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Resumo
Este é um trabalho que discute o tema da de um modo que lhe proporcione eficaz
importância da aprendizagem contínua de qualidade de vida durante todo o seu ciclo
adulto-idosos para uma boa qualidade de vital. Considera que para o ser humano os
vida. Trata-se de uma reflexão teórica que processos de aprendizagem são fundamen-
aborda o assunto a partir da oferta atual tais não apenas para a sua sobrevivência,
de participação de adulto-idosos em ativi- mas também para uma existência com uma
dades de extensão ofertadas por diversas boa qualidade. Por fim, na última parte
universidades em nosso país. Na primei- discute-se a participação dos adulto-idosos
ra parte trata dos primórdios da ideia de nas atividades de extensão ofertadas pelas
qualidade de vida até chegar a conceitos universidades como uma questão de op-
postulados na atualidade, incluindo a de- ção e livre decisão pessoal, de acolhimen-
finição de qualidade de vida formulada to de oportunidades oferecidas e de acesso
atualmente pela Organização Mundial de e implicação com essas possibilidades de
Saúde. A segunda parte apresenta cinco envolvimento educacional, mantendo-se
motivos pelos quais a educação contínua comprometido com um processo de edu-
é importante e pode possibilitar uma boa cação contínua.
qualidade de vida aos adulto-idosos que
nela se implicam e a ela se abrem. Ao tra- Palavras-chave: Educação contínua. Ido-
tar da aprendizagem contínua, destaca a sos. Qualidade de vida. Envelhecimento.
necessidade do ser humano de aprender Atividades de extensão.
a comprometer-se e implicar-se para com
o seu próprio processo de viver, importan-
do-se com esse processo e construindo-o
*
Teóloga e Pedagoga. Mestra em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Artete-
rapia e em Fundamentos do Ensino das Artes. Professora Adjunto da Faculdade Evangélica do Paraná,
do Programa de Assistência Integral ao Idoso. Endereço para correspondência: Flávia Diniz Roldão, Rua
Capitão Leônidas Marques, 1746, Sobrado 10, Bairro Uberaba, CEP 81550-000, Curitiba - PR, E-mail:
aquarelavirtual@hotmail.com.
1
Uma versão inicial e preliminar deste trabalho foi apresentada no VII Congresso Nacional de Edu-
cação – EDUCERE, Curitiba, de 5 a 8 de novembro de 2007.
Recebido em fevereiro de 2008 - Avaliado em agosto de 2008
(The WHOQOL Group, 1995, apud sua existência. Menciona que “todos são
FLECK, 2000). Outras definições inte- seres vivos que procuram se realizar”,
ressantes de qualidade de vida também ou seja, as pessoas buscam uma boa
merecem destaque para fins da reflexão qualidade de vida.
proposta neste trabalho. Em artigo so- Contudo, normalmente, como desta-
bre a qualidade de vida do adulto idoso, ca Moreira, essa qualidade de vida não
Santos et al. (2002) trazem a definição é algo que acontece naturalmente, pois
de Ruffino: exige compromisso (para consigo e para
A Qualidade de Vida boa ou excelente é com os outros), altruísmo e implicação
aquela que oferece um mínimo de condições para com “a arte de viver e conviver”.
para que os indivíduos possam desenvolver Qualidade de vida é o resultado de uma
o máximo de suas potencialidades, vivendo, construção social – pessoal e comunitá-
sentindo ou amando, trabalhando, produ- ria. Viver e con-viver são concebidos aqui
zindo bens ou serviços; fazendo ciência ou
como uma arte, e a ideia de qualidade
artes; vivendo [...] apenas enfeitando, ou
simplesmente existindo. Todos são seres de vida estaria em buscar aprimorar
vivos que procuram se realizar. esta arte – que, diga-se de passagem,
está durante todo o ciclo vital em pleno
Outra definição que merece destaque
processo de construção/criação.
