de Graduação, Pós-Graduação;

XXIII – coordenar os serviços técnicos e pedagógicos da


APMCV;

XXIV – dirigir e administrar a APMCV adotando as


providências necessárias ao seu bom funcionamento;

XXV – propor aquisição de equipamentos, materiais


didáticos e paradidáticos;

XXVI – elaborar, junto com os coordenadores de curso, o


Currículo Pleno dos Cursos, bem como suas alterações;

XXVII – aplicar as normas previstas para:


a) matrícula;

b) trancamento;

c) exclusão;

d) regime domiciliar;

e) avaliação ao desempenho escolar;

f) estágio supervisionado.

XXVIII – planejar, organizar e coordenar o espaço dos


Acadêmicos e zelar pela racionalização da utilização dos recursos materiais e
humanos;

XXIX – elaborar, juntamente com os coordenadores de


curso, o Calendário Acadêmico;

XXX – revisar, juntamente com os coordenadores dos


cursos, o ementário das disciplinas que compõem o Currículo Pleno dos
Cursos de Graduação e Pós- Graduação oferecidos;

XXXI – incentivar e propiciar a realização do


aperfeiçoamento do corpo docente, seguindo normas do órgão gestor da
linha de ensino, sem prejuízo das funções escolares.

Art. 143 Ao Subcomandante da Academia de Polícia Militar Costa


Verde compete, além das atribuições descritas nas Leis, Normas e
Regulamentos da PMMT, o seguinte:

I – subordinar-se ao Comandante da APMCV,


substituindo-o nos casos de impedimento;
II – ser o Chefe do Estado Maior e do Estado Maior
Especial da APMCV;

III – Chefiar a DAPLAN;

IV – coordenar a ação dos diferentes órgãos da


Academia;

V – assistir ao Comandante da APMCV no exercício


de suas atribuições;

VI – promover recompensas às praças e pessoal civil


nos limites de competência que lhe for atribuída pelo Comandante da
APMCV;

VII – planejar e dirigir a instrução de atualização a ser


ministrada aos Oficiais da Academia;

VIII – realizar reuniões com os Oficias da Academia, a


fim de apreciar as atividades de cada um no seu setor, inteirá-los das
decisões e ordens do Comando, coordenar planos, ordens e estudos e,
apreciar lhes as sugestões, pareceres que interessem à Academia.

IX – fiscalizar o andamento da instrução e do ensino


nos diversos cursos, bem como dos serviços internos;

X – contatar, periodicamente, com os diversos cursos


conjuntamente ou separadamente, a fim de inteirar-se da existência de
possíveis dificuldades que devam ser sanadas, objetivando permitir uma
melhor ação do Comando;

XI – providenciar todas as medidas ligadas à


participação da APMCV em desfiles, solenidades, comemorações e
representações;

XII – organizar, juntamente com o Ajudante-Secretário


da APMCV, o Plano de Férias Anual dos Oficiais;

XIII – receber, examinar e distribuir a documentação


oriunda do serviço de Oficial de Dia;

XIV – examinar e fiscalizar o cumprimento das Escalas


de Serviço;

XV – manter atualizado os Planos de Ação do


Comando atinentes à reunião da tropa e à segurança;

XVI – fiscalizar a execução do Plano de Segurança da


Unidade;
XVII – observar a pontualidade dos Oficiais no
expediente, nas reuniões do Comando, solenidades e representações a que
devam comparecer;

XVIII – coordenar o preparo de relatórios das atividades


da Academia;

XIX – responder pelo Comandante da APMCV nas


situações de sua ausência ou impedimento;

XX – participar de Comissões quando designado pelo


Comandante da APMCV.

Art. 144 Compete ao Conselho Superior de Ensino Pesquisa e


Extensão:

I – estabelecer e fixar as diretrizes do ensino, da


pesquisa, da extensão e assuntos pertinentes à comunidade universitária, na
forma da lei;

II – aprovar normas complementares às do Regimento


Interno da APMCV sobre processos seletivos, currículos, aproveitamento de
estudos, estágio supervisionado e trabalhos científicos, avaliação institucional,
além de outras matérias de sua jurisdição;

III – opinar sobre as necessidades referentes ao


ingresso de pessoal docente e técnico administrativo;

IV – propor a criação, suspensão ou extinção de


cursos ou habilitações, nos termos da lei;

V – expedir atos normativos referentes a assuntos


acadêmicos, à coordenação dos cursos, aos programas de pesquisa e
extensão, e à organização e funcionamento dos órgãos suplementares;

VI – emitir pareceres a respeito do corpo docente e


técnico-administrativo, estabelecendo as condições de seu afastamento para
licença de estudo e cooperação técnica;

VII – aprovar o Calendário Acadêmico.

Art. 145 Compete ao Conselho Universitário assessorar o


Comandante da APMCV da APMCV na:

I – supervisão e orientação do ensino;

II – planejamento e organização das atividades


ligadas ao ensino;

III – aprimoramento do desenvolvimento do processo


ensino- aprendizagem em todos os aspectos;

IV – aprovar o plano diretor da APMCV;

V – deliberar sobre a criação e extinção de cursos de


graduação, por proposta do conselho de ensino pesquisa e extensão;

VI – aprovar os regimentos dos órgãos de integração e


complementares. Parágrafo único - No âmbito de sua competência o Conselho
Universitário (CONSUN) poderá deliberar sobre atribuições não previstas no
Estatuto e neste Regimento.

Art. 146 O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é um colegiado


interdisciplinar e independente, com “múnus público”, que deve existir nas
instituições que realizam pesquisas em especial as envolvendo seres
humanos no Brasil, criado para defender os interesses dos sujeitos da
pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento
da pesquisa dentro de padrões éticos (Normas e Diretrizes
Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Seres Humanos - Res. CNS nº
196/96, II.4).

Art. 147 O CEP é responsável pela avaliação e


acompanhamento dos aspectos éticos de todas as pesquisas em especial as
envolvendo seres humanos conforme estabelecido nas diversas diretrizes
éticas internacionais (Declaração de Helsinque, Diretrizes Internacionais para
as Pesquisas Biomédicas envolvendo Seres Humanos – CIOMS) e Brasileiras
(Res. CNS nº 196/96 e complementares), diretrizes estas que ressaltam a
necessidade de revisão ética e científica das pesquisas envolvendo seres
humanos, visando a salvaguardar a dignidade, os direitos, a segurança e o
bem-estar do sujeito da pesquisa.

Art. 148 A comissão local de saúde e segurança no trabalho


(CLSST), tem por objetivo sistematizar procedimentos, responsabilidades e
atribuições que propiciem o desenvolvimento e a execução de ações
relacionadas à prevenção de acidentes e segurança no trabalho ou em outras
atividades correlatas que envolvam o emprego dos meios orgânicos e (ou) sob
custódia das Unidades Militares, onde terão as seguintes atribuições:

I - prevenir a ocorrência de acidentes de instrução e em


outras atividades correlatas que envolvam o emprego dos meios orgânicos e
(ou) sob custódia das UPM;

II - contribuir para a incrementação da mentalidade de


prevenção de acidentes na UPM;

III - apresentar uma orientação básica sobre os


procedimentos necessários para o desenvolvimento da prevenção de acidentes
e segurança no trabalho e instrução;

IV - orientar a sistemática da prevenção de acidentes e


segurança no Trabalho;

V - consolidar, em um banco de dados, as informações


referentes aos acidentes;

VI - difundir às UPMs os ensinamentos advindos (lições


aprendidas) dos acidentes de instrução comunicados, bem como emitir
recomendações de segurança;

VIII - manter um controle dos acidentes de instrução


ocorridos com seus elementos subordinados;

IX - elaborar o Programa de Prevenção de Acidentes de


Instrução relativo ao seu escalão, supervisionando o programa dos elementos
subordinados;

X - emitir recomendações de segurança aos setores da


Policia Militar;

XI - difundir aos grandes comandos/comandos


subordinados as lições aprendidas dos acidentes de instrução comunicados,
bem como as recomendações de segurança emitidas;

XII - difundir aos grandes comandos/comandos


subordinados as informações de prevenção de acidentes de instrução oriundas
desta UPM;

XIII - realizar vistoria de segurança na instrução por


ocasião das inspeções de comando e (ou) de instrução;

XIV - designar em Boletim Interno o Oficial de Prevenção


de Acidentes;

XV - elaborar o Programa de Prevenção de Acidentes de


Instrução nas Unidades baseado no programa do escalão superior;

XVI - comunicar ao escalão superior os acidentes


ocorridos os seus fatores contribuintes e as recomendações de segurança
emitidas na tentativa de eliminar tais fatores;

XVII - difundir aos integrantes da UPM as lições


aprendidas dos acidentes de instrução comunicados pelo escalão superior,
bem como as possíveis recomendações de segurança emitidas.

Art. 149 O Núcleo Docente Estruturante (NDE), de caráter


consultivo, propositivo e executivo em matéria acadêmica, tem as seguintes
atribuições:

I - elaborar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC),


definindo sua concepção e fundamentos;
II - estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;

III - avaliar e atualizar periodicamente o Projeto


Pedagógico do Curso;

IV - conduzir os trabalhos de reestruturação curricular do


Curso, para aprovação no Colegiado de Curso, sempre que necessário;

V - supervisionar as formas de avaliação e


acompanhamento do Curso definidas pelo Colegiado;

VI - analisar e avaliar os Planos de Ensino das disciplinas


e sua articulação com o Projeto Pedagógico do Curso;

VII - promover a integração horizontal e vertical do Curso;

Art. 150 A Comissão Própria de Avaliação (CPA) tem por


atribuições:

I - conduzir os processos de avaliação interna da


instituição;

II - elaborar e desenvolver uma proposta de auto-


avaliação em consonância com a comunidade acadêmica e os conselhos
superiores da instituição;

III - estabelecer formas de efetiva participação da


comunidade acadêmica na avaliação institucional;

IV - prestar contas de suas atividades aos órgãos


colegiados superiores;

V - apresentar relatório anual de atividades;

VI - apresentar recomendações, quando julgar necessário;

VII - elaborar cronograma para a auto-avaliação;

VIII - decidir sobre metodologia, procedimentos e objetivos


do processo avaliativo, segundo especificidade e dimensão institucional;

IX - proceder aos estudos e análises dos dados


levantados na avaliação de cada serviço ou setor, onde esses estudos
equivalem a pesquisa com alunos, professores, corpo técnico administrativo,
comunidade em geral, por intermédio de pesquisa realizada com questionário,
reuniões e entrevistas;

X- prestigiar, com sua representação, encontros do


SINAES e reuniões internas, sempre que pertinentes e necessárias;
XI - constituir sub-comissões ou comissões setoriais, em
função das necessidades do programa definido de auto-avaliação.

Art. 151 A Divisão de Ensino de Graduação (DEG) é constituída


de:

I. Gabinete do Chefe da DEG:

a) Chefe da DEG;

b) Secretaria;

c) Comando da Escola de Formação de Oficiais (EsFO):

1) Curso de Formação de Oficiais:

- Comando/Coordenação do pelotão;

- Corpo de Alunos do pelotão.

