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PRÁTICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS

RÍGIDOS SUBMARINOS

Curso de Práticas de Inspeção em Dutos Rígidos Submarinos – Universidade Petrobras – 4 a 6/11/2009.

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CURSO DE PRÁTICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS RÍGIDOS SUBMARINOS

Organização:
Sergio Ibajé Oliveira Bueno – Consultor Técnico – UN-
RIO/ENGP/EE – Chave: KMZ9 – ramal: 816-0292.
Coordenação Didática:
Juliana Soares Lima – Engenheira de Petróleo Pleno –
Chave: CXWJ – ramal: 822-5273.
Coordenação etapa CTDUT:
Claudio Soligo Camerini – Consultor Sênior –
CENPES/PDP/TMEC – Chave: BW38 - ramal: 812-7062.

Curso de Práticas de Inspeção em Dutos Rígidos Submarinos – Universidade Petrobras – 4 a 6/11/2009.

Descrição dos Objetivos


Objetivo Geral

1. Treinar os engenheiros e técnicos responsáveis pela


integridade de dutos nas principais práticas,
potencialidades e limitações das técnicas de
inspeção e monitoramento de dutos rígidos
submarinos.
2. Mostrar as etapas do processo de avaliação de
integridade desde o recebimento da documentação
de projeto, a aplicação das diversas técnicas de
inspeção e os resultados gerados, passando pelo
cadastramento em sistema corporativo.

Curso de Práticas de Inspeção em Dutos Rígidos Submarinos – Universidade Petrobras – 4 a 6/11/2009.

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Descrição dos Objetivos
Objetivos Específicos
1. Apresentar aspectos da fabricação de tubos para dutos.
2. Mostrar os principais documentos técnicos de projeto
dos dutos e sua importância na Avaliação de Integridade
e na Contratação da Inspeção.
3. Apresentar os Sistemas de informação e a necessidade
de integração dos dados para a Gestão da Integridade.
4. Apresentar detalhes das Técnicas de Avaliação da
Corrosividade de Fluidos e Noções de Problemas no
Tratamento de Óleo e Gás.
5. Apresentar casos das Etapas da Inspeção de Oleodutos
e Gasodutos com Pigs Instrumentados.
6. Mostrar os detalhes das Técnicas de Inspeção pelos
Métodos de Escalador, Mergulho Raso e ROV.
7. Descrever e demonstrar as aplicações dos diversos Pigs
Instrumentados.
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Tópicos para Discussão

1. Apresentar alguns aspectos da fabricação de tubos,


construção e instalação de dutos. (4/11/09 – 8:00/10:00)
– Sergio Ibajé.
• Apresentar particularidades na fabricação de tubos (SL e SAW).
• Apresentar alguns detalhes das ETs da PETROBRAS.
• Mostrar as recentes métricas de estimativas de custos de DRS.
• Apresentar os principais pontos da proposta de Fluxograma de
Projeto e Instalação de DRS.

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Tópicos para Discussão

Planejamento - Discussão
2. Mostrar os principais documentos técnicos de projeto dos
dutos e sua importância. (4/11/09 – 10:30/12:30) – Mazzei.
• Documentos técnicos necessários vs. usuais na AI de dutos
• Isométricos de superfície
• Desenhos de risers
• Especificação de materiais de tubulação de risers
• Classes de pressão de válvulas, flanges e acessórios
• Detalhes dimensionais e estruturais de canhões
• Espessuras, diâmetros internos e externos, mudanças de schedule,
distancia entre curvas, raios de curvatura, etc.
• Configurações diversas (SS, FPSO, Jaqueta).
• O que fazer na ausência ou imprecisão de algum documento
técnico?
• Qual a situação atual da documentação técnica dos dutos
submarinos instalados?
• Quais as principais orientações na Contratação de Serviços de
Inspeção Interna com pigs de DRS.

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Tópicos para Discussão

3. Sistemas de informação e a necessidade de integração dos dados para a


Gestão da Integridade. (4/11/09 – 13:30/15:00) – Jussara.
• Apresentar as bases (e os princípios) de um Sistema de Informações
de Inspeção. Local de consultadas das informações técnicas de projeto.
Arquivamento dos Planos de Inspeção, dos Registros (Relatórios
Descritivos e Recomendação de Medidas Reparadoras) de Inspeção.
Capacidade de Rastreamento da Execução das RTI.
• Os diversos aplicativos envolvidos na Gestão de Inspeção e os
objetos a estes associados. Sistemas especialistas (CIDRS, BDDF,
GIDR). Mostrar o Portal GIDES.
• Gestão de RTI. Orientações sobre RTI. O que traduzem as prioridades?
• O papel dos Responsáveis pela Integridade (ATPs/EE na UN-BC e
Rio). Integração das informações. Controle da Execução do Plano de
Inspeção. Revisão e Acompanhamento da Execução das RTI.
• Os problemas atualmente enfrentados na Gestão de Inspeção.
Comunicação GIDES/SAP, Cadastro de Tubulações de Superfície, Carga
no SINDOTEC dos dutos novos, Melhorias que serão possíveis a partir
da Base Integrada, O desenvolvimento do SGF.

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Tópicos para Discussão

4. Avaliação da Corrosividade de Fluidos e Noções de


Problemas no Tratamento de Óleo e Gás (4/11/09 –
15:30/17:00) – Eline Paes.
• A Atividade de Monitoração da Corrosão. Detalhes dos provadores,
dos cuidados na instalação, da logística necessária para a geração dos
resultados. O PMCI e as atividades relacionadas. A gestão da atividade
(Índice ICPI Corr).
• Armazenamento dos RMCI no CIDRS. Interfaces com o Sample
Manager.
• Estudos de Caso. As dificuldades de processo que aceleram os
processos corrosivos. Os problemas ocorridos com permutadores. A
severidade do processo corrosivo acarretado pela agua oleosa.
• P-18
• Malha C-S
• Hipotético).

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Tópicos para Discussão

Planejamento - Discussão

5. Aspectos da Inspeção de Oleodutos com Pigs


Instrumentados. (5/11/09 – 8:00/10:00) – Sergio Ibajé.
• O Planejamento da Inspeção (Premissas, Comissionamento,
Avaliação da Corrosividade).
• Pigs de Limpeza. Uso, eficiência, cuidados e formas de aquisição.
• Estudos de Casos
• Oleoduto da Área Norte. Reservatório contaminado (souring). BRS associadas a
incrustações.
• Oleodutos do Pólo NE. Altos BSW. Benefícios da Rotina de passagem de pigs
de limpeza. Estabilização e Quebra de Emulsão.
• Oleoduto PPG-1/PGP-1. O desafio de restabelecer a pigabilidade. A longa
sequência de passagem de pigs de limpeza. A comparação de corridas (MFL, US
e Palito)
• Oleoduto PGP-1/Ponto A. Quando um duto está apto para a inspeção? A
influencia da parafina.
• Oleoduto PCE-1/Ponto A. O desenvolvimento de pigs especiais.
• Oleodutos P-18/P-32. Águas profundas, parafina, alta temperatura.

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Tópicos para Discussão

6. Aspectos da Inspeção de Gasodutos com Pigs


Instrumentados. (5/11/09 – 10:30/12:30) – Carlos Amosso.
• Lançamento e Recebimento de Pigs. Apresentação do Simulador.
Histórico de Problemas Ocorridos.
• Estimativa de Tempo de Corrida em Gasodutos e Oleodutos. Formas
de estimar os tempos de corrida. Importância desta estimativa para a
logística das operações.
• Planilha com os Segmentos de Dutos. Importância da Elaboração de
uma lista detalhada de segmentos na confiabilidade e segurança no
comissionamento e nas inspeções com pigs instrumentados.
• Resultados de todas as etapas (do comissionamento aos resultados
da passagem do pig instrumentado) da inspeção de Gasodutos.
• Gasoduto LP PCH-2/PCH-1 16". O problema do acúmulo de condensado, os efeitos
deste nas corridas de pigs e a alternativa adotada para minimização do problema.
• Gasoduto N-S. O problema da formação de hidratos e a forma utilizada na sua
remoção.
• Inspeção do Gasoduto Tronco PGP-1/Ponto A 12". A influencia da velocidade de
passagem do pig na qualidade dos dados de inspeção.
• Detecção de Válvula desalinhada com o uso do Mad Pig.

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Tópicos para Discussão

7. Mostrar os detalhes das Técnicas de Inspeção pelos


Métodos de Escalador, Mergulho Raso e ROV (PIDR 1, 2, 3 e
4) (5/11/09 – 13:30/17:00) – Thais Neuza.
• Como é feito o planejamento destas técnicas de inspeção?
• Quais os limites destas técnicas de Inspeção?
• Quais os padrões, normas e procedimentos destas técnicas
inspeções?
• Como é feita a logística das Operações?
• Itens normalmente monitorados?
• A avaliação de VIV.

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Tópicos para Discussão

8. Apresentar as potencialidades e limitações de algumas


ferramentas de inspeção. (06/11/09 – 8:00/17:00)
• CENPES
• A tecnologia do Pig Palito. O que já foi conseguido? Onde estamos
planejando chegar? Quais os principais problemas?
• Potencialidades e problemas da técnica de Long Range Ultrasonics.
• PIPEWAY
• Tratamento de sinais do Pig Palito.
• Como são interpretados os sinais de inspeção com pig palito?
• Como são interpretados os sinais de pigs MFL?
• Comparação de corridas de inspeção (MOPI).
• H. ROSEN
• Detalhes da apresentação de resultados após a avaliação.
• Possibilidades de integração do software para a realidade de um
DRS.

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Programação do Curso

04/11/2009 (4ª feira)


– Introdução. Explicação dos Objetivos do Treinamento. – Sergio Ibajé
(8:00 – 8:30)
– Materiais e Processos para fabricação de dutos – Sergio Ibajé (8:30 –
10:00)
– Documentação técnica para projeto de dutos – Gustavo Mazzei
(10:30 – 12:30)
– Sistemas de informação para a Gestão da Integridade – Jussara
Ribeiro (UN-BC/ENGP/EE) (13:30 – 15:00)
– Avaliação da Corrosividade de Fluidos e Noções de Problemas no
Tratamento de Óleo e Gás – Eline Paes (UN-BC/ENGP/EMI) (15:30 –
17:00)

05/11/2009 (5ª feira)


– Aspectos da Inspeção de Oleodutos com Pigs Instrumentados –
Sergio Ibajé (8:00 – 10:00)
– Aspectos da Inspeção de Gasodutos com Pigs Instrumentados –
Carlos Amosso (UN-BC/ENGP/EE) (10:30 – 12:30)
– Inspeção Externa de Dutos Rígidos Submarinos – Thais Neuza (US-
SUB/MIS) (13:30 – 17:00)

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Programação do Curso

06/11/2009 (6ª feira) – (Transporte da UP para CTDUT)

– Parte da Manhã
– Pig Palito: Histórico, Sucessos e Dificuldades – [Cláudio].
– Processamento de Sinais e Elaboração de Relatório de Pig palito –
[Janvrot].
– Pig MFL: Processamento de Sinais e Elaboração de Relatório de
Corridas – [RosenBra].
– MOPI: Comparação de Corridas – [Janvrot].

– Parte da Tarde -
– Passagem do Pig Palito: Verificar sensibilidade no
dimensionamento dos defeitos – [Cláudio].
– Passagem do GIP: Demonstração da detecção e dimensionamento
pela técnica MFL – [Janvrot].
– Long Range Ultrasonics: Demonstração da técncia – [Claudio].
– Pig Geométrico: Demonstração da ferramenta da PIPEWAY.
– Pig MFL ou US: Demonstração da ferramenta da H.Rosen (a
confirmar)

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Tópicos de Introdução

1. Origem do Curso. Expectativas Iniciais.


2. Expectativas e Premissas da Organização do Curso.
i. formato do curso (UP + CTDUT)
ii. diferença no dia a dia.
iii. práticas operacionais.
iv. material didático (notas dos alunos) e de consulta
(artigos selecionados e livros recomendados*).
v. networking.
vi. feedback da turma.

(*) Subsea Pipeline Engineering, Pipeline Pigging Technology, Engenharia de Dutos.

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Tópicos de Introdução

3. Apresentação Geral. Áreas de Trabalho dos participantes


relacionada com a integridade.

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Objetivo Geral

1. Treinar os engenheiros e técnicos responsáveis pela


integridade de dutos nas principais práticas,
potencialidades e limitações das técnicas de
inspeção e monitoramento de dutos rígidos
submarinos.
2. Mostrar as etapas do processo de avaliação de
integridade desde o recebimento da documentação
de projeto, a aplicação das diversas técnicas de
inspeção e os resultados gerados, passando pelo
cadastramento em sistema corporativo.

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Objetivos Específicos
1. Apresentar aspectos da fabricação de tubos para dutos.
2. Mostrar os principais documentos técnicos de projeto
dos dutos e sua importância na Avaliação de Integridade
e na Contratação da Inspeção.
3. Apresentar os Sistemas de informação e a necessidade
de integração dos dados para a Gestão da Integridade.
4. Apresentar detalhes das Técnicas de Avaliação da
Corrosividade de Fluidos e Noções de Problemas no
Tratamento de Óleo e Gás.
5. Apresentar casos das Etapas da Inspeção de Oleodutos
e Gasodutos com Pigs Instrumentados.
6. Mostrar os detalhes das Técnicas de Inspeção pelos
Métodos de Escalador, Mergulho Raso e ROV.
7. Descrever e demonstrar as aplicações dos diversos Pigs
Instrumentados.

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Objetivo: Apresentar alguns aspectos da


fabricação de tubos, construção e
instalação de dutos.
• Apresentar particularidades na
fabricação de tubos (SL e SAW).
• Apresentar alguns detalhes das ETs da
PETROBRAS.
• Mostrar as recentes métricas de
estimativas de custos de DRS.
• Apresentar os principais pontos da
proposta de Fluxograma de Projeto e
Instalação de DRS.

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Planejamento de Tópicos para Discussão

• Por que usamos aço na fabricação de tubos?


• Mostrar filme do Alto Forno.
• Mostrar filme da TGA.
• Mostrar fotos e desenhos do Processo
Mannesman.
• Mostrar filme da BGL.

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Detalhes das ETs da PETROBRAS.(SL + SAW)


• Baseado na DNV OS F-101 Oct 2208 + Ammend Dec. 2008).
• Não faz mais referência a API 5L.
• Aplicado a classe de resistência de 415 a 450 MPa
(X60/X65).
• Controle durante todo o processo através de amostragens,
ensaios e Testes (MPS e MPQT).
• detalhes da fabricação (CQ, PPmec, CVN, HB, CTOD,
Testes de Corrosão, etc).
• dimensões, peso, comprimento, defeitos e acabamento.
• inspeção e testes
• magnetismo residual
• marcação, rastreabilidade, manuseio e estocagem.
• documentação (data book, planilhas, arquivos
eletrônicos, pdf).

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

API Spec 5L

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

DNV OS F-101

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Premissas e os resultados da IPA

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Premissas e os resultados da IPA

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Premissas e os resultados da IPA

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Premissas e os resultados da IPA

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Comparação com os resultados da PETROBRAS.

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Comparação com os resultados da PETROBRAS.

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Procedimento Simplificado de Estimativa de


Custo de Instalação de DRS.

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Procedimento Simplificado de Estimativa de


Custo de Instalação de DRS.

http://www.nord-stream.com/en/the-pipeline/gas-for-europe.html

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Procedimento Simplificado de Estimativa de


Custo de Instalação de DRS.

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Fluxograma Preliminar de Projeto e Instalação de


DRS.

• Melhorar a troca de informações entre os segmentos


envolvidos (US-SUB, ENGENHARIA e UN).
• Elaborar plano de recebimento e integração do duto com
os demais equipamentos submarinos, que orientará o
planejamento das atividades na fase de execução;
• Minimizar problemas de interface tais como prazos para
licenças ambientais, troca de informações entre projeto da
planta e exigências de materiais (MB e JS) do duto.
• Minimizar custos – verificação das métricas.
• Seguir direcionadores estratégicos.
• Tratamento da documentação técnica, visando o reforço do
SINDOTEC como repositório corporativo do acervo de
documentação técnica das instalações;

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Fluxograma Preliminar de Projeto e Instalação de


DRS.

• Possibilitar ao ATP registrar a forma como deseja operar o


sistema, especialmente nas partidas e paradas, bem como
o nível pretendido de intervenções no sistema para
inspeção.
• Estabelecer a estratégia de gestão de integridade dos
dutos e a estratégia de pigagem para limpeza ou inspeção,
com validação pela ENGP da Unidade de Negócio;
• Estabelecimento de estratégia de teste / comissionamento /
operação do sistema submarino.
• Preparação pela UN/ATP do plano de comissionamento e
pré-operação do duto.

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Why Steel

WHY STEEL: STRENGTH, TOUGHNESS,


DUCTILITY AND WELDABILITY

Low-carbon or Line pipe for constructing oil and gas pipelines is made from steel, and in
low-alloy steel particular, either low-carbon steel or low-alloy steel. These two types of
for pipelines materials are primarily composed of iron (98 to 99 percent iron), but small
amounts of carbon (0.001 to 0.30 percent by weight), manganese (0.30 to 1.50
percent by weight), and other intentionally added alloying elements in small
amounts (columbium, molybdenum, vanadium, titanium) can have beneficial effects on the
strength and toughness of steel. (“Toughness” is the ability to resist crack propagation.) Low-
carbon or low-alloy steels are suitable for line-pipe materials and most other steel structures such
as buildings or bridges because they provide a durable, strong material to withstand the service
loads imposed on such structures. Other iron-based materials such as wrought iron (almost pure
iron) and cast iron (usually a relatively high-carbon material) are either too low strength or too
brittle to function well as structural materials. Stainless or high-alloy steels are essential for
special applications such as in high-temperature piping and pressure vessels or tool steels, but
they are not suitable and cannot be made economically in the quantities needed for use in
structures including pipelines. Only low-carbon steels or low-alloy steels offer the appropriate
ranges of desirable properties (i.e., strength, toughness, ductility, and weldability) that are
required for structural applications.

Time and Steel Line-pipe steels, that is, low-carbon or low-alloy steels, are durable. Over the
ranges of temperatures in which they are commonly utilized (-20°F to
+250°F), these materials are stable: their properties do not change with the
passage of time. Tensile tests or toughness tests conducted today on a low-carbon-steel material
manufactured in 1910 will yield the similar results as tests that might have been conducted on the
same material back in 1910.

Corrosion Low-carbon and low-alloy steels are susceptible to oxidation (i.e., corrosion)
Control in air, water, or soil environments. They can be satisfactorily protected from
corrosion by suitable coatings and by the application of an appropriate level of
electrical direct current referred to as cathodic protection (when buried in soils

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Why Steel

or submerged in water). Corrosion takes place when electrons in the steel flow away from an
exposed surface causing the iron to become oxidized. The oxides of iron are weak and brittle,
and cannot carry the loads that are successfully borne by the steel structure; hence, corrosion can
reduce the strength of a low-carbon or low-alloy steel structure such as a pipeline. Supplying a
proper amount of cathodic protection to an exposed steel surface, however, mitigates the loss of
electrons, slowing the corrosion to an insignificant rate. A protective coating applied to steel
also prevents corrosion by eliminating exposed surfaces. Periodic pipe-to-soil potential surveys
are used to measure the level of cathodic protection. Thus, pipe that is adequately coated and
cathodically protected, as well as properly inspected and maintained, will not be degraded by
corrosion.

Stress Cycles Low-carbon and low-alloy steels can survive unlimited numbers of cycles of
loading and unloading within design stress limits. In the presence of a flaw or
defect, however, the application of repeated loadings – typically many
thousands of cycles – may cause fatigue crack growth that may lead to an eventual failure of the
structure. The phenomenon is controlled through design codes, initial manufacturing quality-
assurance measures, and pre-service hydrostatic testing. In-service inspections (discussed
below) can detect the presence and indicate the size of many types of flaws, which can then be
removed or repaired before they become severe enough to cause an in-service failure.

Manufacture Methods for making line-pipe steels and line pipe have evolved over the years
and Fabrication such that the levels of strength, toughness, ductility and weldability have
increased. Improved materials manufacturing processes and quality-assurance
measures have resulted in very few, and even less injurious, manufacturing
defects. Since the late 1960s, pipeline operators have routinely conducted pre-service
hydrostatic pressure tests of newly constructed pipelines to demonstrate their fitness for service.
In addition, by regulation, pipelines that were not tested at the time of installation have been
temporarily taken out of service so that they can be pressure tested. Hydrostatic testing is a
destructive test that either exposes defects that result in a failure at the test pressure or proves
that those flaws remaining after the test are small enough to withstand the maximum operating
pressure level. (Future inspection and testing may be necessary to detect imperfections that may
become enlarged by fatigue cracking, however.)

Inspection and In the last four decades, the pipeline industry has developed a battery of non-
Testing destructive tests and “in-line” inspection tools to identify anomalies and flaws
in the pipe or the coating. Prior to burying a new line, for instance, the
operator tests the coating for any damage that may have occurred during
installation. The first of the in-line inspection tools was the so-called “smart pig,” developed in
the mid-1960s. Smart pigs are a series of instrumented modules that travel through the pipeline
with the oil. The instruments record corrosion pitting, dents, and other imperfections based
either on ultrasonic wall thickness measurements or disturbances in an induced magnetic field.
Computer and other technological improvements have made instrumented pigs smarter, both
increasing the data points available and the ability to interpret them. GPS positioning can now

11
Why Steel

help pinpoint the location of a pipeline wall anomaly, indicating where increased cathodic
protection or even repair may be warranted. Additional enhanced tools now can identify
specialized anomalies such as fatigue cracks, and others can examine whether a pipe has been
dented or damaged.

Implications for The main points concerning the durability of steel as it affects pipeline safety
are as follows. First, as noted above, the steel itself does not degrade with the
Pipeline Safety
passage of time. Eighty-year-old pipe, if properly protected, exhibits the same
properties if tested today as it would have if tested 80 years ago.
Technological advances ensure that a line-pipe material made with modern
technology has performance characteristics superior to that manufactured with techniques in use
80 years ago, however, and superior maintenance strategies have emerged in the intervening
years. Second, while the lower initial performance characteristics of older materials and their
possible exposure to in-service degradation (before cathodic protection, for instance) is a
concern, current inspections and/or testing of pipelines comprised of older materials are used to
detect potential problems before failure. Third, the continued satisfactory performance of any
pipeline, old or new, requires levels of inspection and maintenance appropriate to the
performance characteristics of the materials and the severity of degrading factors to which the
pipeline has been exposed in its operating environment. Finally, new technology can identify
and characterize ever-smaller defects, thus improving performance further.

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

2. IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO


PARA A INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

Gustavo C. Mazzei (TRNV) – R. 816-0594


UN-RIO/ENGP/EE
Rio de Janeiro – Novembro/2009

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

2. IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO


PARA A INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

- QUAIS OS DOCUMENTOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS PARA


VERIFICAÇÃO DA PIGABILIDADE DO DUTO E QUAIS AS
INFORMAÇÕES QUE DEVEMOS EXTRAIR DESTES
DOCUMENTOS, DE FORMA OBTER UMA ANÁLISE
CRITERIOSA?

- O QUE FAZER NA AUSÊNCIA OU IMPRECISÃO DE ALGUM


DOCUMENTO TÉCNICO?

- QUESTIONÁRIO PADRÃO

1
IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO PARA A
INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

A passagem de “pigs” instrumentados deve ser realizada nos dutos


considerados aptos para essa Operação.

A análise da documentação técnica de projeto de um duto é o ponto de


partida para a habilitação do duto e para o planejamento da inspeção. Esta
análise deve ser criteriosa e possuir como objetivo verificar:

- Características construtivas do duto;

- Características operacionais do duto;

- Histórico do duto.

A partir deste levantamento é possível fornecer as informações


necessárias e essenciais que possibilitem a avaliação do duto, pelas
empresas operadoras de “pigs”, quanto à viabilidade de inspeção com pigs
instrumentados, além de subsidiar o planejamento das inspeções e a
elaboração dos relatórios. Essas informações deverão ser fornecidas à
contratada através do Questionário Padrão do Duto.

Ao final desta apresentação será mostrado um modelo deste Documento.

IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO PARA A


INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

QUAIS OS DOCUMENTOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS PARA


VERIFICAÇÃO DA PIGABILIDADE DO DUTO E QUAIS AS
INFORMAÇÕES QUE DEVEMOS EXTRAIR DESTES DOCUMENTOS,
DE FORMA OBTER UMA ANÁLISE CRITERIOSA?

Os DRS pertencentes E&P, tipicamente, são dutos submarinos de


exportação que, seguem desde uma plataforma de origem até uma
plataforma de destino.

O trecho que se apóia sobre o fundo do mar é, na maioria dos casos,


constituído por tubos rígidos de aço ao longo de quase toda sua extensão,
podendo apresentar também equipamentos tais como PLETs, PLEMs,
PLAEMs, ILTs, válvulas de segurança, além de trechos mais curtos de
dutos flexíveis. As plataformas de origem e destino interligam-se ao trecho
de fundo por meio de dutos flexíveis, risers rígidos, ou ainda através de
SCRs.

Em maiores profundidades, é comum o uso de dutos flexíveis enquanto


que em águas mais rasas utilizam-se risers rígidos.

A figura a seguir mostra uma representação típica deste arranjo submarino.

2
IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO PARA A
INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

A seguir serão apresentados, para cada tipo de componente do duto, os


diversos documentos que devem ser analisados e as informações que
devem ser extraídos destas documentação.

IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO


PARA A INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

Características construtivas do duto

Lançadores e Recebedores dos “Pigs”

Desenho dos Canhões

-analisar os desenhos (verificar a conformidade com a N-505);

-verificar as dimensões (comprimentos e diâmetros);

-checar existência dos acessórios: drenos, suspiros, caixa de coleta e válvula de alívio;

-verificar os diâmetros, posições das derivações, existência de grades e by-pass;

Ex. de LP de gasoduto de
exportação recém fabricado.

Ex. Desvios encontrados


em relação à N-505

Ex. de Pig MFL 10”


convencional.

