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PORTUGUÊS
PROVA GERAL DE ESCOLA – 9.º ANO
2015/2016
Grupo I
PARTE A
Lê o texto seguinte.
Enciclopédia à Descoberta, Grandes Exploradores, Anne Millard (consultora), Planeta DeAgostini, 2008 (adaptado)
1
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Associa cada elemento da coluna A ao único elemento da coluna B que lhe corresponde, de
acordo com o sentido do texto.
Escreve as letras e os números correspondentes. Utiliza cada letra e cada número apenas uma
vez.
Coluna A Coluna B
2. Escolhe, em cada item (2.1. a 2.4.), a opção que está de acordo com o sentido do texto.
2.2. Os padrões
(A) assinalavam o local onde decorriam as trocas comerciais.
2
2.4. As especiarias eram um bem precioso,
(A) pois disfarçavam o sabor dos alimentos estragados.
PARTE B
3
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
4. Refere em que parte da estrutura interna de Os Lusíadas se integram as estâncias transcritas,
justificando o nome dado a esta parte da obra.
5. Camões sintetiza o seu objetivo no verso “Cantando, espalharei por toda a parte” (estrofe 2, verso
7).
5.1 Explicita esse objetivo.
5.2 Indica, por palavras tuas de que depende a concretização dessa tarefa.
6. Explica a importância de serem referidos heróis da Antiguidade Clássica e deuses da mitologia na
terceira estrofe.
7. Identifica os dois recursos expressivos presentes no seguinte verso e comenta o seu valor
expressivo: “Que, da Ocidental praia Lusitana” (est. 1, v. 2)
8. Analisa formalmente uma das estrofes apresentadas, referindo o número de versos que a
constitui; o seu esquema rimático; o tipo de rima e as sílabas métricas de cada verso.
PARTE C
4
9. Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 70 e um máximo de 120 palavras, no qual
explicites o conteúdo das estâncias apresentadas.
O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de
conclusão.
5
Grupo II
1. Completa cada uma das frases seguintes com as formas adequadas dos verbos apresentados
entre parênteses, usando apenas tempos simples.
As expedições marítimas realizaram-se, embora o povo ___a)___ (pensar) que ___b)___ (haver)
monstros tenebrosos nos mares desconhecidos.
Os navegadores ___c)___ (poder) alcançar terras longínquas, mas muitos morreram nessas
viagens.
Todos ___d)___ (crer) que as viagens do tempo dos Descobrimentos foram um grande feito dos
Portugueses.
(C) Os Portugueses eram tão especiais que até os deuses lhes obedeceram.
(D) Neste poema, Camões defende que os Portugueses são um povo ilustre.
(B) O Rui, que não leu o episódio do “Consílio dos deuses”, não soube escrever o
comentário.
6
Grupo III
No texto da Parte B, o Poeta fala sobre o carácter aventureiro do povo português e sobre as
viagens que estes empreenderam.
Imagina que inicias uma viagem à volta do Mundo e, após um mês, resolves escrever uma carta a
um amigo ou familiar.
Ao redigi-la, deverás:
• respeitar os aspetos formais da carta;
• apresentar o teu itinerário;
• descrever os locais que visitaste, mencionando o teu preferido;
• referir as pessoas com quem te cruzaste – novos amigos, novos povos;
• narrar um episódio ocorrido.
A carta deve ter entre 180 e 240 palavras.
7
Correção da PGE de Português – 9.º ano
Grupo I
PARTE A
1. (a) – (5); (b) – (2); (c) – (1); (d) – (7); (e) – (6).
2.
2.1. (C)
2.2. (B)
2.3. (B)
2.4. (A)
3. Bartolomeu Dias.
PARTE B
4. Estas três primeiras estâncias do Canto I d’Os Lusíadas constituem a “Proposição” cujo propósito é
fazer uma introdução à obra, referindo o que Camões se propõe cantar.
5.
5.1 O Poeta propõe-se cantar os feitos dos Portugueses e espalhá-los por todo o mundo, ao longo
dos tempos (carácter universal e intemporal da epopeia).
5.2 O Poeta só o conseguirá fazer se o talento e a eloquência (arte de bem dizer) lho permitirem.
6. Camões faz referência a Ulisses e a Eneias para os comparar ao povo português e sobrevalorizar
os feitos gloriosos destes últimos. Há também uma referência às ações em que “o peito ilustre
lusitano” se distinguiu: triunfaram no mar (domínio de Neptuno) e na guerra (domínio de Marte). A
referência aos deuses serve para engrandecer os feitos dos portugueses cuja coragem levou à
admiração por parte dos primeiros.
7. Neste verso temos uma perífrase e uma sinédoque, que realçam o facto de Portugal ser um país
com uma extensa costa (o que justifica a importância dada ao mar pelo povo português).
8. As estrofes têm oito versos (oitavas); o esquema rimático é abababcc, sendo a rima cruzada nos
seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos. Cada verso apresenta dez sílabas métricas.
8
PARTE C
9.
Estas estrofes integram o episódio do “Consílio dos deuses”.
Neste episódio, os deuses do Olimpo “esgrimem” argumentos a favor e contra a chegada dos
Portugueses à Índia. Referindo-se à “Lusitana gente” (última estrofe), Júpiter defende que lhes deve
ser permitido chegar à Índia, pois os Fados assim o ordenavam e, além disso, os tripulantes
encontravam-se perdidos e cansados e já tinham passado por muitos perigos na viagem.
No entanto, Baco discorda de Júpiter, porque teme que, quando os Portugueses chegarem ao
Oriente, os seus feitos sejam esquecidos.
O facto de até os deuses considerarem esta viagem relevante e se reunirem para decidir a sua
sorte contribui para a glorificação do povo português, enquanto herói d’Os Lusíadas.
(116 palavras)
Grupo II
1.
a. pensasse
b. havia
c. puderam
d. creem
2.
a. lê-la-emos
b. fê-lo
3. (A)
5.
1–B
2–F
3–A
4–D
5–C
6–E