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2ª EDIÇÃO
MAIO/2010
S616b
CDU: 657.446:725
SINDUSCON-MG
CONSTRUINDO SOLUÇÕES
Presidente
Luiz Fernando Pires
1º Vice-Presidente
André de Sousa Lima Campos
Vice-Presidentes
Área Imobiliária: José Francisco Couto de Araújo Cançado
Obras Industriais e Públicas: João Bosco Varela Cançado
Política, Relações Trabalhistas e Recursos Humanos: Bruno Vinícius Magalhães
Área de Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente: Geraldo Jardim Linhares Júnior
Administrativo-Financeiro: Eduardo Kuperman
Comunicação Social: Werner Cançado Rohlfs
Diretores
Diretoria de Programas Habitacionais: Bruno Xavier Barcelos Costa
Diretoria da Área de Materiais e Tecnologia: Cantídio Alvim Drumond
Diretoria da Área de Meio Ambiente: Eduardo Henrique Moreira
Diretoria de Comunicação Social: Jorge Luiz Oliveira de Almeida
Diretor da Área de Política e Relações Trabalhistas: Ricardo Catão Ribeiro
Diretoria da Área Imobiliária: Bráulio Franco Garcia
Diretoria de Projetos: Oscar Ferreira da Silva Neto
Diretoria da Área de Obras Industriais: Ilso José de Oliveira
Diretoria da Área de Obras Públicas: José Soares Diniz Neto
Diretoria de Relações Institucionais: Werner Cançado Rohlfs
Coordenador Sindical
Daniel Ítalo Richard Furletti
SINDUSCON-MG
CONSTRUINDO SOLUÇÕES
SINDUSCON-MG
CONSTRUINDO SOLUÇÕES
FICHA TÉCNICA
REALIZAÇÃO
Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais - Sinduscon-MG
Rua Marília de Dirceu, 226 - 3º e 4º andares - Lourdes
CEP 30170-090 - Belo Horizonte-MG
Telefone: (31) 3253-2666 - Fax: (31) 3253-2667
www.sinduscon-mg.org.br
e-mail: sinduscon@sinduscon-mg.org.br
ELABORAÇÃO
Reta Engenharia Ltda.
Carlos Domingos Batista - CREA/MG 57.737/D
PMP – Project Manegement Professional
COLABORAÇÃO
Roberto Mauro do Couto
Engenharia de Contratos - CREA/MG 50.247/D
PROJETO GRÁFICO
Interativa Comunicação
REVISÃO
Rita Lopes
SUMÁRIO
Comentários Iniciais 7
Palavra do Presidente 9
Acesso ao Conhecimento 11
Introdução 13
Conceito 13
Anexos 26
Conclusões 81
Bibliografia Complementar 85
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COMENTÁRIOS INICIAIS
Esta cartilha é uma reedição da publicação lançada em 2007, após workshop que teve o
objetivo de debater o assunto entre as empresas tomadoras e prestadoras de serviço,
além das respectivas entidades de classe.
Por se tratar de um tema de extrema relevância e pela necessidade de tornar seu enten-
dimento cada vez mais simples, o Sinduscon-MG decidiu transformar a publicação de
2007 em uma cartilha, acompanhada das apresentações já realizadas e das conclusões do
grupo que participou do referido workshop.
Na introdução, foi feita uma descrição sucinta sobre o conceito do BDI e suas interpretações.
Esperamos simplificar para todos a interpretação do BDI, estimular uma visão mais con-
sensual do seu valor e contribuir para o aumento da transparência nas contratações de
obras e serviços de engenharia.
Observamos, finalmente, que esse tema deve ser sempre tratado agregando-se conhecimen-
tos complementares. Por isso, faremos sugestões de outras cartilhas do Sinduscon-MG, cita-
das na Bibliografia Complementar e que consideramos importantes para o leitor.
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PALAVRA DO PRESIDENTE
Os tempos atuais clamam por uma eficaz gestão na implantação dos projetos. Os prazos
cada vez mais curtos, além da necessidade de desenvolvimento simultâneo das ativida-
des de detalhamento do projeto e da construção, requerem um maior nível de confiança
e transparência nas relações entre as empresas prestadoras e tomadoras de serviço de
engenharia.
Na busca dessa meta, a entidade, por meio de sua Comissão de Obras Industriais, reali-
zou em 2007 um workshop sobre “Composição do BDI”, para o qual foram convidadas
empresas prestadoras e tomadoras de serviço e empresas consultoras especializadas em
planejamento e orçamento que lidam diariamente com o tema.