3
IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO
PARA A INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

Características construtivas do duto

Tubulação de superfície
PI&D (Origem / destino)

-checar existência de instrumentação que pode danificar ou ser danificada pelo “pig”;

-verificação do destino do resíduo;

-verificar os “specs” dos trechos de superfície;

-qtd de válvulas existentes e tipo de atuação das mesmas;

-derivações (existência de grades);

ETs-200 (Origem / destino)

-materiais usados, limites operacionais, sobre espessura de corrosão;

-verificação das especificações técnicas dos trechos de superfície, derivações e válvulas;

-espessuras de paredes, DI mínimo de válvulas.

IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO


PARA A INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

Características construtivas do duto

Tubulação de superfície
Isométricos dos trechos de superfície até o Riser (Origem / destino)

-diâmetro nominal / extensão;

-raios mínimos de curvatura / curvas reversas;

-derivações (existência de grades) / verificar a distância entre derivações próximas;

-menor diâmetro interno (considerar as válvulas);

-válvulas existentes, verificar: quantidade; localização.

Desenhos de válvulas

-tipo / modelo / diâmetro interno;

-dimensões do obturador / dimensões dos flanges;

-altura da haste;
Ex. de restrições
encontradas no trecho de
superfície

4
IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO
PARA A INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

Características construtivas do duto

Riser rígido/Flexível

Desenhos do riser / Relatórios de instalação dos trechos flexíveis

-DI mínimo / extensão;

-interfaces entre os trechos/ materiais/ revestimentos e limites operacionais;

Spools/ Tie-in/PLETs/ MCVs / Válvulas/ Equipamentos subsea

Desenhos detalhados

-especificações técnicas / diâmetro nominal / extensão;

-raios mínimo de curvatura/ curvas reversas;

-derivações (existência de grades) / verificar a distância entre derivações próximas;

-menor diâmetro interno (considerar as válvulas);

-válvulas existentes, verificar: quantidade; localização.

IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO


PARA A INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

Características construtivas do duto

Duto rígido

Data-sheet

-especificações técnicas, revestimento interno e limites operacionais;

-Extensão / espessura de parede;

-menor diâmetro interno / existência de derivações e equipamentos;

Alignment Sheet / As-laid

-perfil do duto;

-levantar os pontos notáveis do duto e as respectivas coordenadas;

Unifilar de interligação

-verificar as interfaces existentes e interligações futuras;

5
IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO
PARA A INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

Características operacionais do duto:

Certificado TH

-data na qual inicia a contagem para os prazos de inspeção

Análise de escoamento PVT / Análise química dos Fluidos (*)

-pressão (máxima, normal e mínima);

-vazão/ velocidade (máxima, normal e mínima);

-temperatura (máxima e mínima);

-produtos bombeados;
(*) considerando a condição crítica de operação para o período de inspeção

previsto.

IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO


PARA A INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

Histórico do duto:

-levantar o histórico de passagens de “pigs” verificando: tipos de “pigs”,


freqüência e periodicidade;

-levantar o histórico de inspeção e manutenção do duto; relacionar os


eventos relevantes, que devem ser considerados para esta operação, tais
como restrições de diâmetro, reparos efetuados, integridade estrutural,
estado de limpeza do duto, suspeitas de avarias, depósitos de incrustações;

- Tipo de corrosão esperada;

6
IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO PARA A
INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

O QUE FAZER NA AUSÊNCIA OU IMPRECISÃO DE ALGUM DOCUMENTO


TÉCNICO?

- Verificação “in Loco”

- Habilitação preliminar do duto

IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO PARA A


INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

O QUE FAZER NA AUSÊNCIA OU IMPRECISÃO DE ALGUM DOCUMENTO


TÉCNICO?

Verificação “in Loco”

Recomenda-se uma visita local para verificar:

- determinar a acessibilidade os locais de lançamento e recebimento;

- verificar o espaço disponível nas áreas de acesso;

- verificar a existência e condições de cesta para recebimento de “pig” de espuma;

Exemplos de área livre não conforme.

7
IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO PARA A
INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

O QUE FAZER NA AUSÊNCIA OU IMPRECISÃO DE ALGUM DOCUMENTO


TÉCNICO?

Verificação “in Loco” (Cont.)

Recomenda-se uma visita local para verificar:

-dispositivos de combate a incêndio próximo aos lançadores e recebedores;

-verificar a existência de indicadores de passagem de “pigs” e condições de Operação


(*).

- operacionalidade dos lançadores e recebedores de “pigs”, certificar-se da


operacionalidade dos equipamentos que compõem o sistema lançador e recebedor (*);

- verificar se o sistema de drenagem dos lançadores e recebedores está operando


normalmente (escoamento), principalmente quando a drenagem é feita para uma caixa
de coleta (*);

(*) Caso sejam identificadas anormalidades estas devem ser reportadas a Operação,
afim de sejam eliminadas antes da inspeção. O PP-3E7-00150 (Comissionamento de
dutos) da UN-BC é a referência atual para verificação destes itens.

IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO PARA A


INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

O QUE FAZER NA AUSÊNCIA OU IMPRECISÃO DE ALGUM DOCUMENTO


TÉCNICO?

- Verificação “in Loco”

- Habilitação preliminar do duto

8
IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO PARA A
INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

O QUE FAZER NA AUSÊNCIA OU IMPRECISÃO DE ALGUM DOCUMENTO


TÉCNICO?

Habilitação preliminar do duto

Diferentemente do que ocorre em Dutos Terrestres, os DRS, tem seus diversos


segmentos construídos, entregues e testados por diversos órgãos da companhia.

Aliado a este fato, as diversas mudanças ocorridas ao longo de um projeto de módulo


de produção, fazem com que, nem sempre a compatibilidade, para garantir a
pigabilidade com ferramentas convencionais de inspeção seja mantida entre as
interfaces.

Por isto recomenda-se realizar um comissionamento do duto antes da inclusão do


mesmo para a inspeção. Este procedimento traz grande conhecimento sobre o Duto,
minimiza a possibilidade de ocorrência de imprevistos durante a inspeção.

Restando dúvidas e/ou imprecisão nos dados que serão passados a contratada, estes,
devem ser reportadas e incluídas na licitação, de forma evitar futuros aditivos junto a
contratada, de forma garantir que a contratada especifique as ferramentas de inspeção.

IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO PARA A


INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

QUESTIONÁRIO PADRÃO

Com a documentação acima apresentada e com a verificação dos itens


mencionados espera-se que o responsável pela elaboração técnica tenha
subsídios para a elaboração do Questionário Padrão do Duto, conforme
o modelo em anexo.

9
IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO PARA A
INSPEÇÃO POR “PIGS” INSTRUMENTADOS

REFERÊNCIAS

N-505 (LANÇADOR E RECEBEDOR DE "PIG" PARA DUTOS SUBMARINOS E


TERRESTRES )

ET-3000.00-1200-940-PPC-001 (REQUIREMENTS FOR “PIGGING”


EQUIPMENT)

I-ET-3000.00-1200-941-PCI-002 (GENERAL PROVISIONS TO


PLATFORM PROCESSING PLANT)

N-2634 (OPERAÇÕES DE PASSAGEM DE "PIGS" EM DUTOS )

PG-2EA-00258 (PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE PASSAGEM DE


PIG EM SISTEMA DE ESCOAMENTO SUBMARINO)

PP-3E7-00150 (COMISSIONAMENTO DE DUTOS)

PE-2E7-01959-J (LANÇAMENTO E RECEBIMENTO DE PIGS)

10
Nº:
MEMORIAL DESCRITIVO MD-3915.00-6500-973-PUR-001
CLIENTE: FOLHA:
UN-RIO 1 de 51
PROGRAMA:
INSPEÇÃO DE DUTOS RÍGIDOS ADENDO F
ÁREA:
RONCADOR
UN-RIO/ TÍTULO:
REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
ATP-RO/EE INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS

CONVITE Nº 0457096088

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 ORIGINAL

A REVISÃO APÓS REUNIÕES COM SOP/CNTR E ST/EE

B (PÁG. 27) ALTERAÇÃO DA QUANTIDADE MÍNIMA DE TÉCNICOS PARA


SERVIÇOS DE CAMPO

C (PÁG. 14) CORREÇÃO DA FIGURA 2B

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 28/10/07 12/11/07 16/11/07 11/12/07
PROJETO PUR PUR PUR PUR
EXECUÇÃO Edgar Edgar Edgar Edgar
VERIFICAÇÃO Pedro / Mazzei Márcio Pacheco Mazzei Mazzei
APROVAÇÃO Francisco H. Francisco H. Francisco H. Francisco H.
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-0381 REV. F ANEXO A - FIGURA A-1.
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REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS

ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO 5

II. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS 6

III. TERMOS E DEFINIÇÕES 7


III.1. Abreviações 10

III.2. Parâmetros Geométricos 11

III.3. Tipos e Classificações de Pigs 14


III.3.1. Pig Geométrico 14
III.3.2. Pig Magnético para Detecção de Defeitos Volumétricos 15
III.3.3 Pig Ultra-sônico para Detecção de Defeitos Volumétricos 15
III.3.4 Pig Inercial 15
III.3.5 Pig de Limpeza 15
III.3.6 Pig de Placa Calibradora 15
III.3.7 Pig Simulador (“Dummy Pig”) 16

III.4. Tipos e Identificação de Anomalias e Indicações 16

III.5. Classificação de Anomalia Quanto à Dimensão 17

III.6. Fator Estimado de Reparo 18

IV. ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS 20


IV.1. Etapas Preliminares 20
IV.1.1. Avaliação da Pigabilidade dos Dutos 20
IV.1.2. Visitas às Instalações de Lançamento e Recebimento de Pigs 20

IV.2. Seqüência de Passagem de Pigs 21

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
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REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
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IV.3. Procedimentos 22

IV.4. Operações de Lançamento e Recebimento dos Pigs 23

IV.5. Sistema de Referência 24

IV.6. Localização / Rastreamento de Pig 25

IV.7. Correlação dos Defeitos 25

IV.8. Transporte 26

IV.9. Manutenção e Sobressalentes 26

IV.10. Áreas e Instalações de Apoio 26

IV.11. Programação dos Serviços 27

IV.12. Cronograma 27

IV.13. Corpo Técnico 27

IV.14. Treinamento 28

V. ESPECIFICAÇÕES DAS FERRAMENTAS 29


V.1. Especificações Gerais 29
V.1.1. Identificação das Anomalias 30

V.2. Especificação dos Pigs MFL 31

V.3. Pig Ultra-sônico 32

V.4. Pig Geométrico 33

V.5. Pig Inercial 34

V.6. Resolução dos parâmetros de medição 35

V.7. Qualificação dos Parâmetros de Desempenho 37


V.7.1. Calibração 36

V.8. Requisitos Adicionais Gerais para Apresentação da Proposta


Técnica 37

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INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS

VI. RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO 39


VI.1. Relatório de Campo 39

VI.2. Relatório Final de Inspeção 39


VI.2.1. Descritivo 39
VI.2.2. Dados operacionais 39
VI.2.3. Registro de Ocorrências (“Pipe Tally”) 40
VI.2.4. Lista de Tubos 41
VI.2.5. Lista de Anomalias 41
VI.2.6. Relatório Sumário e Estatístico 42
VI.2.7. Folhas de Verificação para Ocorrências Plenamente Avaliadas (“Dig Up
Sheets”) 43
VI.2.8. Relatório do Pig Inercial 44
VI.2.9. Relatórios Digitalizados 45

VI.3. Critérios de Aceitação / Validação dos Relatórios 46


VI.3.1. Limpeza 46
VI.3.2. Relatório de Campo 46
VI.3.3. Inspeção Geométrica 47
VI.3.4. Inspeção de Perda de Metal 48
VI.3.5. Corrida de Pig com Sistema Inercial 49

VI.4. Prazos 50
VI.4.1. Relatórios de Campo 50
VI.4.2. Relatórios Finais de Inspeção 50

VI.5. Comunicação de Anomalias Críticas 50

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REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS

I. INTRODUÇÃO

Esse documento tem como objetivo apresentar os requisitos mínimos a serem exigidos em
serviços de inspeção interna dos dutos do Campo de Roncador, com a utilização de pigs
instrumentados.

Esse Memorial Descritivo deverá ser utilizado para elaboração de documentação para
contratação, com especificações dos serviços e ferramentas necessários para inspeção interna
de dutos submarinos com pigs de inspeção da geometria interna Æ pigs geométricos; pigs de
detecção de perda de metal por fuga de campo magnético Æ pigs MFL (ou pigs magnéticos);
pigs de detecção de defeito volumétrico por técnica de ultra-som Æ pigs ultra-sônicos (ou
pigs UT); e corridas com pigs de sistema inercial Æ pigs inerciais (ou geopigs).

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INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS

II. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS

• Specification and requirements for intelligent pigs inspection of pipelines (2005)


• PETROBRAS N-1487 (2007) INSPEÇÃO EM DUTOS SUBMARINOS
• PETROBRAS N-2726 (2003) DUTOS - Terminologia
• PETROBRAS N-2634 (2001) OPERAÇÕES DE PASSAGEM DE “PIGS” EM DUTOS
• PETROBRAS N-2768 (2006) AVALIAÇÃO DE DEFEITOS E MODOS DE FALHA EM
OLEODUTOS E GASODUTOS TERRESTRES E
SUBMARINOS RÍGIDOS EM OPERAÇÃO
• PID (2001) PADRÃO PARA GERENCIAMENTO DA
INTEGRIDADE ESTRUTURAL DOS DUTOS DA
PETROBRAS
• API 1163 (2003) In-line Inspection Systems Qualification Standard
• ASME B31G (1991) Manual for Determining the Remaining Strength of
Corroded Pipelines
• NACE RP0102 (2002) In-Line Inspections of Pipelines
• NACE TR35100 (2000) In-Line Nondestructive Inspection of Pipelines

Adicionalmente, foi utilizado como base o documento MD-4000.00-6500-970-PTD-008 (2006)


— ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE INSPEÇÃO COM PIGS INSTRUMENTADOS,
elaborado pela equipe da TRANSPETRO/DT/SUPORTE/TECNOLOGIA.

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REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS

III. TERMOS E DEFINIÇÕES

Nessa seção são apresentadas as definições dos termos utilizados nesse documento. As
definições aqui encontradas foram extraídas, em sua maioria, das normas e documentos
listados na seção DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA.

Abertura de arco (“Arc strike”) Pontos da superfície do tubo onde ocorreu a fusão
superficial devido à abertura de arco elétrico (também
chamado de “hot spot”).

Aglomeração (“Cluster”) Duas ou mais anomalias de perda de metal


adjacentes, na parede de um tubo ou em uma solda,
que podem se interagir causando enfraquecimento do
duto além do que qualquer uma individualmente.
Amassamento ou Mossa (“Dent”) Depressão na superfície de um tubo caracterizada
pela alteração na sua curvatura sem, contudo,
apresentar perda de material ou redução de espessura
de parede.
Anomalia (“Anomaly”) Uma indicação, gerada por ensaio não-destrutivo, de
qualquer tipo de irregularidade ou descontinuidade no
material do tubo ou na solda, que pode ou não ser um
defeito.
Anomalia de construção Anomalia que aparece durante a construção do duto,
incluindo anomalias na solda circunferencial ou
longitudinal, abertura de arco e esmerilhamento.
Anomalia de fabricação do tubo Anomalia que ocorre durante a fabricação do tubo, tal
(“Pipe mill anomaly”) como uma dupla laminação, estilhaços, marcas de rolo
e anomalias na solda longitudinal.
Anomalia / indicação de perda de Área da parede do tubo com uma redução mensurável
metal de espessura.
(“Metal loss anomaly / feature”)
Anomalia de solda Anomalia na raiz ou na zona termicamente afetada de
uma solda.
Anomalia interna à parede Qualquer anomalia que não ultrapasse a superfície
(“Mid wall anomaly”) externa ou interna da parede do duto.
Cava (“Gouge”) Depressão na superfície de um tubo, semelhante a
uma escavação côncava em meia-cana (goivadura),
com conseqüente perda de material e redução da
espessura de parede, produzida por trabalho
mecânico.
Chapa de reforço estrutural Elemento estrutural para reforço de uma tubulação
(“Patch”) constituída de uma chapa conformada, ajustando-se à
superfície externa do tubo no local a ser reparado, e
soldada a ele em todo o seu contorno
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REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS
Componentes do duto Quaisquer elementos mecânicos pertencentes ao duto,
tais como: válvulas, flanges, conexões padronizadas,
conexões especiais, parafusos.
Corrida de pig (“Pigging”) Passagem de ferramenta de inspeção in-line (pig) em
um duto.
Corrosão Defeito causado por uma reação química ou
eletroquímica entre a parede do tubo e o ambiente,
provocando uma perda de metal.
Defeito Qualquer tipo de descontinuidade ou imperfeição que
possa comprometer a integridade física do duto, de
seus componente ou complementos.
Diâmetro nominal Número que expressa uma dimensão diametral
padronizada para tubos e componentes de tubulação,
não correspondendo necessariamente a seus
diâmetros interno ou externo.
Diâmetro externo / interno nominal Diâmetro externo / interno definido pela especificação
de fabricação do tubo.
Dobra ou dobramento (“Kink”) Amassamento severo e concentrado na parede do
tubo.
Duto Designação genérica de instalação constituída por
tubos (juntas) ligados entre si, incluindo os
componentes e complementos; destinada ao
transporte ou transferência de fluidos entre as
fronteiras de unidades operacionais geograficamente
distintas.
Enrugamento ou ruga (“Wrinkle”) Ondulação que pode ocorrer na zona mais comprida
do tubo, durante o curvamento a frio.
Entalhe (“Notch”) Corte longo e estreito na superfície de um tubo, com
redução na espessura de parede.
Esmerilhamento Redução de espessura de parede devido à remoção
de material por lixamento manual ou pelo uso de
esmeril.
Espessura de parede de referência Espessura real, não reduzida, em torno da anomalia.
Espessura nominal de parede Espessura de parede definida pela especificação de
fabricação do tubo.
“Feature” Indicação, gerada por exame não-destrutivo de um
duto. Uma indicação identificada pode ser
componente do duto, anomalia ou defeito.
Ferramenta de inspeção in-line Dispositivo ou veículo, também conhecido como pig
(“In-line inspection tool”) inteligente, que faz uso de técnica de ensaio não-
destrutivo para inspecionar um duto.

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REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS
Flambagem local (“Buckle”) Colapso parcial do duto devido a excessivas curvatura
ou compressão associadas à instabilidade do solo,
deslizamento de terra, erosão, desabamentos,
terremotos, etc.
Inspeção in-line Inspeção de um duto do interior do tubo utilizando uma
(“In-line inspection”) ferramenta de inspeção in-line.
Lançador, Recebedor e Instalação do duto para lançamento (introdução),
Lançador-Recebedor recebimento (remoção) e lançamento e recebimento
(“Scraper-trap”) do pig em seu interior.
Limite de deteção Mínima dimensão de uma indicação dectável pela
(“Detection threshold”) ferramenta de inspeção.
Limite de medição Mínima(s) dimensão(ões) a partir da qual uma
(“Measurement threshold”) indicação é medida.
Limite de relatório Parâmetro que define se uma ocorrência será ou não
(“Reporting threshold”) relatada.
Localizador ou Rastreador de pig Dispositivo sinalizador que indica a posição do pig ao
(“Pig tracking”) longo do duto.
Pig Denominação genérica dos dispositivos que se fazem
passar pelo interior dos dutos, impulsionados pelo
fluido transportado ou, eventualmente, por um sistema
tracionador.
Pig instrumentado ou Pig inteligente Ferramenta de inspeção in-line provida de
(“Inteligent pig” ou “smart pig”) instrumentos com capacidade de adquirir e registrar
uma ou mais das seguintes informações:
amassamentos, ovalizações, acessórios (válvulas,
drenos, suspiros) descontinuidades na parede do duto,
raios de curvatura, espessura da parede, cavas,
sulcos, pontos de contato metélico, coordenadas,
temperatura e pressão.
Precisão no dimensionamento Intervalo no qual uma porcentagem fixa de todas as
anomalias será dimensionada. Essa porcentagem fixa
é definida como o nível de confiança, ou simplesmente
confiança.
Probabilidade de detecção Probabilidade de uma indicação ser detectada por um
(“Probability of detection”) pig instrumentado.
Probabilidade de identificação Probabilidade que uma anomalia ou indicação, uma
(“Probability of identification”) vez detectada, ser corretamente identificada.
Pressão de projeto Pressão adotada para dimensionamento mecânico do
(“Design pressure”) tubo e demais componentes do duto, de acordo com
as normas aplicáveis.
Pressão máxima de operação Maior pressão na qual cada ponto de um duto é
(“Maximum operating pressure”) submetido em condições normais de operação, quer
ocorra em regime permanente ou na condição estática.
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REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS

Pressão máxima de operação Maior pressão na qual um duto pode ser operado em
admissível concordância com a norma adotada para seu projeto e
(“Maximum allowable operating construção, em função da pressão de projeto ou do
pressure”) teste hidrostático realizado. Pode também ser definida
por verificação da integridade estrutural ou alteração
de classe de pressão dos acessórios instalados.
Projeção UTM Projeção cilíndrica conforme, que, em princípio, é igual
à projeção regular de “Mercator” com a rotação de 90°
em azimute do eixo do cilindro.
Ranhura ou Sulco (“Groove”) Descontinuidade longa e estreita na superfície de um
tubo, caracterizada pela redução de espessura de
parede, tipo risco ou estria.
“Spalling” Abrasão na superfície do tubo, resultando num
achatamento localizado e, possivelmente, num
endurecimento do material naquela região.
Sistema de posicionamento global Sistema de navegação que permite ao usuário, por
(“Global positioning system”) meio de recebimento de sinais de satélites artificiais,
definir a exata localização de um ponto sobre qualquer
ponto da superfície da Terra ou próximo a ela.
Trinca Defeito planar, bidimensional, com separação das
superfícies no local da fratura.
Tubo-camisa (“Casing”) Tubo de aço no interior do qual o duto é instalado,
destinando-se a dar-lhe proteção mecânica nos
cruzamentos e, eventualmente, possibilitar a
substituição do duto sem necessidade de abertura de
vala.
Zona termicamente afetada Região do metal de base que não foi fundida durante a
soldagem, mas cujas microestruturas e propriedades
mecânicas foram alteradas devido ao calor da
soldagem. Para o propósito desse documento, é
considerada a região compreendida na faixa de “3A”
da linha de centro da solda, onde “A” é o parâmetro
geométrico relacionado à espessura de parede.

III.1. Abreviações
A: Parâmetro geométrico relacionado à espessura de parede
d: Profundidade (“Depth”) da anomalia de perda de espessura
DE ou OD: Diâmetro externo
Di ou ID: Diâmetro interno
DN ou ND: Diâmetro nominal

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
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TÍTULO:
REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS
END ou NDT: Ensaio não-destrutivo (“Nondestructive testing”)
ERF: Fator estimado de reparo (“Estimated repair factor”)
GPS: Sistema de posicionamento global (“Global positioning system”)
h Profundidade da anomalia geométrica (mossa)
ILI: Inspeção in-line (“In-line Inspection”)
L: Comprimento (“Length”) da indicação ou anomalia, na direção axial
MFL: Vazamento/fuga de fluxo magnético (“Magnetic flux leakage”)
Pa ou Psafe: Pressão admissível (ou de segurança) para operação, calculada
segundo método de avaliação com defeito.
Pproj ou Pd: Pressão de projeto
PLEM “Pipeline end manifold”
PLET “Pipeline end termination”
POD: Probabilidade de detecção
POI: Probabilidade de identificação
PMO ou MOP: Pressão máxima de operação (“Maximum operating pressure”)
PMOA ou MAOP: Pressão máxima de operação admissível (“Maximum allowable
operating pressure”)
ROV: Veículo operado remotamente (“Remotely operated vehicle”)
t: Espessura (“Thickness”) de parede
UT: Exame de ultra-som (“Ultrasonic testing”)
UTM: Universal Transversa de Mercator
W: Largura (“Width”) da indicação ou anomalia, na direção
circunferencial
ZTA: Zona termicamente afetada da solda

III.2. Parâmetros Geométricos


Os parâmetros geométricos de anomalias de perda de espessura são comprimento “L”, largura
“W”, profundidade “d” e espessura de parede de referência “t”. O parâmetro “A” é usado para
classificação geométrica de anomalias detectadas pelo respectivo pig. Esse parâmetro é
necessário para tubos com t < 10 (dez) mm.

Os parâmetros geométricos específicos de anomalias detectadas pela inspeção geométrica


são profundidade da mossa “h”, obstrução e ovalização. Para anomalias geométricas, também
são associados os parâmetros “L” e “W”.

• O parâmetro geométrico “A” é associado aos métodos de END da seguinte maneira:


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Se t < 10 mm, então A = 10 mm
Se t ≥ 10 mm, então A = t

• O comprimento “L” de uma anomalia individual é o seu comprimento projetado no eixo


longitudinal do tubo. O comprimento projetado de “L” entre o ponto de início e o ponto de fim
da anomalia deve ser considerado no sentido do deslocamento do pig.

• A largura “W” de uma anomalia individual é obtida pela projeção de seu comprimento na
direção circunferencial do tubo. O comprimento projetado de “W” entre o ponto de início e o
ponto de fim da anomalia deve ser considerado no sentido horário, de montante a jusante.

• A profundidade de perda de metal “d” é determinada pela máxima perda de espessura


de parede em uma anomalia e pode ser fornecida como profundidade a partir da espessura
de parede de referência ou ainda uma porcentagem dessa espessura.

• A profundidade de uma mossa “h” é definida como a distância entre o ponto mais baixo
da mossa e o prolongamento do contorno original do tubo. Pode ser expressa como a
profundidade a partir do diâmetro externo nominal do duto, ou então como uma
porcentagem desse diâmetro.