é a de Moreira (2002, p. 24):
Quando se fala em qualidade de vida
Atentar para Qualidade de Vida provavel- e da vida como uma arte, parece impor-
mente exigirá de todos nós a consciência de
tante fortalecer a questão da atividade
cultivar o interesse pela vida das outras pes-
soas e do nosso planeta, quer no momento humana, de uma atitude pró-ativa e
presente, quer nas gerações futuras. Quali- aprendiz no processo de viver e convi-
dade de Vida é compromisso em aperfeiçoar ver, e contestar a ideia da passividade,
a arte de viver e conviver. que é, por exemplo, tão bem expressa
Essas três definições, a nosso ver, poeticamente na belíssima frase de Cla-
merecem atenção especial, pois desta- rice Lispector (apud ALBERNAZ, 2002,
cam aspectos diferentes, importantes e p. 4): “Pensar não lhe era natural [...].
complementares do que entendemos sig- Conhecia o susto de estar viva, tendo
nificar qualidade de vida. A definição da como único amparo apenas o desamparo
OMS destaca a percepção pessoal como de estar viva [...].”
um critério central do que seja qualidade Como ser pensante e “ser aprendiz”
de vida, ou seja, como cada pessoa, com que é, o ser humano necessita aprender
base em seu contexto específico, avalia a comprometer-se e implicar-se para com
sua posição na vida, como ela se sente seu próprio processo de viver (e de con-
diante desta vida vivida. Por sua vez, viver), importando-se com esse processo
a definição de Ruffino destaca o que é e construindo-o de modo que lhe propor-
qualidade de vida boa ou excelente: a que cione eficaz qualidade de vida durante
oferece “um mínimo de condições”, mas todo o seu ciclo vital. Sabe-se, porém, que
que permite ao indivíduo “desenvolver nem tudo o que necessita ser feito para
o máximo de suas potencialidades” em uma melhor qualidade de vida depende
apenas de uma atitude pró-ativa do ser bem equipada para viver em sociedade
humano individualmente, pois ele está e quanto mais atualizada e conectada
inserido dentro de um contexto mais com as rápidas mudanças que aconte-
amplo. cem na contemporaneidade, mais apta
Há atitudes, ações e comportamentos a pessoa se encontra para desfrutar das
que dependem de uma escolha e de um possibilidades da vida que lhe são ofe-
movimento pessoal seu. Naquilo que recidas. Como a vida é dinâmica, o ser
extrapola a si próprio e depende de uma humano está em constante movimento
ação do coletivo ou de outros organismos, (LANE; CODO, 1993; LIMA, 2001) e a
muitas vezes se fazem importantes a cultura sofre um processo de constante
busca e a luta pela conquista de direitos alteração, a pessoa deve manter-se atua-
junto às entidades responsáveis. Contu- lizada, pois “a cultura forma e possibilita
do, mesmo aqui é preciso superar uma o funcionamento de uma mente distin-
atitude de passividade, pois a qualida- tamente humana [...] a aprendizagem
de de vida não advém naturalmente; é e o pensamento estão sempre situados
conquista, fruto de uma construção (e em um contexto cultural e dependem da
aprendizagem). utilização de recursos culturais”. (BRU-
NER, 2001, p. 17).
Cinco motivos para a manutenção Se a sociedade e a cultura mudam
constantemente, viver exige um processo
de uma aprendizagem contínua de constante aprendizagem a fim de me-
durante “todo” o ciclo vital lhor compreender e agir assertivamente
na sociedade na qual se está inserido.
