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Che fala sobre o processo de luta socialista em Cuba e como esse processo vai de contrapartida

com o movimento capitalista, no qual o homem é dirigido por uma ordem que está fora de seu
controle e compreensão, o guiando de acordo com sua vontade.

O autor comenta a importância que se tem o Povo, massa que está adormecida, mas que ao
mesmo tempo deveria ser mobilizada pela força revolucionaria da Guerrilha, motor do
movimento de luta que gera consciência revolucionaria de entusiasmo combativo e o povo por
sua vez auxilia este “motor” contra a dominação capitalista.

Che ainda fala que a “massa” se torna o principal agente para promover a revolução dentro do
País, por terem participado de uma reforma agraria e na dificuldade de administrar empresas
estatais. Notasse que neste período a Revolução ganha proporções de extrema importância uma
vez que o sistema capitalista americano financia o envio mercenários treinados a Cuba para
desestabilizar a revolução.

Che relaciona o poder do Governo ao povo, A Lei do Valor como é descrita no texto, uma forma
de “cordão umbilical” na qual o Estado tem uma atuação muito próxima a realidade do povo,
diferente do capitalismo onde se tem governantes que impulsionam o movimento do capital até
o fim de suas ilusões o que não será um autêntico movimento social. E que pelo capitalismo o
indivíduo é completamente alienado e cego, guiado pela vontade do capital.

Um dos grandes objetivos pela luta socialista é além de criar um pais com caráter único longe
das amarras capitalistas, é de construir uma educação de qualidade uma vez que se tem com o
subdesenvolvimento uma fuga de capitais para países “civilizados”, precisa-se construir uma
base econômica que impulsione o desenvolvimento acelerado.

Mas nada disso pode ser obtido sem uma base educacional que garanta esta transformação,
isso vem a partir do incentivo do Estado, em função deum cultura geral, técnica e ideológica por
meio do Ministério da Educação, assim a educação vai penetrando entre as massas e essa nova
atitude se transforma em um habito, processo esse de forma indireta de educar o povo.

Neste mesmo sentido se faz pela construção do homem socialista, no qual se tem a visão de
uma nova sociedade e o povo terá características diferentes, a da sociedade do homem
comunista. O caminho não é fácil e precisa-se de estímulos morais para impulsionar as massas,
uma vez que são ideologicamente menos avançados. O Maior receio desta luta é o medo, que
faça com quem o povo perca a sua maior ambição, ver o homem libertado da alienação.

Diferente do capitalismo, o trabalho deve ter um novo formato, os meios de produção


pertencem a sociedade e a máquina é apenas trincheira que deve ser produzido, o homem
começa a se ver retratado em seu trabalho e não apenas uma obrigação penosa de seu trabalho.
Assim se libertando da compulsão e necessidade física de se vender como mercadoria.

Fidel acrescenta que a formação tecnológica e cientifica precisa caminhar junto, assim o homem
consegue se desvincular da alienação mediante cultura e arte.

A principal missão do Estado é a educação do povo.

O pensamento libertador deve ser incentivado nas novas gerações, não apenas pelo estado, mas
por vontade de liberdade do povo, para não serem criados assalariados dóceis nem pessoas que
vivam no amparo governamental.
A juventude tem caráter maleável, podendo se construir um novo homem se vícios anteriores o
estudo deve sempre estar ao seu lado, trabalho deve ser visto como prêmio ou educação, mas
nunca como um castigo.

O revolucionário é guiado pelo amor, e isso deve sempre ser idealizado aos povos, deve-se ser
sempre humano, a revolução deve sempre estar com os revolucionários não deixando o
imperialismo tomar conta, assim sempre educando o povo.

O sacrifício deve ser feito, pois só desta forma se tem liberdade de expressão e pensamento, e
alicerce maior de sua obra é sem dúvida a juventude, forma motriz do desenvolvimento futuro
da nação.

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