Tratou-se de excelente evento para se debater o assunto e para que essas empresas tives-
sem a oportunidade de expor seus pontos de vista. O Sinduscon-MG publicou, então,
uma cartilha contendo os trabalhos apresentados e as conclusões com os pontos consen-
suais a que chegaram as empresas participantes.
Como o tema está sempre presente nas negociações da construção civil, sejam elas no
ambiente de obras públicas ou privadas, estamos agora lançando esta nova publicação,
sem perder o rico conteúdo do workshop.
Como são muitas as variáveis que contribuem para transformar o BDI em ponto de con-
flito nas negociações, acreditamos que haverá maior convergência para uma negociação
“Ganha-Ganha”, se as partes tiverem um melhor entendimento dos conceitos e das for-
mas de cálculo que envolvem o assunto.
Com essa visão o Sinduscon-MG decidiu produzir esta publicação, priorizando, desta
feita, uma abordagem simples, didática e esclarecedora sobre o BDI, sem perder a dire-
ção dada em 2007.
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ACESSO AO CONHECIMENTO
O SEBRAE-MG apoia projetos para o fortalecimento de micro e pequenas empresas do
setor de construção civil. São capacitações técnicas e gerenciais que preparam os
empreendedores para os desafios do mercado e contribuem para a melhoria de produtos
e processos.
As micro e pequenas empresas de Minas Gerais precisam deste apoio. E esta é a missão
do SEBRAE-MG: promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos
pequenos negócios em Minas Gerais.
Roberto Simões
Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE-MG
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INTRODUÇÃO
1 - Conceito
BDI é uma sigla de origem anglo-saxônica que significa “Budget Diference Income”. A
expressão, traduzida para o português, quer dizer “Orçamento Diferença Renda”, termo
difícil de se relacionar com o seu real uso no cotidiano. No Brasil, as definições mais
comuns para a sigla BDI são:
4 Benefícios e Despesas Indiretas;
4 Bônus e Despesas Indiretas.
As duas opções dão a entender que a sigla BDI significa apenas o Lucro mais as Despesas
Indiretas de um determinado Preço de Venda. Existem estudos e sugestões no Brasil que
propõem a mudança da sigla para LDI (Lucro e Despesas Indiretas).
É fundamental, então, que a definição de BDI seja mais clara e específica. Como o “B”
significa Bônus, Benefícios ou Lucro, torna-se fácil a correlação, pois são palavras simi-
lares e, dependendo do contexto, têm o mesmo significado. Ou seja, o valor ou percen-
tual que um proponente ou contratado pretende ganhar após a conclusão de uma pres-
tação de serviço ou fornecimento. O “DI”, Despesas Indiretas, é um pouco mais abran-
gente e pode ser interpretado ou caracterizado de diversas formas, dependendo do
ambiente onde for citado.
Essas Despesas Indiretas (“DI”) podem incluir, no mínimo, os seguintes grupos de custo:
4 Administração Local;
4 Administração Central;
4 Equipamentos;
4 Canteiro de Obras;
4 Despesas Financeiras;
4 Risco do Negócio;
4 Contingências;
4 Impostos;
4 Seguros e Garantias.
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Cada um desses grupos de custo pode fazer parte do BDI, parcialmente ou integralmen-
te, dependendo da solicitação do comprador. Caberá ao proponente interpretar e fazer a
melhor distribuição desses custos em sua proposta ou contrato.
Para nivelar nossa linguagem técnica, faremos também outras definições que serão úteis
no entendimento dos próximos capítulos:
Custo Direto = CD é o valor equivalente à soma de todos os custos que podem ser atri-
buídos a serviços específicos, por exemplo, alvenaria (m2), concreto (m3), forma (m2) etc.
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Ou ainda que:
PV = CD + (CD x BDI em percentual do CD) ou
PV = CD x (100% + BDI em percentual do CD)
Onde:
BDI (%) = BDI (Valor) / CD (Valor) x 100
Essa equação é muito simples, basta considerar que o Custo Direto (CD) é um valor
monetário e o BDI é expresso em percentual incidente sobre o Custo Direto (CD), lem-
brando que alguns dos grupos de custo indireto que compõem o DI são calculados na
base do Preço de Venda (PV). Agora o processo já parece um pouco mais complicado,
por isso, vamos construir, no capítulo 4, um modelo matemático para melhorar a inter-
pretação dessa equação.