• A obstrução interna é a menor dimensão linear de uma determinada seção transversal do


interior do duto. Pode ser devido a restrições internas uniforme ou não-uniforme. É mais
comumente apresentada na forma de porcentagem em relação ao diâmetro interno
nominal:

⎛ Di ⎞
100 x ⎜ 1 − ⎟
mín

⎜ Di ⎟⎠

A obstrução interna é uma forma de apresentar resultados de deformação da geometria do


duto (análoga ao parâmetro “h”).

• Ovalização é definida como a perda da circularidade da seção transversal de um duto, por


deformação elasto-plástica, pela ação de esforços externos. Para efeito desse documento,
a ovalização é expressa matematicamente pela fórmula:
DE mín
ovalização = 1 −
DE

As Figuras 1 e 2 apresentam ilustrações dos parâmetros geométricos descritos nessa seção.


O valor limite de medição da ferramenta determina os pontos de início e fim de uma anomalia.
Esse valor pode ser configurado para o valor limite de detecção, ou outro valor independente,
de acordo com as características do duto.

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Figura 1 — Representação esquemática de anomalia de perda de metal

Deve ser especificado pelas empresas que participarão do processo de licitação (de agora em
diante identificadas como “LICITANTES”) para o serviço de inspeção in-line o valor limite de
medição da ferramenta, na fase de apresentação de propostas técnicas. No caso de nenhum
valor ser especificado, o limite de medição de pigs inteligentes de perda de metal será definido
como: 5%, para pigs MFL, e 0,5 mm para pigs ultra-sônicos, em relação à espessura de
parede de referência.

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DE mín
DE

(a) (b)

(c) (d)

Figura 2 — Representação esquemática de anomalia geométrica: (a) mossa; (b) ovalização;


(c) restrição uniforme; (d) restrição não-uniforme

III.3. Tipos e Classificações de Pigs


Nesse tópico são apresentadas as definições dos tipos de pigs instrumentados que fazem
parte do escopo desse documento.

III.3.1. Pig Geométrico

Pig instrumentado com finalidade de adquirir informações dimensionais de variações de


diâmetro interno, para localizar, dimensionar e identificar anomalias do tipo: mossas,
ovalizações, flambagem (“buckle”), incrustações (sulfato de bário, carbonato de cálcio, etc.),
entre outros.

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Esse tipo de pig também identifica acessórios do duto e outras ocorrências, como flanges,
válvulas, curvas, derivações, mudança de diâmetro interno, mudança de espessura entre tubos
consecutivos, soldas circunferenciais, curvas, etc.; além de localizar e quantificar raios de
curvatura.

III.3.2. Pig Magnético para Detecção de Defeitos Volumétricos

Também chamado simplesmente de pig magnético ou pig MFL, esse tipo de pig
instrumentado utiliza o método de medição de fuga de campo magnético, com a finalidade de
localizar, identificar e dimensionar anomalias de descontinuidade de material e variações de
espessura, especialmente as devido ao desgaste por corrosão. Podem ser divididos em pigs
de baixa resolução e de alta resolução.
• Os pigs magnéticos definidos como de alta resolução, entre outras vantagens, são capazes
de fazer distinção entre indicações / anomalias internas, externas ou mid wall,
diferentemente dos pigs de baixa resolução.

III.3.3. Pig Ultra-sônico para Detecção de Defeitos Volumétricos

Pig instrumentado que utiliza técnica de ultra-som para detecção, localização e identificação de
defeitos volumétricos (perda de metal) e com variação de espessura na parede do duto.
Podem ser chamados também de pig ultra-sônico ou pig UT.

III.3.4. Pig Inercial

Pig instrumentado, também chamado de geopig, que utiliza sensores de navegação inercial
para definir perfil e traçado do duto, e informar o posicionamento em coordenadas UTM (N, E)
e cota (Z) de cada solda circunferencial, acessórios e componentes do dutos, e qualquer
indicações de outros pigs instrumentados.

Outros tipos de pigs também fazem parte do escopo desse documento:

III.3.5. Pig de Limpeza

Ferramenta para limpeza mecânica interna de dutos, inserida no interior do duto.

III.3.6. Pig de Placa Calibradora

Pig com disco metálico, deformável (a placa calibradora), instalado em seu corpo, com a
finalidade de verificar a existência de restrições no interior do duto.

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III.3.7. Pig Simulador (“Dummy Pig”)

Pig que possui as mesmas dimensões do pig instrumentado, porém sem instrumentação.
Utilizado como etapa adicional para habilitar a passagem do pig instrumentado, detectando
possíveis restrições para realização da corrida.

III.4. Tipos e Identificação de Anomalias e Indicações


Nesse tópico são apresentadas algumas possíveis classificações de indicação detectada pelos
pigs instrumentados, quanto ao tipo da ocorrência, juntamente com suas identificações.

As LICITANTES deverão apresentar, em suas propostas técnicas, a forma de denominar,


tipificar e identificar as indicações detectadas pelas ferramentas de inspeção (pig geométrico,
MFL e ultra-sônico) e pelo pig inercial.

• Anomalias de perda de metal


¾ Abertura de arco
¾ Anomalia de fabricação
¾ Anomalia em cordão de solda circunferencial
¾ Anomalia em solda longitudinal
¾ Cava
¾ Corrosão
¾ Cluster de corrosão
¾ Entalhe
¾ Esmerilhamento
¾ Sulco / ranhura
• Anomalias de geometria
¾ Amassamento ou mossa
¾ Buckle
¾ Dobra
¾ Enrugamento
¾ Ovalização
¾ Restrições uniforme / não-uniforme
¾ Spalling
¾ Alça de deformação
• Ancoragem
• Anodo
• Buckle arrestor
• Cruzamento
• Curva
• Derivação
• Fixação e acessório
• Referências
• Suporte externo

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• Reparo
¾ Chapa de reforço estrutural
¾ Luva
¾ Dupla-calha
• Solda
¾ Mudança de diâmetro
¾ Mudança de espessura entre tubos consecutivos
• Tê
• Tubo-camisa (início / fim)
• Válvula
• Y convergente

A classificação das indicações e anomalias deve levar em conta a combinação entre os


deferentes tipos e identificações, de forma que possa ser identificadas anomalias como
corrosão em solda, mossa com cava, mossa com enrugamento, anomalia adjacente a cordão
de solda, etc.

III.5. Classificação de Anomalia Quanto à Dimensão


A Tabela 1 apresenta as classificações de anomalias de perda de metal quanto à sua
geometria. Essa classificação deve ser utilizada para a apropriada especificação da
capacidade de medição de pigs de inspeção de perda de metal. A Figura 2 ilustra a
representação gráfica das classes definidas.

Tabela 1 — Classificação de Anomalias de Perda de Metal

Ponto de Referência /
Classe Dimensional
Definição Dimensão para POD,
da Anomalia
em termos de L x W
Generalizada {[W ≥ 3A ] e [L ≥ 3A ]} 4A x 4A
{([1A ≤ W < 6A ] e [1A ≤ L < 6A ] e
Pite 2A x 2A
[0,5 < L W < 2]) e não ([W ≥ 3A ] e [L ≥ 3A ])}
Sulco Axial {[1A ≤ W < 6A ] e [L W ≥ 2]} 4A x 2A
Sulco
Circunferencial
{[L W ≤ 0,5 ] e [1A ≤ L < 3A ]} 2A x 4A
Cavidade {[0 < W < 1A ] e [0 < L < 1A ]} 1
2A x 1
2A

Risco Axial {[0 < W < 1A ] e [ L ≥ 1A ]} 2A x 1


2A
Risco
Circunferencial
{[W ≥ 1A ] e [0 < L < 1A ]} 1
2A x 2A

• Para cada classe dimensional de anomalia de perda de metal, devem ser supostas
distribuições estatísticas uniformes de comprimento, largura e profundidade para que se
possa ter uma avaliação estatística da precisão do dimensionamento.
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• A terceira coluna da Tabela 1 apresenta os pontos / dimensões nos quais o POD da


ferramenta de inspeção deve ser especificado.

Figura 2 — Representação Gráfica da Classificação de Anomalias de Perda de Metal

III.6. Fator Estimado de Reparo


O fator estimado de reparo (ERF) é definido como:

PMOA
ERF =
Pa

Para o cálculo da pressão admissível na presença de anomalias de perda de metal por


corrosão (Pa) deverão ser utilizadas as fórmulas e a metodologia descritas na norma ASME
B31G para o cálculo de P’ (onde Pa = P’), respeitando os seus limites de abrangência e as
premissas adotadas para o cálculo dos parâmetros.

Para o cálculo da Pa, deve ser considerada a formação de aglomerados (clusters) de


anomalias, ou “clusters”, pelo critério apresentado na Figura 4. Se for verificada a interação
entre anomalias subseqüentes, as dimensões resultantes serão:
L = L1 + L2 + sL, quando houver interação na direção longitudinal (Figura 3a);
W = W1 + W2 + sW, quando houver interação na direção circunferencial (Figura 3b).
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(a) (b)
Figura 3 — Critério de Interação entre Anomalias de Perda de Metal

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IV. ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

Nessa seção serão apresentados os serviços, os requisitos mínimos demandados para a sua
realização pela empresa de inspeção e as atribuições específicas de ambas as partes: da
empresa vencedora do processo de licitação (de agora em diante identificada como
“CONTRATADA”) e da PETROBRAS.

IV.1. Etapas Preliminares


A PETROBRAS apresentará, juntamente com o convite para licitação, uma tabela contendo o
escopo dos serviços: os dutos a serem inspecionados, e o tipo de inspeção requerida. Essa
tabela conterá as características básicas dos dutos, a saber: dimensões (extensão, diâmetros,
espessura de parede), PMOA, entre outras.

IV.1.1. Avaliação da Pigabilidade dos Dutos

Serão fornecidos os Questionários Padrão para Inspeção com Pigs Instrumentados de


todos os dutos incluídos no escopo do contrato, no formato padrão da PETROBRAS. Esse
formulário conterá informações de todas as instalações, suas características e condições de
operação, tendo sido preenchido de forma criteriosa.
• O Questionário Padrão serve para que as empresas prestadoras de serviço avaliem a
capacidade técnica da inspeção do duto, dentro das especificações requeridas, e que as
informações contidas no documento subsidiem o planejamento da inspeção e a emissão
dos relatórios finais.

IV.1.2. Visitas às Instalações de Lançamento e Recebimento de Pigs

Recomenda-se às LICITANTES a verificação in-loco das instalações de lançamento e


recebimento de pigs (tubulações de superfícies e scrapers-trap), para se certificarem de que
não existem restrições nos locais para a realização das inspeções.

• A LICITANTE deverá apresentar o Atestado de Visita às Instalações, juntamente com a


proposta técnica; documento esse que deverá conter o registro da realização da visita, com
declaração por parte da LICITANTE da viabilidade da realização dos serviços.

• No caso de não haver a possibilidade da liberação, por parte da PETROBRAS, de visitas


de empresas até o prazo para entrega das propostas técnicas, o Atestado de Visita às
Instalações deverá ser apresentado posteriormente, em até 30 (trinta) dias após a liberação
(que poderá ocorrer antes ou depois da assinatura do contrato).

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IV.2. Seqüência de Passagem de Pigs


A menos que explicitamente definido no contrato, os serviços a serem realizados deverão
apresentar as seguintes etapas em seqüência:

1. Comissionamento
a. Limpeza
b. Habilitação
2. Inspeção geométrica
3. Inspeção de perda de metal

A corrida do pig com sistema inercial deverá ser realizada, preferencialmente, de forma
acoplada a uma das inspeções listadas acima; desde que, a critério exclusivo da
FISCALIZAÇÃO dos serviços, não implique em necessidade de modificações no “scraper-trap”.
Também poderá ser aceito, a critério da FISCALIZAÇÃO, a inspeção inercial independente das
demais inspeções com pigs instrumentados.

Pigs inerciais utilizados em um duto que não forem acoplados a um outro pig instrumentado
(pigs geométrico, MFL ou ultra-sônico) devem ser dotados de instrumentação capaz de
detectar o sistema de referência para posterior determinação das coordenadas UTM de suas
indicações.

1. Comissionamento

Para a limpeza do duto deverão ser utilizados pigs de limpeza. O elemento ativo de limpeza
poderá ser escova, faca, raspador, atração magnética ou outro, a critério da CONTRATADA.

• Cabe à LICITANTE apresentar, em sua proposta técnica, o Plano de Limpeza para cada
duto, para aprovação da PETROBRAS. O Plano de Limpeza deverá conter, no mínimo,
o(s) tipo(s) de pig(s) a serem utilizados, a seqüência de passagem dos pigs e dados
técnicos da ferramenta.

A responsabilidade pela habilitação do duto e sua conseqüente liberação para inspeção com
pig instrumentado (geométrico, MFL, ultra-sônico e/ou inercial) é da empresa CONTRATADA.
Para tanto deverá ser realizada antes da primeira corrida de pig instrumentado, pelo menos 1
(uma) corrida com cada um dos seguintes tipos de pigs (não necessariamente nessa ordem):
pig de placa calibradora, pig de limpeza com vedadores (copos e/ou discos) e pig para limpeza
magnética. A necessidade de utilização de outros tipos de pigs para habilitação do duto para
inspeção fica a critério da CONTRATADA, e será objeto de acordo com a PETROBRAS.
• Usualmente, para inspeção in-line de perda de metal, a corrida com pig de inspeção
geométrica é considerada como uma das etapas de habilitação do duto.

Caberá exclusivamente à empresa CONTRATADA atestar oficialmente que o duto está


em condições adequadas de geometria e de limpeza para a realização da(s)
inspeção(ões).

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• No caso de serviços de inspeção em etapas espaçadas no tempo (por exemplo, realização
de inspeção em mais de um embarque), deverão ser previstas corridas adicionais de pigs
para re-comissionamento do duto.
¾ Etapas adicionais necessárias para uma nova limpeza e reabilitação deverão ser
acordadas em conjunto entre a PETROBRAS e a empresa CONTRATADA.

2. Inspeção geométrica

A inspeção geométrica deverá ser realizada com pig geométrico.

3. Inspeção de perda de metal

Para inspeção de defeito volumétricos (perda de metal) em gasodutos, só será aceita a corrida
de pig magnético de alta resolução. Para oleodutos, contudo, poderá ser realizada a
inspeção ou com pig magnético de alta resolução, ou com pig ultra-sônico.

Além dos pontos expostos acima, deverão ser observadas as seguintes exigências:

• Para a seqüência de etapas para o serviço de inspeção, a CONTRATADA deverá


providenciar a disponibilidade de material suficiente para lançamento da seqüência de pigs
previstas na proposta sem que haja demanda de retorno de pigs (ou componentes) da
corrida anterior; incluindo aí a condição de recorrida, ou seja, a corrida demandada pela
CONTRATADA fora do escopo previamente acordado (que não acarreta em ônus para a
PETROBRAS).
¾ Esse condicionante poderá ser flexiblizada apenas no caso de corrida extra, ou seja,
em corridas demandada pela PETROBRAS fora do escopo acordado de serviços.

• Os pigs utilizados deverão conseguir se deslocar no interior do duto apenas pelo


escoamento de fluido.

• As adaptações necessárias nos pigs a serem utilizados deverão ser apresentadas na


Descrição Técnica pela empresa CONTRATADA à PETROBRAS, que as submeterão à
aprovação de seus técnicos.
¾ É de responsabilidade da CONTRATADA as adaptações necessárias das ferramentas
para a realização das corridas.

IV.3. Procedimentos

Cabe à CONTRATADA informar à PETROBRAS, formalmente e 20 (vinte) dias contados a


partir da assinatura do contrato, todos os procedimentos operacionais em detalhe requeridos
para a corrida dos pigs instrumentados. Os procedimentos serão objeto de avaliação pela
PETROBRAS.

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O conteúdo dos procedimentos deve incluir, no mínimo:
• seqüência de passagem de pigs, e os procedimentos necessários à execução das
inspeções, definindo o objetivo técnico de cada etapa;
• forma de execução das etapas;
• metodologia e atribuições;
• equipe (número de pessoas) e ferramental destacados para a execução das atividades em
campo;
• recursos e apoio necessários, a serem fornecidos pela PETROBRAS. (Esse item deverá
ser assunto de negociação específica entre a CONTRATADA e a PETROBRAS).

• Situação de Emergência
¾ A CONTRATADA deverá apresentar o procedimento detalhado a ser seguido no caso
de um eventual aprisionamento de um pig no interior do duto.
¾ Caberá à CONTRATADA a operação do sistema de rastreamento do pig, com apoio da
PETROBRAS.

IV.4. Operações de Lançamento e Recebimento dos Pigs

• A operação dos lançadores e dos recebedores é de responsabilidade da PETROBRAS, que


será realizada em conformidade com a Norma PETROBRAS N-2634. Cabe à
CONTRATADA avaliar, em conjunto com a PETROBRAS, todos os procedimentos para
lançamento e recebimento dos pigs, tornando-se co-responsável pela operação.

• O manuseio, a colocação e a retirada dos pigs dos scrapers-trap ficarão a cargo da


CONTRATADA. A PETROBRAS ficará responsável por providenciará uma equipe de apoio
necessário para os serviços.
¾ Fica a cargo da CONTRATADA também o fornecimento dos suportes, cabo, gancho, ou
qualquer outro recurso necessário para introdução ou retirada do pig nos lançadores e
nos recebedores.

• A PETROBRAS providenciará sistema de combate à incêndio, durante a operação de


passagem, lançamento e recebimento de pigs, nas unidades.

• A PETROBRAS se responsabiliza em garantir a funcionalidade dos scrapers-trap, bem


como em instalar, reparar ou substituir manômetros, termômetros, sinalizadores de pigs,
medidores de vazão, ou qualquer outro instrumento imprescindível para a execução do
serviço.

• A CONTRATADA deverá acompanhar todas as operações de lançamento e recebimento do


pig, alertando sobre qualquer execução realizada em desacordo com as práticas
recomendadas.

• Limpeza:
¾ Será da CONTRATADA a responsabilidade pela limpeza dos pigs. A PETROBRAS
fornecerá todo o apoio necessário para a realização do serviço, eximindo-se, contudo,
de qualquer responsabilidade por danos às ferramentas decorrentes dessa operação.

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¾ A limpeza dos pigs deverá ser realizada no local de recebimento. A PETROBRAS
reservará uma área para a execução dos serviços.

IV.5. Sistema de Referência


O sistema de referência utilizado para pigs instrumentados –- pigs geométrico, MFL, ultra-
sônico e inercial –- em dutos submarinos será o conjunto de anodos e/ou acessórios (flanges,
válvulas, “tês”, etc.). Sendo assim, os pigs instrumentados a serem utilizados nos serviços
deverão ser aptos a detectá-los.

Para esse sistema de referência, a PETROBRAS fornecerá:


• distâncias ao longo da extensão do duto;
• (caso seja necessário) as coordenadas UTM (E, N) e elevação (Z), juntamente com as
incertezas relacionadas, dos pontos do sistema de referência ao longo da rota do duto;
exceto em trechos emersos, onde ficará a cargo da CONTRATADA o levantamento das
coordenadas.
¾ Deverá ser definida, em acordo entre a CONTRATADA e a PETROBRAS, a
necessidade do mapeamento das coordenadas UTM dos pontos de referência, antes do
início dos serviços.

As LICITANTES poderão apresentar, para avaliação da PETROBRAS, uma proposta para


utilização de outro tipo de sistema de referência, diferente do descrito nessa seção. Nesse
caso, será de responsabilidade da CONTRATADA a instalação dos marcos e o levantamento
de suas coordenadas UTM (N, E) e elevação (Z), não podendo violar o espaçamento mínimo
de 2 (dois) km entre eles. Além disso, devem ser atendidos os seguintes pontos abaixo:
• As coordenadas UTM deverão ser levantadas por meio de rastreadores de satélite do
sistema GPS.
• Poderá ser negociado apoio da PETROBRAS para a realização das atividades de
instalação e levantamento das coordenadas.
• Poderão ser aproveitados os pontos notáveis já existentes na faixa.
• Caso a CONTRATADA deseje, poderão ser instaladas referências nos trechos emersos
dos dutos: nas plataformas e trecho de risers.

Adicionalmente, deverão ser informados:


• o princípio de funcionamento do sistema de referência;
• modelo e desenho esquemático e/ou fotografia;
• o método utilizado para a instalação;
• a profundidade máxima admissível;
• os cuidados com a instalação;
• os cuidados com a operação;
• a quantidade a ser mobilizada por duto;
• o apoio da PETROBRAS necessário para instalação do sistema de referência e
levantamento das coordenadas UTM;

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IV.6. Localização / Rastreamento de Pig


Todos os pigs com corpo metálico deverão ser equipados com sistema que possibilite a sua
localização no interior do duto, no caso de aprisionamento.

• O rastreamento de pigs no trecho submarino somente será necessário em caso de


aprisionamento.
• A CONTRATADA deverá apresentar o procedimento de emergência a ser seguido em caso
de aprisionamento dos pigs no interior do duto, para avaliação e aprovação da
PETROBRAS.
¾ Cabe à CONTRATADA a operação do sistema de rastreamento do pig, com apoio e
acompanhamento da PETROBRAS.

As LICITANTES deverão apresentar, em suas propostas técnicas, o princípio de funcionamento


e detalhes operacionais do sistema de rastreamento de pigs. Não será aceita a localização
baseada unicamente no rastreamento feito por intermédio do monitoramento da vazão e da
pressão do fluido no duto. É exigido um receptor capaz de identificar algum sinal físico emitido
pelo pig. Além disso, deverá ser informado / apresentado:
• modelo e desenho esquemático e/ou fotografia;
• se o sistema a ser utilizado é autônomo ou se são necessários outros pigs (nesse caso,
informar qual tipo);
• apoio da PETROBRAS necessário para o rastreamento dos pigs;
• descrição de como será realizado o rastreamento;
• descrição das limitações do sistema quanto à profundidade do duto, método de detecção,
raio de cobertura, etc.

Caso seja necessária a utilização de recursos da PETROBRAS para a operação do sistema de


rastreamento (por exemplo, ROV), cabe à empresa CONTRATADA a disponibilização dos
equipamentos para adaptação, instalação e eventuais testes do sistema com a interface com o
sistema da PETROBRAS.
• É de responsabilidade da CONTRATADA providenciar a marinização do sistema de
rastreamento de pig (caso necessário), ou seja, a adaptação para utilização em ambientes
submarinos.

A PETROBRAS poderá exigir, a seu critério, a realização de testes de funcionalidade do


sistema de rastreamento do pig na presença de um técnico designado, para a sua utilização
nos dutos do escopo do contrato.

IV.7. Correlação dos Defeitos


Os dutos submarinos não permitem medições de campo, logo os resultados apresentados
pelas inspeções com pigs instrumentados devem ser quantitativos e dispensar a
necessidade de correlação dos sinais obtidos com posteriores medições.

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IV.8. Transporte
• O deslocamento das ferramentas até o local de embarque deverá ser providenciado pela
CONTRATADA. O transporte das ferramentas para as instalações de lançamento será
efetuado pela PETROBRAS, com a supervisão da CONTRATADA.
¾ As ferramentas deverão ser entregues à PETROBRAS acondicionadas de forma
apropriada e segura, inclusive no caso de necessidade de transbordo (corrida extra ou
recorrida). Nesse caso, não será aceito transbordos de contêiner.

IV.9. Manutenção e Sobressalentes


• Cabe à empresa CONTRATADA manter disponíveis peças sobressalentes e ferramental
adequados para reparo dos pigs, em terra e nas unidades (locais de lançamento ou
recebimento) marítimas, durante a vigência do contrato.

• As despesas de manutenção e reparo necessários para a realização dos serviços, durante


a vigência do contrato, serão integralmente arcadas pela CONTRATADA.

• Cabe à CONTRATADA apresentar a relação dos sobressalentes que serão mantidos no


Brasil em até 20 (vinte) dias após a assinatura do contrato. Deverão ser discriminadas as
relações de materiais e ferramentas a serem embarcados e que ficarão em terra.

IV.10. Áreas e Instalações de Apoio


• A CONTRATADA deverá manter durante a vigência do contrato, uma base de apoio na
cidade do Rio de Janeiro.

• A PETROBRAS disponibilizará área junto às instalações para a CONTRATADA realizar o


processamento preliminar dos sinais para validação da corrida.

• A PETROBRAS disporá em suas instalações de área para armazenamento dos materiais


para os serviços de manutenção dos pigs.

• Caso a CONTRATADA faça uso de contêineres próprios para servir de local de


armazenamento e manutenção das ferramentas, deverão ser previstos em quantidade
suficiente para atender ao número de unidades marítimas envolvidas no escopo do
contrato.
¾ Poderão ser propostas otimizações do número total de contêineres, dependendo da
programação das corridas. Porém, deve ser previsto um número mínimo de 2 (dois); um
para o lançamento, e outro para o recebimento.

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IV.11. Programação dos Serviços


• A programação da primeira inspeção deverá ser feita em 1 (uma) ou mais reuniões, a
ser(em) realizada(s) entre a PETROBRAS e a CONTRATADA. Nessa oportunidade será
definida a data de início dos serviços.

• A CONTRATADA deverá comunicar à PETROBRAS a data em que a equipe e os


equipamentos estarão disponíveis, com antecedência mínima de 1 (uma) semana.

IV.12. Cronograma
• Cabe à CONTRATATA cumprir o Cronograma de Serviços, que deverá ser apresentado
juntamente com a proposta técnica para realização das atividades.
¾ O cronograma deverá indicar, no mínimo: a época da mobilização das ferramentas,
início e duração de cada etapa das atividades (limpeza / habilitação, inspeções), prazo
para entrega dos relatórios, etc.
¾ O não cumprimento dos prazos estipulados, por responsabilidade da CONTRATADA, é
causa passível de penalidades, cuja aplicação ficará a critério da FISCALIZAÇÃO.

IV.13. Corpo Técnico


• A CONTRATADA deverá manter um supervisor, aceito pela PETROBRAS, com
disponibilidade integral aos serviços de inspeção dos dutos contidos no escopo de serviços
do contrato, durante a vigência do mesmo. O supervisor deverá permanecer lotado em
local mutuamente acordado entre ambas as partes, porém de fácil e rápido acesso às
instalações de execução das atividades.
¾ O supervisor deverá ser um profissional de nível superior em engenharia ou física, com
experiência comprovada em serviços de limpeza e inspeção interna com pigs
instrumentados de dutos submarinos. Esse profissional será o representante da
CONTRATADA, e deverá ser formalmente designado como tal.

