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SARESP 2007
Sumário Executivo
Março
2008
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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
1. O SARESP 2007
Em sua 10ª edição, o Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo - Saresp
caracterizou-se como uma avaliação externa, promovida pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo
- SEE/SP - ao final do ano letivo, com a finalidade de avaliar as competências e habilidades desenvolvidas
pelos alunos ao longo do Ensino Fundamental - EF (2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries) e no final do Ensino Médio - EM (3ª
série). A avaliação abrangeu as áreas de Língua Portuguesa e Matemática e realizou-se em dois dias
consecutivos, 28 e 29 de novembro. No primeiro dia, os alunos fizeram a prova de Língua Portuguesa e a
Redação e, no segundo, a de Matemática, e responderam a um questionário. Neste ano, aplicou-se também
uma avaliação diagnóstica aos alunos da 1ª série como apoio à implantação do Programa Ler e Escrever.
Nessa edição do Saresp, foram introduzidas algumas alterações em relação ás edições anteriores que se
referem aos procedimentos de aplicação das provas, ao tratamento dos dados e ao uso dos resultados,
visando garantir maior credibilidade à avaliação. São elas:
o a atuação de professores da rede estadual na aplicação das provas, mas em escolas em que não
lecionam (à exceção da 1ª e da 2ª séries do EF);
o a presença de observadores externos à escola para verificar a uniformidade dos padrões utilizados na
aplicação;
o a aplicação de questionários sobre a gestão escolar que permitirão uma caracterização mais
detalhada dos fatores associados ao desempenho escolar;
o o uso dos resultados como um dos critérios de acompanhamento das metas a serem atingidas pelas
escolas.
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2. INSTRUMENTOS DO SARESP
2.1. Provas
O primeiro consistiu nas provas destinadas às 2as séries do EF, nas áreas de Língua Portuguesa e
Matemática. Na 2ª série, as provas foram constituídas de oito questões abertas, atingindo um total de
14 itens, incluindo-se as desdobradas. Em Matemática, por sua vez, as provas da 2ª série foram
compostas por 14 questões, em sua maioria abertas.
As provas da 2ª séries do EF, por sua vez, em função de sua especificidade, têm sido compostas,
desde que introduzidas no desenho do Saresp, por itens especialmente construídos por especialistas
da equipe dos Programas Letra e Vida e Ler e Escrever da CENP. Na área de Língua Portuguesa, os
referenciais curriculares relativos a essas séries, elaborados com base numa perspectiva construtivista
e expressos em termos de habilidades, buscam identificar o nível de conhecimento sobre o sistema de
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escrita, a capacidade de ler com autonomia e a competência escritora do ponto de vista discursivo
alcançados pelos estudantes ao final dessas duas séries.
Embora formalmente não tivesse sido proposta uma redação, nas provas da 2ª série solicitou-se aos
estudantes que desenvolvessem atividade de produção de texto. Pediu-se que escrevessem uma
cartinha para personagens de conto. No período da manhã, deveriam escrever para as duas crianças
do conto “João e Maria” e, no período da tarde, a partir da situação vivida pela mocinha do conto
“Cinderela”, deveriam escrever uma cartinha para o príncipe. Ainda na 2ª série, foi solicitado aos
alunos que, a partir da leitura do texto “A brincadeira de pular corda”, escrevessem um texto de outro
gênero: “Você sabia?”.
Nas demais séries do EF (4ª, 6ª e 8ª), foi apresentado, para cada série e período, o início de uma
história, a partir do qual o aluno deveria produzir uma redação do tipo narrativo-descritivo, com a
continuação da história. Na 3ª série do EM, enfim, pediu-se aos estudantes uma redação do tipo
dissertativo-argumentativo, produzida a partir da leitura de dois textos. As redações foram corrigidas na
própria escola, seguindo-se os critérios estabelecidos no Manual de Correção da redação, por bancas
compostas de professores de 1ª a 4ª séries do EF e de Língua Portuguesa das demais séries do EF e
do EM, sob a coordenação do professor-coordenador. No caso das duas primeiras séries do EF, a
correção das provas foi feita na Diretoria de Ensino - DE, por professores participantes dos Programas
Letra e Vida e Ler e Escrever.
