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SILVA, Armando C. Da - A Renovação Geográfica No Brasil - 1976-83 (As Geografias Crítica e Radical em Uma Perspectiva Teórica)
SILVA, Armando C. Da - A Renovação Geográfica No Brasil - 1976-83 (As Geografias Crítica e Radical em Uma Perspectiva Teórica)
ANTECEDENTES
— —
campagnes Problèmes et hypotèses à propos de PAmérique Latine” , Tou-
louse França .
75
.
do atual é liberal O grupo concluiu : “ Considerando o papel as -
cendente do Estado e dos organismos económicos multinacionais, o ‘es-
paço econômico> no mundo atual se define cada vez mais como único,
.
apesar dos diferentes espaços pol íticos e culturais Este espaço econ ó-
mico é resultado de formas de atuação estatais e empresariais alta-
mente diretivas e que se opõem frontalmente à noção de liberalis-
mo ” . (Á REA de GEOGRAFIA HUMANA , 1976: 32)
tos
Nesse mesmo ano a A GB-SP publicou em sua Seleçã o de Tex
4 outro trabalho de MILTON SANTOS, "ESPAÇO E DO-
-
MINAÇÃO” , cujo t ítulo em francês havia sido "ESPACE ET DO-
MINATION : UNE APPROCHE MARXISTE ” .
3. Outras Publicações
1. Teoria do Valor
i
1
81
No item II
— É POSS Í VEL UMA "GEOGRAFIA LIBERTADO
RA ” ?, o autor argumenta que é preciso ir além das Geografias Radi-
cal, Alternativa , Cr í tica e Moral ou Libertadora em direçã o a "abrir
-
J
j
i
1
83
4. fispa ço © Sociedade
2. Geografia e Realidade
.
Termina seu trabalho falando do Terceiro Mundo Segundo ele,
"o espa ço subdesenvolvido tem um cará ter específico : as prioridades
de importâ ncia variam, mesmo quando operam as mesmas forças, já
que suas combinações e resultados são diferentes ” . (SANTOS, 1980 a :
88)
4. Geografia e Sociedade
94
96
$
97
i
1
90
i
99
fico .
Termina o texto com uma considera ção sobre o espa ço geogr á -
O texto seguinte é de ROBERTO LOBATO CORR Ê A e inti-
tula -se “ GEOGRAFIA BRASILEIRA : CRISE E RENOVAÇÃO ” .
Essas publica ções reú nem artigos novos e alguns textos já di-
vulgados anteriormente ,
ÇALVES, 1982:113)
i
103
tes adquiriu vigor novo e vem querendo afirmar-se de modo mais ex-
plícito, através de uma busca sistem á tica de categorias teóricas e
instrumentos de trabalho mais eficazes para o entendimento das re -
lações entre a estrutura social e o uso do território” . (SANTOS,
1982:7)
.
Para eles, “ a supera ção da crise implica ( . . ) não apenas a
constitui ção de uma Geografia Nova ou mesmo de uma Geografia crí-
tica , mas a elaboração de uma Geografia marxista ” . ( MORAES e
COSTA, 1982:114)
.
3 A Revista do Departamento de Geografia da FFLCH da USP
i
116
.