• Para os serviços em campo — comissionamento, inspeção, e elaboração de relatórios de


campo — deverão ser designados no mínimo 4 (quatro) técnicos, 2 (dois) no local de
lançamento do pig, outros 2 (dois) no recebimento.
¾ A CONTRATADA acompanhará a corrida das ferramentas, auxiliará em atividades de
introdução e retiradas dos pigs nos scrapers-trap, por meio dos técnicos designados.

• Deve ser disponibilizado 1 (um) técnico especialista em análise de dados brutos gerados
pelas ferramentas, para o acompanhamento de todo o contrato. Esse profissional deverá
ficar baseado em local previamente acordado, onde deverá dispor de todas as facilidades
para a geração dos relatórios de inspeção.

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• Deverá ser designado pela CONTRATADA um representante para apresentar à
PETROBRAS os relatórios de inspeção. Esse profissional deverá possuir conhecimento da
técnica de inspeção utilizada e um nível suficiente para prestar qualquer esclarecimento
quanto ao conteúdo e resultados apresentados nos relatórios.

A CONTRATADA deve se comprometer a empregar na execução dos serviços apenas os


técnicos indicados em sua proposta técnica, e cujos curriculae vitae foram aprovados pela
PETROBRAS. Os curricula vitae de cada membro do corpo técnico deverão conter, entre
outras informações, as referências de projetos onde os profissionais tenham atuado.
• A PETROBRAS se reserva o direito de rejeitar qualquer técnico indicado para as atividades
se considerar a sua qualificação insuficiente para atender ao nível de responsabilidade
exigido pela função.

IV.14. Treinamento
A CONTRATADA deverá elaborar um programa para treinamento para até 5 (cinco) técnicos
da PETROBRAS em interpretação dos resultados de inspeção com pigs instrumentados. O
treinamento deve ser, preferencialmente, em seção única, e ministrado na cidade do Rio de
Janeiro. Deverá ocorrer quando da entrega do relatório de inspeção.

O treinamento em questão deverá abordar, no mínimo, os assuntos relacionados a seguir:


• princípios físicos da inspeção com pigs magnéticos: deverão ser abordados os pigs
utilizados no contrato.
• descrição e particularidades das ferramentas (pigs) utilizadas.
• métodos de aquisição e armazenagem de dados.
• algoritmos para processamento de dados.
• análise e interpretação dos registros de corrida em um duto pertencente ao escopo do
contrato.

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V. ESPECIFICAÇÕES DAS FERRAMENTAS

As LICITANTES deverão apresentar, em sua proposta técnica, no mínimo as especificações


dos parâmetros das ferramentas de inspeção contidas nessa seção.

V.1. Especificações Gerais


A seguir são listadas as especificações que deverão ser apresentadas nas propostas técnicas,
válidas para todos os tipos de ferramentas instrumentadas.

• faixa de espessura de parede para operação (em mm ou in);


• faixa de velocidade (em m/s);
• faixa de temperatura (em °C);
• pressão máxima (em MPa ou kgf/cm2);
• pressão mínima para operação (em MPa ou kgf/cm2);
• raio de curvatura mínimo (em mm e em número de diâmetros nominais do duto);
• diâmetro interno mínimo (em mm ou in) (em trecho reto e em curvas);
• comprimento (em mm), peso (em kgf), número de seções (módulos) e número de sensores
(total e por módulo) da ferramenta;
• pressão diferencial requerida para lançamento e deslocamento do pig (em MPa ou kgf/cm2);
• comprimentos máximo e mínimo do duto que pode ser inspecionado em 1 (uma) corrida
(em m);
• comprimento mínimo do lançador de pig (em mm);
• distâncias mínimas entre a tampa e a redução no lançador e no recebedor de pig (em mm);
• tipo de baterias;
• indicação se há by-pass no caso de aprisionamento.

A LICITANTE deve se comprometer a integrar em sua proposta técnica apenas ferramentas de


inspeção e de sistema inercial viáveis de serem utilizadas nos dutos do escopo do contrato, sem
necessidade de alteração das características físicas de suas instalações e de alteração nos parâmetros
de operação normais (temperatura, pressão, vazão, etc.) das instalações da PETROBRAS. Entenda-
se, de acordo com o especificado nos questionários padrão fornecidos.
.

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V.1.1. Identificação das Anomalias

A proposta técnica enviada pela LICITANTE deverá apresentar a especificação da capacidade


da ferramenta de inspeção de identificar uma indicação / anomalia detectada. Essa
especificação deverá ser informada por meio do POI da ferramenta.
• A Tabela 2 deverá ser apresentada preenchida de acordo com a especificação das
ferramentas para inspeção de todos os dutos que fazem parte do escopo do contrato. Caso
os valores sejam diferentes entre dutos distintos, a LICITANTE deverá apresentar os
campos da Tabela preenchida, discriminando para qual duto a especificação é aplicada.

Tabela 2 — Identificação de Indicações

SIM NÃO TALVEZ


INDICAÇÃO
POI > 90 % POI < 50 % 50% ≤ POI ≤ 90%
Discriminação entre interna / externa / mid wall
Acessórios
Anodos
Chapas de reforço estrutural
Cruzamentos
Curvas com 5DN ou menos
Derivações / “Tês” / “Ys” convergentes
Dupla-calha
Mudança de diâmetro interno
Mudança de espessura nominal de parede
Perfil e planta ao longo da rota do duto
Reparo com luva
Tubos-camisa excêntricos
Soldas
Supressores de propagação de colapso
(“Buckle arrestors”)
Válvulas
Abertura de arco
Alvéolos passantes
Amassamentos
Amassamentos com enrugamento
Amassamentos com perda de metal
Anomalias de fabricação de perda de metal

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Anomalias de perda de metal por corrosão


Anomalias em soldas

(continuação da Tabela 2)

SIM NÃO TALVEZ


INDICAÇÃO
POI > 90 % POI < 50 % 50% ≤ POI ≤ 90%
Anomalias internas à parede
Cavas
Entalhes
Enrugamentos
Esmerilhamentos
Flambagens (“Buckles”)
Ovalizações
Restrições internas uniformes e não-uniformes
“Spallings”
Sulcos / Riscos / Ranhuras

V.2. Especificação dos Pigs MFL


A especificação dos pigs MFL deverá incluir as seguintes informações listadas abaixo. A
LICITANTE deverá apresentá-la em sua proposta técnica.
• direção da magnetização (axial / circunferencial / diagonal);
• intensidade do campo magnético H (em A.m-1) em função das espessuras de parede.
• intensidade mínima de campo magnético H (em A.m-1) para atender aos parâmetros POD e
confiança informados;
• freqüência (em Hz) ou distância (em mm) da amostragem axial;
• espaçamento nominal (em mm) na direção circunferencial entre sensores;
• disposição geométrica dos sensores Æ se estão montados corpo do pig de tal modo que
estejam em contato direto com a parede da tubulação, ou outra disposição;
• valores de limite de medição, limite de deteção e limite de relatório;
¾ se não for definido nenhum limite de medição, será considerado o valor de 5% da
espessura nominal de parede.
• precisão na localização das indicações em relação ao cordão de solda circunferencial a
montante, ao marco referencial a montante, e da posição horária no tubo.
¾ a precisão mínima exigida no posicionamento circunferencial é de 5°
¾ a precisão mínima exigida na medida dos hodômetros (distância dos logs) é de 1:1000.

Os pigs MFL devem atender, no mínimo, às especificações apresentadas na Tabela 2 (a ser


entregue preenchida juntamente com a proposta técnica) para a identificação de anomalias
(nos campos aplicáveis).
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Deve ser exigida a apresentação da Tabela 3 preenchida de acordo com as especificações da


ferramenta, em relação à sua capacidade de detecção e dimensionamento de anomalias.

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Tabela 3 — Detecção e Precisão de Dimensionamento para Anomalias de Perda de Metal (Pig MFL)

Circunferencial

Circunferencial
Generalizada

Sulco Axial

Risco Axial
Cavidade
Sulco

Risco
Pite
CORPO DO TUBO
Profundidade “d” para POD = 90%
Precisão do dimensionamento da
profundidade “d”, com confiança de 80%.
Precisão do dimensionamento de
largura “W”, com confiança de 80%.
Precisão do dimensionamento do
comprimento “L”, com confiança de 80%.

CORDÃO DE SOLDA (OU ZTA)


Profundidade “d” para POD = 90%
Precisão do dimensionamento da
profundidade “d”, com confiança de 80%.
Precisão do dimensionamento de
largura “W”, com confiança de 80%.
Precisão do dimensionamento do
comprimento “L”, com confiança de 80%.

• As classes dimensionais para anomalias de perda de metal estão definidas na Tabela 1. O


POD da ferramenta deverá ser especificado nos respectivos pontos de referência.

• As especificações informadas na Tabela 3 deverão ser vinculadas às faixas de


magnetização da espessura de parede do tubo, devendo ser aplicáveis a: a) mínima
intensidade de magnetização; b) velocidade da ferramenta; e, c) processo de fabricação do
tubo (com ou sem costura).

V.3. Pig Ultra-sônico


A LICITANTE deve apresentar a especificação da ferramenta de inspeção por ultra-som (pig
ultrasônico), contendo no mínimo as seguintes informações:

• freqüência (em Hz ou dados/min) ou distância (em mm) da amostragem axial;


• espaçamento nominal (em mm) na direção circunferencial entre os sensores;
• diâmetro/dimensões (em mm) de transdutores ultra-sônicos;
• freqüência (em Hz ou dados/min) de transdutores ultra-sônicos;
• distância stand-off (em mm) de transdutores ultra-sônicos;
• valores de limite de medição, limite de deteção e limite de relatório
¾ se não for definido nenhum limite de medição, será considerado o valor de 0,5 mm.
• precisão na localização das indicações em relação ao cordão de solda circunferencial a
montante, ao marco referencial a montante, e da posição horária no tubo.

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¾ a precisão mínima exigida no posicionamento circunferencial é de 5°
¾ a precisão mínima exigida na medida dos hodômetros (distância dos logs) é de 1:1000.

A especificação de medição deverá atender aos requisitos de identificação das anomalias


(POI) apontados na Tabela 2 (dos campos aplicáveis a pigs ultra-sônico), a ser entregue
preenchida na proposta técnica. Para a especificação de detecção da ferramenta UT, a
LICITANTE deverá preencher os campos da Tabela 4, informando a capacidade da ferramenta,
para os dutos do escopo do contrato.

Tabela 4 — Detecção e Precisão de Dimensionamento para Anomalias de Perda de Metal (Pig UT)

Circunferencial

Circunferencial
Generalizada

Sulco Axial

Risco Axial
Cavidade
Sulco

Risco
Pite

CORPO DO TUBO
Profundidade “d” para POD = 90%
Precisão do dimensionamento da
profundidade “d”, com confiança de 80%.
Precisão do dimensionamento de
largura “W”, com confiança de 80%.
Precisão do dimensionamento do
comprimento “L”, com confiança de 80%.

CORDÃO DE SOLDA (OU ZTA)


Profundidade “d” para POD = 90%
Precisão do dimensionamento da
profundidade “d”, com confiança de 80%.
Precisão do dimensionamento de
largura “W”, com confiança de 80%.
Precisão do dimensionamento do
comprimento “L”, com confiança de 80%.

• As classes dimensionais para anomalias de perda de metal estão definidas na Tabela 1. O


POD da ferramenta deverá ser especificado nos respectivos pontos de referência.

V.4. Pig Geométrico


Os seguintes itens deverão ser incluídos na especificação do pig geométrico, a ser
apresentado pela LICITANTE:

• freqüência (em Hz ou dados/min) ou distância (em mm) de amostragem axial;


• espaçamento nominal (em mm) na direção circunferencial dos sensores, ou resolução (em
mm) das medições na direção circunferencial;
• extensão circunferencial (em mm) não coberta pelos sensores (isto é, dimensão dos
espaços entre sensores);

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• mínimas dimensões (profundidade, comprimento, largura) de deformação detectáveis
(limite de detecção) e dimensionáveis (limite de medição) (em mm);
• dimensões mínima e máxima de ovalizações dimensionáveis;
• número de sensores gravando continuamente;
• existência e resolução de indicador da posição horária;
• precisão na localização das indicações em respeito à solda circunferencial a montante, ao
marco referencial a montante e à distância do hodômetro.
¾ a precisão mínima exigida no posicionamento circunferencial é de 5°
¾ a precisão mínima exigida na medida dos hodômetros (distância dos logs) é de 1:1000.

As LICITANTES deverão apresentar em suas propostas técnicas os campos referentes à


inspeção geométrica da Tabela 2 preenchidos, de acordo com a capacidade de identificação
de indicações e anomalias. Além disso, deve ser solicitado que sejam apresentadas as
especificações da ferramenta de inspeção (pig) geométrica, quanto à capacidade de detecção
e dimensionamento de anomalias, com o preenchimento dos campos da Tabela 5.

Tabela 5 — Detecção e Precisão de Dimensionamento para Anomalias de Geometria


Restrição
Mossa Ovalização Enrugamento
Interna
Obstrução interna a POD = 90%

Ovalização a POD = 90%

Profundidade “h” a POD = 90%


Precisão do dimensionamento de
profundidade “h”, com confiança de 80%.
Precisão do dimensionamento de
largura “W”, com confiança de 80%.
Precisão do dimensionamento de
comprimento “L”, com confiança de 80%.
Precisão do dimensionamento da
obstrução interna, com confiança de 80%.

V.5. Pig Inercial


O pig inercial deverá ser provido de sistema sensores de movimento de translação e rotação —
acelerômetros e giroscópios — para interpolação dos dados N, E e Z, a partir das coordenadas
dos sistema de referência.

Abaixo estão alguns requisitos mínimos da especificação do sistema inercial:


• Precisão do posicionamento:
¾ A precisão do posicionamento horizontal deve ser de 0,05% da distância percorrida do
ponto de referência mais próximo.
¾ A precisão do posicionamento vertical deve ser de 0,09% da distância percorrida.

• A precisão mínima exigida na medida dos hodômetros (distância dos logs) é de 1:1000.

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• O Datum a ser utilizado para indicação das coordenadas UTM deve ser o ARATU, e as
elevações devem ser referenciadas ao Mareógrafo de Imbituba.
OBS.: Qualquer parâmetro para conversão das coordenadas necessário será fornecido
pela PETROBRAS.

• O método de rastreamento a ser empregado deverá ser o relativo-estático (fast talic) ou


melhor, com emprego de dois rastreadores em operação simultânea. Os rastreadores
devem ser capazes de rastrear as duas portadoras e a precisão requerida do GPS é de 10
(dez) cm nas coordenadas finais ajustadas.
• O referencial de coordenadas planimétricas deve ser transportado de vértices de primeira
ordem, devendo ser marco da Rede PETROBRAS ou da Rede do IBGE, a ser definido pela
PETROBRAS. Os transportes devem ser realizados por rastreadores em bases de
extensão não superiores a 100 (cem) km. Caso seja necessário o uso de poligonal de
apoio, as extensões dos lados devem respeitar os limites citados.

Além disso, deverá ser informado pela LICITANTE:

• a resolução em que as coordenadas espaciais serão fornecidas, para uma confiança


especificada.
• a precisão de localização (posicionamento) que a ferramenta possui.
• se a corrida da ferramenta com sistema inercial será realizada acoplada à outra ferramenta
de inspeção in-line (pig geométrico, ou pig de perda de metal), ou então será realizada em
uma corrida independente.

V.6. Resolução dos parâmetros de medição


As seguintes resoluções e unidades devem ser exigidas para os parâmetros de medição:

Definição Unidades
Medição do hodômetro (distância dos logs) 0,001 m
Comprimento e largura da anomalia / indicação 1 mm
Profundidade da anomalia / indicação 0,1 mm ou 1%
Obstrução interna 1%
Ovalização 0,001
Espessura de parede de referência 0,1 mm
Orientação 0,5° ou 1’
ERF 0,01
Campo magnético H 1 A.m-1
Distância axial de amostragem 0,1 mm
Espaçamento circunferencial entre sensores 0,1 mm
Velocidade da ferramenta 0,1 m/s
Temperatura 1 °C
0,01 MPa
Pressão
1 kgf/cm2

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V.7. Qualificação dos Parâmetros de Desempenho


Juntamente com a proposta técnica, a LICITANTE deverá apresentar a documentação que
comprove a qualificação dos parâmetros de desempenho da(s) ferramenta(s) de inspeção in-
line e do pig inercial a serem utilizados nos serviços do contrato.
• O Certificado de Qualificação deve comprovar que as ferramentas de inspeção propostas
apresentarão desempenhos de seus parâmetros de detecção, medição (dimensionamento),
localização, identificação, etc.; iguais ou superiores às especificações apresentadas, para
as características dos dutos e dos parâmetros operacionais do escopo do contrato.
¾ A metodologia* e os dados utilizados para qualificação da(s) ferramenta(s) deverão ser
integralmente registrados, e a documentação resultante apresentada à PETROBRAS,
para apreciação. A metodologia utilizada para qualificação das especificações da
ferramenta deve possuir validação por técnicas estatísticas, e deve incluir a definição
das variáveis essenciais para o sistema de inspeção in-line.
¾ A PETROBRAS poderá, a seu critério, exigir uma nova qualificação de alguns itens de
desempenho da(s) ferramenta(s).

*A Norma API 1163 estabelece que a metodologia para qualificar a ferramenta quanto à especificação
de seu desempenho deve ser baseada, pelo menos, em um dos seguintes métodos:
a. verificação de dados históricos;
b. testes de grande escala, de anomalias reais ou artificiais;
c. testes, modelagem e/ou análises em escala reduzida.

V.7.1. Calibração

A empresa CONTRATADA deverá apresentar 30 (trinta) dias antes do início dos serviços, os
Certificados de Calibração de todos os pigs instrumentados a serem utilizados. Tal
documento poderá ser emitido pela CONTRATADA, ou por firma certificadora. Deverá ser
acompanhado de seus relatórios de testes realizados durante a calibração, com resultados e
gráficos de aferição. Devem possuir, no mínimo, as datas de realização dos testes, o modo de
execução, descrição das instalações e relação da instrumentação utilizada, e os critérios de
aceitação e aprovação dos testes.

Os Certificados de Calibração deverão possuir validade máxima de 1 (um) ano.

A PETROBRAS, a seu critério, poderá exigir um novo processo de calibração dos pigs
instrumentados, com a presença de um técnico por ela designado.

V.8. Requisitos Adicionais Gerais para Apresentação da Proposta


Técnica
• A LICITANTE deverá fornecer a relação dos equipamentos que pretende mobilizar,
informando a quantidade e as dimensões.
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REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS

• Deverão ser anexados à proposta técnica da LICITANTE desenhos esquemáticos de todos


os pigs (instrumentados ou não) a serem utilizados nos serviços.
¾ Os desenhos deverão conter, entre outras informações: especificações dos materiais de
cada componente estrutural do pig (corpo, vedadores, placa calibradora, etc.), suas
dimensões (comprimento, diâmetro, espessura, etc.) e espaçamento entre os discos /
copos.

• Limitações:
¾ Devem fazer parte da especificação das ferramentas de inspeção, apresentada na
proposta técnica, as condições que impõem limitação para que as mesmas apresentem
o desempenho previsto.

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
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INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS

VI. RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO

Os resultados das inspeções geométrica, de perda de metal (magnética e ultra-sônica) e


corridas com sistema inercial em cada duto devem ser formalmente apresentados à
PETROBRAS na forma de Relatórios de Inspeção. Durante a campanha deverão ser
elaborados pela CONTRATADA os seguintes tipos de relatórios: Relatório de Campo e
Relatório Final de Inspeção.

• Cada corrida com pig instrumentado, seja de inspeção ou de sistema inercial, deve resultar
em 1 (um) Relatório de Campo, e 1 (um) Relatório de Inspeção.

Quando dois ou mais pigs instrumentados forem utilizados em um mesmo duto (por exemplo:
pig geométrico + pig MFL, ou pig geométrico + pig inercial) os dados aquisitados deverão ser
integrados em 1 (um) único Registro de Ocorrências (“Pipe Tally”) e em 1 (uma) única Lista de
Anomalias; que deverão conter todas as indicações detectadas por cada ferramenta e suas
características (dimensionamento, identificação, etc.) apresentadas de forma combinada.

Nessa seção são apresentados os requisitos mínimos exigidos para o conteúdo, a forma de
apresentação dos relatórios, e os critérios para comunicação em caso de anomalia crítica.
Além disso, são informados os critérios de aceitação dos serviços e os prazos de entrega.

VI.1. Relatório de Campo


Após cada corrida dos pigs de inspeção (geométrica e de perda de metal) e do pig inercial, a
CONTRATADA deve apresentar evidências de que a aquisição dos dados foi bem sucedida em
toda a extensão do duto. A qualidade das inspeções deverá ser atestada nos respectivos
Relatórios de Campo.

• O Relatório de Campo deverá conter informações do lançamento e do recebimento das


ferramentas.

• O Relatório de Campo de Inspeção deve apresentar, no mínimo:


¾ o registro final dos hodômetros;
¾ os gráficos de velocidade, pressão e temperatura da ferramenta;
¾ os dados de todos os sensores no lançamento;
¾ os dados de todos os sensores no recebimento.

Além disso, deverá constar no relatório as condições físicas de chegada do pig, resultado de
uma inspeção visual de sua limpeza, detecção de qualquer tipo de dano nas partes estruturais
do pig (corpo, discos, copos, etc.), e nos sensores.

• O Relatório de Campo deverá conter uma verificação da qualidade e quantidade dos dados
coletados.
¾ deverá haver a confirmação de que a coleta foi de forma contínua;
¾ deverá conter a confirmação de que os dados apresentam requisitos básicos de
qualidade.

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VI.2. Relatório Final de Inspeção


Os Relatórios Finais de inspeção com pigs instrumentados (geométrico e MFL), e da corrida
com o pig inercial deverão ser apresentados à PETROBRAS no formato impresso e em meio
digital (CD ou DVD), devendo ser disponibilizadas 2 (duas) cópias por formato.

• No caso de utilização de mais de um pig instrumentado em um mesmo duto, as


informações devem ser combinadas, associando as indicações e anomalias detectadas
pelas diferentes ferramentas em um único Registro de Ocorrências, e uma única Lista de
Anomalias.

Os próximos tópicos apresentam as informações que deverão estar contidas no Relatório de


Inspeção.

VI.2.1. Descritivo

A parte descritiva do relatório de pig instrumentado deverá conter, no mínimo, as seguintes


informações:

• dados da empresa inspetora


• dados técnicos da ferramenta (pig)
¾ tipo de ferramenta
¾ princípio de funcionamento
¾ desenhos esquemáticos com dimensões
¾ especificações técnicas
• histórico do serviço
¾ data/hora e local do lançamento e do recebimento, tempo total de corrida, velocidade
média, dados operacionais do duto durante a corrida (pressão, temperatura, vazão)
• dados gerais sobre o duto: identificação, comprimento do trecho inspecionado, etc.
• equipe responsável pelo serviço
¾ técnicos executantes das atividades em campo
¾ representante do cliente (FISCALIZAÇÃO)
¾ técnicos executantes das análises dos dados
• declaração da CONTRATADA sobre a qualidade das corridas
• eventuais desvios ou não-conformidades surgidos durante as atividades

VI.2.2. Dados operacionais

A descrição dos dados operacionais das corridas deverá indicar onde as ferramentas não
funcionaram de acordo com as respectivas especificações. Também devem ser detalhados os
locais onde houve perda de dados, e onde as especificações de desempenho das ferramentas
não foram atendidas.

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Os respectivos desempenhos listados a seguir deverão ser informados para cada um dos pigs
instrumentados. Os dados dos pigs instrumentados utilizados devem ser apresentados
separadamente, para cada corrida realizada.

• Freqüência de amostragem ou distância dos dados;


• Valor limite de detecção;
• Valor limite de relatório obtido a 90% do POD;
• Precisão da localização;
• Gráfico de velocidade da ferramenta ao longo da extensão do duto;
• Gráfico de pressão e temperatura ao longo da extensão do duto;
• Estatística de defeito nos transdutores;
• No caso do pig MFL, a intensidade do campo magnético H em A.m-1 ao longo da extensão
do duto;
• Para pig ultra-sônico, a estatística de echo loss.

VI.2.3. Registro de Ocorrências (“Pipe Tally”)

O registro de ocorrências vem a ser uma lista de todas as indicações apontadas pelos pigs
instrumentados (componentes do duto, anomalias, juntas, reparos, soldas, etc.). Cada registro
da ocorrência deverá conter, no formato de tabela, as seguintes informações:
• Medição do hodômetro (distância do log);
• Distância à solda circunferencial a montante;
• Comprimento do tubo (distância entre cordões de solda subseqüentes);
• Descrição da ocorrência:
¾ classificação da indicação quanto ao tipo
¾ identificação da indicação
¾ classificação da anomalia quanto à dimensão
• Posição horária.

• Para anomalias de geometria, deverá conter:


¾ Diâmetro interno nominal dos tubos (juntas entre duas soldas circunferenciais),
conforme medido pela ferramenta;
¾ Profundidade “h” da mossa;
¾ Ovalização;
¾ Máxima obstrução interna de uma restrição (uniforme ou não-uniforme);
¾ Comprimento “L” e largura “W” da anomalia;
¾ Curvas com raio ≤ 10DN, e sua quantificação.

• Para anomalias de perda de metal, deve conter:


¾ Espessura de parede nominal do tubo (junta, entre duas soldas circunferenciais),
conforme medido pela ferramenta
¾ Comprimento “L” e largura “W” da anomalia
¾ Razão profundidade / espessura de parede ( d ) em % para pig MFL; e profundidade
t
“d” em mm para pig ultra-sônico.
¾ Localização em relação à parede do tubo (interna, externa ou mid wall)
¾ ERF
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INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS

Para pigs ultra-sônicos, o registro de ocorrências deve apresentar a espessura de parede de


referência de cada tubo conforme a medição da ferramenta. Onde houver variação na
espessura de referência ao longo de um tubo, o valor da espessura de parede será a que for
medida com maior freqüência, isto é, a espessura encontrada no maior comprimento.