2.2. Questionários
Nessa edição do Saresp, foram aplicados questionários aos professores, ao professor coordenador e
ao diretor, além do questionário destinado aos alunos.
Além das provas que mediram o desempenho, aplicou-se aos estudantes da 4ª, da 6ª e da 8ª séries do
EF e da 3ª série do EM um questionário, adequado ao seu nível de escolaridade, por meio do qual
foram coletadas informações sobre suas características pessoais, o contexto socioeconômico e
cultural em que vivem, suas trajetórias escolares, e suas percepções acerca dos professores e da
gestão da escola. Para as classes do EF em Escolas de Tempo Integral, também foi coletada sua
visão a respeito de ficar o dia todo na escola; para os alunos do EM, o questionário incluiu, enfim,
questões sobre sua inserção no mundo do trabalho. O objetivo deste instrumento é traçar os perfis dos
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estudantes nos diferentes níveis de escolaridade e verificar as possíveis interferências desses fatores
na aprendizagem e no rendimento escolar.
Os alunos da 2ª séries do EF foram apresentados, por sua vez, a três questões sobre sexo, idade e
pré-escola e início da escolarização (maternal, pré-escola ou 1ª série).
II. Questionário do Professor de 4ª série do EF, aplicado em uma amostra por tipo de atendimento
escolar, com questões sobre o perfil do professor e aspectos relacionados ao processo de
aprendizagem dos alunos.
V. Questionário do Diretor, com questões sobre o perfil do diretor, a gestão do estabelecimento nos
seus aspectos administrativos e pedagógicos e sua atuação na coordenação e implementação da
proposta pedagógica da escola.
Tal como vem ocorrendo desde a primeira edição do Sistema, em 1996, em 2007 as equipes escolares
e das Diretorias de Ensino tiveram um papel fundamental na viabilização do Saresp, colaborando
decisivamente para o êxito da avaliação, sobretudo no que se refere à preparação das escolas para a
avaliação e para a aplicação propriamente dita das provas.
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Foi introduzida, na edição de 2007, uma mudança nos procedimentos de aplicação, com vistas a
assegurar maior credibilidade aos resultados. Embora os aplicadores tenham sido os professores da
própria Rede Pública Estadual, houve troca de escola (a DE elaborou um plano de aplicação,
designando para cada estabelecimento de ensino os professores responsáveis pela aplicação durante
os dois dias da avaliação). Além disso, os aplicadores foram, de preferência, professores de disciplinas
que não fizeram parte da avaliação (à exceção da 1ª e da 2ª séries do EF, em que os aplicadores
foram os professores da própria escola, trocando de turma).
A aplicação foi acompanhada por representantes dos pais dos alunos, indicados pelo Conselho de
Escola de cada estabelecimento de ensino, e por observadores externos, numa amostra de escolas,
para verificar a uniformidade dos padrões utilizados na aplicação.
Ainda no que se refere à aplicação do Saresp 2007, cumpre ressaltar que, para participar da avaliação,
os educadores envolvidos passaram por um processo de capacitação, realizado em nível central,
regional e local, envolvendo ações presenciais e videoconferências para orientá-los sobre: as questões
técnico-operacionais do Saresp, os procedimentos de aplicação e correção das provas das primeiras
séries e os critérios de correção das redações.
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3. ABRANGÊNCIA DO SARESP
A participação geral no Saresp 2007 foi satisfatória nos dois dias de aplicação das provas: mais de um milhão e
oitocentos mil estudantes compareceram em cada dia, conforme dados da Tabela 1. A participação dos alunos
do período diurno foi superior a 90% nos dois dias de avaliação, resultado bastante expressivo. E, comparando-
se a presença dos alunos no primeiro dia de avaliação em relação ao segundo, a queda observada de 1% pode
ser considerada muito pequena. No ensino noturno, por sua vez, a participação dos estudantes foi menor,
alcançando percentuais de 73,4% e 68,3%, respectivamente, no primeiro e no segundo dia. Ressalte-se ainda
que, nesse período, a queda na participação do primeiro para o segundo dia foi de 5,1%, bem superior à
verificada entre os alunos que freqüentam as aulas no diurno.
