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FEV./1991 NB-1347
Sub-base ou base de brita graduada
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento

Origem: Projeto 02:08.10-007/90


CB-2 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-2:08.10 - Comissão de Estudo de Terminologia Rodoviária
Copyright © 1990, NB-1347 - Graded crushed stone - Base and subbase for pavement - Proce-
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
dure
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Brita. Pavimentação 3 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 4.2 Equipamentos


1 Objetivo
2 Documentos complementares Para a execução dos serviços descritos nesta Norma, são
3 Definições indicados os seguintes equipamentos:
4 Condições gerais
5 Inspeção a) usina misturadora com dispositivos para controle
6 Aceitação e rejeição das proporções de materiais componentes da mis-
tura, umedecimento e produção de mistura
1 Objetivo homogênea;

Esta Norma fixa as condições exigíveis para a execução de b) veículos basculantes de caçamba metálica;
sub-base ou base de brita graduada.
c) distribuidor de agregados capaz de distribuir a
2 Documentos complementares
mistura sem provocar segregação;
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
d) motoniveladora;
EB-2105 - Materiais para sub-base ou base de brita
graduada - Especificação e) carro irrigador capaz de distribuir a água uniforme-
mente e sob pressão;
TB-372 - Serviços de pavimentação - Terminologia
f) compactadores, vibratórios ou não, de pneus ou
3 Definições de rodas metálicas, capazes de produzir o grau
de compactação e o acabamento especificados;
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos
na TB-372.
g) compactadores vibratórios portáteis;
4 Condições gerais
h) régua de madeira ou metálica, com arestas vivas
4.1 Materiais e 3,00 m de comprimento;

Os materiais utilizados devem atender ao preconizado na i) pequenas ferramentas, tais como: pás, garfos,
EB-2105. enxadas, rastelos, etc.
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4.3 Execução específica apresentem homogeneidade em toda a altura


da camada.
A camada sobre a qual deve ser executada a sub-base ou
base deve estar totalmente concluída e com as declividades 4.3.5 Proteção dos serviços
estabelecidas no projeto.
Proteger a camada acabada contra a ação erosiva das
4.3.1 Locação e nivelamento águas pluviais e do trânsito.

Antes de se iniciar a execução propriamente dita, devem 4.3.6 Abertura ao trânsito


ser efetuados a locação da via e o seu nivelamento.
O trânsito sobre a camada de sub-base ou base de brita
4.3.2 Transporte da mistura graduada deve ser evitado. Quando isto não for possível,
deve-se proceder a uma verificação visual da camada,
O transporte da mistura pronta deve ser feito em caminhões antes de liberá-la para a execução de uma camada poste-
basculantes cobertos, de forma a não alterar o teor de rior.
umidade.
5 Inspeção
4.3.3 Distribuição da mistura
Devem ser inspecionados os itens descritos em 5.1 e 5.2.
4.3.3.1 A mistura deve vir da usina com teor de umidade
especificado no projeto, ou seja, no teor ótimo acrescido 5.1 Materiais
da porcentagem correspondente à perda por evaporação.
Antes de se iniciarem os serviços, e sempre que houver
4.3.3.2 A distribuição da mistura deve ser feita através do mudanças na procedência dos materiais, executar os
distribuidor de agregados, numa espessura tal que, após seguintes ensaios:
a compactação, atinja a espessura de projeto.
a) ensaio de análise granulométrica;
4.3.3.3 Nos locais de difícil acesso para o equipamento de
distribuição, a mistura pode ser ainda distribuída pelo
b) ensaio de durabilidade;
descarregamento na pista, em forma de montes ou leiras
de dimensões constantes, e o espalhamento, feito com
c) ensaio de abrasão Los Angeles;
motoniveladora.
d) ensaio de equivalente de areia (desde que necessá-
4.3.3.4 Após o espalhamento, se necessário, proceder à
rio);
homogeneização da mistura, de forma a obter uma camada
solta homogênea.
e) ensaio de índice de forma;
4.3.4 Compactação e acabamento
f) ensaio de índice de suporte Califórnia.
4.3.4.1 Antes do início da compactação, determinar o teor
de umidade do material. 5.2 Execução