2) Curso de Habilitação de Oficiais Administrativos:

- Comando/Coordenação do CHOA Corpo de Alunos do


CHOA;
3) Curso de Adaptação de Oficiais de Saúde:

- Comando/Coordenação do CAOS Corpo de Alunos do


CAOS
4) Coordenação de Cursos EAD :

d) Diretoria de Apoio a Graduação

1) Seção de Planejamento Pedagógico:

- Setor de Controle e Avaliação

2) Seção de Psicopedagogia;

e) Coordenação de Acompanhamento de Editais de


Ingresso

f) Colegiado dos Cursos.

§1º Fica autorizado o funcionamento sob responsabilidade


do Corpo Discente da EsFO o funcionamento na APMCV do Diretório
Acadêmico Tiradentes com Regulamento próprio sob Coordenação da APMCV.

Art. 152 A Divisão de Pós-Graduação e Pesquisa (DPGP) é


constituída de:
I. Gabinete do Chefe da DPGP:

a) Chefe da DPGP;

b) Secretaria;

c) Coordenação de Pós-Graduação Stricto Sensu;

1) Núcleos de Pesquisa.

d) Coordenação de Pós-Graduação Lato Sensu:

1) Corpo de Alunos do Curso Superior de Polícia;

2) Corpo de Alunos do Curso de Aperfeiçoamento de


Oficiais.

e) Colegiados dos Cursos.

Parágrafo único Os Cursos Superior de Polícia e Cursos


de Aperfeiçoamento de Oficiais serão ofertados pela DPGP, dentro do
estabelecido na Lei de Ensino da PMMT.

Art. 153 A Divisão de Extensão e Cultura (DEC) é constituída de:

I. Gabinete do Chefe da DEC:

a) Chefe da DEC;

b) Secretaria;

c) Coordenação de Extensão
1) Núcleos de Extensão

d) Coordenação de Cultura e Esportes


1) Seção de Educação Física Policial Militar
2) Seção de Cultura

Art. 154 A Divisão Administração e Planejamento (DAPLAN) é


constituída de:

I. Gabinete do Chefe da DAPLAN:

a) Chefe da DAPLAN;

b) Secretaria;
c) Seção de Pessoal - P/1

1) Cadastro e Controle de Pessoal Militar

2) Boletim Eletrônico

d) Seção de Inteligência e Contra-Inteligência - P/2

1) Setor de Segurança Orgânica

2) Setor de Segurança de Pessoal

3) Setor de Proteção à Pesquisa e ao Conhecimento

e) Seção de Logística - Adj P/4

1) Setor de Almoxarifado

2) Setor de Manutenção

3) Setor de Material Bélico

4) Setor de Aprovisionamento

5) Setor de Tesouraria

6) Setor de Tecnologia da Informação

7) Setor de Espaços Culturais ou de Uso Comum

- Biblioteca

- Laboratórios

- Auditórios

- Alojamentos

- Refeitórios e Cassinos

8) Seção de Planejamento, Orçamento e Projetos

- Setor de Planejamento Orçamentário

- Setor de Controle da Execução Orçamentária

- Setor de Projetos Institucionais


- Setor Permanente de Avaliação (SPA)

f) Formação Sanitária Acadêmica

1) Enfermaria

2) Gabinete Odontológico

3) Consultório Médico

4) Gabinete de Atendimento Psicológico

Subseção II
Do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

Art. 155 O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças


(CFAP) é uma Unidade Escola da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso,
com regime especial, destinado a formar, adaptar, aperfeiçoar, habilitar,
especializar, capacitar e atualizar as Praças da Polícia Militar.

Art. 156 O CFAP, para fins de ensino, é subordinado à Diretoria


de Ensino, Instrução e Pesquisa, que orientará e fiscalizará as atividades
desenvolvidas na unidade.

Art. 157 A estrutura do CFAP compreende:

I – Comando;
II – Subcomando;
III – Divisão de Administração Sistêmica;
IV – Divisão de Ensino, Instrução e Pesquisa;
V – Divisão de Justiça e Disciplina;
VI – Divisão de Saúde;
VII – Órgãos Colegiados.

Art. 158 Compete ao Comandante do CFAP as atribuições


previstas no Regulamento Interno de Serviços Gerais (RISG) do Exército
Brasileiro, Regulamento de Administração e outros regulamentos e normas em
vigor na corporação.

Art. 159..O Estado-Maior destina-se ao planejamento e


elaboração de todos os elementos necessários indispensáveis às decisões
do comandante, na solução dos problemas pertinentes ao desenvolvimento
do ensino.

Art. 160 O Estado-Maior do CFAP compreende:

I – Subcomandante;
II – Chefe da Divisão de Ensino;
III – Chefe da Seção Administrativa;
IV – Comandante do Corpo de alunos.
Art. 161 Ao Subcomandante, Chefe do Estado-Maior do CFAP
cabem as atribuições inerentes ao Subcomandante de organizações policiais
militares, competindo-lhe, ainda, o que prescreve o Regulamento Interno dos
Serviços Gerais (RISG) e outros regulamentos e normas em vigor na
corporação.

Art. 162 As atribuições do Chefe da Divisão de Ensino são as


seguintes:

I – assistir ao Diretor de Ensino nas atividades de


planejamento, programação, coordenação, execução, controle de
desempenho e avaliação do ensino e da aprendizagem;

II – dirigir, coordenar, e controlar os trabalhos das


seções que compõem a Divisão de Ensino, zelando pela unidade de doutrina;

III – programar reuniões pedagógicas, das quais


participem os docentes que atuam no CFAP a fim de que se façam os ajustes
necessários ao processo ensino-aprendizagem;

IV – planejar e dirigir os estágios de atualização


pedagógica destinados a fornecer aos docentes que atuarem ao CFAP, as
diretrizes, do processo ensino-aprendizagem;

V – dar parecer aos documentos emanados do


escalão superior, relacionados com o ensino e a aprendizagem;

VI – controlar o cumprimento do Plano Geral de


Ensino, dos currículos e dos planos didáticos;

VII – controlar e fiscalizar a instrução dos cursos e da


tropa coordenando a confecção dos respectivos relatórios;

VIII – coordenar a confecção dos relatórios de cursos e


do relatório anual de ensino;

IX – comunicar ao escalão superior os assuntos


pertinentes à Divisão de Ensino.

Art. 163 Compete ao Chefe da Seção Administrativa as


atribuições previstas no RISG e outros regulamentos em vigor na corporação
para o fiscal administrativo.

Art. 164 Compete ao Comandante do Corpo de Alunos do CFAP


as atribuições previstas no RISG e em outros regulamentos e normas em
vigor na corporação.

Art. 165 A Direção de Ensino do CFAP será constituída do:


I – Comandante;

II – Subcomandante;

III – Chefe da Divisão de Ensino;

IV – Comandante do Corpo de Alunos.

Art. 166 O Comandante do CFAP é o Diretor de Ensino,


competindo-lhe:

I - agir com oportunidade, habilidade e presteza para


assegurar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem na busca
dos objetivos prefixados;

II - decidir sobre a conveniência da anulação ou não


de qualquer prova cujo resultado seja julgado anormal, assim como a
substituição desta prova por outra, desde que as causas de anormalidade
sejam reveladas na pesquisa pedagógica realizada pela seção responsável;

III - determinar as necessárias pesquisas pedagógicas


todas as vezes que se verificar anormalidade na realização ou no resultado
das provas;

IV - determinar em caso de faltas graves as reuniões


do Conselho Escolar de Disciplina;

V - elaborar e manter atualizado o Regimento Interno


do CFAP, submetendo-o a aprovação do Comandante-Geral, através da
Diretoria de Ensino e Instrução (DEIP);

VI - expedir instruções para o planejamento geral do


ensino, a ser feito pela Divisão de Ensino;

VII - manter os órgãos superiores a par do


desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.

Art. 167 O Subcomandante do CFAP é o Subdiretor de Ensino do


Centro, competindo-lhe:

I - secundar o Diretor de Ensino no exercício de suas


atribuições;

II - exercer as atribuições do Diretor de Ensino que lhe


forem por este delegada;

III - manter-se a par das questões relativas ao ensino,


de modo que esteja em condições de substituir o Diretor de Ensino em seus
impedimentos;
IV - assegurar a ligação dos setores de ensino com os
da administração;

V - fiscalizar a escrituração dos graus e resultados


feita pela Divisão de Ensino, bem como a publicação dos mesmos, pela Seção
Técnica; e

VI - propor punição, nos termos deste regulamento aos


instrutores por faltas cometidas.

Art. 168 Os Núcleos de Formação Regional estarão


subordinados operacional e administrativamente aos respectivos Comandos
Regionais e pedagogicamente ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento de
Praças.

Art. 169 Esses Núcleos possuíram a seguinte estrutura:

I – Comandante;

II – Subcomandante;

III – Chefe da Seção de Ensino;

IV – Comandante do Corpo de Alunos.

Subseção III
Do Colégio Tiradentes

Art. 170 O Colégio Tiradentes, ou ainda, Escola Estadual da


Policia Militar Tiradentes, subordina-se a Diretoria de Ensino, Instrução e
Pesquisa da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, compondo a sua
estrutura da seguinte forma:

I – Comando;
II – Subcomando;
III – Divisão de Administração Sistêmica;
IV – Coordenação Pedagógica;
V – Coordenação de Disciplina;
VI – Órgãos Colegiados.

Art. 171 Compete ao Comandante:

I - representar o Colégio Tiradentes junto à


mantenedora e a Polícia Militar, exercendo as funções inerentes ao seu
cargo, determinadas pelas legislações vigentes, emanadas dos órgãos
competentes;

II - cumprir e fazer cumprir a legislação de ensino, as


disposições deste Regimento Escolar, bem como as Normas e Instruções
emanadas dos órgãos e entidades do Sistema Estadual de Ensino e da
Polícia Militar;

III - organizar e supervisionar direta e indiretamente


todas as atividades da Escola, assegurando a eficiência e eficácia do
processo de ensino- aprendizagem;

IV - manter as instalações, equipamentos, máquinas,


ferramentas, aparelhos, móveis e utensílios sob sua responsabilidade direta
ou indiretamente em boa guarda, em perfeitas condições de uso, emitindo,
para tanto, os pedidos de manutenção necessários;

V - dinamizar o funcionamento da estrutura


organizacional da Escola;

VI - convocar e presidir reuniões com o Conselho de


Ensino, Conselho Administrativo, Conselho de Classe, Conselho Deliberativo
Escolar e Corpo Docente e Pais;

VII - supervisionar a elaboração, execução e avaliação


do Projeto Político Pedagógico da Escola, encaminhando a cada quatro anos,
no período de renovação e funcionamento do Ensino Fundamental e Médio a
Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa e a Secretaria de Educação de
Estado;

VIII - supervisionar as atividades de cada serviço e


seção dentro da Escola, bem como a sua atuação junto à Comunidade;

IX - acompanhar as atividades planejadas para o ano


letivo;
X - dar posse aos membros encaminhados para a
Escola, em razão de nomeação ou designação;

XI - distribuir funções e delegar poderes, na forma da


lei ou regulamentos;

XII - gestionar recursos humanos, físicos e financeiros


para melhor desenvolvimento do ensino;

XIII - supervisionar a atuação da Divisão de Ensino;

XIV - manter-se informado das ocorrências


administrativas pedagógicas e disciplinares da Escola;

XV - efetivar acordo entre o Colégio, instituições


públicas e particulares, quer da Administração Direta, quer da Indireta, através
da Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa da PMMT;

XVI - coordenar, controlar e avaliar as atividades do


processo ensino- aprendizagem;
XVII - supervisionar a análise e interpretação dos dados
da avaliação e buscar alternativas para a sua solução;

XVIII - cumprir e fazer cumprir o Calendário Escolar e fixar


os horários das aulas e dos turnos, de acordo com as normas vigentes;

XIX - manter a ordem e a disciplina em todas as


dependências da escola;

XX - propor ou aprovar alternativas para a solução de


problema da Escola encontrados na execução do processo
ensino-aprendizagem;

XXI - estimular e proporcionar, pelos meios ao seu


alcance o aperfeiçoamento e atualização de todo o pessoal da Escola;

XXII - decidir sobre as comemorações e datas cívicas e o


cumprimento dos deveres sociais da Escola;

XXIII - fiscalizar a aplicação de recursos financeiros no


âmbito de sua competência;

XXIV - assinar, juntamente com o secretário, toda a


documentação relativa à vida escolar dos alunos;

XXV - elaborar e aplicar instrumentos de avaliação dos


diversos serviços da Escola;

XXVI - encaminhar aos órgãos competentes as


reivindicações, representações ou recursos do pessoal da Escola;

XXVII - baixar portarias que normatizam a organização e


funcionamento da Escola, na forma deste regimento;

XXVIII- efetivar a matrícula dos candidatos que tenham


satisfeito as condições legais regulamentares para o ingresso;

XXIX - responsabilizar-se pelo patrimônio já existente e


pelo adquirido em sua gestão, repassando-o ao seu sucessor;

XXX - designar oficiais, praças e servidores para as


diversas funções existentes, conforme previsão do organograma.