9 Alunos: 1.858.077
9 Escolas: 5.207
9 Diretores: 5.207
9 Professores-aplicadores: 60.965
9 Professores-coordenadores: 6.340
9 Pais de alunos: 46.872
9 No de turmas do EF: 50.109
9 No de turmas do EM: 10.856
9 Total de turmas avaliadas: 60.965
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Tabela 1 – Participação dos Alunos por Tipo de Ensino, Dia de Aplicação e Período
1o Dia 2o Dia
Grau de Previstos
Período Língua Portuguesa Matemática
Ensino
Nº Nº % Nº %
Tabela 2 – Participação dos Alunos por Coordenadoria de Ensino, Dia de Aplicação e Período
Comparando-se a participação dos alunos segundo a localização das escolas - Grande São Paulo e Interior,
observa-se que a presença no primeiro e no segundo dia foi semelhante nas duas instâncias, com percentuais
pouco acima de 90%, tanto nos estabelecimentos sob jurisdição da Coordenadoria de Ensino da Grande São
Paulo - COSGP, como naqueles vinculados à Coordenadoria de Ensino do Interior - CEI. Essa presença quase
maciça não foi verificada, no entanto, entre os estudantes do noturno, seja na Grande São Paulo seja no
Interior: os dados confirmam o que normalmente ocorre nos dias normais de aula, ou seja, o absenteísmo dos
alunos do noturno é expressivo. Os percentuais de participação verificados na COSGP foram inferiores aos
observados na CEI, e ambos não atingiram 80%. A diferença entre diurno e noturno foi significativa no Estado,
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chegando a 18,6% no primeiro dia e revelando-se ainda maior no segundo, quando atingiu 22,7%. Essas
quedas também se mostram expressivas, quando se compara a presença na avaliação dos alunos do diurno e
do noturno na COGSP e CEI.
Além da presença dos alunos, verificou-se uma enorme mobilização dos profissionais de ensino em todas as
instâncias da SEE/SP - as equipes das 90 DEs (dirigentes de ensino, supervisores de ensino e assistentes
técnico-pedagógicos); os diretores e professores-coordenadores de 5.207 escolas estaduais; e mais de 60.000
professores responsáveis pela aplicação das provas em todo o Estado de São Paulo. Dentre esses professores,
45.000 se deslocaram da sua escola para aplicar a avaliação em turmas da 4ª, da 6ª e da 8ª séries do EF e da
3ª série do EM de outras escolas – e em muitos casos em outro município (à exceção da aplicação nas
primeiras séries do EF, realizada pelos professores da própria escola, trocando de turma).
Contou-se também com a presença de aproximadamente 46.800 pais indicados pelos Conselhos de Escola,
correspondendo a três pais por período de funcionamento da escola (manhã, tarde e noite), que responderam a
um relatório de observações, apontando suas opiniões sobre a aplicação do Saresp no estabelecimento.
Os questionários de gestão escolar foram respondidos por 5.198 diretores, 6.340 professores-coordenadores e
14.959 professores da 1ª e da 2ª séries do EF, e por uma amostra de 3.586 professores das outras séries
avaliadas (4ª, 6ª e 8ª séries do EF e 3ª do EM). Tiveram por objetivo traçar o perfil desses profissionais e coletar
informações relacionadas a sua prática pedagógica.
