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Criatividade e Inovação:

ferramentas para sobreviver no 3º milênio


Para começar...
Vamos nos conhecer?
Introdução à Criatividade e Inovação -
Conceitos básicos
Criatividade é a
capacidade nata de ter
ideias.
Todos nós, portanto,
somos potencialmente
criativos (nascemos
criativos), mas tal
capacidade precisa ser
“estimulada”,
aperfeiçoada.
Infelizmente, com o tempo, nos
tornamos tão complexos que não
conseguimos mais ver as coisas
com simplicidade ; estamos
atrofiando nossa capacidade de
criar, deixando de ser o que
éramos quando criança: bons
“filósofos”!

Ser um bom filósofo é se permitir


observar as coisas. Observá-las
tais como elas são, sem
preconceitos e pré-julgamentos,
sem paradigmas.
O segredo, portanto,
para aprimorar a
Criatividade está em
“voltar a ser criança”, ou
melhor, deixar-se
maravilhar com o
mundo, e não, rotulá-lo.
“Dentro da pedra já existe uma obra de arte. Eu apenas
tiro o excesso de mármore!” - Michelangelo

Criatividade é, portanto, um “estado de espírito”


que precisa encontrar um ambiente propício para
aflorar. Assim como malhamos na academia para
manter a forma física, precisamos “malhar” nossa
criatividade para torná-la anímica e com isso,
inovar.
Inovação é a tradução dos
talentos humanos natos
para uma realidade
exterior que seja nova e
útil, dentro de um
contexto individual, social
e cultural.
É, portanto, uma
habilidade para gerar
novidade e, com isso,
ideias e soluções úteis para
resolver os problemas e
desafios do dia-a-dia.
Criatividade X Inovação

Criar = ter ideias = sonhar sem limites.

Inovar = desenvolver a criatividade com


utilidade/razão.
Inovação exige Empreendedorismo

Capacidade de identificar
oportunidades, agarrá-las e buscar
os recursos para transformá-las
em negócio lucrativo.
“É divertido fazer o impossível!”
Competências no 3º milênio: o indivíduo criativo e
empreendedor e a inovação como ferramenta de sucesso
Panorama Geral
Avanço tecnológico, instantânea
difusão da informação, padronização
do comportamento.

Competitividade em outros terrenos,


além da qualidade e funcionamento.

Mudanças marcantes em todos os


campos do mercado.

Necessidade de mutação e de
surpresa.
Portanto...
... as habilidades tradicionais mostram-se
insuficientes; problemas não são mais
enfrentados pela experiência acadêmica.

Surge a necessidade de desenvolver


habilidades “além do racional” para
enfrentar problemas “além do normal”
(considerando-se “normal” tudo o que
podemos prever).

PRECISAMOS RESGATAR NOSSO ESPÍRITO


CRIATIVO PARA INOVAR E SOBREVIVER
NO TERCEIRO MILÊNIO!
O MUNDO MUDOU DE DONO;
DEIXOU DE PERTENCER AOS QUE CONHECEM OS FATOS E
CAIU
SOB O DOMÍNIO DOS QUE SABEM E TÊM CORAGEM DE
LIDAR COM ELES.
PERFIL do PROFISSIONAL CRIATIVO e INOVADOR
Pessoa com capacidade de lidar com a intuição e o improviso, uma vez
que a realidade independe de nossa vontade ou preferências e nos obriga
a conviver com o “diferente”, o “imprevisto” e até o “chocante”.

São características marcantes:


a) iniciativa e curiosidade;
b) visão e decisão;
c) coragem e persistência;
d) crença e paixão;
e) firmeza e comprometimento.
As 4 faces desse profissional

Explorador: procura a matéria-prima para gerar


novas ideias.

Artista: capta o material coletado, usa a imaginação


e o bom humor e transforma em ideias.
Juiz: avalia, examina as ideias e decide o que fazer com
elas.

“Fazedor”: faz o necessário para executar/implementar


as ideias consideradas válidas.
De onde vêm
as boas ideias??
Steven Johnson – Zahar Editores
Como vimos, normalmente, as ideias criativas
e inovadoras são simples e óbvias.

Basta apenas um olhar


diferente para o "problema",
sobre um outro ponto de
vista e pronto, surge uma
solução simples e original.

Edward de Bono chama isso


de “pensamento lateral”.
Pensamento vertical/concreto: “cavando cada vez mais fundo
sempre no mesmo lugar".
Quando insistimos em resolver problemas utilizando apenas com
nossos conhecimentos e experiências.

Pensamento lateral/difuso: "cavando em outros lugares".


