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1- Público alvo:

Alunes do 1º ano do ensino médio, levando em consideração as


orientações do BNCC para essa etapa escolar.

2- Objetivos - Conceito (s) a ser (em) trabalhado (s)

2.1 Objetivo Geral

Problematizar, em ato, o conceito de autoria e intencionalidade discutido


em Antoine Compagnon e os atravessamentos socio-históricos e de
marcadores sociais na produção e compreensão literária.

2.2 Objetivos específicos

A partir do poema ROTINA de Esmeralda Ribeiro:

Tornar viável o debate em relação a autoria no contemporâneo,


compreender como e quando a voz narrativa e a pessoa escritora se
atravessam na recepção do texto literário.

2- Nome/ autoria do texto literário

Rotina, de Esmeralda Ribeiro.

4- Atividade a ser feita

Explicar a condução da atividade:

Introdução

A atividade se dará em três partes: a primeira contém três momentos de


escrita; a segunda é a da introdução a autora; para finalizar, um debate
entre a turma. A partir da leitura do poema “ROTINA/ Há sempre um
homem/ me dizendo/ o que fazer”, que será escrito no quadro e
apresentado com autoria no formato ABNT (Ribeiro, 1998, p.60), es alunes
serão convocados a produzir, em três momentos da aula, três textos: o
primeiro livre e curto e os outros dois segundos, maiores, guiados pela
invocação de uma característica adicionada a voz narrativa a ser trabalhada
na produção textual. Pretende-se com o trabalho estabelecer relações
entre os exercícios feitos e a lógica da impregnação do imaginário social
hegemônico em seu atravessamento no texto literário no ato de sua
desnaturalização, a ser discutida coletivamente dando recursos para o
questionamento do estabelecimento do cânone literário (que será tratado
apenas tangencialmente).

Desenvolvimento

A professora escreve no quadro o poema de Esmeralda Ribeiro, sem


mencionar a autoria completa (tal que, no sistema ABNT, apenas o
sobrenome é destacado ao implicar a autoria). Nesse momento, é possível
que surjam dúvidas em relação a essa grafia ABNT, caso isso aconteça, a
professora pode aproveitar pra apresentar sucintamente essa formalidade
do gênero acadêmico e explicar, partindo de um exemplo que não revele a
autoria em questão. Caso surja a pergunta da autoria, a professora deve
dizer que aos poucos isso será revelado com o próprio andar da aula e,
ainda que isso possa parecer estranho, voltar ao assunto do poema e da
atividade.

A partir do poema, a professora convocará às pessoas alunas presentes a


escrita, em um papel que será dado por ela (sendo esse o menor dos três),
da situação a qual o poema leva aes alunes imaginarem, que deve ser
simples e direto, uma descrição de uma cena em que o poema poderia
estar inscrito.

A professora recolhe o que es alunes produziram e põe em um envelope,


no qual escreve, teatralizando o ato para que se gere um suspense na
turma: 1º momento.

Dado isso, a professora agora distribui um papel um pouco maior e, dessa


vez, precisa aos alunos que a voz narrativa do poema (caso isso não esteja
compreendido pelos alunos, ela explica o conceito de voz narrativa) deve
ser necessariamente feminina. E, dado esse adicionamento, pede para que
produzam um pequeno texto onde o poema aconteça dentro de uma
situação a ser descrita em seu contexto, ambiente, e que caracterize a
mulher/conte a história da mulher que pensa ou diz o dito no poema, em
relação com alguma causalidade externa. A professora deve explicar que
não é necessário que o poema seja reproduzido exatamente no texto, mas
é necessário que seja evocado com certa centralidade na produção textual.
Talvez algumes alunes digam que escreveram no primeiro momento sobre
a situação de uma mulher, ao que a professora comenta que isso é muito
importante e interessante tal que existe uma representação majoritária do
entendimento do sujeito não descrito como homem, mas sugere que ainda
assim o texto seja reescrito, podendo e alune aproveitar para aprofundar a
microhistória criada no primeiro momento.