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4. RESULTADOS DO SARESP/2007
Número de % de
Nível Descrição do Nível
acertos Alunos
2 4a8 Os alunos escrevem com correspondência sonora ainda não alfabética. 10,4
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Número de % de
Nível Descrição do Nível
acertos Alunos
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Número de % de
Nível Descrição do Nível
acertos Alunos
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Número de
Nível Descrição do Nível % Alunos
acertos
A escala de proficiência do Saresp 2007, das 4ª, 6ª e 8ª séries do EF e 3ª série do EM, segue a escala
adotada pelo Saeb/Prova Brasil.
a) Língua Portuguesa
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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300
ESTADO 186,8
183,8
4 EF
COGSP
CEI 192,1
ESTADO 210,4
6 EF
COGSP 206,5
CEI 214,0
ESTADO 242,6
235,9
8 EF
COGSP
CEI 248,7
ESTADO 263,2
3 EM
COGSP 259,6
CEI 266,4
o as médias de proficiência em Língua Portuguesa para o Estado como um todo variam, nas séries
avaliadas, entre 186,8 (4ª série do EF) e 263,2 (3ª série do EM);
o o desempenho em Língua Portuguesa no Saresp 2007, qualquer que seja a série do EF considerada,
e também na 3ª série do EM, é superior entre os alunos da CEI;
o as diferenças de pontos entre as médias da CEI e da COGSP, nas séries avaliadas, variam entre 6,8
(na 3 série do EM) e 12,8 (na 8ª série do EF).
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b) Matemática
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300
ESTADO 182,5
4 EF
COGSP 178,7
CEI 189,1
ESTADO 194,1
6 EF
COGSP 189,2
CEI 198,6
ESTADO 231,5
8 EF
COGSP 225,6
CEI 236,8
ESTADO 263,7
3 EM
COGSP 259,0
CEI 267,7
o as médias de proficiência em Matemática para o Estado como um todo variam, nas séries avaliadas,
entre 182,5 (4ª série do EF) e 263,7 (3ª série do EM);
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o as diferenças de pontos entre as médias da CEI e da COGSP, nas séries avaliadas, variam entre 7,4
(na 6ª série do EF) e 11,2 (na 8ª série do EF);
5. Nº de escolas
Componente Média Total de
Grau Série
Curricular Estado Acima ou Igual à Abaixo da Escolas
Média do Estado Média do Estado
04 186,8 1.022 1.080 2.102
EF 06 210,4 1.912 1.852 3.764
Língua Portuguesa
08 242,6 1.753 1.923 3.676
EM 03 263,2 1.356 1.977 3.333
04 182,5 1.004 1.097 2.101
EF 06 194,1 1.809 1.955 3.764
Matemática
08 231,5 1.597 2.079 3.676
EM 03 263,7 1.170 2.164 3.334
o nas médias de Língua Portuguesa, há, praticamente, uma distribuição uniforme de 50% das escolas
que oferecem Ensino Fundamental estão distribuídas entre duas faixas, ou seja, acima ou igual a
média do Estado e abaixo da média do Estado. Já em relação ao conjunto das escolas que tem
Ensino Médio, há um percentual ligeiramente maior (59%) das escolas com média abaixo do Estado.
o no desempenho da Matemática, a variação na distribuição das médias giram em torno de 52% a 56%
de escolas que obtiveram médias abaixo da média do Estado. No Ensino Médio, esse percentual é
ainda maior, significando que 65% das escolas apresentam médias abaixo do Estado.
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d) Comparação das médias do Saresp 2007 com as médias Saeb/São Paulo 2005
Pela primeira vez, os resultados do Saresp poderão ser comparados aos resultados das avaliações
nacionais – Saeb 2005 em relação às médias de proficiências e a interpretação pedagógica da escala de
desempenho do Saeb nas áreas de Língua Portuguesa e de Matemática.