Art. 172 O Subcomandante é o assessor direto do Comandante


e tem como atribuições zelar pelo fiel cumprimento das instruções e normas
baixadas pelo comandante, bem como as normas previstas para seu cargo e
as demais delegadas pelo Sistema de Ensino da Corporação,
competindo-lhe:

I - dirigir a Escola e representá-lo junto aos órgãos do


Sistema de Ensino, em eventual mandato;

II - dirigir a Escola em perfeita harmonia com o


Comandante e de acordo com as normas e diretrizes aprovadas no
Regimento escolar;

III - cumprir e fazer cumprir as disposições contidas


neste Regimento; IV - Substituir o Comandante nos seus impedimentos;

V - encarregar-se dos assuntos atinentes à


administração de pessoal;

VI - supervisionar as operações relacionadas à função


técnica administrativa pedagógica, coordenando o pessoal responsável pela
execução das mesmas;

VII - participar da elaboração, execução e avaliação do


projeto político pedagógico da Escola;

VIII - participar ao Comandante as faltas disciplinares


para tomadas de medidas adequadas em caso de reincidência ou quando a
gravidade da falta assim o aconselhar;

IX - aplicar as medidas disciplinares previstas nas


Normas Gerais de Conduta do aluno;

X - organizar e apresentar ao Comandante o relatório


de atividades escolares;

XI - fiscalizar o cumprimento das determinações


emanadas do Comandante ao Corpo de Alunos;

XII - assinar documentos e tomar providências de


caráter urgente na ausência do Comandante e Diretor, dando-lhe
conhecimento na primeira oportunidade.

Art. 173 O Corpo de Alunos é o órgão pedagógico encarregado


do acompanhamento e ajustamento disciplinar dos alunos durante o ano
letivo, desempenhando uma função integradora e adaptativa no processo
prático de ensino-aprendizagem.

Parágrafo único O Corpo de Alunos desempenha suas


funções integrais junto à direção, coordenação pedagógica geral, demais
coordenações, corpo discente e docente da Escola.

Art. 174 Compete ao Corpo de Alunos:

I - planejar atividades didático-pedagógicas


inerentes às funções do C. A. enquanto currículo da parte diversificada em
consonância com o Projeto Político Pedagógico;
II - integrar o aluno ao contexto escolar, promovendo
a integração entre os alunos, professores, servidores, comando e familiares;

III - desenvolver atividades que proporcione a


formação dos princípios gerais da rotina de característica da pedagogia militar;

IV - informar sobre direitos, deveres e obrigações dos


alunos, mantendo controle permanente do desempenho disciplinar, propondo
medidas corretivas aos desvios detectados;

V - acompanhar de forma sistemática as atividades e


eventos extraclasses;

VI - planejar cerimônias cívico-militares em


consonância com as diretrizes estabelecidas no projeto político pedagógico
da Escola.

Art. 175 O Comandante do Corpo de Alunos é o responsável


pela organização, orientação e fiscalização das Companhias de Alunos,
mantendo coordenando e controlando a disciplina escolar durante o ano
letivo.

Art. 176 Compete ao Comandante do Corpo de Alunos:

I - elaborar o Plano de ação do Corpo de Alunos,


planejamento anual, mensal ou diário a ser trabalhados com os discentes,
ouvindo seus coordenadores e monitores de Disciplina e Conduta;

II - estabelecer normas para o funcionamento do


Corpo de Alunos;

III - Participar das reuniões pedagógicas e do


Conselho Deliberativo;

IV - assessorar o Comandante e Subcomandante da


Escola no planejamento e execução de atividades, informações disciplinares,
irregularidades e assistência prestada aos alunos;

V - coordenar, supervisionar e fiscalizar as atividades


desenvolvidas pelos Coordenadores e Monitores de Disciplina e Conduta,
junto as Companhias de Alunos;

VI - receber as alterações disciplinares encaminhadas


pelos auxiliares de Disciplina;

VII - representar e coordenar as formaturas diárias do


Corpo de Alunos, bem como participar de todas as atividades que envolvem
os mesmos;
VIII - zelar pelo cumprimento das Normas Gerais de
Ação do Corpo de alunos, aplicando as penalidades de não observância das
mesmas;

IX - realizar reuniões com seus auxiliares;

X - elaborar, anualmente, a constituição das


Companhias de alunos da Escola;

XI - encaminhar alunos ao departamento


multidisciplinar para exercícios de orientação educacional, buscando
alternativas para solução dos problemas detectados no manejo com as
turmas ou com os alunos, individualmente;

XII - orientar o aluno sobre os procedimentos


adequados para encaminhamento de assuntos relativos à vida escolar;

XIII - controlar e manter atualizada a Ficha Individual de


alterações do Corpo de Alunos;

XIV - manter a uniformidade de conduta nos turnos de


serviço;

XV - manter, continuamente, o trabalho de forma


interativa e integrada com as seções integrantes da Divisão de Ensino;

XVI - colaborar para o bom desenvolvimento de todas


as atividades de ensino.

Subseção IV
Do Museu e Arquivo

Art. 177 O Museu e Arquivo da PMMT “Cel. PM RR Ubaldo


Monteiro da Silva” tem como missão resgatar e preservar a história da Polícia
Militar do Estado de Mato Grosso, guardando permanentemente em acervo
próprio, os registros da Caserna, a fim de incentivar a cultura e contribuir para
a formação das gerações presente e futuras, assegurando a continuidade do
memorial policial militar ante a sociedade mato-grossense.

Art. 178 O funcionamento da estrutura administrativa do Museu


da Polícia Militar, fins atender o demandado à sua função, deve ser disciplinado
da seguinte forma:

I – Direção;

II – Conselho Curador;

III – Corpo de Administração.

Art. 179 As atribuições do Diretor do Museu da PMMT são as


seguintes:

I – cumprir e fazer cumprir o que dispõe o Regimento


Interno e as Normas Gerais de Ação e as normatizações atinentes ao Museu
da Polícia Militar;

II – abrigar e proteger o acervo museu;

III – estabelecer regras e condições especiais de


segurança e funcionamento para evitar danos ao acervo;

IV – supervisionar locais de exposições em eventos


privados e públicos;

V – efetuar cuidadosa coordenação, entre os locais


de exposição, da saída, deslocamento e chegada dos objetos do acervo;

VI – capacitar-se e consultar profissionais especialistas


para garantir a segurança das pessoas sob suas ordens, visitantes, e para
evitar danos aos objetos do acervo;

VII – autorizar retiradas de objetos do acervo;

VIII – convocar o Conselho Curador para organização


de ações estratégicas, bem como para resolução de diretrizes pertinentes ao
Museu;

IX – promover e fiscalizar o controle e registro das


coleções, e movimentações de objetos do acervo, considerando o valor, a
qualidade e o tipo de objetos do acervo a ser guarnecido;

X – fiscalizar as formas de apresentação do acervo


em qualquer exposição;

XI – manter a harmonia entre a equipe de trabalho do


Museu;

XII – comunicar imediatamente ao escalão superior e


Conselho Curador, qualquer adversidade de ordem material, pessoal ou física
do Museu;

XIII– elaborar projetos de interesse do Museu, elaborar


planos e programas de cunho educativo para as exposições;

XIV – manter atualizado o Certificado de Registro - CR


do Museu da Polícia Militar;

XV – implementar políticas de gerenciamento no Corpo


Administrativo do Museu;
XVI – estabelecer, quando necessário, acesso à áreas
restritas, ou restringir acessos à instalações quando em razão da segurança
do público ou do acervo se faça prudente;

XVII – atender as deliberações acordadas junto ao


Conselho Curador.

Art. 180 O Conselho Curador do Museu da PMMT possui as


seguintes atribuições:

I – atender as Convocações do Diretor;

II – avaliar os potenciais de risco do pessoal, acervo e


visitantes do Museu e propor soluções efetivas ao responsável pelo Museu;

III – desenvolver uma infraestrutura, Política e


organizacional, que permita o sustento financeiro e crescimento do Museu da
Polícia Militar;

IV – estimular a projeção, através de exposições e


eventos culturais, do nome da Instituição Polícia Militar;

V – definir as necessidades e prioridades, de forma


estratégica, do Museu da Polícia Militar;

VI – elaborar pareceres decisórios, circunstanciados e


ou fundamentados, nas suas deliberações e em questões que envolvam risco
aos objetos do acervo do Museu;

VII – avaliar a progressão Cultural do Museu da PMMT,


desenvolver estratégicas de defesa e interesses do Museu da Polícia Militar,
promover inovações, para fortalecê-lo Institucionalmente;

VIII – estabelecer parcerias junto a outros organismos,


entidades públicas e privadas voltadas para o desenvolvimento cultural, no
Estado Federativo e Exterior, a fim de conjugar esforços para a perpetuação e
promoção do Museu da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso;

IX – definir políticas e procedimentos que possam


assegurar a vigilância do acervo em exposição ou área de estudo;

X – apoiar o papel educativo do Museu da PMMT, e


elaborar planos de metas de curto e longo prazo a serem alcançados;

XI – defender os interesses do Museu da PMMT,


fortalecendo-o institucionalmente, promovendo inovações para esse fim;

XII – estimular o desenvolvimento do Museu da PMMT,


ampliar os serviços acessíveis ao público, visando à aprendizagem,
promovendo a inspiração, bem-estar e satisfação dos seus visitantes;
XIII – auxiliar na deliberação sobre quanto, onde e
como deverão ser empregados os recursos financeiros doados, angariados e
ou destinados ao Museu da Polícia Militar, respeitando os planos, programas
e projetos;

XIV – elaborar anualmente um Relatório, revisando os


recursos, equipamentos e atividades do Museu, identificar e priorizar projetos
voltados para conservação e crescimento do seu acervo;

XV – analisar a prestação de contas dos recursos


financeiros do Museu da Polícia Militar;

XVI – o conselho Curador deliberará sobre qualquer


tema através do voto, em caso de empate, o Comando Geral da Polícia Militar
manifestará através de voto e dirimirá a questão.

