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Geografia

8
CADERNO DE ATIVIDADES

ano
O Projeto Desafios de Geografia destinado ao 8.o ano de escolaridade,
3.o Ciclo do Ensino Básico, é uma obra coletiva, concebida e criada pelo Departamento
Fontes fotográficas
de Investigações e Edições Educativas da Santillana, sob a direção de Sílvia Vasconcelos.
iStockphoto
EQUIPA TÉCNICA
Chefe de Equipa Técnica: Patrícia Boleto
P. 18 Sala de aula em África
Modelo Gráfico e Capa: Carla Julião P. 37 Subúrbios
Ilustrações: Paulo Oliveira P. 40 Cidade de Caracas
Paginação: Elda Santos e Leonor Ferreira P. 44 Família árabe;
Documentalista: Luísa Rocha
africanos;
Revisão: Ana Abranches e Catarina Pereira
nativos americanos
EDITOR P. 47 Jovens
Jorge Silva

Google Earth
P. 41 Vista aérea

© 2014

Estrada da Outurela, 118


2794-084 CARNAXIDE

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Impressão e Acabamento: Lidergraf

ISBN: 978-989-708-585-7

1.a Edição
1.a Tiragem

Depósito Legal: 370124/14

A cópia ilegal viola os direitos dos autores.


Os prejudicados somos todos nós.
Índice

TEMA 1 População e Povoamento

Ficha 1 Demografia e indicadores demográficos p. 4

Ficha 2 Indicadores demográficos p. 5

Ficha 3 A evolução da população p. 9

Ficha 4 Os modelos demográficos p. 14

Ficha 5 Distribuição dos indicadores demográficos p. 16

Ficha 6 A estrutura etária da população p. 18

Ficha 7 Políticas demográficas p. 20

Ficha 8 As grandes concentrações da população p. 22

Ficha 9 Os vazios humanos p. 24

Ficha 10 Fatores que influenciam a distribuição da população p. 27

Ficha 11 Tipos de migrações p. 29

Ficha 12 Causas e consequências das migrações p. 31

Ficha 13 As migrações em Portugal p. 34

Ficha 14 Definição e funções da cidade p. 36

Ficha 15 Os problemas das cidades p. 39

Ficha 16 As funções das cidades p. 41

Ficha 17 A relação entre o espaço rural e o espaço urbano p. 43

Ficha 18 A diversidade cultural p. 44

Ficha 19 A diversidade cultural no mundo global p. 46

TEMA 2 Atividades Económicas

Ficha 20 Os recursos naturais p. 48

Ficha 21 Os setores de atividade económica p. 51

Ficha 22 A agricultura p. 52

Ficha 23 Os problemas que afetam a agricultura p. 54

Ficha 24 Agricultura biológica e outras formas de agricultura sustentável p. 55

Ficha 25 Agricultura em Portugal p. 56

Ficha 26 A pecuária p. 58

Ficha 27 A pesca e os recursos do mar p. 59

Ficha 28 A evolução da atividade industrial p. 63

Ficha 29 A indústria e a sua distribuição p. 68

Ficha 30 Os serviços p. 71

Ficha 31 O turismo p. 72

Ficha 32 Planear uma viagem em Portugal p. 74

Ficha 33 Os transportes e as telecomunicações p. 76


3
Ficha 1 Unidade 1  evolução da população
 Páginas 8-9 do manual

Demografia e indicadores demográficos

1 Faz
 corresponder os conceitos da coluna A às definições da coluna B, colocando as letras
no espaço correto. (META 1.1)

Coluna A Coluna B

A Demografia E De dez em dez anos.


Processo de planeamento que visa desenvolver
B Recenseamento F de modo equilibrado as regiões e organizar
fisicamente o espaço.
Recolha de informações demográficas, económicas
C Inquéritos C e sociais sobre a totalidade ou uma amostra da
população.
Forma de recolha de informação quantitativa
Objetivos dos
D B sobre a população. A sua elaboração obedece
recenseamentos
a várias regras.
Intervalo de tempo Visa estabelecer um retrato demográfico do País,
E de realização dos D respondendo às questões «Quantos somos?»
recenseamentos e «Como somos?».
Ordenamento Ciência que estuda a população no que respeita
F A
do território ao seu tamanho, estrutura e evolução.

2 Lê com atenção o texto seguinte. (META 1.1)

Leitura

Breve história dos Censos


O termo «censo» vem do latim censos, que 15 Nos séculos xvi e xvii, os bispos contavam as
quer dizer conjunto dos dados estatísticos dos famílias das suas dioceses por questões relaciona-
habitantes de uma cidade, província, Estado, das com o número de crentes.
nação, etc. Já antes da era de Cristo se faziam Em 1666, na província do Quebeque, ocorreu
5 recenseamentos, geralmente com objetivos milita- o primeiro censo oficial.
res e de cobrança de impostos. 20 Data de 1853, com a realização do Congresso
O primeiro recenseamento de que se tem notí- Internacional de Estatística, em Bruxelas, o início
cia foi realizado na China, em 2238 a. C. da normalização internacional dos recenseamentos
Os Romanos e os Gregos realizaram censos da população e a recomendação para a sua realiza-
10 entre os séculos viii e iv a. C. Em 578-534 a. C., ção decenal nos anos terminados em zero. Pode
o imperador Sérvio Túlio mandou realizar um 25 dizer-se que aquele ano marca o nascimento dos

censo de população e riqueza que serviu para esta- Censos da época moderna.
belecer o recrutamento para o exército e para www.ine.pt, 2013 (adaptado)
o pagamento de impostos.

2.1 Com base no texto, explica o significado de «censo».


 enso vem do latim censos, que significa o conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade,
C

província, Estado ou nação.

2.2 Refere os objetivos para a realização de censos de população.


 s objetivos são vários e têm variado ao longo do tempo. Entre estes incluem-se objetivos militares, de cobrança
O
 impostos ou até de contagem do número de crentes. Atualmente, os recenseamentos permitem um
de
conhecimento da distribuição da população, que é uma condição essencial na adoção de políticas nacionais.
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4
Ficha 2 Unidade 1  evolução da população
 Páginas 10-26 do manual

Indicadores demográficos

1 Pesquisa
 no teu manual, no teu caderno diário ou na Internet as definições para os seguintes
conceitos. (META 1.2)

Demografia
«Demografia» é a ciência que estuda a população no que respeita à sua dimensão,
à sua estrutura e à sua evolução.

População absoluta
«População absoluta» é o número total de habitantes de uma determinada área (região ou país)
num dado momento.

Densidade populacional (ou população relativa)


«Densidade populacional» é o número de habitantes por unidade de superfície (km2).

Natalidade
«Natalidade» é o número de nados-vivos por ano, numa dada região.

Mortalidade
«Mortalidade» é o número de óbitos por ano, numa dada região.

Mortalidade infantil
«Mortalidade infantil» é o número total de óbitos de crianças com menos de 1 ano.

Crescimento natural (ou saldo fisiológico)


«Crescimento natural» é a diferença entre o número de nascimentos e o número de óbitos.

Taxa de natalidade
«Taxa de natalidade» é o número de nados-vivos por cada 1000 habitantes.

Taxa de mortalidade
«Taxa de mortalidade» é o número de óbitos por cada 1000 habitantes.

5
Ficha 2  Indicadores demográficos

Taxa de crescimento natural


«Taxa de crescimento natural» é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade.

Taxa de mortalidade infantil


«Taxa de mortalidade infantil» é o número total de óbitos de crianças com menos de 1 ano por cada 1000
nascimentos (nados-vivos).

Esperança média de vida

«Esperança média de vida» é o número de anos que, em média, cada indivíduo tem probabilidade de viver
no momento em que nasce.

Índice de renovação de gerações


«Índice de renovação de gerações» corresponde à fecundidade necessária para que as gerações mais idosas possam
ser substituídas pelas mais jovens. Para existir renovação de gerações, o número de filhos por mulher deve ser
superior a 2,1.

Índice de fecundidade
«Índice de fecundidade» é o número de crianças que, em média, cada mulher tem durante a sua vida fértil
(dos 15 aos 49 anos).

Índice de envelhecimento
«Índice de envelhecimento» é o número de indivíduos com 65 e mais anos por cada 100 indivíduos com menos
de 15 anos.

Migração
«Migração» é a deslocação de população de uma área para outra durante um determinado período de tempo.

Saldo migratório
«Saldo migratório» é a diferença entre o número de imigrantes (indivíduos que entraram) e o de emigrantes
(indivíduos que saíram) numa dada região ou país, num dado período de tempo.

Crescimento efetivo
«Crescimento efetivo» é o valor que resulta da soma do crescimento natural com o saldo migratório, ou seja,
é o número de pessoas que existem a mais ou a menos numa população num dado período de tempo.

Taxa de crescimento efetivo


«Taxa de crescimento efetivo» é o crescimento real ou efetivo por 1000 habitantes, ou seja, o número
de pessoas que existem a mais ou a menos por cada 1000 habitantes.

6
TEMA 1 População e Povoamento

2 Faz
 corresponder os conceitos da coluna A às definições da coluna B, colocando as letras
no espaço correto. (META 2.1)

Coluna A Coluna B

Soma do crescimento natural e do saldo


A Mortalidade B
migratório.
Número de óbitos, num determinado período,
B Crescimento efetivo F
por cada mil habitantes.
Taxa de mortalidade Número de nados-vivos, num determinado
C E
infantil período, por cada mil habitantes.
Número de óbitos de uma população num
D Saldo migratório A
determinado período.
Diferença entre as entradas e as saídas
E Taxa de natalidade D
de população de um país ou região.
Número de óbitos com menos de 1 ano
F Taxa de mortalidade C
de idade por cada mil nascimentos.

3 Analisa
 o quadro seguinte, que revela alguns indicadores demográficos. (META 2.1)

Indicadores demográficos

Unidades População absoluta N.º de N.º de óbitos com


N.º de óbitos
territoriais (n.º de hab.) nados-vivos menos de 1 ano

Portugal 10 781 459 96 856 102 848 303


Norte 3 666 234 31 525 31 578 80
Centro 2 298 938 18 342 26 356 64
Grande Lisboa 2 818 388 31 127 25 308 103
Alentejo 748 699 6146 10 107 16
Algarve 444 390 4561 4619 20
R. A. dos Açores 247 066 2748 2375 15
R. A. da Madeira 266 640 2407 2481 5
Fonte: INE, Estatísticas Demográficas, 2012

3.1 Calcula, no teu caderno diário, os seguintes indicadores para as diferentes unidades territoriais:

a) Taxa de mortalidade infantil; Unidades


TMi Cn Tn Tm Tcn
territoriais
b) Crescimento natural;
Portugal 3,13 ‰ 2 5992 8,98 ‰ 9,54 ‰ 2 0,56 ‰
c) Taxa de natalidade;
Norte 2,54 ‰ 2 53 8,6 ‰ 8,61 ‰ 2 0,01 ‰
d) Taxa de mortalidade; Centro 3,49 ‰ 2 8014 7,98 ‰ 11,46 ‰ 2 3,48 ‰

e) Taxa de crescimento natural. Grande Lisboa 3,31 ‰ 5819 11,04 ‰ 8,98 ‰ 2,06 ‰

Alentejo 2,6 ‰ 2 3961 8,21 ‰ 13,5 ‰ 2 5,29 ‰

Algarve 4,39 ‰ 2 58 10,26 ‰ 10,4 ‰ 2 0,14 ‰

R. A. dos Açores 5,46 ‰ 373 11,12 ‰ 9,61 ‰ 1,51 ‰

R. A. da Madeira 2,08 ‰ 2 74 9,03 ‰ 9,3 ‰ 2 0,27 ‰

7
Ficha 2  Indicadores demográficos

3.2 Identifica a unidade territorial com maior taxa de mortalidade infantil.


Região Autónoma dos Açores.


3.3 Menciona a unidade territorial com a taxa de natalidade mais elevada.

Região
 Autónoma dos Açores.

3.4 Refere a unidade territorial com a taxa de mortalidade mais baixa.

Norte
 do País.

3.5 Compara os diferentes valores de taxa de crescimento natural.

R
 esposta livre, referindo que o crescimento natural é positivo apenas na Grande Lisboa e na Região Autónoma

dos
 Açores, sendo negativo nas restantes regiões.

4 Completa
 o quadro seguinte, calculando os indicadores que faltam para os dois países.
Faz os cálculos no teu caderno diário. (METAS 2.1 E 2.2)

Indicadores Itália Somália

População absoluta ou total 61 482 297 18 811 731


Natalidade 549 651 718 608
Mortalidade 615 200 267 502
Taxa de natalidade A‰
8,94 38,2 ‰
Taxa de mortalidade 10,01 ‰ B‰
14,22

Crescimento natural C549


2 65 451D106

Taxa de crescimento natural E ‰


2 1,07 F‰
23,98
Fonte: CIA World Factbook

4.1 Menciona o país com a taxa de natalidade mais elevada.

Somália.


4.2 Refere o país com a taxa de mortalidade mais baixa.

Itália.


4.3 Refere o país com a taxa de crescimento natural negativa.

Itália.


4.3.1 Justifica esse valor negativo.


A
 Itália apresenta um número de óbitos superior ao dos nascimentos.

4.4 Qual dos dois países revela uma maior tendência para o envelhecimento da sua população?
Itália.


4.4.1 Justifica a tua resposta.


A
 Itália, além de possuir uma taxa de natalidade mais baixa, apresenta uma taxa de crescimento natural

negativa,
 o que implica uma não substituição das gerações.

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8
Ficha 3 Unidade 1  evolução da população
 Páginas 28-33 do manual

A evolução da população

1 Observa
 a figura, que ilustra o crescimento da população mundial. (META 3.1)

Milhões de habitantes
7000

6000

5000

1.ª fase 2.ª fase 3.ª fase


4000

3000

2000

1000

0
1650 1700 1750 1800 1850 1900 1950 2000
Anos

1.1 Menciona quantas fases podemos considerar na evolução da população mundial.


Podemos
 considerar três fases.

1.1.1 Marca, no gráfico, utilizando setas, os intervalos em que ocorreram essas fases.
A realizar pelo aluno.
1.1.2 Refere os nomes das diferentes fases.
CAp11h1
Regime
 demográfico primitivo, revolução demográfica e explosão demográfica.

1.2 Caracteriza, do ponto de vista demográfico, a segunda fase da evolução da população


mundial, atendendo às taxas de natalidade, taxas de mortalidade, crescimento natural 
e esperança média de vida.
A
 revolução demográfica (segunda fase) caracteriza-se por apresentar a manutenção de uma elevada taxa

de
 natalidade e a diminuição significativa da taxa de mortalidade, o que implica o aumento do crescimento natural

e
 da esperança média de vida.

2 Lê
 o texto seguinte. (META 3.2)

Leitura

A Inglaterra é o país onde primeiro se fazem As crises de falta de alimentos e as pestes


sentir estas mudanças na evolução da população 10 quase que desaparecem. A Inglaterra está à frente
europeia. no consumo de carne de vaca e pão branco. No final
A mortalidade diminui 10 % a partir de 1750, do século, a vacinação contribuiu para salvar vidas
5 sendo a quebra da mortalidade infantil a que mais e para o grande crescimento da população ocorrido
contribui para esta descida do número dos óbitos. nesta época.
No mesmo intervalo, a esperança média de vida André Corvisier, História Universal — O Mundo
passa de 30 para 35 anos. Moderno, 1977 (adaptado)

9
Ficha 3  A evolução da população

2.1 Comenta o texto, salientando os aspetos mais importantes nele referidos (as alterações
que ocorreram na população europeia a nível da natalidade, mortalidade e crescimento
natural), indicando duas das causas que estiveram na base destas alterações.
 texto refere as alterações que ocorreram após a Revolução Industrial e que se traduziram na diminuição
O
das taxas de mortalidade e de mortalidade infantil e no aumento da esperança média de vida e do crescimento

natural por via da manutenção das altas taxas de natalidade. As causas destas alterações são, entre outras,
a melhoria da alimentação e a vacinação.


3 Lê
 o texto seguinte. (META 3.2)

Leitura

Nos finais do século xvii, a vida de um homem


casado pela primeira vez com 17 anos podia ser
assim esquematizada: nascido de uma família
com cinco filhos […], viveu até aos 52 anos,
5 ele próprio teve cinco filhos, dos quais apenas

dois ou três eram vivos à data da sua morte […];


vencera duas ou três fomes […]; conheceu duas ou
três epidemias […] que todos os anos provocavam
vítimas; constantemente, sobre os seus olhos, esta-
10 vam os espetáculos da miséria, as subnutrições

e o sofrimento.
Jean Fourastié, La grande métamorphose du xx e siècle, 1961
(adaptado)

3.1 Descreve como se processou o crescimento da população até ao fim do século xviii,
atendendo às condições a que o texto faz referência.

O
 crescimento da população no período descrito era baixo, uma vez que, apesar de se registarem elevadas taxas

de
 natalidade, a mortalidade era muito elevada, o que anulava o crescimento natural.

3.2 Justifica o comportamento da natalidade neste período.

A natalidade era elevada e constante, dado que não existia qualquer tipo de contraceção, pelo que a normalidade

era a sucessão de estados de gravidez durante o período fértil da mulher.


3.3 Relaciona a esperança de vida da população durante este período com:


• os hábitos alimentares;
• as condições de saneamento básico;
• a assistência médica e medicamentosa;
• os conflitos armados.

N
 este período, a esperança média de vida era bastante baixa, uma vez que a alimentação era pouco abundante e

rica,
 as condições de saneamento básico eram precárias (falta de esgotos e agua potável sem qualidade), a

assistência
 médica era insuficiente e era comum a existência de conflitos armados.

10
TEMA 1 População e Povoamento

4 Observa
 com atenção a figura alusiva à Revolução Demográfica. (META 3.2)

Estive doente,
fui ao médico e tomei
um medicamento.

Como já não era preciso tanta gente


a trabalhar nos campos, viemos
trabalhar nas fábricas da cidade.

Na cidade, a vida é melhor.


Já não vou à fonte
e agora existem esgotos.

4.1 Caracteriza este período quanto aos indicadores demográficos que se seguem:

a) taxa de natalidade; a taxa de natalidade manteve-se elevada;

b) taxa de mortalidade; a taxa de mortalidade diminuiu;

c) esperança média de vida. a esperança média de vida aumentou.


CAp12h2
4.2 Refere como evoluiu a população ao longo da Revolução Demográfica.
A
 população registou um aumento, pois mantiveram-se os valores de natalidade e a mortalidade diminuiu.

4.3 Explica a evolução da mortalidade neste período.

 este período, a mortalidade diminuiu significativamente por efeito das melhorias na dieta alimentar,
N
dos avanços médicos e da descoberta de vacinas, dos avanços no saneamento básico, da existência de água

canalizada e da maior estabilidade em termos políticos.

5 A
 partir do início do século xx, especialmente a seguir à Segunda Guerra Mundial (1939-1945),
verificou-se um aumento explosivo da população mundial. Contudo, esse grande aumento
apenas se verificou em algumas regiões do Mundo. Os países industrializados e os países não
industrializados contribuíram de forma diferente para esse crescimento.
Observa o mapa, que representa dois mundos: o industrializado e o não industrializado.
(METAS 3.3 E 3.4)

Oceano
Linha divisória entre Pacífico
o Norte desenvolvido e o
Sul em desenvolvimento

Oceano
Pacífico Oceano
Atlântico

Oceano
Países industrializados
Índico
Países em vias de industrialização
0 3000 km

11
Ficha 3  A evolução da população

5.1 Completa o texto.

O mundo em que vivemos é caracterizado por grandes contrastes a nível económico.


Por um lado, verifica-se um acentuado desenvolvimento industrial nos países da Europa,
EUA (1) , Japão (2) e Austrália (3). Estes países apresentam
um elevado (4) grau de riqueza e as suas populações um elevado (5)
nível de vida. São, por isso, considerados países ricos ou desenvolvidos. Por outro lado,
os países da África (6), Ásia do Sul (7) e América Central (8),
pouco industrializados, apresentam um elevado (9) grau de pobreza.
São, por isso, considerados países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento.

6 Observa
 a figura, que representa a evolução da população nos países industrializados
e nos países não industrializados. (METAS 3.3 E 3.4)

Milhões de habitantes
10 000

9000
Países mais desenvolvidos
8000 Países menos desenvolvidos

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0
1950 1970 1990 2010 2030 2050

6.1 Caracteriza a situação demográfica nos países industrializados, para os indicadores que
se seguem:

a) taxa de natalidade; taxa de natalidade baixa;

CAp14h2
b) taxa de mortalidade; taxa de mortalidade média com tendência de crescimento (envelhecimento);

c) esperança média de vida. esperança média de vida elevada.