Há vários motivos pelos quais se
Este é o primeiro motivo pelo qual se
entende que a aprendizagem contínua
acredita que a aprendizagem contínua
é um processo fundamental na vida em
é fundamental: para que o idoso possa
todas as suas etapas. Já temos destacado
melhor compreender e agir assertiva e
que é fundamental para o adulto-idoso
atualizadamente sobre o contexto socio-
encontrar espaços que lhe possibilitem
cultural.
abrir caminhos criativos para a sua
Entretanto, há ainda outros motivos
inserção na sociedade e lhe construir
pelos quais consideramos a aprendiza-
uma leitura mais ampla de mundos
gem contínua como fundamental. Con-
possíveis. (ROLDÃO; BULGACOV, 2004;
forme Lima (2001, p. 15-25), com a qual
ROLDÃO; BULGACOV, 2006; ROLDÃO,
concordamos, este é um momento, “[...]
2003; ROLDÃO, 2004). Aqui destacare-
um século de reformas paradigmáticas
mos especialmente cinco motivos para
sobre a velhice”.3 Muitas “descobertas
a manutenção de uma aprendizagem
cientificas estão modificando a nossa
contínua durante todo o ciclo vital.
maneira de ver, pensar e interferir no
Entende-se que, como um ser socio-
mundo”. (p. 16). Inclusive nossa ma-
cultural que é o ser humano, a aprendi-
neira de ver, conceber e intervir sobre
zagem é um fenômeno central em seu
o complexo processo de envelhecimento
processo de existência. Quanto mais
Muitas vezes fazer o esforço de sair do Não se trata de uma obrigação; mas
comodismo de ficar no seu lar e juntar-se de uma oportunidade que as universi-
a um grupo para juntos aprender é um dades colocam à disposição da pessoa
movimento que exige: idosa,11 a qual tem diferentes faces:
• esforço físico de deslocar-se até o • oportunidade de desenvolvimento
local onde as atividades são ofere- pessoal amplo em diversas áreas
cidas; da vida: cognitiva, intelectual,
• implicação para com a atividade e afetiva, social, etc.;
as solicitações que são feitas pelos • oportunidade de fazer parte de
professores;10 um grupo voltado a um objetivo
• aceitar o desafio de exercitar a comum: exercitar a possibilidade
mente, abrindo-se para a reali- de aprendizagem contínua e am-
zação de atividades intelectuais pla, voltada para conhecimentos
e cognitivas, como a reflexão, o que podem proporcionar ao idoso
exercício crítico, a assimilação e atualização de conhecimentos,
acomodação de novos conteúdos, aprendizagem de novas habilida-
etc.; des e conhecimentos que até então
• exercitar ou desenvolver a alteri- ele não tinha tido oportunidade de
dade e a abertura as outras pes- desenvolver;
soas com as quais vai conviver; • oportunidade de socializar-se com
• saber ouvir e avaliar as contribui- outras pessoas e de desenvolver
ções trazidas pelos demais partici- vínculos mais profundos com al-
pantes, sem anular a sua própria gumas delas;
participação ativa no grupo e sem • oportunidade de manter o cérebro
querer impor exclusivamente as em atividade enquanto amplia
próprias opiniões, num rico exer- seu senso crítico e sua capacidade
cício de troca e relação interpesso- reflexiva, revendo conceitos e am-
al. pliando percepções das questões do
Cada atitude ou comportamento li- mundo e da vida.
gado aos itens anteriores exige da pessoa Ingressar num desses grupos que
fazer uma escolha, optar por participar possibilitam a aprendizagem contínua
e assumir uma postura mais ativa, cum- é também uma questão de possibilida-
prindo com o compromisso de horários e de. Há inúmeros programas específicos
realização de atividades ou não. Afinal, para os idosos que estão sendo ofertados
o processo de aprendizagem que ocorre pelas faculdades e universidades deste
nesses grupos depende de uma participa- país. Conforme Prado e Sayd (2006,
ção completamente voluntária da pessoa. p. 498), em 2002 o Centro de Referência
É a pessoa que tem de tomar livremente e Documentação sobre o Envelhecimen-
a decisão de dispor do seu tempo dessa to da Universidade Aberta da Terceira
forma ou não, visto que não se trata de Idade da UERJ identificou cerca de 150
uma obrigação. programas. Apesar do grande crescimen-
e acolher essa possibilidade de educação the last part, the participation of the adult-
contínua que muitas universidades têm elders in the extension activities presented
colocado a sua disposição. Estão os idosos by the universities as an optional subject
and free personal decision is discussed,
e os educadores sabendo ler os sinais and also the reception of the opportunities
dos tempos atuais e aproveitando as offered, and the access and implication to
possibilidades que esse tempo oportuno those possibilities of education involve-
tem ofertado para o crescimento e o ment, getting committed with a process of
desenvolvimento pessoal e social, pela continuous education.
