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CÍRCULO LUNA SOLAR

SIMBOLISMO
por Anyankan

...“ O símbolo expressa ou cristaliza alguns aspectos ou dirige a experiência da vida e da verdade, e assim
leva para além de si mesmo”
J.C.Cooper, Traditional Symbols (Símbolos Tradicionais)

Na Wicca, os símbolos são considerados como instrumentos de conhecimento. Revelando aspectos da


realidade que fogem a outros métodos de expressão. Os símbolos fornecem uma compreensão maior das verdades
universais do que simplórias palavras podem conceder.
Uma vez que o subconsciente opera por símbolos, é importante cultivar a habilidade de interpretar os
mesmos para decifrar seus mistérios. Os símbolos falam profundamente ao espírito, intelecto, e às emoções,
deixando impressões perenes. E por meio da integração dos símbolos com os conceitos abstratos, temos acesso à
consciência cósmica. Este consciente universal nos traz de volta o alinhamento tanto com a deidade como com a
nossa centelha divina.
Estamos cercados por símbolos em todo lugar nos bombardeando com seus significados. Um simples
pingente (um das várias formas de símbolos) pode nos falar muito sobre uma pessoa. Por exemplo, um pentagrama
pendurado no pescoço de alguém, na maioria das vezes, nos fala sobre as crenças espirituais da pessoa que o usa.
Os símbolos representam ações e desejos e nos permitem uma conexão com nosso self superior, ajudando a
nos conectar com aquilo que eles representam. Por sua vez, a energia que nós forçamos através desta conexão afeta
o que reside no outro extremo. Um exemplo seria o ar soprado através de um canudo. O que quer que esteja no
caminho do fluxo de ar será forçado a se mover. A energia sempre afeta ou muda tudo aquilo com o que ela entra
em contato.
A ritualística wiccana é recheada de simbolismo. Alguns exemplos disso são o bastão, o athame, o cálice e
o pentagrama. Estes símbolos (instrumentos carregados de simbolismo tornam-se eles mesmos símbolos)
representam os poderes elementares da natureza: o Ar, reino dos ventos e dos Sílfides elementais; o Fogo, reino da
iluminação e das Salamandras; a Água, o reino dos mares e das Ondinas; a Terra, reino da pedra e dos Gnomos.
Assim com os quatro poderes elementares nos ajudam a controlar nossa vida, sua representação simbólica nos
ajuda nos trabalhos mágicos.
Os símbolos, em magia, são os auxílios visuais que ampliam e acentuam os diferentes aspectos do trabalho
espiritual. Quer você esteja meditando, orando ou fazendo um feitiço, estes objetos criam a atmosfera, ajudam na
concentração e centralizam a energia. Os símbolos religiosos são conexões com deidades. Fazem contato e
mudanças de consciência muito fáceis de conseguir; por isso têm sido usados através dos séculos.

SIMBOLISMO PESSOAL

Uma vez que o subconsciente opera através de símbolos, é importante nutrir e trabalhar a habilidade de
decifrai-los. Nas palavras de Scott Cunningham: “Ninguém além de você sabe – realmente – o que os símbolos
querem dizer para você. São muito pessoais, resgatados da sua mente subconsciente, e as interpretações de outras
pessoas podem ser completamente equivocadas.”
No entanto, uma rápida olhadela ao simbolismo tradicional pode ser bom para entender como o mecanismo
simbólico funciona, e como o código pode ser desvendado ao usarmos a ferramenta da mente, o pensamento.
Ao acender um fogo, espere as chamas se consumirem e contemple as brasas, você poderá ver imagens
nelas. Estas imagens são símbolos. Para descobrir o seu significado, você pode recorrer a livros sobre simbolismo,
mas esse seria o caminho menos confiável a seguir.
Procure olhar melhor o próprio símbolo. O que vem de imediato à sua mente? Estes pensamentos ligados a
imagem pode ser chamados de associações. Procure ligar essas associações com o que você tenha por ventura
perguntado. Analise apenas as qualidades (boas ou ruins) do símbolo que se relacionam à sua questão. Assim, logo
terá sua resposta.
Caso não tenha levantado perguntas, determine um possível evento futuro do mesmo modo, aplicando as
associações dos símbolos à sua vida. A resposta seguirá.
Embora este processo seja as vezes difícil, requerendo muito treino e tempo, é um dos componentes básicos
para atos divinatórios; uma vez de posse dos símbolos pessoais, você pode interpretá-los. “Os segredos dos
símbolos se revela àqueles que trabalham com eles por meio de suas mentes.”

SIMBOLISMO MÁGICO

As modernas vertentes do culto à Deusa, notadamente a Wicca, são recheadas de simbolismo mágico, nesta
parte do estudo cabe o aprofundamento do significado universal dos símbolos mais conhecidos.