dependê ncia : económica , técnica, cultural Isto permitiria uma polí-
tica autêntica de polos de desenvolvimento económico e social . Tra-
ta-se aqui de encontrar uma divisã o interna do trabalho que nã o seja
espoliativa , quer dizer , em que as desigualdades regionais, e qualquer
outra desigualdade económica, social , cívica , n ão sejam um resultado
das condições do aparelho técnico- produtivo ” . (SANTOS, 1982 b : 57 )
Em UM NOVO PAPEL PARA AS FORMAS ESPACIAIS, MIL-
TON SANTOS diz: "Nosso problema teó rico e prá tico é o de re-
construir o espaço para que n ã o seja o veículo de desigualdades so-
ciais e, ao mesmo tempo, reconstruir a sociedade para que n ão crie ou
preserve desigualdades sociais” , (SANTOS, 1982 b:58)
. -
6 A Conferência Regional Latino Americano da tJGS
#
*
O SER SOCIAL
W absoluto %
Sociedade 26 3,32
Classes Sociais 8 1,03
Homem 7 0,90
Forças Produtivas 5 0,65
Burguesia 3 0,39
Trabalhador ( Proletário ) 3 0,39
Humanidade 1 0,13
Sujeito 1 0,13
Ser Social 1 0,13
Vida Humana 1 0,13
População 1 0,13
A PRAXIS HUMANA
Trabalho 20 2,55
Pr á tica 10 1,28
Urbaniza ção 5 0,65
Pr á xis 5 0, 65
Luta de Classes 4 0,52
Terciarização 2 0, 26
Prá tica Teórica 2 0,26
A ção 2 0,26
Pr á tica Social 1 0,13
Planifica ção 1 0,13
Industrializa ção 1 0,13
Planejamento 1 0,13
Planifica ção Regional 1 0,13
Planifica ção Urbana 1 0,13
Trabalho Social 1 0,13
Movimentos Sociais 1 0,13
í
127
N? absoluto %
CRIAÇÃO DE VALOR
Valor 14 1,80
Valor do Espa ço 6 0,78
Valor no Espaço 3 0, 39
Valoriza çã o do Espa ço 2 0, 26
Forma 24 3,07
Processo 19 2,44
Rela çã o 13 1,67
Determina ção 7 0, 90
Movimento 6 0,78
Objeto 5 0, 65
Essê ncia 4 0,52
Tempo 4 0,52
Particularidade 4 0,52
Mat éria 3 0,39
Novo 3 0,39
Devir 3 0,39
Conte údo 3 0,39
Singular 3 0,39
Causalidade 2 0,26
Velho 2 0,26
Verdade 2 0, 26
Fen ô meno 2 0, 26
Contradição 2 0,26
Unidade 2 0,26
Momento 2 0,26
Finalidade 1 0,13
Diversidade 1 0,13
Concreto 1 0,13
Abstrato 1 0,13
Universalidade 1 0,13
Necessidade 1 0,13
Possibilidade 1 0,13
Causa 1 0,13
Efeito 1 0,13
Quantidade
1 0,13
Presen ça das Categorias na Linguagem
N <? absoluto %
Qualidade 1 0,13
Nega çã o 1 0,13
Teoria 18 2,29
Ideologia 14 1,80
Linguagem 5 0, 65
Conhecimento 4 0,52
Conhecimento científico 4 0,52
Discurso 3 0,39
Consciência teórica 1 0,13
Consciência do espaço 1 0,13
Consciência 1 0,13
Sujeito 1 0,13
Teoria prá tica 1 0,13
i
M ÉTODO
M é todo 12 1,54 :
APREENS ÃO DO TODO
Real 20 2,55
Totalidade 17 2,19
V
Natureza 16 2,06 'O
Ser 4 0,52
Mundo 2 0,26
APREENS ÃO DO ESPAÇO
Espa ço 63 8,10 ::
I'
1-
I
129
N? absoluto %
Paisagem 7 0,90
Forma Espacial 6 0,78
Lugar 5 0,65
Formação Espacial 4 0, 52
Regiã o 4 0, 52
Área 3 0,39
Organiza ção espacial 3 0,39
Espa ço social 3 0,39
Espaç o nacional 3 0,39
Espaço produzido 3 0,39
Localização 3 0,39
Descentralização 3 0,39
Meio 3 0,39
Formação territorial 3 0,39
Espaço concreto 2 0,26
Organizaçã o do espaço 2 0 ,26
Dist â ncia 2 0, 26
Situação 2 0,26
Concentra ção 2 0,26
Periferia 2 0,26
Território 2 0,26
Pólo 2 0,26
Espaço real 1 0,13
Arranjo do espaço 1 0,13
Espa ço 4empo 1 0,13