6.2 Justifica o comportamento da natalidade neste grupo de países, na atualidade.

A
 natalidade nestes países é baixa devido ao uso generalizado dos meios contracetivos, à mudança no papel da

mulher
 na sociedade, ao predomínio de sociedades urbanas e ao envelhecimento da população, entre outros fatores.

6.3 Justifica os valores da esperança média de vida nestes países.

A
 esperança média de vida nos países industrializados é elevada devido a fatores como uma alimentação mais rica
e variada, cuidados de saúde mais eficazes e mais generalizados, avanços na medicina, maior assistência aos idosos

e melhor qualidade de vida em geral.
6.4 Refere qual dos grupos de países contribui para a explosão demográfica da atualidade.

Os
 países não industrializados são os que mais contribuem para a explosão demográfica.

6.4.1 Justifica a resposta anterior.


Estes países contribuíram para a explosão demográfica através da descida da taxa de mortalidade e na
manutenção de elevadas taxas de natalidade. As elevadas taxas de natalidade devem-se a fatores como
sociedades rurais onde os filhos continuam a ser força de trabalho, a não utilização dos métodos contracetivos
por razões culturais e económicas, à condição social da mulher, a orientações religiosas (poligamia, por
12 exemplo). A diminuição da mortalidade assenta nos avanços na medicina, alimentação, vacinação, entre outras.
TEMA 1 População e Povoamento

7 Lê
 com atenção o texto seguinte. (META 3.5)

Leitura

A população mundial chegará a 9,6 mil milhões 20 por volta de 2028, quando ambos os países terão
em 2050, apontou um relatório da ONU que prevê uma população de 1,45 mil milhões.
que o crescimento será principalmente nos países Depois disso, a população indiana deve conti-
em desenvolvimento. nuar a crescer e a da China começará a diminuir.
5 Embora o crescimento da população vá dimi- Enquanto isso, a população da Nigéria deve supe-
nuir como um todo, este relatório lembra que 25 rar a dos Estados Unidos antes de 2050.

alguns países em desenvolvimento, especialmente Já a população da Europa deverá diminuir


em África, ainda estão a aumentar a sua população. 14 %, afirma o relatório, que alerta que o conti-
Embora tenha havido uma rápida queda no nente já está a enfrentar desafios na prestação de
10 número médio de filhos por mulher em grandes paí- cuidados e apoio para uma população em rápido
ses em desenvolvimento, como a China, a Índia, 30 envelhecimento.

a Indonésia, o Irão, o Brasil e a África do Sul, […] No geral, a esperança de vida deverá aumentar
o rápido crescimento deverá continuar ao longo das nos países desenvolvidos e em desenvolvimento
próximas décadas em países com altos níveis de fer- nos próximos anos.
15 tilidade, como a Nigéria, o Níger, a República Até ao final do século, as pessoas que moram
Democrática do Congo, a Etiópia e o Uganda, onde 35 nos países desenvolvidos poderão viver, em média,

há mais de cinco filhos por mulher. 89 anos, enquanto as que moram nas regiões em
O relatório observa que a Índia deverá tornar-se desenvolvimento devem viver cerca de 81 anos.
o país mais populoso do Mundo, passando a China Relatório da ONU, junho de 2013 (adaptado)

7.1 Caracteriza os ritmos de crescimento da população:

a) nos países africanos; a sua população continua a aumentar;

b) nos países em desenvolvimento referidos no texto; quebra no ritmo de crescimento por via da

diminuição da natalidade;

c) nos países europeus. Diminuição


 da população.

7.2 Refere as causas para o ritmo de crescimento verificado nos países africanos e na Europa.
No caso dos países africanos, o aumento da população deve-se à manutenção das elevadas taxas de natalidade
(devido à não utilização dos métodos contracetivos por razões culturais e económicas, à condição social da
mulher, a orientações religiosas, etc.) e à redução da taxa de mortalidade (avanços na medicina, mais alimentação,

vacinação). Nos países europeus, o decréscimo populacional deve-se à redução da taxa de natalidade e ao
aumento da taxa de mortalidade (envelhecimento da população).
8 Observa o gráfico, que ilustra o número de anos necessário para atingir cada milhar de milhões
de habitantes do nosso planeta. (META 3.6)

Milhar de milhão 8.1 Explica por que razão, até 1999,


1.º (1800) o número de anos para atingir o milhar
2.º 130 (1930) de milhões seguinte diminuiu sempre.
3.º 30 (1960) Tal aconteceu porque o ritmo de crescimento
4.º 15 (1975)
da população mundial foi sempre aumentando,
5.º 12 (1987)
devido à diminuição das taxas de mortalidade

6.º 000 (0000) e ao aumento das taxas de natalidade.
12 (1999)
7.º 13 (2012) Número de anos Ano em que 8.2 Enumera duas consequências provocadas
8.º 16 (2028)
necessários para foi alcançado pelo crescimento da população mundial.
alcançar mais
9.º 26 (2054) mil milhões
A maior pressão sobre os recursos alimentares e o

risco de esgotamento dos recursos energéticos.

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CAp15h2 13
Ficha 4 Unidade 1  evolução da população
 Páginas 30-33 do manual

Os modelos demográficos

1 Observa
 a figura seguinte, que ilustra a evolução de dois indicadores demográficos. (META 3.2)

80 ‰
E Transição demográfica A
70 ‰
primeira fase segunda fase
60 ‰

50 ‰

40 ‰ C B
F
30 ‰

20 ‰
D
10 ‰

0‰

1.1 Refere como se designa o modelo representado na figura.

Modelo
 de transição demográfica.

1.2 Utilizando a chave, completa a legenda da imagem no quadro abaixo.


CAp16h1
Chave:
Taxa de natalidade; taxa de mortalidade; taxa de crescimento natural negativa; regime
demográfico primitivo; regime demográfico moderno; taxa de crescimento natural positiva.

A Regime demográfico moderno.

B Taxa de natalidade.

C Taxa de crescimento natural negativa.

D Taxa de mortalidade.

E Regime demográfico primitivo.

F Taxa de crescimento natural positiva.

1.3 Caracteriza as taxas de natalidade (Tn), mortalidade (Tm) e crescimento natural (Tcn)
do regime demográfico representado na figura com a letra E.

Tn: Elevada e constante.

Tm: Elevada e irregular.

Tcn: Reduzida, por vezes negativa.

1.4 Menciona dois fatores responsáveis pela evolução da mortalidade neste período.

As
 pestes e as fomes, por exemplo.

1.5 Refere a principal consequência demográfica do regime demográfico moderno.

O envelhecimento da população.

1.6 Localiza os continentes onde o processo de transição se encontra concluído.

A Europa, a América do Norte e a Oceânia.

14 
TEMA 1 População e Povoamento

2 Observa
 os gráficos seguintes, que representam o modelo demográfico dos países
de elevado desenvolvimento e dos países de baixo desenvolvimento. (METAS 3.2 E 3.5)

‰ ‰
50 A 50 B

40 40

30 30

20 20
Taxa de mortalidade
10 10 Taxa de natalidade

0 0
1500 1800 1850 1900 1950 2000 1800 1850 1900 1950 2000
Anos Anos

2.1 Identifica os modelos, colocando a letra na opção correta.

A  Modelo demográfico dos países de elevado desenvolvimento.

B  Modelo demográfico dos países de baixo desenvolvimento.

2.2 Refere o número de fases do modeloCAp17h1


demográfico representado no gráfico A.
Três
 fases.

2.3 Explica a diminuição da taxa de natalidade no gráfico A, ao longo do século xx.


A
 diminuição da taxa de natalidade deve-se a fatores como o uso generalizado dos meios contracetivos, o papel da

mulher
 na sociedade, o predomínio das sociedades urbanas e o envelhecimento da população, entre outros.

2.4 Indica as causas para a manutenção de elevadas taxas de natalidade no gráfico B.


A
 s elevadas taxas de natalidade devem-se a fatores como a não utilização de métodos contracetivos por razões

culturais
 e económicas, a condição social da mulher ou orientações religiosas (por exemplo, a poligamia).

3 Observa
 a figura seguinte, que representa a evolução da terra arável por habitante
no Mundo. (META 3.6)

1900 1950 1987 2005 2050


7,91 ha 5,15 ha 2,60 ha 2,02 ha 1,63 ha
Estimativa

Terra arável
por pessoa
no Mundo

3.1 Elabora um comentário à figura em que destaques o impacto do ritmo de crescimento


da população nos recursos do Planeta.
O
 comentário é livre, mas o aluno deverá destacar os impactos do crescimento da população sobre a terra arável

e
 recursos naturais como os recursos hídricos e florestais. Este impacto gera a desflorestação, a erosão dos solos
CAp17h2
e
 a contaminação e sobre-exploração da água potável, entre outros.

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15
Ficha 5 Unidade 1  evolução da população
 Páginas 30-33 do manual

Distribuição dos indicadores demográficos

1 Observa
 o mapa, que representa a distribuição da taxa de natalidade no Mundo. (META 3.4)

Oceano
Pacífico
Taxa
de natalidade Oceano
(‰) Pacífico Oceano
> 30
Atlântico
]20–30]
[10–20] Oceano
< 10 Índico
0 2250 km
Fonte: CIA World Factbook, 2013

1.1 Refere o(s) continente(s) que regista(m) valores mais elevados da taxa de natalidade.

África
 (especialmente) e Ásia.

1.2 Explica por que motivos se verificam esses valores elevados.


CAp18h1
O
 s valores mais elevados da taxa de natalidade decorrem de fatores como o facto de serem sociedades rurais onde

os
 filhos continuam a ser força de trabalho, a não utilização de métodos contracetivos por razões culturais e

económicas,
 a condição social da mulher, as orientações religiosas, entre outros.

2 Observa o gráfico seguinte, que mostra a evolução das taxas de natalidade e de mortalidade
no Mundo entre 1950 e 2010. (META 3.4)


40

35

30

25
Taxa de natalidade
20

15
Taxa de mortalidade
10

0
1950–1955 1955–1960 1960–1965 1965–1970 1970–1975 1975–1980 1980–1985 1985–1990 1990–1995 1995–2000 2000–2005 2005–2010

2.1 Comenta o decréscimo verificado na mortalidade.

A taxa de mortalidade tem vindo a diminuir, ainda que a um ritmo mais lento nos últimos anos.


 CAp18h2
2.1.1 Menciona duas causas para este decréscimo.
s causas são diferentes nos países de elevado e de baixo desenvolvimento. Nos segundos, os fatores que
A

mais contribuem para a mortalidade são a fome e as doenças em consequência desta penúria alimentar.
No caso dos países de elevado desenvolvimento, a mortalidade estabilizou, uma vez que as melhorias dos
cuidados de saúde, a rede de vacinação e a melhor alimentação são contrabalançadas com o
envelhecimento da população.
16
TEMA 1 População e Povoamento

3 Observa
 o gráfico seguinte, que representa a evolução da taxa de mortalidade infantil por
regiões mundiais, incluindo estimativas para os anos futuros. (META 3.4)


200
180
África
160 Ásia
140 Mundo
120 América Latina e Caraíbas
100 Regiões mais desenvolvidas
80
60
40
20
0
1950–1955 1960–1965 1970–1975 1980–1985 1990–1995 2000–2005 2010–2015 2020–2025 2030–2035 2040–2045

3.1 Descreve o que constatas no gráfico.


O
 gráfico evidencia que, no Mundo, se assiste a uma diminuição generalizada das taxas de mortalidade infantil.

 CAp19h1
3.2 Identifica o continente que apresenta maiores valores de mortalidade infantil.

África.


3.3 Explica os fatores que contribuem para uma descida generalizada das taxas de mortalidade
infantil em todo o Mundo.
 s cuidados durante a gravidez (realização de exames de diagnóstico, ecografias, etc.), os partos assistidos
O
em maternidades e hospitais, a melhor alimentação da mãe e dos recém-nascidos, a vacinação infantil
e as melhores condições de vida (água canalizada, melhores habitações, etc.).

4 Observa
 o gráfico, que representa a evolução da esperança média de vida no Mundo,
incluindo estimativas para os anos futuros. (META 3.4)

Idade
90
Regiões mais desenvolvidas
80
Mundo
Regiões menos desenvolvidas
70

60

50

40
1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045

4.1 Explica os valores mais baixos de esperança média de vida registados nos países
de baixo desenvolvimento.
F
 atores como as carências alimentares, a falta de abastecimento de água potável, as precárias condições médico-
CAp19h2
sanitárias
 e de higiene ou os constantes conflitos regionais (guerras).

4.2 Menciona duas causas para o aumento da esperança média de vida no Mundo.
U
 ma alimentação mais rica e variada, cuidados de saúde mais eficazes e mais generalizados, avanços na medicina

ou
 a assistência aos idosos.

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17
Ficha 6 Unidade 1  evolução da população
 Páginas 34-39 do manual

A estrutura etária da população

1 Observa
 com atenção as pirâmides (A e B) que se seguem. (META 4.1)

A Afeganistão (2012) B Alemanha (2011)


+ 100 + 100
95–99 95–99
90–94 90–94
85–89 85–89
80–84 80–84
75–79 75–79
70–74 70–74
65–69 65–69
60–64 60–64
55–59 55–59
50–54 50–54
45–49 45–49
40–44 40–44
35–39 35–39
30–34 30–34
25–29 25–29
20–24 20–24
15–19 15–19
10–14 10–14
5–9 5–9
0–4 0–4
3 2,4 1,8 1,2 0,6 0 0 0,6 1,2 1,8 2,4 3 4 3,2 2,4 1,6 0,8 0 0 0,8 1,6 2,4 3,2 4
População em milhões População em milhões

1.1 Classifica as duas pirâmides quanto à sua forma.


Pirâmide
 A — Jovem ou crescente. Pirâmide B — Idosa ou decrescente.

CAp20h1a
1.2 Assinala na pirâmide B uma classe oca, utilizando uma seta (
CAp20h1b
).
A realizar pelo aluno.
1.3 Relaciona a estrutura etária da população representada nas pirâmides A e B com o nível
de desenvolvimento dos respetivos países.

Pirâmide
 A — Baixo nível de desenvolvimento.

Pirâmide
 B — Elevado nível de desenvolvimento.

2 Observa
 a figura seguinte. (METAS 4.2 E 4.3)

2.1 Menciona dois problemas que os países habitualmente enfrentam quando têm uma
população jovem.
Os
 elevados custos com os sistemas de educação e de apoio à infância e a possibilidade de desemprego jovem.

2.2 Refere dois fatores que podem contribuir para o envelhecimento da população.
A
 melhoria dos cuidados de saúde e a quebra da taxa de natalidade.


18
TEMA 1 População e Povoamento

3 Observa
 as seguintes pirâmides etárias de Portugal, relativas a diferentes anos. (METAS 5.1 E 5.2)

A + 100
95–99 B + 100
95–99 C + 100
95–99
90–94 90–94 90–94
85–89 85–89 85–89
80–84 80–84 80–84
75–79 75–79 75–79
70–74 70–74 70–74
65–69 65–69 65–69
60–64 60–64 60–64
55–59 55–59 55–59
50–54 50–54 50–54
45–49 45–49 45–49
40–44 40–44 40–44
35–39 35–39 35–39
30–34 30–34 30–34
25–29 25–29 25–29
20–24 20–24 20–24
15–19 15–19 15–19
10–14 10–14 10–14
5–9 5–9 5–9
0–4 0–4 0–4
400 300 200 100 0 0 100 200 300 400 400 300 200 100 0 0 100 200 300 400 400 300 200 100 0 0 100 200 300 400
População em milhares População em milhares População em milhares

3.1 Coloca as pirâmides na ordem cronológica correta.


B,
 C, A.
CAp21h1a CAp21h1b CAp21h1c
3.2 Faz corresponder as pirâmides anteriores às seguintes, preenchendo os espaços com
as letras A, B e C.

X Y Z

B C A

3.3 Classifica a atual estrutura etária portuguesa.


A CAp21h2 CAp21h2 CAp21h2
 atual pirâmide etária portuguesa é do tipo idoso ou decrescente.

3.3.1 Enumera duas consequências dessa estrutura etária.


O
 aumento das despesas com a saúde, a maior carga fiscal sobre a população ativa, a redução do consumo,

entre
 outras.

3.4 Localiza a(s) região(ões) de Portugal onde este tipo de estrutura etária é dominante.
Especialmente as regiões do interior do País. Destaca-se o Alentejo.


4 Comenta
 o texto seguinte. (META 4.3)

Leitura

A Segurança Social está a falir... O enorme desequilíbrio


verificado entre população ativa e número de idosos é cada
vez maior. O aumento da esperança média de vida e a dimi-
nuição da taxa de natalidade provocaram um envelheci-
mento da população em alguns países.

Comentário
 livre, mas no qual deve ser abordada a crise do sistema de segurança social em resultado do aumento do

número
 de idosos e da redução do número de ativos.

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19
Ficha 7 Unidade 1  evolução da população
 Páginas 40-42 do manual

Políticas demográficas

1 Observa
 as figuras seguintes. (META 6.1)

A B

1.1 Refere as características do tipo de população representado na figura A.

População
 idosa.

1.1.1 Menciona duas consequências (problemas) que resultam dessa situação.


O
 aumento das despesas com a saúde, a diminuição da produtividade económica, o maior encargo com as

reformas
 ou uma maior carga fiscal sobre a população ativa.

1.1.2 Sugere três medidas que possam ser tomadas para resolver ou atenuar esses
problemas.
A
 implementação de ações como subsídios às famílias em função do número de filhos, licenças de parto

mais
 prolongadas ou redução de horário de trabalho da mãe durante a amamentação.

1.1.3 Refere o tipo de política demográfica em que se inserem as medidas que sugeriste.
Política
 natalista.

1.2 Caracteriza a situação representada na figura B, referindo o tipo de política demográfica


a implementar.
A
 política demográfica a implementar num país com as características demográficas representadas na figura B, com

um
 predomínio da população jovem, é do tipo antinatalista, uma vez que este tipo de país apresenta elevadas

taxas
 de natalidade.

2 Classifica
 cada uma das afirmações seguintes, assinalando as verdadeiras (V) e as falsas (F).
(META 6.1)

F  A. Uma política natalista estimula a diminuição do número de filhos por família.

F  B. Os países de elevado desenvolvimento, tendo em vista a resolução do seu processo


de envelhecimento da população, promovem políticas antinatalistas.

V  C. O alargamento da licença de parto é uma medida natalista.

F  D. A Índia promoveu campanhas natalistas para diminuir a taxa de natalidade.

V  E. A política do filho único é seguida na China.

20
TEMA 1 População e Povoamento

3 Observa
 a figura seguinte. (META 6.2)

3.1 Interpreta o cartaz, referindo qual


é o apelo nele expresso.

O cartaz apela a que cada casal tenha apenas um

filho.

3.2 Insere este apelo num tipo de política


demográfica.

Política antinatalista.

3.3 Apresenta três medidas deste tipo


de políticas demográficas.
Medidas como a legalização da interrupção
voluntária da gravidez, os incentivos à esterilização
masculina e feminina ou os subsídios aos casais com

um só filho.

3.4 Refere em que país se pode encontrar este tipo de cartazes.


Na
 China.

4 Lê
 com atenção o texto seguinte. (META 6.3)
Leitura

Portugal é um dos poucos países do Mundo Hoje, vendem-se cerca de oito milhões de embala-
que continuam ainda com uma tendência de declí- gens por ano. Para a maioria dos casais portugueses,
nio», lembrou a presidente da Associação Portu- o nascimento dos filhos passou a ser planeado e, em
guesa de Demografia. Na década de 60, a taxa de muitos casos, adiado. «Em Portugal, os jovens saem
5 natalidade era praticamente o dobro da atual. Nos 20 tarde de casa dos pais, tentam prolongar ao máximo

últimos anos, verificou-se uma situação inédita no a escolaridade, entram mais tarde no mercado de
País: em 2007, 2009 e 2010 foram menos os que trabalho», defendeu a especialista.
nasceram do que os que morreram. Resultado: Certo é que as políticas nacionais de incentivo
«somos um dos países mais envelhecidos do à natalidade «não têm resultado e a fecundidade
10 Mundo». 25 continua a diminuir», alertou. O «desastre» da

A introdução no mercado dos métodos contra- baixa fecundidade deve-se à falta de medidas de
cetivos veio permitir programar a chegada do pri- incentivo à natalidade, como a definição dos esca-
meiro filho. A pílula, por exemplo, surgiu há exata- © lões de rendimentos em função do rendimento per

mente cinquenta anos em Portugal, mas nessa altura capita ou à diminuição dos abonos.
15 eram uma minoria as mulheres que a tomavam. Sapo Notícias, 16/02/2013 (adaptado)

4.1 Classifica a natalidade em Portugal.


A
 natalidade em Portugal tem vindo a diminuir de forma muito significativa.

4.1.1 Identifica duas causas referidas no texto que contribuem para essa tendência.
 introdução de métodos contracetivos, a saída tardia dos filhos de casa dos pais, o adiamento do
A

casamento e o planeamento do número de filhos.
4.2 Refere o tipo de política demográfica mais adequada à atual situação portuguesa.
Política
 natalista.