Quando houver corrida com pig inercial, deverá fazer parte da composição do Registro de
Ocorrências (Pipe Tally) as respectivas projeções UTM (N, E) e elevação (Z) das indicações
detectadas pelos pigs de inspeção corridos no duto.
• As coordenadas UTM deverão ser referenciadas aos elipsóides Córrego Alegre, SAD-69 e
WGS-84.
• A precisão de vetores deverá ser superior a 1/50.000, com referência ao vértice VB1000 da
USP.

VI.2.4. Lista de Tubos

A lista de tubos deverá conter:

• numeração de todas as juntas soldadas (tubos) e a relação de todas as soldas


circunferenciais, com as suas respectivas distâncias medidas pelo hodômetro (distâncias
do log)
• relação do comprimento de cada junta soldada
• relação de todas os acidentes (ocorrências) do duto; incluindo acessórios, válvulas “tês”,
referências, anodos, etc.
• distância hodométrica da solda circunferencial a montante (em m)
• número da junta com distância do defeito à solda circunferencial a montante
• comprimento da junta (em m)
• descrição da instalação
• espessura conforme medida pela ferramenta

Deve ser indicada a junta (tubo) onde começa a numeração das soldas da tubulação, e a
posição 0 (zero) onde se inicia a medição dos hodômetros.

VI.2.5. Lista de Anomalias

• Deverão ser reportadas, preferencialmente em formato tabular, todas as anomalias com


dimensões acima do valor limite de relatório (com POD ≥ 80%):
¾ para inspeção geométrica: a) todas as restrições geométricas acima de 2% devem ser
relatadas; b) todas as mossas localizadas em cordão de solda devem ser relatadas.
¾ para inspeção de perda de metal com pig MFL: listar no relatório todas as anomalias
acima de 20% de perda de espessura.
¾ para inspeção de perda de metal com pig UT: listar no relatório todas as anomalias
acima de 10% de perda de espessura.

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• Deverão ser apresentadas as seguintes informações:
¾ distância medida pelo hodômetro (com precisão mínima de 1:1000)
¾ medição do hodômetro do cordão de solda a montante
¾ distância ao cordão de solda a montante
¾ posição horária da anomalia, juntamente com a posição horária das soldas longitudinais
do tubo contendo a anomalia, dos tubos a montante e a jusante
¾ comprimento “L”, largura “W” e profundidade “d” máxima da anomalia de perda de
metal; juntamente com a espessura nominal ou de referência do tubo.
¾ comprimento “L”, largura “W” e profundidade “h” (ou percentual de obstrução interna )
da anomalia de geometria
¾ classificação e identificação plena das anomalias com mínimo POI de 90% segundo
especificações das ferramentas informadas pela CONTRATADA
¾ deverão ser identificadas anomalias individuais e as que formam aglomerados (clusters)

• Quando houver corrida com pig inercial:


¾ incluir, no reporte, as coordenadas UTM das anomalias

VI.2.6. Relatório Sumário e Estatístico

1. Para inspeção de perda de metal

O relatório sumário de ferramentas de inspeção de perda de metal (pig MFL e pig ultra-sônico)
deverá conter a seguinte lista:
• Número total de anomalias
• Número de anomalias internas
• Número de anomalias externas
• Número de anomalias generalizada
• Número de pites
• Número de cavidades
• Número de riscos axiais e circunferencias
• Número de canais axiais e circunferenciais
• Número de anomalias com profundidade “d” no intervalo 0 — < 10% da espessura de
parede de referência “t”
• Número de anomalias com d no intervalo 10 — < 20% t
• Número de anomalias com d no intervalo 20 — < 30% t
• Número de anomalias com d no intervalo 30 — < 40% t
• Número de anomalias com d no intervalo 40 — < 50% t
• Número de anomalias com d no intervalo 50 — < 60% t
• Número de anomalias com d no intervalo 60 — < 70% t
• Número de anomalias com d no intervalo 70 — < 80% t
• Número de anomalias com d no intervalo 80 — < 90% t
• Número de anomalias com d no intervalo 90 — 100% t
• Número de anomalias com ERF no intervalo 0,6 — < 0,8
• Número de anomalias com ERF no intervalo 0,8 — < 0,9
• Número de anomalias com ERF no intervalo 0,9 — < 1,0
• Número de anomalias com ERF ≥ 1,0

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TÍTULO:
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Os seguintes histogramas deverão ser apresentados, ao longo de todo o comprimento do duto:
• Número de anomalias em seções de 500 m com profundidade “d” < 0,4 da espessura de
parede de referência “t”
• Número de anomalias em seções de 500 m com d no intervalo 0,4 t — < 0,6 t
• Número de anomalias em seções de 500 m com d no intervalo 0,6 t — < 0,8 t
• Número de anomalias em seções de 500 m com d ≥ 0,8 t
• Número de anomalias em seções de 500 m com ERF no intervalo 0,8 — < 1,0
• Número de anomalias em seções de 500 m com ERF ≥ 1,0

Os seguintes gráficos deverão ser apresentados:


• Gráfico comentado, incluindo a curva ERF = 1,0, de comprimento versus profundidade da
anomalia de perda de metal, mostrando todas as anomalias para a espessura de parede
predominante
• Gráfico da posição circunferencial de todas as anomalias ao longo do comprimento total do
duto
• Gráfico da posição circunferencial de todas as anomalias internas ao longo do comprimento
total do duto
• Gráfico da posição circunferencial de todas as anomalias externas ao longo do
comprimento total do duto
• Gráfico da posição circunferencial de toda anomalia em função da distância relativa ao
cordão de solda mais próximo.

2. Para inspeção geométrica

O relatório sumário da inspeção geométrica deve conter uma lista de


• Número total de mossas
• Número total de ovalizações
• Número de mossas com profundidade “h” no intervalo 2 — < 4% do diâmetro externo “DE”
• Número de mossas com h no intervalo 4 — < 6% DE
• Número de mossas com h ≥ 6% DE
• Número de ovalizações no intervalo 0,05 — < 0,10
• Número de ovalizações ≥ 0,10

O seguinte gráfico deverá ser apresentado:


• Gráfico da posição circunferencial de todas as anomalias de geometria ao longo do
comprimento total do duto

VI.2.7. Folhas de Verificação para Ocorrências Plenamente Avaliadas (“Dig Up


Sheets”)

Deverão ser apresentadas as Folhas de Verificação (também chamada de Folha de Escavação


ou Dig Up Sheets) das anomalias mais críticas detectadas pelas ferramentas de inspeção. Os
critérios para avaliação da criticidade das anomalias são explicitados a seguir:

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• Para indicações de pigs de detecção de defeitos volumétricos (MFL ou ultra-sônico)
São consideradas severas as anomalias que apresentem as seguintes características:
¾ profundidade de perda de metal maior ou igual à 50% da espessura de parede nominal
do tubo;
¾ maiores fator estimado de reparo, baseado no método da Norma ASME B31G;
¾ localização em soldas (circunferencial ou longitudinal).

Deverão ser apresentadas as folhas de escavação das 15 (quinze) anomalias mais críticas,
seguindo a ordem de apresentação dos critérios de classificação apresentada acima.

• Para indicações de pigs de detecção de defeitos geométricos


As características abaixo devem ser utilizadas para classificação quanto à criticidade;
¾ mossas com profundidade “h” maior ou igual a 6%
¾ ovalizações maior ou igual a 0,05;
¾ mossas nos cordões de solda;

Deverão ser apresentadas as folhas de escavação das 10 (dez) anomalias mais críticas,
seguindo a ordem apresentada acima.

A Folha de Escavação de uma anomalia deverá conter as seguintes informações:

• Comprimento do tubo e posição horária da solda longitudinal (quando houver)


• Comprimentos e posições horárias das soldas longitudinais dos 3 (três) tubos a montante
dos 3 (três) a jusante, em relação ao tubo com a presença da anomalia
• Leitura do hodômetro (distância do log) da anomalia
• Espessuras das paredes do tubo, dos 3 (três) tubos a montante e dos 3 (três) a jusante
• Leitura do hodômetro de ponto(s) ou referência(s) (anodo, válvula, cordão de solda,
acessório, etc.) com localização(ões) conhecida(s) nos 3 (três) tubos a montante e nos 3
(três) a jusante, do tubo com a anomalia
• Distância do cordão de solda a montante aos primeiro, segundo e terceiro marcos de
referência mais próximos a montante
• Distância do cordão de solda a montante aos primeiro, segundo e terceiro marcos de
referência mais próximos a jusante
• Distância da anomalia à solda circunferencial a montante
• Distância da anomalia à solda circunferencial a jusante
• Posição circunferencial (horária) da anomalia
• Descrição da anomalia e dimensões
• Indicação de anomalia interna, externa ou mid wall.
• Apresentação e identificação , em separado, das indicações referentes às seguintes
transições: tubulação de superfície x riser, riser x flowline, e duto x equipamento (PLETs,
PLEMs, manifolds).

VI.2.8. Relatório do Pig Inercial

O relatório da corrida de pig com sistema inercial deverá conter as seguintes informações:
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• Relação tabelada de todos os componentes e acidentes do duto (válvulas, derivações,


anodos, conexões, etc.) em ordem crescente de quilometragem medida pelos hodômetros
(distância do log), com localização em projeções UTM (N, E) e elevação (Z).
• Relação tabelada de todas as soldas circunferenciais do duto, em ordem crescente de
quilometragem medida pelos hodômetros, com localização em projeções UTM (N, E) e
elevação (Z).
• Relação tabelada do sistema de referência (caso tenha sido utilizado um sistema de
referência diferente de anodos e componentes dos dutos), em ordem crescente de
quilometragem medida pelo hodômetro, com localização em projeções UTM (N, E) e
elevação (Z).
• Relação tabelada das anomalias, em ordem crescente de quilometragem medida pelos
hodômetros, com localização em projeções UTM (N, E) e elevação (Z).

O relatório deverá conter representação gráfica do perfil e da planta do duto, com projeções
UTM de pontos ao longo de sua extensão; com destaques nos componentes, acessórios e
sistema de referência.

VI.2.9. Relatórios Digitalizados

Além dos relatórios impressos, a CONTRATADA deverá entregar à PETROBRAS, como


resultado dos serviços prestados, relatórios em formato digital. Esses relatórios deverão ser
entregues 2 (dois) CDs, contendo o relatório no formato digitalizado.
• Os relatórios de inspeção deverão conter os Registros de Ocorrência, a Lista de Anomalias
e as Folhas de Escavação idênticas às apresentadas no Relatório Impresso.
Além dos relatórios, deverá ser fornecido pela CONTRATADA um aplicativo para a visualização
e análise dos dados aquisitados pelas ferramentas de inspeção geométrica, de detecção de
defeitos volumétricos e de sistema inercial. Tal aplicativo deverá poder ser rodado em
computadores com processadores Pentium® III ou superior, e no sistema operacional
Windows® 2000 ou superior.
• O aplicativo deverá poder acessar os dados dos pigs de forma integrada, ou seja, deverão
ser apresentadas as indicações detectadas pelos pigs geomético, MFL (ou ultra-sônico) no
perfil e a planta do duto, com as suas projeções UTM. Além disso, deverá permitir a
filtragem com os dados individuais das corridas das ferramentas.
• O software de visualização deverá permitir a exportação dos dados em planilha EXCEL®,
ou em formato ASCII.
• O aplicativo deverá permitir a impressão do relatório mostrado no vídeo, com todas as
informações referentes ao ponto analisado.
• O aplicativo de visualização deverá ter recursos de “zoom”, permitindo ampliação ou
redução da seção do duto examinada, aumentando ou diminuindo a resolução do sinal
apresentado.
• O aplicativo deverá permitir o acesso às dimensões de cada defeito individual, inclusive
daqueles classificados como anomalias em aglomerado (cluster).
• Para a inspeção geométrica, o aplicativo deverá permitir a visualização em corte da seção
do duto, e das anomalias; e a representação 3D da anomalia.

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Quaisquer problema de instalação do “software” gerenciador de dados em computadores com
as especificações mínimas descritas no item acima serão solucionados pela CONTRATADA se
ônus para a PETROBRAS.
• A CONTRATADA deverá fornecer licença para uso irrestrito pela PETROBRAS (sem
limitação do número de computadores para sua utilização) do aplicativo gerenciador dos
dados de inspeção.

Deverão ser fornecidos os dados brutos das corridas dos pigs. O banco de dados deverá
permitir inclusões e alterações.

Para a corrida do pig inercial, o relatório digital deverá conter, além das informações acima
requeridas para o relatório impresso, a relação das coordenadas UTM do duto coletadas a
partir de GPS.

VI.3. Critérios de Aceitação / Validação dos Relatórios


Nesse tópicos estão descritos os critérios para aceitação dos serviços prestados pela
CONTRATADA, e os procedimentos para validação dos resultados. A CONTRATADA deve
garantir a boa qualidade na totalidade dos serviços de inspeção, bem como nos resultados
apresentados.

• No caso de algum item dessa seção não ser plenamente atendido, o serviço será
considerado reprovado, podendo acarretar em penalidades à CONTRATADA, previstas no
contrato.
• A aceitação dos serviços por parte da PETROBRAS não isenta a CONTRATADA de sua
responsabilidade.

VI.3.1. Limpeza

A aceitação da limpeza de determinado duto está condicionada à liberação do duto para os


serviços de inspeção com pigs instrumentados. Caberá à FISCALIZAÇÃO a aceitação da
limpeza do duto, conforme a quantidade de resíduos recolhidos no recebedor após a
passagem de um pig de limpeza e também conforme a variação na quantidade de resíduos
observada entre a passagem de pigs similares.

Cabe à CONTRATADA atestar que o duto possui condições aceitáveis de limpeza para
prosseguimento dos serviços. Esse atestado deverá ser registrado no Relatório de
Ocorrências.

VI.3.2. Relatório de Campo

Após cada corrida com pigs instrumentados deverá ser elaborado o Relatório de Campo, a ser
entregue à FISCALIZAÇÃO em até 48 (quarenta e oito) horas após a corrida do pig. Os
Relatórios de Campo deverão conter todos os requisitos listados nesse documento (no tópico
“Relatórios de Campo”).
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VI.3.3. Inspeção Geométrica

• Deverão ser detectadas e reportadas todas as indicações provocadas por componentes ou


acessórios dos dutos (válvulas, flanges, derivações, curvas, etc.) cujas existências e
localizações sejam de conhecimento da PETROBRAS. Deverá haver concordância das
indicações do pig geométrico com essas ocorrências.

• A PETROBRAS, a seu critério, poderá selecionar indicações de anomalias reportadas no


Relatório Final de Inspeção, para fazer correlações no campo; com o intuito de confirmar
localização e dimensões da anomalia, para validação dos resultados. As medições de
campo deverão ser acompanhadas por representantes da CONTRATADA.
¾ Deverão ser confirmadas, no mínimo, 80% das indicações de amassamento do duto,
para 5 (cinco) ou mais indicações investigadas. Para o caso de investigação de menos
do que 5 (cinco) indicações, 100% das anomalias deverão ser encontradas (dentro da
tolerância da ferramenta).

A CONTRATADA deverá, a qualquer momento quando solicitada, fornecer informações


complementares àquelas apresentadas no relatório de inspeção, para a validação da
corrida do pig.

Relatório

O Relatório Final da Inspeção Geométrica (que consta de versões Impressa e Digitalizada)


deverá apresentar o conteúdo exigidos na Seção VI.2 (“Relatórios Finais de Inspeção”) desse
documento.

Ferramenta

Deverão ser reportados os parâmetros de medição e identificação de indicações apresentados


pela ferramenta de inspeção durante a corrida. Esses parâmetros deverão ser iguais ou
melhores daqueles descritos na proposta técnica dos serviços, enviada pela empresa
CONTRATADA.

Deverá ser informada a parcela de comprimento do duto onde não houve detecção efetiva e
eficiência de sinais nos sensores.
• A inspeção será reprovada na ocorrência dos seguintes casos:
¾ perda contínua nos sensores (primários) acima de 3% durante a corrida;
¾ perda de todos os sensores em qualquer parcela de extensão do duto.

Caso o serviço de inspeção geométrica não seja aceito, a CONTRATADA poderá ou


reprocessar os dados e emitir novo relatório, ou proceder uma nova inspeção (o que estaria
caracterizada como recorrida, sem ônus para a PETROBRAS).

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-0381 REV. F ANEXO A - FIGURA A-2.
Nº REV.
MEMORIAL DESCRITIVO MD-3915.00-6500-973-PUR-001 C
FOLHA
RONCADOR 49 de 52
TÍTULO:
REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS
• Se após o reprocessamento o relatório ainda não for aceito, a PETROBRAS poderá exigir
uma nova inspeção com a ferramenta, sem ônus para a si.

VI.3.4. Inspeção de Perda de Metal

A inspeção de perda de metal deverá detectar 100% das indicações cuja existência e
localização é de pré-conhecimento da PETROBRAS. Exemplos: mudanças de diâmetro
interno, anodos, flanges, válvulas, etc.

A PETROBRAS, a seu critério, poderá investigar as indicações de anomalias apontadas pelo


pig de inspeção, por medições de campo para correlação. As medições de campo deverão ser
acompanhadas por representantes da CONTRATADA.
• Deverão ser confirmadas a localização e a dimensão de, no mínimo, 80% das anomalias
investigadas, quando forem selecionadas 5 (cinco) ou mais indicações de anomalias para
correlação. Quando forem selecionadas menos de 5 (cinco), a taxa de acerto deverá ser
de 100%.

A CONTRATADA deverá, a qualquer momento quando solicitada, fornecer informações


complementares àquelas apresentadas no relatório de inspeção, para a validação da
corrida do pig.

Relatório

O Relatório Final da Inspeção de Perda de Metal (que consta de suas versões Impressa e
Digitalizada) deverá conter todos os requisitos exigidos na Seção VI.2. (“Relatórios Finais de
Inspeção”) desse documento.

Ferramenta

Deverão ser reportados a parcela de extensão do duto onde não houve detecção efetiva e
eficiente dos sensores do pig de detecção de defeitos volumétricos. Além disso, deverá ser
reportado a parcela de perda de sinal dos sensores.

• Para pigs MFL:


¾ A máxima perda de sensor (sensores primários) aceitável para ferramenta MFL é de
3%.
¾ Não será aceito serviço de inspeção que apresenta perda contínua de dados em, no
mínimo, 3 (três) sensores adjacentes ou 25 mm de perímetro circunferencial (o que for
menor) em regiões críticas (geratriz inferior).
¾ Anomalias com L ≥ 20 mm, W ≥ 20 mm, d ≥ 20% deverão ser detectadas com POD ≥
90% para, no mínimo, 97% da superfície e 97% da extensão do duto.

• Para pigs ultra-sônicos:


¾ A máxima perda aceitável nos sensores é de 3%, e a máxima perda de sinal admissível
por outras razões (echo loss, etc.) é de 5%.

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-0381 REV. F ANEXO A - FIGURA A-2.
Nº REV.
MEMORIAL DESCRITIVO MD-3915.00-6500-973-PUR-001 C
FOLHA
RONCADOR 50 de 52
TÍTULO:
REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS
¾ Perda contínua de sinal de dados de mais de 2 (dois) transdutores adjacentes ou de
25 mm de circunferência (o que for menor) em regiões críticas (geratriz inferior) não é
aceitável.
¾ Anomalias com L ≥ 20 mm, W ≥ 20 mm, d ≥ 1 mm deverão ser detectadas com
POD ≥ 90% para, no mínimo, 97% da superfície e 97% da extensão do duto.

• A inspeção será considerada reprovada ser tiver ocorrido perda de todos os sensores em
qualquer trecho do duto.

Caso o serviço de inspeção de perda de metal não seja aceito, a CONTRATADA poderá ou
reprocessar os dados e emitir novo relatório, ou proceder a uma nova inspeção, sem ônus para
a PETROBRAS.
• Se após o reprocessamento o relatório ainda não for aceito, a PETROBRAS poderá exigir
uma nova inspeção com a ferramenta, sem ônus para a si.

VI.3.5. Corrida de Pig com Sistema Inercial

Deverão ser detectadas e reportadas todas as indicações provenientes dos marcos do sistema
de referência previamente definidos, com as respectivas localizações na extensão do duto e
coordenadas UTM. As informações das projeções UTM deverão ser fornecidas com referência
aos elipsóides Córrego Alegre, SAD-69 e WGS-84.

A PETROBRAS, a seu critério, poderá escolher um determinado número de pontos indicados


pela corrida com pig inercial, limitado a 20 (vinte) por duto, para fazer correlação com a
coordenada UTM indicada pela ferramenta. Nesse caso, deverão ser confirmadas 100% das
coordenadas desses pontos, dentro da tolerância da ferramenta.

Relatório

Os relatórios da corrida do pig inercial (impresso e digitalizado) deverão conter os requisitos


apresentados nesse documento.

Ferramenta

Deverão ser reportados os parâmetros apresentados pela ferramenta durante a corrida. Esses
parâmetros deverão ser iguais ou melhores daqueles descritos na proposta técnica dos
serviços, enviada pela empresa CONTRATADA.

Não será aceita a corrida em que tenha ocorrido perda contínua de dados, em mais de 10% da
extensão do duto.
• Caso o resultado da corrida não seja aceito, a CONTRATADA poderá ou reprocessar os
dados e emitir novo relatório, ou proceder a uma nova inspeção, sem ônus para a
PETROBRAS.
• Se após o reprocessamento o relatório ainda não for aceito, a PETROBRAS poderá exigir
uma nova corrida com a ferramenta, sem ônus.
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-0381 REV. F ANEXO A - FIGURA A-2.
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RONCADOR 51 de 52
TÍTULO:
REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS

VI.4. Prazos
Nessa seção estão definidos os prazos a serem respeitados por ambas as partes para entrega
e aceitação dos serviços.

VI.4.1. Relatórios de Campo

• Caberá à CONTRATADA entregar os Relatórios de Campo de inspeção geométrica, de


perda de espessura (magnética ou ultra-sônica) e corrida do sistema inercial em até 48
(quarenta e oito) horas, após a passagem da ferramenta.

VI.4.2. Relatórios Finais de Inspeção

• O Relatório da Inspeção Geométrica deverá ser entregue à PETROBRAS em 30 (trinta)


dias após a aprovação da corrida do pig geométrico.
¾ Cabe à PETROBRAS aprovar ou rejeitar o Relatório de Inspeção Geométrica em até 15
(quinze) dias corridos, contados a partir do seu recebimento.
¾ No caso da necessidade de reprocessamento dos dados, em virtude da reprovação do
relatório, a CONTRATADA deverá apresentar um novo relatório em até 10 (dez) dias
corridos.

• O Relatório de Inspeção de Perda de Metal deverá ser entregue à PETROBRAS em até 60


(sessenta) dias após a aprovação da corrida do pig instrumentado.
¾ Cabe à PETROBRAS aprovar ou rejeitar o Relatório de Inspeção de Perda de Metal em
até 45 (quarenta e cinco) dias, contados a partir do seu recebimento.
¾ No caso da necessidade de reprocessamento dos dados, em virtude da reprovação do
relatório, deverá ser emitido um novo relatório em até 30 (trinta) dias corridos.

• O Relatório da Corrida do Pig Inercial deverá ser entregue à PETROBRAS em até 30


(trinta) dias após a aprovação do serviço.

VI.5. Comunicação de Anomalias Críticas


Se durante a análise preliminar da corrida de pig instrumentado for detectada alguma anomalia
que possa colocar a o duto em risco iminente de falha (colapso, vazamento, ruptura, etc.)
deverá ser feita comunicação imediata da CONTRATADA à PETROBRAS por qualquer meio
acessível e disponível: telefone, correio eletrônico ou fax. Essa comunicação deverá ser
independente de qualquer prazo fixado no contrato para entrega dos resultados (relatórios) da
inspeção.

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-0381 REV. F ANEXO A - FIGURA A-2.
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RONCADOR 52 de 52
TÍTULO:
REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO INTERNA EM DUTOS
Dentre as anomalias que deverão ser imediatamente comunicadas, estão:

a. anomalia de perda de metal por corrosão com profundidade “d” máxima maior do que 80%
da espessura de parede nominal “t” do tubo;
b. anomalia de perda de espessura com ERF ≥ 1,25;
c. mossa ou restrição interna com obstrução maior do que 6%;
d. anomalia (geométrica ou de perda de espessura) localizada em soldas circunferenciais ou
longitudinais;
e. anomalia localizada em mossas e em trechos com ovalização
¾ mossas contendo ranhuras, trincas, corrosão (interna ou externa), abertura de arco,
sulcos ou cavas;
f. mossas com dobramento (“kinked dent”);
g. mossas ou amassamentos múltiplos;
¾ São considerados amassamentos múltiplos, quando dois ou mais amassamentos
interagem entre si. Considera-se interação entre amassamentos quando a distância
entre bordas consecutivas for menor ou igual a 30 (trinta) polegadas.
h. sulcos e cavas com profundidade maior do que 10% de espessura nominal de parede para
gasodutos e 12,5% para oleodutos.

Deverá ser reportada por qual anomalia a comunicação foi necessária (de acordo com a lista
apresentada acima), bem como informações para a sua localização.
• As informações para a localização das anomalias críticas devem atender aos requisitos
contidos na Seção VI.2.7 (“Folhas de Verificação para Ocorrências Plenamente Avaliadas”).