Recolhe os textos em outro envelope e escreve: 2º momento.

Agora, a professora adiciona ainda a questão de a voz narrativa ser uma


mulher negra, convocando a terceira escrita da turma, em um papel ainda
maior que o segundo a ser distribuído. Talvez algumes alunes digam que no
segundo exercício já haviam pensado em uma mulher negra, ao que a
professora comenta o quanto isso é muito interessante e importante, tal
que existe uma representação majoritária do entendimento da
neutralidade (mulher sem adjetivos) enquanto branca que será trabalhado
no momento da conclusão do dia. Ainda assim, sugere que e alune
aproveite esse momento para dar mais profundidade à criação do texto e
des personagens descritos.

Recolhe os textos em outro envelope e escreve: 3º momento.

A atividade pode ser temporalizada num sentido de permitir que a aula


consiga efetuar todas as suas etapas, deixando os tempos de 5 minutos
para a escrita do primeiro texto, 15 para o segundo e 25 para o terceiro,
tempos que serão anunciados (levar um relógio de cozinha) para que os
alunos possam se organizar para escrever dentro esses tempos.

Após a produção dos textos, a professora pede para que os alunos se


organizem em roda de classes e então introduz a autoria do poema,
revelando Esmeralda Ribeiro e contextualizando a vida e apresentando a
obra da autora, fazendo circular o que conseguir de sua obra (podendo
comentar inclusive como foi essa busca, via biblioteca, sebo, livraria ou
web). Retoma o poema para analisa-lo junto a turma, retomando as
retextualizações que produziram.

Essas serão as perguntas guias do debate, que, se tudo der certo, derivarão
de acordo com as narrativas des alunes sobre suas experiências e àquilo
que a professora trouxer em relação a conceituação e dados da realidade
brasileira.

- Que autoria foi imaginada quando essa não havia sido revelada?
- Como foi o processo de imaginar três cenas distintas para retextualizar a
poesia?

- Agora que conhecemos um pouco de Esmeralda, o que mudou na


recepção do texto ao descobrir um pouco sobre sua autoria?

(Sem enunciar, nessas perguntas estamos trabalhando o dilema da análise


textual em relação ao autor e a intenção trabalhado por Compagnon, visto
que, no exercício, foi a própria composição e singularização da voz
narrativa e da autoria que foi trabalhada, subterraneamente em três
passos (mulher, mulher negra, Esmeralda Ribeiro), ao que Compagnon
conclui que trabalhar a noção de intencionalidade de forma exclusiva
(intenção do texto OU intenção da pessoa autora) não levaria a lugar
algum. A proposta foi, trazendo também as complexidades da produção
literária de Esmeralda Ribeiro (que também é, notoriamente, ativista por
uma literatura negra feminina e uma literatura negra), justamente
provocar o exercício de várias camadas da interpretação possíveis a partir
da produção textual e o pensamento sobre a interpretação textual,
demonstrando os diversos sentidos possíveis de um texto a partir das
informações que relacionamos a ele ou não, mas também situando a
diferença na força ao produzirmos o apagamento e a aparição da autoria.)

Na roda, conduz es alunes a comentarem como se sentiram na atividade


da produção de textos e como foi ir descobrindo a autoria deles mesmes e
aquela, inicial, mas, no contexto, final, por Esmeralda Ribeiro. Faz um
pequeno levantamento sobre quem destoou do imaginário social
hegemônico (ao escrever sobre mulheres (negras ou brancas) logo no
primeiro texto, e/ou sobre mulheres negras no segundo), reconhecendo o
movimento desses alunos e levando a problematização da suposta maioria.
Caso a expectativa se “frustre” (e mais alunes tenham “destoado” do que
“não-destoado”) a professora elogia e demonstra surpresa com a turma e a
geração que tem a honra de dar aula, trazendo a questão “e por que será
que temos a nível editorial uma diferença massiva tanto na autoria quanto
na construção de vozes narrativas mulheres e negras?”. A professora
comenta o quanto toda pessoa é uma possível escritora, demarcando a
importância de incentivar na turma o gesto da produção literária e
conhecimento de variadas literaturas.