4.2.1 Refere duas medidas a implementar no âmbito dessa política.


Incremento dos abonos de família ou aumento de licenças de maternidade.


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21
Ficha 8 Unidade 2  distribuição da população
 Páginas 50-57 do manual

As grandes concentrações da população

1 Considera
 a seguinte frase: a população mundial distribui-se de forma irregular. (META 1.1)

1.1 Refere como se designa o indicador que relaciona a população e a superfície de um país
ou região.
Densidade
 populacional.

1.2 Estabelece a diferença entre população absoluta e população relativa.


P
 opulação absoluta é o número total de habitantes de um país ou região, enquanto densidade populacional é a

relação
 entre essa população e a superfície do país ou região que essa população habita.

2 Observa o gráfico seguinte. (META 1.2)

(Em milhões de habitantes) 2979 2.1 Descreve a distribuição da população


1438 evidenciada no gráfico.
1183
624 A
 população concentra-se primordialmente no hemisfério
241 30 5630
4,5 norte,
 especialmente entre os 20 º N e os 40 º N de latitude.

870
2.2 Identifica o(s) fator(es) do clima que
influenciam a distribuição da população.
Neste
 gráfico, é a latitude.
60˚ 40˚ 20˚ 0˚ 20˚ 40˚ 60˚
População População
do hemisfério sul do hemisfério norte 

3 Considera
 o seguinte planisfério, com a distribuição da população mundial. (META 1.2)

N CAp24h1

C
Oceano
A Pacífico
B

D
Oceano
Pacífico Oceano
Atlântico

Oceano
Índico
Cada ponto representa
500 mil habitantes
0 2600 km

3.1 Identifica cada um dos focos populacionais assinalados no mapa a partir de cada uma
das letras (A, B, C e D).

A — Fachada atlântica dos EUA B— Ásia Oriental e do Sudeste.


CAp24h2
C — Europa Ocidental e Central. D — Ásia Meridional.

22
TEMA 1 População e Povoamento

3.2 Completa o quadro, relacionando os fatores condicionantes da distribuição da população


com as regiões assinaladas no mapa. Utiliza as letras, mas tem em atenção que há
fatores que não se relacionam com nenhuma das regiões assinaladas no mapa. (META 1.3)

Fatores condicionantes da distribuição da população Regiões

Clima temperado A, C.

Solos férteis B, C, D.

Crescimento natural elevado B, D.

Fatores históricos e sociais A, C.

Industrialização recente (emprego) B, D.

Desertos quentes Nenhuma das regiões indicadas.

Imigração A.

Planícies férteis de grandes rios B, C, D.

Boas vias de comunicação (acessibilidade) C.

Proximidade ao litoral A, B, C, D.

Subsolo rico A, C.

Bom nível de vida (desenvolvimento) C.

3.3 Explica o papel dos fatores humanos na concentração assinalada no mapa com a letra B.
N
 a concentração B, os fatores humanos mais relevantes são a demografia (crescimento natural elevado) e a

industrialização
 recente, que fez melhorar as vias de comunicação, por exemplo.

4 Lê
 o seguinte texto. (META 1.3)

Leitura

Durante muitos séculos, os EUA foram pratica- 10 era temperado (atrativo), os solos férteis, o subsolo
mente despovoados. Só a partir do século xvii se rico e existia uma enorme disponibilidade de água.
iniciou a colonização, com grandes correntes migra- A abundância de matérias-primas, as inovações
tórias a partir da Europa, para o Novo Mundo. tecnológicas trazidas da Europa e o grande mercado
5 Os colonos desconheciam o interior deste con- que este continente constituía deram origem ao grande
tinente, pois receavam os índios, e os montes Apa- 15 desenvolvimento industrial. O fluxo migratório

laches, por outro lado, eram uma barreira natural e o desenvolvimento da indústria originaram o grande
difícil de ultrapassar. Assim, foi entre os Apalaches crescimento das cidades. Este facto tornou esta região
e o mar que as populações se fixaram, pois o clima numa das mais densamente povoadas do Mundo.

4.1 Explica por que razão se fixou a população junto à costa, no Nordeste dos EUA.
P
 elo clima temperado, bons solos, subsolo rico e ainda o facto de os Apalaches funcionarem como barreira natural.

4.2 Comenta em que medida a disponibilidade de água foi um fator atrativo para a população.
A
 disponibilidade de água foi importante, quer para o abastecimento da população quer para a prática da

agricultura.


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23
Ficha 9 Unidade 2  distribuição da população
 Páginas 52-55 do manual

Os vazios humanos
A Humanidade tem uma grande capacidade de adaptação ao meio natural. Contudo, existem
algumas regiões cujas características naturais são francamente hostis, impedindo, assim, a fixação
de pessoas.

1 Observa
 o planisfério. (META 1.2)

N
rtico
lar Á
lo Po
Círcu

Oceano
Pacífico
Oceano
Trópico de Câncer Atlântico

Oceano Equador
Pacífico

Trópico de Capricórnio

Desertos quentes
Regiões polares Oceano
Florestas equatoriais Índico
Altas montanhas
Círculo Polar An
tártico 0 2500 km

1.1 Pinta o mapa dos vazios humanos de acordo com a legenda.


A realizar pelo aluno.
1.2 Identifica as principais cordilheiras montanhosas da Terra e a respetiva localização,
preenchendo o quadro seguinte. CAp26h1

Cordilheiras montanhosas Localização

Himalaias Ásia

Alpes Europa

Andes América do Sul

Montanhas Rochosas América do Norte

Cáucaso Europa/Ásia

1.3 Refere três condições que tornam as regiões de montanha repulsivas para a Humanidade.

Aspetos
 como as baixas temperaturas (gradiente térmico é de – 6 ºC por cada 1000 metros), a rarefação do ar e da

pressão
 atmosférica (torna difícil a respiração), a pobreza dos solos e o elevado declive do terreno (dificulta a

circulação
 e o desenvolvimento das atividades económicas).

1.4 Apesar de as regiões de elevada altitude serem, salvo raras exceções, meios hostis à vida
humana, há lugares permanentemente habitados que se situam a altitudes consideráveis.

1.4.1 Apresenta uma exceção à tendência de diminuição da população com a altitude.


Nas regiões equatoriais em que as terras altas possuem um clima mais favorável há fixação humana, pois as

temperaturas são mais amenas e a salubridade é maior.
24
TEMA 1 População e Povoamento

1.5 Menciona uma região cujo fraco povoamento se deva à existência de uma floresta densa.
A
 região da Amazónia.

1.6 Explica por que razão as regiões de floresta densa são pouco povoadas.
A
 s causas para o fraco povoamento das regiões de floresta densa são: as temperaturas elevadas, a precipitação

excessiva,
 os solos pobres (sempre com excesso de água), que tornam impossível a agricultura, a difícil circulação

humana,
 devido ao desenvolvimento extraordinário da vegetação e ao efeito da sombra por ação da vegetação.

1.7 Identifica os principais desertos do Mundo e a respetiva localização, preenchendo


o quadro seguinte.

Desertos Localização

Sara Norte de África

Deserto Australiano Austrália

Deserto Arábico Arábia Saudita

Gobi Mongólia

1.8 Enumera duas razões para que as regiões de clima desértico sejam pouco povoadas.
A
 quase inexistência de água e o clima muito adverso.

2 Lê
 o texto que se segue. (METAS 1.2 E 1.3)

Leitura

Os climas frios são dificilmente suportados pelo


ser humano, não só pela longa duração do inverno
e pelo rigor das suas temperaturas, mas também
pelos baixos níveis de luminosidade. Por outro lado,
5 a constante camada de gelo sobre o solo impede

o desenvolvimento de uma cobertura vegetal e, como


tal, a prática da agricultura.
Existem pequenos grupos adaptados a estas con-
dições naturais (Esquimós e Lapões) que vivem
sobretudo da pesca e da caça.

2.1 Explica em que medida as regiões polares são repulsivas à fixação humana.
P
 ossuem condições como as temperaturas muito baixas, as precipitações quase inexistentes, os solos

permanentemente
 gelados, a ocorrência de longos períodos sem insolação ou os ventos fortes e frios.


25
Ficha 9  Os vazios humanos

3 Lê
 com atenção o seguinte texto. (METAS 1.2 E 1.3)

Leitura

[...] Na paisagem inerte, um gafanhoto viera Nenhuma brisa corria de uma esquina para
esborrachar-se contra a parede, entontecido pelo a outra, em contraste com o frio e o vento forte da
calor. noite anterior.
Ninguém atravessava as sombras das casas Miguel Sousa Tavares, Não Te Deixarei Morrer,
5 naquele instante tórrido do meio-dia com os seus David Crockett (adaptado)
47 °C.

3.1 Faz um comentário ao texto em que:


• identifiques o tipo de vazio humano;
• refiras algumas das condições naturais existentes que dificultam a fixação humana.

Resposta livre, mas na qual o aluno deve referir que o vazio humano do texto são os desertos quentes

e as condições que tornam este espaço inóspito são a precipitação reduzida, a pobreza dos solos

(torna impossível a agricultura), as temperaturas elevadas e amplitudes térmicas diurnas excessivas,

assim como os ventos fortes.

3.2 Dos climatogramas seguintes, escolhe o que te parece corresponder ao clima descrito
no texto. C

A T (˚C) P (mm) C T (˚C) P (mm)


300 40 80
35 70
250
30 60
200 25 50
150 20 40
15 30
50 100
10 20
25 50 5 10
0 0 0 0
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D

B T (˚C) P (mm) D T (˚C) P (mm)


320 250
280 225
240 200
200 175
160 150
125
120
50 100
40
20
CAp28h1a 80
40
CAp28h1c 75
25 50
0 0 25
-20 0 0
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D

3.2.1 Caracteriza o clima em termos de temperatura anual e de precipitação.



Temperaturas elevadas e quase ausência de precipitação ao longo do ano.


CAp28h1b CAp28h1d
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26
Ficha 10 Unidade 2  distribuição da população
 Páginas 56-59 do manual

Fatores que influenciam a distribuição da população

1 As
 áreas pouco povoadas, ou repulsivas, contrastam com as áreas atrativas, fortemente
povoadas. Das afirmações que se seguem, assinala com uma cruz (X) as opções que
as completam de forma correta. (META 1.3)

1.1 Os climas mais repulsivos à fixação do ser humano são:

 A. o equatorial, o temperado marítimo, o polar e o desértico quente.

✗  B. o desértico quente, o polar, o de altitude e o equatorial.

 C. o equatorial, o desértico quente, o tropical húmido e o temperado marítimo.


 D. o tropical húmido, o tropical seco, o polar e o temperado continental.

1.2 Os fatores favoráveis às grandes concentrações humanas são:

 A. clima hostil, solos férteis e relevo montanhoso.

 B. fraca industrialização, solos pouco férteis e clima hostil.


✗  C. clima ameno, solos férteis, boa acessibilidade e recursos abundantes.

 D. clima ameno, boa acessibilidade e relevo montanhoso.

1.3 Os fatores favoráveis às fracas concentrações humanas são:

 A. clima hostil, florestas densas e concentrações industriais.


 B. clima ameno, recursos abundantes no subsolo e planícies.

✗  C. falta de recursos no subsolo, clima quente e seco e fraca industrialização.

 D. recursos abundantes, clima hostil e boa acessibilidade.

1.4 As seguintes áreas são vazios humanos:

 A. Himalaias, Europa, deserto do Sara.

✗  B. deserto do Sara, Himalaias, Amazónia, Sibéria.

 C. Nordeste do EUA, Índia, China e Europa.

 D. Índia, Amazónia, Sibéria e África.

2 Ao oferecer emprego, a indústria atrai população, que abandona a sua terra para se fixar
junto de áreas industriais. Explica de que forma a indústria contribui para as elevadas
densidades populacionais. (META 1.3)

O desenvolvimento das atividades económicas

(artesanais e comerciais) nas cidades criou

empregos e levou ao crescimento das áreas

urbanas. Esse processo foi muito acelerado a

partir do século xix, com o aparecimento da

indústria fabril. As cidades atraíram, então, grande

parte da população das áreas rurais (êxodo rural).


27
Ficha 10  Fatores que influenciam a distribuição da população

3 A figura seguinte representa a densidade populacional por concelho em 2012. Das opções que
se seguem, escolhe aquelas que transformam cada frase numa afirmação correta. (METAS 2.1 E 2.2)

3.1 A dinâmica demográfica no território nacional…


Hab./km2
> 1000  A. … regista uma crescente concentração
]250–1000]
populacional nos concelhos do Porto
]150–250]
]50–150] e de Lisboa.
[5–50]
Fonte: INE (2012)
 B. … caracteriza-se pelo despovoamento
crescente do litoral algarvio.

 C. … revela tendência para a concentração


de população nos concelhos do interior.

✗  D. … manifesta uma grande tendência para


a concentração populacional ao longo
da faixa litoral do País.

3.2 A bipolarização que caracteriza a repartição espacial


da população portuguesa traduz-se na…

 A. … concentração populacional no litoral


ocidental a norte do rio Sado e litoral algarvio.

✗  B. … elevada concentração populacional


observada nas áreas metropolitanas
de Lisboa e do Porto.
Madeira
 C. … concentração da população na cidade
de Lisboa e respetiva área metropolitana.

 D. … capacidade de atração populacional


Açores
exercida, atualmente, por algumas cidades
médias do interior.
3.3 O despovoamento do interior…

 A. tem melhorado o nível e a qualidade de vida da população residente.

CAp30h1
 B. perdeu importância com os movimentos imigratórios entretanto registados.

✗  C. tem potenciado a perda de dinamismo económico dessas regiões.

 D. é um fenómeno demográfico recente, com tendência para perder significado.

3.4 O processo de litoralização observado no nosso país…

 A. … tem contribuído para o desenvolvimento do interior, na medida em que ajuda


a «escoar» a mão de obra excedentária nessas regiões.

✗  B. … traduz-se na diminuição da qualidade de vida da população residente na faixa


litoral.

 C. … promove um desenvolvimento mais harmonioso do País, contribuindo para


o esbater das assimetrias regionais.

 D. … é muito recente, tendo sido detetado no último período intercensitário.

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28
Ficha 11 Unidade 3  mobilidade da população
 Páginas 64-65 do manual

Tipos de migrações

1 Completa
 o esquema, indicando os diferentes tipos de migrações. (METAS 1.1 E 1.2)

Quanto Livres
à tomada
de decisão Forçadas

Do ponto Permanentes
M
I de vista
G temporal Temporárias
R
A Êxodo urbano
Ç Permanentes
Õ Êxodo rural
E Internas
S
Turísticas
Temporárias Pendulares
Do ponto Laborais
de vista Sazonais
espacial Emigração
Permanentes
Imigração
Externas
Laborais
Temporárias
Turísticas

2 Lê
 o texto e responde à questão. (METAS 1.2 E 1.3)

Leitura

Cerca de 10 mil sírios estão à espera de atraves- os recém-chegados eram instalados em escolas, dor-
sar a fronteira para a Turquia devido à guerra, mitórios ou centros desportivos próximos da fron-
enquanto as autoridades turcas aceleram a constru- 10 teira. As autoridades turcas estão a construir mais

ção de mais campos de refugiados e inspecionam quatro campos, que vão aumentar a sua capacidade
5 melhor os candidatos (…). A Turquia já acolhe de acolhimento para 100 mil refugiados.
mais de 80 mil refugiados sírios e tem cheios os Luís Manuel Cabral, DN on-line, 28/08/2012 (adaptado)
nove campos ao longo da fronteira. Até há pouco,

2.1 Classifica este tipo de migração:

a) quanto à tomada de decisão; forçada;

b) do ponto de vista temporal; temporária;

c) quanto à causa da saída; bélica;

d) do ponto de vista espacial. externa.

29
Ficha 11  Tipos de migrações

3 Lê
 os textos que se seguem. (METAS 1.1 A 1.3)
3.1 Relaciona os textos com os diferentes tipos de migrações da tabela através da letra que
identifica cada um deles.
Nota: Pode existir mais de uma letra por tipo de migração e a mesma letra repete-se várias vezes.

Tipos de migrações Textos Texto A


O Miguel já tem as malas feitas com livros
Migração forçada C, F, G. e roupas para partir de férias para
o México, durante 15 dias.
Migração livre A, B, D, E.
Texto B
Viver perto de Lisboa é bom. O pior são
Migração permanente B, D, E.
as duras condições de trabalho: as horas
gastas nos transportes públicos entre a casa
Migração temporária A, C, F, G. e o trabalho, todos os dias.
não Texto C
Migração sazonal
aplicável.
A fuga de população da Síria para os
países vizinhos devido aos conflitos étnicos
Movimento pendular B.
tem vindo a aumentar.
não
Êxodo rural Texto D
aplicável.
O Bernardo vai deixar Lisboa. Com as novas
Êxodo urbano D. tecnologias, é possível viver calmamente no
Alentejo e enviar os seus projetos por e-mail.
Migração por causa natural F. Texto E
A Tatiana veio da Ucrânia em 2001. Está
Migração por causa bélica C. a trabalhar num cabeleireiro perto de Sintra
e sente-se feliz, pois trouxe consigo a sua
Migração turística A. família para viverem em Portugal.

Texto F
Migração por causa económica E, G.
O furacão Isaac provocou vários
desalojados no Luisiana, os quais foram
Migração interna B, D, F. alojados temporariamente em escolas
e pavilhões desportivos.
Migração externa A, C, E, G.
Texto G
A crise económica e o aumento do
Emigração G.
desemprego que se fazem sentir em
Portugal estão a fazer aumentar o número
Imigração E.
de licenciados a trabalhar no estrangeiro.

3.2 Refere uma outra causa das migrações que não surge designada na tabela.

Migração
 por causa politica.

3.2.1 Escreve um pequeno texto que ilustre essa causa.


S
 ão migrações que têm por base perseguições políticas em regimes ditatoriais, como aconteceu em

Portugal
 antes do 25 de Abril, ou atualmente no caso de regimes como os de Cuba ou da Coreia do Norte.

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30
Ficha 12 Unidade 3  mobilidade da população
 Páginas 66-73 do manual

Causas e consequências das migrações

1 Completa
 o seguinte esquema sobre as consequências das migrações. (META 1.4)

Consequências das migrações para os países de partida

Demográficas Económicas Sociais

• Diminuição da população absoluta • Diminuição da população ativa • Diminuição do potencial


e da densidade populacional • Entrada de moeda estrangeira de criatividadee empobrecimento
• Envelhecimento da população (remessas) da sociedade
• Diminuição da taxa de natalidade • Estagnação económica (fecho de • Modificação de hábitos e tradições
• Aumento da taxa de mortalidade comércio e abandono dos campos)
• Desequilíbrio entre sexos

Consequências das migrações para os países de chegada

Demográficas Económicas Sociais

• Rejuvenescimento da população • Aumento da população ativa • Aumento da diversidade cultural


• Aumento da taxa de natalidade • Possibilidade de desemprego e étnica
• Aumento da taxa de crescimento • Diversificação da oferta (produtos • Conflitos sociais
natural provenientes dos países de origem • Carências habitacionais
• Aumento da população absoluta dos imigrantes)
e da densidade populacional

2 Observa atentamente a figura. (METAS 1.2 E 1.3)

Fatores atrativos Fatores repulsivos

maior oferta de emprego; falta de emprego;

salários mais altos; estagnação económica;

diversidade de oferta cultural. envelhecimento da população.

2.1 Completa a figura, com três dos aspetos repulsivos e três dos aspetos atrativos
associados, respetivamente, às áreas de partida e de chegada das populações.

CAp34h1na figura.
2.2 Identifica o movimento migratório representado
Êxodo
 rural.

31
Ficha 12  Causas e consequências das migrações

3 Observa
 o mapa e lê o texto. (METAS 2.1, 2.2, 2.4 E 2.5)

Ásia
América Oceano
do Norte Atlântico
Europa

Israel
Oceano
Oceano América Pacífico
Pacífico Central África
Oceano
Correntes migratórias América Índico
Séculos XVI a XIX do Sul
Séculos XVIII a XIX Austrália
(escravos africanos)
0 2600 km
1830 a 1939
Depois de 1945

Leitura

As migrações são fundamentais para explicar as do início do século xix ao século xx, a partir da
grandes concentrações populacionais da atualidade. Europa, e que estiveram na base do povoamento
Na sua origem estão quase sempre uma pro-
CAp34h2 10 dos novos territórios.

cura de meios que permitam a sobrevivência das Atualmente, verifica-se uma tendência genera-
5 pessoas ou a melhoria do seu nível de vida. Exem- lizada para a emigração dos países pobres para
plo disso são os fluxos verificados a partir dos os países mais industrializados (EUA, Austrália
Descobrimentos (século xv), mas especialmente e países da Europa Ocidental).