Quando, diante de um problema novo, desconhecido ou
aparentemente impossível, damos asas à imaginação nos
libertando das regras e amarras da nossa educação e sociedade.
Comparações:

1. O lado concreto tem um perfil 1. Do lado difuso podem existir


definido de certo e errado. muitas respostas certas.
2. Preto e Branco. 2. Muitos tons de cinza.
3. Aquilo que se pode pegar. 3. O que é difícil de pegar (água).
4. O pensamento concreto tende a ser: 4. O pensamento difuso tende a ser
preciso, consistente. brincalhão, nebuloso.
5. O pensamento concreto é focado 5. Pensamento difuso é abrangente
(luminária). (fluorescente).
6. O pensamento concreto se concentra 6. O pensamento difuso procura
nas diferenças. semelhanças e conexões entre si.
“Nada é mais perigoso que uma ideia, quando ela
é a única que se tem”! - Émile Chartier
A mente criativa: bloqueios mentais e o
processo para superar barreiras
A mente criativa tanto pode ser o
nosso bem mais precioso como
pode ser utilizada como uma
ferramenta de autodestruição,
pois, podemos ou não direcioná-
la de forma construtiva e
impulsionadora de sucesso.

É importante, portanto, entender


o que são os bloqueios mentais e
como superá-los para permitir
que o processo criativo aconteça
de forma positiva e inovadora.
Bloqueios mentais são obstáculos que nos impedem de perceber
corretamente o mundo e pela ação destes bloqueios, nos sentimos
incapazes de pensar algo diferente.

Alguns bloqueios são criados por nós mesmos: medos, percepções


equivocadas, preconceitos, emoções reprimidas...

Outros são criados pelo ambiente: tradições, valores, regras, falta de


apoio, conformismo...
Os bloqueios mentais podem ser classificados em cinco
categorias:
Bloqueios culturais: barreiras que impomos a nós
mesmos, geradas por pressões da sociedade, cultura ou
grupo a que pertencemos. Eles nos levam à rejeição do
modo de pensar de pessoas ou grupos diferentes, bem
como o medo de não sermos aceitos se diferentes.

Bloqueios ambientais e organizacionais: resultantes


das condições do ambiente de trabalho (físico e
cultural).
Bloqueios intelectuais e de comunicação: falta de
informação e/ou pouco conhecimento, levando à
inabilidade para formular e expressar com clareza
problemas e ideias.

Bloqueios emocionais: resultantes do desconforto em


explorar e manipular ideias novas (medos, receio de
parecer tolo/ridículo, negativismos).
Bloqueios de percepção: obstáculos que nos impedem
de perceber claramente e sob outros pontos de vista o
problema ou a informação.

Estereótipos: ignorar que um objeto pode ter outras aplicações


além de sua função usual.
Fronteiras imaginárias: projetamos fronteiras que não existem na
realidade e criamos uma “vida paralela”.
Sobrecarga de informação: excesso de informações e de detalhes
que restringem outras soluções que poderiam ser consideradas.
Postura para enfrentar bloqueios mentais
Sendo assim, criatividade é uma
habilidade que precisa superar
bloqueios e ser estimulada.

Podemos desenvolvê-la se
buscarmos continuamente a
informação sobre tudo que nos
cerca, se tivermos sensibilidade
para todas as coisas que
acontecem à nossa volta e
curiosidade para descobrir o que
se esconde nas aparências dos
fatos, dos objetos, das pessoas.
Contudo, além disso, é preciso:

1. Valorizar-se
2. Fazer anotações. Armazenar ideias = Observar e absorver
3. Aprender a ver e escutar
4. Compreender primeiro e descobrir o problema
5. Ter uma atitude positiva e otimista
6. Construir GRANDES ideias a partir de pequenas
7. Evitar coisas que enfraqueçam o cérebro (barulho, fadiga,
negativismo, dietas desequilibradas, excessos em geral)
8. Ter grandes metas = grandes objetivos e colocá-los em prática
Pensamento Inventivo Sistematizado

Identificar os princípios inventivos que podem ser aplicados a


um problema específico: gerar uma solução genérica e adaptá-la
a um problema real.
De uma certa forma, é como trazer para a
mesa de trabalho outras pessoas que já
enfrentaram desafios semelhantes.

O espírito inovador pode


seguir trilhas já percorridas
por milhares de inventores
e solucionadores de
problemas e se inspirar nas
suas ideias para solução de
problemas similares.
O PIS utiliza a base de conhecimentos derivada das experiências
inovadoras em diversos campos da atividade humana.
Se examinarmos as grandes
invenções, como a roda, a
lâmpada elétrica, o telefone,
o computador e a internet,
encontraremos histórias com
enredos muito semelhantes:

... trabalho árduo e


disciplinado; persistência;
mente aberta e atenta e a
capacidade de se recuperar
de fracassos e seguir adiante.
Indicações:
vale a pena conferir!
Conclusão? Não!
Reticências!
Desenvolver o espírito criativo e a inovação é, talvez,
fazer a viagem mais ousada: a busca do encoberto em
nós mesmos, num mar agitado e mascarado.

É, portanto, um convite a refletir sobre as nossas


inquietações, no sentido de nos alertar para uma
possível “morte” em vida, se não tivermos a coragem
de viajar em busca do que está em nós, mas ainda
não conhecemos.
Muito Obrigada!
alcpita@gmail.com

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