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2 – Definição de cada grupo de custo que integra o BDI
Agora vamos detalhar cada grupo de custo que integra o BDI e admitir um valor hipoté-
tico para ele, com o objetivo de construir um modelo de composição e entender a equa-
ção descrita no capítulo anterior.
Valor hipotético para nosso modelo matemático – 2.1 8,00% sobre (PV)
4 Gerentes de obras;
4 Engenheiros;
4 Coordenadores;
4 Gestores de Qualidade;
4 Técnicos;
4 Consultores Técnicos;
4 Pessoal de Segurança e Meio Ambiente;
4 Apoio de campo de energia e água;
4 Pessoal de manutenção;
4 Pessoal administrativo;
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4 Pessoal de limpeza;
4 Encarregados de frente de serviço;
4 Outros.
Esse custo deve ser calculado agregando-se todos os custos necessários e específi-
cos à gestão do projeto no local de prestação dos serviços, como os custos para a
manutenção do pessoal de gerenciamento e administrativo (salários, encargos, ali-
mentação, transporte, estadas, EPIs, uniformes, tempo para treinamentos especiais,
enfim, tudo que for necessário para se cumprir a legislação vigente).
Também fazem parte dessa categoria os custos operacionais para que essa equipe
de administração e gerenciamento exerça suas atividades, como as despesas com
energia elétrica, água, telefone, aluguéis, material de escritório etc.
Valor hipotético para nosso modelo matemático – 2.2 11,00% sobre (PV)
Podemos ainda definir esse grupo de custo como o valor com que cada contrato
deve remunerar o escritório da contratada.
Valor hipotético para nosso modelo matemático – 2.3 6,00% sobre (PV)
2.4 - Equipamentos
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4 Rádios de comunicação;
4 Veículos;
4 Grupos geradores e seu combustível;
4 Computadores;
4 Outros.
Valor hipotético para nosso modelo matemático – 2.4 4,00% sobre (PV)
Valor hipotético para nosso modelo matemático – 2.5 4,00% sobre (PV)
Existem vários métodos de cálculo dessa despesa, mas entendemos que um fluxo
de caixa bem elaborado, indicando a necessidade de capital a ser mobilizado, é o
método mais adequado.
Valor hipotético para nosso modelo matemático - 2.6 1,00% sobre (PV)
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Para cálculo do risco existem métodos específicos, como por exemplo o método de
Monte Carlo, que avalia vários cenários possíveis e define uma base probabilística
do risco. Esta mensuração pode ser de prazo ou custo, mas, de qualquer forma,
poderá interferir no BDI.
As Despesas Diversas podem ou não ser consideradas no BDI. Esta decisão depen-
derá do nível de assertividade que a proponente considera ter do cálculo do Custo
Direto.
Valor hipotético para nosso modelo matemático – 2.7 0,50% sobre (PV)
2.8 - Contingências
O método de Monte Carlo também pode ser utilizado para avaliação da contingên-
cia, não sendo seu uso muito comum.
Valor hipotético para nosso modelo matemático – 2.8 1,00% sobre (PV)
2.9 - Impostos
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4 IPI, ICMS sobre o valor de materiais.
Impostos cuja base de cálculo é o Preço de Venda (que ainda será calculado):
4 PIS;
4 COFINS.
Impostos cuja base de cálculo é o Lucro e que dependem ainda da opção ou obri-
gação da empresa enquadrar-se na forma do Lucro Presumido ou na forma do
Lucro Real:
4 CSLL, que incide diretamente sobre o Lucro;
4 IRPJ, que incide diretamente sobre o Lucro.
Valor hipotético para nosso modelo matemático – 2.9 6,00% sobre (PV)
Valor hipotético para nosso modelo matemático – 2.10 0,50% sobre (PV)
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BDI
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3 - Resumo e exemplos de composição do BDI
Apresentam-se, a seguir, duas hipóteses de agrupamento de custos para se construir um
modelo matemático para cálculo e definição do BDI.
A partir desses exemplos, o leitor poderá fazer qualquer outra simulação. Ressalta-se que
esses custos não deixam de existir, apenas mudam de lugar na composição do Preço de
Venda.
De uma forma simplista, pode-se dizer que o BDI são 42,00% no nosso modelo hipoté-
tico. Porém, esse percentual incide sobre o Preço de Venda (PV) e não sobre o Custo
Direto (CD). Há que se definir um método para essa relação.