3.1 Menciona os principais fluxos migratórios que aparecem representados no mapa.


F
 luxos de europeus para o continente norte e sul-americano, de escravos africanos para a América do Norte

e
 a América do Sul e de europeus para a África do Sul e a Austrália.

3.2 Refere os continentes de onde são originárias as populações migrantes até ao ano 1900.
Com
 exceção dos escravos africanos, as migrações tinham quase todas a sua origem na Europa.

3.2.1 Indica alguns fatores repulsivos que estão na base da partida dessas populações.
A
 falta de oferta de emprego até à Revolução Industrial e o espírito de aventura.

3.3 Localiza os continentes de destino das migrações da figura até 1900.


Especialmente
 a América (Norte e Sul) e a Oceânia.

3.4 Explica a diferença no sentido das migrações internacionais após 1945.


A
 pós 1945, as migrações deixam de ter (maioritariamente) um sentido norte-sul para passarem a ter um sentido

sul-norte.


3.5 Refere três causas para a alteração dos destinos das migrações mundiais após 1945.
 ssa alteração deveu-se ao fim da Segunda Guerra Mundial, com a consequente pacificação da Europa.
E

A paz, a necessidade de mão de obra para a reconstrução e o crescimento económico atraíram os migrantes
para
 este continente.

32
TEMA 1 População e Povoamento

4 Observa
 o mapa seguinte, com os fluxos migratórios mundiais. (metas 2.1 A 2.5)

Oceano
Pacífico

Oceano
Atlântico

Áreas de partida devido a conflitos


Refugiados do Bloco de Leste
Principais áreas de emigração política
Áreas de chegada de migrações económicas
Principais áreas de partida de migração económica
Oceano
Áreas afetadas pela migração económica pós-Guerra Fria Índico
Principais fluxos de migração económica
Principais fluxos de migração de mão de obra qualificada
Fluxos migratórios pós-Guerra Fria 0 2900 km

4.1 Menciona duas regiões de partida das populações.


A
 Índia e a África Ocidental (golfo da Guiné), por exemplo.

4.2 Refere duas regiões de acolhimento de imigrantes.


CAp35h1
A
 Europa e a América do Norte.

4.3 Apresenta três consequências da chegada da população migrante para os países


de acolhimento.
O
 rejuvenescimento da população, o aumento da população ativa e os conflitos sociais de origem étnica.

4.4 Refere dois locais onde existam conflitos e um número significativo de refugiados.
Na
 região do Sudão e no Médio Oriente (Iraque/Jordânia).

4.5 Com base no mapa, descreve os principais fluxos migratórios do mundo atual.
F
 luxos com origem em países menos desenvolvidos de África, da Ásia do Sul e da América Central e destino

na
 Europa, EUA, Canadá, Austrália e alguns países emergentes, nomeadamente do golfo Pérsico.

5 Comenta
 a seguinte afirmação. (meta 2.5)

Os movimentos migratórios internacionais são fundamentais para o equilíbrio da distribuição


da população mundial.
Resposta
 livre, mas na qual o aluno deve evidenciar as migrações como processo de regulação entre regiões

de
 forte e fraco dinamismo demográfico (excesso/falta de população) e também de níveis de desenvolvimento
diferentes.


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33
Ficha 13 Unidade 3  mobilidade da população
 Páginas 74-77 do manual

As migrações em Portugal

1 Observa
 o gráfico seguinte, que representa a evolução da emigração em Portugal durante
o século xx. (METAS 3.1 E 3.2)

180
Milhares

Abolição Reconstrução
160 da escravatura Intensificação das economias
no Brasil e da emigração da Europa Ocidental
140 Crise económica Desemprego
consequente Primeira para o Brasil (grande fluxo
mundial, sobretudo e baixos
120 intensificação Guerra e EUA migratório de
em resultado dos salários
da emigração Mundial mão de obra
100 (redução da estrangeira) preços do petróleo
para este país Crise
emigração) económica
80
mundial Segunda
60 Guerra
40 Mundial

20
0
1900

1905

1910

1915

1920

1925

1930

1935

1940

1945

1950

1955

1960

1965

1970

1975

1980

1985

1990

1995

2000

2005
1.1 Menciona os períodos em que se registaram maiores saídas de população portuguesa no
decorrer do século xx.
 período entre 1910 e 1915, que coincidiu com a abolição da escravatura no Brasil e a implantação da República
O
 Portugal; a década de 60, com o período de reconstrução das economias europeias em conjunto com a Guerra
em
Colonial e o regime político em vigor. CAp36h1
1.2 Refere os principais destinos da emigração portuguesa.
Brasil,
 França e EUA.

1.3 Menciona duas consequências demográficas da emigração portuguesa.


A
 quebra da natalidade e o envelhecimento da população portuguesa.

2 Lê com atenção o texto seguinte. (META 3.4)

Leitura

Milhares de jovens portugueses qualificados Engenharia Civil na Faculdade de Engenharia da


estão a sair do País, o que se traduz numa perda de Universidade do Porto (FEUP). «Na minha área
investimento público superior a 46 mil euros, 10 é completamente impossível encontrar alguma

informa a Lusa. coisa em Portugal.» As nações que recebem os estu-


5 «Quero ir para um sítio onde consiga encontrar dantes portugueses, embora não invistam na sua
oportunidades, o dinheiro não é o mais relevante», educação, tiram proveito dos seus conhecimentos.
defende Vítor Monteiro, de 22 anos, estudante de Público, 01/07/2013 (adaptado)

2.1 Com base no texto, caracteriza o atual emigrante português.


O
 atual emigrante é jovem, maioritariamente urbano e com um elevado nível de formação académica.

2.2 Refere duas causas para a saída da população portuguesa na atualidade.


O
 desemprego e os baixos salários.

34
TEMA 1 População e Povoamento

3 Lê
 com atenção o texto seguinte, que documenta a situação da imigração em Portugal
na última década. (metas 3.3 E 3.4)

Leitura

Imigrantes valem 7 % da riqueza do País


A evolução da economia nacional explica este valor considera elementos da comunidade
o fenómeno da imigração, já que, com a melhoria europeia e não tanto imigrantes da Europa de Leste,
das condições de vida, os Portugueses deixaram de africanos ou brasileiros, que são a maioria. Os imi-
querer desempenhar uma série de funções que são grantes têm ainda efeitos positivos na economia
5 agora asseguradas pelas populações imigrantes, 20 nacional que não são facilmente quantificáveis. Rui

que, apesar de contribuírem sempre para o Estado Marques, o alto-comissário para a imigração e
português, nomeadamente em termos de Segurança minorias étnicas, sublinha o importante papel que
Social e de impostos, mesmo quando não estão os imigrantes têm ao nível do «combate à desertifi-
numa situação totalmente legal, acabam por não ser cação». «A utilização intensiva da mão de obra imi-
10 os que mais beneficiam. Os dados mais recentes 25 grante na agricultura é um exemplo», afirma, acres-

datam de 2004 e revelam que os imigrantes são centando ainda que «uma economia necessita
6,7 % do total de contribuintes para a Segurança sempre de imigrantes, quer esteja em períodos de
Social e as suas contribuições representam 3 % do expansão ou de estagnação, porque desempenham
total. Mas quando se fala de pensionistas, apenas as funções que os Portugueses não querem».
15 2,5 % dos pensionistas são imigrantes, sendo que Económico, 04/05/2007 (adaptado)

3.1 Faz um comentário ao texto, referindo:


• causas da vinda de imigrantes para Portugal;
• consequências (demográficas e económicas) da entrada de estrangeiros no nosso país;
• a tua opinião sobre este assunto.
 esposta livre, mas na qual o aluno deve referir que as causas para a imigração referidas no texto são a melhoria
R

das condições de vida e da economia nacional. As consequências demográficas referidas são o combate
à
 desertificação humana e o rejuvenescimento da população. Nas económicas, o aumento da população
ativa e o contributo para a sustentabilidade da segurança social, assim como a disponibilidade de mão
 obra para funções que os nacionais não querem desempenhar.
de

4 Observa
 o gráfico seguinte, que representa as comunidades imigrantes em Portugal.
(metas 3.3 E 3.4)

São Tomé e Príncipe Moldova 4.1 Menciona as três maiores comunidades


2% 3%
Reino Unido estrangeiras a residir em Portugal.
4%
China
4% Brasil, Ucrânia e Cabo Verde.
Outros
23 %

Guiné-Bissau
4%
4.2 Caracteriza os seguintes períodos em termos
Angola
5% de migrações em Portugal, utilizando a chave:
Roménia
Brasil 8% PE — país emissor; PR — país recetor.
25 %
Cabo Verde
10 % A. 1910/1920  PE.
Ucrânia
11 % Fonte: Relatório SEF, 2012
B. 1960/1970  PE.

C. 1990/2000  PR.

D. 2010/2013  PE.

CAp37h1
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35
Ficha 14 Unidade 4  AS cidades: principais áreas
de fixação humana Páginas 82-89 do manual

Definição e funções da cidade

1 A
 frase seguinte é uma das muitas definições de cidade. Lê-a com atenção. (META 1.1)

Leitura

Cidade pode definir-se pelo seu aspeto exte-


rior, por uma paisagem urbana, que não é uniforme
mas se define em cada região pela oposição com
o campo circundante: aqui pela existência de monu-
mentos, de edifícios altos...
Max Derruau

1.1 Dá a tua própria definição de cidade.


Resposta livre, mas devendo o aluno incluir a elevada densidade populacional e o predomínio de atividades

não primárias.


1.2 Indica três critérios usados para a definição de cidade.


Critérios demográficos, administrativos e funcionais.


1.2.1 Refere o critério associado ao texto.


Critério
 paisagístico ou arquitetónico.

2 Das seguintes afirmações, assinala com uma cruz (X) a que está correta. (META 1.2)

2.1 As cidades da Antiguidade localizavam-se próximo:

✗  A. dos grandes rios.

 B. das altas montanhas.

 C. das minas de carvão.


2.2 O desenvolvimento urbano do período medieval foi:

 A. elevado.

 B. moderado.

✗  C. caracterizado pelo retrocesso.

2.3 O acontecimento histórico que está na base do grande crescimento populacional


das cidades é:

 A. a invenção da roda.

 B. a Revolução Industrial.
 C. a explosão demográfica.

36
TEMA 1 População e Povoamento

2.4 O desenvolvimento dos transportes permitiu uma maior distância no percurso


casa-trabalho-casa, que grande parte da população urbana realiza diariamente.
Estes movimentos designam-se por:

 A. êxodo rural.

 B. êxodo urbano.

✗ C. movimentos pendulares.


3 Considerando
 que, atualmente, as cidades são as áreas de maiores densidades populacionais
e que estas crescem por si mesmas e por atração da população rural ou de regiões menos
desenvolvidas, responde às questões. (META 1.3)

3.1 Escreve o nome de cinco das principais cidades do Mundo.


Tóquio,
 Nova Iorque, Cidade do México, Bombaim, São Paulo, entre outras.

3.2 Explica os fatores responsáveis pelo processo de crescimento das cidades dos países
desenvolvidos.
Fatores em que se incluem a Revolução Industrial, o desenvolvimento dos transportes e a imigração.


3.3 Dos seguintes fatores, assinala com uma cruz (X) aqueles que são responsáveis pelo
crescimento das cidades dos países em desenvolvimento.

 A. Revolução Industrial.
✗  B. Elevado crescimento demográfico.

 C. Imigração.

 D. Centros de emprego terciário.

✗  E. Êxodo rural.

 F. Melhores condições em termos de infraestruturas (água/eletricidade), escolas



e hospitais.

4 Considera
 a seguinte afirmação: «As cidades não crescem todas ao mesmo ritmo e da mesma
forma.» (metas 1.3 E 1.4)

4.1 Explica por palavras tuas o que


é uma área suburbana.
Resposta livre, mas no qual o aluno deve

referir que são áreas urbanizadas nas

periferias das grandes cidades, com uma

função essencialmente residencial, cujo

crescimento se encontra ligado ao

desenvolvimento dos transportes.


37
Ficha 14  Definição e funções da cidade

4.2 Explica por que razão os centros das cidades nos países desenvolvidos têm menos
população do que os respetivos subúrbios.

Isso acontece devido ao aumento do preço do terreno no centro das cidades, à redução da acessibilidade

e
 ao desenvolvimento dos transportes e vias de comunicação das áreas envolventes, entre outros fatores.

4.3 Menciona um dos fatores que mais favoreceram a expansão das cidades.

O
 desenvolvimento dos transportes públicos e a posse de automóvel.

4.4 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem.

 V  A. Os movimentos pendulares existentes nas cidades são uma das consequências
da existências de áreas suburbanas.

F  B. Uma megalópolis é a área de influência de uma cidade.

F  C. Subúrbio é o centro urbano, o centro da cidade.

 V  D. Conurbação é uma extensa área edificada, formada pela fusão dos subúrbios,
de dois ou mais centros urbanos, resultado do crescimento destas.

5 Atualmente,
 as cidades são as áreas com densidades populacionais mais elevadas. Estas
crescem por si mesmas e por atração da população rural ou de regiões menos desenvolvidas.
Observa o mapa seguinte. (metas 1.4 E 1.5)

São Petersburgo
Moscovo
Toronto Montreal Berlim
Londres Seul
Boston Paris Pyongyang
y
São Francisco Chicago Teerão Pequim
Nova Iorque Madrid Lahore Tóquio
Detroit Filadélfia Bagdade Nova Deli Tientsin Pusan Yokoama
Los Angeles Dallas Washington Wuhan
Casablanca Argel Carachi Daca Xangai
Houston Ahmadabad
A Hanói Guangzhou
Miami Alexandria
Cairo Bombaim Hong Kong
Cidade Hyderabad Calcutá
Riade Manila
do México Rangum Banguecoque
Caracas Bangalore
Adis Abeba Madras Saigão
Bogotá Lagos Singapura
Nairobi
Lima Kinshasa
Jacarta
Santiago Rio de Janeiro
Mais de 10 milhões de habitantes Joanesburgo
São Paulo
De 5 a 10 milhões de habitantes Cidade Sydney
do Cabo
De 3 a 5 milhões de habitantes Buenos Aires Melbourne
0 2600 km

5.1 Refere dez das principais cidades do Mundo.


Tóquio,
 Londres, Calcutá, Bombaim, Lagos, São Paulo, Buenos Aires, Los Angeles, Cidade do México e Nova Iorque.

5.2 Explica as consequências do crescimento das cidades nos países desenvolvidos e nos
países em desenvolvimento. CAp40h1
 crescimento das cidades nos países desenvolvidos provocou a perda da qualidade de vida nas cidades, o que
O

levou ao abandono da sua função residencial e, por essa via, à desertificação e ao envelhecimento da população
urbana.
 No caso dos países em desenvolvimento, o crescimento leva à rutura das infraestruturas e equipamentos
urbanos e ao aparecimento de bairros de lata.

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38
Ficha 15 Unidade 4  AS cidades: principais áreas
de fixação humana Páginas 88-91 do manual

Os problemas das cidades

1 Observa
 a fotografia seguinte e identifica o problema apresentado. (metas 1.5 E 1.6)
O
 problema dos resíduos sólidos urbanos.

1.1 Explica as causas deste problema.


A
 s causas deste problema assentam na elevada

concentração
 demográfica e de atividades económicas,

que
 são produtoras deste tipo de resíduos.

Acresce
 ainda o modo de vida urbano e o comércio,

que
 aumenta o desperdício.

1.2 Menciona duas consequências resultantes do mesmo problema.


A perda de qualidade de vida (mau cheiro) e a necessidade de elevadas estruturas de recolha e tratamento.


1.3 Propõe algumas formas de o resolver.


Resposta livre, mas que deve incluir a política dos 3 R (Reciclar, Reutilizar e Reduzir) e o tratamento destes recursos

para minorar o seu impacto.


2 Completa
 o quadro, sintetizando os problemas de cuja existência tenhas conhecimento
na tua localidade.
A realizar pelo aluno.

Problemas Na minha localidade

Falta de espaços verdes

Excesso de tráfego automóvel

Falta de transportes públicos

Poluição atmosférica

Poluição sonora

Problemas de abastecimento

Resíduos urbanos

Conflitos sociais

Desemprego

(Outros...)

39
Ficha 15  Os problemas das cidades

3 Nem
 todas as cidades têm os mesmos problemas. Observa a fotografia da cidade de Caracas.
(META 1.5)

3.1 Descreve a fotografia.


R
 esposta livre, devendo o aluno identificar um bairro

da
 lata ou favela.

3.2 Refere os contrastes sociais mais


evidentes.
O
 s contrastes sociais mais evidentes são ao nível das

condições
 de habitação, nomeadamente entre as

favelas
 e os bairros das classes altas.

3.3 Menciona dois outros problemas característicos deste tipo de cidades.


A
 rutura nas infraestruturas de educação e saúde, a criminalidade e a mendicidade.

4 Lê
 com atenção o texto seguinte. (metas 1.6 E 1.7)

Leitura

Se nada for feito para inverter o avanço da tíveis fósseis utilizados pelos automóveis. Apenas
poluição ambiental e da degradação da qualidade 20 % da poluição é de origem industrial. É a estra-
do espaço público de Lisboa, a breve trecho a capi- 15 tégia de desenvolvimento da região metropolitana

tal verá ameaçadas a sua imagem e pretensão em de Lisboa que está ameaçada. Quem é que vai que-
5 matéria de competitividade no contexto europeu. rer investir numa cidade com estacionamento caó-
Especialistas deram o alerta sobre esta situação tico? Ou quem é que quer visitar uma cidade cada
há ano e meio, lamentando o estado a que a capital vez mais suja e poluída? A adoção de medidas
chegou. «Lisboa está suja, desordenada, com esta- 20 minimizadoras da poluição ambiental impõe-se

cionamento caótico e muito poluída.» A poluição rapidamente caminhando para que Lisboa se trans-
10 atmosférica é o que mais preocupa. forme numa cidade sustentável.»
«É bom que as pessoas saibam que, em Lisboa, Diário de Notícias, 08/09/2013 (adaptado)
80 % da poluição medida tem origem nos combus-

4.1 Menciona duas causas referidas no texto que estão na origem destes problemas.

A
 poluição atmosférica provocada pelo escape dos automóveis e, em menor escala, a poluição industrial.

4.2 Com base no texto, apresenta possíveis soluções para estes problemas.
A
 preferência pelos transportes públicos relativamente ao automóvel particular e a substituição de combustíveis

fósseis
 por energias menos poluentes.

4.3 Dá a tua definição de «cidade sustentável».

R
 esposta livre, mas na qual deve estar presente a ideia de respeito pelo ambiente e a preservação dos recursos

naturais.



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40
Ficha 16 Unidade 4  AS cidades: principais áreas
de fixação humana Páginas 92-97 do manual

As funções das cidades

1 Faz
 corresponder, através das letras, os conceitos da coluna A às definições da coluna B.
(metas 2.1 E 2.2)

Coluna A Coluna B

Função científico- Relaciona-se com uma importante atividade


A D
-tecnológica de troca de produtos e serviços.
Liga-se à existência de universidades, laboratórios,
B Função industrial A
bibliotecas e residências para estudantes.
Função político-
C E Deve-se à presença de bancos e Bolsas de Valores.
-administrativa

D Função comercial B Define-se pela importância da atividade industrial.

Relaciona-se com a existência de sedes de governo,


E Função financeira C
tribunais ou ministérios.

2 Completa
 as frases que se seguem. (metas 2.1 E 2.2)

Qualquer cidade alberga muitos habitantes. Deste modo, a função residencial (1) está
presente em todas as cidades.

A função político-administrativa (2) existe em qualquer capital.

Na Idade Média, as cidades fronteiriças desempenhavam uma função militar (3).

Jerusalém, Meca e Santiago de Compostela desempenham uma função religiosa (4).

3 Observa
 a figura seguinte, que representa a cidade tunisina de Tunes. (metas 2.5 E 2.6)

3.1 Identifica o tipo de planta representado na figura.

Planta irregular.

3.2 Caracteriza este tipo de planta.

Privilegia a casa relativamente à rua, o traçado é incoerente

e mesmo caótico. As ruas são muito estreitas e terminam,

por vezes, em becos e pátios.

3.3 Refere onde se localizam as cidades em que este tipo de planta é mais comum.
No
 norte de África e outros locais onde existem cidades muçulmanas.

3.4 Menciona os outros tipos de plantas por ti estudadas.


A
 planta ortogonal e a planta radioconcêntrica.

41
Ficha 16  As funções das cidades

3.5 Explica a importância do planeamento no minorar dos problemas resultantes


do crescimento urbano.

O
 planeamento urbano surge como uma necessidade de a cidade se desenvolver de forma adequada,

minorando
 problemas de trânsito, de falta de estacionamento ou de escassez de espaços verdes, consequência

do
 seu crescimento desorganizado.