280
270
260
250
240
230
220
210
200
190
180
170
160
4ª EF 8ª EF 3ª EM
Saresp 07 186,8 242,6 263,2
Saeb 05 BR 173 226,6 248,7
Saeb 05 SP 177,9 228,4 253,6
o os resultados em Língua Portuguesa no Saresp 2007 dos alunos das três séries avaliadas (4ª e 8ª do
EF e 3ª EM) são superiores aos alcançados no Saeb 2005, tanto no que se refere à média nacional
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como no que diz respeito às médias atingidas pelos estudantes da rede pública estadual de São
Paulo;
o a média de proficiência obtida pelos alunos da 4ª série do EF no Saresp 2007 é 186,8, índice
superior, portanto, aos alcançados no Saeb 2005 (tanto no que se refere à média nacional como no
que diz respeito à média da rede pública estadual de São Paulo, respectivamente 173,0 e 177,9). A
diferença da média do Saresp 2007 em relação à média nacional é de 13,8 pontos e, em relação à
média da rede estadual, um pouco menor (8,9 pontos);
o a média em Língua Portuguesa da 3ª série do EM (263,2) é superior à média nacional do Saeb 2005
(com uma diferença de 14,5 pontos) e também à alcançada pelos estudantes da rede pública
estadual de São Paulo (com uma diferença de 9,4 pontos).
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280
270
260
250
240
230
220
210
200
190
180
170
160
4ª EF 8ª EF 3ª EM
Saresp 07 182,5 231,5 263,7
Saeb 05 BR 181,8 232,9 260
Saeb 05 SP 182,9 230,2 261,8
o os resultados em Matemática obtidos no Saresp 2007 e no Saeb 2005 pelos alunos da 4ª série do EF
são praticamente iguais: a diferença não chega a um ponto na média;
o as médias alcançadas pelos alunos da 8ª série do EF nas duas avaliações também são muito
próximas. No Saresp 2007, a média é 231,5, superior à média alcançada no Saeb 2005 pelos
estudantes da rede pública estadual de São Paulo (230,2) e inferior à média nacional (232,9), muito
embora as diferenças não cheguem a 1,5;
Desde 1995, o desempenho dos alunos da educação básica do Brasil tem sido medido por meio da
métrica do SAEB. A escala já é bastante conhecida e seu uso permite a comparação de resultados com
aqueles obtidos no SAEB e Prova Brasil.
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A escolha dos números que definem os pontos da escala de proficiência é arbitrária e, construída com os
resultados da aplicação do método estatístico de análise denominado TRI (Teoria de Resposta ao Item).
Sendo assim, as proficiências dos alunos da rede estadual de ensino de São Paulo, aferidas em 2007 por
meio do Saresp, foram também consideradas nesta mesma métrica do SAEB/Prova Brasil e seus
resultados interpretados a partir da mesma escala. Para que isso fosse possível foram utilizados, no
Saresp, alguns itens do Saeb, cedidos e autorizados pelo MEC.
No entanto, a opção de usar a mesma “régua” do Saeb não exime a Secretaria Estadual de Educação de
interpretar cada ponto da escala, a partir do resultado da aplicação de seus próprios instrumentos, agrupar
os desempenhos indicados em diferentes pontos da escala em níveis qualificados de desempenho, e
associá-los aos fatores de contexto investigados por ocasião da prova, tal como o fazem outros sistemas
consolidados de avaliação educacional.
Os níveis de desempenho têm uma interpretação pedagógica à luz da Matriz de referência do Saresp e da
proposta curricular do Estado de São Paulo.
Para medir a proficiência dos alunos da 4ª, 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino
Médio os pontos da escala são: 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325, 350, 375, 400, 425, 450, 475,
500.
Os pontos da escala do Saresp, por sua vez, foram agrupados em níveis de desempenho, definidos a
partir das expectativas de aprendizagem (conteúdos, competências e habilidades) estabelecidas para
cada série e disciplina na Proposta Curricular do Estado de São Paulo:
Níveis 4ª EF 6ª EF 8ª EF 3ª EF
Abaixo do Básico < 150 <175 < 200 < 250
Básico Entre 150 e 200 Entre 175 e 225 Entre 200 e 275 Entre 250 e 300
Adequado Entre 200 e 250 Entre 225 e 275 Entre 275 e 325 Entre 300 e 375
Avançado Acima de 250 Acima de 275 Acima de 325 Acima de 375
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Níveis 4ª EF 6ª EF 8ª EF 3ª EF
Abaixo do Básico < 175 < 200 < 225 < 275
Básico Entre 175 e 225 Entre 200 e 225 Entre 225 e 300 Entre 275 e 350
Adequado Entre 225 e 275 Entre 225 e 300 Entre 300 e 350 Entre 350 e 400
Avançado Acima de 275 Acima de 300 Acima de 350 Acima de 400
o Abaixo do básico – os alunos neste nível demonstram domínio insuficiente dos conteúdos,
competências e habilidades desejáveis para a série escolar em que se encontram.