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-0381 REV. F ANEXO A - FIGURA A-2.
6LVWHPDVGH,QIRUPD©
6LVWHPDVGH,QIRUPD©¥R

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FQLFDVGH,QVSH©¥R

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'XWR;&RPSRQHQWH;7«FQLFD;$SOLFDWLYR

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Externa SAP/R3
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Riser Flexível PIDF-3 BDDF
PIDF-2
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Flow Flexível PIDF-1 BDDF
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PIG
Flow Rígido CIDRS
1¯YHOGR0DU PIDR-1
PIDR-2
Riser Rígido PIDR-3 CIDRS
PIDR-4

Tubulação de Superfície Externa


Externa SAP/R3
Recebedor
Interna

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3URFHVVRGH,QVSH©¥R

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,QIRUPD©·HV 1HFHVV£
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,QIRUPD©·HV 1HFHVV£
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,QIRUPD©·HV 1HFHVV£
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9HULILFD©¥RGRV5HODWµ
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,QIRUPD©·HV 1HFHVV£
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2ULJHP !'HVWLQR
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35,25,'$'(GHYHU¥RVHULPHGLDWDPHQWHUHWLUDGRVGHRSHUD
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JDUDQWDTXHRVUHVSRQV£YHLVSHODH[HFX©
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¥RGD57, 23*HU¬QFLD&RRUGHQD©¥RHWF 
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HTXLSDPHQWRVRXLQVWDOD©·HVLQVSHFLRQDGDVDVHJXUDQ©
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(YHQWRV TXH SRVVDP FRPSURPHWHU HP /21*2 35$=2 D LQWHJULGDGH GRV


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5HFRPHQGD©¥R7«
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)OX[RJUDPDGDVLVWHP£WLFDGH$Q£
WLFDGH$Q£OLVHGH57,

,Q¯
,Q¯FLR 5HVSRQV£
5HVSRQV£YHO 1¥R
&RUULJLU
HVW£
HVW£ &RUUHWR
"
6LP
57,
1¥R
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"
6LP 57,SURQWD 6LP
$EULU1RWD=5
SDUD(QYLR
"
5HDOL]DU$Q£
5HDOL]DU$Q£OLVH
1¥R
)LP

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1¥R
57, FRPFµ
FRPFµGLJR $VVRFLDU
1¥R
-XVWLILFDUH&DQFHODU 9DOLGDGD GR6$3
" "
6LP
6LP

1¥R 3ULRULGDGH &HQWURGH7UDEDOKR 1¥R


$OWHUDUH-XVWLILFDU &DGDVWUDU
$GHTXDGD &DGDVWUDGR
" "
6LP
6LP
$FRPSDQKDPHQWR

$FRPSDQKDUR,$5,

2V5HVSRQV£YHLVGHYHU¥RDWXDOL]DURV6WDWXVGDV
1RWDVHPLWLGDVQR6$3DWUDY«VGR3RUWDO*,'(6D
FDGDDWXDOL]D©¥RGHVWDWXVR¯QGLFH« UHFDOFXODGR
DXWRPDWLFDPHQWH
,QIRUPD©
,QIRUPD©·HV 1HFHVV£
1HFHVV£ULDV SD$Q
SD$Q£
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GH,QWHJULGDGH

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&RQFOXV·HVGRV
3DUHFHUHV7éFQLFRV
GH,QVSHç¥R

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9HULILFDUD([LVW¬QFLDHD5DVWUHDELOLGDGH GRV
5HODWóULRVGH,QVSHç¥RH
3DUHFHUHV7«FQLFRV GH,QVSHç¥R /DXGRV

9HULILFDUD([LVW¬QFLDH&XPSULPHQWR
GR3ODQRGH,QVSHç¥R

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$Q£OLVH GH,QWHJULGDGH
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352&(662&217182

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,QVSH©¥R
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,QVSH©¥R

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57,ಬV 3DUHFHU
7«FQLFR
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'H,QVSH©¥R

6WDWXV$WXDOGRV$SOLFDWLYRV

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1HW&RUU

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6$35
*,668%

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KWWSZZZXQ
KWWSZZZXQEFSHWUREUDVFRPEUDSOLFDWLYRJEGL
EFSHWUREUDVFRPEUDSOLFDWLYRJEGLEGL

-XVVDUDದ
-XVVDUDದ .01
.01 
Práticas de Inspeção de Dutos Rígidos Submarinos

Avaliação da Corrosividade de Fluidos e Noções de Problemas no


Tratamento de Óleo e Gás

Referências:

Trabalho Apresentado na ABM 2006 –


“Técnicas de Monitoração da Corrosão Interna
em Dutos”

PMCI – Plano de Monitoração da Corrosão


Interna, Uma História de Sucesso na Unidade
de Negócios da Bacia de Campos

UN-BC/ENGP/EMI –Atividade de Monitoração da Corrosão

Avaliação da Corrosividade de Fluidos e Noções de


Problemas no Tratamento de Óleo e Gás
Sumário:

1. Provadores de Corrosão
 Importância
 Premissas (Como devem ser avaliados?/O que pode dar
errado?)
 Correlação com variáveis do processo e análises físico-
química de fluidos e resíduos

2. PID // PMCI // ICPICorr

3. Emissão do PTMCI
 Periodicidade
 Norma
 Índice
4. Estudos de Casos
OBJETIVO

Utilização de técnicas de inspeção e monitoração

Dados operacionais e análise físico-químicas (fluidos e


resíduos)

Mecanismo de Corrosão

Seleção correta de métodos de controle da corrosão

Metodologias

Cupons de Corrosão; TAXA DE


CORROSÃO
Sensores Eletroquímicos;

 Análise físico-química do fluido e resíduo;

Variáveis do processo;

 Inspeções com pig instrumentados


Análises Químicas
Resíduo – FRX e DRX

Fluido e Condensado

Contaminantes relacionados a corrosividade da água:

 H2S, CO2 e O2,


 Ácidos Orgânicos,
 Bactérias
.

Indústria Petrolífera

A produção de petróleo está associada à presença de água

Contaminantes relacionados a corrosividade da água:


H2S, CO2 e O2,
os ácidos orgânicos,
as bactérias
os sólidos em suspensão.
MÉTODOS USUAIS NO E&P

Famílias agrupadas por princípio de deteção:

Gravimétricos ou perda de massa

Sensores de Corrosão

Instalação das tomadas em operação


Onde instalar os Pontos de Monitoração?

 onde houver facilidades para a instalação e extração do


cupom, tais como, a existência prévia de acesso ao
ponto;
 onde não haja interferência no trânsito de pessoas e
máquinas;
 regiões sujeitas a separação e/ou estagnação de água;
 parte superior de linhas sujeitas a condensação;
 a jusante e a montante de pontos de injeção de
inibidores de corrosão;
 em regiões onde houver fluxo multifásico;
 áreas críticas do sistema;
 locais onde já existiram falhas por corrosão interna.

MÉTODO GRAVIMÉTRICO

(PERDA DE MASSA)

PESAGEM DE CUPOM
Cupons Provadores de Corrosão

Cupom é um corpo de prova de mesmo material do duto, a


ser imerso no meio corrosivo e destinado à verificação do
comportamento do material construtivo em relação ao
meio exposto.

Avaliação:
Quantitativa (taxas de corrosão)
 Qualitativa (mecanismo) – Uniforme/Localizada.

PESAGEM DE CUPOM
Cupons de Perda de Massa

PERDA DE MASSA

PRINCÍPIO

Consiste na inserção de chapas (cupons) de materiais similares


aos que se deseja avaliar em regiões cuja corrosividade seja
representativa do sistema.

CARACTERÍSTICAS

 É o mais simples e extensivamente método de monitoração da


corrosão utilizado.

 Normalmente é referência (padrão) para outras técnicas.


PERDA DE MASSA

 Normalmente os cupons de corrosão são


submetidos a duas análises:

 A primeira, visual, quando se busca caracterizar


qualitativamente o tipo de corrosão

 A segunda, quantitativa, que permite a determinação da


taxa de corrosão por perda de massa.

 É também o método mais utilizado para avaliação


de taxas de deposição.

PERDA DE MASSA

VANTAGENS

 Possibilidade de testes simultâneos de vários materiais em idênticas


situações de corrosividade.

 Podem ser projetados para avaliação de condições de corrosão


específicas.

 Permitem avaliar aspectos sinérgicos do processo sob investigação


(variáveis físico-químicas, efeito de contaminações).

 Apresentam baixo custo de manutenção e avaliação.


PERDA DE MASSA

LIMITAÇÕES

Cupons de corrosão não podem ser utilizados para


avaliação de mudanças rápidas ou bruscas de
processos corrosivos, visto que o princípio básico
está na perda de massa com conseqüente
dependência do tempo de exposição na condição
de corrosividade.

PERDA DE MASSA

As taxas de corrosão calculadas a partir de


cupons de corrosão não podem ser
associadas diretamente ao sistema como
um todo e sim à regiões cujas
características são similares.
Posicionamento dos
corpos de prova

MONITORAÇÃO DA CORROSÃO INTERNA

TROCA DE CUPOM

RECUPERADOR
INTERVENÇÃO EM
LINHAS
PRESSURIZADAS

VÁLVULA DE
SERVIÇO

LINHA EM
OPERAÇÃO
MONITORAÇÃO DA CORROSÃO INTERNA

CUPONS RETIRADOS
CUPONS TRATADOS

Manuseio e Limpeza dos Cupons após Retirada

 Em todas as etapas de manuseio e limpeza do cupom, evitar o


contato direto com as mãos.
 No momento da retirada do cupom, atentar no sentido de evitar
que ferramentas empregadas na operação venham a provocar
danos mecânicos ao cupom.
 Deve ser verificado o conjunto cupom, suporte e parafuso de
fixação. Caso exista alguma anomalia: perda do isolante, marcas,
incrustações, óxidos, etc. Esta informação deve ser documentada
no formulário de informações do ponto monitorado.
Manuseio e Limpeza dos Cupons após Retirada

 Recomenda-se que os cupons sejam fotografados


imediatamente após a sua retirada, registrando a
aparência e localização dos produtos formados.

 Os cupons devem ser acondicionados em invólucro


plástico contendo sílica gel com indicador, quando o
intervalo de tempo entre a sua retirada e sua
avaliação for superior a 6 horas.

 Caso a inspeção visual dos cupons apresente


produtos de corrosão ou resíduos, deve ser avaliada
a necessidade de se proceder a caracterização
química do produto.

Registro dos cupons

A B

C
Área representativa da face superior do cupom
visto com aumento de 20x na lupa

Área representativa da face superior do cupom


visto com aumento de 100x na lupa
Cupom Retirado Cupom Tratado

Cupom Retirado
Sistema de Água Produzida

Sistema de Água Produzida


Sistema de Água Produzida

PERDA DE MASSA
CLASSIFICAÇÃO DA TAXA
DA CORROSÃO
NACE RP 0775/87
CupomNet

MONITORAÇÃO DA CORROSÃO INTERNA


Taxa de Corrosão por Pites

Determinação das taxas de corrosão e deposição a partir de


cupons
Avaliação de corrosão puntiforme

O ASTM G-46 estabelece um guia para avaliação de corrosão


puntiforme, que considera aspectos relativos à densidade, tamanho e
profundidade de pites, conforme mostra a figura a seguir:

Classificação das Taxas de Corrosão

PETROBRAS
Sensores eletroquímicos

Sensores eletroquímicos de corrosão

 São sondas de perda de massa automáticas.


 O monitoramento contínuo da corrosão fornece tendência da taxa de
corrosão em função do tempo.

 Identificando os períodos de ou da corrosividade


associado às variáveis do processo.
Sensores eletroquímicos de corrosão

TIPOS DE SONDA:

• SONDA DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA


• SONDA GALVÂNICA
• SONDA LPR

TÉCNICA DA RESISTÊNCIA
ELÉTRICA (RE)
ER: Electrical Resistance

 É a técnica mais empregada para medir taxa de


corrosão depois dos cupons.

 Pode ser usada em meios onde existe fase


contínua água. (usada em oleodutos e
gasodutos).

 Fornecem os dados de perda de massa


continuamente.

 Permite identificar com clareza os períodos com


aumento ou redução da corrosividade.

ER: Electrical Resistance


Princípio

 Consite na medição da taxa de corrosão a partir da


variação da área.

 Provocada pela corrosão do elemento sensor exposto ao


meio.

 Ocasionando assim uma variação na resistência elétrica


deste elemento sensor.

R = L/A
ER: Electrical Resistance

R = L/A
 R = resistência elétrica
 ρ = resistividade do metal usado como condutor elétrico
 L = comprimento do condutor elétrico
 A = seção transversal do condutor elétrico (largura x espessura)

Ou seja:
O desgaste da área exposta faz com que a seção
transversal do sensor seja diminuída
... logo a perda de seção transversal do elemento
sensor faz com que a resistência do metal varie.

ER: Electrical Resistance

Outras informações:

Instalação deve ser feita em locais representativos.

 Utilizado em conjunto com cupons, principalmente em


dutos.
MONITORAÇÃO DA CORROSÃO INTERNA

TIPOS DE SONDAS RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Repro A
Repro C

Repro B

High
Tubular
Sensitive
(HSER)

MONITORAÇÃO DA CORROSÃO INTERNA

ESPECIFICAÇÃO DO TIPO SONDA RESISTÊNCIA ELÉTRICA PELA


TAXA DE CORROSÃO

1
” Corrosão muito severa”
0.5

0.254
” Corrosão severa”
0.125
” corrosão
0.025 moderada”

” corrosão baixa”

HSE Repro B Tubula Repro C Repro A


R0.1 0.25 - 0.50 r - 0.51
0.25 0.5 - 1.0 1.0 - 2.0 - 4.0

As figuras abaixo de cada sonda são as espessuras do elemento


SOFTWARE PARA ANÁLISE DOS DADOS

SOFTWARE PARA ANÁLISE DOS DADOS


SOFTWARE PARA ANÁLISE DOS DADOS

mm/y
5

-1
Thu 12:00 Thu 15:00 Thu 18:00 Thu 21:00 Fri 00:00 Fri 03:00 Fri 06:00 Fri 09:00
3/2/2005 to 4/2/2005

PNA-2 04-05 Corrosion Rate (mm/y)

Vantagens

 Pode ser usado em qualquer meio;

 Calcula a taxa de corrosão em pequeno espaço de tempo e


os dados podem ser transferidos on-line, podendo-se atuar
nas variáveis de processo para minimizar a corrosão;

 Técnica sensível a mudanças operacionais e regimes de


fluxos, desde que não ocorram em muito curto espaço de
tempo;

 A taxa de corrosão pode ser calculada em períodos de tempo


desejado.
Desvantagens
 Método pouco sensível a corrosão localizada;

 Vida útil do sensor depende da sensibilidade do


mesmo;

 Em meios com H2S pode ocorrer a formação de


sulfeto de ferro e distorcer resultado. Como a
técnica mede a perda de espessura do material, a
deposição de camadas condutoras e o
recobrimento do sensor alteram a leitura de
resistência e, conseqüentemente, a medida de
perda de massa.

Avaliação da Corrosividade de Fluidos e Noções de


Problemas no Tratamento de Óleo e Gás
Sumário:

1. Provadores de Corrosão
 Importância
 Premissas (Como devem ser avaliados?/O que pode dar
errado?)
 Correlação com variáveis do processo e análises físico-
química de fluidos e resíduos

2. PID // PMCI // ICPICorr

3. Emissão do PTMCI
 Periodicidade
 Norma
 Índice
4. Estudos de Casos
PID
DUTOS

N-2785
PMCI

Poços
Sistemas de Aquecimento
de Óleo e Resfriamento de
Sistema de Sistema de Gás
Injeção de Água Compressão de
Gás

PMCI
N-2785

Monitoração, Interpretação e Controle


da Corrosão Interna em Dutos

PMCI

Plano da Monitoração da Corrosão


Interna

Sistema de Avaliação
• Dados de Processo
• Resultados dos Cupons de Perda de Massa
• Resultados das Sondas Corrosimétricas
• Resultados da Rotina Analítica
• Inputs da Inspeção (RI, ocorrências de falhas e contatos informais)

Produtos
• Parecer Técnico de Monitoração da Corrosão Interna – PTMCI dutos;
• Relatório de Monitoração da Corrosão Interna – Sistemas e
Facilidades de Produção;
• Relatórios de Análises de Falha
PMCI
Ir na pasta Corrosão:
Planos de Monitoração
da Corrosão
PLANEJAMENTO

não

sim

não
CRONOGRAMA GERAL: AMOSTRAGEM
Local/ Análise Freqüência Executante

Dutos (água produzida/ Trimestral Técnico do LF (E&P-SERV)


condensado)
Dutos (H2S) Semestral Técnico do LF (E&P-SERV)
Poços, BSW>30% Semestral Técnico do LF (E&P-SERV)
(água produzida)
Poços (H2S) Anual Técnico do LF (E&P-SERV)
TC´s (condensado) Semestral Técnico do LF (E&P-SERV)
AQL/ ARL Semanal Técnico do LF residente
Análise cromatográfica - De acordo com Técnico do LF (E&P-SERV)
CO2 cronograma da ANP

Data de embarque flexível, a depender da


disponibilidade da plataforma e LF

Planejamento LF

1- Planejadora do LF cantata OP afim de negociar


vagas e datas de embarque;

2- LF organiza logística para embarque e execução


dos serviços.
CRONOGRAMA GERAL: TROCA DE CUPONS

ROTINA TROCA DE CUPONS


Janeiro Norte/Albacora/Sul
Fevereiro Nordeste
Março Marlim/Centro
Abril Norte/Albacora/Sul
Maio Nordeste
Junho Marlim/Centro
Julho Norte/Albacora/Sul
Agosto Nordeste
Setembro Marlim/Centro
Outubro Norte/Albacora/Sul
Novembro Nordeste
Dezembro Marlim/Centro

Planejamento (Cupons e Sondas)


1- Planejadores do EMI contatam OP afim de negociar vagas
e datas de embarque;

2- Previamente, planejadores do EMI mandam programações


com listas de pontos de monitoração que sofrerão
intervenção e necessidades de andaimes;

3- EMI, através do contrato de Monitoração da Corrosão,


organiza toda logística para embarque e execução dos
serviços programados.
Gestão - Índices

ICPI Corr

ÍNDICE DE CUMPRIMENTO
DO PLANO DE INSPEÇÃO -
CORROSÃO

OBJETIVO: MEDIR O
CUMPRIMENTO DO PMCI
ICPI corr

IMCI =
∑ Eventos monitorados no período
∑ Eventos previstos para o período

Eventos: Taxa de corrosão e Análises Químicas


Período: 3 meses

IMCI
IMCI

IMCI
IMCI
IMCI
Número de eventos

20 19 130
121
19
120
18
17 110
16 15
15 100
14 90
13 12
12 80
11
11 10 70
10
9 60
8 8
8 7 50
7
6 5 5
40
5 4 30
4 3 3 3
3 20
2 1 1 1 1 1 1 1 1 10
1
0 0
PCH-1 PNA-1 PCE-1 P-15 P-31 PGP-1 PCP-2 P-25 PCH-2 P-09 P-07 P-27 P-12 P-18 PPM-1 PPG-1 P-37 P-47 P-08 PCP-1&3 PVM-1 PVM-3 Tot al
Eventos que mais impactam os índices

1- Embarques dos técnicos não


coincidindo com períodos de teste dos
poços (indisponibilidade dos
separadores de teste);
Outros índices impactados pelo PMCI

Relacionado às
emissões dos
PTMCI
Visão da Plataforma

Visão do ICPI (Dutos) para a unidade


Visão por Duto

PRODUTOS
Emissão do PTMCI
PMCI DUTOS– importância:
 Permite organizar de forma sistemática as várias técnicas de
inspeção e monitoração da corrosão, complementadas por dados
operacionais e por análises de fluidos e resíduos permitindo uma
forma segura e garantida de se definir o mecanismo de corrosão
interna em equipamentos e instalações, bem como determinar a
intensidade do processo corrosivo.

 Definição dos agentes corrosivos principais possibilitando a


seleção correta de métodos de controle da corrosão, que sejam
compatíveis com as espécies atuantes, reduzindo assim, os custos
com o emprego de tecnologias pouco eficazes.

 O PMCI vem contribuindo para que a UN-BC opere de forma mais


segura resultando na redução do número de falhas e aumento da
confiabilidade dos equipamentos.
Avaliação da Corrosividade de Fluidos e Noções de
Problemas no Tratamento de Óleo e Gás
Sumário:

1. Provadores de Corrosão
 Importância
 Premissas (Como devem ser avaliados?/O que pode dar
errado?)
 Correlação com variáveis do processo e análises físico-
química de fluidos e resíduos

2. PID // PMCI // ICPICorr

3. Emissão do PTMCI
 Periodicidade
 Norma
 Índice
4. Estudos de Casos

Estudo de Caso

Campo
Pescador

DR: Duto Rígido


LF: Linha Flexível
Avaliação dos dados
Neste trabalho são apresentadas as análises de um
trecho submarino onde o objetivo é informar os
resultados obtidos pela monitoração da corrosão
interna no gasoduto Gaivota/Pingüim, que escoa o gás
produzido do Campo Pescador.

Campo
DR: Duto Rígido
Pescador
LF: Linha Flexível

Histórico
• Junho 2001:
• CO2 moderado  > 4 psia
• Unidade de desidratação do Gás:
descontroles eventuais.
• Corrosividade baixa.
• Inspeção com Pig instrumentado.
• Prazo de 10 anos para uma nova inspeção
(mantidas as condições da época)

Pingüim Gaivota
Histórico

•A partir de outubro de 2001


• Crescimento significativo das taxas de
corrosão uniforme (Chegada em Pingüim);
• Perda de 2 sondas em menos de 3 anos.
• Indícios da presença de H2S. (Martim)
• Níveis de CO2 se mantiveram.
• Resíduo: revelou sulfeto de ferro. (Pinguim)
(Sugerindo corrosão por H2S ao longo do
duto rígido)

Pingüim Gaivota

Histórico
• 2003:

• Testes com injeção de sequestrante


de H2S nos poços – Martim.
• 2004:

• Presença de H2S em Gaivota.


• Injeção de Sequestrantes de H2S.
• Redução das taxas de corrosão na
origem em Gaivota.
• Redução significativa das taxas de
corrosão em Pinguim e em Martim.

Pingüim Gaivota
Pingüim Gaivota
Avaliação dos dados
Análise de CO2 na
chegada do
Origem do Gaivota Gasoduto Gaivota/
Gasoduto Pingüim.
Temperatura (°C) 17
Pressão (Kgf/cm2) 125
Data (CO2) 15/04/01
Fração Molar 0,24
CO2 (%)
Pressão Parcial 4,3 FeS
CO2
Resultado da Caracterização química do Resíduo no
Gás em Pinguim (Coleta: 21/04/2002)
Fluorescência de Raio S 47%
X (FRX) Fe 48%
Ca 1,2%

Pingüim Gaivota
Plataforma Pingüim

Início da Cupom e Sonda ER


injeção de
Seqüestraste
instalados no
H2S - Martim gasoduto de
importação de
Resíduo Gaivota – Chegada
FeS em Pinguim.
Plataforma Martim

Período de Teste Cupom e Sonda ER


do Sequestrante instalados no
de H2S
gasoduto exportação
para Gaivota – Saída
de Martim.

Plataforma Gaivota

Aparecimento de Injeção de Cupom e Sonda ER


H2S nos poços de Seqüestraste instalados no
Gaivota de H2S gasoduto exportação
para Pingüim – Saída
de Gaivota.
Efeito dos teores de H2S nas taxas de
GAIVOTA – SET/05 20x
corrosão na malha de gás do Campo Pescador

GAIVOTA – DEZ/05 10x

Recomendações e Conclusões
• RECOMENDAÇÕES DO ESTUDO DE CASO
• Antecipação da passagem de pig instrumentado;
• Realizar Monitoração on-line dos Teores de H2S.

• CONCLUSÕES DO TRABALHO
Técnicas de inspeção e monitoração da Corrosão
+
Dados Operacionais
+
Análise de Fluidos e Resíduos
=
Forma segura e garantida para se definir o
mecanismo de corrosão interna de dutos, bem
como determinar a intensidade do processo
corrosivo.
Avaliação do efeito protetor na
integridade de oleodutos que escoam via
manifolds submarinos

Sumário:
1. Malha de escoamento via manifolds da UN-BC.
2. Agentes estabilizantes naturais do petróleo.
3. Procedimento - Ensaio de Estabilidade da Emulsão.
4. Resultados e Conclusões.
Malha de Escoamento de Óleo – Centro-SUL
P-08
10” 3700 mD 10” 5250 mD 12” 5030 mD
85% P-8 100% P-8 100% P-8 100% P-8
15% P-15 5402 m3/d 7031 m3/d 7320 m3/d
8575 m3/d

12” 5241mD
PCE-1 60% P-8 100% P-8 100% P-8 100% P-8
40% P-15 1629 m3/d 289 m3/d 3180 m3/d
3173 m3/d

50% P-8
48% P-8
50% P-15
52% P-15
P-15
12” 2550mD 6969m3/d
6680 m3/d
PLEM-EN-03 MIS-BO-04 MIS-PU-03
60% P-8
40% P-15
5705 m3/d 60% P-8
60% P-8 40% P-15
40% P-15 2893 m3/d
2532 m3/d

P-65 MIS-BO-01
42% P-7
35% P-8 Trechos flexíveis
23% P-15 100% P-7
4948 m3/d 2055 m3/d Trechos Mistos

MIS-BI-01

100% P-7
2055 m3/d P-07
8” 4112mD
100% P-7 100% P-7
3945 m3/d 6000 m3/d

Análise da corrosividade dos fluidos das 3 correntes

Dificuldades encontradas...

1.Histórico dos trechos antigos:


Corrente P-07 – 25 anos
Corrente P-08 – 21 anos
Corrente P-08/P-15 – 18 anos

2. Dificultando/Impossibilitando inspeção com pig instrumentado e pig de limpeza.

3. Mistura de fluidos de várias UEP’s – complexa avaliação da corrosividade.

4. Inexistência de histórico de taxa de corrosão por cupom e sonda desde a


instalação dos dutos.
Tipos de Emulsão

Emulsão – Sistema formado pela dispersão de um líquido, sob a forma de


gotas, em outro líquido, denominado de fase contínua.