4 Observa
 os seguintes perfis de cidades. (metas 2.3 E 2.4)

A Centro de negócios
Centro histórico
(Baixa)
Subúrbios Bairro residencial Indústrias
Bairro residencial
(antigo)

B Centro de negócios
(Baixa)

Indústrias
Bairro residencial Bairro residencial

4.1 Enumera os setores existentes numa cidade.


O
 centro ou «baixa» (ou CBD, do inglês Central Business District), o centro histórico e as áreas residenciais,
entre outras.
 CAp44h1
4.2 Refere as principais diferenças encontradas entre os perfis A e B.
 perfil A apresenta um centro histórico, um bairro residencial antigo e a indústria na periferia. O perfil B, por ser
O
uma cidade mais recente, não apresenta centro histórico, tem um CBD mais desenvolvido e as indústrias mais

próximas do centro.

4.3 Identifica a que tipos de cidades correspondem os perfis.

A — Cidade europeia. B — Cidade norte-americana.

4.3.1 Justifica a resposta anterior.


Pelas
 razões evidenciadas em 4.2.

4.4 No esquema A, explica a diferença em termos de funções entre a Baixa e o centro de negócios.
A
 Baixa corresponde ao centro de comércio mais tradicional, que está próximo do centro histórico, enquanto

o
 centro de negócios constitui o centro terciário mais moderno.

4.5 Relaciona o centro de negócios do esquema A com o crescimento deste tipo de cidades
e os fatores que levaram à diminuição de importância dos centros históricos.
 crescimento da cidade provocou o declínio das áreas centrais por via dos problemas de trânsito e falta de
O

estacionamento, agravados pela crise do comércio tradicional e o envelhecimento da sua população.
Surgem
 assim centros de negócios secundários em locais mais modernos, servidos por eixos que garantem
maior acessibilidade e dotados de maior possibilidade de expansão.
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42
Ficha 17 Unidade 4  AS cidades: principais áreas
de fixação humana Páginas 100-101 do manual

A relação entre o espaço rural e o espaço urbano

1 A
 forma como as casas se distribuem na paisagem dá origem a diferentes tipos de povoamentos
nas áreas rurais. Observa as figuras. (metas 3.1 A 3.3)

A B

1.1 Identifica o tipo de povoamento das figuras A e B.


Povoamento disperso. Povoamento concentrado.
A — B—
CAp46h1a CAp46h1b
1.2 Das seguintes afirmações, assinala as que estão relacionadas com o modo de vida rural (MR)
e as que têm que ver com o modo de vida urbano (MU).

A. Relações de vizinhança. MR

MU
B. Grandes deslocações casa-trabalho.

C. Deslocações feitas a pé. MR

MU
D. Isolamento e relações superficiais.

E. Ambiente stressante. MU

MR
F. Atividades de lazer muito relacionadas com a Natureza.

2 Considera
 a seguinte frase: cidade e campo desenvolvem relações de interdependência
e complementaridade que são essenciais para os dois espaços. (metas 3.2 E 3.3)

2.1 Identifica os bens e serviços que têm origem no campo com destino à cidade.
P
 rodutos alimentares, água, áreas diversificadas de recreio e lazer, contacto com o ambiente natural

e
 disponibilidade de mão de obra, entre outros.

2.2 Refere os bens e serviços que a cidade produz com destino ao espaço rural.
Tecnologia, produtos culturais, inovações e informação, entre outros.


2.3 Faz um comentário onde refiras as potencialidades do espaço rural em termos


ambientais, sociais e económicos.
A realizar pelo aluno. Deve ser referido que o contacto com o meio rural pode ser mais saudável; as relações

pessoais são mais próximas e o ritmo de vida mais lento. Algumas atividades agrícolas podem também trazer

benefícios económicos sobretudo a produção de alimentos frescos.


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43
Ficha 18 Unidade 5  diversidade cultural
 Páginas 106-117 do manual

A diversidade cultural

1 Lê
 com atenção o texto seguinte e observa as imagens. (METAS 1.1 E 1.2)

Leitura

A Humanidade não se caracteriza apenas pela idade ou sexo. Podemos agrupar os seres humanos em
diferentes grupos, atendendo a fatores que servem simultaneamente para identificar cada elemento com
o seu grupo e distinguir os vários grupos uns dos outros.

1.1 Enumera cinco dos principais fatores de identidade cultural.


A história, o idioma, a etnia, a religião, os costumes e as técnicas, a arte nas suas diferentes vertentes, as instituições

e a organização social, o espaço correspondente a cada cultura (área cultural).


1.2 A partir de cada um dos fatores que enumeraste, dá dois exemplos de povos diferentes.
A realizar pelo aluno.

Fatores de identidade cultural Exemplos

1.3 Relaciona o conceito de «civilização» com os fatores de identidade cultural.


«Civilização» é a grande área cultural da Terra cuja população tem a sua própria conceção do Mundo

e partilha elementos culturais comuns, como a língua, a religião e os costumes, entre outros.

Esses elementos culturais, pela sua diversidade, conferem uma identidade às várias populações.


44
TEMA 1 População e Povoamento

2 Observa
 o mapa. (METAS 1.1 E 1.2)

Zona russa
N
ÁREA OCIDENTAL

América
Anglo-Saxónica
ÁREA
ORIENTAL
ÁREA ISLÂMICA
ÁREA
INDIANA
Am

ÁREA
éri

Ins
ca

DA ÁFRICA ulín
dia
Lat

SUBSARIANA
ina

ÁREA
OCIDENTAL
0 3800 km

2.1 Completa o quadro com o nome das diferentes áreas civilizacionais representadas
e o continente onde se localizam.

Áreas civilizacionais Continentes


CAp48h1
Ocidental Europa, América do Norte, Oceânia

Oriental Ásia

Islâmica África, Ásia

Indiana Ásia

África Subsariana África

2.2 Caracteriza uma das áreas civilizacionais representadas no mapa.


R
 esposta livre. O aluno deve caracterizar a área civilizacional de acordo com fatores de identidade cultural, como o

idioma,
 a etnia ou a religião, por exemplo.

3 Lê
 o texto seguinte. (METAS 1.2 E 1.3)

Leitura

O conflito que atualmente abala a Síria tem No meio deste cenário estão os cristãos, que
várias vertentes, mas a religião é uma das mais constituem outros 10 %, divididos entre diversas
influentes. 15 denominações. Tradicionalmente, os cristãos têm

A Síria é composta por vários grupos étnicos estado próximos do regime, sobretudo na altura
5 e religiosos. Cerca de 75 % da população é sunita, em que a Síria estava em paz e era um dos locais
mas o regime está solidamente nas mãos da mino- mais seguros para os cristãos viverem, uma vez
ria alauita, um ramo do Islão xiita, cujos fiéis que interessava ao regime impedir o surgimento de
constituem cerca de 10 % da população. 20 qualquer expressão de fundamentalismo islâmico.

O atual conflito é, em grande parte, uma luta Devido a essa longa associação, muitos cris-
10 pelo poder entre sunitas, que formam a esmaga- tãos temem represálias ou simplesmente o caos
dora maioria da oposição, e alauitas, que temem que poderá seguir-se a uma mudança de regime.
o que lhes pode acontecer caso o regime caia. Rádio Renascença, 18/07/2012 (adaptado)

3.1 No teu caderno diário, elabora um comentário ao texto em que destaques:
• a religião como fator de identidade cultural;
• a importância do diálogo religioso como fator de construção de comunidades
multiculturais inclusivas.
 Resposta livre. O aluno deve basear-se na página 110 do manual
para a estruturação da sua resposta. Realizei esta ficha em / / .

45
Ficha 19 Unidade 5  diversidade cultural
 Páginas 106-117 do manual

A diversidade cultural no mundo global

1 Lê
 o texto seguinte. (META 1.3)

Leitura

Precisamos de estabelecer para a rede mundial 10 de sociedades inclusivas e não discriminatórias;


mecanismos multilaterais capazes de garantir prin- a diversidade cultural, sem imposição de crenças,
cípios como: a liberdade de expressão, a privaci­dade costumes e valores; a neutralidade da rede, ao respei-
do indivíduo e o respeito dos direitos humanos; tar apenas critérios técnicos e éticos, tornando inad-
5 a gestão democrática, multilateral e aberta, exercida 15 missíveis restrições por motivos políticos, comer-

com transparência, estimulando a criação coletiva ciais, religiosos ou de qualquer outra natureza.
e a participação da sociedade, dos governos e do Dilma Rousseff, discurso na 68.ª Assembleia-Geral das
setor privado; a universalidade que assegure Nações Unidas, 24/09/2013 (adaptado)
o desenvolvimento social e humano e a construção

1.1 Relaciona identidade cultural com o respeito dos direitos humanos.


A
 identidade cultural deve ser entendida numa ótica de respeito pelos direitos humanos, desde que sirva

para
 desenvolver valores de tolerância e respeito pela diversidade, em fatores como a religião ou o idioma,

entre
 outros, contribuindo para a formação de uma sociedade inclusiva.

1.2 Refere o que entendes por «sociedades inclusivas».


 ão sociedades que promovem a participação de todos os seus cidadãos, independentemente de fatores
S
como o sexo, a idade, a religião, a origem étnica, a raça, a orientação sexual ou a deficiência. Uma sociedade
 é aberta e acessível a todos os grupos, estimulando a participação de todos.
que

2 Lê
 atentamente o texto seguinte. (METAS 1.2 E 1.3)

Leitura

Atualmente, a língua portuguesa é a quinta mais tinha por objetivo principal consolidar a identi-
falada no Mundo, com oito países de língua oficial dade própria aos países de língua portuguesa,
portuguesa: Portugal, Brasil, Guiné-Bissau, Angola, reforçando, a nível político, a progressiva afirma-
Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique ção internacional do conjunto desses países identi-
5 e Timor-Leste. Para não falar em territórios como 15 ficados por um idioma comum. Esta organização

Macau e Goa, que conservaram uma forte memó- permite, também, que um património histórico
ria desta língua e da cultura luso-indiana. Sete des- e cultural se mantenha vivo e enriquecido.
tes países fundaram, em 1996, a Comunidade dos http://celitrad.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_12.html,
Países de Língua Portuguesa (CPLP), aos quais se dezembro de 2004 (adaptado)
10 juntou, em 2002, Timor-Leste. A comunidade

2.1 Enumera os países que fazem parte da CPLP.


Portugal,
 Brasil, Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor-Leste.

2.2 Explica a importância da fundação desta comunidade de países.


A
 existência desta comunidade visa consolidar a identidade própria aos países de língua portuguesa, reforçando, a

nível
 político, a progressiva afirmação internacional desse conjunto de países identificados por um idioma comum.

46
TEMA 1 População e Povoamento

3 Lê
 atentamente a afirmação seguinte. (META 1.4)

Leitura

«A globalização é originária de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transporte e nas


telecomunicações, fazendo com que o Mundo “encurtasse” as distâncias.»
Eduardo de Freitas, geógrafo

3.1 Dá uma definição de globalização.


 esposta livre, mas na qual deve ser abordada a difusão por todo o Planeta de modelos (económicos, políticos
R
 culturais) de forte inspiração ocidental, baseados na economia de mercado e na organização social e política
e
de tipo liberal, traduzindo-se num fluxo crescente de bens, pessoas, capitais, informações e serviços à escala

planetária.
3.2 A partir da afirmação, explica os fatores que estiveram na base da globalização.
O
 desenvolvimento dos meios de transporte e das telecomunicações.

3.3 Da lista que se segue, distingue as consequências que consideras vantagens (V) das que
consideras desvantagens (D) decorrentes da globalização.

V  A. Mais contactos com outras culturas. D  E. Regras comerciais menos justas.

 B. Agravamento das desigualdades sociais.


D  V  F. Incremento do comércio mundial.

V  C. Aumento dos fluxos de informação. D  G. Aumento da poluição e do desperdício.

V  D. Aumento das migrações.  H. Disseminação de culturas dominantes


D 
(hegemonia).

4 Lê
 com atenção o texto seguinte. (META 1.5)

Leitura

5 alguns investigadores, o multiculturalismo só divide,


porque promove uma versão insípida da tolerância.
O multiculturalismo não tem nada que ver com
a verdadeira tolerância. Promove insistentemente
a ideia de «aceitação», mas não leva ao conheci-
10 mento das crenças e modos de vida dos outros.

Consideram estes investigadores que a res-


posta assenta na tolerância entendida como
«o respeito, aceitação e apreciação da diversidade
Por toda a Europa, o multiculturalismo e o seu e riqueza das culturas do nosso mundo, das nossas
legado estão a ser objeto de violentas críticas 15 formas de expressão e manifestações da nossa

na sequência de alguns atentados terroristas leva- humanidade».


dos a cabo por minorias étnicas. Mas segundo Presseurope, 11/02/2011 (adaptado)

4.1 Comenta o texto, referindo algumas medidas que contribuam para a existência
de comunidades multiculturais inclusivas.
Resposta
 livre. O aluno deve consultar as páginas 116 e 117 do manual.

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47
Ficha 20 Unidade 6  os recursos naturais
 Páginas 124-133 do manual

Os recursos naturais

1 Considerando
 que existem na Natureza diferentes tipos de recursos, que podem ser classificados
de acordo com a sua capacidade de regeneração, responde às questões. (metas 1.1 E 1.2)

1.1 Completa o esquema seguinte, com diferentes tipos de recursos renováveis e não renováveis.

Recursos Recursos
renováveis não renováveis

Ar, água, vento,


Energias fósseis
Sol.

Minerais
Marés, ondas.
não metálicos

Geotermia,
Minérios
biomassa.

1.2 Estabelece a diferença entre recursos renováveis e recursos não renováveis.

 recursos são renováveis quando a sua utilização é inesgotável e as suas reservas são ilimitadas, por via
Os
de uma constante renovação. Os recursos denominam-se não renováveis quando existem na Natureza
 quantidades limitadas e podem, por excesso de utilização, esgotar-se.
em

1.3 Menciona três atividades económicas utilizadoras/transformadoras deste tipo de recursos.

 indústria, a atividade mineira e a atividade agrícola.


A

1.4 Refere três tipos de problemas associados à exploração dos recursos naturais.


Problemas como a desflorestação, a poluição do ar, a contaminação dos recursos hídricos e a destruição

 ecossistemas.
dos

2 Considerando que os recursos energéticos permitem pôr as máquinas industriais a funcionar,


responde às questões. (metas 1.1 E 1.2)

2.1 Completa o esquema seguinte.

os recursos energéticos

Não renováveis Renováveis

Carvão Energia solar

Petróleo Energia eólica

Gás natural Energia das marés

Energia nuclear Energia das ondas

Energia geotérmica

Biomassa
48
TEMA 2 Atividades Económicas

2.2 Refere uma vantagem da utilização do petróleo.

 elevado teor energético.


O

2.3 Refere duas vantagens das energias renováveis.


Serem inesgotáveis e não poluentes.

3 Lê
 com atenção o texto seguinte. (metas 1.1 E 1.2)

Leitura

Uma zona de evacuação de 20 quilómetros, minimizado os riscos para a saúde humana, mas há
afetando 70 mil pessoas, foi estabelecida ao redor 10 preocupação com o nível de radiação a que os fun­
da central nuclear e está a ser estendida a outras cionários da central foram expostos e com a possí­
cinco comunidades fora da delimitação original. vel contaminação de água e alimentos. Exposição
5 Pessoas que vivem a menos de 30 quilómetros a níveis moderados de radiação pode resultar em
de Fukushima foram aconselhadas a deixar a área náuseas e vómitos, seguidos de diarreia, dores
ou a ficar em casa. Especialistas acreditam que de cabeça e febre.
a ação rápida das autoridades japonesas pode ter BBC, 12/04/2011 (adaptado)

3.1 Comenta o texto anterior, fazendo referência aos perigos que a energia nuclear apresenta.

 perigos da energia nuclear referidos são a contaminação das águas e dos alimentos, os perigos de uma fuga
Os


radioativa e o problema do tratamento dos resíduos.

4 Observa o mapa seguinte, com os países produtores e exportadores de petróleo.


(metas 1.3 E 2.1 A 2.4)

N 12,4 %

4,0 %

Canadá
5,3 % Rússia
7,8 %
4,8 %
Irão
Oceano
EUA Pacífico
4,0 % China
13,1 %
Oceano Oceano
Pacífico Atlântico
México
Oceano
Principais produtores Índico
Principais consumidores Arábia
Percentagem de produção Saudita
sobre o total mundial
0 2600 km
Fonte: OPEP e BP Statistical Review 2009 (dados de 2008)

4.1 Localiza os países com maior produção de petróleo.


Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Irão e Iraque, a que se juntam outros grandes produtores,


como a Nigéria, a Argélia, a Venezuela, os EUA e a Rússia.

49
CAp52h1
Ficha 20  Os recursos naturais

4.2 Refere os principais consumidores de petróleo no Mundo.

São
 os países industrializados da Europa, como a Alemanha, a França, o Reino Unido e a Itália; os EUA; o Japão

e
 os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).

4.3 Indica três causas para o aumento do consumo de petróleo no Mundo.

O
 aumento da industrialização mundial, um maior uso de meios de transporte e uma generalizada melhoria

do
 nível de vida, que faz aumentar o acesso ao uso de eletrodomésticos, por exemplo.

4.4 Relaciona as áreas produtoras e consumidoras de petróleo com o nível de desenvolvimento


dos países.

Em
 geral, os países consumidores são países desenvolvidos ou em desenvolvimento, enquanto os países produtores
nem sempre registam elevado desenvolvimento, ainda que nos últimos anos tenham conhecido um forte crescimento
económico
 resultante da venda do petróleo.

4.5 Refere alguns problemas relacionados com a extração, comercialização e transformação


do petróleo.

 poluição do ar pela queima do petróleo, a contaminação dos recursos hídricos e a possibilidade de derrame,
A

 destruição de ecossistemas e a perturbação da fauna e flora, por exemplo.


a

5 Considerando
 que as matérias-primas são todos os produtos que possam ser transformados
pela indústria com vista à produção de novos produtos, responde às questões. (metas 1.2, 2.1 E 2.4)

5.1 Completa o esquema referente às matérias-primas.

AS MATÉRIAS-PRIMAS

Minerais Minerais
Origem animal Origem vegetal
metálicos não metálicos

Peles Madeira Mercúrio Carvão

Seda Algodão Prata Petróleo

Lã Borracha Ferro Enxofre

Alumínio Cloro

Estanho

5.2 Relaciona o aumento do consumo de matérias-primas com o aumento da população


mundial.

 aumento da população mundial tem provocado uma maior pressão sobre os recursos naturais, em geral,
O

 as matérias-primas, em particular, que tem levado à sua destruição e até, por vezes, ao seu esgotamento.
e

5.3 Refere o principal problema da excessiva exploração de matérias-primas.

A
 contaminação dos recursos hídricos e a destruição dos solos.


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50
Ficha 21 Unidade 6  os recursos naturais
 Páginas 134-135 do manual

Os setores de atividade económica

1 Observa
 as seguintes fotografias, que correspondem a diferentes profissões, e identifica
o setor de atividade a que pertence cada uma delas. (META 3.1)

A B C

Primário Secundário Primário

D E F

Terciário Primário Terciário

2 Lê com atenção o texto seguinte. (metas 3.2 E 3.3)

Leitura

Metade da população portuguesa é economica­ 15dão emprego à população residente, os serviços são
mente inativa, revelaram os resultados dos Censos os que se destacam, com mais de 70 % dos habitan­
2011. De acordo com os dados do INE, à data do tes a encontrarem emprego nesta área de atividade.
censo, 21 de março de 2011, 42 % da população Em contrapartida, os setores da construção, indús­
5 residente em Portugal era ativa e 6 % estava tria, agricultura e pescas perderam peso em termos
desempregada, sendo que 3,3 % da população 20 de oferta de emprego entre 2001 e 2011.

apontou o subsídio de desemprego como meio de Entre as profissões mais representativas


subsistência. Nessa data, os reformados represen­ da população ativa em Portugal, existem cinco
tavam 22 % da população residente, as crianças subgrupos que empregam 25 % dos trabalhado­
10 e jovens até aos 14 anos 16 % e os estudantes com res: vendedores em lojas, empregados de escri­
15 ou mais anos 6 %. 25 tório, trabalhadores da limpeza, trabalhadores

Os Censos registaram ainda 4 % de pessoas que da construção civil e professores do ensino básico
se declararam domésticas, 98 % das quais eram e secundário.
mulheres. De entre os setores de atividade que mais SIC Notícias, 20/11/2012 (adaptado)

2.1 Estabelece a diferença entre população ativa e população inativa.

 população ativa é a população que trabalha ou está temporariamente desempregada. A população inativa
A
é a população constituída por estudantes, reformados (a partir dos 66 anos), pessoas que não podem trabalhar
 incapacidade física (inválidos), domésticas e pessoas que vivem dos rendimentos.
por

2.2 Com base no texto, indica o setor de atividade que regista o maior número de ativos
em Portugal.

O
 setor terciário.