4.3.4.2 Verificar a espessura da camada solta. A cada 200 m de extensão da camada de sub-base ou
base, e no mínimo a cada dois dias de trabalho, colher
4.3.4.3 A compactação deve ser iniciada pelos bordos da uma amostra na pista para executar:
camada em percursos eqüidistantes do eixo, cobrindo,
em cada passada, metade da faixa coberta na passada a) um ensaio de análise granulométrica;
anterior.
b) um ensaio de compactação;
4.3.4.4 Nos trechos em curva, havendo superelevações, a
compactação deve progredir da borda mais baixa para a c) um ensaio de índice de suporte Califórnia, com
mais alta, de forma análoga à descrita anteriormente. corpos-de-prova moldados na umidade ótima e
com a energia especificada no projeto;
4.3.4.5 Nos locais inacessíveis para o rolo compressor, a
compactação deve ser feita com rolos vibratórios portáteis. d) a verificação da umidade da mistura antes do ínicio
da compactação, sempre que se fizer necessário,
4.3.4.6 Estando todo o trecho compactado, deve ser feito no mínimo, a cada 100 m;
o acabamento da superfície com compactador de roda
lisa, de pneu ou metálico. Se necessário, pode-se proceder e) a verificação da espessura e da conformação da
ao corte superficial com a motoniveladora. camada solta a cada 20 m;

4.3.4.7 Não deve ser permitida a manobra dos rolos f) a verificação do grau de compactação da camada
compressores sobre a camada de sub-base ou base que acabada a cada 100 m. No caso de pavimentação
estiver sendo compactada. urbana, verificar o grau de compactação, a cada
60 m, obedecendo sempre à ordem: borda es-
4.3.4.8 A espessura de cada camada compactada deve ser querda, eixo, borda direita, eixo, borda esquerda,
de, no máximo, 20 cm, desde que os ensaios de massa etc., a 60 cm da borda;
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g) a verificação da espessura final da camada


compactada, a cada 20 m. Esta verificação deve
0,5
ser feita a 60 cm das bordas do pavimento e no Ý ( GC - GCi ) 2
S=
eixo. N-1

6 Aceitação e rejeição
N = número de determinações (N ¯ 6)
A camada deve ser aceita se atender aos critérios descritos
de 6.1 a 6.5. GCi = valores individuais do grau de compactação
(i = 1, 2 ..., N)
6.1 A largura da plataforma não deve diferir de mais do que
10 cm da largura especificada no projeto. t = coeficiente de distribuição de Student (Tabela)

6.2 Em qualquer ponto, a espessura não pode diferir de


mais 2 cm ou menos de 1 cm da espessura especificada Tabela - Valores do coeficiente de distribuição (t) para
no projeto. A espessura média não pode ser menor do que 80% de confiabilidade
a espessura de projeto menos 1 cm.
n t0,80
6.3 As cotas não podem diferir de mais do que 2 cm das
cotas de projeto.
32 0,842
6.4 A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer
30 0,854
de contato, não deve exceder 1,5 cm, quando verificada
com régua de 3 m. 25 0,857

6.5 O grau de compactação deve ser de, no mínimo, 100% 20 0,861


para a energia de projeto.
18 0,863
6.5.1 Em rodovias, caso a condição de 6.5 não seja 15 0,868
atendida, pode-se aceitar o serviço admitindo-se uma
distribuição “t” com um grau de confiança de 80%. 12 0,876

10 0,883
GCest = GC - ts
9 0,889
Onde:
8 0,896
GC = média aritmética dos valores individuais do 7 0,906
grau de compactação
6 0,920
S = desvio-padrão da amostra, dado por:

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