manutenção aberta de canais para uma
Key words: Continuous education. Elders.
contínua aprendizagem, que possibilite Life quality. Aging. Extension activities.
uma vida com uma boa qualidade duran-
te todo o ciclo vital?
Notas
Adult-elder continuous learning and 2
Conforme Nucci, o termo foi usado pela pri-
quality of life: reflecting on possibilities meira vez pela Comission on National Goals.
in extension activities in the universities Este dado contradiz entretanto, dados do site
da Divisão de Saúde Mental Da OMS - GRUPO
WHOQOL UFRGS (http://www.ufrgs.br/psiq/
Abstract whoqol1.html#1), onde se lê: “A expressão qua-
lidade de vida foi empregada pela primeira vez
This paper discusses the theme of the im- pelo presidente dos Estados Unidos, Lyndon
portance of the adult-elder continuous lear- Johnson em 1964...” O fato é, entretanto, que
foi na década de 1960 que o conceito começou
ning for good life quality. It is a theoretical
a atrair o interesse de pesquisadores.
reflection. It approaches the subject starting 3
Utiliza-se aqui o termo “velhice” no sentido
from the current supply of adult-elder par- técnico do termo, ou seja, para referir-se à fase
ticipation in extension activities presented na qual se encontra o adulto-idoso com sessen-
by several universities in our country. In ta ou mais anos de vida. Toma-se a idade de
the first part it talks about the origins of the sessenta anos como base de delimitação desta
idea of Life Quality, to get to the concepts fase conforme o Estatuto do Idoso (instituído
postulated at the present time, including em outubro de 2003).
4
the definition of Life Quality formulated Este autor indica ainda que não é apenas o
now by the World Health Organization. exercício intelectual que comprovadamente
traz benefícios para o cérebro (CAIXETA, 2007,
The second part presents five reasons why
p. 82), o qual, a nosso ver, deve ser cuidadosa-
continuous education is important and can mente considerado por aqueles que estudam e
make good Life Quality possible for adult- intervêm nas questões do envelhecimento, bem
elders who are implicated in it and who are como pelos educadores, mas também a ativi-
open to it. Dealing with continuous lear- dade física é muito importante. Corrobora com
ning highlights the human being need to esta ideia também o recente artigo da pesquisa-
learn to commit and to implicate himself dora do Laboratório de Mapeamento Cerebral
to his own process of living, caring about e Integração Sensório-Motora do Instituto de
this process, and building it in a way that Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal
provides effective Life Quality during all do Rio de Janeiro Camila Ferreira - Vorkapic.
Cf. FERREIRA- VORKAPIC, Camila. Cérebro
his vital cycle. It is considered that for the
em forma. Viver Mente-Cérebro, São Paulo, ano
human being, the learning processes are XIV, n 170, 2007.
fundamental not only for their survival, but
also for a good quality existence. Finally, in
5
Contudo, parece importante destacar que não
é apenas na educação que parece haver muito Referências
ainda que se fazer, pesquisar, refletir, discutir
e aprofundar sobre a velhice, conforme desta- ABRAMOWICZ, M. Tempo de ser: envelhe-
cam PRADO, S. D. e SAYD, J. D. A geronto- cimento e a trama das interações sociais em
logia como campo do conhecimento científico: um grupo de voluntárias. In: KACHAR, V.