Art. 181 O Corpo Administrativo do Museu da Polícia Militar será


composto pela Museologia, Biblioteca, Reserva Técnica, Exposição e
Promoção de ações educativas e culturais, cujas atribuições serão reguladas
em normas internas.

Subseção X
Do Corpo Musical

Art. 182 O Corpo Musical é órgão de apoio da Coordenadoria de


Marketing e Comunicação Social responsável pelas atividades relativas à
Banda de Música e ao Conjunto Sinfônico da Corporação, sendo-lhe
atribuído:

I – participar de honras militares;

II – participar de solenidades cívicas;

III – executar concertos sinfônicos;

IV – manter o registro e controle das partituras musicais;

V – participar de solenidades cívico-desportivas;

VI – selecionar candidatos ao corpo musical de acordo


com as diretrizes do Comando Geral.

Seção VI
Dos Órgãos de Execução

Subseção I
Dos Comandos Regionais e Comando Especializado
Art. 183 O 1º Comando Regional sediado na Capital, é o órgão
responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem pública
nas cidades sob sua responsabilidade territorial, competindo-lhe o
planejamento, comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e
administrativo, no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo
com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 184 O 2º Comando Regional sediado em Várzea Grande, é o


órgão responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem
pública nas cidades sob sua responsabilidade territorial, competindo-lhe o
planejamento, comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e
administrativo, no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo
com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 185 O 3º Comando Regional sediado em Sinop, é o órgão


responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem pública
nas cidades sob sua responsabilidade territorial, competindo-lhe o
planejamento, comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e
administrativo, no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo
com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 186 O 4º Comando Regional sediado em Rondónopolis, é o


órgão responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem
pública nas cidades sob sua responsabilidade territorial, competindo-lhe o
planejamento, comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e
administrativo, no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo
com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 187 O 5º Comando Regional sediado em Barra do Garças, é


o órgão responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem
pública nas cidades sob sua responsabilidade territorial, competindo-lhe o
planejamento, comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e
administrativo, no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo
com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 188 O 6º Comando Regional sediado em Cáceres, é o órgão


responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem pública
nas cidades sob sua responsabilidade territorial, competindo-lhe o
planejamento, comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e
administrativo, no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo
com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 189 O 7º Comando Regional sediado em Tangará da Serra,


é o órgão responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem
pública nas cidades sob sua responsabilidade territorial, competindo-lhe o
planejamento, comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e
administrativo, no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo
com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 190 O 8º Comando Regional sediado em Juína, é o órgão


responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem pública
nas cidades sob sua responsabilidade territorial, competindo-lhe o
planejamento, comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e
administrativo, no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo
com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 191 O 9º Comando Regional sediado em Alta Floresta, é o


órgão responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem
pública nas cidades sob sua responsabilidade territorial, competindo-lhe o
planejamento, comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e
administrativo, no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo
com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 192 O 10º Comando Regional sediado em Vila Rica, é o


órgão responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem
pública nas cidades sob sua responsabilidade territorial, competindo-lhe o
planejamento, comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e
administrativo, no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo
com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 193 O 11º Comando Regional sediado em Primavera do


Leste, é o órgão responsável perante o Comando Geral, pela preservação da
ordem pública nas cidades sob sua responsabilidade territorial,
competindo-lhe o planejamento, comando, coordenação, fiscalização e
controle operacional e administrativo, no que couber dos órgãos e unidades
subordinadas de acordo com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 194 O 12º Comando Regional sediado em Pontes e


Lacerda, é o órgão responsável perante o Comando Geral, pela preservação
da ordem pública nas cidades sob sua responsabilidade territorial,
competindo-lhe o planejamento, comando, coordenação, fiscalização e
controle operacional e administrativo, no que couber dos órgãos e unidades
subordinadas de acordo com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 195 O 13º Comando Regional sediado em Água Boa, é o


órgão responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem
pública nas cidades sob sua responsabilidade territorial, competindo-lhe o
planejamento, comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e
administrativo, no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo
com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 196 O 14º Comando Regional sediado em Nova Mutum, é o


órgão responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem
pública nas cidades sob sua responsabilidade territorial, competindo-lhe o
planejamento, comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e
administrativo, no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo
com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 197 O 15º Comando Regional sediado em Peixoto de


Azevedo, é o órgão responsável perante o Comando Geral, pela preservação
da ordem pública nas cidades sob sua responsabilidade territorial,
competindo-lhe o planejamento, comando, coordenação, fiscalização e
controle operacional e administrativo, no que couber dos órgãos e unidades
subordinadas de acordo com diretrizes e ordens do Comando Geral.

Art. 198 O Comando Especializado (CEsp), sediado em Cuiabá,


é o órgão responsável perante o Comando Geral, pela preservação da ordem
pública em todo Estado de Mato Grosso, no que diz respeito as atribuições do
Batalhão de Operações Especiais, do Batalhão de Polícia Militar de Proteção
Ambiental, do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito Urbano e Rodoviário, do
Regimento de Policiamento Montado, competindo-lhe o planejamento,
comando, coordenação, fiscalização e controle operacional e administrativo,
no que couber dos órgãos e unidades subordinadas de acordo com diretrizes
e ordens do Comando Geral.

Art. 199 Compete aos Comandantes Regionais e ao Comandante


do Comando Especializado:

I – zelar para que, pelas Organizações Policias


Militares subordinadas, sejam fielmente observadas todas as disposições
regulamentares e exista entre elas a maior coesão e uniformidade, de modo a
ser mantidos, a indispensável unidade de instrução, administração, disciplina e
emprego operacional;

II – cumprir e fazer cumprir as Diretrizes, Planos e


Ordens emanadas do Comandante-Geral, do Comandante-Geral Adjunto e do
Subchefe do Estado-Maior Geral;

III – planejar, coordenar e fiscalizar as ações


operacionais das Organizações Policiais Militares subordinadas;

IV – comandar diretamente as atividades operacionais


que envolvam duas ou mais Organizações Policiais Militares diretamente
subordinadas;

V – comandar operações Policiais Militares que


requerem centralização das operações, dados a sua natureza e vulto;

VI – solicitar apoio ou reforço ao Comando Geral,


quando necessário;

VII – propor ao Comandante-Geral, ao


Comandante-Geral Adjunto e ao Subchefe do Estado-Maior Geral
transferência de oficias e praças do Comando Regional ou Especializado;

VIII – autorizar o deslocamento de Comandantes de


Organizações Policiais Militares diretamente subordinados;

IX – controlar, coordenar e fiscalizar o Sistema de


Telecomunicações do Comando Regional ou Especializado;
X – corresponder-se diretamente com as autoridades
civis ou militares quando o assunto não exigir a intervenção da autoridade
superior;

XI – facilitar às autoridades competentes os exames,


verificações inspeções e fiscalizações quando determinadas pela autoridade
superior ou em cumprimento de dispositivos regulamentares;

XII – elaborar Nota para publicação em Boletim Geral


de suas ordens e de fatos que os órgãos subordinados ao Comando
Regional ou Comando Especializado devam ter conhecimento;

XIII – aprovar as Normas Gerais de Ação das


organizações Policiais Militares subordinadas;

XIV – exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante-Geral ou pelo Comandante Adjunto;
XV - deliberar sobre as substituições e designações de
funções no âmbito do respectivo Comando Regional ou Comando
Especializado, desde que não impliquem em ônus para o Estado;

XVI – delegar atribuições da sua competência, desde


que não sejam exclusivas da função;

XVII – apoiar ou reforçar em pessoal e material as


Unidades Operacionais quando se fizer necessário;

XVIII – informar ao Subchefe do Estado-Maior Geral, as


principais ocorrências policiais, bem como as Operações Policiais na sua
responsabilidade territorial;

XIX – facilitar às autoridades competentes os exames,


verificações, inspeções e fiscalizações, quando determinados pela autoridade
superior ou em cumprimento de dispositivos regulamentares;

XX – retificar em Boletim, quando necessário,


justificando, qualquer nota publicada no aditamento de comandos
subordinados, quando estes depois de observados não tenham feito a
necessária correção sem prejuízo de qualquer providência de ordem
disciplinar que julgue necessária;

XXI – transcrever, a seu juízo em Boletim, aquilo que


proposto pelos Comandantes das Unidades subordinadas, ressalvadas as
disposições regulamentares;

XXII – controlar e fiscalizar a administração de pessoal e


material no âmbito do Comando Regional ou Especializado;

XXIII – ligar-se diretamente com os órgãos provedores;


XXIV – submeter as Normas Gerais de Ação à aprovação
da autoridade superior;

XXV – inspecionar e visitar as Unidades subordinadas,


orientando as suas atividades, avaliando o grau de disciplina, adestramento,
eficiência administrativa e operacional;

XXVI – ligar-se com os Comandantes dos Comandos


Regionais vizinhos quando as operações em sua área possam influir direta ou
indiretamente nas outras áreas;

XXVII– informar ao órgão superior a movimentação de


Oficiais e Praças no âmbito do Comando Regional;

XXVIII – efetuar o contrato de gestão com os


Comandantes de Batalhão;

XXIX – encaminhar ao Subchefe do Estado-Maior Geral a


avaliação dos indicadores de desempenho dos Comandantes de Batalhão;

XIX – publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO) as


matérias atinentes ao seu Comando.

§1º Faculta aos Comandantes Regionais ou ao


Comandante do Comando Especializado, dentro de sua política de comando
e devidamente autorizado pelo Comandante-Geral, delegar o Comando de
Batalhão da sede da regional, ao Comandante Regional Adjunto, sem que
seja alterada a estrutura organizacional do Comando Regional, prevista no
decreto de reestruturação da PMMT.

§2º Compete aos Comandos Regionais realizar estudo


de situação e propor a criação de Unidades ou Subunidades para realização
de ações e operações de polícia ostensiva proteção ambiental; para trânsito
rodoviário; para trânsito urbano; com uso de cavalos; com uso de cães;
radiopatrulhamento tático ostensivo, policiamento em eventos e controle de
distúrbios civis; bem como para a execução da segurança externa dos
estabelecimentos penais, conforme legislação.

§3º A composição administrativa dos Comandos


Regionais e Comando Especializado tem a seguinte estrutura:

I – Comandante Regional ou Especializado;


II – Subcomandante;
III – Divisão Administrativa;
IV – Divisão de Planejamento Operacional e
Estatísticas;
V – Divisão de Marketing e Comunicação Social;
VI – Divisão de Justiça e Disciplina (DJD);
VII – Agência Regional de Inteligência (ARI);
VIII – Divisão de Saúde.

§ 4º O Subcomandante do CR ou CEsp acumula a chefia


da Divisão de Marketing e Comunicação Social e da Divisão de Justiça e
Disciplina.

Art. 200 Aplicam-se ao Comando Especializado e aos seus


Comandantes as disposições relativas aos Comandos Regionais e aos seus
Comandantes, respectivamente.