Vai levando a conversa a situar-se no plano em que se debate “se


soubéssemos a autoria à princípio, teríamos imaginado outras cenas na
reescritura?”. Comenta como ainda que as mulheres negras sejam o grupo
mais populoso no Brasil, isso não se dá quando analisamos as estatísticas
da produção e uso da literatura. Tenta que a turma evoque os possíveis
fundamentos dessa diferença, elencando-os e escrevendo na lousa (para
que es alunes se sintam coprodutores de um conhecimento tão silenciado
no ambiente escolar e acadêmico). Comenta (caso não tenha sido
comentado e, se sim, nomeia e alune que destacou esse conteúdo
trazendo novamente a aula, cuidando sempre para que, num exercício
sobre raça e gênero não privilegie ou entenda com estranhamento que
pessoas que não são marcadas por isso se sintam mais à vontade para falar
sobre a questão, tal que entende a escola como um exercício de cidadania
e seria incongruente, em uma aula que abrange esses atravessamentos,
sentir produzir o silêncio des alunes afetades) sobre o como isso tem suas
raízes no sistema patriarcal e na sociedade escravagista, contextualizando
cidadania e educação para mulheres e pessoas negras no país. Vai gerando,
aos poucos, a compreensão coletiva da importância do estudo e discussão
na escola da cultura negra e da situação diferente das mulheres no país e
no mundo. Elucida o quanto nessa discussão estamos falando sobre
dilemas entre a voz narrativa e a autoria dos textos e deixa a relação entre
os dois termos como uma questão em aberto, deixando surgir as
divergentes opiniões a partir da experiência dos próprios alunos,
relacionando-as com as teorias sobre autoria de seu repertório. Caso a
discussão chegue em lugares que a professora não se sente preparada para
interceder, ela assume isso, tal que se reconhece também em construção.
Caso a professora seja branca, ela faz o exercício de perceber se no corpo
docente da instituição existem professoras negras, destacando a
importância de que isso mude, trazendo a importância da
representatividade tanto na literatura quanto na vida propriamente dita,
em suas diferentes instâncias. Com isso, pode inclusive falar se notar que
no próprio exercício de sala de aula perceba que pessoas em posições mais
privilegiadas pelo legado de ambos os sistemas destacados acima
(patriarcal e escravagista) costumam falar mais ou menos (independente
do tema das aulas) e trazer essa questão para que a própria turma e es
sujeites dela participantes possa refletir a respeito, pensando caminhos
para a transformação.

[como o debate só pode ser imaginário e depende do acontecimento


singular da sala de aula, o parágrafo acima é apenas uma guia para caso o
debate orgânico tenha dificuldades em se desenvolver. é preciso que a
professora compreenda a responsabilidade em fazer emergir questões que
podem afetar pessoalmente os alunos de formas que extrapolem a ideia
inicial de discussão acerca do conteúdo. o manejo dessa situação de uma
forma delicada e não silenciadora, apostando e estimulando nes próprios
alunes-colegas como passíveis de demonstrarem acolhimento a qualquer
questão que venha a surgir. a professora deve fazer-se capaz de intervir
caso venham a tona argumentos preconceituosos, não se eximindo de
comentá-los e enquadrá-los enquanto atentados aos direitos humanos,
que, por tal, não podem ser justificados pelo falso argumento da livre
expressão. que são produtos de uma lógica exclusora e de manutenção das
desigualdades, afetando a saúde mental e física daqueles que são seus
alvos. dentro da escola, o silenciamento em relação a discriminações
sociais, raciais e de gênero promove também a baixa auto-estima
intelectual em mulheres negras (algo a que, acredito, es professores
precisam se engajar para desconstruir se tem a proposta de uma educação
igualitária). é importante que a professora deseje, principalmente, com a
transmissão de obras de autoria feminina e negra, estimular/construir os
caminhos para a participação das alunas negras, compreendendo a
correspondência entre a literatura e inserção social desse grupo como
fator indispensável para a produção de um ambiente verdadeiramente
democrático que tem (deve ter) na escola um ambiente privilegiado para
sua construção. ainda que a tarefa resuma-se a uma aula, a professora
deve levar em conta que a produção de um ambiente confortável para
todes es alunes se manifestarem não é uma tarefa pronta, fácil, rápida ou
automática e que, portanto, não deve deixar sobrepor a angústia da não
resolução de um problema que é histórico e social ao desejo de seguir
apostando nessa ética, sabendo que aquilo que é evocado em uma aula
pode retornar em outra e, ao invés de recusar pela necessidade de
construir tal e tal conteúdo, deve considerar isso um pequeno resultado e,
se conseguir, pode sempre trabalhar as articulações entre os conteúdos
disciplinares e aqueles que surgem da experiência dos alunos em sala de
aula e no mundo]