Espaço natural 1 0,13
Espa ço a produzir 1 0,13
Espaço em produ çã o 1 0,13
Espa ço existente 1 0,13
Espaço global 1 0,13
Posiçã o 1 0,13
Sítio 1 0,13
Divisão espacial da produção 1 0,13
Espa ço capitalista 1 0,13
Objeto espacial 1 0,13
Domínio territorial 1 0,13
Produçã o do espaço 1 0,13
Realidade espacial 1 0,13
Centro 1 0,13
Meio f ísico 2 0,13
130
N? absoluto %
País 2 0,26
Economia Urbana 2 0,26
Crise 2 0,26
Valor de uso 2 0,26
Valor de troca 2 0,26
Fen ô meno urbano 2 0,26
Cidade local 2 0, 26
Ecologia 2 0, 26
Posição de classe 2 0,26
Poder 2 0,26
Processo social 2 0,26
Apropria ção 1 0,13
Renda da terra 1 0,13
Momento histórico 1 0, 13
Superação histórica 1 0, 13
Divisão intelectual do trabalho 1 0,13
Anarquismo 1 0, 13
Contradição social 1 0,13
Cotidiano 1 0,13
Futuro 1 0,13
Planejamento 1 0,13
Justiç a social 1 0 ,13
Rela çã o de produ çã o 1 0,13
Opressão 1 0,13
Transformação 1 0,13
Modo 1 0,13
Natureza em si í 0,13
Hist ó ria natural 1 0,13
Fato 1 0,13
Materialidade 1 0,13
Mundo externo 1 0,13
Divis ão do trabalho social 1 0,13
Período 1 0,13
Desenvolvimento económico 1 0,13
Unidade geográ fica 1 0,13
Sistema nacional 1 0, 13
Pobreza 1 0 , 13
Imperialismo 1 0 , 13
Divisão internacional do trabalho 1 0, 13
Divis ã o interna do trabalho 1 0 , 13
Progresso tecnológico 1 0, 13
132
N? absoluto %
Explosão demogr á fica 1 0 ,13
Concentra çã o urbana 1 0,13
Inst â ncia f ísica 1 0,13
Leis sociais 1 0,13
Leis naturais 1 0,13
Transforma ção 1 0,13
Elemento 1 0 ,13
Renda 1 0,13
Custo 1 0,13
Recurso 1 0,13
Renda diferencial 1 0,13
Renda de monopólio i 0,13
Renda absoluta 1 0,13
Capital-terra 1 0,13
Uso da terra í 0,13
Divisão do trabalho 1 0,13
Organização 1 0,13
Formação l 0,13
Alienação l 0,13
Produção capitalista l 0,13
Modo de produção capitalista l 0,13
Arranjo l 0, 13
Condições históricas l 0,13
Acumulação l 0,13
Parte 1 0,13
Hegemonia l
2. Â Questão do Sujeito
i
MORAES, A . C . R . (1979 ) “ Em Busca da Ontologia do Espa ço’*, Território
Livre, n? 1, UPEGE, São Paulo .
MORAES, A .C. R , (1982 ) “ A Geografia Tradicional e Sua Renova ção” , Bor
rador, n9 1, Teoria e M é todo da Geografia, Associação dos
-
Geógrafos Brasileiros, São Paulo .
MORAES, A . C . R. (1980 ) “ A Geografia Tradicional e Sua Renovação” , 49
Encontro Nacional dos Geógrafos, Associação dos Geógrafos
Brasileiros, Rio de Janeiro .
-
MORAES, A . C. R . ( 1981 ) Geografia, Pequena História Cr ítica, Editora Hu
citec, São Paulo .
MORAES, A . C . R . ( e ) COSTA, W . M . da (1982 ) “ A Geografia e o Pro-
cesso de Valoriza ção do Espaço” , Novos Rumos da Geografia
Brasileira, Hucitec, Sã o Paulo .
MOREIRA, R . ( 1979 ) “ A Geografia Serve para Desvendar Máscaras Sociais
(ou para Repensar a Geografia ) ” , Território Livre, n9 1,
UPEGE, Sã o Paulo .
.
MOREIRA, R (1980 a ) “ Geografia e ‘Pr áxis’ : Algumas Questões” , Geografia
e Sociedade, Editora Vozes, Petrópolis .
MOREIRA, R . ( 1980 b ) “ Geografia, Ecologia, Ideologia : a ‘Totalidade Ho-
mem-Meio* Hoje” , 49 Encontro Nacional dos Geógrafos, As
socia ção dos Geógrafos Brasileiros, Rio de Janeiro .