Subseção II
Do Comandante de Batalhão

Art. 201 O Comandante de Batalhão, com competência sobre


determinada área, é o responsável perante o Comandante Regional ou
Especializado pela administração, instrução, disciplina e emprego operacional
de sua Unidade incumbindo-lhe, além dos encargos que lhe são atribuídos
em outras leis e regulamentos:

I – Coordenar, fiscalizar e supervisionar a tropa sob


seu comando;

II – Manter a ordem pública na área sob sua


responsabilidade, cumprindo e fazendo cumprir os planos, normas e ordens
emanados do escalão superior;

III – Colaborar com o Comando de Regional, na


fiscalização do material, zelando pela preservação das dotações das
subunidades e pela sua conservação;

IV – Zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre as sua subunidades.
V – Publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO) as
matérias atinentes ao seu Comando;

VI – Encaminhar ao Comando Regional ou


Especializado a que estiver subordinado as matérias necessárias para
publicação em Boletins (BCG, BRP e BRO), quando necessitar de despacho
do Comandante Regional ou Especializado;

VII – Solicitar ao Comando Regional ou Especializado


as alterações de Praças que julgue necessárias e escapem à sua
competência;

VIII – Classificar e desclassificar oficiais e praças nas


subunidades;

IX - Elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme as normas estabelecidas
pelo escalão superior;
X – Proceder a inspeções e visitas, orientando as
atividades avaliando a eficiência administrativa e operacional grau de
disciplina e adestramento de sua Unidade;

XI – Manter contato com os órgãos públicos,


autoridade militares e policiais civis de sua área para assuntos relativos à
execução de suas missões;

XII – Aditar ao Boletim do Comando Regional as


minúcias necessárias ao cumprimento das ordens nele contidas,
acrescentando as suas próprias ordens;

XIII – Propor ao Comando a que estiver subordinado as


transferências de oficiais e praças entre a sua Unidade e outra;

XIV – Inspecionar a tropa sob seu comando, zelando


pelo seu moral, adestramento, disciplina, apresentação e material distribuído;

XV – Comandar diretamente as ações e operações


que, pela gravidade, importância ou complexidade assim o exigirem;

XVI – Exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comando a que estiver subordinado, quanto pelo Comandante-Geral,
Comandante- Geral Adjunto e Subchefe do Estado-Maior Geral.

§1º A composição administrativa dos Batalhões tem a


seguinte estrutura:

I – Comandante;

II – Subcomandante;

III – P-1 – Seção de Pessoal;

IV – P-2 – Agência Local de Inteligência (ALI);

V – P-3 – Seção de Planejamento e Operações;

VI – P-4 – Seção de Logística e Patrimônio;

VII – P-5 – Seção de Comunicação Social;

VIII – Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

§2º O Subcomandante do BPM acumula a chefia da


Seção de Logística e Patrimônio, da Seção de Comunicação Social e da
Seção de Justiça e Disciplina (SJD).
Subseção III
Do Batalhão de Operações Especiais

Art. 202 O Comando do Batalhão de Operações Especiais


(BOPE) subordinado ao Comando Especializado, é o órgão responsável pela
preservação da ordem pública no Estado Mato Grosso, em ações de
intervenção tática, além de gerenciamento de crise e contraterrorismo,
competindo-lhe o planejamento, comando, execução e fiscalização do
emprego operacional da Unidade, de acordo com planos e ordens de escalão
superior.

Parágrafo único O Batalhão de Operações Especiais


realiza, além das atividades policiais militares previstas no caput deste artigo,
missões específicas que lhe sejam determinadas pelo Comandante-Geral,
Comandante-Geral Adjunto e Subchefe do Estado-Maior Geral da Polícia
Militar.

Art. 203 Compete ao Comandante do Batalhão de Operações


Especiais:

I – administrar as atividades relativas à Unidade;

II – cumprir e fazer cumprir as diretrizes, planos e


normas emanados pelo escalão superior;

III – planejar, comandar e fiscalizar as ações


operacionais da Unidade;

IV – solicitar apoio ou reforço ao Comando superior,


quando necessário;

V – comunicar imediatamente à autoridade superior


qualquer fato grave ocorrido em sua área de atribuição, solicitando-lhe
intervenção se não estiver em sua competência providenciar a respeito;
VI – informar ao Comando a que estiver subordinado
as principais ocorrências policiais atendidas pela Unidade;

VII – incluir e excluir oficiais e praças do efetivo da sua


Unidade;

VIII – fazer publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO)


todas as suas ordens, as ordens das autoridades superiores e fatos que
sejam de interesse da Unidade;

IX – zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre suas subunidades;

X – elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme normas estabelecidas pelo
escalão superior;
XI – comandar diretamente as ações que, pela
gravidade, importância e complexidade assim o exigirem;

XII – exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante do escalão superior.

§ 1º A composição administrativa do BOpE tem a seguinte


estrutura:

I- Comandante;

II - Subcomandante;

III - P-1 – Seção de Pessoal;

IV - P-2 – Agência Local de Inteligência (ALI);

V- P-3 – Seção de Planejamento e Operações;

VI - P-4 – Seção de Logística e Patrimônio;

VII - P-5 – Seção de Comunicação Social;

VIII - – Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

§ 2º O Subcomandante do BOpE acumula a chefia da


Seção de Logística e Patrimônio, da Seção de Comunicação Social e da
Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

Subseção IV
Do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental

Art. 204 O Comando do Batalhão de Polícia Militar de Proteção


Ambiental (BPMPA), subordinado ao Comando Especializado, é o órgão
responsável pela preservação da ordem pública no Estado de Mato Grosso, em
ações e operações de polícia ostensiva relacionadas com a salvaguarda da
fauna e flora do Estado.

Parágrafo único O Comando do BPMPA executa


também atividades policiais militares conforme missões específicas que lhe
sejam impostas pelo Comandante-Geral, Comandante-Geral Adjunto e
Subchefe do Estado-Maior Geral.

Art. 205 Compete ao Comandante do Batalhão de Polícia Militar


de Proteção Ambiental:

I - administrar as atividades relativas à Unidade;


II - cumprir e fazer cumprir as diretrizes, planos e
normas emanados pelo escalão superior;

III - planejar, comandar e fiscalizar as ações


operacionais da Unidade;

IV - solicitar apoio ou reforço ao Comando superior,


quando necessário;

V - comunicar imediatamente à autoridade superior


qualquer fato grave ocorrido em sua área de atribuição, solicitando-lhe
intervenção se não estiver em sua competência providenciar a respeito;

VI - informar ao Comando a que estiver subordinado


as principais ocorrências policiais atendidas pela Unidade;

VII – incluir e excluir oficiais e praças do efetivo da sua


Unidade;

VIII - fazer publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO)


todas as suas ordens, as ordens das autoridades superiores e fatos que
sejam de interesse da Unidade;

IX - zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre suas subunidades;

X - elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme normas estabelecidas pelo
escalão superior;

XI - comandar diretamente as ações que, pela


gravidade, importância e complexidade assim o exigirem;

XII - exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante do escalão superior.

§ 1º A composição administrativa do BPMPA tem a


seguinte estrutura:

I- Comandante;

II - Subcomandante;

III - P-1 – Seção de Pessoal;

IV - P-2 – Agência Local de Inteligência (ALI);

V- P-3 – Seção de Planejamento e Operações;

VI - P-4 – Seção de Logística e Patrimônio;


VII - P-5 – Seção de Comunicação Social;

VIII - Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

§ 2º O Subcomandante do BPMPA acumula a chefia da


Seção de Logística e Patrimônio, da Seção de Comunicação Social e da
Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

Subseção V
Do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito Rodoviário

Art. 206 O Comando do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito


Rodoviário (BPMRv), subordinado ao Comando Especializado, é o órgão
responsável pela preservação da ordem pública no Estado de Mato Grosso, em
ações e operações da policia ostensiva de segurança do trânsito rodoviário,
competindo-lhe além das atribuições correlatas referentes as demais UPM’s, o
planejamento, comando, execução e fiscalização do emprego operacional da
Unidade, de acordo com planos e ordens do escalão superior.

Parágrafo único O Comando deste Batalhão executa


ainda, outras atividades policiais militares, conforme missões específicas que
lhe sejam impostas pelo Comandante-Geral, Comandante-Geral Adjunto e
Subchefe do Estado-Maior Geral.

Art. 207 Ao Comandante do Batalhão de Polícia Militar de


Trânsito Rodoviário, incumbe:

I - Administrar as atividades relativas à Unidade;

II - Cumprir e fazer cumprir as diretrizes, planos e


normas emanados pelo escalão superior;

III - Planejar, comandar e fiscalizar as ações


operacionais da Unidade;

IV - Solicitar apoio ou reforço ao Comando superior,


quando necessário;

V - Comunicar imediatamente à autoridade superior


qualquer fato grave ocorrido em sua área de atribuição, solicitando-lhe
intervenção se não estiver em sua competência providenciar a respeito;

VI - Informar ao Comando a que estiver subordinado


as principais ocorrências policiais atendidas pela Unidade;

VII – Incluir e excluir oficiais e praças do efetivo da sua


Unidade;
VIII - Fazer publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO)
todas as suas ordens, as ordens das autoridades superiores e fatos que
sejam de interesse da Unidade;

IX - Zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre suas subunidades;

X - Elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme normas estabelecidas pelo
escalão superior;

XI - Comandar diretamente as ações que, pela


gravidade, importância e complexidade assim o exigirem;

XII - Exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante do escalão superior.

§1º A composição administrativa do BPMRv tem a


seguinte estrutura:

I- Comandante;

II - Subcomandante;

III - P-1 – Seção de Pessoal;

IV - P-2 – Agência Local de Inteligência (ALI);

V- P-3 – Seção de Planejamento e Operações;

VI - P-4 – Seção de Logística e Patrimônio;

VII - P-5 – Seção de Comunicação Social;

VIII - Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

§2º O Subcomandante do BPMRv acumula a chefia da


Seção de Logística e Patrimônio, da Seção de Comunicação Social e da
Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

Subseção VI
Do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito Urbano

Art. 208 O Comando do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito


Urbano (BPMTRan), subordinado ao Comando Especializado, é o órgão
responsável pela preservação da ordem pública no Estado de Mato Grosso,
em ações de policiamento ostensivo de segurança do trânsito urbano,
competindo-lhe além das atribuições correlatas referentes às demais UPM’s, o
planejamento, comando, execução e fiscalização do emprego operacional da
Unidade, de acordo com planos e ordens do escalão superior.

Parágrafo único O Comando deste Batalhão executa


ainda, outras atividades policiais militares, conforme missões específicas que
lhe sejam impostas pelo Comandante-Geral, Comandante-Geral Adjunto e
Subchefe do Estado-Maior Geral.

Art. 209 Ao Comandante do Batalhão de Polícia Militar de


Trânsito Urbano, incumbe:

I - administrar as atividades relativas à Unidade;

II - cumprir e fazer cumprir as diretrizes, planos e


normas emanados pelo escalão superior;

III - planejar, comandar e fiscalizar as ações


operacionais da Unidade;

IV - solicitar apoio ou reforço ao Comando superior,


quando necessário;

V - comunicar imediatamente à autoridade superior


qualquer fato grave ocorrido em sua área de atribuição, solicitando-lhe
intervenção se não estiver em sua competência providenciar a respeito;

VI - informar ao Comando a que estiver subordinado


as principais ocorrências policiais atendidas pela Unidade;

VII – incluir e excluir oficiais e praças do efetivo da sua


Unidade;

VIII - fazer publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO)


todas as suas ordens, as ordens das autoridades superiores e fatos que
sejam de interesse da Unidade;

IX - zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre suas subunidades;

X - elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme normas estabelecidas pelo
escalão superior;

XI - comandar diretamente as ações que, pela


gravidade, importância e complexidade assim o exigirem;

XII - exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante do escalão superior.