Traz uma fotografia de Esmeralda impressa e (como já é atividade na


própria escola, dispõe na parede ou mural da sala para que os alunos
relembrem aquilo que a atividade trouxe à tona, como uma guia para que
se recordem das discussões acontecidas) adiciona ela na fileira des artistes
trabalhades. Sob a foto, situar o poema, também escrito por Esmeralda e
publicado na mesma edição dos Cadernos Negros que aquele trabalhado
na aula (não comentar, deixar que o ato promova movimento por si só):
Olhar negro
Naufragam fragmentos
de mim
sob o poente
mas,
vou me recompondo
com o Sol
nascente,
Tem
Pe
Da
Ços
mas,
diante da vítrea lâmina
do espelho,
vou
refazendo em mim
o que é belo
Naufragam fragmentos
de mim
na coca
mas, junto os cacos, reinvento
sinto o perfume de um novo tempo,
Fragmentos
de mim
diluem-se na cachaça
mas,
pouco a pouco,
me refaço e me afasto
do danoso líquido
venenoso
Tem
Pe
Da
Ços
tem
empilhados nas prisões,
mas
vou determinando
meus passos para sair
dos porões
tem
fragmentos
no feminismo procurando
meu próprio olhar,
mas vou seguindo
com a certeza de sempre ser
mulher
Tem
Pe
Da
Ços,
mas
não desisto
vou
atravessando o meu oceano
vou
navegando
vou
buscando meu
olhar negro
perdido no azul do tempo
vou
vôo,
(Esmeralda Ribeiro, Cadernos Negros: os melhores poemas, 1998, p. 64-66)

Conclusão

Com esse exercício, infere-se que es alunes viverão, na prática, o dilema


entre autoria e voz narrativa e a intensificação desse quando se trata de
autorxs marcades por atravessamentos de raça e/ou gênero. A teoria deve
aparecer como um registro contextual e apoio inacabado e a atualidade e
importância da discussão deve ser ressaltada. Em uma mesma aula serão
trabalhados os conceitos de autoria, voz narrativa, vislumbres sobre o
cânone e o que ele tem de força de produção de subjetividade, imaginário
social entre “neutralidade”, marcação social e as intersecções socio-
históricas na literatura.

Com esse trabalho, acredita-se estar corroborando para as seguintes


dimensões do BNCC aplicado ao ensino médio, no âmbito de linguagens e
códigos e língua portuguesa:

- Compartilhar sentidos construídos na leitura/escuta de textos literários, percebendo


diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e as coletivas de apreensão
desses textos, para exercitar o diálogo cultural e aguçar a perspectiva crítica.
- Perceber as peculiaridades estruturais e estilísticas de diferentes gêneros literários (a
apreensão pessoal do cotidiano nas crônicas, a manifestação livre e subjetiva do eu
lírico diante do mundo nos poemas, a múltipla perspectiva da vida humana e social dos
romances, a dimensão política e social de textos da literatura marginal e da periferia
etc.) para experimentar os diferentes ângulos de apreensão do indivíduo e do mundo
pela literatura.