2.3 Refere os setores económicos que perderam peso, segundo o texto.

Os
 setores primário e secundário.
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51
Ficha 22 Unidade 7  a agricultura
 Páginas 140-146 do manual

A agricultura

1 Lê
 com atenção o texto seguinte. (metas 1.1 E 1.2)

Leitura

A agricultura tem de alimentar atualmente mais 5 Como sabes, a agricultura depende, em grande
de sete mil milhões de seres humanos. No entanto, medida, dos fatores naturais, mas também dos fato­
nem todas as terras do nosso planeta apresentam res humanos. Da conjugação de todos eles resultam
as condições necessárias ao seu desenvolvimento. diferentes tipos e formas de agricultura.

1.1 Refere dois fatores físicos e dois fatores humanos que condicionam a atividade agrícola.

Fatores
 físicos: o clima e o relevo. Fatores humanos: a densidade da população e as técnicas de trabalho.

1.2 Explica de que forma o clima influencia a agricultura.

 clima influencia a atividade agrícola, uma vez que cada cultura necessita de condições naturais que facilitem
O
o seu desenvolvimento. Os elementos climáticos com maior influência na agricultura são a temperatura, a humidade
 a luz solar (insolação).
e

1.3 M
 enciona duas medidas e procedimentos feitos pelo Homem com o intuito de minorar
a influência dos fatores físicos.

Os
 sistemas de irrigação e as estufas.

2 Tendo em conta as características da agricultura tradicional e da agricultura moderna,


assinala com um T as frases correspondentes à agricultura tradicional e com um M aquelas
que dizem respeito à agricultura moderna. (METAS 2.1 E 2.2)

M  A. Caracteriza-se por ser uma agricultura de mercado, especulativa. 

T  B. Recorre, quase exclusivamente, à força de trabalho humana ou animal.

T  C. Aplica técnicas rudimentares, herdadas do passado.

M  D. É uma agricultura mecanizada.

T  E. É caracterizada por uma elevada percentagem de população agrícola.

T  F. Utiliza um sistema de policultura.

M  G. É uma agricultura em que predomina, essencialmente, a mão de obra assalariada.

M  H. É uma agricultura cada vez mais ligada à indústria.

T  I. É praticada ao sabor das condições físicas e meteorológicas.

T  J. Assenta em fracos conhecimentos técnicos.

T  K. Utiliza mão de obra numerosa.

M  L. É praticada em grandes propriedades.

T  M. É sempre uma agricultura para o autoconsumo.

M  N. Usa técnicas muito sofisticadas.

T  O. A agricultura extensiva recorre ao pousio.

52
TEMA 2 Atividades Económicas

3 Observa
 o mapa seguinte. (metas 2.3 A 2.6)

3.1 Assinala aproximadamente, utilizando as cores da legenda, as regiões onde predomina


a agricultura tradicional e as regiões onde predomina a agricultura moderna.
A realizar pelo aluno. Ver páginas 144 e 145 do manual.
N Oceano Glacial Ártico Oceano Glacial Ártico

América
do Norte Europa Ásia

Oceano
Pacífico

África
Oceano
Atlântico
América
do Sul
Oceânia
Oceano Oceano
Pacífico Índico

Agricultura tradicional
Agricultura moderna Antártida 0 3200 km

3.2 Preenche a tabela abaixo representada, relacionando as características da agricultura


com o nível de desenvolvimento dos países onde ela se pratica. Utiliza a chave seguinte.

Chave:
 aixo número de ativos/elevada produtividade/baixo rendimento/fraca produção agrícola/
b
/elevado número de ativos/baixa produtividade/excesso de produção agrícola/agricultura
manual/elevado rendimento/agricultura mecanizada/de autoconsumo/dirigida ao mercado.
CAp56h1
Países em desenvolvimento Países desenvolvidos

Baixo rendimento. Baixo número de ativos.

Fraca produção agrícola. Elevada produtividade.

Elevado número de ativos. Excesso de produção agrícola.

Baixa produtividade. Elevado rendimento.

Agricultura manual, de autoconsumo. Agricultura mecanizada, dirigida ao mercado.

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53
Ficha 23 Unidade 7  a agricultura
 Página 146 do manual

Os problemas que afetam a agricultura

1 Os
 problemas que afetam a agricultura não são iguais para todas as regiões do Mundo.
Entre os problemas enumerados no quadro, identifica os que surgem, sobretudo, nos países
mais desenvolvidos (D) ou nos países menos desenvolvidos (MD). (META 2.6)

Problemas Países

Degradação dos solos devido ao uso intensivo D

Fraca produtividade MD

Superprodução D

Desertificação física e humana MD

Carências alimentares MD

Produção de espécies geneticamente manipuladas D

Erosão devido ao uso e abandono posterior dos solos MD

Poluição dos solos e alimentos D

Dificuldade de escoamento dos produtos D

Dependência das condições naturais MD

Irregularidade das produções MD

Esgotamento dos solos D

2 Observa o mapa, relativo à utilização de nitratos na agricultura. (META 2.6)

Quantidade de nitratos no estrume


Kg/ha de nitratos produzido dentro de uma área base
220,1–370 a 0,5º. Os valores são expressos
75,1–220 em quilogramas por hectare
(kg/ha) e vão de 0 a 370.
40,1–75
Os dados foram obtidos
20,1–40
com base no teor de
10,1–20 nutrientes do estrume
5,1–10 produzido pelo número
2,1–5 total de animais
0,1–2 localizados no interior
0 de cada área base.

Fonte: Center for International Earth Science Information Network, 2011

2.1 Refere as regiões do Mundo que mais utilizam este tipo de produto na atividade agrícola.

 Europa Ocidental, a China, o Japão, a Índia e o Brasil.


A

2.2 Menciona as regiões onde a sua utilização é menor.


CAp59h1

África e Médio Oriente.

2.3 Relaciona essa diferente utilização com o tipo de agricultura praticada (tradicional
ou moderna).

 utilização de fertilizantes químicos é maior nos países onde se pratica agricultura moderna (Europa e Japão,
A

 exemplo) e menor nas regiões de agricultura tradicional.


por

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54
Ficha 24 Unidade 7  a agricultura
 Páginas 147-149 do manual

Agricultura biológica e outras formas


de agricultura sustentável

1 Lê com atenção o texto. (metas 3.1 E 3.2)

Leitura

A agricultura biológica tem crescido no nosso tantes, de forma a salvaguardar a saúde humana
país a um ritmo superior ao da média europeia, e a preservar simultaneamente o ambiente.
sendo de assinalar o aumento do número de agri­ As vantagens desta agricultura residem nas
cultores e da produção das explorações que, nos técnicas naturais de cultivo. Não existe uma só
5 últimos seis anos, quadruplicou. 20 produção, mas várias e em pouco espaço. Isto faci­

Esta prática, que produz alimentos de forma lita a circunscrição das pragas e a localização dos
ambiental, social e economicamente sustentável, problemas. O facto de não se fazer duas vezes
reduz a utilização de adubos minerais e pesticidas seguidas a mesma cultura, no mesmo local, per­
químicos de síntese e obriga à rotação das culturas, mite que as pragas capazes de atacar uma cultura
10 permitindo evitar a esterilidade dos solos e obter 25 não ataquem a seguinte.

alimentos mais saudáveis. Os produtos que resultam desta forma de agri­


Ao contrário da agricultura convencional, cultura alternativa são reconhecidos como de
a agricultura biológica aplica métodos naturais de grande qualidade, maior valor alimentar, mais
controlo de pragas e doenças. Os agricultores uti­ saborosos e menos perecíveis.
15 lizam bacilos e insetos capazes de eliminar infes­ Correio Agrícola, 2006 (adaptado)

1.1 M
 enciona duas técnicas utilizadas pela agricultura biológica que a distinguem
da agricultura convencional.

O
 recurso ao pousio, a fertilização orgânica e a rotação de culturas.

1.2 Explica as vantagens deste tipo de agricultura.

Este
 tipo de agricultura é mais favorável para o ambiente porque não utiliza químicos de síntese, pelo que não

polui
 os recursos hídricos nem o ar. Gera produtos mais saudáveis.

1.3 Refere dois inconvenientes ou limitações associados a este tipo de agricultura.

A
 baixa produtividade e, por essa razão, o preço mais elevado dos seus produtos.

2 Nos
 últimos anos, temos assistido ao aparecimento
e desenvolvimento de outras formas de agricultura
ambientalmente sustentáveis. Faz uma pesquisa 
e elabora um quadro com as características 
de algumas formas de agricultura sustentável
(características/vantagens/limitações): (meta 3.2)

• agricultura biodinâmica;
• agricultura natural;
• permacultura.

Resposta livre. Ver página 149 do manual.

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55
Ficha 25 Unidade 7  a agricultura
 Páginas 150-151 do manual

Agricultura em Portugal

1 A
 agricultura em Portugal continua a ser muito influenciada pelos fatores físicos e humanos.
Para cada uma das afirmações, seleciona a opção que a completa de forma correta. (metas 4.1 A 4.3)

1.1 A agricultura portuguesa caracteriza-se…

 A. … pelo grande rendimento e pela baixa produtividade.

 B. … por produzir mais de 80 por cento do que consumimos.

 C. … pela pequena percentagem de população agrícola e muito qualificada.

✗  D. … pelo baixo rendimento e pela baixa produtividade.

1.2 O clima é um dos fatores naturais que, em Portugal, mais condicionam a agricultura porque…

 A. … a estação mais quente coincide com o período do ano de maior humidade
e precipitação.

✗  B. … a precipitação se distribui de forma muito irregular no tempo e no espaço.

 C. … as baixas temperaturas que se registam no inverno afetam o desenvolvimento


das culturas permanentes.

 D. … só permite a prática do sistema de cultura de sequeiro.

1.3 Os solos portugueses…

✗  A. … apresentam, regra geral, fraca aptidão para a atividade agrícola.

 B. … que melhor se adequam à prática agrícola encontram-se, frequentemente,


por cultivar e estão, geralmente, ocupados com culturas bem adequadas às suas
características.

 C. … são, na maior parte dos casos, férteis e profundos, como são exemplo os da região
agrária do Alentejo.

 D. … só permitem cultivar cereais.

1.4 Os fatores humanos que estão na base da pouca produtividade e rendimento são…

✗  A. … a existência de explorações excessivamente grandes ou muito pequenas, o uso


de técnicas agrícolas tradicionais e a baixa qualificação académica e profissional
dos agricultores.

 B. … a idade avançada dos agricultores e o uso de técnicas agrícolas modernas.

 C. … a existência de explorações excessivamente grandes ou muito pequenas, a existência


de minifúndios e a deficiente qualificação académica e profissional dos agricultores.

 D. … a juventude dos agricultores, o elevado índice de envelhecimento da população


e a boa utilização do solo.

1.5 Um dos fatores que mais impede o desenvolvimento do setor agrícola é …

 A. … a excessiva dispersão e diversificação dos sistemas de distribuição e comercialização


da produção.

 B. … o elevado número de jovens sem qualificação profissional a trabalhar no setor.

✗  C. … o facto de os agricultores serem idosos e apresentarem resistência à inovação.

 D. … a fraca acessibilidade aos meios rurais.

56
TEMA 2 Atividades Económicas

2 Observa
 com atenção a figura seguinte. (metas 4.1 A 4.3)

2.1 C
 om base na figura, caracteriza a agricultura
portuguesa em termos de:

• agricultura moderna/agricultura tradicional;


• agricultura manual/agricultura mecanizada;
• agricultura de elevada/baixa produtividade;
• agricultura com população jovem/população idosa.


Agricultura tradicional, essencialmente manual, de baixa


produtividade e com predomínio da população idosa.

2.2 Enumera duas medidas que permitam minorar alguns problemas com que depara o setor
agrícola em Portugal.

Medidas
 como o investimento aplicado na mecanização dos processos de trabalho e no aumento dos sistemas

de
 irrigação e a formação profissional dos agricultores.

3 Lê com atenção o texto seguinte. (meta 4.3)

Leitura

Nada ficou igual na agricultura portuguesa, no distribuídos e utilizados com critérios errados.»
passar de um quarto de século, entre os anos 80 15 No entanto, o que, por uns, é visto como um
e a atualidade. «A agricultura portuguesa vive sinal de retrocesso — abandono da agricultura
melhor do que em 1986», diz o presidente da Con­ familiar e crescimento das grandes explorações —
5 federação dos Agricultores de Portugal. é, para outros, uma prova de evolução. A agricul­
«O peso do setor agrícola na riqueza gerada no tura evoluiu muito em Portugal e «modernizou-se,
País dividiu-se por cinco» (pesava 10 % em 1986... 20 mecanizou-se, tornou-se mais produtiva, mais pro­

e só 2 % em 2010). fissional, no fundo, mais empresarial e menos fami­


A perda de importância do setor explica-a com liar e de subsistência». E, graças a isso, «a produção
10 a queda para metade do número de agricultores agrícola aumentou substancialmente, mesmo exis­
e explorações agrícolas. «As políticas da PAC tindo menos explorações e menos mão de obra».
[Política Agrícola Comum] arruinaram a agricultura Diário de Notícias, 29/07/2013 (adaptado)
familiar e o mundo rural. Os fundos foram mal

3.1 Elabora um comentário ao texto identificando as potencialidades da agricultura em Portugal.


Resposta livre, devendo o aluno abordar: a valorização dos produtos característicos do clima mediterrânico,


como o vinho e o azeite; o reforço do setor da fruticultura (citrinos do Algarve, pera-rocha do Oeste, cereja da Beira);

 potencialização das condições para a horticultura; o crescimento da agricultura em modo biológico.


a

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57
Ficha 26 Unidade 7  a agricultura
 Páginas 152-153 do manual

A pecuária

1 Considerando
 que a pecuária pode ser desenvolvida segundo diversos modos, responde
às questões. (metas 5.1 a 5.3)

1.1 Estabelece a diferença entre pecuária em regime intensivo e em regime extensivo.

 pecuária intensiva consiste na criação de gado em regime de estabulação, recorrendo à tecnologia, mão de obra
A
e alimentação não natural. Na pecuária extensiva, o gado encontra-se livre nos pastos, alimentando-se quase

exclusivamente das pastagens naturais, o que implica um baixo investimento e pouca mão de obra.

1.2 P
 reenche o seguinte quadro com as vantagens e desvantagens de cada um destes tipos
de pecuária.

Tipos de pecuária Vantagens Desvantagens


Qualidade da carne para alimentação
Elevada produtividade, humana, elevada pressão ambiental em
Regime intensivo garantia de abastecimento alimentar termos de desflorestação e necessidades
a baixo custo. de alimentação dos animais.

Equilíbrio ambiental,
Regime extensivo qualidade dos alimentos. Baixa produtividade.

2 Observa
 os gráficos com os maiores produtores de gado bovino, ovino e suíno no Mundo.
(metas 5.2 E 5.3)

Gado bovino em milhões Gado suíno em milhões Gado ovino em milhões


0 50 100 150 200 0 20 40 60 80 0 25 50 75 100 125
Brasil China 450 China
Índia EUA Austrália
EUA Brasil Índia
China Vietname Irão
Etiópia Alemanha Sudão
Argentina Espanha Nigéria
Sudão Rússia Nova Zelândia

Fonte: FAO, EIU e The Economist, 2009


Paquistão México Reino Unido
México França Paquistão
Austrália Polónia Etiópia
Colômbia Índia África do Sul
Bangladeche Filipinas Turquia
Rússia Dinamarca Síria
França Canadá Argélia
Tanzânia Holanda Espanha

2.1 Localiza os maiores produtores mundiais de:

a) gado bovino; Brasil


 e Índia.
CAp63h1
b) gado suíno; China e EUA.

c) gado ovino. China


 e Austrália.

2.2 Explica a complementaridade existente entre a pecuária e a agricultura.

A
 pecuária é uma atividade complementar à agricultura, produzindo estrume, que depois é aproveitado como

fertilizante,
 complementando o rendimento dos agricultores.

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58
Ficha 27 Unidade 8  a pesca
 Páginas 158-165 do manual

A pesca e os recursos do mar

1 Lê
 com atenção o texto seguinte. (metas 1.1 E 1.2)

Leitura

A importância dos oceanos


As águas oceânicas ocupam 71 % da superfície Do fundo do mar são extraídos minerais, como
da Terra, o que significa que desempenham um 15 o magnésio, que é utilizado em ligas metálicas,
papel extremamente importante na regulação da especialmente com o alumínio. O bromo é utilizado
vida do Planeta. As interações entre o oceano na indústria alimentar, farmacêutica e fotográfica.
5 e a atmosfera condicionam o clima mundial. Não O sal de cozinha (cloreto de sódio) é o mineral
só pela distribuição de calor no globo, através das mais importante obtido diretamente a partir da
correntes marinhas, mas também pela sua impor­ 20 água do mar.

tância no ciclo da água, pois no oceano existe 97 % A energia da água do mar é aproveitada de
de toda a água. diversos modos. Em alguns locais, a força das
10 Por outro lado, o oceano é fundamental para marés é convertida em energia elétrica.
o equilíbrio ecológico do Planeta, pois cerca de 70 % http://www.oceanario.pt (adaptado)
do oxigénio libertado para a atmosfera é produzido
pelo fitoplâncton durante o processo fotossintético.

1.1 Menciona alguns dos recursos que existem nos oceanos.

Pescado,
 bivalves, sal e algas.

1.2 R
 efere algumas medidas de preservação ambiental que devem ser desenvolvidas em
defesa dos oceanos.

O
 controlo das capturas e combate à sobrepesca, a defesa dos ecossistemas marinhos, a política de prevenção

contra
 marés negras e derrames petrolíferos

2 Tal como em terra, também no mar se verifica uma distribuição muito irregular dos seres
vivos, existindo maior quantidade e variedade de fauna marinha nas plataformas continentais,
devido à conjugação de várias condições. Responde às questões. (metas 2.1 A 2.4)

2.1 Faz a legenda da figura seguinte.

A — Plataforma continental.
A B C
B — Talude continental.

C — Planície abissal.

2.2 Enumera três fatores físicos que condicionam a atividade piscatória.

A
 profundidade, o grau de salinidade e as correntes marítimas.
CAp64h1

59
Ficha 27  A pesca e os recursos do mar

2.3 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem.

V  A. As águas mais frias apresentam mais nutrientes.

F  B. Quando aumenta a salinidade, aumentam as capturas.

V  C. Os estuários apresentam elevado potencial piscícola.

F  D. As águas quentes apresentam maior quantidade de plâncton.

V  E. As águas mais agitadas são mais ricas em oxigénio.

F  F. As correntes quentes apresentam maior potencial piscícola do que as correntes frias.

3 Observa
 com atenção o mapa seguinte, com as capturas de pescado no Mundo. (META 2.5)

3291 3079 9931


26 310
Oceano
Pacífico 1792

1705 7077
1705
Capturas
3291
por zonas
(milhares
de toneladas) 2758
2095 Oceano
Grandes zonas 15 311 Pacífico
de pesca 2254
Oceano
Áreas de pesca Oceano Índico
991
costeira Atlântico 0 2700 km

3.1 Localiza as regiões onde se registam maiores capturas de pescado no Mundo.

As
 principais áreas de pesca localizam-se nos oceanos Atlântico e Pacífico, designadamente no Atlântico Nordeste
(região da Noruega), Atlântico Noroeste (Terra Nova), Pacífico Norte, banco canário-sariano (região da Mauritânia),
Atlântico
 Sul (África do Sul) e banco peruano. CAp65h1
3.1.1 Menciona algumas espécies mais comuns nessas regiões.

As
 espécies mais comuns neste tipo de águas são o atum, a sardinha, a anchova, o salmão e o peixe-espada.

3.2 Relaciona a quantidade de capturas com a distribuição das correntes marítimas no Mundo
(consulta a página 160 do teu manual).

 regiões atingidas por correntes marítimas frias são as mais ricas em pescado, porque são as áreas do oceano
As


onde há plâncton em maior abundância e maior agitação das suas águas, a qual garante mais oxigenação ao peixe.

4 Considerando
 que a atividade piscatória apresenta grandes contrastes em termos das
tecnologias que utiliza, responde às questões. (metas 3.1 A 3.3)

4.1 D
 as técnicas de pesca seguintes, identifica as que são artesanais (A) e as que são
modernas (M).

M  A.2Sonar. A  C. Flecha. A  E. Anzol.

A  B.2 Arrasto. A  D. Arpão. M  F. Satélite.


60
TEMA 2 Atividades Económicas

4.2 Compara a pesca tradicional com a pesca moderna, no que respeita a:

• equipamento;
• tamanho das embarcações;
• objetivos da produção.

A
 pesca tradicional é praticada junto à costa, em barcos de pequena envergadura e utilizando técnicas tradicionais.