§1º A composição administrativa do BPMTran tem a


seguinte estrutura:
I - Comandante;
II - Subcomandante;
III - P-1 – Seção de Pessoal;
IV - P-2 – Agência Local de Inteligência (ALI);
V - P-3 – Seção de Planejamento e Operações;
VI - P-4 – Seção de Logística e Patrimônio;
VII - P-5 – Seção de Comunicação Social;
VIII - Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

§2º O Subcomandante do BPMTran acumula a chefia da


Seção de Logística e Patrimônio, da Seção de Comunicação Social e da
Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

Subseção VII
Do Regimento de Policiamento Montado

Art. 210 O Comando do Regimento de Policiamento Montado


(RPMon), subordinado ao Comando Especializado, é o órgão responsável
pela preservação da ordem pública no Estado de Mato Grosso, em ações e
operações de policiamento ostensivo com uso de cavalos, competindo-lhe
além das atribuições correlatas referentes às demais UPM’s, o planejamento,
comando, execução e fiscalização do emprego operacional da Unidade, de
acordo com planos e ordens do escalão superior.

Parágrafo único O Comando do Regimento executa,


ainda, outras atividades policiais militares, conforme missões específicas que
lhe sejam impostas pelo Comandante-Geral, Comandante-Geral Adjunto e pelo
Subchefe do Estado-Maior Geral.

Art. 211 Ao Comandante do Regimento de Policiamento Montado


incumbe:

I - administrar as atividades relativas à Unidade;

II - cumprir e fazer cumprir as diretrizes, planos e


normas emanados pelo escalão superior;

III - planejar, comandar e fiscalizar as ações


operacionais da Unidade;

V - solicitar apoio ou reforço ao Comando superior,


quando necessário;

VI - comunicar imediatamente à autoridade superior


qualquer fato grave ocorrido em sua área de atribuição, solicitando-lhe
intervenção se não estiver em sua competência providenciar a respeito;

VII - informar ao Comando a que estiver subordinado


as principais ocorrências policiais atendidas pela Unidade;
VIII – incluir e excluir oficiais e praças do efetivo da sua
Unidade;

IX - fazer publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO)


todas as suas ordens, as ordens das autoridades superiores e fatos que
sejam de interesse da Unidade;

X - zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre suas subunidades;

XI - elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme normas estabelecidas pelo
escalão superior;

XII - comandar diretamente as ações que, pela


gravidade, importância e complexidade assim o exigirem;

XIII - exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante do escalão superior.

§1º A composição administrativa do RPMon tem a


seguinte estrutura:

I- Comandante;

II - Subcomandante;

III - P-1 – Seção de Pessoal;

IV - P-2 – Agência Local de Inteligência (ALI);

V- P-3 – Seção de Planejamento e Operações;

VI - P-4 – Seção de Logística e Patrimônio;

VII - P-5 – Seção de Comunicação Social;

VIII - Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

§2º O Subcomandante do RPMon acumula a chefia da


Seção de Logística e Patrimônio, da Seção de Comunicação Social e da
Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

Subseção IX
Do Batalhão ROTAM

Art. 212 O Comando do Batalhão de Força Tática – Denominado


“ROTAM”, subordinado ao Comando Especializado, é o órgão responsável pelo
radiopatrulhamento tático ostensivo, policiamento de eventos e controle de
distúrbios civis, competindo-lhe o planejamento, comando, execução e
fiscalização do emprego operacional da Unidade, de acordo com planos e
ordens de escalão superior.

Parágrafo único O Comando do Batalhão executa, ainda,


outras atividades policiais militares, conforme missões específicas que lhe
sejam impostas pelo Comandante-Geral, Comandante-Geral Adjunto e pelo
Subchefe do Estado-Maior Geral.

Art. 213 Ao Comandante do Batalhão “ROTAM”, incumbe:

I - administrar as atividades relativas à Unidade;

II - cumprir e fazer cumprir as diretrizes, planos e


normas emanados pelo escalão superior;

III - planejar, comandar e fiscalizar as ações


operacionais da Unidade;

IV - solicitar apoio ou reforço ao Comando superior,


quando necessário;

V - comunicar imediatamente à autoridade superior


qualquer fato grave ocorrido em sua área de atribuição, solicitando-lhe
intervenção se não estiver em sua competência providenciar a respeito;

VI - informar ao Comando a que estiver subordinado


as principais ocorrências policiais atendidas pela Unidade;

VII – incluir e excluir oficiais e praças do efetivo da sua


Unidade;

VIII - fazer publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO)


todas as suas ordens, as ordens das autoridades superiores e fatos que
sejam de interesse da Unidade;

IX - zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre suas subunidades;

X - elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme normas estabelecidas pelo
escalão superior;

XI - comandar diretamente as ações que, pela


gravidade, importância e complexidade assim o exigirem;

XII - exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante do escalão superior.

§1º A composição administrativa do Batalhão ROTAM tem


a seguinte estrutura:

I- Comandante;

II - Subcomandante;

III - P-1 – Seção de Pessoal;

IV - P-2 – Agência Local de Inteligência (ALI);

V- P-3 – Seção de Planejamento e Operações;

VI - P-4 – Seção de Logística e Patrimônio;

VII - P-5 – Seção de Comunicação Social;

VIII - Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

§2º O Subcomandante do Batalhão ROTAM acumula a


chefia da Seção de Logística e Patrimônio, da Seção de Comunicação Social
e da Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

Subseção X
Do Batalhão de Polícia Militar de Operações de Fronteira

Art. 214 O Comando do Batalhão de Polícia Militar de Operações


de Fronteira (BPMFron), Unidade Especial subordinada ao
Comandante-Geral, é o órgão responsável pelas ações de policiamento
ostensivo na fronteira estado, competindo-lhe o planejamento, comando,
execução e fiscalização do emprego operacional da Unidade, de acordo com
planos e ordens de escalão superior.

Parágrafo único. O Comando do Batalhão executa,


ainda, outras atividades policiais militares, conforme missões específicas que
lhe sejam impostas pelo Comando Geral da Polícia Militar, bem como o
previsto por sua NGA.

Art. 215 Ao Comandante do Batalhão de Polícia Militar de


Operações de Fronteira, incumbe:

I - administrar as atividades relativas à Unidade;

II - cumprir e fazer cumprir as diretrizes, planos e


normas emanados pelo escalão superior;

III - planejar, comandar e fiscalizar as ações


operacionais da Unidade;

IV - solicitar apoio ou reforço ao Comando superior,


quando necessário;
V - comunicar imediatamente à autoridade superior
qualquer fato grave ocorrido em sua área de atribuição, solicitando-lhe
intervenção se não estiver em sua competência providenciar a respeito;

VI - informar ao Comando a que estiver subordinado


as principais ocorrências policiais atendidas pela Unidade;

VII – incluir e excluir oficiais e praças do efetivo da sua


Unidade;

VIII - fazer publicar em Boletins (BGE, BRP e BRO)


todas as suas ordens, as ordens das autoridades superiores e fatos que
sejam de interesse da Unidade;

IX - zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre suas subunidades;

X - elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme normas estabelecidas pelo
escalão superior;

XI - comandar diretamente as ações que, pela


gravidade, importância e complexidade assim o exigirem;

XII - exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante do escalão superior.

§1º A composição administrativa do BPMFron tem a


seguinte estrutura:

I - Comandante;
II - Subcomandante;
III - P-1 – Seção de Pessoal;
IV - P-2 – Agência Local de Inteligência (ALI);
V - P-3 – Seção de Planejamento e Operações;
VI - P-4 – Seção de Logística e Patrimônio;
VII - P-5 – Seção de Comunicação Social;
VIII - Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

§2º O Subcomandante do BPMFron acumula a chefia da


Seção de Logística e Patrimônio, da Seção de Comunicação Social e da
Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

Subseção XI
Do Grupamento Aéreo

Art. 216 O Grupamento Aéreo (GrAer), Unidade Especial


subordinada ao Comandante-Geral, é o órgão responsável pela preservação da
ordem pública no Estado Mato Grosso, em ações de radiopatrulhamento aéreo,
urbano e rural, competindo-lhe o planejamento, comando, execução e
fiscalização do emprego operacional da Unidade, de acordo com planos e
ordens de escalão superior.

Parágrafo único O Grupamento Aéreo executa, ainda,


outras atividades policiais militares, conforme missões específicas que lhe
sejam impostas pelo Comando Geral da Polícia Militar, bem como o previsto
por sua NGA.

Art. 217 Ao Comandante do Grupamento Aéreo compete:

I - administrar as atividades relativas a Unidade;

II - cumprir e fazer cumprir em sua área de ação, as


diretrizes, planos e normas emanados do escalão superior;

III - planejar, comandar, fiscalizar as ações


operacionais aéreas da Unidade;

IV - solicitar apoio ou reforço ao Comando superior,


quando necessário;

V - comunicar imediatamente à autoridade superior


qualquer fato grave ocorrido em sua área de atribuição, solicitando-lhe
intervenção se não estiver em sua competência providenciar a respeito;

VI - informar ao Comando a que estiver subordinado


as principais ocorrências policiais, de socorro e salvamento atendidas pela
Unidade;

VII - fazer publicar nos Boletins (BCG, BRP e BRO)


todas as suas ordens, as ordens das autoridades superiores e fatos que
sejam de interesse da Unidade;

VIII - zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre suas subunidades;

IX - elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme normas estabelecidas pelo
escalão superior;

X - comandar diretamente as ações que, pela


gravidade, importância e complexidade assim o exigirem;

XI - exercer outros encargos que lhe forem atribuídos


pelo Comandante- Geral ou pelo Comandante do escalão superior.

§1º A composição administrativa do Grupamento tem a


seguinte estrutura:
I - Comandante;
II -
III - Subcomandante;
IV -
V - P-1 – Seção de Pessoal;
VI -
VII - P-2 – Agência Local de Inteligência (ALI);
VIII -
IX - P-3 – Seção de Planejamento e Operações;
X-
XI - P-4 – Seção de Logística e Patrimônio;
XII -
XIII - P-5 – Seção de Comunicação Social;
XIV -
VIII - Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

§2º O Subcomandante do GrAer acumula a chefia da


Seção de Logística e Patrimônio, da Seção de Comunicação Social e da
Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

Subseção XII
Da Companhia Independente

Art. 218 O Comandante de Companhia Independente (CIPM),


com competência sobre determinada área, é o responsável perante o
Comandante Regional ou Especializado pela administração, instrução,
disciplina e emprego operacional de sua Unidade incumbindo-lhe, além dos
encargos que lhe são atribuídos em outras leis e regulamentos:

I - coordenar, fiscalizar e supervisionar a tropa sob


seu comando;

II - manter a ordem pública na área sob sua


responsabilidade, cumprindo e fazendo cumprir os planos, normas e ordens
emanados do escalão superior;

III - colaborar com o Comando de Regional, na


fiscalização do material, zelando pela preservação das dotações das
subunidades e pela sua conservação;

IV - zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre as suas subunidades;

V – publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO) as


matérias atinentes ao seu Comando;

VI - encaminhar ao Comando Regional ou


Especializado a que estiver subordinado as matérias necessárias para
publicação em Boletins (BCG, BRP e BRO), quando necessitar de despacho
do Comandante Regional ou Especializado;
VII - solicitar ao Comando Regional ou Especializado
as alterações de Praças que julgue necessárias e escapem à sua
competência;

VIII - elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme as normas estabelecidas
pelo escalão superior;

IX - proceder a inspeções e visitas, orientando as


atividades avaliando a eficiência administrativa e operacional grau de
disciplina e adestramento de sua Unidade;

X - manter contato com os órgãos públicos,


autoridade militares e policiais civis de sua área para assuntos relativos à
execução de suas missões;

XI - propor ao Comando a que estiver subordinado as


transferências de oficiais e praças entre a sua Unidade e outra;

XII - inspecionar a tropa sob seu comando, zelando


pelo seu moral, adestramento, disciplina, apresentação e material distribuído;

XIII - comandar diretamente as ações e operações que,


pela gravidade, importância ou complexidade assim o exigirem.