Emulsão Regular: Água/Óleo


 Água em Óleo
 Fase Continua - óleo
 As gotas flotam quando se agrega a água

Emulsão Reversa:
 Óleo em Água Óleo/Água
 Fase continua – água
 As gotas dispersam quando se agrega a água

Fatores que afetam a estabilidade das emulsões:


 Agente emulsificante

 Força do filme interfacial

 Temperatura

 Tamanho da gota em fase dispersa

 Diferença da densidade dos líquidos

 Sólidos presentes
PRINCIPAIS AGENTES ESTABILIZANTES
NATURAIS DO PETRÓLEO

Geração e estabilização de emulsões de petróleo:

Ácidos naftênicos – são ácidos carboxílicos de médio peso molecular (<400)


com propriedades anfifílicas.

Sendo os principais responsáveis pela redução da tensão interfacial, geração e


estabilização das emulsões de petróleo.

Água/Óleo O fato de reduzir a tensão


interfacial faz com que
sejam formadas gotas de
água em óleo.
E quanto maior a
presença destes
compostos mais gotas de
água em óleo são
formadas e a interface
água/óleo fica forte.

PRINCIPAIS AGENTES ESTABILIZANTES


NATURAIS DO PETRÓLEO

Estabilidade das emulsões de petróleo:

Asfaltenos – Também atuam na redução da tensão interfacial.

Resinas – Apresentam grande afinidade pelas moléculas dos asfaltenos


auxiliando na estabilidade dessas últimas e das emulsões geradas.

Parafina – Composto saturado de alto peso molecular (geralmente > C20) que
precipita abaixo de uma dada temperatura (TIAC). Não atuam sobre a
tensão interfacial A/O. Sua atuação é conhecida como “Impedimento
estérico” – A parafina quando precipita forma cristais no óleo. Mas esta
precipitação atua nas gotas de água impedindo que elas se encontrem.

Água/Óleo
PRINCIPAIS AGENTES ESTABILIZANTES NATURAIS
DO PETRÓLEO

Para todos os agentes estabilizantes naturais, quanto


maior a quantidade, melhor será para a estabilização
e formação da emulsão.

Procedimento
Preparo da emulsão
1. Preparação da solução salina: 50 g/L NaCl.
2. Aquecer o óleo a 65ºC.
3. Adicionar a solução salina (Até o BSW desejado).
4. Agitação manual (no máx 1 min).
5. Submeter a dispersão no agitador Polytron (8000 rpm/3 min)

Estabilidade da emulsão
1. Temperaturas: 15ºC e 30ºC
2. Tempo: 1 min, 1 h, 24h e 48h
3. Equipamento: Banho termostático

PE-3CC-00749-B - Procedimento usado pelo CENPES em 2003 e pelo LF em 2006.


PE-3CC-01004-0 – Procedimento usado pelo CENPES em 2008.
Curva de BSW prevista para 2011 Consid
eram
novos
projeto
s

Trecho onde escoa apenas P-08 – RESULTADO DO TESTE DE


ESTABILIDADE DE EMULSÃO

15ºC 1 min 1h 24 h 48 h
P-08 (BSW 26%) (2003) 0 0 0 0
P-08 (BSW 26%) (2006) 0 0 1 2
P-08 (BSW 25%) (2008) 0 0 0 0
P-08 (BSW 45%) (2008)* 0 0 0 0
P-08 (BSW 55%) (2008)* 0 0 0 0
P-08 (BSW 80%) (2008)* 0 0 0 0
30ºC 1 min 1h 24 h 48 h
P-08 (BSW 26%) (2003) 0 0 0 0
P-08 (BSW 26%) (2006) 0 0 26 26
P-08 (BSW 25%) (2008) 0 0 0 0
P-08 (BSW 45%) (2008)* 0 0 0 0
P-08 (BSW 55%) (2008)* 0 0 0 0
Volume de Água Separada em 100mL de emulsão
P-08 (BSW 80%) (2008)* 0 0 0 0

FONTE:
2003 – CENPES – CT nº104/03
2006 - Laboratório de Fluidos
2008 - CENPES
2008 * - CENPES - 2008 * - CENPES (Com intuito de representar a curva de BSW de 2011). Obs: A amostra de P-08 se
manteve estável a 30ºC com teor de água de até 80%.
Trecho onde escoa P-08/P-15 – RESULTADO DO TESTE DE
ESTABILIDADE DE EMULSÃO
15ºC 1 min 1h 24 h 48 h
P-15 (BSW 64%) (2003) 15 58 58 58
P-15 (BSW 60%) (2006) 38 40 42 42
P-15 (BSW 70%) (2008) 0 0 8 15
P-08 + P-15 (3:1) (2003) 0 0,3 1 1
P-08 + P-15 (1:1) (2006) 0 0 22 22
P-08 + P-15 (3:1) (2008) 0 0 0 0
Volume
P-08 de (2008)*
+ P-15 (3:1) Água Separada em 100mL
0 de emulsão
0 0 0
P-08 + P-15 (2:1) (2008)* 0 0 0 0
P-08 + P-15 (1:1) (2008)* 0 0 0 0
30ºC 1 min 1h 24 h 48 h
P-15 (BSW 64%) (2003) 55 56 58 60
P-15 (BSW 60%) (2006) 36 40 46 46
P-15 (BSW 70%) (2008) 0,5 65 70 70
P-08 + P-15 (3:1) (2003) 0 0 0,1 0,1
P-08 + P-15 (1:1) (2006) 0 7 30 36
P-08 + P-15 (3:1) (2008) 0,5 3 7,5 9
P-08 + P-15 (3:1) (2008)* 0 0 0 0
P-08 + P-15 (2:1) (2008)* 0 0 0,3 0,4
P-08 + P-15 (1:1) (2008)* 0 0 0,2 0,3

Volume de Água Separada em 100mL de emulsão

FONTE:
2003 – CENPES – CT nº104/03
2006 - Laboratório de Fluidos
2008 - CENPES
2008 * - CENPES

Outras características dos fluidos de P-08 e P15


Oleoduto P-07/PCE-1 - RESULTADOS DO TESTE DE ESTABILIDADE DE
EMULSÃO

15ºC 1 min 1h 24 h 48 h

P-07 (BSW 60%) (2003) 0 0 0 0

P-07 (BSW 61%) (2006) 42 42 42 43

P-07 (BSW 70%) (2008) 0 0 0 0

P-07 (BSW 60%) (2008)* 0 0,6 25 25

30ºC 1 min 1h 24 h 48 h

P-07 (BSW 60%) (2003) 20 35 35 35

P-07 (BSW 61%) (2006) 44 46 47 48

P-07 (BSW 70%) (2008) 0 0 15 20

P-07 (BSW 60%) (2008)* 0,25 27 35 35

Volume de Água Separada em 100mL de emulsão


FONTE:
2003 – CENPES – CT nº104/03
2006 - Laboratório de Fluidos
2008 - CENPES
2008 * - CENPES (Com intuito de representar a curva de BSW de 2011). Obs: A amostra coletada para a
análise realizada não formou emulsão estável com teor de água de 70%, 80% e 90%.

Dados de Cupom na Saída em P-07


Outras características do fluido P-07

PCE-1

P-65

P-07
8” 4112mD
Trechos flexíveis
100% P-7
3945 m3/d Trechos Mistos
P-08 P-15 PCE-1 P-07

Outras características dos fluidos


Conclusões

 A característica protetora de um óleo é identificado pela


análise de estabilidade de emulsão.

 O ensaio é uma ferramenta que pode ser usada para


previsão de potencial de corrosividade considerando
diferentes BSW.

 O resultado para a malha Centro-Sul da Bacia revelou


óleo com características protetoras (P-08) e óleo com
potencial de corrosividade severo (P-07).
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Aspectos da Inspeção de Oleodutos com Pigs


Instrumentados.
• O Planejamento da Inspeção
• Premissas
• Comissionamento
• Verificação das Instalações
• Tipos de Defeitos Esperados
• Como adquirir Pigs de Limpeza?
• Descrição
• Dimensões
• Estudos de Casos
• PNA1/PGP1,
• Pólo NE,
• PPG1/PGP1,
• PGP1/Ponto A,
• PCE1/Ponto A,
• P-18/P-32

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE DUTOS SUBMARINOS

Planejamento da Limpeza – Preservação e


Preparação para a Inspeção

• Por que utilizar Pigs de Limpeza?


• Início de Operação.
• Remover resíduos e bolsões.
• Evitar o Processo Corrosivo.
• Preparar para a inspeção.
• Premissas para a seleção de Pigs de Limpeza.
• Resíduos esperados
• Suscetibilidade da Planta do Recebimento.
• Quando um duto pode ser considerado limpo?
• Como poderia ser feita esta avaliação?

1
TIPOS DE PIGS DE LIMPEZA

TIPOS DE PIGS DE LIMPEZA

Exemplos de Descrições

2
TIPOS DE PIGS DE LIMPEZA

Desenhos para Orientação

TIPOS DE PIGS DE LIMPEZA

Desenhos para Orientação

3
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Estudos de Casos (Pólo NE, PNA1/PGP1, PGP1/Ponto A,


PPG1/PGP1)

• Oleoduto da Área Norte. Reservatório contaminado


(souring). BRS associadas a incrustações.
• Oleodutos do Pólo NE. Altos BSW. Benefícios da Rotina de
passagem de pigs de limpeza. Estabilização e Quebra de
Emulsão.
• Oleoduto PPG-1/PGP-1. O desafio de restabelecer a
pigabilidade. A longa sequência de passagem de pigs de
limpeza. A comparação de corridas (MFL, US e Palito)
• Oleoduto PGP-1/Ponto A. Quando um duto está apto para a
inspeção? A influencia da parafina.
• Oleoduto PCE-1/Ponto A. O desenvolvimento de pigs
especiais.
• Oleodutos P-18/P-32. Águas profundas, parafina, alta
temperatura.

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PNA-1/PGP-1 16”


Oleoduto da Área Norte. Reservatório contaminado
(souring). BRS associadas a incrustações.

4
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PNA-1/PGP-1 16”

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PNA-1/PGP-1 16”

5
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PNA-1/PGP-1 16”

INCRUSTAÇÃO

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PNA-1/PGP-1 16”

Remoção de incrustações

6
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PNA-1/PGP-1 16”

antes

depois

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PNA-1/PGP-1 16”


Dificuldades nas Instalações – Trabalho de Logística a bordo

7
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PNA-1/PGP-1 16”


Dificuldades nas Instalações – Trabalho de Logística a bordo

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PNA-1/PGP-1 16”


Dificuldades nas Instalações – Trabalho de Logística a bordo

8
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Uma breve revisão da literatura...

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PNA-1/PGP-1 16”

Resultados da Inspeção – Pig MFL.

Oleoduto PNA-1/PGP-1 - 16"


Comparação entre Inspeções PIGS Instrumentados

50000

40000

Nº de Defeitos 30000
Detectados
20000

10000

0
0-20% 20-40% 40-60% > 60% Total
BG/PII (05/97) 3696 15662 1644 48 21050
H. Rosen 38792 3353 21 3 42169
(11/99)

9
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PNA-1/PGP-1 16”

Resultados da Inspeção – Pig MFL.

Oleoduto PNA-1/PGP-1 - 16"


Comparação entre Inspeções Realizadas c/ PIG pela PII (mai/97) e HRosen (nov/99)

40.000 38.792

35.000
Qtde de Defeitos

30.000
25.000
20.000
15.000
15.662
10.000
5.000 3.353
3.696 21
3
- H. Rosen (11/99)
1.644
48
0-20% BG/PII (05/97)
20-40%
40-60%
> 60%
Perda de Espessura Empresas e ferramentas diferentes

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos do Pólo Nordeste

BCS – Escoa Óleo +


Água Produzida

10
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos do Pólo Nordeste

Inspeções de 1999 e 2002 *

1600

1400 1414

1200
Qtde de Defeitos
1000

800

600

400 497 364

200
20
9 1 2002
0
4
10 a 19% 1999
20 a 39%
40 a 59%
≥ 60%
Perda de Espessura * Inspeções realizadas com o mesmo PIG

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos do Pólo Nordeste


Oleoduto PVM-3/PPG-1 16” – Duas
Inspeções (intervalo 6 meses)

Trecho Removido

Aumento do ganho da ferramenta

11
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

Tratamento Parcial
até 2002 - H20 ~30%

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”


Restabelecimento da “pigabilidade”

Pargo
Pargo

Garoupa
Garoupa

0m
50

MA m
N IF 50 0
OL
D

Arranjo Inicial Arranjo Atual

12
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

Dados Básicos

PROJETO
• Extensão: 17 km
• Diâmetro Nominal: 22”
• Espessura: 15,87 mm (0,625”)
• Profundidade Mín/Máx: 101 - 121m

PROCESSO
• Início de Operação: 31/05/1988
• Fluído: Petróleo + Água Produzida
• Temperatura em Pargo: 70 - 85 °C
• Pressões Operacionais: 10 - 27Kgf/cm²
• Vazão: 350 - 450 m³/h

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

Histórico das Instalações

• Restrições Submarinas não pigáveis (Tê)


• Variações de Diâmetro: 16”/22”
• Ausência de Recebedor
• Instalação de Recebedor Inadequado.
• Diâmetro das linhas de by-pass do
recebedor em desacordo com a N-505.
(22”/26”→2x6”→10”).
• Inexistência de Rotina de Passagem de
Pigs de Limpeza.

13
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

Oleoduto 22” X 17 km

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

14
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”


PGP-1 Planta de Processo (Simplificado)

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”


PGP-1 Planta de Processo (Simplificado)

15
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”


Permutadores (Monitorar ∆P)

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”


Erro no dimensionamento da Tubulação de Saída

16
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”


Arraste Excessivo – Shut Down na Planta

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”


Arraste Excessivo – Desenquadramento do TOG

17
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

TOG - SAÍDA SEPARADORES


ppm
Acompanhamento de Processo - TOG
250

200

150

100

50

0
23/set 15/set 10/set 05/set 31/ago 26/ago 21/ago

data - horário

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

Acompanhamento Processo - BSW de Exportação.

18
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”


Resíduos Removidos do Oleoduto

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”


Pigs de Limpeza – Modificações, Invenções, Adaptações

19
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”


PIG UTILIZADOS NA LIMPEZA
TIPO QUANT.
PIG ESPUMA BD, 18” 4
PIG ESPUMA BD, 20” 4
PIG ESPUMA BD, 22” 2
PIG ESPUMA MD, 18” 3
PIG ESPUMA MD, 19” 1
PIG ESPUMA MD, 20,75” 3
PIG ESPUMA MD, 21” 2
PIG ESPUMA AD, 21” 1
PIG CAPA ESFERA AD, 18” 1
PIG CAPA ESFERA AD, 20” 2
PIG CAPA ESFERA AD, 21” 1
PIG CAPA MD, C/ ESCOVA, 18” 2
Inventário de Pigs PIG CAPA MD, C/ ESCOVA, 20,25” 2
PIG CAPA MD, C/ ESCOVA, 4 BY-PASS, 20,75” 3
PIG CAPA MD, C/ ESCOVA, 4 BY-PASS, 21” 1
PIG CAPA AD, C/ ESCOVA, 18” 2
PIG CAPA AD, C/ ESCOVA, 4 BY-PASS, 20,50” 2
PIG CAPA AD, C/ ESCOVA, 4 BY-PASS, 20,75” 7
PIG CAPA AD, C/ ESCOVA, 4 BY-PASS, 21” 2
PIG CAPA AD, C/ ESCOVA, 4 BY-PASS, 21,50” 2
PIG CAPA AD, FLOCADO, 21,50” 1
PIG CAPA AD, PINO RASPADORES, 4 BY-PASS, 21,75” 2
FLEXPIG, 18” 1
FLEXPIG, 20,50” 2
PIG BIDI TDW, 4 BY-PASS, 21,75” 2
PIG BIDI HROSEN, 21,75” 3
TOTAL >> 58

20
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

1400
Resíduos removidos
PIG / DATA por tipo de pig
1200

1000

800
Litros

600

400

200

24/out 21/out 20/out 17/set 16/set 15/set 11/set 10/set 09/set 08/set 06/set 05/set 04/set 03/set 02/set 01/set 31/ago 30/ago29/ago 26/ago 25/ago 24/ago

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

6000

5000 Quantidade resíduos acumulados


Litros

4000

3000

2000

1000

0
FLEXIPIG 4BP c/ pino 20,5"

FLEXIPIG 4BP 20,5"

FLEXIPIG 4BP 20,5"

AD CAPA 4BP PINO 21,75"®


FLEXPIG 20,5"

FLEXPIG 18"

AD CAPA 4BP PINO 21,75"

AD CAPA 4BP PINO 21,75"


AD CAPA FLOCOS 21,75

AD 20,75 SEM BP
MD 4BP 20,75"

MD 4BP 20,75"

MD 4BP 20,75"

MD CAPA 4BP 21"

AD CAPA ESC 20,5"


AD CAPA 4BP 21,5"

AD CAPA 4BP 20,75"

AD CAPA 4BP 21"


AD 2BP 20,75"

AD 4BP 20,75"

AD 4BP 20,75"

AD 4 BP 21,5"

24/out21/out 20/out17/set 16/set 15/set11/set 10/set09/set 08/set06/set 05/set04/set 03/set02/set 01/set31/ago30/ago29/ago26/ago25/ago24/ago

21
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

Resultados Preliminares da Inspeção


Defeitos mais Severos

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

Resultado Final da Inspeção

22
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PGP-1/Ponto A 22”

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PPG-1/PGP-1 22”

Tratamento H220
Total < 1,0 %

23
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PGP-1/Ponto A 22”

REMOÇÃO DA PARAFINA OLEODUTO PGP-1 PONTO A 22"

120

100
P A R A F IN A (k g )

80

60

40

20

0
1
4
7
10
13
16
19
22
25
28
31
34
37
40
43
46
49
52
55
PIGS LANÇADOS
Out/99 a mar/00

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PGP-1/Ponto A 22”

1ª Limpeza após 40 corridas 2ª limpeza após 50 corridas


50% pigs com escovas 100% pigs escovas
circunferenciais

24
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PGP-1/Ponto A 22”


Resultado Final da Inspeção (1999/2002)

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PCE-1/Ponto A 24”

TRANSPETRO/PONTO A

m
K
83

25
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PCE-1/Ponto A 24”

Dados Básicos

PROJETO
• Extensão: 86,2 km
• Diâmetro Nominal: 24”
• Espessura: 12,7/15,87 mm (0,5/0,625”)
• Profundidade Mín/Máx: 116m

PROCESSO
• Início de Operação: 01/05/1982
• Fluído: Petróleo
• Temperatura em Enchova: 19 - 21 °C
• Pressões Operacionais: 52Kgf/cm²
• Vazão: 862,5 m³/h

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PCE-1/Ponto A 24”

Histórico das Instalações

• Içamento por âncora em Dez/1995 gerando amassamento


trincas e início de pequeno vazamento.
• Parada de Operação e lavagem do Duto (5xVolume)
• Substituídos 65 metros de trecho deformado (flecha de 50
metros)
• Observados danos e retenções em pigs de limpeza após o
retorno operacional.
• Observado que o Flexpig tinha maior eficiência na
passagem pela região dos conectores.
• Utilização de pigs especiais para a inspeção (geométrica e
de corrosão)

26
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PCE-1/Ponto A 24”

3 Conectores
24”
ENCHOVA PONTO-
PONTO-A

BR
TRANSPETRO/ TECAB

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PCE-1/Ponto A 24”

Lançados 62 Pigs – maioria flexpigs com as mais


diversas configurações.

27
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PCE-1/Ponto A 24”


Placas de parafina carreadas pelo pigs

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PCE-1/Ponto A 24”

28
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PCE-1/Ponto A 24”


Inspeção Interna - Sensores de bobina magnética montados
em flexpig.

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PCE-1/Ponto A 24”


Inspeção Interna - Sensores de bobina magnética montados
em flexpig.

29
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PCE-1/Ponto A 24”


Resultados da Inspeção com Flexpig Instrumentado

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleoduto PCE-1/Ponto A 24”


Inspeção Interna - Verificação dos Sinais para
estabelecimento de Correlações.

30
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”


2 OLEODUTOS PARALELOS
DIÂMETRO NOMINAL: 12”
ESPESSURA: 19,1 mm
COMPRIMENTO: 26 km

PARÂMETROS OPERACIONAIS
TEMPERATURA: 84 °C
PRESSÃO: 64 kgf/cm²
BSW: 19%
DENSIDADE: API 17

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12” A e B

Características do Duto a ser Inspecionado


• Duto com configuração flexível/rígido/flexível instalado em
águas profundas.
• Óleo Parafínico com presença de água.
• Relação diâmetro/espessura desfavorável para utilização de
pigs MFL.
• Dez anos em operação sem rotina de pig;
• Seqüência de pigs com interferência progressiva;
• 80 pigs utilizados no oleoduto A e 50 no oleoduto B.

31
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

Pigs de Limpeza Utilizados

PIG Tipo de pig Densidade Diam. (Pol) Formato Comprimento By-pass Componentes
01 espuma baixa 10 esfera x
02 espuma baixa 11 esfera x
03 espuma baixa 12 esfera x
04 espuma baixa 12 cilíndrico 1/2
05 espuma baixa 12 cilíndrico 1/2
06 espuma baixa 12 cilíndrico inteiro
08 espuma média 12 cilíndrico 1/2 4 em V
09 espuma média 11,5 cilíndrico inteiro 4 em V
10 espuma média 12 cilíndrico inteiro 4 em V com raspadores
11 espuma média 11,5 cilíndrico inteiro 4 em V
12 espuma alta 12 cilíndrico 1/2 4 em V com raspadores
13 espuma média 12 cilíndrico inteiro 4 em V
14 espuma alta 12 cilíndrico inteiro 4 em V com raspadores
15 espuma média 12 cilíndrico inteiro 4 em V
17 espuma média 12 cilíndrico inteiro 2 com raspadores
18 flexpig x 11 cilíndrico inteiro 2
19 flexpig x 11,25 cilíndrico inteiro 4
20 espuma baixa 12 cilíndrico inteiro 4 em V
21 flexpig x 11,25 cilíndrico inteiro 2
22 flexpig x 11,65 cilíndrico inteiro 2
26 espuma baixa 12 cilíndrico inteiro 0
27 espuma média 12 cilíndrico inteiro 4 com capa
28 espuma média 12 cilíndrico inteiro 4 com capa
29 flexipig x 11,25 cilíndrico inteiro 2
30 Bi-di x 11,25 cilíndrico x 4 com placa 8,25"
32 Bi-di x 11,25 cilíndrico x 4 com escova
33 Bi-di x 11,25 cilíndrico x 4
35 Bi-di x 11,25 cilíndrico x com placa 9,62"
36 Bi-di x 11,25 cilíndrico x

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

Observações das Passagens de Pigs de Limpeza

32
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

Observações das Passagens de Pigs de Limpeza

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

Observações das Passagens de Pigs de Limpeza

33
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

Observações das Passagens de Pigs de Limpeza

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

Observações das Passagens de Pigs de Limpeza


Pig que se danificou no interior do duto. Retornar ao
Pig Espuma.

34
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

Observações das Passagens de Pigs de Limpeza

Placa não é instrumento de medição. Observar aspecto.

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

Observações das Passagens de Pigs de Limpeza

35
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”


Seleção do Pig para Inspeção

MFL – Magnetic Flux Leakage X Pig Ultrassônico


MFL – Espessura de parede acima das especificações padrão
das ferramentas
US – Percentual de água no óleo: 19%
MFL e US – Temperatura de exportação: 84 °C

LEAKAGE

wall thickness

N S

wall thickness

N S

Animação Pig MFL

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

INSPEÇÃO COM PIG ULTRA-SÔNICO COM A UTILIZAÇÃO DE UM


COLCHÃO DE ÁGUA
Percentual de água no óleo: 19% Controle da Temperatura

Temperatura de exportação: 84°C Fluido Monofásico

36
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”


Inspeção com Pig Ultra-sônico

Perda de eco a partir do km 10 no Oleoduto A


? Obstrução mecânica dos sensores ultra-sônicos
? Fluido multifásico
? Falha dos sensores ultra-sônicos

Filme de Parafina na Parede do duto

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”


Temperatura do Núcleo
Perda de eco a partir do km 10 (10 km) ≈ 36°C

Temperatura Inicial de
Aparecimentos de
Cristais ≈ 17°C

Temperatura na Parede
Duto (10 km) ≈ 17°C

Filme de
Parafina na
Parede do duto

37
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

UTILIZAÇÃO DE UM COLCHÃO DE DIESEL + PIG DE


LIMPEZA À FRENTE DO ULTRA-SÔNICO
 Intensificação da remoção do filme de parafina
 Melhoria da selagem do Pig Ultra-sônico
 Melhor limpeza dos sensores do Pig Ultra-sônico

 Inspeção efetuada no Oleoduto A e B com sucesso.

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

38
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

 Colchão de diesel eficiente


 Sensores limpos

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”


COLCHÃO DE ÁGUA X COLCHÃO DE DIESEL
 Quilometragem dos hodômetros
 Perda de Eco

Standoff – Colchão de ÀGUA Wallthickness – Colchão de ÀGUA

Standoff – Colchão de DIESEL Wallthickness – Colchão de DIESEL

39
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

Análise dos Resultados da Inspeção

 Resultados da Inspeção
 Oleoduto A praticamente isento de corrosão

ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”

Análise dos Resultados da Inspeção

40
ESTUDOS DE CASOS – INSPEÇÃO DE OLEODUTOS

Oleodutos P-18/P-32 12”


Conclusões

• As inspeções utilizando colchões de diesel e água foram


realizadas em caráter pioneiro na Bacia de Campos.
• A utilização de colchão de água não se apresentou adequada
para a inspeção em oleodutos com óleo de elevada densidade.
• A existência de dois oleodutos paralelos viabilizou a
inspeção com colchões sem perda de produção.
• A utilização de colchões de diesel se apresenta uma
alternativa para realizar inspeções com pig ultrassônico em
condições adversas de fluido multifásico, alta temperatura e de
parede de aço espessa.
• Deve ser utilizado pig de limpeza à frente do Pig de corrosão
para aumentar a eficiência da vedação do colchão e a limpeza

PIPELINES ARE GETTING OLD….