22 | BDI | SINDUSCON-MG
2ª hipótese – Os custos com Administração Local e Canteiro passam a ser parte integran-
te do Custo Direto (CD):
É obvio que com essa consideração o Custo Direto (CD) aumenta, portanto, o BDI diminui,
mas o Preço de Venda (PV) não se altera. Essa condição deve ser avaliada caso a caso, para
não afetar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato a nenhuma das partes. Sugerimos
que essa condição seja explícita no contrato a ser firmado, por ser relevante no resultado
pretendido por ambas as partes.
De uma forma simplista, pode-se dizer que o BDI são 27,00% no nosso modelo hipotéti-
co. Porém, esse percentual incide sobre o Preço de Venda (PV), que se mantém o mesmo
da 1ª hipótese. E não sobre o Custo Direto (CD), que nessa hipótese tem um valor maior,
pois foram incorporados os custos da Administração Local e do Canteiro de Obras.
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4 – Modelo Matemático para cálculo do BDI
Considerando todos os conceitos anteriores, segue tabela de valores na qual o Preço de
Venda (PV) é de R$ 100.000,00.
Para calcular o valor do BDI em percentual sobre o Custo Direto (CD), tem-se:
BDI em percentual sobre o Custo Direto (CD) é igual a (B) / (A) x 100
BDI = R$ 42.000,00 / R$ 58.000,00 x 100 = 72,41379%
24 | BDI | SINDUSCON-MG
Calculando o BDI no modelo da 2ª hipótese:
Para calcular o valor do BDI em percentual sobre o Custo Direto (CD), tem-se:
BDI em percentual sobre o Custo Direto (CD) é igual a (B) / (A) x 100
BDI = R$ 27.000,00 / R$ 73.000,00 x 100 = 36,98630%
Conclusão:
A incidência do BDI sobre o Custo Direto tem um valor maior que a incidência do
BDI sobre o Preço de Venda. Na hipótese anterior, 27% sobre Preço de Venda (PV)
é igual a 36,98630% sobre o Custo Direto (CD).
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ANEXOS
1ª EXPOSIÇÃO:
“A FORMAÇÃO DE PREÇOS NO ÂMBITO
DAS OBRAS CIVIS INDUSTRIAIS”
EXPOSITOR:
ILSO JOSÉ DE OLIVEIRA
DIRETOR-SUPERINTENDENTE DA RETA ENGENHARIA
A apresentação a seguir é bastante técnica, com modelos práticos de alocação de custos e cálcu-
lo do BDI.
SINDUSCON-MG | BDI | 29
30 | BDI | SINDUSCON-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 31
Mão-de-obra direta
Materiais
Serviços de terceiros
Equipamentos específicos
Dispositivos de segurança
Canteiro de obras
32 | BDI | SINDUSCON-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 33
34 | BDI | SINDUSCON-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 35
36 | BDI | SINDUSCON-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 37
38 | BDI | SINDUSCON-MG
Custo Indireto ou Administração Local
Impostos e Despesas Financeiras
Administração Central
Lucro (bonificação).
SINDUSCON-MG | BDI | 39
40 | BDI | SINDUSCON-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 41
42 | BDI | SINDUSCON-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 43
EXEMPLO DE BDI
44 | BDI | SINDUSCON-MG
2ª EXPOSIÇÃO:
“A FORMAÇÃO DE PREÇOS
NA VISÃO DA CVRD”
EXPOSITOR:
MARCELO E. FIGUEIREDO
COORDENADOR EXECUTIVO DE IMPLANTAÇÃO
DE PROJETOS DA CVRD
À época desta apresentação, a atual Vale denominava-se CVRD, mas o conceito do BDI é bastan-
te atual.
Para que a CVRD concluísse sua apresentação sobre o tema, foi feita uma abordagem bastante
interessante de como as diversas fases de estimativa de custo de um projeto evoluem até viabili-
zar um projeto interno.