§1º A Companhia Independente executa ainda outras


atividades policiais militares, conforme missões específicas que lhe sejam
impostas pelo Comandante-Geral, Comandante-Geral Adjunto e pelo Subchefe
do Estado-Maior Geral, bem como o previsto por sua NGA.

§2º A composição administrativa da CIPM tem a seguinte


estrutura:

I - Comandante;
II - Subcomandante;
III - Seção Administrativa;
IV – Agência Local de Inteligência (ALI);
V – Seção de Justiça e Disciplina (SJD);
VI – Atividade Finalística.

§3º O Subcomandante da CIPM acumula a chefia da


Seção de Justiça e Disciplina (SJD).

Subseção XIII
Da Companhia Independente de Polícia Militar de Segurança Institucional

Art. 219 A Companhia Independente de Policia Militar de


Segurança Institucional (CIPMSI), subordinada ao Comandante do 1º
Comando Regional, é o órgão responsável pela segurança imediata e
aproximada do Palácio do Governo do Estado e do Centro Político
Administrativo, competindo-lhe o planejamento, comando, execução e
fiscalização do emprego operacional da Unidade, de acordo com planos e
ordens de escalão superior.

§ 1º A Companhia Independente de Policia Militar de


Segurança Institucional executa, ainda, outras atividades policiais militares,
conforme missões específicas que lhe sejam impostas pelo Comandante-Geral,
Comandante-Geral Adjunto e pelo Subchefe do Estado-Maior Geral).

§2º Ao Comandante da Companhia Independente de


Policia Militar de Segurança Institucional incumbe:

I - coordenar, fiscalizar e supervisionar a tropa sob


seu comando;

II - manter a ordem pública na área sob sua


responsabilidade, cumprindo e fazendo cumprir os planos, normas e ordens
emanados do escalão superior;

III - colaborar com o 1º Comando de Regional, na


fiscalização do material, zelando pela preservação das dotações das
subunidades e pela sua conservação;

IV - zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre as suas subunidades;

V – publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO) as


matérias atinentes a seu Comando;

VI - encaminhar ao Comando Regional a que estiver


subordinado as matérias necessárias para publicação em Boletins (BCG, BRP
e BRO), quando necessitar de despacho do Comandante Regional ou
Especializado;

VII - solicitar ao Comando Regional as alterações de


Praças que julgue necessárias e escapem à sua competência;

VIII - elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme as normas estabelecidas
pelo escalão superior;

IX - proceder a inspeções e visitas, orientando as


atividades avaliando a eficiência administrativa e operacional grau de
disciplina e adestramento de sua Unidade;

X - manter contato com os órgãos públicos,


autoridade militares e policiais civis de sua área para assuntos relativos à
execução de suas missões;
XI - propor ao 1º Comando a que estiver subordinado
as transferências de oficiais e praças entre a sua Unidade e outra;

XII - inspecionar a tropa sob seu comando, zelando


pelo seu moral, adestramento, disciplina, apresentação e material distribuído;

XIII - comandar diretamente as ações e operações que,


pela gravidade, importância ou complexidade assim o exigirem.

§3º A composição administrativa da CIPMSI tem a seguinte


estrutura:

I- Comandante;
II - Subcomandante;
III - Seção Administrativa;
IV - Agência Local de Inteligência (ALI);
V- Seção de Justiça e Disciplina (SJD);
VI - Atividade Finalística.

§ 4º O Subcomandante da CIPMSI acumula a chefia da Seção


de Justiça e Disciplina (SJD).

Subseção XIV
Da Companhia de Polícia Militar de Operações com Cães

Art. 220 A Companhia de Polícia Militar de Operações com Cães,


subordinada ao Batalhão de Operações Especiais, é o órgão responsável pelo
policiamento ostensivo com uso de cães, competindo-lhe o planejamento,
comando, execução e fiscalização do emprego operacional da Unidade, de
acordo com planos e ordens de escalão superior.

§1º A Companhia executa ainda outras atividades policiais


militares, conforme missões específicas que lhe sejam impostas pelo
Comandante-Geral, Comandante-Geral Adjunto, Subchefe do Estado- Maior
Geral, pelo Comandante Especializado ou pelo Comandante do BOPE, bem
como o previsto por sua NGA.

§2º Ao Comandante da Companhia de Polícia Militar de


Operações com Cães incumbe:

I - coordenar, fiscalizar e supervisionar a tropa sob


seu comando;

II - manter a ordem pública na área sob sua


responsabilidade, cumprindo e fazendo cumprir os planos, normas e ordens
emanados do escalão superior;

III - colaborar com o Comando do BOpE, na


fiscalização do material, zelando pela preservação das dotações das
subunidades e pela sua conservação;
IV - zelar pela unidade e uniformidade da instrução e
administração entre as suas subunidades;

V – publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO) as


matérias atinentes a seu Comando;

VI - encaminhar ao Comando do BOpE as matérias


necessárias para publicação em Boletins (BCG, BRP e BRO), quando
necessitar de despacho do Comandante Regional ou Especializado;

VII - solicitar ao Comando do BOpE as alterações de


Praças que julgue necessárias e escapem à sua competência;

VIII - elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme as normas estabelecidas
pelo escalão superior;

IX - proceder a inspeções e visitas, orientando as


atividades avaliando a eficiência administrativa e operacional grau de
disciplina e adestramento de sua Unidade;

X - manter contato com os órgãos públicos,


autoridade militares e policiais civis de sua área para assuntos relativos à
execução de suas missões;

XI - propor ao Comando a que estiver subordinado as


transferências de oficiais e praças entre a sua Unidade e outra;

XII - inspecionar a tropa sob seu comando, zelando


pelo seu moral, adestramento, disciplina, apresentação e material distribuído;

XIII - comandar diretamente as ações e operações que,


pela gravidade, importância ou complexidade assim o exigirem.

§3º A composição administrativa da Cia PM de


Operações com Cães tem a seguinte estrutura:

I – Comandante;
II – Subcomandante;
III - Seção Administrativa;
IV – Atividade finalística.

§ 4º O Comandante da Cia PM acumula a chefia da


Seção Administrativa.

§5º O Subcomandante da Cia PM é responsável pela


Atividade finalística.

Subseção XV
Da Companhia PM

Art. 221 O Comandante de Companhia (Cia PM), com


competência sobre determinada área, é o responsável perante o Comandante
de Batalhão pela administração, instrução, disciplina e emprego operacional de
sua Unidade incumbindo-lhe, além dos encargos que lhe são atribuídos em
outras leis e regulamentos:

I - coordenar, fiscalizar e supervisionar a tropa sob


seu comando;

II - manter a ordem pública na área sob sua


responsabilidade, cumprindo e fazendo cumprir os planos, normas e ordens
emanados do escalão superior;

III - colaborar com o Comando de Batalhão, na


fiscalização do material, zelando pela preservação das dotações das
subunidades e pela sua conservação;

IV - zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre as sua subunidades;

V – publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO) as


matérias atinentes a seu Comando, caso o Batalhão não o faça;

VI - encaminhar ao Batalhão a que estiver


subordinado as matérias necessárias para publicação em Boletins (BCG, BRP
e BRO), quando necessitar de despacho do Comandante do Batalhão;

VII - solicitar ao Comando do Batalhão as alterações de


praças que julgue necessárias e escapem à sua competência;

VIII - elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme as normas estabelecidas
pelo escalão superior;

IX - manter contato com os órgãos públicos,


autoridade militares e policiais civis de sua área para assuntos relativos à
execução de suas missões;

X - propor ao Comando a que estiver subordinado as


transferências de oficiais e praças entre a sua Unidade e outra;

XI - inspecionar a tropa sob seu comando, zelando


pelo seu moral, adestramento, disciplina, apresentação e material distribuído;

XII - comandar diretamente as ações e operações que,


pela gravidade, importância ou complexidade assim o exigirem;

XIII - superintender todos os serviços e elementos de


Unidade facilitando, contudo, o livre exercício das funções de seus
subordinados, para que desenvolvam o espírito de iniciativa, indispensável a
consecução dos objetivos da Polícia Militar e sintam a responsabilidade
decorrente;

XIV - esforçar-se para que os seus subordinados façam


do cumprimento do dever e exigir que pautem sua conduta pelas normas
castrenses;

XV - procurar, com o máximo critério, analisar os seus


subordinados, observando cuidadosamente suas condições físicas,
intelectuais e de trabalho, suas virtudes e defeitos, não só para formar juízo
próprio, como para prestar com exatidão, as informações regulamentares e
outros que forem necessários;

XVI - orientar, pessoalmente, ou por intermédio dos


órgãos competentes, os comandados, sobre a conduta que devem ter para
com as autoridades civis e o público em geral;

XVII - organizar e fazer executar, mantendo-os sempre


atualizado, no serviço estatístico das ocorrências policiais atendidas por seus
comandados, encaminhando, em prazo devido, ao Comando do Batalhão, um
relatório sobre as mesmas;

XVIII - organizar o horário da Unidade, submetendo-o à


aprovação do Comandante de Batalhão;

XIX - conceder, aos oficiais e praças, férias e dispensas


de serviço, de conformidade com a legislação em vigor;

XX - providenciar para que seja passado o “Atestado de


origem”, nos casos de ferimentos e doenças adquiridas em ato de serviço ou
instrução, de acordo com as prescrições em vigor;

XXI - manter as autoridades competentes, em época


oportuna, os mapas, relações, fichas e outros documentos que forem exigidos
pelos regulamentos e por outras disposições em vigor;

XXII - intensificar o policiamento ostensivo na área de


sua responsabilidade, visando atender as necessidades de segurança da
Comunidade.

§1º A Companhia PM executa ainda outras atividades


policiais militares, conforme missões específicas que lhe sejam impostas pelo
Comandante- Geral, Comandante-Geral Adjunto, Subchefe do Estado-Maior
Geral e pelo Comandante Regional ou Especializado, bem como o previsto por
sua NGA.

§2º A composição da Cia PM destacada, quando sediada


fora da estrutura do Batalhão, tem a seguinte estrutura:
I – Comandante;
II – Subcomandante;
III – Seção Administrativa;
IV – Atividade finalística.

§3º O Subcomandante da Cia PM destacada acumula a


chefia da Seção Administrativa.

§4º A composição da Cia PM, quando sediada dentro da


estrutura do Batalhão, tem a seguinte estrutura:

I – Comandante;
II – Subcomandante;
III – Seção Administrativa;
IV - Atividade finalistica.

§5º O Comandante da Cia PM sediada dentro da


estrutura do Batalhão acumula a chefia da Seção Administrativa.

§6º O Subcomandante da Cia PM sediada dentro da


estrutura do Batalhão é responsável pela Atividade Finalisita.