There were already approximately 96000 Km of pipelines in the


USA in 1942. After World War II, with the increase of energy
demand, big and long pipelines were constructed, and new projects
became necessary to face the most severe operation conditions.
Over 50% of the 1,000,000 km USA oil and gas pipeline system
is over 40 years old.
50 years of proven oil & gas supplies in the world.
In many cases oil & gas field infrastructure is at the end of its
design life but they still have 25 or even 50 years of production
left.
A good example is Russia’s pipeline infrastructure - 20% of its oil
and gas system is nearing the end of its design life. In 15 years time,
50% will be at the end of its design life.
Many 1,000s of km of lines are being replaced, repaired or
rehabilitated in the USA every year. The US Department of
Transportation estimates that 80,000 km of pipelines will require
rehabilitation in the next 10 years.
Some operators are already replacing their pipelines for the
3rd time.

41
Inspeção de Gasodutos com Pigs
Instrumentados – Apectos
Operacionais
Carlos Amosso / UN-BC/ ENGP-EE rota 8611714 chave CSMW

OBJETIVO

Apresentar casos práticos de operações de


inspeção de dutos rígidos submarinos com pigs
instrumentado em gasodutos pertertencentes a
malha da UN-BC.

1
Sumário
1. Lançamento de pigs; (fotos)

2. Simulador;

3. Caso de PNA-1;

4. Planilha de Estimativa de tempo de corrida (oleo e gás);

5. Elaboração de lista de segmentos do duto;

6. Inspeção gasoduto BP PCH-2/PCH-1 16” (condensado);

7. Inspeção gasoduto AP PNA-1/PCE-1 16” (hidrato);

8. Inspeção de gasoduto tronco (PGP-1/PTA 12”);

9. Detecção de válvula desalinhada no O P-25/P-31 16” (2ª apres.);

Lançador de pigs

LANÇADOR GA PCH-2/PCH-1 12” – Tampa Roscada

2
Lançador de pigs

LANÇADOR O P-09/PCH-2 10” – Tampa abertura rápida

Lançador de pigs

LANÇADOR O P-25/P-31 16” – Tampa c/ travas bipartidas

3
Cesta p/ recebedor de pigs

CESTA P/ RECEBEDOR – UTILIZADA P/ PIGS ESPUMA

Simulador de lançamento de pigs

4
Planilha de estimativa de tempo de corrida

Etapas da Inspeção com pig GB

1. Comissionamento (manobras alternativas)


2. Passagem do pig com placa gabarito
3. Passagem do pig geométrico
4. Passagem do pig de corrosão
5. Relatório Final da Inspeção

5
Manobras Alternativas p/ insp. de GB

ESCOAMENTO NORMAL S/ QUEBRA DE PRESSÃO E ALÍVIO P/ O FLARE

Manobras Alternativas p/ insp. de GB

ESCOAMENTO C/ QUEBRA DE PRESSÃO E ALÍVIO P/ O FLARE

6
Comissionamento

RESÍDUO CARREADO POR PIG BIDIRECIONAL

Pig c/ placa gabarito

AMASSAMENTO POR VÁLVULA DESALINHADA


GB PCH-2/PCH-1 16”

7
Pig Geométrico

PIG GEOMÉTRICO – GB PCH-2/PCH-1 16”

Manobras Alternativas p/ insp. de GB

ELEVAÇÃO DA PRESSÃO DO DUTO

8
Inspeção GB PCH-2/PCH-1 16”

PIG DE CORROSÃO – TIPO MFL

MOVIMENTAÇÃO DO PIG ATÉ O LANÇADOR DE PIG

o slide a seguir mostra o trajeto que o pig vai


realizar do lay down até o lançador de pigs.

9
TRAJETO DO PIG NO CELLAR DECK

DETALHE 1

DETALHE 2

ANDAIMES

LAY DOWN LANÇADOR


Local de desembarque do pig

Arraste do pig apoiado no Berço

10
OBSTÁCULOS

DETALHE 1

PIG CHEGA AQUI

FOTO DETALHE 01
1,3 m

1 ,3 m
Remover perfil Pig deverá
ou fabricar passar aqui
rampa de apenas sobre
passagem um berço tipo
meia cana ou no
tubo de PVC

11
DETALHE 01

LOCAL DE MONTAGEM DOS ANDAIMES

ANDAIMES

12
AREA DO LANÇADOR

REMOVER
GUARDA-
CORPO

MONTAR
ANDAIME
LARGURA
1,5 m e 2,0 m

PIG

Inspeção GB PCH-2/PCH-1 16”

Folha de escavação: Defeito de corrosão externa nº2

13
Inspeção GB PCH-2/PCH-1 16”

Vista do pig MFL do defeito de corrosão externa nº 2

Inspeção GB PCH-2/PCH-1 16”

Vista do pig MFL do detalhe do defeito de corrosão externa nº 2

14
Inspeção GB PCH-2/PCH-1 16”

Inspeção GB PCH-2/PCH-1 16”

15
Inspeção GB PCH-2/PCH-1 16”

Inspeção GB PCH-2/PCH-1 16”

16
Hidrato GA Norte/Sul

Foto de plugue de hidrato do GA N/S retirado com pig espuma durante comissionamento 2006

Elaboração da lista de segmentos do Duto


Para determinar se uma linha é pigável é necessário que se faça uma
lista de todos os segmentos da mesma, avaliando as condições de
pigabilidade de cada segmento existente. Para se elaborar uma lista
de segmento do duto os seguintes banco de dados e documentos são
consultados:

• Arranjo Submarino;
• Isométricos das Tubulações de Superfície;
• Desenhos do riser e Tie-in;
• Datasheet do Duto;
• Desenhos de PLEMs, Manifolds ....

17
Arranjo Submarino
O arranjo submarino deste duto pode ser melhor visto na figura abaixo.

Trecho de Superfície em P-31

Isométrico da tubulação de superfície do O P-25/P-31 16”

18
PLEM-AB-01

Datasheet de um Duto

19
Lista de Segmentos O P-09/PCH-2 10”

Trecho da lista de segmentos do O P-09/PCH-2 10”

20
Utilização do MAD-PIG do Cenpes
para detecção de válvula
desalinhada no O P-25/P-31 16”
Carlos Amosso / UN-BC/ ENGP-EE rota 8611714 chave CSMW

INTRODUÇÃO

Durante o comissionamento do O P-25/P-31 16”, o pig com placa


calibradora detectou uma válvula com mais de 20% de
desalinhamento.

Como este desalinhamento impossibilitava a passagem do pig


instrumentado, precisávamos identificar a válvula e corrigir o problema
para que a inspeção pudesse ser realizada.

Como este duto possui 6 válvulas na superfície e 3 no manifold


submarino, utilizamos pela primeira vez o Módulo de Aquisição de
Dados do Cenpes para tentar identificar e substituir a válvula
desalinhada.

Esta apresentação foca os pontos mais importantes e resultados


obtidos com este trabalho.

1
Histórico
O ativo de Albacora composto pela plataforma semi-submersível P-25 e
pela FPSO P-31, produz atualmente cerca de 950 m3/h de óleo. Deste
total em torno de 750 m3/h são escoados de P-25 para P-31 através de
um oleoduto de 16” com 10 km de comprimento.

Devido a proximidade da época de inspeção com pig instrumentado e a


natureza parafínica deste óleo, em 2002 deu-se inicio a fase de
comissionamento deste duto. Durante esta fase, diversos pig’s de
variados tipos foram lançados e recebidos sem danos e com pouco
volume de resíduo por P-31 (foto 1). No entanto, o último pig desta etapa
(um modelo bidirecional com placa calibradora) não chegou em P-31
mesmos após horas do horário previsto para chegada. Após algumas
verificações, concluímos que o pig havia se desmontado ou quebrado
dentro do duto.

Para retirar o pig da linha, foram passados diversos pig’s espuma de


diferentes densidades. Alguns deles trouxeram partes do pig danificado
(fotos 2 e 3).

Histórico

FOTO 1 FOTO 2 FOTO 3

2
Histórico

Com exceção da placa calibradora, todas as demais partes do


pig foram recuperadas. Após análise constatamos que o
desmonte do pig foi causado pela quebra do seu eixo devido a
uma falha de solda. Devido a falta da placa calibradora, não
pudemos determinar se o problema de ruptura do eixo teve
outras causas, como uma possível restrição.

Em 2003, um segundo comissionamento foi realizado neste


duto. Os pig’s tiveram seus eixos reforçados e a corrida do pig
bidirecional com placa calibradora foi concluída com sucesso.
Para nossa surpresa, a placa calibradora revelou uma restrição
de aproximadamente 20% em uma das válvulas deste duto,
conforme pode ser visto na foto 4.

Histórico

Foto 4 – Placa Calibradora passada no oleoduto 16” P-25 P-31

3
Histórico

As causas do rompimento do eixo do pig estavam esclarecidas, ou


seja, defeito de fabricação associado a esforços anormais devido a
válvula parcialmente fechada. Restava agora identificar em qual das
nove válvulas existentes neste duto se encontrava o problema.
Poderiam ser até mais que uma.

As nove válvulas estão distribuídas do seguinte modo:

- 3 válvulas na parte emersa de P-25 (válvula do lançador, SDV e manual)


- 2 válvulas no PLEM-AB-01
- 1 válvula no PLET de P-31
- 3 válvulas na parte emersa de P-31 (manual, SDV e válvula recebedor)

Arranjo Submarino
O arranjo submarino deste duto pode ser melhor visto na figura abaixo.

4
Trecho de Superfície em P-25

Trecho de Superfície em P-31

5
PLEM-AB-01

Histórico

Das seis válvulas emersas, quatro tinham acionamento manual


e tiveram suas tampas de indicação de abertura removidas
para checagem da posição da chaveta. Estavam 100%
abertas. Nas duas SDV’s apenas a indicação open/closed foi
checada devido as dificuldades em se desmontar o atuador
hidráulico das mesmas. As mesmas indicavam 100% abertas.

Como a restrição era significativa, a passagem de um pig


geométrico era arriscada e observando os relatórios de
intervenção submarina com ROV do MIS-AB-01 e PLET as
válvulas submarinas estavam com indicação de 100% abertas.

6
ALTERNATIVA EMPREGADA

Na tentativa de solucionar o problema, foi requisitado ao Cenpes,


o módulo de aquisição de dados desenvolvido pelo Engenheiro
Alberto Alves de Oliveira com tecnologia própria da Petrobras. O
módulo (foto 5) é capaz de identificar, através de dois
acelerômetros (um axial e outro radial), qualquer restrição ou
obstáculo dentro do duto.

Foto 5 Foto 6

LÓGICA DE FUNCIONAMENTO

-100 % radial negativo

- 0% axial

7
LÓGICA DE FUNCIONAMENTO

-100 % radial positivo

- 0% axial

LÓGICA DE FUNCIONAMENTO
-0 % radial

- 100% axial positivo

8
LÓGICA DE FUNCIONAMENTO

-0 % radia

- 100% axial negativo

ANÁLISE

O módulo foi instalado no interior de um pig espuma de


média densidade (fotos 6 e 7) e durante sua corrida foram
aquisitados os dados que possibilitaram a identificação
da válvula problemática. Tratava-se da SDV de P-25.

O módulo foi configurado para fazer 50 aquisições por


segundo e seus valores foram descarregados em planilhas
do Excel. Como o tempo de corrida foi de 120 minutos
tivemos um total de 360000 pontos aquisitados que foram
divididos em 15 gráficos com 25000 pontos cada. Como
este módulo não dispõe de odômetro, foi necessário
relacionar a distância percorrida pelo pig com o numero de
aquisições do módulo em uma mesma base de tempo.

9
ANÁLISE
O gráfico 1 registra os primeiros 1000 metros do duto onde entre
os pontos 3376 e 4501 vemos com clareza o pico que o
registrador deu ao passar pela SDV de P-25. No entanto, como
outros picos semelhantes foram encontrados ao longo deste
duto, para termos mais detalhes de cada um, reduzimos a
quantidade de pontos por gráfico de 25000 para
aproximadamente 500 para todos os picos >= 50 m/s2.
No gráfico 2 (plotado com 600 pontos), vemos detalhes do pico
que o módulo registrou quando o pig passou pela SDV de P-25.
Na verdade trata-se de vários picos de até 120 m/s2 ocorridos
nos dois acelerômetros no mesmo instante. Já no gráfico 3
vemos detalhes de um pico qualquer encontrado em outro trecho
do duto e com mesma amplitude. Neste caso como nos demais o
pico foi único e apenas no acelerômetro radial ou axial. Como
este pico é radial e esta próximo de uma solda, concluímos que
pode ser devido a um desalinhamento nesta.

ANÁLISE
2L

10
ANÁLISE
2L

ANÁLISE
2L

11
ANÁLISE

400

350

300

250

INICIO DA CORRIDA T.S. P-25


200

SDV P-25 INICIO DO TIE-IN

150
INICIO DO RISER P-25

100

50

0
1 1055 2109 3163 4217 5271 6325 7379 8433 9487 10541 11595 12649 13703 14757 15811 16865 17919 18973 20027 21081 22135 23189 24243

-50

-100

GRAFICO 1 – RESTRIÇÃO NA SDV DE P-25 para 25000 pontos

ANÁLISE
140
ENTRE 0,6 E 0,8 m

120
RESTRIÇÃO NA SDV P-25

100

VÁLVULA CANHÃO
80
TE
INICIO DA CORRIDA
60
CURVA 180º
VÁLVULA MANUAL

40

20

0
1 19 37 55 73 91 109 127 145 163 181 199 217 235 253 271 289 307 325 343 361 379 397 415 433 451 469 487 505 523 541 559 577 595

-20

-40

-60

GRAFICO 2 – RESTRIÇÃO NA SDV DE P-25 para 600 pontos

12
Registro da Válvula Desalinhada
140

120
SDV P-25

100

80

60

40

20

0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59 61 63 65 67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87

-20

-40

-60

DETALHE DA RESTRIÇÃO NA SDV DE P-25 p/ 90 pontos

ANALISE
140

120

100

80

60

40

20

0
1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 73 79 85 91 97 103 109 115 121 127 133 139 145 151 157 163 169 175 181 187 193 199

-20

-40

Gráfico 3 – DESALINHAMENTO EM SOLDA para 200 pontos

13
ANALISE

Voltando ao gráfico 2, a distância entre o 1º e o último pico


situa-se entre 0,8 e 0.9 m, o que corresponde ao comprimento
de uma válvula esfera de 16 polegadas.

Além de detectar restrições os acelerômetros devido sua alta


sensibilidade detectam facilmente as soldas existentes no duto.
Isto pode ser visto nos gráficos 4 e 5.

ANALISE
Identificação das Soldas

Acelerômetro 1 Acelerômetro 2

140

120

100

80

60

40

20

-20

-40

-60
3800 3850 3900 3950 4000 4050 4100 4150 4200 4250 4300 4350 4400 4450 4500 4550 4600 4650 4700 4750 4800 4850
Oleoduto 16" P-25 P-31 (m)

14
ANALISE
Identificação das Soldas
2 Tubos

Acelerômetro 1 Acelerômetro 2

40

Tubo = 12 metros Tubo = 12 metros


30

20

10

-10

-20

-30

-40

-50

-60
3836 3841 3846 3851 3856 3861 3866
Oleoduto 16" P-25 P-31 (m)

15
Manutenção e Inspeção submarina- Dutos
Rígidos

INSPEÇÃO
-Dutos Rígidos submarinos
Início: Lançador de PIG ou SDV.
Fim: Recebedor de PIG ou SDV
- Divisão da inspeção: (“por técnicas”)
1- Escaladores- PIDR-4 (até a ZVM)
2- Mergulho Raso- PIDR-3 (da ZVM até -30m)
3-ROV- PIDR-2 (-30m até o TDZ)
4-ROV - PIDR-1 (trecho em contato com o Solo)
Escalador Industrial-PIDR-4
- Inspeção visual e medição de espessura
- Técnicas-Medição de Espessura e mapeamento das
regiões corroídas;
-Ultrasom;
-Paquímetro;
-Guided waves;
-Outras.

Escalador Industrial – PIDR-4


Ultrasom para medição de espessura
-Método Rápido e preciso;
-Os pontos escolhidos para a medição de espessura precisam
ser limpos;
-Utilizado um acoplante;
-Cabeçote de duplo cristal;
Escalador Industrial – PIDR-4
Paquímetro
•É utilizado para medir a perda de espessura.
• Só é utilizado quando não é possível o uso do ultra-som;
•Impreciso;
•Utilizado sempre para mapeamento da corrosão;

Escalador Industrial – PIDR-4


Guided waves
•É uma técnica qualitativa.
• É uma técnica ultra-sônica;
•Pode ser usada para inspeção sob suporte;
•Retirada do revestimento
desnecessária + o revestimento
pode atenuar muito o sinal;
Guided Waves

Equipamento wavemaker g3, utilizado em PPG-1

Escalador Industrial – PIDR-4

Outros:
• Termografia;
Mergulho raso – PIDR-3
- Inspeção visual, medição de espessura e medição de
potencial eletroquímico.
- Técnicas-Medição de Espessura e mapeamento das
descontinuidades;
-Ultrasom convencional;
-Ultrasom Scaner;
-Paquímetro;
Dificuldade de realizar a inspeção devido a grande
quantidade de vida marinha.

Mergulho raso – PIDR-3


Scanner Med. Espessura por ultra som
-Método de Inspeção Ultra-Sônica
por Imersão.
-Desenvolvido e testado pelo
CENPES e MIS (P-08) e em
processo de sessão desta tecnologia
(Pipe Way), onde será permitida a
transformação em produto de
mercado.
-Medição de espessura por
varredura, não pontual. Maior
precisão da medição.
Serviço de inspeção em casing de
captação de água - Equipamento pesa 2kg e
futuramente adaptável à utilização
com ROV.
Mergulho raso –PIDR-3
-Medição de potencial eletroquímico é feito
utilizando um equipamento portátil.

bathycorrometer

ROV- PIDR-2
-Inspeção realizada com ROV elétrico;
-Inspeção geralmente realizada a partir da plataforma;
-Realiza inspeção visual e medição de potencial.
ROV

•Plano de Inspeção PIDR1 - Trecho flowline de dutos rígidos


submarinos.

•Escopo baseado na norma Petrobras N-1487 – Inspeção de


Dutos Rígidos Submarinos.

•Periodicidade: inspeção externa é realizada na malha dos


dutos da Petrobras a cada 5 anos (SPIE).

•Dutos de transporte, transferência e coleta (PID).

•Oleodutos, Gasodutos e Aquedutos.

ROV

•Inspeção Visual. ( Falhas no revestimento, mossa, vazamento,


etc)

•Medições:
•Potencial Eletroquímico.
•Vãos Livres.
•Enterramento.
ROV

SCANNERS PROFILER
(Para medição do perfil do
duto)

CP PROBE
(Ag/AgCl)

PIPE TRACKER
(Detector de duto
enterrado)

CÂMERAS RODAS

ROV
ROV

ROV
ROV

ROV
ROV
A inspeção gera Relatórios de Inspeção com lista de eventos
contendo:
•Tipo
•Classificação (de acordo com Normas...)
•KP
•Coordenadas
•Profundidades
•Medições:
•Enterramento
•Vãos Livres

ROV
Tipos de eventos registrados:
•Anodos.
•Vazamentos
•Vãos Livres
•Calçamentos
•Cruzamentos
•Danos em revestimento
•Amassamentos
•Potencial Eletroquímico
•Trechos Enterrados;
•Sucatas
•Flanges
•Outros Eventos
ROV

ROV
Sistema 3D

-Utiliza duas câmeras instaladas no ROV para transmitir e processar


uma visão tridimensional e o dimensionamento de objetos localizados
no fundo do mar.

- O sistema gerará imagens em 3D das estruturas submarinas para


permitir o acompanhamento da evolução dos danos.

ROV
• Medição de potencial eletroquímico;

•Medição do gradiente de campo;


ROV

Vãos Livres
y Vãos livres são ocorrências observadas nos trechos flowline
dos dutos. Esse tipo de ocorrência se forma no momento em
que a diretriz do duto é definida e, ao longo desse percurso, o
duto é posicionado sobre as irregularidades do solo marinho
resultando em alguns trechos suspensos.

y Vãos podem causar a ruptura da seção do duto por fadiga ou


mesmo por solicitações estáticas como o peso próprio do vão
ou o arraste ocasionado por correnteza severa.

y Sua medição é prevista na norma de inspeção N-1487 –


Inspeção de Dutos Rígidos Submarinos (2007).
Tipos de Vãos Livres

Motivo para análise de vãos livres


Casos no qual ocorreram falhas devido a vãos livres excessivos-
Cook inlet Pipeline – Alaska e Ping Hu 10” Pipeline
Medição de Vãos Livres em
Campanhas de Inspeção
Medição de Vãos Livres
y A inspeção externa dos dutos submarinos é realizada com uma série de
equipamentos instalados no ROV que percorre o duto com rodas
instaladas em seu skid inferior.

y Os vãos livres são identificados visualmente pelo uso de três câmeras,


uma central e duas em cada bordo de forma a visualizar a interação do
duto com o solo, e são medidos com o uso de perfilador de varredura
dupla (dual scan profiler) com duas cabeças instaladas uma em cada
bordo do veículo.

y Os perfiladores realizam a medição da separação do veículo em


relação ao solo marinho, sendo que a separação vertical dos sensores
em relação ao veículo é previamente aferida. Dessa forma, são obtidos
os valores de altura dos vãos livres.

Medição de Vãos Livres


y As inspeções dos dutos rígidos submarinos acontecem a
cada 5 anos.

y Filme 1
y Filme 2

Resultados da campanha

y Foram registrados cerca de 18.000 vãos Livres.

y Até o momento foram analisados 65% desses vãos.


y Foi recomendado o calçamento de 178 vãos.

y 63% desses vãos estão em LDA de 150m e 200m.

y Custo estimado= 13 milhões de dólares


Condução das análises
y Para se determinar a vida a fadiga de um vão livre é
necessário conhecer e o vão livre máximo admissível:

y Características do duto;
y Tensão atuante no duto;
y Características do solo;
y Velocidade do fluido que atua sobre o duto;
y Profundidade do vão livre.

Dados de Solo
Metodologia
y São utilizadas as formulações propostas pela norma DNV RP
F105 – Free Spanning Pipelines.

y As orientações dispostas na última revisão são resultados dos


esforços empregados para projeto de vãos do campo de Ormen
Lange.

y Um extenso programa de pesquisa em VIV e ensaios para o


projeto dos dutos submarinos desse campo foi realizado
gerando resultados para a metodologia publicada em 2006
nesta norma.

Metodologia

y No início das análises utilizamos a FatFree um programa


desenvolvido pela DNV.

y Esse programa nos pareceu limitado porque tinhamos que


analisar um vão de cada vez o que consumia muito tempo.

y Outro problema foi a aquisição de novas versões.

y Isso nos levou a pensar em desenvolver um novo aplicativo.


FatFree
Planilha de vãos

Ferramenta de análise
Baseado na metodologia explicitada na norma DNV RP F105
para cálculo da vida a fadiga de vãos livres, desenvolvemos um
algoritmo computacional interpretado para o sistema Python®,
através do qual se tornou possível analisar um grande número
de vãos em curto espaço de tempo.
Avaliação de Vãos

y Após as análises temos todos os vão cujos comprimentos estam


acima do vão máximo admissível e sua vida remanescente.

y A partir dessa informação, assistimos os filmes de inspeção


desses trechos, para termos certeza que eles são reais.

y Comparamos os vãos encontrados na campanha atual com os


encontrados na anterior. (SGO e GIS)

Banco de Dados de Vãos


Avaliação de Vãos

y Após todo esse processo verificamos quais os vãos que


passaram e os que não.

y Com os vãos que não passaram é feita uma análise paramétrica


e/ou com elementos finitos.

Análise Paramétrica

PL-82

60

50 60m
Vida (anos)

40 100m
150m
30
200m
20 400m
10 800m

0
23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
Comprimento (m)
Avaliação de Vãos
PL-82

7,00E+01
6,00E+01
5,00E+01 Solo 1

Vida (anos)
4,00E+01 Solo 3
Solo 5
3,00E+01
Solo 7
2,00E+01 Solo 8
1,00E+01
PL-82 0,00E+00
28 29 30 31 32 33 34
100
Comprimento (m)
80
Vida (anos)

60

40

20 bar
20
40 bar

60 bar
0
27 28 29 30 31 32 33 34
Comprimento (m)

Avaliação de Vãos

PL-82

70

60

50 42 kN
Vida (anos)

40 100 kN
150 kN
30
200 kN
20 300 kN

10

0
29 30 31 32 33 34
Comprimento (m)
Omodelo ideal, deve ser capaz de considerar, entre outros
efeitos,os seguintes:

y Geometria do duto no solo marinho e a tração residual.

y Coeficientes hidrodinâmicos.

y Perfil de velocidade de corrente e onda.

y Interação entre o duto e o solo marinho - não-linearidades de


rigidez e amortecimento e atrito.

y A influência da variação de tração na rigidez e como isso se


reflete na frequência natural.

y Interação entre os vãos adjacentes.

Considerações
y A realização da análise dos vãos livres encontrados na campanha de
inspeção é um passo no sentido da operação mais segura dos dutos, à
medida que o tempo de operação de muitos destes dutos se aproxima do
tempo de vida previsto em projeto.

y Com este trabalho objetiva-se também gerar um banco de dados de


referência de vãos livres admissíveis de onde poderão ser consultados
critérios de aceitação de vãos para cada duto em tempo de inspeção, e
poderá ser utilizado para monitorar a evolução dos vãos nos dutos
inspecionados em campanhas posteriores, abrindo a possibilidade de
agilizar o processo de emissão pareceres de integridade.

y As análises mostraram uma divergência entre os cálculos e o que está


acontecendo na realidade, principalmente em LDA de 200 e 150,
verificamos que vários dutos já deveriam ter falhado há algum tempo.
Para sabermos se o conservadorismo está na norma, precisamos ter uma
precisão maior dos dados que estamos utilizando.

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