Por
 sua vez, a pesca moderna é praticada em águas internacionais, o que exige que os barcos façam campanhas

de
 longa duração, sejam de grande dimensão, com tripulações numerosas e recorrendo a técnicas sofisticadas.

4.3 Na pesca tradicional, a permanência no mar tem de ser forçosamente curta (algumas
horas ou um dia), enquanto na pesca industrial pode durar semanas ou até meses.
Explica essa diferença.

A
 duração da estadia no mar nestes dois tipos de pesca decorre da tecnologia utilizada, do número de ocupantes

e
 da dimensão das embarcações, que, no caso da pesca tradicional, não permite estar afastada de terra longos períodos.

4.4 Menciona dois tipos de problemas resultantes da utilização de técnicas avançadas na pesca.

Os
 principais problemas das técnicas avançadas de pesca são o seu carácter intensivo, bem como o tipo de malhas

utilizadas,
 que provocam graves impactos nos stocks das espécies, comprometendo a renovação das mesmas.

4.4.1 Apresenta soluções para os problemas referidos na questão anterior.

 soluções podem passar por penalizar práticas de pesca demasiado intensivas, como a do arrasto;
As


proibir malhagens de pequena dimensão, que não garantam a preservação dos indivíduos jovens;


estabelecer períodos de defeso para o crescimento; proibir a captura de espécies em perigo de extinção;


apostar na aquicultura como alternativa ao fornecimento de peixe para alimentação humana.

5 Lê
 com atenção o texto seguinte. (metas 4.1 A 4.3)

Leitura

As reservas do consumidor relativamente ao Isto quer dizer que a maioria dos supermercados
peixe de aquicultura são enormes. O consumidor portugueses não olha a meios para vender o peixe:
ocidental tem um gosto requintado: por exemplo, muito vem de práticas ilegais de pesca.
não come carpa, peixe de água doce cultivado na 20 Diz-se que o peixe de aquicultura tem um ele­
5 China. Prefere o robalo, a dourada ou o salmão vado nível de antibióticos e hormonas. Que as
(para não falar no bacalhau ou no atum, peixes em rações contêm demasiado peixe ou demasiada
vias de extinção ou perto da rutura, cuja elevada soja. Que, para não se dar peixe de comer ao peixe
procura só poderá ser suplantada pela aquicultura). (apesar de, no mar, o peixe comer naturalmente
Diz-se que o peixe de aquicultura deixa um 25 outro peixe), se alteraram as dietas.

10 rasto de destruição nos ambientes marinhos. A pro­ Na Europa, a aquicultura começou na Idade
dução de camarão nas Filipinas devastou 109 mil Média. A partir dos anos 80, a aquicultura euro­
hectares de mangais pantanosos desde os anos 70, peia desenvolveu-se com fins comerciais, no
o equivalente a dois terços da área de mangal do país. Mediterrâneo (robalo e dourada) e na Noruega
No entanto, num relatório de 2009, a Green­ 30 (salmão), ainda hoje as regiões com maior produ­

15 peace coloca Portugal no ranking dos países que ção na Europa.


mais consomem peixe de origem não sustentável. Público, 25/10/2012 (adaptado)

61
Ficha 27  A pesca e os recursos do mar

5.1 Faz um comentário ao texto, em que refiras:

• o que é a aquicultura;
• os países produtores;
• as vantagens da atividade;
• as suas desvantagens.

Resposta
 livre. Ver página 163 do manual.

6 Considerando
 que a pesca em Portugal foi muito influenciada pela integração na União
Europeia, responde às questões. (metas 5.1 A 5.3)

6.1 Caracteriza a pesca em Portugal antes da integração na União Europeia.

Antes
 de 1986, a pesca em Portugal era uma atividade artesanal, assente em fatores humanos que lhe retiravam

viabilidade
 económica.

6.2 Refere algumas transformações ocorridas no setor após 1986, ano de adesão
à União Europeia.


Após a adesão, em 1986, ocorreu um incentivo à modernização da frota pesqueira, com a atribuição de subsídios
que permitiram a aquisição de barcos mais modernos e de equipamentos de navegação, de deteção e de captura.
 desenvolvimento tecnológico tem sido um fator fundamental para o aumento da produtividade e da competitividade
Este
da pesca portuguesa, tornando possível a passagem da prática da pesca costeira para outros tipos de pesca,

como a do alto e a de longa distância.

6.3 Refere dois fatores condicionantes da atividade piscatória em Portugal.

Fatores
 de ordem natural, como a pequena dimensão da plataforma continental, a existência de uma grande
superfície de águas profundas ou a pouca riqueza de espécies. Fatores humanos, como a quebra dos ativos
no
 setor e o difícil rejuvenescimento dos mesmos.

6.4 Observa atentamente a imagem seguinte, que representa a ZEE portuguesa, e justifica
a importância que esta pode ter para a economia nacional, tendo em consideração:

• a gestão de recursos piscatórios;


• as potencialidades do oceano.
Arquipélago N
dos Açores Oceano

Portugal possui uma grande ZEE, o que lhe confere
Atlântico

 grande potencial em termos de recursos marítimos,


um
Portugal

nomeadamente piscatórios, energias renováveis, continental


minérios, entre outros. A gestão deste grande espaço Arquipélago
da Madeira

obriga a uma forte vigilância para a preservação destes


recursos e o combate a problemas como o tráfico
0 390 km

 droga ou a contaminação das águas, por exemplo.


de

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62
CAp67h2
Ficha 28 Unidade 9  A indústria
 Páginas 171-173 do manual

A evolução da atividade industrial

1 Observa
 o esquema e completa o texto que se segue. (metas 1.1 E 1.2)

Energia Tecnologia

Produtos
acabados

Produtos
acabados Mercado
Transformação
Produtos
Matérias- acabados
-primas
Produtos
Mão de obra Capital acabados

A indústria consiste na Transformação (1) de matérias-primas em produtos semiacabados


ou acabados, ou seja, com características diferentes das matérias-primas.

Para que essa transformação seja possível, é necessária mão de obra (2) (trabalhadores
mais ou menos especializados), energia (3) (carvão, petróleo, eletricidade…)
e tecnologia (4) (máquinas, das mais simples às mais sofisticadas). Tudo isso requer
um grande investimento em capitalCAp68h1
(5).

Deve ainda ter-se em conta que a produção industrial é feita em grandes quantidades
(produção em massa), que se destina ao mercado (6).

2 A
 sociedade moderna assenta na produção industrial. Contudo, esta forma de produção
é relativamente recente na história da Humanidade. Tempo houve em que a produção assentou
no trabalho manual, nomeadamente no artesanato e na manufatura. Lê os textos seguintes.
(metas 1.1 E 1.2)

Leitura

A produção artesanal
No início do século xviii, grande parte da pro­ muscular, o vento e a água. O artífice produzia um
dução de tecidos, roupas e outros objetos caseiros pequeno número de peças que se destinavam fun­
era, na Europa continental e mediterrânica, feita damentalmente ao uso doméstico. Os excedentes
em casa do artesão, com recurso a ferramentas eram vendidos no mercado pelo próprio artífice.
5 simples, em que a energia utilizada era a força Esta era a produção artesanal.

Leitura

A manufatura
O grande crescimento demográfico implicou mentalmente manual, a especialização de tarefas
um aumento da produção, o que levou a uma alte­ leva a um aumento do ritmo de trabalho e, conse­
ração do processo de produção. Utilizando as mes­ 10 quentemente, a um aumento da produção.

mas fontes de energia, os artífices passam a agru­ Agora é o comerciante quem distribui pelas
5 par-se em oficinas com o objetivo de dividir várias oficinas as matérias-primas e vende no mer­
tarefas. Agora, cada artífice executa apenas uma cado os produtos finais, dedicando-se, assim,
parte do trabalho. Embora continue a ser funda­ o artífice unicamente à produção.

63
Ficha 28  A evolução da atividade industrial

2.1 Completa o quadro seguinte, com a distinção entre artesanato e manufatura.

Formas de produção manual

Características da produção Artesanato Manufatura


Número de artesãos Número reduzido de artesãos Número elevado de artesãos

Local de produção Casa do artesão Oficina


Instrumentos de trabalho Ferramentas simples Ferramentas simples
Divisão de tarefas O artesão não divide tarefas Divisão de tarefas
Água e vento como fontes
Fonte de energia Força muscular como fonte de energia de energia
Volume da produção Fraco Elevado volume de produção

Tempo de aprendizagem do ofício Longo Curto

3 Observa
 a figura e lê os textos seguintes. (metas 1.1 E 1.2)

N Leitura

A ilha, os portos e os rios


A Inglaterra era dotada de características naturais que muito contri­
buíram para a eclosão da Revolução Industrial.
Glasgow Por se tratar de uma ilha, apresentava uma extensa costa muito
Edimburgo
recortada com inúmeros portos naturais, abrigados dos ventos e das
Oceano 5 correntes marítimas. Possuía uma densa rede hidrográfica, que consti­
Atlântico Newcastle tuía um importante meio de ligação entre o interior e o litoral, numa
Manchester
época em que o principal meio de transporte de mercadorias continuava
Liverpool Leeds a ser o barco.
Sheffield

Birmingham
Leitura
Cardiff
LONDRES Matérias-primas e fontes de energia
0 140 km A Inglaterra dispunha, no seu próprio território e nas suas colónias,
de fontes de energia e de matérias-primas indispensáveis à industrialização.
Jazidas de hulha
Possuía no seu subsolo a hulha (carvão de pedra) — fonte de ener­
Têxteis de algodão gia indispensável para pôr a trabalhar as máquinas a vapor — e como
Metalurgia 5 matérias-primas a lã, que retirava dos grandes rebanhos que povoavam
Canais
os campos de pastagens ingleses, e o algodão, que vinha das colónias
Densidade
das enclosures inglesas na Índia e na América. Possuía também minas de ferro que
forneciam a matéria-prima necessária para a indústria metalúrgica.

Leitura

A hulha e os meios de comunicação


Não é que os outros países da Europa não de nível entre os rios permitem completá-los com
CAp69h1
tenham carvão, mas não podem utilizá-lo porque um sistema de canais, que tornavam rápida e barata
as montanhas impedem o seu transporte. a deslocação de pessoas, de matérias-primas e de
Em Inglaterra, pelo contrário, as minas de 10 produtos industrializados, facilitando muito o desen­

5 hulha são fáceis de explorar e encontram-se perto volvimento da indústria inglesa.


do mar ou dos grandes rios. As fracas diferenças

64
TEMA 2 Atividades Económicas

3.1 R
 efere as condições geográfico-naturais que a Inglaterra possuía e que facilitaram a sua
Revolução Industrial.

A
 Inglaterra apresentava uma extensa costa, muito recortada, com inúmeros portos naturais, abrigados dos ventos
e das correntes marítimas. Possuía uma densa rede hidrográfica, que constituía um importante meio de ligação
entre
 o interior e o litoral.

3.2 Menciona os principais recursos minerais de que a Inglaterra dispunha.

Hulha
 (carvão) e ferro.

3.3 Enumera as indústrias representadas no mapa.

Indústrias
 têxtil e metalúrgica.

3.4 Relaciona a localização das jazidas de hulha com a distribuição da indústria na Inglaterra.


Devido à sua dificuldade de deslocação, as indústrias localizavam-se nas proximidades das minas de carvão.

3.5 Explica em que medida os rios, os canais e o carvão facilitaram o desenvolvimento


da indústria inglesa.

Os
 rios e os canais foram importantes para o desenvolvimento industrial inglês porque constituíam um importante
meio de ligação entre o interior e o litoral, numa época em que o principal meio de transporte de mercadorias
continuava
 a ser o barco.

4 Lê os textos seguintes. (metas 1.1 E 1.2)

Leitura

O aumento da população e o êxodo rural


A Revolução Agrícola inglesa permitiu que sos alimentares, não só em quantidade mas também
a agricultura deixasse de ser de subsistência e pas­ em qualidade, que vieram provocar um aumento da
sasse a ser uma agricultura onde se investia para população. Este aumento demográfico permitiu
obter lucro, libertando uma grande quantidade de arranjar mão de obra disponível para trabalhar na
5 mão de obra, que se viu obrigada a abandonar as ter­ 15 indústria e, ao mesmo tempo, aumentar o mercado

ras e a dirigir-se para as cidades. Estas pessoas foram interno de consumidores dos produtos industriais.
engrossar a mão de obra disponível para trabalhar nas A Inglaterra contava também com um vasto mer­
indústrias, que surgiram na periferia das cidades. cado externo de consumidores da sua indústria no
Todas as transformações produzidas no setor extenso império colonial que possuía.
10 agrícola contribuíram para uma produção de recur­

Leitura

Fatores políticos e económicos


Em Inglaterra, a revolução de 1648-1688 pôs fim económica e a livre concorrência que o Parlamento
ao absolutismo e impôs um novo regime, o parla­ 10 garantia.
mentarismo, que permitiu que a burguesia e a média Os lucros da produção agrícola e do comércio
nobreza ascendessem ao poder. colonial permitiram uma grande acumulação de
5 Esses grupos sociais eram dotados de uma men­ capitais (dinheiro), que eram posteriormente
talidade capitalista (tudo o que faz é em função do investidos nas minas, nas fábricas e na construção
lucro) e empreendedora, que os levou a investirem 15 de vias de comunicação, conseguindo-se assim

na indústria, aproveitando a liberdade de iniciativa mais lucros, isto é, mais capitais.

65
Ficha 28  A evolução da atividade industrial

4.1 Relaciona a Revolução Agrícola com o aumento da população.

Todas
 as transformações produzidas no setor agrícola conhecidas como «Revolução Agrícola» contribuíram

para
 uma produção de recursos alimentares em quantidade e também em qualidade, provocando um aumento

da
 população.

4.2 Explica de que forma o aumento da população contribuiu para a Revolução Industrial.

 aumento populacional foi importante para a Revolução Industrial, uma vez que gerou mão de obra disponível
O


para trabalhar na indústria e fez aumentar o mercado interno de consumidores dos produtos industriais.

4.3 Refere qual era o destino dos agricultores afetados pela Revolução Agrícola.

Muitos
 agricultores vinham trabalhar para as fábricas.

4.3.1 Menciona o nome que se dá a este fenómeno.

Êxodo
 rural.

4.4 Refere o sistema político existente em Inglaterra que permitiu o desenvolvimento


industrial.

Parlamentarismo.


4.4.1 Menciona o fator económico que esse sistema político ajudou a promover.

O
 capital.

5 Lê
 com atenção os textos seguintes. (metas 1.1 E 1.2)

Leitura

Progressos técnicos
Os progressos técnicos introduzidos
no século xviii vieram incrementar bas­
tante a produção, sobretudo a invenção
da máquina a vapor, que deu início ao
5 processo da maquinofatura.

Esta máquina, utilizando o carvão


como fonte de energia, permitiu pela pri­
meira vez a produção artificial de energia.
Esta energia foi utilizada para bombear
10 água das minas e para fazer trabalhar

máquinas nos setores dos têxteis (tear e


máquina de fiar), da metalurgia (martelo-
pilão) e dos transportes. A máquina a
vapor aplicada ao barco e ao comboio per­
15 mitiu uma mais rápida e mais barata deslo­

cação de produtos e pessoas, tão necessá­


rios ao desenvolvimento da indústria.

66
TEMA 2 Atividades Económicas

Leitura

Da oficina à fábrica
A manufatura foi substituída pela fábrica, um
espaço necessariamente grande para se colocarem
as máquinas e para se concentrarem os muitos
operários que irão trabalhar com elas.
5 O artesão, profissional qualificado, foi substi­
tuído pelo operário, que passou a ter como função
principal o controlo das máquinas (desqualificação
do seu trabalho).
Os operários passaram a ter as suas funções
10 cada vez mais especializadas. As máquinas obriga­

ram a uma seleção e organização dos operários


conforme as suas capacidades de adaptação às
diferentes características do trabalho.

5.1 M
 enciona a alteração que se deu no volume da produção com a introdução da máquina
na indústria.

A
 mecanização veio aumentar o volume da produção. As máquinas obrigaram a uma seleção e organização

dos
 operários, o que aumentou a sua produtividade.

5.2 Relaciona o volume da produção com o preço dos produtos.

 aumento da produção levou à diminuição dos custos dos produtos.


O

5.3 Justifica o pagamento de baixos salários aos operários das indústrias.

Os
 salários dos operários eram baixos porque estes passaram a ter como função principal o controlo das máquinas

(desqualificação
 do seu trabalho).

5.4 Completa o texto seguinte, preenchendo os espaços vazios.

 m Inglaterra, a procura de produtos manufaturados incentivou os donos das manufaturas


E
a investirem dinheiro na criação de Máquinas (1) industriais (2), que lhes
permitiu aumentar a produção (3), para poderem ganhar dinheiro.

A invenção da máquina (4) a vapor (5) permitiu a passagem


da manufatura à maquinofatura (6). A aplicação da máquina a vapor aos meios
de transporte, como o comboio (7) e o barco (8), fez com que
a deslocação de mercadorias (9) e pessoas, tão necessárias ao desenvolvimento
da indústria, fosse mais barata (10) e mais rápida (11).

5.5 Refere a nova fonte de energia utilizada na Revolução Industrial.

Carvão
 (hulha).

5.6 Enumera as principais aplicações da máquina a vapor.

A
 máquina a vapor foi aplicada para fins industriais e nos transportes.

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67
Ficha 29 Unidade 9  A indústria
 Páginas 171-181 do manual

A indústria e a sua distribuição

1 São
 diversas as classificações das indústrias. Responde às seguintes questões, considerando
o destino da produção. (META 1.1)

1.1 R
 efere dois exemplos de indústrias de bens de equipamento.

A
 indústria de máquinas industriais e a de tratores, por exemplo.

1.2 E
 xplica o que entendes por «indústrias de ponta».

Indústrias
 «de ponta» são aquelas que utilizam tecnologia de vanguarda, altamente sofisticada.

1.2.1 M
 enciona dois exemplos deste tipo de indústrias.

Indústria
 aeroespacial e biomédica.

2 Observa
 o esquema. (META 1.2)

Proximidade às Fontes de energia:


matérias-primas:

transformação de Fatores físicos


tomate e cimenteira. siderurgia.

Proximidade
Transportes: ao mercado:

refinação de panificação
petróleo e siderurgia. e tipografia.

Fatores económicos Fatores


e políticos demográficos

Ação estatal: Proximidade à mão


de obra:

indústria automóvel indústria têxtil


e nuclear. e de montagem de
aparelhos eletrónicos.

2.1 Enumera os fatores de localização industrial representados no esquema.


Fatores físicos: matérias-primas e fontes de energia. Fatores demográficos: mão de obra e mercado.
Fatores
 económicos e políticos: transportes e ação estatal.

2.2 Completa o esquema, mencionando CAp73h1


dois tipos de indústrias suscetíveis de serem
influenciadas por cada um destes fatores.

2.3 Refere o principal fator de localização para os seguintes ramos industriais.

A. Têxtil. Mão de obra. D. Automóvel. Mão de obra.

B. Laticínios. Matéria-prima. E. Cerâmica. Matéria-prima.

C. Refinação de petróleo (país F. Alimentar (produtos de consumo


importador). Transportes. diário). Mercado.
68
TEMA 2 Atividades Económicas

3 Observa
 a figura seguinte. (metas 1.3 E 1.4)

3.1 M
 enciona a consequência da atividade industrial
representada na figura.

A
 poluição atmosférica.

3.2 Refere duas outras consequências ambientais


desta atividade.

A
 poluição dos recursos hídricos e a produção de resíduos.

3.3 Aponta soluções para os problemas ambientais


referidos.

A
 construção de ETAR e a reciclagem e tratamento dos

resíduos.


4 Observa
 atentamente o mapa. (metas 2.1 E 2.2)

2
1 3
Oceano
Pacífico

Oceano
Pacífico
Oceano
Atlântico

Oceano 4
Índico

Principais áreas industriais


0 2800 km

4.1 Identifica, através dos números, as áreas industriais assinaladas no mapa.

1 — Nordeste dos EUA. 2 — Europa Ocidental.

3 — China. 4 — Austrália.
CAp74h2
4.2 Refere um setor industrial dominante para cada uma das áreas.

1 — Metalúrgica. 2 — Farmacêutica.

3 — Têxtil. 4 — Siderúrgica.

4.3 Localiza o continente que apresenta menor presença de atividade industrial.

Continente
 africano.

4.3.1 Refere duas causas para essa escassez de atividade industrial.

A fraca qualificação profissional, a debilidade das infraestruturas (estradas, portos e aeroportos).


69
Ficha 29  A indústria e a sua distribuição

5 Considerando
 que o crescimento industrial e económico dos países asiáticos deu origem
a um novo polo designado por NPI, responde às questões. (metas 2.3 E 2.4)

N 5.1 Nomeia os «quatro dragões asiáticos».