PENTAGRAMA:
O Pentagrama, hoje, é tido como o símbolo oficial da Wicca e da bruxaria moderna, praticamente todo
membro destas religiões carregam um no pescoço.

Este símbolo vem gerando muita por sua utilização entre satanistas, que o utilizam invertido, ou seja, com
duas pontas viradas para cima e uma para baixo.
Os pagãos modernos utilizam o pentagrama de pé, com uma ponta para cima. É o símbolo que representa
os quatro elementos físicos unidos ao quinto elemento, a alma. Outra simbologia para ele é a de representar a
posição de saudação a Deusa, onde a pessoa fica de pé, com as penar afastadas, braços erguidos e abertos.
O pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5, que exprime a
união dos desiguais. As cinco pontas do pentagrama põem em acordo, numa união fecunda, o 2, que significa o
principio masculino, e o 3, que corresponde ao princípio feminino. Ele simboliza, então, o andrógino.
Sua origem se perdeu na noite dos tempos, sabe-se que era usado na Mesopotâmia em cerca de 3500 a.C. e
foi sendo integrado ao paganismo através da cultura judaica. Na Grécia era conhecido como Pentalpha por ser
composto por cinco letras “A”. Pitágoras e seus discípulos o chamaram de emblema da perfeição. Para os
agnósticos, o pentagrama era a "Estrela Ardente" e, como a Lua crescente, um símbolo relacionado à magia e aos
mistérios do céu noturno.
Para os druidas, era um símbolo divino e, no Egito, era o símbolo do útero da terra, guardando uma relação
simbólica com o conceito da forma da pirâmide. Os celtas pagãos atribuíam o símbolo do pentagrama à deusa
Morrigan. Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos
medievais, era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao pentagrama;
pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador.
Durante a purgação das bruxas, o deus cornudo, como Pan, chegou a ser comparado com o diabo (um
conceito cristão) e o pentagrama - popular símbolo de segurança - pela primeira vez na história, foi associado ao
mal e chamado "Pé da Bruxa".
Na Europa renascentista, o pentagrama, significava o microcosmo, símbolo do Homem Pitagórico que
aparece como uma figura humana de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma
de cruz; o Homem Individual. A mesma representação simbolizava o macrocosmo, o Homem Universal - dois
eixos, um vertical e outro horizontal, passando por um mesmo centro. Um símbolo de ordem e de perfeição, da
Verdade Divina. Portanto, "o que está em cima é como o que está embaixo", como durante muito tempo já vinha
sendo ensinado nas filosofias orientais.
Mais tarde, o pentagrama veio simbolizar a relação da cabeça para os quatro membros e consequentemente
da pura essência concentrada de qualquer coisa, ou o espírito para os quatro elementos tradicionais: terra, água, ar e
fogo - o espírito representado pela quinta essência.
Em torno de 1940, Gerald Gardner adotou o pentagrama vertical, como um símbolo usado em rituais
pagãos. Era também o pentagrama desenhado nos altares dos rituais, simbolizando os três aspectos da Deusa mais
os dois aspectos do Deus, nascendo, então, a nova religião Wicca.
O Pentagrama é o símbolo de toda criação mágica, é conhecido com a figura do homem que domina o
espírito sobre a matéria, a inteligência sobre os instintos. Na Europa Medieval era conhecido como "Pé de Druida"
e como "Pé de Feiticeiro", em outras épocas ficou conhecido como "Cruz dos Goblins". O Pentagrama representa o
próprio corpo, os 4 membros e a cabeça. É a representação primordial dos 5 sentidos tanto interiores como
exteriores.
Além disso, representa os 5 estágios da vida do homem:
NASCIMENTO: o início de tudo
INFÂNCIA: momento onde o indivíduo cria suas próprias bases
MATURIDADE: fase da comunhão com as outras pessoas
VELHICE: fase de reflexão, momento de maior sabedoria
MORTE: tempo do término para um novo início.
É o mais alto símbolo da Arte, pois mostra o homem reverenciando a Deusa, já que é a estilização de uma
estrela (homem) assentada no círculo da Lua Cheia (Deusa). Cada uma das pontas possui um significado particular:
PONTA 1- ESPÍRITO: representa os criadores, a Deusa e o Deus, pois eles guiam a nossa vida e nos ajudam
na realização dos ritos e trabalhos mágicos. O Deus e a Deusa são detentores dos 4 elementos e estes elementos são
as outras 4 pontas.
PONTA 2- TERRA: representa as forças telúricas e os poderes dos elementais da terra, os Gnomos. É a ponta
que simboliza os mistérios, o lado invisível da vida, a força da fertilização e do crescimento.
PONTA 3- AR: representa as forças aéreas e os poderes dos Silfos. Corresponde à inteligência, ao poder do
saber, a força da comunicação e da criatividade.
PONTA 4- FOGO: representa a energia, à vontade e o poder das Salamandras. Corresponde a mudança, as
transformações. É à força da ativação e da agilidade.
PONTA 5- ÁGUA: representa as forças aquáticas e aos poderes das Ondinas. Está ligada às emoções, ao
entardecer, ao inconsciente. Corresponde às forças da mobilidade e adaptabilidade.
Portanto, o Bruxo que detém conhecimento sobre os elementos usa o Pentagrama como símbolo de
“domínio” e poder sobre os mesmos.