Subseção XVI
Do Pelotão PM

Art. 222 O Comandante de Pelotão (Pel PM), com competência


sobre determinada área, é o responsável perante o Comandante de Batalhão
pela administração, instrução, disciplina e emprego operacional de sua Unidade
incumbindo-lhe, além dos encargos que lhe são atribuídos em outras leis e
regulamentos:

I – coordenar, fiscalizar e supervisionar a tropa sob


seu comando;

II – manter a ordem pública na área sob sua


responsabilidade, cumprindo e fazendo cumprir os planos, normas e ordens
emanados do escalão superior;

III – colaborar com o Comando de Batalhão, na


fiscalização do material, zelando pela preservação das dotações das
subunidades e pela sua conservação;

IV – zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre as sua subunidades;

V – publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO) as


matérias atinentes a seu Comando, caso o Batalhão não o faça;

VI – encaminhar ao Batalhão a que estiver


subordinado as matérias necessárias para publicação em Boletins (BCG, BRP
e BRO), quando necessitar de despacho do Comandante do Batalhão;

VII – solicitar ao Comando do Batalhão as alterações


de praças que julgue necessárias e escapem à sua competência;

VIII – elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme as normas estabelecidas
pelo escalão superior;

IX – manter contato com os órgãos públicos,


autoridade militares e policiais civis de sua área para assuntos relativos à
execução de suas missões;

X – propor ao Comando a que estiver subordinado as


transferências de praças entre a sua Unidade e outra;

XI – inspecionar a tropa sob seu comando, zelando


pelo seu moral, adestramento, disciplina, apresentação e material distribuído;

XII – comandar diretamente as ações e operações


que, pela gravidade, importância ou complexidade assim o exigirem;

XIII – executar o policiamento ostensivo na área em que


servirem;

XIV – instruir frequentemente as praças sob seu


comando nos diferentes tipos de serviços, visando a preservação da ordem e
a tranquilidade pública;

XV – inspecionar armamento, fardamento, viaturas,


equipamentos e mais artigos, participando à autoridade imediatamente
superior as falhas e irregularidades que encontrarem;

XVI – designar os serviços que tiverem de executar,


indicando o efetivo necessário;

XVII – rondar e fazer rondar, durante o dia e a noite, em


horas indeterminadas, os serviços de sua responsabilidade;

XVIII – zelar pela limpeza do recinto do Quartel, assim


como pelo asseio da tropa e material bélico a seu cargo;

XIX – conservar de prontidão a tropa, de acordo com as


exigências do serviço;

XX – observar e fazer observar a mais rigorosa


disciplina entre os seus comandados;

XXI – providenciar, de modo que nunca se retarde, o


auxílio da força de seu Comando;

XXII – ter sempre em dia, e convenientemente


escriturados, os livros e talões pertencentes ao Quartel, e inspecionando-os
cuidadosamente ao assumir o Comando, a fim de darem parte das
irregularidades que encontrarem;

XXIII – ler, ou mandar ler às praças de seu Comando, os


boletins da Unidade;

XXIV – procurar conhecer com segurança a


personalidade, inteligência e preparo profissional de cada um de seus
comandados, a fim de melhor orientá-los no cumprimento de suas missões,
como educador, instrutor e responsável direto, perante seus superiores pela
área policial a seu cargo;

XXV – procurar especialmente desenvolver, entre todos


os seus comandados, o sentimento do dever, nunca esquecendo que os
melhores esforços devem tender sempre para um único fim, o preparo e o
emprego do Pelotão PM para a manutenção da ordem pública;

XXVI – esforçar-se para que o Pelotão PM se apresente


de maneira impecável em qualquer ato ou serviço;

XXVII – submeter, mediante parte, à decisão da


autoridade superior, os casos que, a seu juízo, merecem recompensa ou
punições superiores às suas atribuições;

XXVIII – zelar pela boa apresentação de seus


comandados e pela correção e asseio dos uniformes, reprimindo qualquer
alteração de RUPM; XXIX – Escalar serviços para o policiamento ostensivo;

XXX – fazer relatórios, emitir pareceres, assinar


documentos, no âmbito de suas atribuições;

XXXI – participar ao Comandante imediato sugerir as


ocorrências havidas no Pelotão PM cujas providências a respeito escapem às
suas atribuições, assim como as que pela importância convenha levar ao seu
conhecimento, embora sobre elas tenha providenciado;

XXXII – permanecer na área policial que lhe couber, dela


não se afastando, nem permitindo que os comandados se afastem, sem
autorização do Comandante imediato superior, a não ser em casos de
serviços;

XXXIII – incentivar os comandados a se integrarem na vida


comunitária do município;

XXXIV – possuir atualizada, a legislação necessária ao


desempenho da atividade policial militar;
XXXV – tratar a todos cordialmente como merece qualquer
cidadão;
XXXVI – não conduzir presos para o Pel PM;

XXXVII – não conduzir veículos apreendidos para o Pel


PM.

§1º Pelotão PM executa, ainda, outras atividades policiais


militares, conforme missões específicas que lhe sejam impostas pelo
Comandante-Geral, Comandante-Geral Adjunto, Subchefe do Estado-Maior
Geral e pelo Comandante Regional bem como o previsto por sua NGA.

§ 2º A composição do Pel PM tem a seguinte estrutura:

I – Comandante;
II – Seção Administrativa;
III - Atividade finalistica.

§ 3º O Comandante do Pel PM acumula a chefia da


Seção Administrativa.

Subseção XVII
Do Núcleo PM

Art. 223 O Comandante de Núcleo PM (NPM), com competência


sobre determinada área, é o responsável perante o Comandante de Batalhão
pela administração, instrução, disciplina e emprego operacional de sua Unidade
incumbindo-lhe, além dos encargos que lhe são atribuídos em outras leis e
regulamentos:

I – coordenar, fiscalizar e supervisionar a tropa sob


seu comando;

II – manter a ordem pública na área sob sua


responsabilidade, cumprindo e fazendo cumprir os planos, normas e ordens
emanados do escalão superior;

III – colaborar com o Comando de Batalhão, na


fiscalização do material, zelando pela preservação das dotações das
subunidades e pela sua conservação;

IV – zelar pela unidade e uniformidade da instrução e


administração entre as sua subunidades;

V – publicar em Boletins (BCG, BRP e BRO) as


matérias atinentes a seu Comando, caso o Batalhão não o faça;

VI – encaminhar ao Batalhão a que estiver


subordinado as matérias necessárias para publicação em Boletins (BGE, BRP
e BRO), quando necessitar de despacho do Comandante do Batalhão;

VII – solicitar ao Comando do Batalhão as alterações


de praças que julgue necessárias e escapem à sua competência;

VIII – elaborar os documentos necessários à avaliação


das atividades operacionais da Unidade, conforme as normas estabelecidas
pelo escalão superior;

IX – manter contato com os órgãos públicos,


autoridade militares e policiais civis de sua área para assuntos relativos à
execução de suas missões;

X – propor ao Comando a que estiver subordinado as


transferências de praças entre a sua Unidade e outra;

XI – inspecionar a tropa sob seu comando, zelando


pelo seu moral, adestramento, disciplina, apresentação e material distribuído;

XII – comandar diretamente as ações e operações


que, pela gravidade, importância ou complexidade assim o exigirem;

XIII – executar o policiamento ostensivo na área em que


servirem;

XIV – instruir frequentemente as praças sob seu


comando nos diferentes tipos de serviços, visando a preservação da ordem e
a tranquilidade pública;

XV – inspecionar armamento, fardamento, viaturas,


equipamentos e mais artigos, participando à autoridade imediatamente
superior as falhas e irregularidades que encontrarem;

XVI – designar os serviços que tiverem de executar,


indicando o efetivo necessário;

XVII – rondar e fazer rondar, durante o dia e a noite, em


horas indeterminadas, os serviços de sua responsabilidade;

XVIII – zelar pela limpeza do recinto do Quartel, assim


como pelo asseio da tropa e material bélico a seu cargo;

XIX – conservar de prontidão a tropa, de acordo com as


exigências do serviço;

XX – observar e fazer observar a mais rigorosa


disciplina entre os seus comandados;

XXI – providenciar, de modo que nunca se retarde, o


auxílio da força de seu Comando;
XXII – ter sempre em dia, e convenientemente
escriturados, os livros e talões pertencentes ao Quartel, e inspecionando-os
cuidadosamente ao assumir o Comando, a fim de darem parte das
irregularidades que encontrarem;

XXIII – ler, ou mandar ler às praças de seu Comando, os


boletins da Unidade;

XXIV – procurar conhecer com segurança a


personalidade, inteligência e preparo profissional de cada um de seus
comandados, a fim de melhor orientá-los no cumprimento de suas missões,
como educador, instrutor e responsável direto, perante seus superiores pela
área policial a seu cargo;

XXV – procurar especialmente desenvolver, entre todos


os seus comandados, o sentimento do dever, nunca esquecendo que os
melhores esforços devem tender sempre para um único fim, o preparo e o
emprego do núcleo para a manutenção da ordem pública;

XXVI – esforçar-se para que o núcleo se apresente de


maneira impecável em qualquer ato ou serviço;

XXVII – submeter, mediante parte, à decisão da


autoridade superior, os casos que, a seu juízo, merecem recompensa ou
punições superiores às suas atribuições;

XXVIII – zelar pela boa apresentação de seus


comandados e pela correção e asseio dos uniformes, reprimindo qualquer
alteração de RUPM; XXIX – Escalar serviços para o policiamento ostensivo;

XXX – fazer relatórios, emitir pareceres, assinar


documentos, no âmbito de suas atribuições;

XXXI – participar ao Comandante imediato sugerir as


ocorrências havidas no núcleo cujas providências a respeito escapem às suas
atribuições, assim como as que pela importância convenha levar ao seu
conhecimento, embora sobre elas tenha providenciado;

XXXII – permanecer na área policial que lhe couber, dela


não se afastando, nem permitindo que os comandados se afastem, sem
autorização do Comandante imediato superior, a não ser em casos de
serviços;

XXXIII– incentivar os comandados a se integrarem na vida


comunitária do município;

XXXIV – possuir atualizada, a legislação necessária


ao desempenho da atividade policial militar;
XXXV– tratar a todos cordialmente como merece qualquer
cidadão; XXXVI – não conduzir presos para o NPM;

XXXVII – não conduzir veículos apreendidos para o NPM.

§1º O NPM executa ainda outras atividades policiais


militares, conforme missões específicas que lhe sejam impostas pelo
Comandante-Geral, Comandante-Geral Adjunto, Subchefe do Estado-Maior
Geral e pelo Comandante Regional bem como o previsto por sua NGA.

§2º A composição do NPM tem a seguinte estrutura:

I – Comandante;
II – Subcomandante;
III - Atividade finalistica.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 224 Todos os órgãos que tiveram sua competência regulada


neste diploma, deverão o prazo máximo de 60 (sessenta) dias, para baixar
suas respectivas NGA’s, disciplinando o funcionamento de todos os seus
setores subordinados, submetendo os estudos realizados ao exame do
Comandante-Geral Adjunto, para aprovação.

Art. 225 Os órgãos cuja competência e funcionamento foram


tratados no presente diploma legal e que, ainda, não foram ativados pelo
Comando Geral da PMMT, serão ajustados as normas aqui estabelecidas a
partir da data de sua ativação.

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