Coreia
 do Sul, Taiwan, Singapura e Hong Kong.

5.2 Refere duas causas para o desenvolvimento


industrial destes países.

O
 desenvolvimento registado no setor dos transportes,
Oceano
Pacífico
a
 crescente importância do Japão na economia mundial,
Oceano a
Índico 0 1250 km  mão de obra disponível, de baixo custo.

6 Sabendo
 que, atualmente, se considera a China como a «fábrica do Mundo» e os produtos
chineses chegam a todos os lugares deste mundo global, responde às questões. (metas 2.5 E 2.6)

6.1 Refere o que entendes por deslocalização industrial.

É
 a deslocação das unidades industriais que utilizam muita mão de obra (sobretudo) para países onde os salários

são
 mais baixos e os encargos sociais menores.
CAp75h1
6.2 Relaciona a segmentação da produção com o fenómeno da globalização.

A
 globalização, enquanto processo de intercâmbio económico entre as várias regiões do Mundo, veio permitir
a designada segmentação da produção. Esta consiste em repartir as várias partes do produto por várias unidades
fabris,
 por vezes em diferentes países, de forma a reduzir os custos de produção e aumentar os lucros.

6.3 Indica os quatro outros países que integram os denominados BRICS.

Brasil,
 Rússia, Índia, China e África do Sul.

7 Lê
 com atenção o texto seguinte, relativo à indústria em Portugal. (metas 3.1 A 3.3)

Leitura

A Salvador Caetano inicia em novembro a pro­ 10 o nosso grande salto na área da aeronáutica»,
dução de peças para a indústria aeronáutica, no considerou, salientando que esta tecnologia vai
âmbito do contrato assinado com a Airbus, pre­ ser, depois, adaptada à produção de peças para
vendo faturar 70 a 80 milhões de euros até 2018 autocarros, que são o negócio central da Caetano­
5 nesta nova área de negócio. Instalada num edifício Bus. Além da aeronáutica, na área da indústria, a
com 7000 metros quadrados, a unidade de aero­ 15 Salvador Caetano tem em curso vários projetos no

náutica tem já «uma máquina montada» e aguarda exterior, nomeadamente na Colômbia e na China.
a chegada das restantes em novembro, para então Público, 01/09/2013 (adaptado)
arrancar a produção «em volume». «Este vai ser

7.1 Caracteriza a evolução da indústria portuguesa, referindo:

• os ramos industriais em declínio e os ramos industriais que têm crescido na última década;
• a localização das principais áreas industriais no nosso país;
• os problemas estruturais da atividade industrial em Portugal.

Resposta livre. Ver as páginas 180 e 181 do manual.

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70
Ficha 30 Unidade 10  Os serviços
 Páginas 186-189 do manual

Os serviços

1 Classifica
 as seguintes profissões segundo as categorias de serviços da chave seguinte.
(metas 1.1 E 1.2)

Chave:
 F — serviços financeiros; SE — serviços a empresas; SA — serviços administrativos; 
S
SS — serviços sociais; TH — turismo e hotelaria; TT — transportes e telecomunicações; 
CL — cultura e lazer.

A. Enfermeiro. SS E. Motorista. TT I. Juiz. SA

B. Polícia. SA F. Cozinheiro. TH J. Médico. SS

C. Assistente social. SS G. Angariador de seguros. SF K. Escultor. CL

D. Advogado. SA H. Bancário. SF L. Professor. CL

1.1 Estabelece a diferença entre serviço vulgar e serviço raro.


Serviços vulgares são facilmente acessíveis aos consumidores/utilizadores, pois existem em grande número
e em muitos locais. Serviços raros existem em poucos locais, quase sempre apenas nos mais importantes

(grandes cidades, por exemplo).

1.1.1 Refere um exemplo para cada um destes tipos de serviços.

Um café (vulgar) e uma galeria de arte (raro).

2 Observa
 as figuras seguintes e identifica cada uma das causas da proliferação dos serviços
na sociedade. (META 1.3)

A B C

A existência de um Estado-providência. A concorrência entre as empresas. A melhoria do nível de vida da população.

3 Observa
 o mapa da página 188 do teu manual e responde às questões. (metas 1.4 E 1.5)

3.1 Localiza as regiões onde se verificam valores mais elevados de ativos no setor dos serviços.

O
 norte da Europa, o Canadá e a Austrália.

3.2 Relaciona essa localização com o nível de desenvolvimento dos países e regiões.

Em
 regra, o número de ativos no setor dos serviços aumenta com o desenvolvimento dos países. Estes são,

portanto,
 dos países mais desenvolvidos do Mundo.

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71
Ficha 31 Unidade 11  O turismo
 Páginas 194-201 do manual

O turismo

1 Lê
 com atenção o texto seguinte. (metas 1.1 E 1.3)

Leitura

Uma série de fatores conjugaram-se e possibi­ de vida, aliados às rápidas e profundas inovações
litaram um aumento do turismo, como forma de tecnológicas e nos sistemas de transportes, nas
ocupar o tempo de lazer. A melhoria das condições acessibilidades e comunicações, bem como o aumento
de vida, a redução do tempo de trabalho e o conse­ 10 dos rendimentos disponíveis, possibilitaram um

5 quente alargamento do tempo de lazer, a redução aumento significativo do turismo.


da idade da reforma, a ampliação da esperança Turismo de Portugal (adaptado)

1.1 Distingue turismo de lazer.

Turismo
 consiste em deslocações com fins diversos, mais ou menos longas e mais ou menos afastadas dos lugares de residência.

Lazer
 é o conjunto de ocupações às quais o indivíduo se pode entregar de livre vontade, seja para se divertir ou para repousar.

1.2 Refere alguns fatores responsáveis pelo aumento da atividade turística no Mundo.

Entre
 outros, o aumento dos tempos livres, o alargamento da mobilidade e a expansão do poder de compra

das
 populações.

2 Observa
 o mapa seguinte, que representa as receitas do turismo em 2012. (metas 1.2 E 1.6)

N
457
milhões
EUROPA (dólares
americanos)

Oceano MÉDIO Oceano


Oceano Atlântico ORIENTE Pacífico
Pacífico
ÁSIA E PACÍFICO
AMÉRICAS
ÁFRICA
Oceano 323
Índico milhões
215
milhões 47 (dólares
(dólares 34 milhões americanos)
americanos) milhões (dólares
(dólares americanos)
americanos) 0 3000 km

2.1 Ordena de forma crescente as regiões do Mundo em receitas do turismo.

África,
 Médio Oriente, Américas, Ásia e Pacífico, Europa.


CAp77h1
2.1.1 M
 enciona, de entre essas regiões, aquela que mais tem crescido ao nível
da emissão de turistas.

Ásia
 e Pacífico.

2.2 Refere os principais destinos turísticos no Mundo.

A
 Europa Ocidental, a América do Norte, a China e o Japão.
72
TEMA 2 Atividades Económicas

2.3 Menciona as regiões onde têm origem os principais fluxos turísticos.

As
 mesmas da resposta anterior.

3 Classifica
 as imagens segundo os diferentes tipos de turismo. (META 1.5)

A B C D

Turismo de compras
ou de cidade. Turismo de montanha. Turismo balnear. Turismo cultural.

4 Considerando
 que a atividade turística é influenciada por fatores muito diversificados,
responde às questões. (metas 1.4 E 1.5)

4.1 Refere dois fatores físicos e dois fatores humanos que influenciam a atividade turística.

Fatores
 físicos: relevo (turismo de montanha), clima (turismo balnear, de montanha, de aventura).

Fatores
 humanos: oferta de alojamento, publicidade e marketing.

4.2 Completa o quadro com os locais que escolherias para realizar as atividades que constam
na tabela. Resposta livre.

Atividades Em Portugal No Mundo

Observar animais em liberdade


Escalar montanhas
Fazer vela
Ir a uma praia paradisíaca
Visitar monumentos
Descansar

5 Considerando
 que o turismo é responsável por vários tipos de impactos sobre o território,
responde às questões. (metas 1.7 E 1.8)

5.1 Menciona dois tipos de impactos ambientais e socioeconómicos.

Socioeconómicos
 — Criação de emprego e promoção dos produtos locais.

Ambientais
 — Aumento dos resíduos, excesso de construção e falta de ordenamento do território.

5.2 Refere o que entendes por «turismo sustentável».

Turismo
 que não destrói o ambiente e que utiliza corretamente os recursos, valorizando-os pelo uso que lhes

confere.


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73
Ficha 32 Unidade 11  O turismo
 Páginas 200-203 do manual

Planear uma viagem em Portugal


Material necessário: um folheto de uma agência de viagens ou região de turismo.

Imagina que estás a escolher as tuas férias… (metas 2.1 A 2.3)


A realizar pelo aluno, que deve consultar as páginas 194 a 203 do manual.

Parte 1

1 Refere
 a região de Portugal escolhida. 

2 Justifica
 a escolha do destino (em termos pessoais e/ou ao nível das opções do catálogo).

3 Identifica
 o fator físico e/ou humano que influenciou a tua escolha.

4 Localiza
 no mapa essa região.
N

Porto e Norte
Parte 2

Centro
5 Refere
 a duração das férias: dias. de Portugal

6 O
 custo destas férias é de: euros.

Lisboa
7 Menciona o mês escolhido para as tuas férias.  Alentejo

0 85 km

8 Justifica
 a altura do ano para a realização destas férias.
Algarve

Açores
Madeira

9 Identifica
 o tipo de alojamento que utilizarás durante as férias.
0 65 km
 0 75 km

10 Enumera os meios de transporte que utilizarás para lá chegar.

11 Refere
 os meios de transporte que usarás durante as férias. CAp79h1


74
TEMA 2 Atividades Económicas

12 Pesquisa e transcreve indicações relativas ao clima ou aos estados de tempo na região das
tuas férias, nessa altura do ano.

13 Tendo
 em conta as características do clima, enumera duas peças de roupa fundamentais
para a tua viagem.

14 Refere
 duas atividades propostas pelo pacote de férias escolhido.

15 Descreve
 o tipo de património natural que poderás visitar.

16 Descreve o tipo de património construído (monumentos e locais de interesse) que poderás visitar.

Parte 3

17 Classifica, com base na página 197 do teu manual, o tipo de turismo que escolheste.

Parte 4

18 Para
 concluir, elabora, no teu
caderno, um comentário final sobre
o turismo em Portugal, referindo:

• a evolução da entrada
de turistas em Portugal;
• os destinos mais procurados
pelos turistas em Portugal;
• o potencial turístico de algumas
regiões portuguesas no contexto
mundial.

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75
Ficha 33 Unidade 12  AS redes e modos de transporte
e telecomunicação Páginas 208-223 do manual

Os transportes e as telecomunicações

1 Observa
 com atenção a seguinte figura, que representa a rede ferroviária no Mundo.
(metas 1.1 A 1.3)

Oceano
Pacífico

Oceano
Atlântico
Oceano
Pacífico Oceano
Índico

0 2500 km

1.1 Refere onde se localizam as redes ferroviárias mais densas do Mundo.

Na CAp81h1
 Europa, América do Norte, Japão, Índia, China e Brasil.

1.2 R
 elaciona a distribuição da rede ferroviária mundial com as condições físicas dos territórios
(mais plano ou mais acidentado, por exemplo).

A
 rede ferroviária predomina em regiões planas, sendo pouco representativa nas altas montanhas ou nas florestas

densas,
 por exemplo.

1.3 M
 enciona a(s) região(ões) do Mundo que apresenta(m) uma rede ferroviária menos
desenvolvida.

Na
 quase totalidade de África, nas altas montanhas e nas regiões de elevada latitude.

1.3.1 Justifica o menor desenvolvimento nessa(s) região(ões).

São
 regiões que têm tido historicamente menores acessibilidades. Também o facto de possuírem menos

população
 leva a que as redes ferroviárias destas regiões sejam menos densas.

1.4 R
 efere de que forma o desenvolvimento dos transportes é responsável pela transformação
do território.

As
 características naturais dos territórios levaram ao isolamento de muitas regiões, dificultando o seu

desenvolvimento
 económico. Atualmente, as redes de transportes podem superar os condicionalismos físicos

através
 da construção de túneis e a navegabilidade dos rios pode ser melhorada com a construção de canais.

76
TEMA 2 Atividades Económicas

2 O
 bserva com atenção o gráfico seguinte. (metas 2.1 a 2.3)

2.1 Define acessibilidade.


Custo
éreo
porte a
Trans É
 a relativa facilidade com que se pode alcançar

io um
 lugar a partir de outros lugares.
te rodoviár
Transpor
ferroviário
Transporte 
Transporte marítimo


Distância 

2.2 Estabelece a diferença entre distância-tempo e distância-custo.

Distância-tempo
 é a distância entre dois lugares medida através do tempo necessário para percorrer esse trajeto.

Distância-custo
 é a distância entre dois lugares medida de acordo com o custo dessa deslocação.


CAp82h1
2.3 Indica em que consiste a «intermodalidade».

Consiste na conjugação de vários modos de transporte, associando vantagens e ajudando a ultrapassar

as desvantagens, contribuindo para deslocações mais rápidas, económicas e menos agressivas para o ambiente.

2.4 Relaciona o conceito de «intermodalidade» com os conceitos de «distância-tempo»


e de «distância-custo».

A
 intermodalidade permite a redução do tempo nos percursos através da potencialização dos vários modos

de
 transporte. Esta articulação está na base da redução dos custos.

3 Estabelece
 a relação entre os diferentes meios de transporte e as características dos mesmos
(usa as letras). (metas 3.1 a 3.6 e 4.1 a 4.5)

Meios de transporte Características

A Ferroviário B É o meio de transporte com maior mobilidade.


B Rodoviário É muito rígido e envolve infraestruturas com elevado custo
A
de instalação.
C Marítimo
É pouco cómodo para longas distâncias e não possui uma
D Fluvial B
capacidade de carga muito grande.
E Aéreo
Tem pouca velocidade, sendo, por isso, pouco utilizado 
C
no transporte de passageiros.
D Está condicionado exclusivamente à rede hidrográfica e canais.
É caro e implica infraestruturas técnicas e humanas muito
E
dispendiosas.
C É o meio de transporte com maior capacidade de carga.
É o meio de transporte de passageiros mais eficaz nas áreas
A
suburbanas.

77
Ficha 33  Os transportes e as telecomunicações

4 Lê
 com atenção o texto seguinte. (metas 3.1 a 3.6 e 4.1 a 4.5)

Leitura

O primeiro comboio de carga proveniente da 5 A viagem de dez mil e duzentos quilómetros,


cidade de Zhengzhou, no Leste da China, em dire­ concluída em apenas 15 dias, reduziu para metade
ção à Europa, chegou esta sexta-feira a Hamburgo, o tempo normalmente necessário para transportar
na Alemanha. a mesma carga por mar.
Euronews, 03/08/2013 (adaptado)

4.1 Refere as principais vantagens deste meio de transporte.

Não
 está sujeito a congestionamentos, o que o torna rápido, em especial nas áreas urbanas. É menos poluente

do
 que outros modos de transporte.

4.2 Menciona os inconvenientes do caminho de ferro.

A
 grande rigidez da rede, que obriga, quase sempre, a uma complementaridade com os transportes rodoviários,

e
 os elevados custos de instalação e manutenção das ferrovias.

4.3 Explica a complementaridade existente entre o transporte ferroviário e o marítimo.

A
 complementaridade entre o modo ferroviário e o modo marítimo é mais importante ao nível das mercadorias,

sendo
 muito comum a distribuição final de contentores transportados por via marítima por comboios a partir

de
 portos, que constituem plataformas intermodais por se articularem com os terminais ferroviários.

4.4 Recorrendo ao gráfico da página anterior, assinala a opção mais correta.

4.4.1 Para percursos de média distância, o modo de transporte mais económico é…

 A. … o transporte marítimo.

✗  B. … o transporte ferroviário.

 C. … o transporte rodoviário.

 D. … o transporte aéreo.

4.4.2 A redução da distância-tempo nos transportes de mercadorias é uma consequência


de fatores como…

 A. … a introdução de tecnologias para aumentar a segurança.

 B. … a modernização das vias e os transportes cada vez mais rápidos.

 C. … os avanços no domínio da flexibilidade dos percursos.

✗  D.  o aumento da capacidade de carga e a modernização dos processos



de carga/descarga.

4.4.3 O transporte de carvão da Rússia para a Alemanha deveria ser feito de…

✗  A. … comboio.

 B. … avião.

 C. … camião.

 D. … automóvel.

78
TEMA 2 Atividades Económicas

4.5 Explica a importância do transporte ferroviário de passageiros no crescimento das áreas


suburbanas.

O
 transporte ferroviário foi de grande importância no alargamento das áreas metropolitanas (linhas ferroviárias
suburbanas), transportando diariamente muita população no seu percurso casa-trabalho-casa e, desse modo,
contribuindo
 para o crescimento das periferias das áreas urbanas. Continuam ainda a ser os mais adequados
nas áreas suburbanas para o transporte de passageiros, já que é o mais rápido e não está sujeito a atrasos
e
 congestionamentos.

4.6 Refere duas especializações do transporte ferroviário.

O
 transporte de passageiros nas áreas urbanas e suburbanas e ainda, no setor da alta velocidade, de passageiros

em
 médias distâncias, em estreita competição com o avião.

5 Observa
 com atenção o gráfico seguinte, que representa a repartição do transporte
de mercadorias no Mundo. (metas 3.1 a 3.6 e 4.1 a 4.5)

Fluvial Tubular
3% 3%

Ferroviário
11 %

Rodoviário
13 %
Marítimo
70 %

5.1 Refere o transporte mais utilizado no movimento de mercadorias.

O
 transporte marítimo.

5.1.1 Justifica essa elevada utilização.


CAp84h1
É aquele que apresenta maior capacidade de carga, fazendo reduzir o custo de transporte das mercadorias.

5.2 Relaciona o conceito de «distância-custo» com este tipo de transporte.

Quanto
 maior for a capacidade de carga, menor é o custo de transporte, logo, menor a distância-custo.

5.3 Identifica o meio de transporte que não está representado no gráfico.

Transporte
 aéreo.

5.3.1 Explica a ausência desse transporte no gráfico.

Apresenta uma baixa capacidade de carga, o que torna muito dispendiosa a sua utilização no transporte

de mercadorias.

79
Ficha 33  Os transportes e as telecomunicações

6 Lê
 com atenção o texto seguinte. (metas 5.1 a 5.5)

Leitura

A caminho da «aldeia global»


Com as novas tecnologias de informação e de 5 marcas, joga os mesmos jogos de computador.
comunicação, o Mundo parece mais pequeno. No entanto, para muitos, esta é uma realidade
Um número crescente de pessoas recebe as mesmas ainda muito distante.
notícias, vê os mesmos programas, usa as mesmas Instituto das Telecomunicações

6.1 Refere o que entendes por «aldeia global».

«Aldeia
 global» é o mundo entendido como uma grande aldeia, onde o espaço relativo é menor devido

ao
 desenvolvimento progressivo das telecomunicações.

6.2 Explica a importância das telecomunicações no aproximar dos espaços mundiais.

A
 evolução dos sistemas de comunicação a longa distância tem sido rápida e à escala global.
O mundo moderno não pode existir sem as telecomunicações. O estabelecimento de contacto entre dois
pontos
 afastados por milhares de quilómetros faz-se hoje em simultâneo, pelo que as informações dos mais
diversos tipos (económicas, políticas ou desportivas) são conhecidas, ao mesmo tempo, em todos os locais
do
 Mundo.

7 Lê
 com atenção o texto seguinte. (metas 6.1 E 6.2)

Leitura

Revolução na mobilidade no Grande Porto


São 380 milhões de passageiros transportados de que o metro revolucionou o espaço do Grande
em dez anos ao longo da rede de 67 quilómetros. Porto, a mobilidade dos seus cidadãos e o funcio­
O maior investimento — 2400 milhões de euros namento de todo o sistema de transportes.
— feito de seguida num sistema de metropolitano Público, 07/12/2012 (adaptado)
5 na Europa. Passada uma década, não há dúvidas

7.1 R
 efere duas transformações que o transporte ferroviário conheceu em Portugal desde
a adesão à União Europeia.

A
 modernização geral da rede ferroviária: eletrificação, construção de vias duplas e melhoria do material circulante.

7.2 Menciona algumas melhorias que as redes de transportes conheceram em Portugal.

A
 melhoria da rede rodoviária (extensão, renovação e modernização), a modernização das infraestruturas portuárias

(ampliação,
 equipamento e estabelecimento de ligações entre portos) e a ampliação e melhoria do serviço nos aeroportos.

7.3 Relaciona a posição geográfica de Portugal com o transporte aéreo e marítimo no Mundo.

A
 posição geográfica de Portugal — central nas ligações entre a Europa e a América do Norte e do Sul

e
 o continente africano — torna o papel dos portos e aeroportos nacionais importante ao nível das rotas

internacionais.


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