-
MOREIRA, R . ( 1982 ) “ Repensando a Geografia , Novos Rumos da Geogra-
**
. -
SILVA , A C . da ( 1982 b ) “ O Espa ço como Sei : uma Auto Avaliaçã o Crvti -
.
ca” , Geografia: Teoria e Cr ítica O Saber P sto em Questão,
^
Editora Vozes, Petrópolis .
SILVA, A . C. da ( 1982 c ) “ Contribuição à Cr ítica da Crise da Geografia” ,
Novos Rumos da Geografia Brasileira , Hucitec, São Paulo .
SILVA, A . C . da ( 1982 d ) “ Natureza do Trabalho de Campo em Geografia
Humana e Suas Limitações” , Revista do Departamento de Geo-
grafia, n9 1, FFLCH da USP, Sã o Paulo .
SILVA, A . C. da ( 1982 e ) “ Space as a Calegory of Analysis” , Conferência
Regional Latino-americana da (JG1, UGI, Rio de Janeiro .
SILVA, A . C . da ( 1983 ) “ As Categorias como Fundamentos do Conhecimento
Geográ fico” , Seminário FILOSOFA E GEOGRAFIA, AGB-Rio,
Rio de Janeiro .
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SOUZA, M . A . A de ( 1982 ) “ Teoria e Metodologia em Geografia Urbana” ,
Borrador, n 9 1 , Teoria e M é todo da Geografia, Associaçã o dos
Geógrafos Brasileiros, São Paulo .
UPEGE ( 1980 ) Território Livre, n? 2, UPEGE, São Paulo .
VIANA, M . T . R . ( 1980 ) “ Algumas Reflexões sobre a Luta pela Terra na
Cidade” , Boletim Paulista de Geografia, n? 57, Associa ção dos
Geógrafos Brasileiros, Seção Regional de Sã o Paulo, São Paulo.
1983”
O presente trabalho
— —
“ A Renovaçã o Geogr á fica no Brasil
—
1976 /
contém duas partes, intituladas, “ Esboç o de uma História” e “ Pro -
blemas e Perspectivas” .
Na segunda parte, o autor faz uma pesquisa das categorias utilizadas nos
71 textos ( artigos e livros ) pesquisados, indicando os problemas atuais das
-
geografias Cr ítica e Radical . Seguem se algumas considera ções sobre a ques
-
1
139
 BSTRAGT
This paper —
“ Geographial Renovation in Brazil —
1976 / 1983”
has two chapters, nomed “ An Historical Outline” and “ Problems and Perspec
tives”.
—-
The firt one takes a look at the history of Criticai and Radical geo
graphies in a theoreíical approach, year by year, since its antecedents in 1976 .
-
1978 is considered a historical year, when the Associadon of Brazilian Geo
graphers realizes a congress at Fortaleza, Ceará, and also with the publication
-
.
of “ Por uma Geografia Nova” , by Milton Santos 1979 is a year of theoreti -
cal production , abstract speculation and ideologic discussion, when appear
some new formulations . In 1980 several publications and events put in evi -
.
dence the crisis of Geography In 1981 takes place a critic balance that points
to the future. 1982 is a year of diffusion the new ideas with several publications
and events . In 1983 takes place a discussion about Philosophy and Geography .
At the second part, the author makes a research about the categories that
are used in the 71 references found ( including papers and books ) that point
.
to Criticai and Radical geographic problems of nowadays So, considerations
are made about the question of philosophical subject ; the author thinks that is
is possible to clarify this subject through the political question. It must empha-
sizes the important question of geographical thought and the geographical Work
.
too Both of them must surpass the little circle of geographic preoccupation .
R ÉSUM Ê
Ce travail
1983” — —
“ Le Renouvellement de la G éographie au Br ésil
— 1976/
a deux parties intitulées: "Esquisse d *une Histoire” et “ Probl è mes
et Perspectives” .
Dans la première partie, Pauteur fait une bref histoire des géographies
Critique et Radicale dans une perspect íve téorique, année par ann ée, a partir
de ses antécedents, en 1976 . 1978 est considere com me une année historique,
avec la Réunion de la Association des G éographes Brésiliens en Fortaleza,
Ceará, et avec la publicat íon de “ Por uma Geografia Nova” , de Milton Santos .
1979 est une année de production théorique , de speculation abstraite et de dis -
140