Apresentação Sinduscon-MG
Apresentação Sinduscon-MG
46 | BDI | SINDUSCON-MG
Apresentação Sinduscon-MG
Apresentação Sinduscon-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 47
Apresentação Sinduscon-MG
Apresentação Sinduscon-MG
48 | BDI | SINDUSCON-MG
Apresentação Sinduscon-MG
Apresentação Sinduscon-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 49
Apresentação Sinduscon-MG
Apresentação Sinduscon-MG
50 | BDI | SINDUSCON-MG
Apresentação Sinduscon-MG
Apresentação Sinduscon-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 51
Apresentação Sinduscon-MG
Apresentação Sinduscon-MG
52 | BDI | SINDUSCON-MG
Apresentação Sinduscon-MG
Apresentação Sinduscon-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 53
Apresentação Sinduscon-MG
Apresentação Sinduscon-MG
54 | BDI | SINDUSCON-MG
Apresentação Sinduscon-MG
Apresentação Sinduscon-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 55
Apresentação Sinduscon-MG
Apresentação Sinduscon-MG
56 | BDI | SINDUSCON-MG
3ª EXPOSIÇÃO:
“BDI NO ÂMBITO DA REGAP/PETROBRAS”
EXPOSITOR:
GERALDO DE MIRANDA NUNES
GERENTE SETORIAL DE CONTRATAÇÃO
DA REGAP/PETROBRÁS
Apesar da sua abordagem sucinta, o expositor demonstra excelente conhecimento do tema, reco-
nhecendo, como forma mais coerente da sua utilização, formação de um Preço em uma Proposta
ou Contrato.
58 | BDI | SINDUSCON-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 59
60 | BDI | SINDUSCON-MG
SINDUSCON-MG | BDI | 61
4ª EXPOSIÇÃO:
“ASPECTOS TRIBUTÁRIOS E TRABALHISTAS
NA FORMAÇÃO DE PREÇOS NO ÂMBITO
DAS OBRAS INDUSTRIAIS”
EXPOSITOR:
LUIZ FERNANDO PIRES
DIRETOR-PRESIDENTE DA MASCARENHAS
BARBOSA ROSCOE
Uma taxa de BDI não pode e não deve ser avaliada apenas pelo seu valor e, sim, anali-
sando cada parcela que a compõe. A análise deve levar em conta as condições técnicas
e comerciais do empreendimento. Somente após essa análise é que se pode concluir pela
pertinência ou não da taxa calculada para o empreendimento em questão.
É importante, para uma relação contratual salutar, onde ajustes de rota em função de
fatos novos ocorridos possam ser efetivados sem traumas e pautados nas condições de
formação dos preços, que passem a fazer parte dos contratos os detalhamentos e
demonstrativos de todas as parcelas do BDI, exceto a Administração Central e o Lucro,
que são valores arbitrados por cada empresa prestadora de serviço.
Deve também fazer parte das composições uma planilha demonstrando os salários de
mão de obra direta, assim como encargos sociais, horas gastas durante o pedido de recru-
tamento, treinamento, exames admissionais, equipamentos de proteção individual, den-
tre outros. Todos esses custos deverão fazer parte dos salários que formarão as CPUs e o
Custo Direto, não sendo, portanto, esses dados, inseridos na taxa de BDI.
SINDUSCON-MG | BDI | 81
As partes tomadoras e prestadoras de serviços devem ter consciência de que quanto
melhor for o nível de informações existentes para formação do preço e quanto maior o
nível de detalhamento das condições em que os preços foram formados, menores serão
os pontos de conflito durante a execução do contrato.
4 Deve ser analisada com atenção a forma de cálculo e pagamento para que o instru-
mento não se transforme em um inibidor do esforço conjunto, no sentido de se bus-
car uma redução de prazo do empreendimento.
82 | BDI | SINDUSCON-MG
IV – Considerações Finais
O fato das empresas tomadoras e prestadoras de serviços se disporem a discutir, de
forma franca e aberta a questão da “Formação dos Preços”, demonstra evolução na ges-
tão contratual.
Os encontros para discussão deste e de outros temas devem continuar, pois esta prática
possibilita o aprimoramento do conhecimento de todos os envolvidos, contribuindo para
a qualificação de empresas e profissionais.
SINDUSCON-MG | BDI | 83
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
Sugerimos como bibliografia complementar as seguintes cartilhas do Sinduscon-MG:
4 Tributos na Construção Civil – Obras Industriais
4 Encargos Previdenciários e Trabalhistas no Setor da Construção Civil
SINDUSCON-MG | BDI | 85
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais
SEBRAE-MG
Diretor-Superintendente
Afonso Maria Rocha
Diretor de Operações
Matheus Cotta de Carvalho
Diretor Técnico
Luiz Márcio Haddad Pereira Santos