TRISKLE:

...“A mente Celta possuía um maravilhoso respeito pelo mistério do círculo e da espiral”.
John O’Donohue – Anam Cara
Um outro símbolo muito associado à Religião da Deusa é o Triskle, ou triskele, ou ainda triskelion. Trata-se
de uma espécie de estrela de três pontas recurvadas em formas de espirais, que confere ao símbolo uma graciosa
fluidez de movimento.

Este símbolo tem origem nas artes Celtas e também são atribuídos aos povos mesolíticos e neolíticos. Os
Celtas tinham o número 3 como sagrado. A primitiva divisão do ano em três estações (primavera, verão e inverno)
pode ter surtido efeito na triplicação de uma deusa da fertilidade com o qual o ciclo das estações era associado.
O triskle, com suas três pontas está associado ao fluxo das estações, representando a própria Deusa Terra.
Suas pontas são estabelecidas conexão com as três faces da Deusa bem como as fases da lua e a nossa natureza
tríplice (corpo mente e alma).
A importância do número três é novamente atestada no parágrafo abaixo, de Proinsias MacCana (The
Celts – The Insular Celts):
... “A iconografia continental (...) atribui grande ênfase ao simbolismo da tríade, o conceito da
triplicidade, e o conteúdo mítico-literal ausente no continente é amplamente fornecido pela infindável variação
desse tema na literatura irlandesa e galesa”.
O triskele ou tryfot, segundo Tagdh MacCrossan, é um antigo símbolo indo-europeu utilizado também por
germânicos e gregos.

AS TRÊS LUAS:
Símbolo sagrado da Deusa e também um símbolo da magia, da energia feminina, da fertilidade, do
crescimento abundante e dos poderes secretos da natureza. É utilizado nas invocações à Deusa e a todas as deidades
lunares nos Esbats, nas celebrações dos Sabbats e nos rituais de cura.
O símbolo da Deusa significa o aspecto feminino do Espírito, os mistérios femininos e a cura do divino. Na
Wicca é utilizado para estabelecer ligações com o aspecto feminino divino e usam a imagem para demonstrar a sua
fé na Senhora.
Este símbolo representa os três aspectos da Deusa ligados as fases da lua:
CRESCENTE: A Jovem Caçadora, aspecto Virginal;
CHEIA: A Deusa – Mãe, aspecto Maternal;
MINGUANTE: A Anciã, aspecto da Sábia.
TRIÂNGULO:

É um símbolo de manifestação finita na magia ocidental, sendo usado em rituais para invocar os espíritos
quando o selo ou sinal do ser a ser invocada está no centro do triângulo.

O triângulo é equivalente ao número três - número mágico poderoso - e é um símbolo sagrado da Deusa
Tripla: Virgem Mãe e Anciã. Invertido simboliza o princípio masculino.

TRIDENTE:

É um símbolo de 3 falos, ostentado por qualquer deidade masculina cuja função é unir-se sexualmente à
Deusa Tripla.

É utilizado principalmente em Grandes Rituais, Magia Sexual e rituais de fertilidade.

SUÁSTICA:

É um antigo símbolo religioso formado pela cruz grega com braços em ângulos retos. Antes de ter
sido adotada pelo nazismo, a suástica era um símbolo sagrado de boa sorte e de saúde na Europa pré-cristã e em
muitas outras culturas pagãs em todo mundo, incluindo as orientais, egípcias e tribais das América.
(acima a Suástica nazista)

A palavra suástica origina-se do sânscrito (svastika) que significa "um sinal de boa sorte". Existem milhares
de símbolos da suástica pelo mundo e o mais antigo de todos data do ano 12.000 a.C.

HEXAGRAMA:

É um antigo e poderoso símbolo mágico. Este símbolo consiste em um hexagrama de dois triângulos
entrelaçados (um voltado para cima e outro para baixo).

É também conhecido como Selo de Salomão e simboliza a alma humana, sendo utilizados por bruxos e
magos cerimoniais para encantamentos, conjuração de espíritos, sabedoria, purificação e reforço dos poderes
psíquicos. Representa a interação entre o indivíduo mortal e o Divino.