conceito, interesses e projeto político. Ciência
(Org.). Longevidade: um novo desafio para
& Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2,
p. 491-501, 2006.
a educação. São Paulo: Cortez, 2001. p. 11-
6
Produtividade não é entendida aqui num 14.
sentido capitalista do termo; é produtivo não ALBERNAZ, B. Do dia-a-dia à vida-a-vida:
apenas aquele que produz bens de consumo um poema pedagógico. Garrafa, n. 2, p. 1-10,
e capital financeiro, mas também aquele que jan./abr. 2004.
produz capitais culturais, emocionais e cogni-
tivos. Aquele que produz vida no sentido mais BORGES, L. C. Os grupos de convivência na
amplo, sensível e profundo deste termo com a terceira idade: suporte social e afetivo. In:
sua inserção ativa e ação na sociedade. DIAS, C. M. S. B. (Org.). Maturidade e velhi-
7
Também, maior riqueza de interesses e ativa- ce: pesquisas e intervenções psicológicas. São
ção intencional das potencialidades individuais Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. p. 151-165.
em direções concretas que contribuem para
eliminar o tédio, a passividade improdutiva e BRUNER, J. A cultura da educação. Porto
atividades dispersivas e evasivas prejudiciais Alegre: Artmed, 2001.
à saúde, tais como beber, descansar e fumar
CAIXETA, L. Velho mal do novo milênio. Vi-
exageradamente. (REY, 2004, p. 20).
8
Resiliência foi definida por Groteberg (2005,
ver Mente-Cérebro, São Paulo, a. XIV, n. 172,
p. 15) como “a capacidade humana para enfren- p. 76-83, 2007.
tar, vencer e ser fortalecido ou transformado DEPS, V. L. Atividade e bem estar psicológico
por experiências de adversidade.” na maturidade. In: NERI, A. L. (Org.). Qua-
9
Não se deve esquecer, contudo, que as pessoas lidade de vida e idade madura. Campinas:
são seres diferentes, de modo que as atividades
Papirus, 1993. p. 57-82.
têm impactos e níveis de impactos diferentes
sobre cada vida singular. FLECK, M. P. A. O instrumento de avaliação
10
Nestes casos funcionam mais como facilitado- de qualidade de vida da Organização Mundial
res de troca, recriação ou ressignificação de da Saúde (WHOQOL-100): características e
conhecimentos obtidos, possibilitando a socia- perspectivas. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de
lização e a formação de vínculos, ao passo que Janeiro, v. 5, n. 1, p. 33-38, 2000.
os conhecimentos são atualizados, discutidos e
reorganizados por meio das atividades grupais GROTBERG, E. H. Introdução: novas
propostas pelos estudantes e pelos professores tendências em resiliência. In: MELILLO,
em consonância. A.; OJEDA, E. N. S. (Org.). Resiliência:
11
Contudo, cabe destacar que só será possível descobrindo as próprias fortalezas. Trad.
falar em oportunidade se todas as pessoas Valério Campos. Porto Alegre: Artmed, 2005.
tiverem acesso à atividade proposta e puderem p. 11-15.
livremente optar por se integrarem a ela ou
não. Para isso, num país empobrecido como o LANE, S.; CODO, W. (Org.). Psicologia social:
nosso, no qual os idosos sofrem muitas vezes o homem em movimento. 11. ed. São Paulo:
com o baixo poder aquisitivo, é preciso pensar Brasiliense, 1993.
em mecanismos de acessibilidade a “todos” os
idosos a esses programas. Também as dife- LIMA, M. P. Reformas paradigmáticas na
renças culturais e de educação anterior irão velhice do século XXI. In: KACHAR, V. (Org.).
influenciar no andamento dos grupos. Pensar Longevidade: um novo desafio para a educa-
em mecanismos de resolver tais problemáticas ção. São Paulo: Cortez, 2001. p. 15-26.
é outro ponto fundamental para se evitar a
exclusão.