o Básico – os alunos neste nível demonstram desenvolvimento parcial dos conteúdos, competências e
habilidades requeridas para a série em que se encontram.
o Adequado – os alunos neste nível demonstram domínio dos conteúdos, competências e habilidades
desejáveis para a série escolar em que se encontram.
Os Gráficos 5 e 6 apresentam a distribuição dos alunos nos quatro níveis de desempenho de Língua
Portuguesa e de Matemática nas séries avaliadas.
Gráfico 5 – Distribuição dos Alunos nos Níveis de Desempenho – Língua Portuguesa – Saresp 2007
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100
95
90
85
80
75
70
65
60
55
50 46,5
44,7
45 39,6 39,1 39,2
40 34,7 34,0
35
30
24,3
22,7 21,1
25 20,7
18,3
20
15
10 5,6 6,5
3,0
5 0,1
0
Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado
4ª EF 6ª EF 8ª EF 3ª EM
o a distribuição dos alunos em Língua Portuguesa está concentrada no nível “Básico” nas séries
avaliadas, variando de 40% a 47%.
Gráfico 6 – Distribuição dos Alunos nos Níveis de Desempenho – Matemática – Saresp 2007
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100
95
90
85
80
75 71,0
70
65
60 54,8
55 49,8
50 44,3 44,8
45
40 36,6
35
30 24,7
23,3
25 21,7
20 17,4
15
10 5,1 3,7
5 1,7 0,2 0,4 0,6
0
Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado
4ª EF 6ª EF 8ª EF 3ª EM
o nas 4ª e 8ª séries de Ensino Fundamental o percentual dos alunos com desempenho “abaixo do
básico” é de cerca de 45% e 50%, respectivamente. No Ensino Médio este percentual é de 71%.
o no nível considerado “Adequado” em Matemática, os percentuais são de 17,4%, 5,1%, 3,7% nas 4ª e
8ª do EF e na 3ª do EM respectivamente.
5.1. Comparação da distribuição de alunos nos níveis de desempenho entre o Saeb/2005 – Rede
Estadual e o Saresp 2007
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80
70
60
53,4
50 46,5 47,6
39,1 39,639,2
40 35,8
34,7 33,8
29,3 28,8 29,2
30
22,7 24,3
20,7 21,1
17,9
20 14,6
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1 00
4ª E.F. 8ª E.F. 3ª E.M.
90
80
71,0
70
63,0
60
49,8 48,2
50 46,8
44,2 44,8 43,8
40 36,6
34,0
31,1
30
24,7
20 17,4 16,1
8,1
10
5,1 5,9
3,2 3,7
1,7 0,4 0,3 0,6 0,4
0
SARESP 07 SAEB 2005 SP SARESP 07 SAEB 20 05 SP SARESP 07 SAEB 2005 SP
Os resultados da redação foram distribuídos numa escala com indicação dos diferentes níveis de
desempenho, nos seguintes intervalos:
Níveis Escala
Abaixo do Básico < 50
Básico Entre 50 e 65
Adequado Entre 65 e 90
Avançado Entre 90 e 100
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A descrição dos pontos da escala de redação é a mesma para o Ensino Fundamental e Médio, entretanto
devem ser consideradas as diferentes expectativas em relação aos textos produzidos pelos alunos nas
respectivas séries e os gêneros produzidos.
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6. ANEXOS
ANEXO I
Descrição das escalas de proficiência das 1ª e 2ª séries do EF
ANEXO II
Descrição das escalas de proficiência do Saresp 2007
ANEXO III
Exemplos de itens localizados em diferentes pontos das escalas de proficiência – Saresp 2007
ANEXO IV
Descrição da escala da Redação
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