- Analisar obras significativas das literaturas brasileiras e de outros países e povos, em


especial a portuguesa, a indígena, a africana e a latino-americana, com base em
ferramentas da crítica literária (estrutura da composição, estilo, aspectos discursivos)
ou outros critérios relacionados a diferentes matrizes culturais, considerando o
contexto de produção (visões de mundo, diálogos com outros textos, inserções em
movimentos estéticos e culturais etc.) e o modo como dialogam com o presente.
- Organizar situações de estudo e utilizar procedimentos e estratégias de leitura
adequados aos objetivos e à natureza do conhecimento em questão.
- Engajar-se na busca de solução para problemas que envolvam a coletividade,
denunciando o desrespeito a direitos, organizando e/ou participando de discussões,
campanhas e debates, produzindo textos reivindicatórios, normativos, entre outras
possibilidades, como forma de fomentar os princípios democráticos e uma atuação
pautada pela ética da responsabilidade, pelo consumo consciente e pela consciência
socioambiental.
- Analisar formas não institucionalizadas de participação social, sobretudo as vinculadas
a manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e formas de
expressão típica das culturas juvenis que pretendam expor uma problemática ou
promover uma reflexão/ação, posicionando-se em relação a essas produções e
manifestações.

Tudo isso com o intuito, também figurado na BNCC, de promover:


a ampliação de repertório, considerando a diversidade cultural, de maneira a
abranger produções e formas de expressão diversas – literatura juvenil,
literatura periférico-marginal, o culto, o clássico, o popular, cultura de massa,
cultura das mídias, culturas juvenis etc. – e em suas múltiplas repercussões e
possibilidades de apreciação, em processos que envolvem adaptações,
remidiações, estilizações, paródias, HQs, minisséries, filmes,
videominutos, games etc.;
e
o foco maior nas habilidades envolvidas na reflexão sobre textos e práticas
(análise, avaliação, apreciação ética, estética e política, valoração, validação
crítica, demonstração etc.), já que as habilidades requeridas por processos de
recuperação de informação (identificação, reconhecimento, organização) e por
processos de compreensão (comparação, distinção, estabelecimento de
relações e inferência) já foram desenvolvidas no Ensino Fundamental;
Adendos:

Considerando que aqui está presente material para apenas uma aula,
alocada num período escolar, mas também possível de ser trabalhada em
uma oficina eventual, no caso de haver aulas posteriores a essa o
levantamento de material (os textos produzidos pelos alunos) podem
retornar em uma discussão que leve em consideração os aspectos formais
e de gênero dos textos produzidos, assim como, pensando em uma
proposta interdisciplinar, a discussão aberta sobre os atravessamentos
históricos e sociais na marcação social pode conduzir a aplicação da lei
10.639 em aulas subsequentes, podendo ser pensadas no âmbito da
disciplina de literatura e história conjugadamente, entre outras disciplinas
também passíveis de promover a vigência da lei que resguarda a garantia
do ensino da cultura negra na educação brasileira.

O poema utilizado para fomentar o exercício em sala de aula foi publicado


na revista Cadernos Negros, portanto, é possível, também, derivar essa
aula para a historicização desse veículo de transmissão literária e a
criticidade em relação aos diversos contextos editoriais também na
literatura, respeitando (e alargando) essa indicação da BNCC também para
o trabalho de alunes de ensino médio

- Conhecer e analisar diferentes projetos editorias - institucionais, privados,


públicos, financiados, independentes etc. -, de forma a ampliar o repertório de
escolhas possíveis de fontes de informação e opinião, reconhecendo o papel da
mídia plural para a consolidação da democracia.

◦5- Apresentação para mim no dia da prova em sala

Fontes:

basenacionalcomum.mec.gov.br

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