CÍRCULO:

Imagem altamente potente que não possui princípio e nem fim, é usado por muitos bruxos e neopagãos
como símbolo sagrado de "ioni", da energia mágica, da proteção, do infinito, da perfeição e da renovação
constante.

OLHO DE HÓRUS:

O Olho de Hórus (Wedjat) é um poderoso símbolo do antigo Egito usado para atrair saúde, prosperidade e
sabedoria. Representa o olho divino do deus Hórus, perdido na batalha travada contra o deus Seth em busca de
vingança pelo assassinato de seu pai Osíris, e as energias solar e lunar.
Freqüentemente é usado para simbolizar a proteção espiritual e também o poder clarividente do Terceiro
Olho. Significa também a onipotência, onipresença, proteção divina, guardião dos segredos divinos, a visão do que
há por trás do véu, entre outras coisas.

ANKH:

É um antigo símbolo egípcio que nos lembra uma cruz encimada por um laço. O Ankh simboliza a vida, o
conhecimento cósmico, o intercurso sexual e o renascimento. Devemos lembrar que o Deus e a Deusa do maior do
antigo panteão egípcio são representados portando sempre este símbolo. Quem a segura, tem o direito de tirar e dar
a vida.

O Ankh também é conhecido por vários bruxos como "Cruz Ansata". Hoje em dia o Ankh é usado por
vários bruxos contemporâneos para encantamentos e rituais que envolvem saúde, fertilidade e divinação.

LEMNISCATE:

Lemniscate, ou "oito deitado" representa o infinito, eternidade, e potencial divino. Este símbolo foi criado
pelo matemático Inglês John Wallis (1616-1703) para representar a "aritmética Infinitorum".

SEPTOGRAMA:
Septograma ou Estrela de sete pontas é o símbolo da síntese, e do poder místico. O número 7 é um número
integrador, o qual representa a ordem hierárquica do pensamento místico clássico: Há sete esferas planetárias
regidas pelos sete planetas da astrologia clássica, sete cores do Arco-íris, sete dias da semana e sete notas musicais
distintas em uma escala diatônica.

OM:

Símbolo hindu do "Deus Maior" representa conhecimento espiritual. Muitas tradições utilizam este símbolo
para meditação. Além de símbolo é um poderoso mantra.

YIN-YANG:

É um símbolo que representa a interação entre as duas energias que juntas são o fundamento da
"totalidade". Onde Yin contém Yang e Yang está contido em Yin.

Nesta figura, predominantemente curva, vemos o positivo, Yin, branco, em perfeito equilíbrio com o
negativo, Yang, preto. Ou seja, ambos necessitem um do outro para existir. Mais do que isso, o círculo branco na
metade preta indica que mesmo no negativo há positivo, e o círculo preto na metade branca indica que, mesmo no
positivo, existe o negativo. Não há noção de bem se não se conhece o mal. Portanto o bem e o mal, apesar de
antagônicos, andam de mãos dadas.

ESPIRAIS SAGRADAS:

A espiral sagrada, símbolo muito antigo, representa a dança de energia divina no interior do mundo do
Bruxo. Desenhada no sentido dos ponteiros do relógio, ela propicia a vinda das coisas até nós; desenhada no
sentido inverso, a espiral sagrada afasta de nós as energias negativas. Ela representa igualmente o velho caminho
interior, pois que, se não nos conhecermos a nós próprios, jamais conseguiremos conhecer o que existe para além
de nós. Nos rituais, os bruxos desempenham, freqüentemente, a dança da espiral, como forma de afirmar a nossa
crença na continuação da vida através do padrão da espiral dupla.

CRUZ DE BRAÇOS IGUAIS:

A cruz de braços iguais representa um outro símbolo poderoso da magia. A cruz representa muitos ideais –
as quatro estações, as quatros direções, os quatro elementos, os quatro ventos, os quatro quartos do círculo mágico,
etc. Desenhada no ar ou sobre um papel, de cima para baixo e da direita para esquerda, com a mão direita,
simboliza as energias de cura. Desenhada de cima para baixo e da esqueda para a direita, com a mão esquerda
simboliza a expulsão das energias negativas. Um bruxo utilizará a cruz de braços iguais para “selar” um trabalho de
magia, para que as energias negativas não possam inverter os esforços positivos do bruxo.

BIBLIOGRAFIA:

 A RELIGIÃO DA DEUSA – CLÁUDIO CROW


 MANUAL DE MAGIA PARA ADOLESCENTES –SILVER RAVENWOLF
 WICCA GUIA PRÁTICA – LADY SABRINA
 MAGIA NATURAL – SCOTT CUNNINGHAM
 TEXTOS DIVERSOS ENVIADOS POR RACQUELL NARDUCCI (VÁRIOS AUTORES)

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